A LITERATURA INFANTIL NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO
FUNDAMENTAL: NOVOS HORIZONTES
Lindamar Maria de Freitas
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Faculdade Católica de Uberlândia
A leitura de história é um momento em que as crianças passam a viver,
pensar, agir e interpretar o universo de valores e comportamentos com outras
culturas. Neste sentido, exige-se dos profissionais que atuam no processo
aprendizagem, criticidade, criatividade, reflexão com capacidade de pensar, de
aprender a aprender, de trabalhar em equipe e de se conhecer como indivíduo.
Entende-se que, a educação tem a responsabilidade de formar cidadãos na
construção do conhecimento do aluno e no desenvolvimento de novas competências
necessárias a sua atuação na sociedade de forma autônoma e participativa.
Como se pode verificar, a leitura oral, a produção escrita e a contação de
histórias não é valorizada pela maioria dos professores. E muitos profissionais da
educação não se comprometem em buscar e trabalhar com uma nova postura em
relação ao assunto. Poucos são os que aceitam este desafio e se esforçam em realizar
com destreza no sentido de incutir em seus alunos o despertar pelo mundo da leitura.
Observa-se, que as transformações são inúmeras no contexto social, cultural e
educacional. A sociedade, os recursos tecnológicos avançam e se inovam a cada dia.
Assim, a realidade educacional, também recebe influências desta nova estrutura
vivenciada pelas famílias. Então, a leitura recebe a cada dia novos recursos e
procedimentos para ser desenvolvida.
Os meios de comunicação, como por exemplo, a televisão, o computador, a
internet, os anúncios, são leituras que a criança tem acesso rápido, fácil e de forma
interativa com inúmeras informações e conhecimentos interessantes. Então, os
profissionais da educação devem estar atentos a essas transformações e procurar
explorar esses meios para incentivar e motivar a leitura no processo educacional. De
acordo com inúmeras formas de escrita. Abaurre (1989), citada por Teberosky e
Cardoso (1989), apontam:
A escrita de ingredientes de receita e outras listas significativas, a
escrita de canções, a produção escrita coletiva de cartões postais, a escrita
individual, coletiva ou em duplas de narrativas, a elaboração de slogans e
de noticias para o jornal da Escola, os relatos escritos em primeira pessoa,
são algumas das atividades, descritas que permitem acompanhar o
percurso das crianças desde suas preocupações iniciais com a base
alfabética de a escrita até os questionamentos sobre a colocação dos
espaços entre branco entre as palavras e sobre sua possível classificação.
(TEBEROSKY e CARDOSO, 1989, p.8).
Objetivou-se, com esta pesquisa, conscientizar os docentes sobre a
importância da literatura nas séries iniciais do ensino fundamental no
desenvolvimento da leitura e a escrita na escola. Também, buscou explorar o
contexto e valores trabalhados nos contos clássicos infantis, nas diferentes formas de
leitura contextualizadas em sala de aula. Ainda, discutir as questões didáticometodológicas privilegiadas pelos docentes no contexto da literatura infantil em sala
de aula propiciando uma aprendizagem significativa para o aluno
Para a realização desta pesquisa foi utilizada a pesquisa bibliográfica. Nesse
sentido, os estudos e reflexões realizados buscam compreender a temática, a partir de
parâmetros, conceitos, definições estudos de diversos pesquisadores. Segundo Gil
(1999), apresenta:
A pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de material já elaborado,
constituído principalmente de livros e artigos científicos. Embora em
quase todos os estudos seja exigido algum tipo de trabalho desta natureza,
há pesquisas desenvolvidas exclusivamente a partir de fontes
bibliográficas (GIL, 1999, p.65).
Fez-se necessário, também, utilizar-se do método dedutivo, no qual a análise
do tema proporcionará uma discussão real e concreta do assunto proposto,
constituindo uma interação mais próxima do tema. É o que reforça Gil (1999), a
partir de seus apontamentos:
È o método que parte do geral e a, seguir desce ao particular. Parte de
princípios reconhecidos como verdadeiros e indiscutíveis e possibilita
chegar a conclusões de maneira puramente formal, isto é, em virtude
unicamente de sua lógica. (GIL, 1999, p.27).
