Hidráulica Hidráulica Sistemas Elevatórios Aula 6 Professor Alberto Dresch Webler 2015 Introdução • Para que isso ocorra precisamos de que? Hidráulica dos Materiais - Aula 8 Resistências de Transporte Fenômenos Resistências dos Materiais - Aula 5 • Até agora nossos escoamento eram baseados na diferença de cotas, assim por gravidade. ecoviagem.uol.com.br 2 Introdução www.lojascopercana.com.br Hidráulica dos Materiais - Aula 8 Resistências de Transporte Fenômenos Resistências dos Materiais - Aula 5 • Quando não temos tais condições o que podemos inserir? • Que tem a finalidade de inserir energia para o líquido através de sistema eletromecânico. 3 Introdução Hidráulica dos Materiais - Aula 8 Resistências de Transporte Fenômenos Resistências dos Materiais - Aula 5 • Um sistema de recalque ou elevatório é o conjunto de: • Tubulações; • Acessórios; • Bombas e Motores. 4 Hidráulica dos Materiais - Aula 8 Resistências de Transporte Fenômenos Resistências dos Materiais - Aula 5 Introdução • Nos casos mais comuns de sistemas de abastecimento de água, ambos os reservatórios estão aberto para a atmosfera e com níveis constantes, e que permite tratar o escoamento como permanente. 5 Introdução Hidráulica dos Materiais - Aula 8 Resistências de Transporte Fenômenos Resistências dos Materiais - Aula 5 • Um sistema de recalque é composto, em geral, de três partes: • Tubulação de sucção; • Conjunto elevatório; • Tubulação de recalque. 6 • É constituída pela canalização que liga o reservatório inferior R1 à bomba, incluindo os acessórios necessários, como válvula de pé com crivo, registro, curas, redução excêntrica etc. Hidráulica dos Materiais - Aula 8 Resistências de Transporte Fenômenos Resistências dos Materiais - Aula 5 Tubulação de sucção registro válvula de pé com crivo redução excêntrica 7 Conjunto elevatório fotos.habitissimo.com.br Hidráulica dos Materiais - Aula 8 Resistências de Transporte Fenômenos Resistências dos Materiais - Aula 5 • É constituída por uma ou mais bombas e respectivos motores elétricos ou a combustão interna. • OBS. Se dimensionar e verificar necessidade de 20CV é melhor utilizar duas de 10CV, pois na falta de uma tem a outra. 8 • Ex. Transformadores,... • É constituída pela canalização que liga a bomba ao reservatório superior R2, incluindo registros, válvula de retenção, manômetros, curvas e, eventualmente, equipamentos para o controle dos efeitos do golpe de aríete. Hidráulica dos Materiais - Aula 8 Resistências de Transporte Fenômenos Resistências dos Materiais - Aula 5 Tubulação de recalque 9 Tipos de bombas • Bomba afogada, quando a cota de instalação do eixo da bomba está abaixo da cota do nível d’agua no reservatório inferior R1. www.grabe.com.br Hidráulica dos Materiais - Aula 8 Resistências de Transporte Fenômenos Resistências dos Materiais - Aula 5 • As bombas podem apresentar duas características importantes, AFOGADA ou NÃO-AFOGADA. 10 • Bomba não-afogada, quando a cota de instalação do eixo da bomba está acima da cota do nível d’agua no reservatório inferior R1. www.grabe.com.br220 × 205 Hidráulica dos Materiais - Aula 8 Resistências de Transporte Fenômenos Resistências dos Materiais - Aula 5 Tipos de bombas 11 Hidráulica dos Materiais - Aula 8 Resistências de Transporte Fenômenos Resistências dos Materiais - Aula 5 Tipos de bombas • Submersas: • produtos que ficam submersos na água, divididos em dois grupos chamados de submersível e submersa. A bomba submersível realiza o trabalho por um determinado período (que varia de acordo com o fabricante), mas deve