http://www.2neatmagazines.com/covers/19 57cover/1957-Oct-21.jpg 21-Oct-1957, Trajetória do Sputnik. http://www.spacetoday.org/History/SpaceFac toids/SpaceFactoids1.html No design teve destaque o estilo suíço, mais tarde chamado de estilo internacional, caracterizado pelo uso de grid, composição assimétrica, uso de tipos sem serifa, com comunicação de forma limpa e clara, retomando princípios da Bauhaus. Josef Müller Brockmann foi um dos nomes emergentes do design neste período, tanto na prática quanto no desenvolvimento dos fundamentos teóricos. Buscou uma expressão gráfica impessoal e universal pelo o uso de fontes sem serifa, comunicação direta e objetiva. Josef Müller-Brockmann Musica Viva Concert Poster Zurich Tonhalle, 1959 http://people.hofstra.edu/staff /karen_t_albert/swiss/posters. html Josef Müller-Brockmann cartaz, 1960. http://www.lars-muellerpublishers.com/e/katalog/ausgaben_detail/043/0 43_muller_brockmann.php http://www.imon.org/mueller-brockmann/ Josef Müller-Brockmann Pôster, 1960. Pôster para Container Corporation of America, 1956 Josef Müller-Brockmann Páginas do manual do sistema de informação visual da SBB (Swiss Federal Railways). http://www.imon.org/mueller-brockmann/ Josef Müller-Brockmann Pôsteres http://www.internationalposter.com/quickfind.cfm Der Rosenkavalier - Opernhaus Zurich. Zurich Plant Und Baut, 1961 Opernhaus Zurich Der Sturm, 1974 Max Bill http://www.physics.ucla.edu/class/85HC_Gruner/bios/bill.html Em 1950 teve inicio a organização curricular e espacial da escola de Ulm (Ulm Institut of Design) na Alemanha, por Max Bill (1908-1994), ex-aluno da Bauhaus. A escola funcionou até 1968, se estabelecendo como um dos grandes centros de pesquisa em design da época http://www.accurato.com/catalog/ulm_stool_by_max_bill_and_hans_ gugelot_from_vitra_2413235.htm ULM STOOL (banqueta) Design Max Bill and Hans Gugelot 1954. Max Bill, pôsteres. http://www.kak.ru/archive/16/04.html Max Bill, 1955 Foto Ernst Hahn Max Bill e Charles Eames em Ulm, 1955 Foto Ernst Hahn Ulm, década de 50. http://hfg-archiv.ulm.de/die_hfg_ulm/geschichte_5.html 1958 Foto Wolfgang Siol Estudantes em ULM, 1955.Foto Ernst Hahn Ulm, década de 50. http://hfg-archiv.ulm.de/die_hfg_ulm/geschichte_5.html Com relação a tecnologia gráfica, dominou a fotocomposição, processo inventado nos anos 30 mas só comercialmente viável a partir dos anos 50. Este processo consistia numa série de operações para composição de textos utilizando caracteres criados por meios fotográficos, cuja imagem era produzida diretamente sobre filme ou papel fotográfico. A luz passava pelo filme negativo que continha o desenho da fonte escolhida e marcava o papel, que era depois usado na montagem da arte-final. Todo o processo era gerenciado por um computador. Os tipos variavam de 4 a 36 pontos, era mais econômico que a tipografia e repercutia numa melhor aparência dos caracteres e numa maior gama de variedades. Pelo uso lentes especiais se podia aumentar ou distorcer o caractere quando necessário, alterando o desenho da fonte (deformando-o dentro de certos limites), também se podia compensar o espaço entre pares de letras especiais (kerning) dando maior legibilidade e mais precisão ao texto. Também houve um aumento do número de fontes disponíveis, com a chegada de novos desenhos, exclusivos para fotocomposição. FK Paul PM 1001, de 1967, que virou mais tarde a Linotype 505. Foi o primeiro sistema de tubo de raios catódicos de imapacto comercial. (BAINES, 2002:90) Formas de armazenamento do caractere na fotocamposição. (BAINES, 2002:87) Outra revolução foram os transferíveis, campo dominado pela Letraset que licenciou fontes conhecidas e tipos próprios. Catálogo Letraset e folhas com caracteres transferíveis (acima). (BAINES, 