Auxiliares Bayer – Controlo da Cigarrinha Verde (Empoasca spp) 1 - INTRODUÇÃO Em Portugal, a vinha é uma das mais importantes culturas do País, quer a nível sociocultural como economicamente. Ocupando uma área com cerca de 260 mil hectares, dos quais 6.9 mil hectares de vinha para uva de mesa, que representa cerca de 6.4% as Superfície Agrícola Utilizada (SAU). A maioria das explorações agrícolas são de pequena dimensão e de economias preferencialmente familiares. A importância da cultura da vinha pode ainda ser realçada através da sua produção de vinhos de excelente qualidade. A crescente importância deste sector na economia nacional e internacional, associados aos valores culturais da região Duriense, constituem factores determinantes na identidade desta região – Murça. Por estas razões, as preocupações dos viticultores em produzir com qualidade tornou-se uma constante e daí a sua explicação para a adesão desta associação à Produção Integrada. Em função desta actividade, o Centro de Gestão Empresa Agrícola Vale da Porca (CGEAVP) juntamente com os técnicos que lhes presta serviço, procuram dar resposta a determinadas questões relacionadas com o aparecimento de determinadas pragas e doenças, que nos últimos tempos imperam na região, nomeadamente a Cigarrinha Verde e Esca. A Cigarrinha Verde ou Cicadela (Empoasca spp), nos últimos três ou quatro anos tem vindo a instalar-se nesta região com alguma agressividade, provocando danos consideráveis às plantas , principalmente nas castas Tinta Roriz (casta tinta), Códega e Rabigato (castas brancas) e que, com toda a certeza são as mais representativas da região. Face a esta problemática e em parceria com a BAYER procurou dar-se uma resposta mais eficaz no controle desta praga por forma a minimizar os prejuízos provocados aos agricultores. A Cigarrinha Verde é um insecto com armadura bucal picadora-sugadora e quando presente em elevado número numa vinha, pode levar á destruição das folhas causando elevados prejuízos. Os adultos são excelentes voadores de cor verde ou rosada, medindo cerca de 3mm e são muitas das vezes confundidos com mosquitos pelos nossos agricultores. Passam o inverno em plantas de folha persistente, normalmente em matos que rodeiam as vinhas, migrando na primavera novamente, para a vinha fazendo as posturas na página inferior das folhas. Este insecto passa por 5 estados ninfais até chegar a adulto. Encontramo-los com frequência na página inferior, num estado inicial de cor branca que à medida que crescem vão passando verde claro ou rosado. 1 Auxiliares Bayer – Controlo da Cigarrinha Verde (Empoasca spp) Esta praga pode causar danos consideráveis na época mais quente do ano, no verão, quando nos encontramos com temperaturas muito elevadas e humidade relativa muito baixa. Situação muito comum, nesta região, podendo ter situações de stress hídrico durante alguns dias ou semanas contínuas. 2 - SINTOMATOLOGIA A presença desta praga pode ser facilmente identificada na página inferior das folhas, onde observamos a rápida deslocação oblíqua das ninfas e dos adultos bem como a presença das exúvias transparentes provenientes das repetidas mudas dos vários instares. O seu ataque pode causar sintomas nas folhas jovens, que ficam descoloradas (avermelhadas em castas tintas e amareladas em castas brancas) e que vão secando marginalmente dando um aspecto de queimado. As lesões são provocadas pelas picadas realizadas pelo insecto quando este se alimenta da seiva das folhas. Estas podem incidir sobre as nervuras secundárias da folha. O necrosamento das folhas verifica-se das margens para o interior do limbo, estendendo-se pela região internervar. Estes sintomas, nas nossas condições, podem ser observados a partir de Julho, sendo estes mais acentuado em Agosto e Setembro. O mesmo será dizer que a Tinta Roriz e a Códega apresenta sintomas muito mais cedo que o Rabigato, por exemplo. 