Projeto Político Pedagógico 2012 Escola Básica Municipal João Gonçalves Pinheiro "NÃO HÁ UTOPIA VERDADEIRA FORA DA TENSÃO ENTRE A DENÚNCIA DE UM PRESENTE TORNANDO-SE CADA VEZ MAIS INTOLERÁVEL E O ANÚNCIO DE UM FUTURO A SER CRIADO, CONSTRUÍDO, POLÍTICA ESTÉTICA E ETICAMENTE, POR NÓS, MULHERES E HOMENS” (Freire,1997:91) 1. Apresentação Com a lei 9394/96, lei 170/98 e resoluções do conselho nacional e estadual de educação o Projeto político pedagógico configurou-se como uma exigência legal para todas as escolas no âmbito nacional. Contudo, por se tratar de um documento que expressa a identidade de uma comunidade escolar, mais que uma obrigação o PPP passou a ser uma necessidade. Inicialmente para elaboração do Projeto é preciso por parte da instituição o desejo e a vontade política, de ampliar a participação da comunidade educativa, para então, iniciar a sensibilização dos envolvidos, contextualizando as ações para que todos entendam quais as intenções e metas a alcançar. É neste contexto, que a Escola João Gonçalves Pinheiro, vem promovendo discussões em sua vivência pedagógica com a sua comunidade, em busca de um projeto educacional sério e coerente com a realidade onde se insere. Sob uma dinâmica de construção coletiva, planejamos o que temos a intenção de realizar, com base no que temos e no que a nossa história já constituiu. Com o objetivo de atender as novas necessidades e as demandas que se apresentam o projeto nunca está pronto e acabado, o que torna essencial a sua contínua avaliação e re-elaboração num processo dialógico. Para definir o que caracteriza o projeto político pedagógico, nos pautamos nas palavras de Vasconcelos (2004, p.169): é o plano global da instituição. Pode ser entendido como a sistematização, nunca definitiva, de um processo de planejamento participativo, que se aperfeiçoa e se concretiza na caminhada, que define claramente o tipo de ação educativa que se quer realizar. O PPP aqui apresentado, tem a intenção de traduzir o exercício permanente de reflexão de uma comunidade escolar, sobre a sua realidade e necessidades e, a partir destas, apontar ações e estratégias conjuntas, que favoreçam uma prática educativa humanizada e comprometida com os reais princípios de cidadania e bem comum. 2. Histórico Esta Unidade Escolar foi fundada em 30 de maio de 1968, com a categoria de Escola Desdobrada. Somente em 1975 passou à categoria de Escola Básica, com a implantação das turmas de 5ª a 8ª série. Recebeu o nome de Escola Básica Municipal João Gonçalves Pinheiro em homenagem ao primeiro professor do Bairro Rio Tavares. João Gonçalves Pinheiro,considerado primeiro professor Municipal, do bairro, nasceu em Florianópolis, dia 20 de junho de 1899 e faleceu em 22 de abril de 1971. Residiu e lecionou no bairro Rio Tavares. Em 1937 passou a ensinar em uma das salas de sua própria casa, que ficava próximo ao local, onde hoje a Escola está localizada. Por este motivo a homenagem é mais do que merecida. 3. Identificação A Escola Municipal João Gonçalves Pinheiro está localizada no Bairro Rio Tavares, Rua: Silvio Lopes de Araújo, s/n CEP. 88048-39. Desde 1975, funciona como Escola Básica, atendendo alunos de 1º ano a 8ª série, com um total de 24 turmas distribuídas nos períodos matutino e vespertino. No período noturno funcionam turmas da EJA (Educação de Jovens e Adultos) com Regimento Interno e Projeto Político Pedagógico autônomos e de acordo com as diretrizes da Secretaria Municipal de Educação. A unidade escolar está situada num bairro que cresceu significativamente no aspecto populacional nos últimos anos, porém apresenta-se ainda, muito carente em opções de lazer, esporte e cultura. A escola é portanto, o grande referencial em relação a esses aspectos para as famílias que residem na comunidade. Atualmente, contamos com um prédio amplo, com espaço físico adequado que permite a implantação de ações que já vinham sendo vislumbradas, e a implementação das já existentes no projeto de gestão, elaborado pelos pais, alunos e profissionais da escola e aprovado em assembleia geral, do dia 27 de outubro de 2010. A escola caracteriza-se por uma prática de gestão participativa, buscando envolver a comunidade na tomada de decisões, o que já ocorre na elaboração do calendário escolar, com as reuniões por turma, de pais, da APP, Conselho de Escola, dos conselhos de classe, na entrega de boletins, bem como na definição do uso de recursos financeiros. O desafio é ampliar e sistematizar essa participação, através da formação do grêmio estudantil. 