ser retirada da água após o seu uso, ser secada e guardada. • Por isso, essa bomba é indicada para casos de inundações. Já as submersas são produzidas para permanecer dentro da água. Os modelos podem ficar a, no máximo, 20 metros de profundidade - valor que varia de produto para produto. Para controlar o volume de água dentro do reservatório, é indicada a instalação 12 de uma boia de nível. Submersível Submersa 13 Hidráulica dos Materiais - Aula 8 Resistências de Transporte Fenômenos Resistências dos Materiais - Aula 5 Tipos de bombas • Autoaspirante: • Modelo de bomba que trabalha acima de solo, indicado para poços ou lagos de até sete metros de profundidade. • Esse é o único modelo que não exige instalação de válvula de retenção, responsável por reter a água para que não retorne para dentro do poço, pois o acessório já vem embutido no produto. A bomba autoaspirante também atua em duas importantes frentes: transfere grandes quantidades de volumes de água e proporciona ótima pressão. 14 www.fluzaoconstrucao.com.br 15 Hidráulica dos Materiais - Aula 8 Resistências de Transporte Fenômenos Resistências dos Materiais - Aula 5 Tipos de bombas • Periférica: • Modelo que também trabalha acima do solo, recomendado para locais de até sete metros de profundidade. • Essa bomba necessita da instalação de válvula de retenção para a água não retornar para dentro do poço. Apresenta melhor desempenho com baixo volume de água e tem alta pressão. www.lojadomecanico.com.br 16 Hidráulica dos Materiais - Aula 8 Resistências de Transporte Fenômenos Resistências dos Materiais - Aula 5 Tipos de bombas • Centrífuga: • Bomba utilizada em regiões secas, ou seja, acima do solo. O produto trabalha em locais de até sete metros de profundidade e também exige a instalação da válvula de retenção. • Diferentemente da bomba periférica, a centrífuga proporciona alto volume de transferência de água a uma baixa pressão. pt.made-in-china.com 17 • Injetora: • Devido à potência e à capacidade de aumentar a sucção da água, essa bomba atinge profundidades de até 20 metros. Hidráulica dos Materiais - Aula 8 Resistências de Transporte Fenômenos Resistências dos Materiais - Aula 5 Tipos de bombas 18 Hidráulica dos Materiais - Aula 8 Resistências de Transporte Fenômenos Resistências dos Materiais - Aula 5 Altura total de elevação e altura manométrica • Altura total de elevação de uma bomba, é a diferença entre a energia entre a saída e á entrada da bomba. • Altura manométrica é? 19 Altura total de elevação e altura manométrica Hidráulica dos Materiais - Aula 8 Resistências de Transporte Fenômenos Resistências dos Materiais - Aula 5 • A altura total de elevação é igual a: • H= Hg + ΔHS + ΔHr • Qual a finalidade desse cálculo? Saber qual a potencia necessária da bomba 20 Hidráulica dos Materiais - Aula 8 Resistências de Transporte Fenômenos Resistências dos Materiais - Aula 5 Potência do conjunto elevatório • Como se calcula a potência? • Pot= γ.𝑄.𝐻 η • Qual a unidade? • W. 21 Hidráulica dos Materiais - Aula 8 Resistências de Transporte Fenômenos Resistências dos Materiais - Aula 5 Dimensionamento econômico da tubulação de recalque • Economia não significa......! 