3 – MORFOLOGIA 3.1 - Adulto: Apresenta cor verde a rosada, assemelhando-se a uma pequena cigarra, daí o nome cigarrinha. Na cabeça possui antenas curtas. As asas são membranosas e, quando em repouso, dispõem-se em telhado. A armadura bucal é picadora-sugadora, constituída por um rostro, originado na zona posterior da cabeça, com quatro estiletes. 3.2 - Ninfa: Este insecto passa por cinco estados ninfais. Apresenta uma forma alongada (1 a 3 mm), com coloração branca nos primeiros estados passando a verde rosado nos estados finais. 3.3 - Ovo: De cor branca e de forma alongada medindo cerca de 0,7 mm. 2 Auxiliares Bayer – Controlo da Cigarrinha Verde (Empoasca spp) 3.4 - Exúvias: São esbranquiçadas e resultam da passagem do último estado ninfal para a forma adulta. 4 – PROTECÇÃO Na prática da Protecção Integrada, não podemos esquecer os seus componentes e a sua importancia, para se obter os resultados pretendidos. 4.1 – Estimativa do risco A estimativa do risco baseou-se na contagem do número de ninfas presentes na página inferior de 100 folhas, desde o início da floração até finais de Agosto. Qualitativamente, estimamos o risco em função da colocação de armadilhas cromotrópicas amarelas dispersas por todas as parcelas, em que se detectou o início de voo dos adultos da primeira geração. A partir daqui, e em função disto iniciou-se a estimativa do risco quantitativa do risco, através de observações visuais das páginas inferiores das folhas. Esta observação foi realizada, sempre por volta das 10 horas, nas folhas mais ensombradas, todas as Quintas-feiras. Em cada parcela observou-se 100 folhas, duas por cepa. Para além da intensidade de ataque, teve-se em conta a susceptibilidade das castas em estudo, o seu vigor, a temperatura e o teor de água no solo. Dada a susceptibilidade das castas, que é considerada elevada, das temperaturas altas da época e do stress hídrico observado, as observações foram realizadas de uma maneira atenta e mais frequentemente, nestas situações, duas vezes por semana (Segunda e Quinta-feira) Foto 1 - Cigarrinha verde: insecto adulto (ampliação). (Protection raisonné du vignoble. Ed.ITV França). Foto 2 - Cigarrinha verde: ninfa na página inferior. (DRATM – CEVD. Portugal). 3 Auxiliares Bayer – Controlo da Cigarrinha Verde (Empoasca spp) Foto 3 – Cigarrinha verde: sintomas casta branca. Foto 4 – Cigarrinha verde: sintomas casta (DRATM – CEVD. Portugal). branca. (DRATM – CEVD. Portugal). Foto 5 – Cigarrinha verde: sintomas casta branca. Foto 6 – Cigarrinha verde: destruição da (DRATM – CEVD. Portugal). folhagem. (DRATM – CEVD. Portugal). 4.2 – Nível económico de ataque (NEA) Para Portugal são referidos os seguintes valores: Época NEA (n.º ninfas/100 folhas) Primavera 50-100 Verão 50 4.3 – Escolha e selecção dos meios de luta Neste ensaio optamos pela luta química com os produtos Cascade e Confidor, cujas substâncias activas são o flufenoxurão e o imidaclopride respectivamente. 