Dra. Tatiana C. Lawrence PEDIATRIA, ALERGIA E IMUNOLOGIA DIARRÉIA O que é diarréia? Diarréia se caracteriza por numerosas evacuações com fezes pastosas ou liquidas e em alguns casos pode estar associado com quadros de febre, vômitos e dor abdominal. Podendo durar entre 2 a 14 dias indo de quadros leves até quadros mais graves que necessitem internação hospitalar. Os quadros de diarréia são mais freqüentes nas crianças com menos de cinco anos e entre a população que habita em áreas sem saneamento básico. É umas das principais causas de mortalidade infantil no mundo. A desnutrição e a interrupção do aleitamento materno antes dos seis meses é um fator de risco para a diarréia. Vários agentes (bactérias, vírus e parasitas) podem ser os desencadeantes da diarréia sendo a principal causa de contaminação é a falta de higiene pessoal e alimentar. Os adultos também estão sujeitos de contrais a diarréia de uma forma menos freqüente e menos severa. A principal complicação da diarréia é a desidratação que deve ser tratada com a reposição de líquidos e eletrólitos. Nos casos mais leves pode ser controlada com a ingestão pela boca de líquidos ou o soro de reidratação oral associado a uma dieta adequada. O Soro de reidratação oral foi criado em 1984 e até hoje continua salvando vidas no tratamento agudo da diarréia. Após avaliação médica adequada a conduta deve estar de acordo com o manual de assistência e controle de doenças diarréicas do Ministério da saúde: Aumentar a ingestão de líquidos; após cada evacuação a criança até 12 meses deve receber 50 a 100 ml de soro e de 100 a 200 ml para aquelas acima de 12 meses; manter aleitamento materno e corrigir erros alimentares; reconhecer os sinais de desidratação e procurar um serviço de saúde se necessário. Os sinais de desidratação são: sede, urinar menos freqüente, pele seca, fadiga, tontura; nas crianças pode se manifestar como: boca e língua seca, falta de lágrimas ao chorar, ausência de fraldas molhadas por longos períodos, olhos, face ou abdome afundado, irritabilidade, pele que não volta ao normal quando puxada e febre. Medidas de controle são fundamentais para o controle das epidemias principalmente em locais de uso coletivo como colégios, creches, hospitais quando as condições sanitárias não são adequadas. Nas creches as crianças com diarréia devem ser isoladas e seus cuidados intensificados. cel: +55 11 981967837 │ email: [email protected] Dra. Tatiana C. Lawrence PEDIATRIA, ALERGIA E IMUNOLOGIA Orientações importantes: 1. Lavar bem as mãos. 2. Lavar bem os alimentos. 3. Manter o aleitamento materno mesmo se a criança estiver fazendo reidratação oral com soro. Em caso de uso de leites artificiais deve-se manter a diluição normal e em alguns casos de diarreia prolongada pode-se trocar por leite de soja para evitar a intolerância a lactose. Porém assim que possível retornar ao leite de vaca que possui um teor mais adequado de cálcio e vitamina D. 4. Manter a alimentação o mais próximo da rotina possível e evitar certos alimentos assim como o açúcar evitando a perda de peso. A oferta deve ser em pequenas quantidades varias vezes ao dia. 5. A água deve ser sempre filtrada ou fervida e deve ser oferecida varias vezes ao dia para repor as perdas. 6. Evitar contato com outras crianças em ambientes fechados devido ao alta risco de transmissão. cel: +55 11 981967837 │ email: [email protected] Dra. Tatiana C. Lawrence PEDIATRIA, ALERGIA E IMUNOLOGIA Alimentos permitidos: . maçã, pêra, banana maçã, goiaba, e sucos de limão . Batata sem casca . arroz . pão branco . suco de frutas coado . carnes, frangos e peixes Alimentos que devem ser evitados: . Leite e derivados, . Fibras insolúveis, presente nas cascas e cereais integrais, . Trigo de qualquer espécie. . Doces, frutas, vegetais, pasta de amendoim, feijão, ervilhas, lentilha e outras sementes. Se você ficou com alguma duvida encaminhe-as para [email protected] cel: +55 11 981967837 │ email: [email protected] Dra. Tatiana C. Lawrence PEDIATRIA, ALERGIA E IMUNOLOGIA cel: +55 11 981967837 │ email: [email protected]