Mobilidade e Acessibilidade Urbana
Eridiana Pizzinatto Almeida (1) Larissa Bressan Giacomini (2) Marluse Guedes Bortoluzzi (3)
(1) Estudante de Arquitetura e Urbanismo, IMED, Brasil. E-mail: [email protected]
(2) Estudante de Arquitetura e Urbanismo, IMED, Brasil. E-mail: [email protected]
(3) Estudante de Arquitetura e Urbanismo, IMED, Brasil. E-mail: [email protected]
Resumo: Neste artigo serão tratados os diversos problemas causados pela globalização, pelo aumento
da população, pela falta de infraestrutura nas cidades, e também possíveis soluções encontradas
envolvendo as pessoas que nelas residem, isso porque, está mais difícil para a população se locomover
com conforto e segurança, pois não há um planejamento urbano pensando na cidade para as pessoas e
sim pensando basicamente em automóveis. Ao invés de calçadas mais largas, mais parques, mais
ciclovias, e apoio para uma cidade mais sustentável, estão sendo feitas mais estradas para atender a
número de veículos que tende a crescer cada vez mais, já que não há uma conscientização da população
e infra estruturas adequadas e suficientes para se obter uma cidade que proporcione uma qualidade de
vida melhor. Para chegar a qualquer lugar há grandes distâncias, e os transportes públicos nem sempre
chegam até lá, não há suporte suficiente para deficientes físicos, nem sinalizações, ciclovias, segurança,
iluminação adequada, o que torna o dia-a-dia das pessoas mais complicado. Porém, apesar das grandes
dificuldades para executar projetos deste porte, já que não dependem apenas
de ações arquitetônicas mas muito mais de movimentação política, há diversas ideias e soluções para
melhorar as condições da cidade, para que ela possa ser realmente para as pessoas, e isto envolve desde
a conscientização da população até melhorias urbanas. Para tudo isso funcionar é necessário uma
mobilização de todos, afinal as pessoas não precisam ser cuidadas, elas tem que se sentir incluídas no
cuidar.
Palavras-chave: Pessoa; Cidade; Acessibilidade; Mobilidade. .
Abstract: This article will address the various problems caused by globalization, population growth , lack
of infrastructure in the cities , and also found possible solutions involving people who reside in them ,
because it is more difficult for people to get around safely and comfortably because there is no thinking
urban planning in the city for people but thinking primarily in automobiles . Instead of wider sidewalks ,
more parks , more bike lanes , and support for a more sustainable city , most roads are being made to
meet the number of vehicles that tends to grow more , since there is an awareness of the population and
infrastructure appropriate structures and sufficient to obtain a city that provides a better quality of life .
To get anywhere there are large distances , and public transport is not always reach it , there is not
enough support for disabled people , or signs , bike lanes , safety , proper lighting , which makes the dayto -day lives more complicated . However , despite the great difficulties in executing projects of this size ,
since it does not depend only on actions architectural but much of political movement , there are several
ideas and solutions to improve the conditions of the city , so it can really be for the people , and since this
involves the awareness of the population to urban improvements . For all this to work you need a
mobilization of all , after all people do not need to be cared for , they have to feel included in care.
Keywords: Person; City; Accessibility; Mobility.
1. INTRODUÇÃO
A forma como as cidades são planejadas, ou a forma que ela toma com o passar do tempo, devido o
aumento da população, causam um enorme impacto na vida das pessoas, de coisas simples e pequenas
que aos poucos se tornam grandes problemas para a população. Com a globalização, informatização,
aumento de veículos e da população, ocorrem a realocação de atividades de comércio e serviços para as
partes periféricas da cidade devido o seu rápido crescimento, assim busca-se no meio da disputa pelo
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espaço urbano entre veículos e pessoas, um cenário onde o conceito de acessibilidade desempenha papel
fundamental para que haja igualdade social, em que todas as pessoas, indiferentemente de suas
necessidades e características, possam utilizar o espaço da melhor maneira, o mais confortável e seguro
possível.
Por isso e por outros, que as cidades precisam de soluções rápidas para amenizar o impacto do
desenvolvimento. Há várias ideias elaboradas por pessoas que estudaram todo o problema da mobilidade
urbana Mesmo não sendo uma tarefa fácil é possível sim aos poucos transformar nossas cidades em
lugares melhores de se viver, com fácil acesso, segurança e sustentabilidade.
O objetivo deste trabalho, é tratar dos problemas, refletir sobre o rumo que nossas cidades estão
tomando, assim ajudando na conscientização das pessoas sobre o assunto, na busca de soluções possíveis
para que possamos mudar esta realidade.
