DIDATIKA Vestibulares RESOLUÇÃO Comentário Geral 1. a) A pesquisa não esclareceu porque a cafeína não teve efeito sobre os homens e a diretora de pesquisa sugere que talvez homens e mulheres metabolizam a cafeína de maneira diferente ou que ocorre uma interação hormonal. b) Karen Ritchie recomenda não começar repentinamente a tomar café em grandes quantidades. Ela considera que o consumo de café como medida preventiva ainda é prematuro. 2. a) Porque os legisladores não queriam os resultados da votação de maneira rápida, evitando apressar o processo. b) Não. Ele continuou criando e inovando tornando-se um símbolo americano da “invenção”. 3. a) A política imperialista alimentou a democracia ao liberar os indivíduos (cidadãos) para as atividades intelectuais e para participar das assembleias políticas. b) Ao defender a participação direta dos cidadãos e de ter sido restrita à minoria dos habitantes, excluindose escravos, as mulheres, os metecos e os menores de 18 anos; enquanto a democracia atual é representativa e irrestrita com a participação de todos, maiores de 18 anos - no Brasil, o voto é facultativo a partir dos 16 anos. 4. a) A expansão romana provocou o desenvolvimento do comércio e do artesanato que promoveram a ascensão de novos setores sociais, como os comerciantes e artesãos. Estes passariam a desafiar o poder da oligarquia senatorial. b) Ao projetar politicamente novos setores sociais (comerciantes e artesãos), que não se viam representados pela estrutura política da República. Além disso, a expansão gerou a ruína e empobrecimento dos pequenos proprietários que se tornaram uma ameaça ao poder, juntamente com a massa de escravos que se manifestaram em revoltas como a liderada por Spártacus. Ao mesmo tempo, as conquistas trouxeram conflitos no interior da camada dominante, desestabilizando o Estado romano. A saída encontrada pelas elites romanas foi a implantação do Estado imperial. As considerações que seguem foram escritas por seu professor. Devem servir a que o aluno tome como base a forma e o conteúdo, o direcionamento e a abordagem. Apenas como base. 5. Como ressaltado em sala de aula, o interesse em que o examinando demonstre conhecer a história do Brasil com mais do que a partir da Metrópole é crescente. Neste caso específico aparece o que se poderia considerar as duas narrativas: uma delas exige que se situe o Brasil no cenário internacional, tanto em sua relação com a Portugal, como em sua relação - indireta - com a Espanha, como ainda com seus vizinhos no continente. A outra narrativa exige que o estudante mencione o desenvolvimento interno do país em seus tempos de Colônia, e aqui especificamente em uma região sobre a qual pouco se discute. a) A definição das fronteiras do Brasil esteve sempre ligada à sua primeira ocupação, quando Portugal se viu obrigado a enfrentar presenças estrangeiras e a discutir com Espanha os limites de suas terras. Esteve também ligada às implicações da União Ibérica, que confundiu os territórios das duas metrópoles. Restaurado o Trono português, em 1640, reascendemse as disputas, que por um lado incluíram conflitos, solucionados parcialmente por Tratados como “Badajós” e “Santo lldefonso”, mas que efetivamente se definiram em 1750 com o Tratado de Madrid. Por outro lado apenas a efetiva ocupação do território da Colônia portuguesa ao Sul criou condições para a consolidação dos limites. b) Toda a ocupação do território brasileiro seguiu, de modo geral, às diretrizes da Metrópole; a orientação era uma só, geração de riquezas e garantia de posse do território português. Por outro lado, diferentemente da ocupação do Nordeste, litorânea, de base na produção de açúcar para exportação, escravista e latifundiária, e que apenas posteriormente viu aumentar o volume de criação de gado, no Sul esta criação foi original. Esteve ligada às Missões Jesuíticas, ligada à criação de gado solto, à utilização de mão de obra livre, à produção de subprodutos, como graxa e couro, e posteriormente à União Ibérica se prestou a fornecer gado em pé para consumo e para transporte em geral, desta vez articulando as regiões que marcavam a intensificação da ocupação do espaço colonial, de que os Tropeiros terão sido talvez o elemento mais emblemático. DIDATIKA Vestibulares RESOLUÇÃO 6. da unidade das intenções locais. As aspirações de independência estão também cla- Novamente