2002:91) Adrian Frutiger, suíço, de 1954 a 1957 desenhou a família Univers, tipo sem serifa, com 21 variações incluindo tonalidade, inclinação e escala horizontal. Foi pensado e distribuído com um sistema numérico de referência: 55 para a fonte em todas as características, 75 para caracteres com mais peso e mais espessos do (bold) que a 55, 35 para mais leves e finos (light), etc. Explicação de Frutiger sobre legibilidade. Sobreposição de oito fontes por Frutiger(Garamond, Baskerville, Bodoni, Excelsior, Times, Palatino, Optima e Helvetica) Univers 55 http://www.identifont.com/show?X6 Avenir Frutiger http://www.identifont.com/show?F6 http://www.identifont.com/show?LY Em 1958 Max Miedinger desenhou a Helvetica. Esta sem serifa teve sua legibilidade consumada pelo aumento da alturax em relação ao da Univers. É mais curvilínea e menos geométrica. Foi a família mais usada das sem serifa tanto em textos, como em revistas, embalagens e principalmente sinalização. (FRIEDL, 1998:33) Helvetica Helvetica Neue http://www.identifont.com/show? Tipografia Funcional (1958 -1962) (FRIEDL, 1998:32) Hermann Zapf, calígrafo de primeira linha, desenhou a Palatino em 1950. Pelas mãos dele também surgiram em 52 a Melior e em 58 a Optima, esta última pode ser classificada como uma família de desenho simples e gracioso, de inspiração humanista do quatrocento, com serifa “embutida” e alta legibilidade. Zapf escreveu o Manuale Typographicum, no qual chamou atenção dos designers para as novas mídias: cinema e tv. http://www.linotype.com/designer /hermann-zapf/ Aldo Novarese e Alessandro Butti, desenharam tipos importantes na Itália. Os mais conhecidos são Microgamma, que só apresenta caracteres em caixa alta e Eurostile. Ambas as família tem desenho rígido e quadrado. Novarese também desenhou: Novarese, Fenice e Mixage, tipos limpos, simples e elegantes. http://www.typografie.info/portal/ article.php?op=Print&sid=40 http://sites.inka.de/sites/umbrella/bjork/font_info/ 10607.Eurostile.gif Edward Benguiat nos EUA criou uma corporação que tem mais de 500 fontes, entre as quais destacam-se: Benguiat (serifada), Souvenir, Bookman e Korinna. http://www.linotype.com/7990/itcbenguiatbook-font.html ITC Benguiat® Book 1977 Designer: Edward Benguiat, 1977 Souvenir ITC http://www.identifont.com/show?OL Korinna ITC http://www.identifont.com/show?O4 Os anos 60 apareceram os beatnicks, os hippies, o movimento flower power, e outros: dos direitos humanos nos EUA, o movimento estudantil na França e no Brasil, e nos países do ocidente o movimento feminista. O desenho dos tipos foi influenciado pela Pop Art e pela Op Art (optical art). Foi uma nova revolução na composição e no design da página. Andy Warhol : Photography Andy Warhol : Campbell's Soup C.1965 http://www.artofcolour.com/popart.html Andy Warhol : Cover album's The Velvet Underground Andy Warhol : Green Marilyn C.1964 http://www.artofcolour.com/popart.html Roy Lichtenstein (espoente do Pop Art nos anos 60 nos EUA) http://www.thehotspotonline.com/eyecandy/popart/001b.jpg Victor Vasarely (expoente do Op art) Billog, 1975 Silkscreen, 55 x 40 cm . http://www.grafosverlag.com/graphics/english/VASA006.htm Vasarely Idom - 3,1968 Silkscreen,55 x 40 cm http://www.grafosverlag.com/graphics/english/VASA004.htm Vasarely Torony-Co,1973 Silkscreen, 55 x 39.5 cm http://www.grafos-verlag.com/graphics/english/VASA005.htm Vasarely Andromeda, 1978 Silkscreen em18 cores 64.5 x 60.7 cm http://www.grafos-verlag.com/graphics/english/VASA016.htm http://www.people.fas.harvard.edu/~pitkow/art/scintillating.JPG O computador entrou em cena, além da fotocomposição, surgiram as fontes OCR (optical character reading). A OCRA de 1966 era baseada numa matriz de 5 x 7 quadrados e a OCR-B de 1968, com