4 Auxiliares Bayer – Controlo da Cigarrinha Verde (Empoasca spp) 5 - MATERIAL E MÉTODOS O ensaio foi realizado em 2003 numa parcela que era composta por lotes, com castas brancas e castas tintas. No que concerne a castas tintas, trabalhamos com a Tinta Roriz, Touriga Franca e relativamente às castas brancas a Códega e Malvasia Fina. Esta parcela com aproximadamente 5 ha situa-se na localidade de Sobredo, freguesia de Noura, concelho de Murça, com cerca de 10 anos de idade. O solo possui características cascalhentas na zona de encosta e mais argiloso no vale, onde pode ocorrer problemas de encharcamento durante o inverno. A zona de encosta possui um declive ligeiro com cerca de 5%, com exposição a Sudoeste. A vinha está implementada segundo as curvas de nível, com um compasso de 2x2 e conduzida em Guyot duplo com embardamento a 3 arames. Devo salientar que na zona de encosta encontramos predominantemente as castas brancas, onde podemos encontrar em primeiro lugar a Códega seguida da Malvasia Fina e mais junto ao vale a Tinta Roriz e Touriga Franca. Esta vinha está dividida em 2 blocos, sendo estes separados por caminhos ou ruas de passagem. A vinha do bloco 1 contém exactamente as mesma disposição de castas que o bloco 2. Em termos de ensaio propôs-se a divisão da parcela em 4 subparcelas com cerca de 1 ha cada, onde iríamos realizar os tratamentos. Os tratamentos a realizar eram com base nas seguintes substâncias activas, flufenoxurão e imidaclopride, dos auxiliares Bayer Confidor e Cascade . É de salientar que o produto Confidor com a substância activa imidaclopride, é um insecticida de acção sistémica enquanto que o Cascade com a substância activa flufenoxurão é um Regulador de Crescimento de Insectos (RCI). Dadas as características destas substâncias activas, devo salientar que flufenoxurão está homologado em Protecção Integrada enquanto que o imidaclopride ainda se encontra em homologação. 5 Auxiliares Bayer – Controlo da Cigarrinha Verde (Empoasca spp) Deste modo planeamos os tratamentos em função do que está representado no Quadro 1. Quadro 1 - Programa de tratamentos para as quatro parcelas. Bloco 1 Bloco 2 Parcela A Parcela B Flufenoxurão Flufenoxurão + imidaclopride Parcela C Parcela D Testemunha imidaclopride O primeiro tratamento a realizar foi na parcela A, com o flufenoxurão, um regulador de crescimento de insectos, em função das observações realizadas semanalmente. Com a ajuda de um pulverizador de dorso aplicou-se a calda nesta parcela, num débito de aproximadamente 1000l/ha. O Flufenoxurão interfere com a síntese de quitina, actuando principalmente por ingestão. Possui uma acção ovicida, larvicida e adulticida. A aplicação desta substância activa, não apresenta efeitos secundários para a maioria dos auxiliares, mas apresenta um intervalo de segurança muito alargado, 8 semanas ou 56 dias. É uma substância activa que deve ser aplicada quando se atingem os níveis económicos de ataque muito cedo. A parcela B foi sujeita a dois tratamentos, o primeiro na mesma altura que a parcela A, com um RCI (flufenoxurão) e outro mais tarde e quando de verificaram novamente os NEA com um insecticida á base de imidaclopride. A parcela C foi tratada apenas com o insecticida (imidaclopride), na mesma altura que se realizou o segundo tratamento da parcela B. Na parcela D não foi realizado qualquer tratamento, porque houve a preocupação de termos uma testemunha que nos permitisse acompanhar o desenvolvimento da praga em todo o ciclo vegetativo da vinha. 6 Auxiliares Bayer – Controlo da Cigarrinha Verde (Empoasca spp) No figura abaixo podemos observar a evolução da praga durante o ciclo vegetativo da cultura, na 28-08-2003 21-08-2003 14-08-2003 07-08-2003 31-07-2003 24-07-2003 17-07-2003 10-07-2003 03-07-2003 26-06-2003 19-06-2003 12-06-2003 05-06-2003 29-05-2003 22-05-2003 400 375 350 325 300 275 250 225 200 175 150 125 100 75 50 25 0 15-05-2003 N.