Ainda, é necessário ressaltar a importância e a abordagem da pesquisa
qualitativa para a efetivação dos objetivos propostos nesta pesquisa. Na pesquisa
qualitativa há uma busca constante entre o mundo real e o sujeito, de como isso se dá
dentro desse contexto. Nesta, o sujeito se torna observador mediante a situação
problema, que ao mesmo tempo decifram quais são esses problemas, dando-lhes um
parecer sobre o mesmo. O objeto não está inerte as suas interações, ao contrário,
tornam-se participante delas, as quais se criam novas situações.
Compreende-se, que todo aluno tem suas características pessoais, sua história
de vida, seu ambiente familiar e social, que devem ser reconhecidos, trabalhados e
valorizados. Assim, respeitar cada aluno é aceitá-lo tal como ele é, com suas
qualidades e defeitos. Também, é necessário ajudá-los a vencer as dificuldades, a
adaptar ao grupo, crescer e amadurecer. Todos esses valores explorados com ética,
conhecimento, afetividade e segurança podem contribuir para uma educação humana
fundamental ao desenvolvimento do indivíduo.
Dessa forma, as histórias infantis têm princípios que podem ser aproveitados
nas metodologias desenvolvidas pelos docentes, no qual os alunos passam a interagir
com novos conhecimentos diferenciados, a partir da leitura. Com isso, os professores
que valorizam a leitura, constroem uma dinâmica diferenciada e exploram com
segurança e planejamentos os valores éticos.
Diante disso, reconhece-se que as atitudes dos professores permitem
vislumbrar uma nova dimensão para a prática escolar e são fundamentais para o
desenvolvimento de um ensino de qualidade.
Dessa forma, Rego (1988) aborda que o professor na busca de despertar a
motivação e resgatar os interesses culturais e sociais envolvidos no processo da
literatura deve estar atento para alguns apontamentos:
É através da literatura se manifesta todo o potencial criativo de que se
pode ser portador o falante de uma língua. Na literatura as palavras
funcionam como matéria-prima da criação artística nos seus mais
diferentes gêneros. Quando escrevemos dispomos de maior tempo para
refletir sobre a forma da mensagem que queremos transmitir. Poderíamos
mesmo dizer que a escrita é um produto lingüístico mis depurado.
(REGO, 1988, p. 10-11).
Constata-se, a partir das idéias apresentadas por Rego (1988) que, a literatura
está presente em todo o lugar. No momento da escrita, a imaginação dos indivíduos
flui e acaba construindo um mundo de idéias. O mesmo acontece com as crianças.
Através de seus caracteres, rabiscos, desenhos, traços relatam suas mensagens.
A escrita não se dá só meio de rabiscos, pode ser de desenhos livres que
contam algo relacionado a eles ou não. A escrita não pode ser considerada como
parte desvinculada da leitura, pois pela leitura vamos construindo uma intimidade
muito grande com a língua escrita, internalizando as suas estruturas e possibilidades
estilísticas. Dentro das estruturas e possibilidades estilísticas Kato (1999) fala o
seguinte:
Na medida em que o aprendiz desenvolve sua capacidade de se
apoiar em estruturas cada vez maiores – em seu conhecimento do mundo
-, esse tipo de operação será cada vez menos a nível de unidades
grafêmicas e silábicas e cada vez mais a nível de fatias informacionais
significativas. O ideograma se origina da estilização desses pictogramas,
de uma simplificação convencional que converte os desenhos originais
em símbolos lingüísticos, cuja forma passa a ter uma relação arbitrária
com o objetivo ou conceito representado. O caminho que o homem
percorreu sua história para descobrir a escrita reflete-se de forma
impressionante nas concepções da criança ao adquirir a escrita. [...] Para
percorrer em sua vida o mesmo caminho percorrido pelos seus ancestrais
através dos tempos, sendo a existência de estímulos ambientais (KATO,
1999, p.8-11.).
Entende-se que, este processo torna-se saudável quando a atividade tem um
significado e estimula a sabedoria relativa de cada um. Pode-se proporcionar o
encadeamento das atividades de leitura e escrita a serem realizadas, bem como o
espírito critico como convêm as próprias experiências que os alunos trazem de sua
casa. Com isso, o professor buscará explorar através dos recursos didáticos
metodológicos, novas maneiras de trabalhar a literatura.
