Descida quando há atrito… O esquema sistematiza as diversas relações estudadas nas secções anteriores, quando há atrito: — o trabalho da soma das forças numa partícula é igual à variação de energia cinética da partícula (teorema da energia cinética); — o trabalho da força gravítica numa partícula é simétrico da variação de energia potencial; — o trabalho da força de atrito é igual à variação de energia mecânica; — a energia dissipada é simétrica do trabalho da força de atrito. Nestas condições, a energia mecânica diminui mas há conservação de energia total (por definição) porque a energia dissipada, somada à energia mecânica final, é igual à energia mecânica inicial. Descida quando não há atrito… ! FN O esquema sistematiza as diversas relações estudadas nas secções anteriores, quando se admite que o atrito é desprezável (ou seja, admite-se que não há atrito): — o trabalho da soma ou resultante das forças numa partícula é igual à variação de energia cinética da partícula (teorema da energia cinética); 140,3 N t=0s h = 20,0 m t=0s h = 20,0 m ! Fres ! Fg 30º t = 4,0 s Ou seja, a força normal não está associada a qualquer variação de energia. 0m 0, 4 = to ! en FN m ca s lo de velocidade 140,3 N ! Fres v = 14,6 m/s Em,i = Ep,i + Ec,i = 12 000 J + 0 J = 12 000 J ! Fg E m,f = E p,f + E c,f = 0 J + 6 388 J = 6 388 J Não há conservação da energia mecânica: a energia mecânica diminui e há dissipação de energia. velocidade Mas há conservação de energia porque a energia dissipada, devido ao atrito, somada à energia mecânica final, tem de ser igual à energia mecânica inicial, por definição: ! Fres Em,i = Ep,i + Ec,i = 12 000 J + 0 J = 12 000 J t = 5,5 s 30º W FN = F N × d × cos(90º) = 0 m 0 0, 4 = to en m ca s lo de ! FN ! Fg A força normal não realiza trabalho: é perpendicular ao deslocamento e o cosseno de 90º é 0: atr ito … atr ito … ! Fres Nestas condições, a energia mecânica (soma da energia cinética com a energia potencial) mantém-se constante, isto é, conserva-se. De sc ida se m = 60 kg m co m m = 60 kg — o trabalho da força gravítica numa partícula é simétrico da variação de energia potencial. ! FN De sc ida Ep,i v = 20 m/s + Ec,i = Ep,f + Ec,f + energia dissipada ! Fg 12 000 J + 0 J = 0 J + 6 388 J + 5 612 J Em,f = Ep,f + Ec,f = 0 J + 12 000 J = 12 000 J A energia dissipada está associada ao aumento da temperatura dos objetos em contacto. 12 000 J = 12 000 J Há conservação da energia mecânica: a energia mecânica mantém-se constante e não há dissipação de energia altura velocidade distância percorrida energia potencial energia cinética energia mecânica altura velocidade distância percorrida energia potencial energia cinética energia mecânica h v d Ep Ec Em h v d Ep Ec Em 20 m 0 m/s 0m 12 000 J 0J 12 000 J 20 m 0 m/s 0m 12 000 J 0J 12 000 J 0m 20 m/s 40 m 0J 12 000 J 12 000 J 0m 20 m/s 40 m 0J 6 388 J 6 388 J variação de energia potencial variação de energia cinética ∆Ec = 12 000 J variação de energia mecânica trabalho da força gravítica WFres = 12 000 J trabalho da resultante das forças http://passarolafq.pt variação de energia mecânica ∆Em = –5 612 J ∆Ep = –12 000 J WFa = 0 J trabalho da força de atrito WFg = –12 000 J trabalho da força gravítica WFres = 6 388 J trabalho da resultante das forças WFa = –5 612 J trabalho da força de atrito energia dissipada = 5 612 J energia dissipada = 0 J 200 variação de energia cinética ∆Ec = 6 388 J ∆Em = 0 J ∆Ep = –12 000 J WFg = –12 000 J variação de energia potencial http://passarolafq.pt 201