4. Concepções 4.1. Papel da Escola A escola contemporânea é um lugar de convívio e legitimação de diversos saberes e fazeres considerando a socialização do conhecimento formal historicamente construído. Assim, a escola é um espaço de ampliação da experiência humana, que traz novos conhecimentos, metodologias e as áreas de conhecimento contemporâneas. Sua função é promover crescimento e desenvolvimento humano, criando possibilidades para que os sujeitos socializem experiências, realizem aprendizagens e construam sua identidade numa perspectiva de pleno exercício da cidadania. 4.2. Concepção de Homem O homem é um ser sócio-histórico, portanto social, capaz de produzir e suprir suas necessidades, produto e produtor das relações sociais estabelecidas em um dado momento histórico. 4.3. Concepção de Sociedade É a expressão das relações sociais produzidas ao longo da história, refletindo as contradições estabelecidas pelas relações de poder. É através dessas contradições que são criados os conflitos que por sua vez, desencadeiam o processo de mudança permanente da realidade, na busca por condições mais justas e igualitárias. A sociedade que almejamos é entendida como um grupo que se constitui no universo das relações sociais baseadas no respeito à diversidade e aos princípios focados na dignidade humana, na justiça e valorização da vida. 4.4. Concepção de Aprendizagem Sob uma visão histórico cultural a aprendizagem precede o desenvolvimento, assim o desenvolvimento humano é compreendido não como decorrência de fatores isolados que amadurecem nem tampouco de fatores ambientais, mas sim, através de relações recíprocas entre o indivíduo e o meio, cada aspecto influindo sobre o outro. Nesta perspectiva, a aprendizagem ocorre nas atividades desenvolvidas coletivamente e dá-se necessariamente pela mediação de outras pessoas. Para Vygotsky a aprendizagem é produto da ação dos adultos que fazem a mediação no processo de aprendizagem das crianças. Nesse processo de mediação, o adulto usa ferramentas culturais tais como a linguagem e outros meios. Portanto a aprendizagem é um processo de internalização, no qual a criança domina e se apropria dos instrumentos culturais como os conceitos, as ideias, a linguagem e as competências. A aprendizagem não pode se limitar aos aspectos psicológicos como processos mentais. É preciso considerar também outros aspectos como os valores, interesses, experiências, culturas, escolhas, fins que encaminham internalizações físicas e mentais que proporcionem ao sujeito a tomada de consciência de si mesmo e do que acontece no seu entorno. Vale ressaltar, que cada aprendente possui suas especificidades. Na trajetória em busca do saber acadêmico, o professor tem como principal função ser o mediador. Caberá ao mediador, administrar as possibilidades de aprendizagem de cada aprendente, ciente de que as condições assimilativas não se dão da mesma forma e no mesmo tempo para todos, respeitando as limitações, necessidades e interesses de cada aluno. Outro fator relevante para aprendizagem escolar do nosso tempo, são as informações que surgem a cada momento, com o advento das novas tecnologias digitais que nos tornam, a todos, professores e alunos, eternos aprendentes, para poder adquirir diferentes competências ao lidar com novos conhecimentos. São esses saberes que estabelecem diferentes formas de aprendizagem, além daquelas que temos considerado há algum tempo, importantes e essenciais. 