assessoria de Adrian Frutiger, numa matriz mais complexa, de 18 x 25 quadrados, o que permitiu um desenho mais próximo dos caracteres sem serifa tradicionais de boa legibilidade. Estas letras foram desenhadas para serem usadas como base de comparação, para reconhecimento do texto pela máquina, através de leitura ótica. OCR-A http://www.identifont.com/show?SR OCR-B http://www.identifont.com/show?SS Surgiram os primeiros estudos de tipografia para monitores. Wim Crouwel, designer holandês, desenhou em 1967 o New Alphabet, tipo minimalista, apenas com linhas horizontais e verticais, sem curvas ou diagonais. New Alphabet de Win Crouwel. http://www.xtypa.com/static/crouwelalphabet.jpg Seymour Chwast, ilustrador, desenhou fontes display como Artone, Blimp, Filmsens, Myopic e Buffalo. Chwast Buffalo Black Condensed http://www.identifont.com/show?2S7 Herb Lubalin nos anos 60 e 70 abusou dos recursos da fotocomposição. Através de composições inusitadas expressou idéias e emoções mais que qualquer outro designer. Desenhou a família Avant Garde, para revista do mesmo nome e ficou mais conhecida pela alternância de caracteres nas várias ligaduras. Também de Lubalin são as famílias Serif Gothic e Lubalin Graph (Avant Garde com serifa egipciana). Foi por muitos anos designer da publicação da ITC, U&lc (Upper & Lower Case) lançada em 1973. A ITC (International Typeface Corporation) foi fundada em 1970 por Aaron Burns, Herb Lubalin e Ed Rondthaler. Buscou desenhos de fontes de legibilidade fácil. Redesenhou tipos clássicos, através da compra direitos dos mesmos e da análise de um comitê especializado. Era na verdade uma agência, que licenciava fontes de designers e as repassava para as empresas compositoras, modelo seguido hoje pelas “fundições” digitais. Lubalin http://www.linotype.com/ webcontent/pic/lubalin_por trait_d12332i19.jpg Herb Lubalin Capa de livreto,1972. Herb Lubalin Capa para U&lc,1974 http://www.silviarigon.com/teaching/webtype/seveties.html Harris Lewine (Art Director) Tom Carnase (Letterer) Sobrecapa para livro Beards, 1975 http://www.silviarigon.com/teaching/webtype/seveties.html Anúncio (1968) Lubalin:projetos gráficos e fontes (avant garde e lubalin). http://www.linotype.com/1 2333/worksandsamplesdoc.html Logotipos criados por Lubalin. http://www.journalism.bsu.edu/classes/pfarmen/grtype.html Logotipos criados por Lubalin http://www.johnlangdon.net/website/New_Pages/influences.htm http://webpages.marshall .edu/~bruggemann1/new _york_school2.htm Os anos 70 foram marcados pela mudança de comportamento. O Expressionismo Abstrato substituiu a vanguarda Pop e da Op Art. Surgiu o Minimalismo e a Arte Conceitual que geraram impacto no design do tipo e da página, fazendo com que ressurgisse o estilo suíço dos anos 50. O design corporativo, ou seja, os projetos de identidade visual estruturam-se no final dos anos 70, com programas estritos determinados principalmente pelo uso do grid e tipografia de alta legilbilidade. ANNA GUILLOT Less is more-Attualità di Mies, 1994 http://www.museumbagheria.it/it/collezione/artisti/Guillot Anna.htm Donald Judd, Sem Título, 1970 http://webpublic.acdijon.fr/pedago/music/bac99/reich /ctlmin2.htm http://boijmans.kennisnet.nl/onderw/stroming/minimal.htm Walter De Maria Computer Which Will Solve Every Problem in the World, 1984 Richard Serra http://www.georgetown.edu/faculty/irvinem/visualarts /museums/Bilbao-Guggenheim-Serra.jpg Richard Serra http://www.artlex.com/ArtLex /c/Images/corten_serra.green. lg.jpg Richard Serra Trip Hammer 1988 http://www.tate.org.uk/collection/T/T07/T07350_9.jpg Em 1974 foi criado o sistema Ikarus, inovação no design de fontes digitais. Convertia imagens desenhadas no computador em desenhos impressos e vice-versa. O conceito é