Cursos de Administração: qualidade necessária XIV Fórum Internacional de Administração Rio de Janeiro, 18 de maio de 2015 ENSINAR, APRENDER, AVALIAR ... TRAJETÓRIA DA AVALIAÇÃO EDUCAÇÃO SUPERIOR CAPES – avaliação da pós-graduação stricto sensu - 1976 PAIUB - 1993 Exame Nacional de Cursos – PROVÃO – 1996 a 2003 SINAES – 2004 Avaliação Institucional: Autoavaliação (CPA) e Avaliação Externa (INEP/MEC) Avaliação de Cursos Avaliação de Estudantes LEGISLAÇÃO Constituição Federal – 1988 Plano Nacional de Educação – 2001 e 2014 LDB – Lei 9.394 / 1996 Lei do SINAES – 10.861 DE 2004 Decreto 5.773 de 2006 e Portaria nº40/2007, consolidada dez, 2010 • LDB (1996) Art. 9 • inciso IX: cabe ao governo federal “autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar... cursos e instituições de educação superior”. • Inciso VI – “assegurar processo nacional de avaliação do rendimento escolar...” Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES Lei. 10861/2004 Objetivos • Melhorar a qualidade da educação superior, orientar a expansão da oferta. • Identificar mérito e valor das instituições, áreas, cursos e programas , nas dimensões de ensino, pesquisa, extensão, gestão e formação • Promover a responsabilidade social das IES, respeitando a identidade institucional e a autonomia. O Sinaes envolve a participação de toda a comunidade educativa, sob a gestão do INEP, com diretrizes e instrumentos aprovados pela CONAES. Promove o processo de avaliação da qualidade: – IES – autoavaliação e avaliação institucional (comissões in loco) para fins de credenciamento e recredenciamento. Atribui o Conceito Institucional (CI) – Cursos de graduação – avaliação dos cursos de graduação (comissões in loco) para fins de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento. Atribui o Conceito de Curso (CC). – Estudantes – avaliação de desempenho dos estudantes – Conceito ENADE Princípios Fundamentais do SINAES Dez Anos da Lei 10.861, de 14 de abril de 2004, que institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES. Tem como objetivo aferir a qualidade da educação superior brasileira. Atos autorizativos de funcionamento IES e cursos REGULAÇÃO Zelar pela qualidade da oferta SUPERVISÃO Promoção da qualidade AVALIAÇÃO Responsabilidade Social Reconhecimento da Diversidade do Sistema Respeito às Autonomia, Identidade, Missão e a História Avaliação a partir de um conjunto integrado de Indicadores de Qualidade Caráter Público dos Procedimentos e Resultados Participação de todos Atores Continuidade do Processo Avaliativo Instâncias de Avaliação CNS MEC CNE CONAES CONFEA CFA SERES INEP CTAA Outros conselhos PPC PDI DCNs Avaliador in loco Formulário Eletrônico Instrumento de Avaliação Usos da Avaliação ... Subsidio para as políticas de educação IES PÚBLICAS • Programa de Reestruturação das Universidades (REUNI) • Parágrafo 2º do artigo 4º do Decreto 7.233 de 19 de julho de 2010 Estabelece parâmetros para a matriz de OCC • Os parâmetros a serem definidos pela comissão paritária MEC/Andifes levarão em consideração entre outros critérios, • VI - Os resultados da avaliação pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES. IES PRIVADAS • Programa Universidade para Todos (PROUNI) • Financiamento Estudantil na Educação Superior (FIES) • Programa Nacional de Educação Tecnológica(PRONATEC) • Outros... Evolução do número de IES, de cursos e de matrículas na educação superior brasileira no período pós-Sinaes Crescimento (%) Cursos 2005 2.165 86,0 20.407 92,7 4.453.156 65,2 2008 2.252 4,01 24.709 21,0 5.080.056 14,0 2009 2.314 2,8 28.671 16,0 5.954.021 17 2010 2.378 2,7 29.507 2,9 6.379.299 7 2011 2.365 -0,5 30.420 3,0 6.739.689 5,64 2012 2.416 2,2 31.866 4,8 7.037.688 4,4 2013 2.391 -1,0 32.048 0,5 7.305.977 3,8 Ano IES Crescimento Matrículas Crescimento (%) (%) Fonte: MEC/INEP/DEED Resultados do Censo da Educação Superior 2013 Fonte: MEC/Inep As IES privadas têm uma participação de 74,0% no total de matrículas de graduação. Resultados do Censo da Educação Superior 2013 15,8 % 84,2 % Fonte: MEC/Inep Os cursos a distância já contam com uma participação superior a 15% na matrícula de graduação. Resultados do Censo da Educação Superior 2013 13,7 % 18,9 % 67,5 % Fonte: MEC/Inep No período 2012-2013, a matrícula cresceu 4,4% nos cursos de bacharelado, 0,6% nos cursos de licenciatura e 5,4% nos cursos tecnológicos. Resultados do Censo da Educação Superior 2013 10 Maiores Cursos de Graduação em Número de Matrículas, por Gênero - Brasil 2013 Curso Feminino Pedagogia Administração Direito Enfermagem Ciências contábeis Serviço social Psicologia Gestão de pessoal / RH Fisioterapia Arquitetura e urbanismo 568.030 445.226 414.869 194.166 191.298 157.919 146.347 138.243 88.007 79.293 Curso Direito Administração Engenharia civil Ciências contábeis Ciência da computação Engenharia de produção Engenharia mecânica Engenharia elétrica Formação de professor de educação física Análise e Desenvolvimento de Sistemas Fonte: MEC/Inep – Nota: Os cursos sem as cores estão entre os 10 maiores cursos nos dois gêneros. Masculino 355.020 354.888 183.297 136.733 106.266 97.658 91.802 74.840 71.215 66.383 Resultados do Censo da Educação Superior 2013 Evolução da Distribuição de Funções Docentes, por Grau de Formação Brasil - 2003-2013 Fonte: MEC/Inep Resultados do Censo da Educação Superior 2013 Número de Funções Docentes em Exercício na Educação Superior, por Regime de Trabalho Brasil 2003-2013 Fonte: MEC/Inep Banco de Dados da Educação Superior - BI Ensino Pesquisa • % publicações em revistas nacionais • % publicações em revistas internacionais Estatísticas Gerais • Pib per capita • Taxa de desemprego • Taxa de ocupação • Taxa de analfabetismo • Frequência escolar • Indicadores de mobilidade • • • • % de prof. mestres % de prof. doutores % de formandos % de programas interdisciplinares • Tempo médio de formatura Educacionais Enade • IDD • IGC • CPC • PERFIL DOS ESTUDANTES ANTERIOR Histórico escolar de inclusão social Segurança na escolha profissional Motivação Faixa etária esperada Recursos financeiros estáveis PERFIL DOS ESTUDANTES ATUAL Escolha do curso “circunstancializada” pelo seu perfil Dificuldades para conciliar trabalho e atividades acadêmicas Não dispõe de tempo, espaço e condições para estudar Aluno trabalhador Cursos noturnos Primeira geração escolaridade DCN PERFIL Sólida formação científica, técnica e profissional. Postura reflexiva, crítica, proativa. Expressão de criatividade, flexibilidade. Capacidade para tomada de decisão. Compromisso social, ético, político. Atuação em grupos e redes. Busca de aprimoramento contínuo. QUALIDADE A Educação Superior é um bem público. Tem a responsabilidade social de incrementar a compreensão de temas complexos e a capacidade de responder a eles. Os critérios de qualidade devem refletir os propósitos da Educação Superior e fomentar a inovação e a diversidade. A garantia da qualidade é um meio, não um fim para o desenvolvimento da Educação Superior. Avaliação nacional do desempenho dos estudantes ENADE Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes DEFINIÇÃO COMO AVALIAR? O QUE É? MARCOS LEGAIS O QUE É? Um dos processos avaliativos do SINAES. Avaliação do desempenho dos estudantes dos cursos de graduação no país composta de vários instrumentos: prova, questionários de percepção do estudante e do coordenador. MARCO LEGAL SINAES LEI Nº 10.861, DE 14 DE ABRIL DE 2004. Art. 5º § 1º O ENADE aferirá o desempenho dos estudantes em relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares do respectivo curso de graduação, suas habilidades para ajustamento às exigências decorrentes da evolução do conhecimento e suas competências para compreender temas exteriores ao âmbito específico de sua profissão, ligados à realidade