4.5. Concepção de Avaliação A avaliação é parte integrante do currículo, na medida em que a ele se incorpora como uma das etapas do processo pedagógico. O maior propósito em avaliar está em melhorar as ações futuras e, no caso da avaliação escolar, visa atingir determinados objetivos voltados à ampliação permanente de conhecimentos de professores e alunos. É necessário entender a avaliação como um processo amplo da aprendizagem que tem professores e alunos como corresponsáveis e estabelecer um sistema de avaliação diagnóstica qualitativa, que preze pelas especificidades do aluno, contemple a sua formação como cidadão e que sirva para ressignificar a prática educativa. O processo de avaliação tem início quando o professor conhece melhor o aluno, sua forma de aprender, suas competências, interesses e técnicas de trabalho. Assim o professor, ao recolher informações contínuas e aliado a diversos procedimentos metodológicos, constata seu grau de aprendizagem em relação ao todo. Conhecer o aluno e adequar o processo de ensino aos que apresentarem dificuldades, bem como fazer uma análise sobre o sucesso alcançado em função dos objetivos previstos e revê-los de acordo com o resultado obtido no processo de avaliação é fundamental. Nesta perspectiva, a observação, o registro, as reflexões constantes sobre a importância do erro construtivo, o conselho participativo e a autoavaliação, são aspectos que formalizam o processo de construção da corresponsabilidade no processo educativo. 5. Princípios Norteadores Os princípios que servem de modelo para o trabalho desenvolvido na escola estão de acordo com os princípios de Democracia da Constituição federal em seu artigo 206, bem como, com os princípios da educação determinados pela atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira em seu artigo 205. Contudo, é importante ressaltar que vivemos em uma sociedade marcada por desigualdades sociais e é no âmbito escolar que as questões relacionadas à violência e discriminação ganham espaço, trazendo consequências, por vezes, desastrosas para o bom andamento do processo educativo. Em virtude disso, a escola não pode se furtar em discutir questões como a exclusão, a injustiça e o individualismo. É no interior da escola, em seus corredores, na sala de aula, que percebemos as manifestações que acabam por estigmatizar alguns alunos provocando atritos e desavenças. Estes conflitos tem sido tema de muitas discussões entre pais e mestres, alunos e funcionários, que se questionam: Se, preparar para o exercício da cidadania é possibilitar às crianças e jovens a vivência democrática, como isso se dará efetivamente na prática cotidiana? Estas discussões, tem nos conduzido, ao entendimento de que o respeito pelas diferenças, é de todo modo, uma construção coletiva, e, em se tratando de convivência precisa ser cultivado por todos, em benefício de todos. Entretanto, é preciso que escola, permita que se expressem as diferenças e que sejam consideradas. É necessário construir os relacionamentos percebendo as diferenças de cada um, os seus anseios e limitações, desta forma, os alunos perceberão que “os conflitos são inerentes aos processos democráticos, são os que fazem avançar e, portanto, não devem ser ocultados ”(Brasil, 1998 : 66). No que tange a promoção da socialização, as discussões em torno do PPP mostram a preocupação da comunidade com relação aos princípios de democracia e portanto, no que diz respeito a equidade de direitos, que não se restringe a garantia de acesso universal à escola. Ao enfatizar o respeito pelas diferenças e diversidade, a escola propõe o combate a todo tipo de discriminação, seja ela de cunho religioso, étnico, de gênero e cultural. Ainda que, represente para professores, pais, alunos e funcionários um grande desafio fazer da identidade cultural e social a base do currículo escolar, algumas ações apontam para a importância de tal aspecto, como por exemplo, a valorização da participação dos alunos portadores de necessidades especiais nas atividades escolares e, a atuação dos profissionais que lidam, diretamente com esses alunos, no planejamento curricular. Um outro exemplo é com respeito a questão étnico-racial. Mais que um preceito legal ( lei 10.639/2003), o estudo da temática história e cultura afro- brasileira tem representado a possibilidade de ampliar o debate sobre o mito da democracia racial, bem como, o desvelamento de práticas discriminatórias e preconceituosas por vezes silenciadas e naturalizadas. Estas e outras tantas iniciativas, são essenciais para a continuação de um movimento que mobiliza a comunidade em torno da necessidade em despertar e conscientizar jovens e crianças para a vivência de valores voltados para a ação solidária e para o respeito mútuo. 