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Lisboa era o orgulho dos Portugueses da época.
Logo pela manhã, a cidade despertava com os sinos da
cidade de S. Jorge a S. Roque.
O Rossio, enchia-se de cocheiros, burgueses, vendedores, pedintes, moças de
fretes e cavaleiros impetuosos. As gaivotas voavam indiferentes sobre o Tejo.
Nada fazia prever que naquela inesquecível manhã de 1 de Novembro de 1755, a
cidade acordasse em ruínas.Durante seis intermináveis minutos, Lisboa oscilou.
Do Terreiro do Paço ao Rossio a destruição foi total.
- Que fazer? Gritava desesperado o rei de Portugal D. José I.
- Senhor! respondeu o Marquês de Pombal: - Sepultar os mortos e cuidar dos vivos!
Inicia-se assim a construção de uma nova capital: Lisboa Pombalina. Em vez do
antigo e sinuoso traçado das ruas, optaram por ruas largas, rectilíneas e cortadas
em ângulo recto, terminando na harmoniosa Praça do Comércio, frente ao Tejo.
As casas são construídas todas da mesma altura
e apresentam fachadas iguais.
Os novos edifícios tinham fachadas simples.
São ornamentados com varandas e belas mansardas.
Para homenagear os comerciantes que, com o seu dinheiro, ajudaram o Marquês de
Pombal a reconstruir a cidade, foi dada a esta praça o nome de «Praça do
Comércio». No centro, ergueu-se a estátua equestre de D. José I.
No local onde existia o antigo palácio real
foi construído um conjunto de repartições do estado.
O nome de Pombal ficou sempre ligado à reconstrução de
Lisboa, por ter feito erguer a “Baixa Pombalina”, conjunto
arquitectónico que ainda hoje mostra toda a grandeza da
concepção.
Marquês de Pombal, foi sem dúvida, o primeiro
governante em Portugal a preocupar-se com o necessário e
prévio estudo urbanístico e arquitectónico antes das respectivas
realizações.
Para o efeito, recorreu apenas a projectistas nacionais, o
que mostra o seu interesse em valorizar o trabalho criador dos
nossos arquitectos e engenheiros, que deixaram na nova Lisboa
a marca de um estilo e de uma capacidade notáveis.
O centro vivo de Lisboa passou a ser o Terreiro do Paço,
expressão da cidade burguesa voltada para o Tejo.
O “Estilo Pombalino” ficou a marcar uma época da nossa
arquitectura, sendo desejo do ministro que essa forma de
construção se implantasse ao nível do reino.
História e Geografia de Portugal
As autoras deste trabalho:
• N°4 – Ana Luisa Pereira Lima Lopes
• N°14 – Francisca Joana Barbosa Barroso
A professora: Anabela Braga
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Lisboa e a Arquitectura Pombalina - Blogue Histórico