Órgão Informativo das Irmãs Sacramentinas de Bérgamo • Ano XII • nº 60 • julho 2014 • Louvado seja Jesus Sacramentado
VOCAÇÃO FAMILIAR
Família:
espaço de convivência e
partilha
Vocação Familiar
O
Ano Vocacional Sacramentino nos convida a
refletirmos sobre as diferentes vocações na Igreja. Nesta
edição refletiremos sobre a Vocação
Familiar.
Vocação é um chamado. Exige
uma resposta. Na vida cristã, a vocação à família é um dom inestimável. A família é o berço de todas as
outras vocações. A família é o lugar
onde se desenvolvem nos seres
humanos os seus relacionamentos mais significativos e
especiais. É
instituição divina desde
a criação do
mundo. Assim
expressa uma
passagem do
livro do Gênesis: “Por isso,
o homem deixará seu pai
e sua mãe e
se unirá a sua
mulher e os dois já
não serão mais duas pessoas, mas uma só carne”. A união
entre o homem e a mulher é fundamental e querida por Deus. Os
filhos são a benção do casamento,
que trás em seu bojo os sinais da
fidelidade, da fecundidade e da
eternidade.
Em meio a tantos desafios que
atingem a família, a Igreja não se
cansa de destacar sua importância
singular como igreja doméstica,
comunidade privilegiada, primeira
escola da fé. A Igreja crê que “nos-
Vem aí!
Semana Nacional da
Família.
10 a 16 de agosto
sas famílias têm sua origem, seu
modelo perfeito, sua motivação
mais bela e seu último destino na
comunhão de amor das três Pessoas divinas” (DA 434).
A família é a vocação natural dos
seres humanos. Dela nascem as
demais vocações específicas e especiais. Família, mãos generosas,
abertas a fazerem ofertas de seus
filhos e filhas em vista de um bem
comum. Desta maneira ela exprime
sua importância não apenas entre
s e u s
membros,
mas suas atitudes refletem sobre
a sociedade como um
todo, sem dúvida. Daí a afirmação
do Concílio da necessidade da
família na salvação de toda a humanidade.
“Que nenhuma família comece
em qualquer de repente. Que nenhuma família termine por falta de
amor.”( Pe. Zezinho)
No sacramento do matrimônio
os noivos se aceitam um ao outro,
unindo-se à oferenda de Cristo
à sua Igreja. Assim como Cristo
amou a Igreja, os cônjuges devem
se amar também. Uma vez que os
noivos se deram em casamento
está constituída a nova família. E os
filhos são frutos desse amor.
O lar da família é o espaço privilegiado da educação, do cuidado e
da ternura; é a escola da vida e da
fé. É também, o celeiro de vocações
e de um suficiente e necessário
desenvolvimento e enriquecimento
da pessoa humana.
“Que a família comece e termine
sabendo onde vai, que o homem
carregue nos ombros a graça de um
pai; que a mulher seja um céu de
ternura, aconchego e calor e que os
filhos conheçam a força que brota
do amor” (Pe. Zezinho)!
A realidade familiar tem o seu
lado triste que precisa ser redimido.
Lembremos que há milhares de
famílias que sofrem no interior de
seus lares e rezemos por elas.
Finalizamos este texto com uma
das reflexões do encontro do Papa
Francisco com as famílias cristãs.
“Aquilo que pesa mais do que tudo
isso é a falta de amor. Pesa não receber um sorriso, não ser benquisto.
Pesam certos silêncios, às vezes
mesmo em família, entre marido e
esposa, entre pais e filhos, entre
irmãos. Sem amor, a fadiga torna-se
mais pesada, intolerável. Penso nos
idosos sozinhos, nas famílias em
dificuldade porque sem ajuda para
sustentarem quem em casa precisa
de especiais atenções e cuidados.
Abençoa Senhor as famílias
amém! Abençoa Senhor a minha
também!
Equipe de Formação Permanente
O tema central deste ano é “A
espiritualidade cristã na família: um
casamento que dá certo” que propõe a prática espiritual do casal e
em família. São gestos de espiritualidade que podem fazer a grande
diferença na convivência dos esposos, no crescimento dos filhos na
fé, na renovação da alegria pelo
amor que se renova no dia a dia,
pelo dom da graça de Deus.