6. Diagnóstico e Análise da Situação da Escola 6.1 Quadro de Funcionários Em 2012 o corpo docente da escola é formado por 28 profissionais efetivos e 17 professores substitutos, sendo professores com regência de classe, auxiliares de ensino e professores de educação física. A totalidade de professores da Escola João Gonçalves Pinheiro tem nível superior, a maioria com especialização em sua área e alguns com mestrado na área de Educação. Ainda no trabalho pedagógico, há uma equipe de especialistas (Orientadora Educacional, Supervisora Escolar e Administradora Escolar), professoras de Educação Inclusiva e Auxiliares de Ensino para acompanhamento de alunos com necessidades especiais, totalizando 13 profissionais. Soma-se a este quadro, 17 funcionários entre civis e terceirizados, distribuídos em funções de suporte operativo e administrativo. 6.2. Indicadores 6.3. Conteúdos Curriculares Os conteúdos curriculares, contidos nos planejamentos das disciplinas curriculares, são pautados nas Diretrizes Nacionais do Ensino Fundamental e na Matriz Curricular do Município. Dessa forma, nosso currículo esta pautado por uma base nacional comum, englobando os conteúdos centrais para a formação do aluno, nas seguintes áreas do conhecimento: • • • • Linguagens e códigos Matemática Ciências Naturais Ciências Humanas 6.4. Procedimentos Avaliativos A avaliação do educando, resultado de reflexão sobre todos os componentes do processo ensino-aprendizagem deverá ser diagnóstica, contínua e cumulativa; mediante verificação de aprendizagem de conhecimentos e do desenvolvimento de competências e habilidades. O sistema de avaliação é Bimestral, na forma de nota de 01 a 10 (um a dez) para os alunos do 4º ao 6º anos e 7ª e 8ª séries. Para o 1º ano, o registro avaliativo é descritivo para os quatro bimestres. Para os 2º e 3º anos, o registro será numérico, porém com parecer descritivo no 1º e no 4º bimestres. De acordo com a resolução nº 02/2011 do CME não haverá retenção para os alunos do Ensino Fundamental de 9 anos. A média anual por componente curricular para efeito de promoção, deverá ser igual ou superior a 5,0. O mesmo percentual (50% de aproveitamento mínimo) deverá ser atingido na média geral entre os componentes curriculares. Ao final do ano, o aluno receberá o resultado indicando sua situação escolar, podendo ser promovido ou promovido com restrição. Para os alunos promovidos com restrição (caso não tenham obtido percentual mínimo de aprendizagem), haverá projeto de apoio pedagógico em ampliação de jornada escolar, a ser oferecido pela unidade educativa no ano posterior. Os alunos de 7ª e 8ª séries deverão atingir Média Anual 6,0 por componente curricular. E a média geral dos componentes também não poderá ser inferior a 6,0 (60% de aproveitamento dos conteúdos trabalhados) para fins de aprovação, já que são regidos pela legislação do sistema de ensino de 8 anos. 6.5. Recuperação Paralela de Estudos A recuperação de estudos é integrada ao processo de ensino, adequando-se às dificuldades do aluno, podendo assumir várias formas, tais como: pesquisa, relatórios, atividades individuais e em grupo, produções escritas ou outras. Esta recuperação deverá ser realizada durante o ano letivo, de forma paralela, ao final de cada unidade didática. A recuperação será oferecida aos alunos com rendimento inferior à 50% de aprendizagem. Após o processo de recuperação, percebendo-se que o aluno superou a dificuldade anteriormente encontrada, considerar-se-á o percentual (NOTA)de melhor aproveitamento. 6.7. Regimento Escolar O regimento escolar foi compartilhado e aprovado em assembleia de pais, alunos e funcionários no dia 15 de março de 2012, quando foram discutidas algumas modificações em relação à versão anterior. 