Órgão Informativo das Irmãs Sacramentinas de Bérgamo • Ano XII • nº 60 • julho 2014 • Louvado seja Jesus Sacramentado VOCAÇÃO FAMILIAR Família: espaço de convivência e partilha Vocação Familiar O Ano Vocacional Sacramentino nos convida a refletirmos sobre as diferentes vocações na Igreja. Nesta edição refletiremos sobre a Vocação Familiar. Vocação é um chamado. Exige uma resposta. Na vida cristã, a vocação à família é um dom inestimável. A família é o berço de todas as outras vocações. A família é o lugar onde se desenvolvem nos seres humanos os seus relacionamentos mais significativos e especiais. É instituição divina desde a criação do mundo. Assim expressa uma passagem do livro do Gênesis: “Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá a sua mulher e os dois já não serão mais duas pessoas, mas uma só carne”. A união entre o homem e a mulher é fundamental e querida por Deus. Os filhos são a benção do casamento, que trás em seu bojo os sinais da fidelidade, da fecundidade e da eternidade. Em meio a tantos desafios que atingem a família, a Igreja não se cansa de destacar sua importância singular como igreja doméstica, comunidade privilegiada, primeira escola da fé. A Igreja crê que “nos- Vem aí! Semana Nacional da Família. 10 a 16 de agosto sas famílias têm sua origem, seu modelo perfeito, sua motivação mais bela e seu último destino na comunhão de amor das três Pessoas divinas” (DA 434). A família é a vocação natural dos seres humanos. Dela nascem as demais vocações específicas e especiais. Família, mãos generosas, abertas a fazerem ofertas de seus filhos e filhas em vista de um bem comum. Desta maneira ela exprime sua importância não apenas entre s e u s membros, mas suas atitudes refletem sobre a sociedade como um todo, sem dúvida. Daí a afirmação do Concílio da necessidade da família na salvação de toda a humanidade. “Que nenhuma família comece em qualquer de repente. Que nenhuma família termine por falta de amor.”( Pe. Zezinho) No sacramento do matrimônio os noivos se aceitam um ao outro, unindo-se à oferenda de Cristo à sua Igreja. Assim como Cristo amou a Igreja, os cônjuges devem se amar também. Uma vez que os noivos se deram em casamento está constituída a nova família. E os filhos são frutos desse amor. O lar da família é o espaço privilegiado da educação, do cuidado e da ternura; é a escola da vida e da fé. É também, o celeiro de vocações e de um suficiente e necessário desenvolvimento e enriquecimento da pessoa humana. “Que a família comece e termine sabendo onde vai, que o homem carregue nos ombros a graça de um pai; que a mulher seja um céu de ternura, aconchego e calor e que os filhos conheçam a força que brota do amor” (Pe. Zezinho)! A realidade familiar tem o seu lado triste que precisa ser redimido. Lembremos que há milhares de famílias que sofrem no interior de seus lares e rezemos por elas. Finalizamos este texto com uma das reflexões do encontro do Papa Francisco com as famílias cristãs. “Aquilo que pesa mais do que tudo isso é a falta de amor. Pesa não receber um sorriso, não ser benquisto. Pesam certos silêncios, às vezes mesmo em família, entre marido e esposa, entre pais e filhos, entre irmãos. Sem amor, a fadiga torna-se mais pesada, intolerável. Penso nos idosos sozinhos, nas famílias em dificuldade porque sem ajuda para sustentarem quem em casa precisa de especiais atenções e cuidados. Abençoa Senhor as famílias amém! Abençoa Senhor a minha também! Equipe de Formação Permanente O tema central deste ano é “A espiritualidade cristã na família: um casamento que dá certo” que propõe a prática espiritual do casal e em família. São gestos de espiritualidade que podem fazer a grande diferença na convivência dos esposos, no crescimento dos filhos na fé, na renovação da alegria pelo amor que se renova no dia a dia, pelo dom da graça de Deus. Comunicando para Construir Família: espaço de convivência e partilha A existência humana é permeada pelas escolhas. Permanentemente somos impelidos a optar entre isso ou aquilo, entre um ou outro caminho. Toda escolha obedece a uma dinâmica psíquica, histórica, contextual. As