Comunicando para Construir
Família: espaço de convivência e partilha
A
existência humana é
permeada pelas escolhas. Permanentemente
somos impelidos a optar entre isso
ou aquilo, entre um ou outro caminho. Toda escolha obedece a uma
dinâmica psíquica, histórica, contextual. As escolhas, por sua vez,
são resultado de buscas, encontros
e decisões. Quando falamos de
“vocação” (chamado), entendemos
que toda escolha é uma tentativa
de dar sentido à existência, ou seja,
de responder de alguma forma ao
chamado recebido.
A dimensão vocacional no ser
humano passa por experiências
concretas e situadas no tempo e
no espaço. Qualquer vocação específica se dá no emaranhado da
história. Ao se perceberem parte de
um mundo cheio de possibilidades,
homens e mulheres fazem
a experiência de conectar
aspectos de seu mundo interno, com realidades que os
cercam. Ao vivenciarem certas experiências no mundo,
percebem uma ressonância
com aquilo que acreditam e
buscam e, então, fazem suas
escolhas. E toda escolha
humana é mediatizada pela
história, pelos acontecimentos, pelos encontros e desencontros, pela tentativa de ser.
Numa perspectiva religiosa
e de fé, tais escolhas são
associadas a um chamado
divino, que pede resposta e
engajamento.
Tradicionalmente, falamos de vocação como um chamado para um
estilo de vida, como por exemplo:
vida religiosa consagrada, sacerdotal, matrimonial, leiga engajada,
etc. E podemos ainda entender as
ramificações dessas vocações a
partir das profissões, do modo de
trabalho, do jeito de ser no mundo.
Independentemente de qual seja a
opção de vida, todas visam um único fim: a felicidade, a satisfação, a
realização. Mas, também carregam
em si seus desafios: disciplina,
esforços, sacrifício, abnegação,
entrega...
A vida em família é, possivelmente, a mais remota das experiências
do ser humano e uma das mais
comuns formas de estilo de vida
em nossa sociedade. Está ligada à
realização humana mais elementar
de afeto, carinho, convivência e
partilha, condições imprescindíveis para a
continuidade da
espécie humana.
A escolha por uma
vida em família, subentende uma escolha mais ampla, que
é o de realizar
a
experiência co-
munitária.
A vocação para a vida familiar é
intrinsecamente humana. Necessitamos da presença do outro para
nos construirmos como gente; precisamos do outro para compartilhar
a dureza do caminho, bem como
as alegrias e conquistas. A família
torna-se um porto onde se pode
atracar e compartilhar angústias,
desejos, sonhos, sofrimento, dor...
Por isso, a família é (ou deveria
ser!) sinônimo de referência.
Mas, nem sempre ela exerce
esse papel com maestria. É que
nem todos reúnem as melhores
condições para constituir uma família Muitas experiências familiares
deixam de ser referência positiva
para seus membros, uma vez que
falham na tarefa de orientar e educar para a vida. Em outras palavras,
a família tem seu lado bonito, ideal;
mas tem também seu lado incerto,
limitado. Em ambas as faces, a
família é assim, porque é constituída de seres humanos concretos,
condicionados ao tempo e à história, ainda que movidos por ideais.
Isso faz com que esta e todas as
demais vocações sejam entendidas
e acolhidas dentro da realidade,
sem romantismo ou ilusão. Toda
vocação é resultado de permanente
atenção, abertura e acolhimento da
realidade em que se vive. E, em
atitude de confiança e entrega, se
abraça uma proposta, um caminho,
um jeito de “gastar” a vida.
A vocação familiar, como qualquer outro tipo de vocação, requer
esforço, aprendizado, treino... E
continua sendo uma privilegiada
forma de encontro e realização do
ser humano e de suas buscas.
Constituir família (e isso se estende
a todos os modelos de família) requer capacidade para conviver,
compartilhar dores e alegrias, ceder, acolher o diferente, perdoar, e
exercitar a tolerância e o respeito.