6.8. Hora Atividade A hora atividade é destinada para planejamento, reuniões pedagógicas, correções de tarefas de alunos, estudos e reflexões sobre os conteúdos curriculares e ações, projetos e propostas metodológicas, troca de experiências, atendimento de alunos e pais, e outros assuntos educacionais e de interesse dos professores. 6.9. Horário de Aulas Matutino Vespertino Início das Aulas 08:00 13:15 Término das Aulas 12:00 17:15 A partir de 2012 instituímos horários diferenciados para o recreio dos anos iniciais e anos finais. Isso porque o grande número de alunos dificultava aos adultos darem o cuidado necessário às crianças e adolescentes neste momento. Sendo assim, o horário do recreio ficou da seguinte forma: Matutino Vespertino Anos Iniciais 9:30 às 9:45h. 14:45 às 15:00h. Anos Finais 10:15 às 10:30h. 15:30 às 15:45h. 6.10. Distribuição de Turmas do Ano Letivo 2012 Turma 1º ano 2º ano 3º ano 4º ano 5º ano 6º ano 7ª série 8ª série Matutino 1 1 1 1 2 1 2 3 Vespertino 1 2 1 1 1 3 3 - 6.11. Material Didático Em 2012, as turmas dos anos iniciais estão utilizando material pedagógico do Sistema SEFE (Sistema Educacional Família Escola), composto por agendas e apostilas consumíveis. O trabalho será complementado por atividades didáticas propostas pelas professoras sob orientação da supervisora escolar e com base nas orientações dos cursos de capacitação da Secretaria de Educação. As turmas dos anos finais continuam utilizando livros didáticos para cada disciplina. Quando o número de livros não é suficiente para cada aluno, o professor da disciplina fica responsável pelos mesmos, entregando-os e recolhendo-os ao final de cada aula. 7. Objetivos 7.1. Objetivo Geral Propiciar condições objetivas e materiais de apropriação de novos conhecimentos a partir dos conhecimentos produzidos e acumulados historicamente pela humanidade. 7.2. Objetivos Específicos - Desenvolver a consciência individual e coletiva dos educandos, para que percebam o seu papel enquanto cidadãos que tem direitos e deveres para consigo mesmo e para com os grupos em que estão inseridos; - Propiciar o acesso e a permanência de crianças e adolescentes à escolarização; - Oportunizar a participação em atividades culturais e esportivas realizadas na escola; - Estimular a reflexão sobre os meios efetivos de preservação do meio ambiente; - Promover ações que enfatizem o desenvolvimento da criança e do adolescente nos aspectos cognitivo, afetivo e social; - Oferecer um espaço pedagógico onde todos tenham oportunidade de participar da totalidade das atividades planejadas. 8. Metas e Ações 8.1. Ampliar as Atividades da Biblioteca: - Intensificar e diversificar o atendimento sistematizado aos alunos; - Aumentar o acervo de livros de literatura e obras acadêmicas; - Promover ações de conscientização sobre a importância de preservação e utilização do acervo bibliográfico; - Criar estratégias de incentivo à leitura; - Participar efetivamente da Semana Municipal do Livro Infantil; 8.2. Redimensionar o Conteúdo Curricular quanto aos Procedimentos Teórico-metodológicos: - Garantir a participação dos profissionais da escola em Cursos de capacitação continuada; - Rediscutir o P.P.P. e sistematizar ações teórico-metodológicos da escola, visando procedimentos pedagógico coerentes e afinados com os objetivos da escola; - Articular os planejamentos da escola ao P.P.P.; - Formar grupos de estudos de alunos com acompanhamento de monitores; 8.3. Valorização da Alimentação Escolar: - Pesquisar a frequência e quantidade de alimentos consumidos na previsão diária do cardápio; - Organizar campanha para incentivar o consumo da merenda escolar; - Fazer conscientização e valorização do alimento para a saúde: atividades com estagiários de nutrição, teatro, trabalhos nas aulas de Artes; - Desenvolver atividades relacionadas à Horta Escolar 8.4. Intensificar a Interação entre Escola e Comunidade: - Realizar palestras sobre temas vinculados à formação infanto-juvenil; - Buscar parcerias com a comunidade para o