Professor Sebastião Abiceu 7º ano Colégio Marista São José Montes Claros - MG O FORTALECIMENTO DO PODER REAL Fatores relacionados Revigoramento do comércio e das cidades. Surgimento de um novo grupo social, a burguesia. Os fatores acima contribuíram para aproximar a burguesia com o rei. O domínio local dos senhores feudais, atrapalhando os interesses da burguesia. Objetivos de cada grupo ao se aproximar do rei. Em troca da proteção, muitos doavam dinheiro ao rei. A nobreza empobrecida também aproximou do rei para pedir ajuda militar. Os camponeses, buscar o apoio do rei, esperando que ele os defendesse contra o abuso dos senhores feudais. O rei fortalecido Pôde criar impostos; Estabeleceu uma moeda única para todo o território; Criou um exército profissional nacional A formação das monarquias nacionais Tanto a monarquia Portuguesa como a espanhola se formaram durante as lutas dos cristãos para expulsar os árabes muçulmanos da Península Ibérica Ficaram conhecidas como lutas de RECONQUISTA A formação de Portugal O território foi uma doação do rei Leão e Castela, ao nobre Henrique de Borgonha por sua participação na luta contra os árabes. O Condado Portucalense Afonso Henriques filho de Henrique de Borgonha conquistou a independência do condado e foi o seu primeiro rei. A formação da Espanha Os reinos de Aragão e Castela, receberam apoio da burguesia na luta contra os árabes. Em 1469, os reis Fernando de Aragão e Isabel de Castela casaram-se e uniram suas terras e seus esforços no combate contra os árabes. Em 1492, concluíram a luta contra os árabes, reconquistando Granada e mais tarde Navarra. A MONARQUIA INGLESA No século XI, Guilherme I Conquistou a Inglaterra e Tornou-se seu primeiro rei. Guilherme I passou a exigir fidelidade dos nobres e começou a centralizar o poder em suas mãos. O sucessor de Henrique II, foi Ricardo Coração de Leão, que foi enfraquecido pela sua ausência devido as Cruzadas. O sucessor de Ricardo foi João Sem-Terra, autorizou sucessivos aumento de impostos para cobrir gastos militares, diante disso ele foi obrigado a assinar a Carta Magna atendendo as exigências dos nobres. Henrique III, sucessor de João Sem-Terra, teve que enfrentar a revolta dos nobres contra o aumento dos impostos. Após a revolta foi formado pela burguesia o Grande Conselho, chamado de Parlamento. Henrique II sucessor de Guilherme I, deu continuidade a centralização do poder. A MONARQUIA FRANCESA Filipe Augusto, foi o rei responsável pelo início do processo de centralização do poder na França. Felipe Augusto usou de várias estratégias para conseguir a unificação do poder. Outros reis também investiram no processo de centralização, como, Luís IX e Filipe IV, o Belo. OS reis (Luís IX e Filipe IV, o Belo), desenvolveram uma política de centralização do poder a sua maneira. A GUERRA DOS CEM ANOS Fator de grande importância para o fortalecimento do poder real na Europa. Conflito entre a França e a Inglaterra. Motivos: disputa pela região de Flandres e o interesse do rei da Inglaterra em se tornar também rei da França. A Vitória coube aos franceses. nesta Guerra tivemos a participação de Joana D’arc. O ABSOLUTISMO Regime político em que o rei tem poder de decretar leis, fazer justiça, criar e cobrar impostos. O rei estava acima da nobreza e da burguesia. Uma das estratégias do rei era agradar a nobreza e a burguesia. TEÓRICOS DO ABSOLUTISMO Procuraram justificar o absolutismo monárquico Thomas Hobbes Jacques Bossuet Thomas Hobbes: autor de o Leviatã Ele dizia que os homens Viviam obedecendo Apenas seus interesses Particulares, por esse Motivo viviam em Uma guerra permanente. Para resolver o estado de guerra os homens abriram mão de todos os direitos em favor de um único senhor, o rei absoluto. Assim, o rei não Devia satisfação Dos seus atos a Ninguém. JACQUES BOSSUET: A política inspirada na Sagrada Escritura Ele afirmava que o rei era um representante de Deus na Terra. Esta teoria ficou conhecida como: Teoria do Poder Divino dos Reis. LUÍS XIV, o Rei Sol Aquele que melhor exemplifica o regime absolutista na Europa Exigia de seus súditos total obediência e lealdade Ele afirmava: “O ESTADO SOU EU” Ele adotou a política da “distribuição de favores” para receber o apoio da nobreza. Para atrair a burguesia, incentivou a exportação, garantiu prêmios e ajuda financeira para as manufaturas francesas, além de isentar de impostos. O MERCANTILISMO Conjunto de práticas econômicas e ideias adotadas entre os séculos XV e XVIII. Seus defensores davam grande importância as práticas comerciais. No feudalismo a medida de riqueza era a terra, com o ressurgimento do comércio passou a ser a quantidade de dinheiro. O absolutismo e o mercantilismo caminharam juntos. PRINCÍPIOS MERCANTILISTAS Metalismo: acreditava quanto mais ouro e prata um país possuísse mais rico seria. Balança comercial favorável: exportava-se o máximo e importava-se o mínimo. Protecionismo: incentivo ao comércio, à indústria e à marinha mercante nacionais, protegendo-os da concorrência. Monopólio Comercial: as colônias deviam comerciar exclusivamente com suas respectivas metrópoles. O MERCANTILISMO INGLÊS Na Inglaterra a Rainha Elizabeth I, aplicou o mercantilismo de forma ampla. Para incentivar o comércio exterior concedeu prêmios e isenção de impostos para as manufaturas. Aumentou os impostos alfandegários sobre os tecidos (importações). ACUMULAÇÃO DE CAPITAIS A Inglaterra acumulou capitais também através da indústria naval e da Pirataria. Referência bibliográfica: JÚNIOR, Alfredo. Coleção História: Sociedade & Cidadania. São Paulo.FTD, 2009.p. 133/142