a prova quer saber sobre a percepção daquele que comumente se chama de “brasileiro”. É preci- ras no todo do quadro da Inconfidência Mineira, na Conjura Baiana e na Conjura Pernambucana. Em todas se so deixar claro que as concepções são resultado de desenvolvimento concreto das circunstâncias, muito mais buscava claramente a ruptura, aparecendo inclusive a proposição de construir uma República. do que da propagação de ideologias ou propostas revolucionárias. A necessidade da distinção fica clara no pri- Obs.: a questão “Independência/Unidade”, colocada nesta ordem (e não “Unidade/Independência”) desejou, meiro item e a consideração sobre a concretude das transformações no segundo. provavelmente, exigir que o estudante falasse sobre as circunstâncias específicas ao redor do episódio de 1822, a) O desenvolvimento da vida na colônia ocorreu de modo disperso, não coincidindo nem no tempo nem no a “Proclamação da Independência”. Em nosso caso, como não nos concentramos ainda no ponto, a melhor espaço. Diversos fatores levarão aos desenvolvimentos locais, pouco se referindo a serem obras de brasileiros, resposta é que aparece acima. O estudante que situar sua resposta neste segundo contexto, no entanto, terá preferindo a localização específica; O caso mais conhecido é dos “Paulistas”, que antes de serem conhecidos sua resposta considerada. como brasileiros eram já considerados naturais da região de São Paulo. É a intensificação da ocupação do 7. território, tanto devida à preocupação com a defesa ou garantia da posse do território como ligada ao desenvol- a) PA (1 + x, 6x, 2x2 + 4) ⇒ 2"6x = 1 + x + 2x2 + 4 ⇒ 2x2 – 11x + 5 = 0 ⇒ x = 0,5 ou x = 5 vimento de formas de subsistência ou produções menores - tabaco, gado, drogas do sertão -, mais ou menos Os possíveis valores são x = 5 ou x = 0,5 ligadas aos ciclos principais, que vai causar a interligação entre as regiões, consolidada com a mineração. b) Para x = 0,5 temos a PA (1,5; 3; 4,5; ...) com primeiro termo a1 = 1,5 e razão r = 1,5 Este é o processo de progressão da concepção de “unidade”, distante da busca por independência. Esta A soma dos 100 primeiros termos dessa progressão é S100 = (a1 + a100 ) = (1,5 + 150) ⋅ 100 = 7.575 2 2 virá quando, em primeiro lugar, estes brasileiros se sentirem como tal, brasileiros, o que pressupôs a criação 8. de uma Brasil ao qual se pudessem referir; em segundo lugar a condições específicas de pressão por parte da a) Quadrado: AB = BC = CD = DA Metrópole, que dificultando a vida dos colonos levaramnos à luta pela ruptura. Triângulo equilátero: CD = DE = EC Hipótese do enunciado: AD = CF Obs.: evidentemente as transformações internacionais repercutiram no Brasil e o campo das ideias tem Portanto, ED = AD e o triângulo ADE é isósceles de base AE. O ângulo ADE mede 30o (diferença entre o que ser considerado. Aqui, no entanto, não havia necessidade de mencioná-los, em função do espaço e do tempo ângulo reto ADC do quadrado e o ângulo EDC do triângulo equilátero). Além disso, o triângulo ECF também é disponíveis. O que não se deve fazer é tomar tais repercussões como motores maiores, causas principais das isósceles de base EF. Observe a figura atualizada: transformações internas. Apenas as ideias não dão conta de causar a luta. A B E α b) Como todo processo maior a emancipação do Brasil, em seus diversos momentos, pode sempre ser acompanhada por acontecimentos que de alguma forma encarnavam aquele processo. No caso da busca pela unidade o Tropeirismo talvez seja a imagem mais marcante; mas também, por exemplo, a preocupação dos Inconfidentes em propagar o movimento para além das Minas deixava ver suas considerações sobre o peso α β 60º β 30º D X C F DIDATIKA Vestibulares RESOLUÇÃO Da figura temos que: ∆AED: 2α + 30o = 180o ⇒ α = 75o Assim, temos: 0,05 . 