Sven Ohman (1974), citado por Kato (1999), diz que na verdade a invenção
da escrita alfabética é uma “descoberta”, pois quando o homem começou a usar
símbolo para cada som, ele apenas operou conscientemente com seu conhecimento
da organização fonológica de sua língua. Nesse sentido, Abramovik (1999) relata o
seguinte:
Ao ler uma historia a criança, também desenvolve todo potencial
critico. A partir daí ela pode pensar, dividir, perguntar, questionar [...]
Pode se sentir inquieta, cutucada, querendo saber mais e melhor ou
percebendo que se pode mudar de opinião [...] E isso não sendo feito uma
vez ao ano[...] Mas fazendo parte da rotina escolar, sendo sistematizado,
sempre presente – o que não significa trabalhar em cima dum esquema
rígido e apenas repetitivo (ABRAMOVIK, 1999, p. 143).
Verifica-se que, a parte da escrita e leitura está diretamente ligada como, por
exemplo, uma receita ao ligarmos um aparelho eletrônico, para tomarmos m remédio
na dose certa, para conseguirmos jogar um jogo novo. Por esse motivo, na escola
também se deve ler com propósitos claros. Muitas são as situações que podem ser
propostas para que a leitura na sala de aula também tenha uma ligação direta com os
interesses dos alunos e com o propósito de resolver dificuldades que possam surgir.
Através da leitura cada aluno tem um modo peculiar de ser, sua
individualidade, sua personalidade. Significa não só ser capaz de contribuir para seu
desenvolvimento, como também, distorcer sua maneira de entendimento. Nesse caso,
entra o papel do mestre que com planejamentos e olhares diferenciados irá trabalhar
no sentido de resgatar as capacidades e qualidades de fazer do mesmo grande leitor.
Teberosky e Cardoso (1999) defendem que a leitura e a escrita estão presentes nos
inúmeros lugares e espaços que percorremos ao longo do dia. Assim, destaca:
Em um ambiente tão alfabetizador como é a sociedade urbana
(out-doors, televisão, publicidade, imprensa, práticas familiares com
crianças pré-escolares, etc.), fica claro que a escrita não é uma
especialidade escolar e que a língua escrita aparece independentemente da
escrita da mesma. Hoje em dia, são muitas situações de escrita que tem
lugar fora da escola. Como a escrita não é uma especialidade escolar,
propomo-nos a evitar certas práticas “tipicamente escolares”. Em
substituição, sugerimos que se de mais importância à utilização social
adulta da língua escrita. Ainda que não seja nosso objetivo verificar o
impacto da leitura e da escrita sobre o conhecimento da língua escolar ou
familiar, devemos observar que a língua em se escreve é o catalão e que é
difícil atribuir os êxitos e fracassos escolares à diferença entre a língua de
origem e a língua escrita. Ainda que sem possibilidades de constatar
resultados, queremos observar que não registramos fracassos que possam
ser atribuídos à situação criada pelo bilingüismo (TEBEROSKY e
CARDOSO, 1999, p.34-35).
Uma boa leitura depende da leitura anterior, só assim conseguiremos entender
o que estamos lendo. A leitura é a forma primordial de enriquecimento da memória,
do senso critico e do conhecimento sobre diversos assuntos acerca dos quais se
podem escrever.
Oliveira e Chadwick (2001) ressaltam que a leitura, o conteúdo e valores são
de suma importância na vida das crianças. Dessa forma, expressam algumas idéias
que vem contribuir para o entendimento deste processo:
A proposta alternativa – ensinar o que ler-é defendida por vários
grupos de pessoas e orientações. Entre eles, há várias nuanças sobre o
grau de “controle” ou balizamento do que deve ser lido pelos alunos. Os
argumentos para justificar a escolha, pelos adultos, do que as crianças e
jovens devem ler variam: nível de maturidade dos alunos, interesses,
qualidade literária, valores, princípios religiosos, ou preferências
ideológicas. Os argumentos diferem, mas o objetivo é semelhante:
orientar a leitura a partir de uma determinada postura filosófica,
educativa, ideológica, ou técnica. Critérios de escolha baseados no nível
de dificuldade de leitura seriam de critério técnico. Esse é um dos temas,
mas polêmicos em discussões nacionais de currículo, de produção e
seleção de livros didáticos e de compras de livros para biblioteca
escolares. Em certos países, é objetivo de forte controle e, mesmo, sempre
explicitar os valores que a informam (OLIVEIRA e CHADWICK, 2001,
p. 168).
