Podemos dizer que o estado psíquico do indivíduo influencia no momento da concretização
do delito e a Psiquiatria Forense, no seu laudo pericial, vem constatar a pré-existência ou não de
uma doença mental, ou mesmo a alteração desta até o momento do delito, e mesmo se após o
cometimento deste o indivíduo passa a apresentar sinais ou sintomas de algum transtorno.
Vale a pena lembrar que, são pessoas normais, mas que no entanto podem a qualquer momento se destacar, agindo e atuando, já que disfarçam e simulam o que sentem, até o momento da
perda do poder, da auto-estima ferida, do seu ego ferido, sentimentos internos, que são desconhecidos pelos que o cercam.
A formação da personalidade é influenciada por vários elementos que, juntos, serão responsáveis pelo que indivíduo se tornará quando adulto. O distúrbio que o indivíduo traz consigo, é
responsável, na vida adulta, por sua conduta.
Diante do exposto, chega-se a conclusão que a melhor solução para estes casos são as
medidas de segurança, adequadas a cada caso individualmente. O que não pode acontecer é, o
judiciário enquadrar o distúrbio psicopatológico como privilégio para redução ou atenuação da pena
ou uma desculpa para que não haja punibilidade.
Por fim, pode-se dizer que, aqui jaz um breve relato do quanto a Psicopatologia Forense é
extremamente interessante, na medida em que auxilia o judiciário a estabelecer diagnósticos com
o objetivo de auxiliar a estabelecer a culpabilidade e a punibilidade dos criminosos passionais.
REFERÊNCIAS
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