37,8 = 1,89 ou 1,9 milhão de tonelada. α + 60o + β = 180o ⇒ 75o+ 60o + β = 180o ⇒ β = 45o DECF: 2β + x = 180o ⇒ 90o + x = 180o ⇒ x = 90o ⇒ Resposta Carga total 37,8 milhões de toneladas e 1,9 milhão de tonelada tranportada por duto. ângulo ECF = 90o b) Do item a, temos que o triângulo ECF é retângulo e isósceles. Da hipótese do enunciado, temos que AB = 2. Assim, EC = CF = 2 e no ∆ECF, temos: sen β = CF 2 ⇒ sen 45º = ⇒ EF = 2 2 EF EF b) Quantidade (em milhões de toneladas) transportada por rodovias no 1º semestre de 2008 29,1 – 2,7 = 26,4 Como os 8,8 milhões de toneladas representam 24% do total, temos: 8,8 = 0,24 . T ⇔ T = 36,66 ou 36,7 A porcentagam do transporte rodoviário será: 9. a) Considere a figura abaixo: 26,4 ⋅100 = 71,9 ou 72% (aproximada) 36,7 C D β E δ Resposta α A B A participação percentual do transporte rodoviário foi de 72% (aproximada). A soma dos ângulos internos em um quadrilátero é igual a 360°, isto é: 90 + α + β + 90 = 360 ⇒ α + β = 180 Da relação β = 5α obtemos, resolvendo o sistema (1) α + β = 180 (2) β = 5α A solução α = 30° e β = 150° logo a resposta é: α = 30°. b) Considere, agora, o triângulo de lados CB, CE e EB ^ ^ onde E é o ponto de encontro das bissetrizes de C e B. A soma dos ângulos internos do triângulo é 180º, logo α β ^ + + E = 180º . 2 2 11. a) α + β = 90º então sen α – sen α – β A quantidade transportada por dutos representa 5% do total: (100 – 18 – 77)% tg α = h h ∴ h = tg α 10 h = 10 ⋅ 3 m α 10 m como 1,7 < 3 <1,8 e então 17m < h < 18m 17 < 10 3 <18 10. 6,8 = 0,18 . T ⇔ T = 37,77 ou 37,8 (milhões de toneladas) 3 3 3 e tg β = b) Do item anterior temos que α + β = 180° onde ^ ^ E = 90°, logo a resposta é: E = 90°, ou seja, o ângulo formado pelas bissetrizes é reto. a) Da tabela, temos: 3 sen β = 0 3 cos α = 0 sen α = 3 ou 3 cos α ⇔ cos α sen α = tg α = sen α = cos β sen β = cos α 12. C 7 para C = 35 temos: a) 2 / 3 ≤ 1 L 35 3 2 L ≤7⇒ 5 3 2 L 3 ≤ 1 ⇒ 5 ≤ L2 ⇒ 53 ≤ L2 DIDATIKA Vestibulares RESOLUÇÃO ∴L ≥ 53 ≥ 5 5 , como 5 = 2,2 temos : L ≥ 5 . (2, 2) ⇒ L ≥ 11,0 cm b) C 2 3 = L C 135 5.8 p/ L = 135, temos : 1 2 2 3 3 = 5,8 ⇒ C = 5,8 . 135 3 = 5,8 . 135 2 como 135 = 27.5 = 33 x 5, fica : 2 3 C = 5,8 . 33.5 = 9,8 . (3.1.7)2 = 5,8 x 26 = 150,8 ∴ C = 150,8 cm 13. a) Chamando de V espaço percorrido em uma volta, 14. a) Para que o trem passe completamente pelo cruzamento, ele precisa percorrer a distância de 200m (que equivale a soma da distância da frente do trem até o início do cruzamento (100m) com a largura da rua (20m) mais o comprimento do trem (80m)) com uma velocidade de 20 m/s (= 72 km/h). Assim, o tempo necessário, uma vez que o trem se move em M.U., é de 10 s. b) Para o trem chegar ao cruzamento, isto é, para que a sua frente coincida com o início do cruzamento são necessários 5 segundos, pois a distância a ser percorrida é de 100 m com uma velocidade de 20 m/s. Nesse tempo de 5 segundos, o motorista deve acelerar o carro. Entretanto, devido ao seu tempo de reação de 1 segundo, restam apenas 4 segundos para cumprir o percurso. É importante notar que durante o tempo de reação, o motorista já percorreu 15 metros em M. U. Desta forma, o deslocamento máximo possível do carro será calculado por: temos: 90% de uma volta = 0,9 V——— corresponde a — —80s (ou 1min20s) 1V ——— corresponde a ——— x x = 80/0,9 = 800/9 s ou aproximadamente 89s. b) Em relação à pista, a velocidade do carro de Felipe Massa (vM) e de Vettel (vV) valem: vM = V 80 e vV = 0,9V 80 Adotando o carro de Vettel como referencial, podemos considerar que o carro dele está em repouso e à meia- ∆s = v 0 t + a 2 2 t = 15 x 4 + 4 2 = 76 m 2 2 Por outro lado, não podemos nos esquecer de que o carro inteiro estará a salvo, do outro lado do cruzamento, quando a sua traseira tiver passado completamente. Assim, é preciso ainda considerar 5m (do comprimento do carro) + 20 m (da largura da via férrea). Finalmente, como o carro pode, no máximo, percorrer 76 m, mas precisa cumprir 15 m + 5 m + 20 m , a distância máxima que ele pode estar do cruzamento é de 36 m. 15. a) m c θF θi volta (igual a 0,5V) à frente de Massa. A velocidade do carro de Massa em relação ao carro de Vettel é dada por: V 0,9 V 0,1V v REL = v M − v V = − = 80 80 80 água 0,250 4000 30 75 gelo m 2000 0 –20 gelo (fusão) m Nesse movimento relativo, o carro de Felipe Massa com velocidade relativa (vREL) deve percorrer meia volta água (do gelo) m (0,5V) durante um intervalo de tempo T, ou seja: ∆s = ∆t 0,1V 0,5 V = 80 T T = 400 s v REL = =320.000 4000 30 0 0,250 . 4000 (30 – 75) + m . 2000 (0 + 20) + + m . (320.000) + m . 4.000 (30 – 0) = 0 – 45.000 + 40.000 m + 320.000 m + 120.000 m = 0 – 45.000 = – 480.000 m m= 45 ⇒ m ≅ 0,094 kg 480 b) C = m . c ⇒ J J = 1.376 C = (0,344 kg) 4000 ºC Kgº C DIDATIKA Vestibulares RESOLUÇÃO 16. θ (ºC) 120 80 0 1000 3000 4000 Q(cal) a) Q = mL 2.000 2.000 = 50 . L ⇒ L = 50 cal L = 40 g b) Q = m . c . ∆θ ⇒ 1.000 = 50 . c (120 – 80) 1.000 = 2.000 c ⇒ c = cal 1.000 ⇒ c = 0,5 gº C 2.000