As cidades precisam de uma solução para tomar decisões rápidas frente aos problemas e atuar
gerenciando informações em tempo real, buscando planejar cidades melhores para se viver.
Com a globalização, informatização, aumento de veículos, busca-se no meio da disputa pelo espaço
urbano entre veículos e pessoas, um cenário onde o conceito de acessibilidade desempenha papel
fundamental para a promoção da igualdade social, para que todas utilizem os espaço públicos de igual
maneira.
2. MOBILIDADE E ACESSIBILIDADE URBANA
Quando se pensa em cidade para as pessoas, logo pensa-se em mobilidade, acessibilidade por vezes estes
assuntos podem se confundir, pois se tem várias definições.
A algum tempo, vem-se tentando propor um maior espaços acessíveis a todos, com segurança do
pedestre, e com a opção por meio de transportes não poluentes e no incentivo à bicicletas.
Por mais contraditório que seja, o incentivo aos pedestres, vem sendo praticado desde a década de 70:
Com a contínua estruturação de zonas para pedestres, que passaram a valorizar o espaço
público, o comércio de rua, as áreas de passeio, reduzindo-se as distâncias e obstáculos
para o fluxo dos pedestres, através de projetos que priorizam o conforto e a segurança
destes usuários. A cidade para pedestres é segundo Paulhans Peters (1970), a reação
frente à cidade ordenada, também a resposta à cidade que prioriza o uso do automóvel.
Seu principio de orndenação se orienta pelo cotidiano do homem contemporâneo, suas
necessidades e prioridades habituais, numa tentativa de conciliação e coexistência entre
pedestres e motoristas, pedestres e ciclistas.
A circulação de pedestres remete-se às necessidades de andar, descansar, olhar e comer. A rua e suas
extensões devem reforçar este caráter de lugar de relação, que garantem não só a vitalidade do lugar,
como sua sustentabilidade e manutenção.
A diversidade e a vitabilide de espaço são segundo Schmidt e Stahr (1977): “o estímulo da alma, da
fantasia e da criatividade de ações sobre o espaço, possibilitando a convivência entre o usuário e o espaço
público”.
A mobilidade pessoal, segundo Morris et al. (1979):
É interpretada como sendo a capacidade do indivíduo de se locomover de um lugar ao
outro e dependente principalmente da disponibilidade dos diferentes tipos de modos de
transporte, inclusive a pé. Para Tagore & Sikdar (1995), este conceito é interpretado como
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a capacidade do indivíduo de se mover de um lugar a outro dependendo da performance
do sistema de transporte e características do indivíduo.
Raia Jr.et al. (1997) no entanto, “entendem acessibilidade como sendo um esforço dos indivíduos para
transpor uma separação espacial objetivando exercer suas atividades cotidianas”.
O conceito de mobilidade está relacionado com o deslocamento das pessoas no espaço urbano, que devem
facilitar o percurso das pessoas e não dificultar, com ruas limpas, seguras, arborizadas, pouco ruidosas,
com calçadas amplas, dotadas de mobiliário urbano confortável, iluminação adequada, sinalização e com
total acessibilidade.
A cidade para as pessoas, dá importância as pessoas e não aos veículos. O tempo dos semáforos daria
importância a necessidade dos pedestres e não ao fluxo do trânsito, por exemplo, segundo Gehl (2010)
“uma cidade para pessoas não tem edifícios altos, pois o contato com a vida da cidade só se pode obter até
o quinto andar, e que a questão da densidade se resolve com projetos arquitetônicos orientados por uma
ideia humanista. O conceito não se resume a retirar os carros das ruas e diminuir a altura das edificações”.
As pessoas só vão exigir cidades melhores de fato, quando elas souberem como e quão melhores as
cidade podem ser. Parece impossível fazer com que as cidades se tornem mais sustentáveis, para pessoas
e não para veículos, pois ainda existe preconceito onde quem pode se locomover com veículos não
largariam deste conforto para andar de bicicletas em grandes distâncias, e claro da forma como a maioria
das cidades são organizadas fica difícil, pois há grandes distâncias a serem percorridas para se chegar
onde se quer.
Para mudarmos a cidades precisamos primeiramente mudarmos o conceito das pessoas sobre conforto,
bem-estar e sustentabilidade. Sustentável não é apenas separar o lixo, mas é sim um estilo de vida.
Posteriormente é necessário planejar novamente a cidade, começando a se perguntar que tipo de cidade
queremos para nós. Em Copenhague, Jan Gehl, conseguiu fazer estas mudanças aos poucos, proibindo o
estacionamento de carros em uma avenida e implantando ciclovias e estacionamentos para bicicletas,
assim aos poucos acostumando as pessoas, e por necessidade elas passem a usar as bicicletas para se
locomover na cidade não só para se exercitar, mas para ir trabalhar e estudar.