escolhas, por sua vez, são resultado de buscas, encontros e decisões. Quando falamos de “vocação” (chamado), entendemos que toda escolha é uma tentativa de dar sentido à existência, ou seja, de responder de alguma forma ao chamado recebido. A dimensão vocacional no ser humano passa por experiências concretas e situadas no tempo e no espaço. Qualquer vocação específica se dá no emaranhado da história. Ao se perceberem parte de um mundo cheio de possibilidades, homens e mulheres fazem a experiência de conectar aspectos de seu mundo interno, com realidades que os cercam. Ao vivenciarem certas experiências no mundo, percebem uma ressonância com aquilo que acreditam e buscam e, então, fazem suas escolhas. E toda escolha humana é mediatizada pela história, pelos acontecimentos, pelos encontros e desencontros, pela tentativa de ser. Numa perspectiva religiosa e de fé, tais escolhas são associadas a um chamado divino, que pede resposta e engajamento. Tradicionalmente, falamos de vocação como um chamado para um estilo de vida, como por exemplo: vida religiosa consagrada, sacerdotal, matrimonial, leiga engajada, etc. E podemos ainda entender as ramificações dessas vocações a partir das profissões, do modo de trabalho, do jeito de ser no mundo. Independentemente de qual seja a opção de vida, todas visam um único fim: a felicidade, a satisfação, a realização. Mas, também carregam em si seus desafios: disciplina, esforços, sacrifício, abnegação, entrega... A vida em família é, possivelmente, a mais remota das experiências do ser humano e uma das mais comuns formas de estilo de vida em nossa sociedade. Está ligada à realização humana mais elementar de afeto, carinho, convivência e partilha, condições imprescindíveis para a continuidade da espécie humana. A escolha por uma vida em família, subentende uma escolha mais ampla, que é o de realizar a experiência co- munitária. A vocação para a vida familiar é intrinsecamente humana. Necessitamos da presença do outro para nos construirmos como gente; precisamos do outro para compartilhar a dureza do caminho, bem como as alegrias e conquistas. A família torna-se um porto onde se pode atracar e compartilhar angústias, desejos, sonhos, sofrimento, dor... Por isso, a família é (ou deveria ser!) sinônimo de referência. Mas, nem sempre ela exerce esse papel com maestria. É que nem todos reúnem as melhores condições para constituir uma família Muitas experiências familiares deixam de ser referência positiva para seus membros, uma vez que falham na tarefa de orientar e educar para a vida. Em outras palavras, a família tem seu lado bonito, ideal; mas tem também seu lado incerto, limitado. Em ambas as faces, a família é assim, porque é constituída de seres humanos concretos, condicionados ao tempo e à história, ainda que movidos por ideais. Isso faz com que esta e todas as demais vocações sejam entendidas e acolhidas dentro da realidade, sem romantismo ou ilusão. Toda vocação é resultado de permanente atenção, abertura e acolhimento da realidade em que se vive. E, em atitude de confiança e entrega, se abraça uma proposta, um caminho, um jeito de “gastar” a vida. A vocação familiar, como qualquer outro tipo de vocação, requer esforço, aprendizado, treino... E continua sendo uma privilegiada forma de encontro e realização do ser humano e de suas buscas. Constituir família (e isso se estende a todos os modelos de família) requer capacidade para conviver, compartilhar dores e alegrias, ceder, acolher o diferente, perdoar, e exercitar a tolerância e o respeito. Nisso tudo há que se desenvolver uma boa dose de humildade e gratuidade, espírito de fé e de acolhimento. Afinal, somente caminhando é que experimentamos a dureza e a beleza de compartilhar o caminho lado a lado com os demais! Vanderlei Soela Comunicando para Construir Um sonho ... uma possibilidade! G estos falam por si, quando transmitem a força do desejo de crescimento e promoção do ser humano. São formas simples de fazer ecoar e dar vida aos sonhos que existem dentro de cada pessoa. No contexto educacional da Obra educacional Irmã Elvira, sonhos