PARA MAIS SAÚDE NA REGIÃO Perfil de Saúde da Região de Lisboa e Vale do Tejo Observatório da ARSLVT, IP RESULTADOS Introdução DISCUSSÃO E CONCLUSÕES Gráfico 1- Geodemografia Fazer um Perfil de Saúde de uma área 5 NUTS III geodemográfica é o primeiro passo no processo Tem um nível elevado de recursos científicos e produtivos e 51 CONCELHOS de planeamento da saúde. uma grande diversidade económica. Como se pode observar (Tabela 1), a RLVT tem cerca de 526 FREGUESIAS A Região de Lisboa e Vale do Tejo (RLVT) é 13% de todo o Território Nacional , a que corresponde 34% constituída por 5 NUTS III: Oeste, Grande Lisboa, Península de Setúbal, Médio Tejo e RLVT Habitantes (2006) 3.635.110 10.599.095 34,3 Superfície (km2) 11.736 92.090 12,7 Densidade (Hab. / Km2) (2006) 310 115 - Tem um saldo fisiológico positivo na NUT II Grande Lisboa Empresas (2006) 410.773 1.132.364 36,3 e negativo nas restantes NUTS III (Oeste, Médio Tejo e Neste poster estão expostos: o mapa da nossa Sociedades (2006) 170.908 416.369 41 Região, alguns indicadores de saúde e também VAB (106 euros) (2005) 56.055 128.363 43,7 Lezíria do Tejo, e integra 51 Concelhos. Estas unidades territoriais podem apresentar conflitos de interesses, agenda, dinâmica demográfica, preocupações e necessidades de saúde. de mortalidade que de um modo sucinto podem Os eixos estratégicos de desenvolvimento da nossa Região em termos de saúde, são: a Contribui com 44% para o PIB (Produto Interno Bruto) e apresenta uma densidade populacional que é cerca de três vezes a média nacional. Lezíria do Tejo). Manifesta uma distribuição assimétrica de médicos (concentrados nos grandes centros urbanos) e uma Fonte: CCDR ilustrar a saúde que temos e que todos teremos de melhorar. Portugal RLVT / Portugal (%) da População. Principais Indicadores elevada % de utentes sem médico de família nos ACES. Gráfico 3 - População Residente por tipo de Doença Crónica, por sexo, Região Lisboa e Vale do Tejo e Continente, 2005/2006 Gráfico 2 - População Residente por tipo de Doença Crónica, Região Lisboa e Vale do Tejo e Continente, 2005/2006 Regista percentagens elevadas de hábitos alcoólicos, tabágicos e de inactividade física entre a população. 30% 30% Apresenta uma mortalidade elevada por doenças crónicas: 25% 25% doença isquémica cardíaca, AVC, neoplasias e diabetes. familiares, existência de mais camas na área dos 20% 20% Tem uma incidência elevada de infecção VIH/Sida, cuidados continuados, a reorganização dos 15% 15% cuidados de saúde primários e resposta a 10% de novas unidades de saúde emergências em Saúde Pública. tuberculose e diabetes % constituição A mortalidade por suicídio antes dos 65 anos é superior ao 10% 5% valor nacional com ênfase no sexo masculino. 5% 0% Diabetes Asma Metodologia Para elaboração deste perfil utilizou-se o motor de busca Google , com as seguintes palavras-chave: RLVT, INE, CCDR, DGS, estatísticas de saúde, Tensão Arterial Alta Dor Crónica Continente Doença Reumática Osteoporose 0% Depressão Diabetes RLVT Tabela 1- Causas Major de Mortalidade / Taxas padronizadas por 100 000 RLVT Sites consultados: INE, CCDR, DGS, ACS. Doenças Isquémicas do Coração 317,5 438,9 Cancro 148,3 156,3 Doenças Cerebrovasculares 80,1 78,6 Doenças do Aparelho Respiratório 62,0 60,2 Aceitaram-se apenas sites de organizações oficiais, Diabetes 20,5 19,5 nacionais e internacionais. Foram rejeitados todos os Doenças do Fígado/Cirrose 10,4 7,6 dados que não referiam fonte oficial ou outra VIH/SIDA 8,5 22,1 credível. Acidentes Veículos a Motor 9,0 Foram utilizados para tratamento da informação os Pneumonia seguintes programas informáticos: word 2007, excel Lesões Autoprovocadas Intencionalmente Bronquite crónica, enfisema e asma Fonte: DGS Osteoporose Depressão mulheres Recomendações Tabela 2- “A Saúde que Temos” País 2007 e powerpoint 2007. Doença Reumática Fonte: INS 2005/06 Fonte: INS 2005/06 Causa publicações referentes aos últimos cinco anos. Tensão Dor Crónica Arterial Alta homens dados demográficos, estatísticas demográficas. Critérios de escolha da informação: pertinência, Asma País RLVT 1-Melhorar a imagem do sistema público de saúde 619,9 623,0 local 3,3 3,6 2- Apostar na redução das assimetrias Intra-regionais Taxa Mortalidade Perinatal / 1000 4,0 4,6 Baixo Peso à Nascença (%) 7,7 7,8 3- Expandir as Unidades de Saúde Familiar (USF) e Nascimentos por Cesariana (%) 35,6 35,0 Nascimentos em mulheres adolescentes (%) 7,1 9,6 Sífilis Congénita (nºs absolutos) – 2007/8 35 18 Adultos obesos (IMC > 30) 15,2 16,8 5- Estudar preferencialmente a equidade em saúde e 8,7 Consumos drogas ilícitas ao longo da vida (15-64 anos) – (%) 17,4 21,4 os seus determinantes. 26,6 26,2 % de fumadores (INS 2005/6) 19,6 21,8 6,6 9,0 % Uso álcool 53,8 49,8 2,4 Anos de Vida Potencialmente Perdidos (taxa padronizada /100.000) 4.371,9 4.573,2 (2006) 2,7 Indicador Taxa Mortalidade Geral /100 000 Taxa Mortalidade Infantil / 1000 (2006) (2008) (INS 2005/6) de Cuidados Continuados 4- Desenvolver um sistema de informação em saúde Fonte: DGS ORGANIZAÇÃO PARCERIA