Se todas as cidades desenvolverem um sistema de ciclovias e de transporte público eficiente, se
reduziriam a ênfase do transporte privado, e consequentemente o caos do trânsito.
2.1. Acessibilidade urbana
O formato do papel a ser utilizado é A4 (210x297 mm), com as seguintes margens: superior com 3cm,
lateral esquerda com 2,5cm, inferior e lateral direita com 2cm. Cabeçalho e rodapé devem estar
respectivamente a uma distância de 0,5cm das bordas superior e inferior da página. Todo o artigo deve ter
alinhamento justificado (exceto título, autores, tabelas e figuras, que são centralizados), com recuos
esquerdo e direito iguais a zero. O cabeçalho com a identificação do evento SNCS 2013 deverá ser
respeitado no artigo, conforme modelo.
São muitas as barreiras arquitetônicas encontradas no meio urbano, como: escadas íngremes e sem
corrimãos, portas estreitas, degraus na entrada de estabelecimentos, pisos escorregadios. Para ter uma
cidade acessível a todos, deve-se respeitar a diversidade física e sensorial entre as pessoas e as
modificações pelas quais passa o nosso corpo, da infância à velhice. Deve-se pensar sempre na inclusão,
com as rampas, calçadas mais largas, sinalização nas calçadas para deficientes visuais, sinaleira para
pedestres e ciclovias.
A Norma Brasileira 9050 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT NBR 9050, 1994) visa
promover a acessibilidade no ambiente construído e proporcionar condições de mobilidade, com
autonomia e segurança, eliminando as barreiras arquitetônicas e urbanísticas nas cidades, nos edifícios,
nos meios de transporte e de comunicação. De acordo com esta:
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1.3. [...] visa proporcionar à maior quantidade possível de pessoas independentemente de
idade , estrutura ou limitação de mobilidade ou percepção, a utilização de maneira
autônoma e segura do ambiente, edificações, mobiliário, equipamentos urbanos e
elementos.
1.3.1 Todos os espaços, edificações, mobiliário e equipamentos urbanos que vierem a ser
projetados, construídos, montados ou implantados, bem como as reformas e ampliações
de edificações e equipamentos urbanos, devem atender ao disposto nesta Norma para
serem considerados acessíveis.
1.3.2 Edificações e equipamentos urbanos que venham a ser reformados devem ser
tornados acessíveis. Em reformas parciais, a parte reformada deve ser tornada acessível.
3.1 acessibilidade: Possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para a
utilização com segurança e autonomia de edificações, espaço, mobiliário, equipamento
urbano e elementos.
3.2 acessível: Espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento que possa
ser alcançado, acionado, utilizado e vivenciado por qualquer pessoa, inclusive aquelas
com mobilidade reduzida. O termo acessível implica tanto acessibilidade física como de
comunicação.
A seguir nas figuras 1 e 2, observam-se alguns detalhes importantes para facilitar o fluxo de pessoas:
FIGURA 1 - Rebaixamento da calçada
FIGURA 2 – Sinalização de mobiliários urbanos
Fonte: Guia de Acessibilidade Urbana – CREA-MGPBH – 2006 apud Oliveira et. all 2010.
Fonte: Guia de Acessibilidade Urbana – CREA-MGPBH – 2006 apud Oliveira et. all 2010.
A importância da acessibilidade esta na Inclusão Social, sendo que quando a sociedade modifica a
edificação e o ambiente urbano, visando contemplar este aspecto, todas as pessoas podem ter acesso, além
participar juntas e ativamente nos mesmos locais.
2.2. Mobilidade urbana
A mobilidade urbana pode ser compreendida como a facilidade de deslocamento das pessoas na cidade,
utilizando diferentes meios, vias e toda a infraestrutura urbana. Uma cidade com boa mobilidade urbana é
a que proporciona às pessoas deslocamento confortável e seguro num tempo razoável.
Ao se caminhar pelas ruas das cidades, o que se observa é a presença de vias e espaços públicos
totalmente desprovidos de meios de acessibilidades pra pessoas que apresentem alguma limitação de
movimento.
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FIGURA 3 – Mobilidade Humana
Fonte: Wordpress – 2012 apud Julio Lopes Marcio Fortes 2012.