Nisso tudo há que se desenvolver
uma boa dose de humildade e gratuidade, espírito de fé e de acolhimento. Afinal, somente caminhando
é que experimentamos a dureza e
a beleza de compartilhar o caminho
lado a lado com os demais!
Vanderlei Soela
Comunicando para Construir
Um sonho ... uma possibilidade!
G
estos falam por si, quando transmitem a força do
desejo de crescimento
e promoção do ser humano. São
formas simples de fazer ecoar e
dar vida aos sonhos que existem
dentro de cada pessoa.
No contexto educacional da
Obra educacional Irmã Elvira,
sonhos é o que não faltam, basta observar cada passo, cada
movimento, cada palavra que
cotidianamente preenchem este
espaço de aconchego, esperança
e desenvolvimento. Mas os sonhos
que não ganham asas podem correr o risco de ficar adormecidos
ou até mesmo serem roubados
pelo tempo. Como diz a música de
Sandy e Junior: “Eu quero voar, eu
vou aprender, buscar desta vida
tudo o que ela oferecer, eu quero voar não
vou desistir, querer é
poder por isso eu vou
conseguir”.
No dia 11 de abril
2014 fomos contemplados com um gesto
muito especial, uma
doação muito significativa, que contribuiu
muito na realização e
concretização de um
grande sonho da nossa
Instituição. Por meio de
Irmãs Sacramentinas de Bérgamo
seu Diretor
João Luiz
a empresa
SEVA - Engenharia
Eletrônica
nos agraciou com
diversos
materiais
p e d a gógicos
(mesas,
cadeiras,
armários,
TV, DVD,
jogos de
encaixe
e expositores de
livros).
Todo material visa enriquecer
nossa prática pedagógica e continuar
proporcionando espaço e meios que
potencializam os primeiros passos
de nossas crianças em seu universo
de sonhos e construção do conhecimento.
Dentre os materiais recebidos,
vale ressaltar os expositores de
livros com os quais montamos a
nossa biblioteca, no pátio da escola.
Sabe-se que por meio da leitura, a
criança desenvolve a criatividade, a
imaginação e adquire cultura, conhecimentos e valores. Com este espaço
prentende-se incentivar e cultivar
o hábito da leitura e ajudar nossos
pequenos a entrarem no mundo
imaginário dos contos de fadas. Que
o livro possa se tornar um “brinquedo” com o qual constantemente a
criança aprenda a voar e dar asas
aos próprios sentimentos. É muito
enriquecedor, quando no meio dos
jogos e brincadeiras, uma criança
senta com um livro nas mãos e com
familiaridade entra em contato com
o mundo da escrita.
Os jogos de encaixe também
merecem ser destacados, por está
contribuindo significativamente
para a socialização das crianças
nas diversas faixa etária, como
também com as propostas que as
educadoras apresentam de forma
criativa e lúdica. Ajudar a realizar
sonhos amplia os laços sociais dos
que oferecem esta oportunidade e
é a forma mais nobre de ensinar
por meio de gestos que o sonho
que se sonha juntos pode se tornar
realidade.
Nossas salas estão de visual
novo, com as mesas e armários
novos, tudo bem colorido, atendendo ao universo infantil e proporcionando maior organização, alegria e
aprendizado. E também os bebês
se beneficiaram do aparelho áudio
visual e assim por meio da musica,
podem aprender as primeiras palavrinhas e canções. Com certeza se
pudessem escolher a primeira palavra a ser dita, diriam: obrigada!
Obrigada SEVA, na pessoa
do Sr. João Luiz e todos os seus
funcionários, pela dedicação, pela
presença, pelo apoio, por acreditar
em nós e nos ajudarem a realizar
nossos sonhos! Obrigada por não
serem indiferentes em meio às necessidades dos que empenham por
uma educação significativa e por
fazerem a diferença no meio social
em que estão inseridos.
Sinal de
Esperança
Vitalizado pelo
Amor
Ir. Eliamar Florência da Silva
Vocação
chama de forma única
e definitiva.