brasileira e mundial e a outras áreas do conhecimento. MARCO LEGAL PORTARIAS INEP/MEC Relação de cursos anualmente avaliados. Definição de Competências para Prova Realização – BNI e aplicação. CONAES: orientação. COMISSÕES ASSESSORAS DE ÁREA: apoio técnico-científico. Inscrição dos participantes. Questionário estudante (obrigatório). Critérios de dispensa Questionário do Coordenador Conceito Enade Indicador de qualidade do egresso Nota Enade = 25% ‘conhecimentos gerais’ + 75% ‘conhecimentos específicos’ Contribuir para a avaliação dos cursos de graduação por meio da verificação das competências, habilidades e conhecimentos desenvolvidos pelos estudantes; Aferir o desempenho dos estudantes no que se refere ao uso, síntese e integração de conhecimentos adquiridos ao longo do curso; Possibilitar aos cursos o acompanhamento dos resultados de suas ações pedagógicas; Avaliar comparativamente a formação oferecida pelas IES aos estudantes das respectivas áreas avaliadas. Instrumentos Primeira parte : Componente de Formação Geral • Avaliação: – da formação de um profissional ético e comprometido com a sociedade, com capacidade de elaboração de sínteses contextualizadas. – da compreensão de temas importantes para a realidade social contemporânea, que transcendam seu ambiente de formação, por meio de perspectivas críticas, integradoras. Instrumentos Segunda parte : Componente de Formação Específica • • • • • • Orienta-se pelo perfil profissional de cada curso. Explora a identidade temática da área. Contempla a especificidade de cada curso: níveis diversificados no domínio das competências. Tem como base legal: DCNs e Portarias INEP/MEC. Afere conhecimentos e competências em níveis diversificados de complexidade. Corresponde a 75% da prova: 27 questões de mútlipla escolha, 3 questões discursivas, apresentadas por situações-problema contextualizadas. Questionário Objetivos: • Levantar informações para definição do perfil do curso. • Expressar a reflexão dos estudantes frente a sua trajetória no curso e na IES. • Indicar aspectos fundamentais da formação profissional. COMO AVALIAR? Concepções Bases políticopedagógicas Fundamentos teóricometodológicos COMO AVALIAR? CONCEPÇÕES • Foco no perfil profissional que se deseja formar em cada curso. • Avaliação de habilidades, saberes e competências fundamentais da área profissional. • Fortalecimento das Diretrizes Curriculares Nacionais. • Ênfase na formação profissional científica, técnica, humanista, cidadã. COMO AVALIAR? BASES POLÍTICO-PEDAGÓGICAS • Diretrizes curriculares nacionais (DCN) • Sinaes • Políticas educativas (inclusão e diversidade) • Perfil do egresso (competencias/habilidades – temas/conteúdos) Redefinição de perfis Docentes e discentes PARA QUE? Âmbito interno à IES Espaço de interlocuçã o no processo formativo. Estudante: visibilidade sobre a sua formação. Professores e Coordenação do curso: avaliação e reflexão sobre o curso. Dirigentes da IES: programas e ações comuns de interesse a vários cursos ou específicos. PARA QUE? Âmbito Externo à IES Subsídios para políticas educacion ais: Âmbito da Educação Superior e processos do SINAES. Âmbito da Educação Básica, especialme nte Ensino Médio. Âmbito da Sociedade para visibilidade da qualidade da oferta dos cursos. Desafios para a Avaliação • • • • • • • • • Internacionalização e acreditação Política de egressos Inovação Educação a distancia Integração entre os instrumentos de avaliação Fortalecimento do ciclo avaliativo Aprimoramento tecnológico para aplicação do Enade Consolidar a cultura da avaliação Fomentar as bases de dados internacionais, nacionais e institucionais • Desenvolver mecanismos de garantia da qualidade para medir o impacto real sobre a qualidade da gestão, da informação e da formação dos egressos. Agradeço pela atenção Diretoria de Avaliação da Educação Superior Diretora • [email protected]