é o que não faltam, basta observar cada passo, cada movimento, cada palavra que cotidianamente preenchem este espaço de aconchego, esperança e desenvolvimento. Mas os sonhos que não ganham asas podem correr o risco de ficar adormecidos ou até mesmo serem roubados pelo tempo. Como diz a música de Sandy e Junior: “Eu quero voar, eu vou aprender, buscar desta vida tudo o que ela oferecer, eu quero voar não vou desistir, querer é poder por isso eu vou conseguir”. No dia 11 de abril 2014 fomos contemplados com um gesto muito especial, uma doação muito significativa, que contribuiu muito na realização e concretização de um grande sonho da nossa Instituição. Por meio de Irmãs Sacramentinas de Bérgamo seu Diretor João Luiz a empresa SEVA - Engenharia Eletrônica nos agraciou com diversos materiais p e d a gógicos (mesas, cadeiras, armários, TV, DVD, jogos de encaixe e expositores de livros). Todo material visa enriquecer nossa prática pedagógica e continuar proporcionando espaço e meios que potencializam os primeiros passos de nossas crianças em seu universo de sonhos e construção do conhecimento. Dentre os materiais recebidos, vale ressaltar os expositores de livros com os quais montamos a nossa biblioteca, no pátio da escola. Sabe-se que por meio da leitura, a criança desenvolve a criatividade, a imaginação e adquire cultura, conhecimentos e valores. Com este espaço prentende-se incentivar e cultivar o hábito da leitura e ajudar nossos pequenos a entrarem no mundo imaginário dos contos de fadas. Que o livro possa se tornar um “brinquedo” com o qual constantemente a criança aprenda a voar e dar asas aos próprios sentimentos. É muito enriquecedor, quando no meio dos jogos e brincadeiras, uma criança senta com um livro nas mãos e com familiaridade entra em contato com o mundo da escrita. Os jogos de encaixe também merecem ser destacados, por está contribuindo significativamente para a socialização das crianças nas diversas faixa etária, como também com as propostas que as educadoras apresentam de forma criativa e lúdica. Ajudar a realizar sonhos amplia os laços sociais dos que oferecem esta oportunidade e é a forma mais nobre de ensinar por meio de gestos que o sonho que se sonha juntos pode se tornar realidade. Nossas salas estão de visual novo, com as mesas e armários novos, tudo bem colorido, atendendo ao universo infantil e proporcionando maior organização, alegria e aprendizado. E também os bebês se beneficiaram do aparelho áudio visual e assim por meio da musica, podem aprender as primeiras palavrinhas e canções. Com certeza se pudessem escolher a primeira palavra a ser dita, diriam: obrigada! Obrigada SEVA, na pessoa do Sr. João Luiz e todos os seus funcionários, pela dedicação, pela presença, pelo apoio, por acreditar em nós e nos ajudarem a realizar nossos sonhos! Obrigada por não serem indiferentes em meio às necessidades dos que empenham por uma educação significativa e por fazerem a diferença no meio social em que estão inseridos. Sinal de Esperança Vitalizado pelo Amor Ir. Eliamar Florência da Silva Vocação chama de forma única e definitiva. Tudo é de vocês, vocês são de Cristo e Cristo é de Deus (Ef 4,1-16). Crer no amor e esperar tudo do amor, eis o convite que nasce no “silêncio” existencial de toda pessoa que se coloca na busca V ocação é encontrar-se e encontrar um caminho de felicidade. Existe, na vida do ser humano, um caminho que constitui a busca fundamental, capaz de dar colorido, força e dinamismo a todo o complexo existêncial: o encontrar-se enquanto pessoa amada, chamada e apaixonada por um ideal. Toda vocação parte de um desejo insaciável de realização, de felicidade de se encontrar respondendo a voz profunda do Deus que verdadeira do ser e responde a própria vocação. Retornando o que foi vivenciado nos encontros vocacionais realizados no dia 30 de março e 25 de maio na comunidade Casa das Meninas, podemos afirmar que cada jovem foi convidado a ouvir a voz do Pai que pergunta: “A quem enviarei?” e interpelado a responder à pergunta: como e onde servirei mais e melhor, como concretização da vontade de Deus? O