Sabe-se, o quanto é essencial aplicar os valores no decorrer das aulas, e isso
pode ser feito de maneira simples, mostrando com atitude os pilares básicos da ética:
respeito, justiça, diálogo, e solidariedade. Nesse sentido, eles devem compreender
que respeito é basicamente agir com os outros da mesma forma que gostaríamos que
agissem conosco. Justiça é tomar a atitude correta nas mais diversas situações.
Diálogo é, antes de tudo, aprender a escutar e a falar. Solidariedade é ajudar os outros
sem esperar nada em troca. Essas atitudes poderão ser encontradas nos livros
clássicos, uma vez que os mesmos representam através de gravuras o que se quer
mostrar para os alunos.
É preciso deixar que os alunos escolherem as leituras preferidas. Isso contribui
para o crescimento, sem ferir os princípios que adquiriu durante a infância. Essas
atitudes simples e democráticas fazem uma grande diferença na vida escolar, pois é com
esses conceitos pré-estabelecidos que a escola vai moldá-los, segundo o conhecimento
de cada um. Aqui a escrita, a leitura oral, o papel do professor faz uma diferença
significativa no processo pedagógico.
Quando a criança ouve histórias, a visão do mundo é cada vez mais ampliada.
A escola deve estimular esse hábito e difundi-lo entre aqueles que ainda não a
possuem. Neste contexto, a escola pode criar o momento de contar história. Ao final
de cada história pode iniciar com uma conversa informal com os alunos, instigando-
os a interpretá-las, buscando saber que impressões lhes causaram os enredos. Com
isso, há o enriquecimento do vocabulário, pois passam a incorporar a novas palavras
que são ouvidas, atentando aos modelos lingüísticos que lhes são apresentados,
oralmente, nos diferentes gêneros propostos.
A sintonia entre os aspectos: oralidade, leitura e escrita deve nortear o
trabalho com a linguagem, possibilitando um ensino prazeroso e significativo para o
aluno. Nesse processo, os alunos devem ter contato com o material escrito, situações
devem ser criadas, na qual a leitura, a escrita e a linguagem oral desenvolva
habilidades relacionadas à consciência de rimas, aliterações e sílabas e,
principalmente, ouvir muitos textos lidos pelos adultos. Morais (1995), citados por
Araújo e Santos (2010) falam o seguinte:
Os exercícios de coordenação motora devem ser propostos;
tomando-se cuidado quanto à maneira como serão desenvolvidos, pois
não devem cansar as crianças. Tarefas de coordenação motora permitem
que as crianças apresentem, posteriormente, caligrafia adequada além de
ajudar na consolidação mental das formas das letras, o que permitira uma
escrita automática e a identificação mais fácil das letras durante a leitura
(MORAIS, 1995.).
Nesse sentido, os Parâmetros Curriculares Nacionais/ PCNs (1997) declaram
que é bom observar a preocupação sobre o que se ensina na escola dentro da leitura e
escrita. Não se deve negar a importância que os textos trazem aos alunos a partir de
uma reflexão critica e imaginativa. Quanto à forma de se ensinar, a escola deve-se
livrar de certos mitos de que exista uma forma correta de falar e também de como se
escreve, pois essas duas crenças produzem uma prática de mutilação cultural, pois
desvaloriza o que o aluno sabe tanto no escrever quanto ler. Diante da conquista da
escrita alfabética nada garante ao aluno a possibilidade de compreender e produzir
textos em linguagem escrita. O importante é saber decifrar o que está escrito,
produzindo assim um entendimento claro e conciso. Dentro da especificidade do
texto literário, existe uma variedade de constituição da experiência que devem ser
mostradas aos alunos e discutidas na sala de aula, pois o ensino do mesmo dispõe um
reconhecimento das singularidades e das propriedades com positivas que matizam
um tipo particular de escrita.
Ferreiro e Teberosky (1991) trazem um relato de como o método sintético se
corresponde entre o oral e o escrito, entre o som e a grafia. Outro ponto observado
por elas são os elementos mínimos da escrita, as letras. Durante muito tempo se
ensinou a se pronunciar as letras fazendo regras de sonorização da escrita no seu
idioma correspondente. O lingüista Leonard Bloomfied (1942), citado por Ferreiro &
Teberosky (1991), ao se ocupar do problema afirma:
A causa principal das dificuldades de compreensão do conteúdo
da leitura é o domínio imperfeito da mecânica da leitura”. E em seguida
acrescenta: o primeiro passo, que uma criança reconhece uma letra
quando pode, mediante solicitação, dar uma resposta especifica diante
dela (BLOOMFIED, 1942, p. 53).