22 Hidráulica dos Materiais - Aula 8 Resistências de Transporte Fenômenos Resistências dos Materiais - Aula 5 Custo de uma canalização • Em um projeto hidráulico de uma adutora, por gravidade ou bombeada, deve haver um compromisso entre os requisitos técnicos de desempenho, segurança e custo global do sistema. • O custo vai depender basicamente do: 23 24 de Transporte Fenômenos Resistências dos Materiais - Aula 5 Hidráulica dos Materiais - Aula 8 Resistências de Transporte Fenômenos Resistências dos Materiais - Aula 5 Custo de uma canalização • Para as tubulações em que a espessura da parede e é bem menor que o diâmetro interno, onde a tensão admissível do material é assumido como uniforme, a relação entre as variáveis é dada pela equação de Mariotte: • e= 𝑝.D 2.σ • p= é a pressão interna; σ= tensão admissível do material. 25 Hidráulica dos Materiais - Aula 8 Resistências de Transporte Fenômenos Resistências dos Materiais - Aula 5 Custo de uma canalização • Em sistema por gravidade a pressão utilizada é sempre no caso mais desfavorável. Qual caso é esse? Bairro 26 Hidráulica dos Materiais - Aula 8 Resistências de Transporte Fenômenos Resistências dos Materiais - Aula 5 Tubulação de recalque • No projeto de um sistema elevatório, há dois aspectos importantes a serem considerados, o diâmetro da tubulação de recalque e, em consequência da tubulação de sucção, a potencia necessária do conjunto motor-bomba. • As equações disponíveis são a da continuidade e uma equação de resistência na forma: Qn J K . m D • Porém, para calcular a vazão a ser recalcada, tem-se um problema de 3 incógnitas, J, D e V, e duas equações, portanto um problema indeterminado. 27 dos Materiais - Aula 8 Resistências de Transporte Fenômenos Resistências dos Materiais - Aula 5 Tubulação de recalque • Assim observamos o seguinte Esquema feita pela Prof. Ana. 28 Hidráulica dos Materiais - Aula 8 Resistências de Transporte Fenômenos Resistências dos Materiais - Aula 5 Tubulação de recalque • Quando falamos em custos financeiros, devemos pensar no custo econômico do capital investido (taxa de juros + amortização). Todos sabem o que é isso? • Para uma adutora de comprimento L, diâmetro D e uma taxa de encargo financeiro t (juros e amortização do capital), o gasto anual pode ser calculado por: • Custo1=Ci.L.t • Ci=Custo unitário, em função do diâmetro 29 Tubulação de recalque Hidráulica dos Materiais - Aula 8 Resistências de Transporte Fenômenos Resistências dos Materiais - Aula 5 • Outro gasto importante é o Elétrico. • Pode-se, também fazer uma análise econômica de custo anuais do gasto com energia elétrica de uma instalação que funciona T horas por dia, durante N dias por ano, ao custo de A por quilowatt-hora consumido, na forma: 9,8.𝑄(𝐻𝑔+𝐽.𝐿) • Custo2= 𝑛𝑛𝑚 . 𝑁. 𝑇. 𝐴 30 Hidráulica dos Materiais - Aula 8 Resistências de Transporte Fenômenos Resistências dos Materiais - Aula 5 Tubulação de recalque • A equação do custo1 é diretamente proporcional ao diâmetro, enquanto a equação do custo2 é inversamente ao diâmetro, Pq? • Pois o termo J.L diminui com o aumento do diâmetro para uma vazão fixa. • A partir disto podemos encontrar um diâmetro ótimo. 31 Hidráulica dos Materiais - Aula 8 Resistências de Transporte Fenômenos Resistências dos Materiais - Aula 5 Tubulação de recalque • A equação do custo1 é diretamente proporcional ao diâmetro, enquanto a equação do custo2 é inversamente ao diâmetro, Pq? • Pois o termo J.L diminui com o aumento do diâmetro para uma vazão fixa. • A partir disto podemos encontrar um diâmetro ótimo, ou melhor o diâmetro econômico. 