º ninfas parcela D (testemunha). Figura 1 – Número de ninfas/100 folhas – Murça 2003. Com base na análise dos dados do gráfico, podemos concluir que a evolução desta praga, nas nossas condições e durante este período foi preponderante, ocorrendo muito cedo elevados níveis de infestação, onde se ultrapassou em grande escala os NEA referidos a nível nacional. Dadas estas circunstâncias, e em função destes valores, foi possível monitorizar os tratamentos em função do modo de acção de cada substância activa. No dia 28 de Junho realizou-se o primeiro tratamento nas parcelas A e B com flufenoxurão, 28-08-2003 21-08-2003 14-08-2003 07-08-2003 31-07-2003 24-07-2003 17-07-2003 10-07-2003 03-07-2003 26-06-2003 19-06-2003 12-06-2003 05-06-2003 29-05-2003 22-05-2003 400 375 350 325 300 275 250 225 200 175 150 125 100 75 50 25 0 15-05-2003 N.º ninfas obtendo os resultados apresentados graficamente me baixo. Figura 2 - Evolução da praga antes e após o tratamento com flufenoxurão, nas parcelas A e B. 7 Auxiliares Bayer – Controlo da Cigarrinha Verde (Empoasca spp) Como se pode verificar através da análise do gráfico, após a intervenção, observou-se uma quebra acentuada nas ninfas e adultos de Cigarrinha verde. No intervalo de tempo entre 03 de Julho e 10 de Julho, aproximadamente uma semana, ocorreu um acentuado decréscimo desta praga na vinha, principalmente nas parcelas tratadas. Sem dúvida nenhuma que a acção deste produto, que interfere na síntese de quitina, não permitindo que o insecto faça as mudas, e assim passe ao seguinte estado de desenvolvimento, facilita em muito o controle da praga numa determinada região. Embora o flufenoxurão possua acção ovicida, larvicida e adulticida, no ensaio realizado não nos foi possível identificar com pormenor esses resultados, dada a migração de insectos oriundos das parcelas vizinhas. Também por este motivo se pode tentar dar resposta ao rápido crescimento do nível de infestação logo a seguir ao tratamento, onde voltamos a ultrapassar em muito os NEA, encontrando um ponto máximo por volta do dia 24 de Julho de 2003. Dado este acréscimo, na parcela B, realizou-se um novo tratamento, no dia 25 de Julho, mas com uma substância activa diferente, com imidaclopride (Confidor). A Figura 3, em baixo tenta demonstrar o comportamento da praga após a aplicação do produto 28-08-2003 21-08-2003 14-08-2003 07-08-2003 31-07-2003 24-07-2003 17-07-2003 10-07-2003 03-07-2003 26-06-2003 19-06-2003 12-06-2003 05-06-2003 29-05-2003 22-05-2003 400 375 350 325 300 275 250 225 200 175 150 125 100 75 50 25 0 15-05-2003 N.º ninfas Confidor. Figura 3 – Comportamento da praga após a aplicação dos tratamentos na parcela B – Murça 2003. 8 Auxiliares Bayer – Controlo da Cigarrinha Verde (Empoasca spp) Este insecticida possui acção sistémica e actua por contacto e ingestão. Ele actua a nível do sistema nervoso, activando e posteriormente bloqueando os impulsos nervosos do insecto, levando-o à morte. É um produto que se encontra em homologação em Protecção Integrada da cultura da vinha. Na parcela C, como apenas realizamos um só tratamento, com este insecticida, obrigou-nos a antecipar o tratamento cerca de um mês, dado os níveis atingidos de infestação. 28-08-2003 21-08-2003 14-08-2003 07-08-2003 31-07-2003 24-07-2003 17-07-2003 10-07-2003 03-07-2003 26-06-2003 19-06-2003 12-06-2003 05-06-2003 29-05-2003 22-05-2003 400 375 350 325 300 275 250 225 200 175 150 125 100 75 50 25 0 15-05-2003 N.º ninfas Na Figura 4 podemos comparar a acção do tratamento com imidaclopride na parcela C. Figura 4 – Comportamento da praga na parcela C após a aplicação de imidaclopride (Confidor) – Murça 2003 Em função da análise dos dados representados na figura anterior, podemos concluir que, dada a agressividade deste produto para a praga de facto obtemos um resultado muito bom. À medida que avançamos no ciclo vegetativo da cultura, verificou-se também um ligeiro acréscimo da evolução da praga durante o mês de Agosto, alcançando também aqui os NEA. 4.2 - Resultados e Discussão Em função das condições óptimas verificadas durante a Primavera e Verão de 2003, o bom desenvolvimento da Cigarrinha Verde (Empoasca spp) foi um uma realidade em todas as parcelas de uma maneira geral em toda a região. Face aos problemas que resultam todos os anos do ataque desta praga, considerada ainda em muitos lugares como praga ocasional, para as nossas condições à muito que tem tido uma expressão de inimigo principal na cultura da vinha. 