REFLEXÃO Música: Pra não dizer que não falei das flores Versos: Autor: Geraldo Vandré “Vem vamos embora que esperar não é saber, Quem sabe faz a hora, não espera acontecer,” Autora: Maridinéa Silva - Aluna do 1° Termo Pedagogia – UNIESP Marília/SP Profª: Ellen Vallota Elias Borges Disciplina: Comunicação e Expressão Acredito que essa letra de Geraldo Vandré, apesar de ter sido considerada um hino na época da Ditadura, ainda pode ser utilizada nos dias atuais. Se na época parecia um convite a sociedade insatisfeita e reprimida para ir à luta em busca de novas perspectivas, ainda hoje continuamos nessa luta sem fim. "Esperar não é saber" porque não podemos ficar bitolados, parados no tempo sem expectativa de dias melhores. Aproveitar o conhecimento que se tem e interagir com outras pessoas, retirando-as da caverna, mostrando que a força está na massa e no povo, e ele não sabe ou não tem consciência disso. As mudanças precisam se fazer presentes em nós mesmos, elas têm que fazer parte de nossas vidas e não podemos nos esquivar a isso, apesar de vivermos num contexto histórico bem diferente, mas não extremamente democrático. Trazer essa letra para a realidade que vivenciamos é reconhecer que diversos paradigmas precisam ser quebrados para o resgate de uma vida melhor e de uma sociedade menos excludente. E essa questão precisa da força da população no que diz respeito às desigualdades socioculturais, má distribuição de renda, preconceito racial e a exclusão propriamente dita. Como disse Paulo Freire: "A educação não muda o mundo. A educação muda as pessoas. E as pessoas mudam o mundo". Basta refletir nesse pensamento para ter certeza do mundo que queremos para as futuras gerações. O Brasil não pode mais permanecer com uma população diferenciada em que uns poucos têm vida boa e a maioria vive estigmatizada. A mudança precisa fazer parte de nossas vidas. Ao refletir enquanto futura pedagoga, o homem que pretendemos resgatar está exatamente na sala de aula, é o nosso aluno que precisa valorizar o conhecimento, precisa ser ativo e participativo da sociedade em que está inserido, mostrando que com ousadia tem condições para nela intervir.