“Pensar a mobilidade urbana é, portanto, pensar sobre como organizar os usos e a ocupação da cidade e a
melhor forma de garantir o acesso das pessoas e bens ao que a cidade oferece, e não apenas pensar os
meios de transporte e trânsito” (SANTO E VAZ, 2005)
De acordo com Raia Jr (2000):
Na geografia urbana, o deslocamento nas cidades é analisado e interpretado em termos de
um esquema conceitual que articula a mobilidade urbana, que são as massas
populacionais e seus movimentos; a rede, representada pela infra-estrutura que canaliza
os deslocamentos no espaço e no tempo; e os fluxos, que são as macro decisões ou
condicionantes que orientam o processo no espaço.
O Plano de Mobilidade Urbana - PLANMOB (BRASIL, 2007, a) apresenta esses conceitos de forma
articulada onde se tem que:
A mobilidade urbana para a construção de cidades sustentáveis será então produto de
políticas que proporcionem o acesso amplo e democrático ao espaço urbano, priorizem os
modos coletivos e não motorizados de transporte, eliminem ou reduzam a segregação
espacial, e contribuam para a inclusão social favorecendo a sustentabilidade ambiental.
Campos (2006) complementa que:
De acordo com as dimensões do desenvolvimento sustentável, pode-se considerar que a
mobilidade dentro da visão da sustentabilidade pode ser alcançada sob dois enfoques: um
relacionado com a adequação da oferta de transporte ao contexto socioeconômico e outro
relacionado com a qualidade ambiental. No primeiro, se enquadram medidas que
associam o transporte ao desenvolvimento urbano e a equidade social em relação aos
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deslocamentos; no segundo, se enquadram a tecnologia e o modo de transporte a ser
utilizado.
São exemplos de mobilidade urbana que deram certo do mundo na questão de melhora na qualidade de
vida dos seus moradores, Barcelona, Bogotá, Copenhague, Paris e Boston. (Figuras 4 e 5).
FIGURA 4 – Transporte público, ecologicamente corretos
Fonte: La vie en Ville – 2011 apud Sérgio Guilherme Gollnick 2011.
FIGURA 5 – Cidade conceito sustentável
Fonte: Wordpress – 2012 apud Julio Lopes Marcio Fortes 2012.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nas últimas décadas, o assunto acessibilidade e mobilidade vem sendo mais debatido na área de
arquitetura e urbanismo, as cidades estão olhando com mais preocupação para criar espaços agradáveis e
sustentáveis, na busca de um melhor estilo de vida para as populações. Estes são esforços para diminuir as
ações que causadoras do impacto ambiental que envolvem poluição visual, sonora e do ar.
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Assim a mobilidade urbana acaba tendo grande impacto na economia local e na qualidade de vida das
pessoas. Pensar a mobilidade urbana de modo mais eficiente no que se refere os setores sociais,
econômicos e ambientais, é sustentabilidade. Pensar a mobilidade urbana com mais tecnologia e
inovação, é um dos mais urgentes desafios deste século.
Apesar das diversas dificuldades encontradas nas cidades, ainda assim existem soluções. O transporte,
metrôs e bondes com nova tecnologia podem ser uma das soluções mais eficazes para resolver problemas
atuais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Ministério das Cidades. 2007. Caderno PlanMob: para orientação aos órgãos gestores
municipais na elaboração dos Planos Diretores de Mobilidade Urbana. Brasília. (a).
BRASIL. Ministério das Cidades. 2007. Construindo uma Cidade Acessível. Caderno 2. Brasília. (b)
CAMPOS, V.B.G. 2006. Uma visão da mobilidade sustentável. Revista dos Transportes Públicos. v. 2, p.
99-106.
GEHL, Jan; Cidade para pessoas; 2013.
MORRIS, J.M.; Dumble, P.L.; Wigan, M.R. 1979. Accessibility indicators for transport planning.
Transportation Research, Part A, v.13, n.2, p.91-109.
NORMA Brasileira 9050 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT NBR 9050, 1994).
OLIVEIRA. J. C.; FERREIRA. L. V. S.; COSTA. R. R. e CORAD. R. L. Acessibilidade Urbana: Estudo
de
Caso
da
Praça
Capela
Nova.
MundoGEO.
2010.
Disponível
em:<
http://mundogeo.com/blog/2010/05/05/acessibilidade-urbana-estudo-de-caso-da-praca-capela-nova/>.
Acesso em: 10 out 2013.
RAIA Jr, A.A.; SILVA, A.N.R.; Brondino, N.C.M. 1997. Comparação entre Medidas de Acessibilidade
para Aplicação em Cidades Brasileiras de Médio Porte. In: XI Congresso de Pesquisa e Ensino em
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VAZ, J.C; Santoro, P. 2009. Cartilha Mobilidade urbana é desenvolvimento urbano! 2005. Disponível
em: <http://www.polis.org.br/publicacoes_interno.asp?codigo=194>. Acesso em: 10 out. 2013.
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