fascínio pela pessoa de Cristo nos leva a apostar em levar aos jovens um projeto diferente, o projeto de Deus, a ousadia de colocar-se nas mãos d’Ele para olhar a própria vida com disponibilidade e discernimento. Encontrar um caminho de felicidade e deixar ressoar no mais profundo do próprio ser as palavras de Jesus. “Assim como o Pai me amou, eu também amei vocês, permaneçam no meu amor” (Jo 15,9). Cada encontro realizado terminou com profundo e especial encontro, diante de Jesus Eucaristia. Foi ali, com os olhos fixos no Senhor que cada jovem foi convidado a acolher de forma gratuita a própria vocação e a se colocar em atitude eucarística do verdadeiro cristão que quer discernir seu caminho de felicidade: o encontro com Cristo e os irmãos. Ir. Eliamar Florência da Silva Ano Vocacional Sacramentino A vela vocacional continua seu percurso neste ano vocacional sacra- mentino. Ela já passou por algumas comunidades de Minas Gerais, foi ao Maranhão, em Santa Catarina e agora, retornando para Minas Gerais, esteve presente no encontro das junioristas, como também durante o nosso retiro espiritual. Agora, e por alguns dias, esta chama bonita, ardente e vistosa estará ardendo na Vila Emaús. Cumprindo sua missão de iluminar, se consumindo. A graça da vocação é imensa! Peçamos ao senhor a graça de acolher os sinais de esperança na lógica pascal para redesenhar a nossa presença. Através desta chama que arde queremos pedir ao Senhor a graça de ser em tudo transparência do amor de Deus. Ir. Maria Terezinha V. dos Santos Comunicando para Construir Nossa missão, nesse chão de Montes Altos V ai eu te envio...”(Ex 3,10) rumo ao mundo novo. Muitas pessoas partiram para os sertões, planícies, florestas, estradas, comunidades, povoados e cidades de nosso imenso país, levando a alegria da Boa Nova experimentada por tantos missionários(as). Muitos haverão de exclamar: “Benditos sejam vocês, que vêm em nome do Senhor” (Lc 1, 39-45). A nossa comunidade de Sant’Ana de Montes Altos teve início no dia 14 de março de 2014. A população do município está estimada em 11.000 habitantes. As famílias da zona rural vivem em assentamento com pouco recurso e inclui também área indígena administrada pela FUNAI e agronegócio. Fomos acolhidas carinhosamente na entrada da cidade, pelo pároco Padre Raimundo Brandão e pelos paroquianos e autoridades da mesma. Em seguida saímos em procissão até o salão paroquial, onde aconteceu a celebração Eucarística, e ali nos apresentaram a comunidade. No final da celebração Padre Brandão agradeceu a Madre Sirlete por ter aceitado seu pedido e que o povo estava contente com a presença das irmãs na paróquia. Fizemos outra procissão com o Santíssimo Sacramento até a nossa capela na casa nova. A casa nos comoveu, pois pensávamos que iríamos morar em uma casa modesta e simples. Ela é muito linda! Mas aqui estaremos, até que termine a reforma da outra casa. Depois da recepção nesta casa retornamos ao salão paroquial, para a confraterIrmãs Sacramentinas de Bérgamo nização. Nesse dia, estavam presentes conosco as irmãs de João Lisboa, do Itinga e Ir. Eunice. No dia seguinte Dom José (bispo de Carolina); pessoa simples, humilde e acolhedora, veio nos conhecer e almoçou conosco. Madre Sirlete no domingo reuniu todas as irmãs de Itinga, João Lisboa e com a nossa comunidade, para um momento fraterno. Participamos da Celebração Eucarística e adoração comunitária na capela juntamente com algumas pré-adolescentes. Desde o dia 17 de março recebemos muitas visitas: Famílias, jovens, adultos, adolescentes, crianças e idosos. Traziam-nos alegria e um pequeno presente na simplicidade e gratidão: frutas, legumes, verduras, quitandas, carnes, leite e objetos vários. Todos os utensílios da casa foram doados. As pessoas são acolhedoras, simples, humildes e com um grande espírito de fé. Nós escutamos, aconselhamos, falamos sobre o nosso carisma e da Santa Madre Gertrudes. Numa manhã encontramos flores colocadas em nosso portão. Com certeza vieram nos entregar, como não escutamos chamar, deixou ali. É graça e carinho que Deus nos demonstrava! Outro dia, veio