É certo que nenhum conjunto de palavras, por mais imenso que seja, se
constitui por si próprio uma linguagem, enquanto não tivermos regras mais precisas
que podem combinar entre si como elementos, assim não terão uma linguagem mais
aceitável, porque o que se espera que uma criança possa entender o que se fala e qual
seu significado escrito. Esta concepção da aprendizagem da língua escrita produz
uma reaprendizagem da linguagem oral e escrita como forma se de falar bem, se
mudar o contexto cultural do que se está falando.
Marcozzi, Dornelles e Rêgo (1976) abordam que a linguagem é uma forma
simbólica, estabelecida entre o homem e as demais espécies animais, que as novas
gerações recebem a herança cultural de seu meio e se desenvolvem, não só como
indivíduos, no sentido de auto realização, mas como membros da sociedade. Porque
a linguagem é parte integrante do homem e está presente no meio em que vive. O
professor deve-se considerar o nível de linguagem que a criança ouve e traz do seu
meio, sendo uma boa oportunidade de ouvir que esses alunos sabem, pois a
linguagem oral é feita do aluno a observar as várias situações da mesma. O ambiente
tem um peso importante no desenvolvimento do aluno, pois quando chega à escola
traz o registro das vivencias de seu lar. Reconhece-se existir inúmeras diferenças
dentro dos padrões pré-estabelecidos em casa e na escola, sendo assim o professor
deve-se se ater a esses alunos que falam da forma como se comportam, por que essas
mudanças ocorreram com o passar do tempo, sendo periodicamente avaliados pelo
professor. O professor pode ter em mãos os diversos recursos existentes na escola,
levando para sala de aula esse material, de forma que os alunos possam manuseiá-los
de forma coerente a orientação do mesmo, porque só assim o aluno se adentrará no
mundo da leitura e escrita.
Considerações Finais:
A partir das idéias apresentadas, verifica-se que a leitura provoca no aluno um
gosto mais apurado pelos diversos gêneros, permitindo que leiam por puro
entretenimento. A leitura, como qualquer arte, vai além da informação, da
imaginação e a criança precisa ser estimulada a gostar de ler e crescer cada vez mais
com esse gosto, pois esse hábito precisa ser, a cada dia, instigada pelos pais e,
também, alimentado na sala de aula, com ajuda do mestre.
REFERÊNCIAS:
ABRAMOVICK, Fanny. Literatura Infantil: Gostosuras e Bobices. São Paulo:
Scipione, 1999.
CERVO, A.L.; BERVIAN, P.A.; SILVA, R. da. Metodologia cientifica. 6 ed. São
Paulo: Pearson, 2007.
CHIZZOTTI, Antônio Carlos. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. 7 ed. São
Paulo: Cortes, 2005.
FERREIRO, Emilia; TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da língua escrita. 4 ed. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1985.
GIL, Antônio Carlos, Métodos e técnicas de pesquisa social. 5 ed. São Paulo: Atlas,
1999.
KATO, Mary Aizawa. O aprendizado da leitura. Mary Kato. 5 ed. São Paulo:
Martins Fontes, 1999.
MARCOZZI, Alayde Madeira; DORNELLES, Leny Werneck; RÊGO, Marion Villas
Boas Sá. Ensinando à Criança. 3 ed. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1976.
OLIVEIRA, J.B.A.e. CHADWICK, Clifton. Aprender e ensinar. São Paulo:
Global, 2001.
REGO, Lúcia Lins Browne. Literatura infantil: uma nova perspectiva de
alfabetização na pré-escola. Lúcia Lins Browne Rego. São Paulo: FTD, 1988.
SANTOS, Ecilane de Araújo Martins; ARAÚJO, Fernanda Pereira de. Livro de
orientações ao Professor. Curitiba: Positivo, 2010.
TEBEROSKY, Ana; CARDOSO, Beatriz (org.). Reflexões sobre o ensino da
leitura e a da escrita. Campinas/SP: Editora da Universidade Estadual de Campinas,
1989.
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