desenvolvimento de projetos; - Levantamento do perfil da comunidade escolar: cultural, socioeconômico e estrutura familiar; - Incentivar a formação do grêmio estudantil; - Prever no calendário escolar atividades esportivas, culturais e de lazer: festa da família, saídas de estudos, semana da criança, semana da saúde, campeonatos esportivos, mostras culturais e atividades inerentes às datas cívicas; - Intensificar a participação da APP e do Conselho de Escola nas decisões de gerência de recursos e soluções das dificuldades inerentes ao cotidiano escolar; - Melhorar a participação da comunidade escolar nas instâncias de decisão coletiva, entre elas o colegiado de classe; - Socializar o Regimento Interno da Escola e o PPP, disponibilizando-os no site da escola; - Retomar a cada início de ano letivo normas e procedimentos para o funcionamento da escola, em assembleia geral; - Melhorar a comunicação entre escola e comunidade, APP, Direção e funcionários, intensificando a comunicação virtual e o uso da agenda escolar; 8.5.Implantação e Implementação de Projetos Pedagógicos Curriculares e Extracurriculares: Extracurriculares: - Implementar um projeto de música: “conjunto musical”; Curriculares: - Implantar os projetos: oficina de reciclagem de papel e coleta seletiva; - Implementar os projetos: horta escolar, educação ambiental, incluir oficinas sobre o meio ambiente, debates e palestras sobre sexualidade, drogas e bullying. - Implantar e implementar o Projeto Brincominutos, para monitoração do recreio dos anos iniciais, com desenvolvimento de atividades e brinquedos construídos por grupos de alunos e professores; - Criar uma brinquedoteca; - Criar um ambiente para atividades de artes plásticas; 8.6. Maior Valorização do Ambiente Escolar e seu Entorno: - Conscientização da comunidade escolar sobre a necessidade de conservação do ambiente e do patrimônio; - Promover campanha de conscientização sobre a necessidade de envolvimento mais efetivo dos alunos, professores e funcionários na limpeza e conservação do prédio escolar, mobiliários, equipamentos e materiais didático-pedagógicos; - Solicitar o policiamento da área externa do colégio; - Revitalização da área externa, com arborização, ornamentação, jardinagem e criação de espaços para interação entre os alunos nos momentos de atividade livre coletiva (recreio); - Discutir em Assembleia Geral a possibilidade de adquirir, entre outros: parquinho com maior área e mais brinquedos, bebedouros em tamanho adequado para as crianças de 6 e 7 anos e lixeiras para selecionar o lixo. 8.7. Democratizar a Utilização de Recursos Financeiros: - Incentivar o envolvimento mais amplo e efetivo da comunidade escolar, no que tange à definição de necessidades e prioridades, bem como na gerência da utilização dos recursos financeiros, através de assembleia de pais e das instâncias representativas da comunidade escolar: APP e Conselho de Escola. 8.8. Sala Informatizada como Ambiente Pedagógico: - Utilizar a sala informatizada, preferencialmente, como extensão da sala de aula, a partir de projetos e/ou atividades curriculares desenvolvidos pelos professores das diversas áreas do conhecimento; - Permitir o uso da sala informatizada em atividades de pesquisas extracurriculares; - Divulgar a Rádio Escolar entre os alunos e a comunidade escolar; - Articular com professores de diferentes áreas, atividades para elaboração e execução dos programas da rádio; - Potencializar o uso do site da escola, como instrumento de comunicação e socialização de informações. 8.9. Laboratório de Ciências como Ambiente Pedagógico: - Utilizar o laboratório de Ciências, preferencialmente, como extensão da sala de aula, a partir de projetos e/ou atividades curriculares desenvolvidos pelos professores das diversas áreas do conhecimento; 8.10. Realizar um momento cívico, com a execução do Hino Nacional Brasileiro: - Estabelecer calendário semanal para o momento cívico; - Trabalhar a leitura e o reconhecimento dos vocábulos presentes na letra da música; - Estimular atitudes de respeito para com a Bandeira Nacional e a execução do Hino Nacional