9 Auxiliares Bayer – Controlo da Cigarrinha Verde (Empoasca spp) Considerando os prejuízos causados quer na qualidade dos vinhos como na redução muito precoce da massa foliar da videira e consequente mau atempamento das varas, tornou-se uma preocupação constante, todos os anos, dos viticultores e técnicos da Protecção Integrada desta Associação. Em casos extremos verificamos um mau abrolhamento dos gomos na estação seguinte, dada a fragilidade das videiras, em armazenar reservas, através do processo da fotossíntese. Tendo em conta que a luta química é ainda o meio mais eficaz, senão o único, no controlo desta praga, a Bayer, como em muitas outras situações, fornece-nos soluções rápidas e de sucesso garantido. Deste modo optamos por experimentar dois dos Auxiliares Bayer, como já referimos anteriormente, e tiveram uma expressão muito positiva no combate da cigarrinha verde. Face aos resultados obtidos podemos garantir que qualquer uma das alternativas propostas, resultam na diminuição da intensidade de ataque e na redução absoluta dos prejuízos. Como qualquer produto fitofarmacêutico, também estes quando aplicados correctamente e na altura apropriada, são um sucesso garantido. Segundo a análise dos dados evidenciados nos gráficos que ilustram os resultados, podemos concluir que, embora a aplicação do RCI (flufenoxurão – Cascade) seja muito vantajosa, não nos impede de voltar a ter problemas mais tarde. A intensidade de ataque verificou-se muito cedo, obrigando a uma intervenção cedo. Como se pode verificar, os NEA (Níveis Económicos de Ataque) foram alcançados muito precocemente, na altura do pintor e o tempo que ainda resta até à vindima ou maturação é superior a dois meses. Em função destes resultados, é de salientar que quase de certeza, somos obrigados a intervir novamente, com um tratamento. Desta vez aplicamos outra substância activa com propriedades insecticidas (imidaclopride), mais tarde quando se verificaram de novo os NEA. É de relembrar que este produto (Confidor) tem um intervalo de segurança muito grande, o que nos leva a ponderar, em função da época provável da vindima, no tratamento. Nas nossas condições e em função do controlo de maturação das castas, levou-nos a delinear a vindima para os inícios de Setembro. Face a isto, o segundo tratamento com o imidaclopride, ocorreu sem colocar qualquer problemas na programação da vindima. Realizado o tratamento, cujos os resultados estão expressos na Figura 3, obtivemos um resultado muito bom, porque desta vez, controlamos de facto a cigarrinha verde. Desta forma, leva-me a concluir que, todas as intervenções foram um sucesso, podendo melhorar muito os resultados quando programamos a nossa intervenção com estes dois produtos (Cascade+Confidor). Será uma grande solução quando o Confidor estiver homologado em práticas de Produção e Protecção Integrada da vinha. 10 Auxiliares Bayer – Controlo da Cigarrinha Verde (Empoasca spp) Agradecimentos Os meus sinceros agradecimentos à Bayer pela oportunidade, com carinho especial ao Eng.º Soares Rosa; ao Centro de Gestão Empresa Agrícola Vale da Porca – Murça, em especial ao Sr. Joaquim Teixeira e António Breia, donos das parcelas de vinha, associados desta Associação de Agricultores. Obrigado, Bayer! 11