mantido até hoje, apesar de não ser usado no Fontographer, criado no final de 80, um dos programas mais usados na década de 90 na criação de tipos digitais. Durante a década de 60 e 70 destacou-se a Escola de design da Basiléia, na Suíça (Basel School of Design). Ainda hoje é referência para designers do mundo todo. Um de seus designers professores mais proeminentes, Wolfgang Weingart, questionou a tipografia baseada na ordem absoluta e na limpeza. Achava que o estilo internacional estava anêmico e rejeitou o ângulo reto como organização principal. Procurou um design intuitivo com ricos efeitos visuais. De 68 a 74, trabalhou com tipos fundidos, com senso de humor e linguagem metafórica. A partir de 75 seus trabalhos são voltados para impressão ofsete e fotocomposição. http://www.designingwithtype.com/basel/grey/ images/wolfgang_weingart.jpg Pôsteres de Weingart. http://people.hofstra.edu/staff /karen_t_albert/swiss/Weingar t1.jpg http://people.hofstra.edu/staff/karen _t_albert/swiss/Weingart2.jpg Weingart. Pôster. http://www.internationalposter.com/pimages/SWL00087.jpg No final dos anos 70 o pós-moderno tornou-se um rótulo do trabalho de arquitetos e designers romperam com o estilo internacional, que prevalecia no meio desde a Bauhaus. Marcado por muitas vertentes, a mais popular foi a de caráter historiscista, que no design destacou-se pela abordagem eclética, pelo contraste de formas e cores. Debora Sussman Design Quarterly cover 1985 http://www.silviarigon.com/teaching/webtype/eighties.html William Longhauser Pôster para a exposição do arquiteto pós-moderno Michael Graves, 1983 http://www.silviarigon.com/teaching/webtype/eighty/80postmodern.jpg Kasumaza Nagai Toshiba Corporation corporate- anúncio. 1984 http://www.silviarigon.com/teaching/webtype/eighty/eighty/Nagai.jpg Nos anos 80 deu-se a revolução da informática e dos computadores pessoais. Inovações aconteceram por toda parte: cd, laser, engenharia genética, fibra ótica, etc. Daniel Pelavin baseado no Art Deco, criou a fonte Anna (condensada e bastão). Anna http://www.identifont.com/show?N5 O estilo Memphis, de caráter pluralista e eclético, abusou do uso de texturas, padrões, cores e geometria. O grupo, vertente do pós-moderno, era formado por arquitetos e designers de Milão, liderados por Ettore Sottsass. Caracteriza-se pela revivescência de artefatos e ornamentos antigos. Para eles a função torna-se secundária. http://www.designboom.com/eng/interview/sottsass.html Carlton. Estante desenhada por Ettore Sottsass. http://www.educat.huberlin.de/schulen/sartre/material/schularb/carlton.gif Logo por Christoph Radl, 1982. Logo por Valentina Grego, 1983. 'memphis, the new international style', book-cover, electa 1981. Logo por Christoph Radl, 1983 . Logo por Christoph Radl, 1983. http://www.designboom.com/eng/funclub/memphis.html http://www.treadwaygallery.com/9-10-2000-sale/catalog/modern/748.jpg Nos EUA a escola de São Francisco foi formada por designers locais. Realizaram trabalhos gestuais, com uso de composição mais espacial e intuitiva. Destacaram-se Michael Manwaring, Michael Vanderbyl e Michael Cronin. Michael Vanderbyl, capa para catálogo HBF business furniture, 1985. http://webpages.marshall.edu/~bruggemann1 /postmodern_design1.htm Michael Vanderbyl, California Public Radio poster, 1979. http://webpages.marshall.edu/~brug gemann1/images/pocalifornia.jpg Michael Vanderbyl http://www.mtc.ca.gov/about_mtc/art_ gallery/Olympics/images/11.jpg Michael Cronin Shannon Terry Pôster para Beethoven Festival ,1983. http://www.silviarigon.com/teaching/webtype/eighties.html Em Nova York a abordagem de retrospectiva de tradição historicista se deu principalmente pelos nomes de Paula Scher, Louise Fili e Carin Goldberg. Paula Sher Pôster