Tudo é de vocês,
vocês são de Cristo e
Cristo é de Deus (Ef
4,1-16). Crer no amor
e esperar tudo do
amor, eis o convite
que nasce no “silêncio” existencial
de toda pessoa que
se coloca na busca
V
ocação
é encontrar-se e
encontrar um caminho de
felicidade.
Existe, na vida do ser
humano, um caminho que
constitui a busca fundamental, capaz de dar colorido, força e dinamismo
a todo o complexo existêncial: o encontrar-se
enquanto pessoa amada, chamada
e apaixonada por um ideal.
Toda vocação parte de um desejo insaciável de realização, de
felicidade de se encontrar respondendo a voz profunda do Deus que
verdadeira do ser e responde a
própria vocação.
Retornando o que foi vivenciado nos encontros vocacionais
realizados no dia 30 de março e
25 de maio na comunidade Casa
das Meninas, podemos afirmar que
cada jovem foi convidado a ouvir a
voz do Pai que pergunta: “A quem
enviarei?” e interpelado a responder
à pergunta: como e onde servirei
mais e melhor, como concretização
da vontade de Deus?
O fascínio pela pessoa de Cristo
nos leva a apostar em levar aos jovens um projeto diferente, o projeto
de Deus, a ousadia de colocar-se
nas mãos d’Ele para olhar a própria
vida com disponibilidade e discernimento.
Encontrar um caminho de felicidade e deixar ressoar no mais profundo do próprio ser as palavras de
Jesus. “Assim como o Pai me amou,
eu também amei vocês, permaneçam no meu amor” (Jo 15,9).
Cada encontro realizado terminou com profundo e especial encontro, diante de Jesus Eucaristia.
Foi ali, com os olhos fixos no Senhor
que cada jovem foi convidado a
acolher de forma gratuita a própria
vocação e a se colocar em atitude
eucarística do verdadeiro cristão
que quer discernir seu caminho de
felicidade: o encontro com Cristo e
os irmãos.
Ir. Eliamar Florência da Silva
Ano Vocacional Sacramentino
A
vela vocacional continua seu percurso neste
ano vocacional sacra-
mentino.
Ela já passou por algumas comunidades de Minas Gerais, foi ao Maranhão, em Santa Catarina e agora,
retornando para Minas Gerais,
esteve presente no encontro das
junioristas, como também durante
o nosso retiro espiritual.
Agora, e por alguns dias,
esta chama bonita, ardente e
vistosa estará ardendo na Vila
Emaús. Cumprindo sua missão
de iluminar, se consumindo.
A graça da vocação é imensa!
Peçamos ao senhor a graça de acolher os sinais de esperança na lógica pascal para redesenhar a nossa
presença. Através desta chama que
arde queremos pedir ao Senhor a
graça de ser em tudo transparência
do amor de Deus.
Ir. Maria Terezinha V. dos Santos
Comunicando para Construir
Nossa missão, nesse chão de Montes Altos
V
ai eu te envio...”(Ex 3,10)
rumo ao mundo novo.
Muitas pessoas partiram
para os sertões, planícies, florestas,
estradas, comunidades, povoados e cidades de nosso imenso
país, levando a alegria da Boa
Nova experimentada por tantos
missionários(as). Muitos haverão de
exclamar: “Benditos sejam vocês,
que vêm em nome do Senhor” (Lc
1, 39-45).
A nossa comunidade de Sant’Ana
de Montes Altos teve início no dia 14
de março de 2014. A população do
município está estimada em 11.000
habitantes. As famílias da zona
rural vivem em assentamento com
pouco recurso e inclui também área
indígena administrada pela FUNAI e
agronegócio. Fomos acolhidas carinhosamente na entrada da cidade,
pelo pároco Padre Raimundo Brandão e pelos paroquianos e autoridades da mesma. Em seguida saímos
em procissão até o salão paroquial,
onde aconteceu a celebração Eucarística, e ali nos apresentaram a
comunidade. No final da celebração
Padre Brandão agradeceu a Madre
Sirlete por ter aceitado seu pedido
e que o povo estava contente com
a presença das irmãs na paróquia.