32 Hidráulica dos Materiais - Aula 8 Resistências de Transporte Fenômenos Resistências dos Materiais - Aula 5 Tubulação de recalque 33 Hidráulica dos Materiais - Aula 8 Resistências de Transporte Fenômenos Resistências dos Materiais - Aula 5 Fórmula de BRESSE • Um tratamento simples e aproximado do problema de dimensionamento econômico da tubulação de recalque, em instalações de potência pequena que funcionam ininterruptamente, 24horas por dia, pode ser feito a partir da seguintes hipóteses. • a) que o custo da linha instalada de comprimento L seja, como na equação C=β.D, diretamente proporcional ao diâmetro, na forma C1=p1.L.D; • b) Que o custo do conjunto motor-bomba seja diretamente proporcional à unidade de potência instalada (kW), na forma C2=p2.Pot 34 Hidráulica dos Materiais - Aula 8 Resistências de Transporte Fenômenos Resistências dos Materiais - Aula 5 Fórmula de BRESSE • p1 é o gasto anual com 1m de conduto de 1m de diâmetro, incluindo despesas de amortização e conservação. • p2 é o custo anual de operação do grupo motor-bomba, por unidade de potência, incluído despesas de operação e manutenção. • O custo total do sistema é a soma deste dois fatores • C=p2.Pot + p1.L.D; 35 Hidráulica dos Materiais - Aula 8 Resistências de Transporte Fenômenos Resistências dos Materiais - Aula 5 Fórmula de BRESSE • C=p2.Pot + p1.L.D; • Ficando: f .L 2 9,8.Q . H g 0,0827. 5 .Q D C p 1.L .D p 2 . . m 36 Hidráulica dos Materiais - Aula 8 Resistências de Transporte Fenômenos Resistências dos Materiais - Aula 5 Fórmula de BRESSE • Derivando-se a equação precedente, em relação ao diâmetro, e igualando-se a zero, para chegar o custo global C, fica: • Que leva à relação entre a vazão de recalque e o diâmetro econômico 37 Hidráulica dos Materiais - Aula 8 Resistências de Transporte Fenômenos Resistências dos Materiais - Aula 5 Fórmula de BRESSE • a) Trata-se de uma equação muito simples para representar um problema complexo e com muitas variáveis econômicas, portanto deve ser aplicado na fase de anteprojeto. • b) Em sistemas de menor porte, com adutores de 6”, o emprego da equação pode conduzir a um diâmetro aceitável. • c) Em instalações maiores, o diâmetro gerado pela equação deve ser tomado como a primeira aproxima para uma pesquisa mais elaborada. 38 Hidráulica dos Materiais - Aula 8 Resistências de Transporte Fenômenos Resistências dos Materiais - Aula 5 Fórmula de BRESSE • d) A fixação de um valor constante K equivale a adotar uma velocidade econômica. Em geral, nos sistemas elevatórios, as velocidade variam na faixa de 0,6 a 3,0m/s, sendo mais comuns velocidade entre 1,5 e 2,0m/s. • e) A fórmula de Bresse deve ser aplicada a sistemas de funcionamento contínuo, 24 horas por dias. 39 Hidráulica dos Materiais - Aula 8 Resistências de Transporte Fenômenos Resistências dos Materiais - Aula 5 Exemplo • O projeto de um sistema elevatório para abastecimento urbano de água deverá ser feito a partir dos seguintes dados: • A) Vazão necessário Q=80l/s • B) Altura geométrica a ser vencida Hg=48m • C) Comprimento de linha de recalque L=880m • D) Material da tubulação de ferro fundido classe K7, rugosidade ε=0,4mm; • E) numero de horas de funcionamento diário T=16h • F) numero de dias de funcionamento no ano N=365; 40 Hidráulica dos Materiais - Aula 8 Resistências de Transporte Fenômenos Resistências dos Materiais - Aula 5 Exemplo • G) Taxa de interesse e amortização do capital 12% a.a,; H) Rendimento adotado para a bomba n=70% i) Rendimento adotado para o motor nm=85% j) Preço do quikowatt-hora A= R$ 0.031 Uma pesquisa de preço de tubos, por unidade de comprimento, para 150mm ≤ D ≤ 500mm levou à seguinte relação entre diâmetro e custo: Custo (R$/m)=0.042 D(mm)1,4 . Determine o diâmetro econômico de recalque. 41 Hidráulica dos Materiais - Aula 8 Resistências de Transporte Fenômenos Resistências dos Materiais - Aula 5 Exercícios • 5.1 42