para CBS,1979. http://www.silviarigon.com/teaching/webtype/eighty/eighty/PailaSher1.jpg Em 1984 a Apple Computers introduziu a primeira geração de Macintosh. Os desenhos eram gerados na linguagem bitmap numa tela de 72 dpi (pontos por polegada) Apareceu o mouse e as primeiras fontes bitmap, de autoria de Susan Kare (Chicago, New York, Geneva). Começava a era do DTP (desktop publishing). Chicago Geneva http://www.identifont.com/show?1O4 http://www.identifont.com/show?1O3 New York http://www.identifont.com/show?3IE Matthew Carter fundou a Bitstream, uma das primeiras fundições digitais, nos moldes da ITC. Desenvolveu um programa de incentivo à digitalização de fontes existentes que eram de domínio público, e licenciou fontes de terceiros. Tipografia Contemporânea A década de 90 foi a era do design digital – Digital Type Design. As fontes passaram e ser desenhadas com maior precisão e as possibilidades de desenho são infinitas. Surgiu a linguagem Postscript da Adobe (1983-85) baseada em cálculos matemáticos que permite ampliar ou reduzir a fonte sem perda de qualidade ou distorção do desenho. Neville Brody, em Londres, desenhou fontes de inspiração construtivista russa: Industria Inline (1990) e Arcadia. Com ele os caracteres tipográficos viraram ícones, evocando símbolos heráldicos e emblemas militares. Arcadia . Fonte de Neville Brody. http://www.identifont.com/show?EU Insignia. Fonte de Neville Brody. http://www.identifont.com/show?P5 FF Blur. Fonte de Neville Brody. http://www.identifont.com/show?1DW Slides 73 a 75 :Projetos de Neville Brody. Max Kisman inovou com fontes para uso digital: Vortex (1990), Traveller (1991), Jacques Slim (1990) Tegentonen. Zuzana Licko desenhou Matrix, Modula, Lunatix e Elektrix. (trabalhou também com versões bitmap). Foi também uma das fundadoras da revista Emigre, junto com Rudy VanderLans. Tery Jones, da revista I-D, abusou da releitura da psicodelia dos anos 60, com títulos fotocopiados e distorcidos, ampliados de máquinas de escrever. A antiga Monotype, se reestruturou completamente na década de 90, ressurgindo como Monotype Typography, de tecnologia digital, completando 100 anos em 1997. Licenciou parte de sua coleção à Apple em 89 e à Microsoft em 1990, ano também que lançou um CD-rom com toda sua coleção de fontes, que foi distribuída junto com a Adobe Type Library. Em 1998 eram mais de 5000 fontes distribuídas também pela FontShop e pela Agfa. Entre 95 e 96, ganharam força a Internet e com ela a linguagem HTML (Hyper Text Markup Language, desenvolvida na década de 60). A lógica desta linguagem é criar palavras indexáveis nos textos que dão acesso a outros textos, gerando uma malha multireferencial. Atualmente o desenho de fontes é uma incomum fusão de formas: técnicas, geométricas e artística, muitas vezes sem menção à funcionalidade. A distribuição antes por catálogos, disquetes e CD-ROMs, agora se dá via internet. Slides 78 a 82: trabalhos de David Carson, expoente do design da era digital. Bibliografia BAER, Lorenzo. Produção gráfica. São Paulo: SENAC, 1999. BAINES, Phil & HASLAM, Andrew. Tipografía. Función, forma y diseño. México: Gustavo Gili, 2002. BLACKWELL, Lewis. Tipografía del siglo XX. Barcelona: Gustavo Gili, 2004. CLAIR, Kate. A Typographic Workbook: A Primer to History, Techniques, and Artistry. N. York: John Willey & Sons, Inc., 1999 FRIEDL, Friedrich, OTT, Nicolaus & STEIN, Bernard. Typography when who how. Typographie - wann wer wie. Typographie quand qui comment. Milan: Könemann, 1998. HOLLIS, Richard. Design gráfico. Uma história Concisa. São Paulo: Martins Fontes, 2000. MEGGS, Philip B. A History of Graphic Design. New York: Van Nostrand Reinhold, 1998. WICK, Rainer. Pedagogia da Bauhaus. São Paulo: Martins Fontes, 1989.