em nossa casa nos visitar, uma jovem mãe e sua filha, que insistia em nos conhecer e queria trazer um presente. Elas ficaram um bom tempo conversando conosco. E na hora de ir embora deixou-nos, R$ 4,00 (quatro reais) para comprar o pão da manhã. Teria trazido alguma coisa da padaria, mas estava fechada. “Que não era para reparar, era pouco, mais de coração”. Ficamos sensibilizadas com esse pequeno gesto. No dia 22 de março, juntamente com os jovens da Pastoral da Juventude (PJ) da paróquia, acolhemos a vela do ano vocacional Sacramentino com um momento de louvor, com palestra sobre vocação, ministrada pela Ir. Maria das Graças Nunes e pela coordenadora da PJ. Padre Brandão também deixou sua mensagem. Contava com mais de 60 jovens. Durante a semana muitas pessoas vieram rezar conosco. Já participamos em várias comunidades do sertão, da Celebração Eucarística ou da Palavra. Já encontramos muitos irmãos indígenas pela cidade. Como o Papa Francisco, pedimos a Maria, Estrela da evangelização, (...) ”que nos ajude, com a sua oração materna”, para que nossa casa e nosso coração “se torne uma casa para todos, e se torne possível o nascimento de um mundo novo. É o ressuscitado que nos diz, com uma força que nos enche de imensa confiança e firmíssima esperança: “Eu renovo todas as coisas” (Ap 21,5). “Com Maria, avançamos confiantes para esta promessa”. Nos acompanhem com sua oração na construção do Reino Eucarístico. Irmãs da Comunidade de Sant’Ana (Montes Altos - Maranhão) Visita de Nossa Senhora Peregrina N o dia o4 de Maio recebemos a grata visita da imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima, na Casa das Meninas. Bonita maneira de começar o lindo mês dedicado à Maria! Nossa Senhora foi recebida com singelas, mas sinceras homenagens e recebeu também muitos agradecimentos e pedidos. É tocante ver quantos sentimentos bons e quantas emoções Ela desperta no coração e no olhar das pessoas. Foi uma tarde de bons momentos! Com muita fé e alegria rezamos o terço e cantamos bonitas canções dedicadas à Incomparável Mãe, que na cruz, num sublime ato de amor, Jesus doou para toda a hu- manidade. Nossa Senhora é um dos maiores exemplos de amor ao Pai. Nela encontramos todas as virtudes necessárias a um bom cristão. “Podemos contar com a proteção especial d’aquela pela qual nos vem todas as graças e favores do Céu. D’aquela que sendo nossa Mãe, não cessa de nos proteger, de nos abençoar, de interceder por nós: Maria Santíssima. Quem tem Maria, tem tudo, porque quem tem Maria, tem seu Filho, e quem tem Jesus, que mais precisa ter? “ Maria Ionice Jorge - LAAS -BH Retiro dos Leigos Associados Adoradores Sacramentinos N os dias 24 e 25 de maio participamos do Retiro no Recanto Coqueiro D’Água em Santa Luzia. Estamos agradecidos à Deus porque o nosso Retiro vem crescendo: crescendo em tempo, este ano tivemos uma tarde à mais; crescendo em número de participantes, somos o dobro, crescendo nós. Refletimos sobre Vocações, a começar pelas famílias, berço de todas as Vocações. À tarde a Irmã Roneide ministrou uma bonita palestra sobre este tema, e um termo me chamou a atenção: Agente Vocacional. O que vem a ser Agente Vocacional? O que devemos fazer para sermos bons Agentes Vocacionais? Cabe a nós Vocacionados, com o nosso exemplo, “pescar” novos homens e novas mulheres, pessoas comprometidas com o Reino de Cristo. Sabemos que não é fácil, que a sedução do mundo é muito forte, mas sabemos também que Jesus escolhe e Ele mesmo capacita seus escolhidos. É preciso fazer silencio à nossa volta e em nossos corações para ouvirmos sua Voz. Como nos diz São Paulo: “Mas, em todas essas coisas, somos mais que vencedores, pela virtude daquEle que nos amou”. (Romanos, 8, 37) Á noite estava maravilhosa, e ao ar livre, rezamos o terço da Virgem Maria contemplando os Mistérios Vocacionais: a Busca, o Chamado, o Seguimento, a Missão a Fidelidade radical. Em seguida, na Capelinha, fizemos nossa hora de adoração comunitária, pedindo e agradecendo em especial pelas Famílias. A Oração conclusiva teve um trecho muito marcante. ”Pai ... estendei a Vossa mão paterna sobre os missionários dispersos por todo o mundo; sobre os religiosos e religiosas que assistem os idosos, os doentes, os deficientes, os órfãos, sobre os membros dos institutos seculares, silenciosos fermentos de boas obras; sobre aqueles que na clausura, vivem da fé e do amor e imploram a salvação do mundo. Amém.” Neste encontro, além da acolhida carinhosa das Irmãs e do encanto da natureza, compartilhamos o espaço com muitos jovens vocacionados. Conversamos com eles nos horários de refeições. É gratificante ver estes jovens se preparando para exercer a vida religiosa e sacerdotal. O amor deles a Jesus os fez deixar suas casas, famílias e irem à lugares tão distantes seguindo o chamado. Foram eles que animadamente prepararam a Santa Missa. Vamos rezar por eles, pedindo a Deus que lhes dê muita luz e força na caminhada! No nosso momento de descontração, tivemos a apresentação dos trabalhos em grupo. Como se fosse combinado as apresentações se completaram. Iniciamos com o meu grupo que fez uma narração da 1ª Adoração, na singela inauguração do Instituto das Irmãs Sacramentinas de Bérgamo, na humilde casinha da Rua Cavete. Esta adoração feita diante do quadro do Sagrado Coração de Jesus, é muito valiosa para nós pois é a origem da nossa Vocação de Leigos. As outras duas apresentações, à luz dos textos bíblicos, representaram o chamado em várias situações: Jesus à beira dos lagos, nas estradas, nas cidades... e os seguidores de Jesus em nosso tempo, levando luz para que as pessoas possam ouvir o próprio chamado. Saímos deste Retiro felizes e revigorados. Somos agradecidos por termos sempre uma Irmã nos orientando, atualmente (e nós queremos que por um bom tempo ainda), a Irmã Elizete, e por sermos abençoados pela intercessão materna de Santa Gertrudes Comensoli. Maria Ionice Jorge - LAAS -BH Comunicando para Construir Parabéns! e Irmãs, Leigos Adoradores com vocês agradecemos a Deus pelo dom da VIDA! Julho A gosto 03- Carmezita Caetano da Silva 06 - Ir. Fausta Gasparini - Ir. Tatiane Roberta Marinho 08- Neide Maria Vieira da Rocha – Ir. Mª Elza de Miranda 09- Ir. Mª Aparecida Oliveira 10 - Elizete P. de Oliveira Souza 11- Elvira Tomaz 15 - Maria Ferreira de Miranda1 19- Célia Oliveira de Castro 20 – Ir. Francisca da Silva Ir. Mairdes Maria da Silva 22- Ana da Costa Ostetto - Raimunda V. Fernandes Santos 26- Terezinha Gomes Bezerra - Ir. Mª Eugenia L. Magalhães 27- Clédia Biava Machado 30 – Ir. Geovanna Carrara 31 – Ir. Marilene Eloisa de Sousa 02- Clara Ostetto Carminati 05 – Ir. Idelma da Rocha 08- Maria de Fátima C. Souza -Ir. Elza Dias da Cruz 10- Alaide B. Macarini – Ir. Sônia Conceição Soares 12- Cleudimar Lisboa da Silva 14- Severina Santos Vieira 16- José Higino da Silva 17- Alda Marconscarabelot - Maria Terezinha Dandoline - Ivonaldo Pessoa Moraes 18- Ivanir Izé Fabris - Alidio Pescador 19 – Ir. Salete Neoti 21- Danilo Sousa da Silva 26 – Ir. Terezinha Malheiros 23- Acionir Mafioletti 28- Lenir Bordignan Fernandes – Ir. Maria Auxiliadora Ferreira 31- Sônia Mª de Souza dos Santos - Ir. Roseana Dutra Leite Setembro 01 - Francisca Mª de Souza Costa - Ilca Corrêa da Silva 03- Alzira Fabris Silva – Ir. Susana Quartiero O4- Elizeu Coelho Raupp - Ir. Mª do Socorro P. Costa 05- Gina Ferretti Magalhães 06 –Ir. Vânia Fernandes de Oliveira - Ir. Salete Maria de Miranda 07 – Ir. Maria de Souza Barbosa - Ir. Maria do Carmo Costa 08 – Ir. Roneide Batista dos Santos 10- Jorge Luiz Santos Rangel – Ir. Suzana Aparecida Costa 12- Talita Salvaro 13- José Carlos Ferreira Martins 15- Cláudio Ferreira - Ir. Nazarena Tavares 16- Maria Ivone Stanger Mezzari 18- Mariluci Zavariz de Borba - Ir. Mª aparecida F. Torres 20- Maria De Fátima Conti Mattos - Ana Lúcia Joaquim Monteiro - Ir. Maria das Graças Oliveira 25- Wanda M. Peruchi Mezzari - Ir. Libera Pizolo 26- Valdinei Galvão Correia 27- Gilza Damiana Leal Benfica 30- Ronaldo Bernardes Andrades Q uem nestes dias visitou o Recanto Coqueiro D’Água em Santa Luzia, teve a pssobilidade de ver a força de uma semente que superando os obstáculos, nasceu, cresceu e deu seu fruto. Comunicando para Construir