Fizemos outra procissão com o
Santíssimo Sacramento até a nossa
capela na casa nova. A casa nos
comoveu, pois pensávamos que iríamos morar em uma casa modesta
e simples. Ela é muito linda! Mas
aqui estaremos, até que termine a
reforma da outra casa. Depois da
recepção nesta casa retornamos
ao salão paroquial, para a confraterIrmãs Sacramentinas de Bérgamo
nização. Nesse dia,
estavam presentes
conosco as irmãs de
João Lisboa, do Itinga e Ir. Eunice.
No dia seguinte Dom José (bispo
de Carolina); pessoa
simples, humilde e
acolhedora, veio nos
conhecer e almoçou
conosco. Madre Sirlete no domingo reuniu todas as irmãs de
Itinga, João Lisboa e
com a nossa comunidade, para um
momento fraterno. Participamos da
Celebração Eucarística e adoração
comunitária na capela juntamente
com algumas pré-adolescentes.
Desde o dia 17 de março recebemos muitas visitas: Famílias, jovens,
adultos, adolescentes, crianças e
idosos. Traziam-nos alegria e um
pequeno presente na simplicidade e
gratidão: frutas, legumes, verduras,
quitandas, carnes, leite e objetos
vários. Todos os utensílios da casa
foram doados. As pessoas são
acolhedoras, simples, humildes e
com um grande espírito de fé. Nós
escutamos, aconselhamos, falamos
sobre o nosso carisma e da Santa
Madre Gertrudes.
Numa manhã encontramos
flores colocadas em nosso portão.
Com certeza vieram nos entregar,
como não escutamos chamar,
deixou ali. É graça e carinho que
Deus nos demonstrava! Outro dia,
veio em nossa casa nos visitar, uma
jovem mãe e sua filha, que insistia
em nos conhecer e queria trazer
um presente. Elas ficaram um bom
tempo conversando conosco. E na
hora de ir embora deixou-nos, R$
4,00 (quatro reais) para comprar o
pão da manhã. Teria trazido alguma
coisa da padaria, mas estava fechada. “Que não era para reparar, era
pouco, mais de coração”. Ficamos
sensibilizadas com esse pequeno
gesto.
No dia 22 de março, juntamente com os jovens da Pastoral da
Juventude (PJ) da paróquia, acolhemos a vela do ano vocacional
Sacramentino com um momento de
louvor, com palestra sobre vocação,
ministrada pela Ir. Maria das Graças
Nunes e pela coordenadora da PJ.
Padre Brandão também deixou sua
mensagem. Contava com mais de
60 jovens. Durante a semana muitas pessoas vieram rezar conosco.
Já participamos em várias comunidades do sertão, da Celebração
Eucarística ou da Palavra. Já encontramos muitos irmãos indígenas
pela cidade.
Como o Papa Francisco, pedimos a Maria, Estrela da evangelização, (...) ”que nos ajude, com a sua
oração materna”, para que nossa
casa e nosso coração “se torne uma
casa para todos, e se torne possível
o nascimento de um mundo novo.
É o ressuscitado que nos diz, com
uma força que nos enche de imensa confiança e firmíssima esperança: “Eu renovo todas as coisas” (Ap
21,5). “Com Maria, avançamos confiantes para esta promessa”. Nos
acompanhem com sua oração na
construção do Reino Eucarístico.
Irmãs da Comunidade de Sant’Ana
(Montes Altos - Maranhão)
Visita de Nossa Senhora Peregrina
N
o dia o4 de Maio recebemos a grata visita da
imagem peregrina de
Nossa Senhora de Fátima, na Casa
das Meninas.
Bonita maneira de começar o
lindo mês dedicado à Maria!
Nossa Senhora foi recebida
com singelas, mas sinceras homenagens e recebeu também muitos
agradecimentos e pedidos.
É tocante ver quantos sentimentos bons e quantas emoções Ela
desperta no coração e no olhar das
pessoas. Foi uma tarde de bons
momentos!
Com muita fé e alegria rezamos
o terço e cantamos bonitas canções
dedicadas à Incomparável Mãe,
que na cruz, num sublime ato de
amor, Jesus doou para toda a hu-
manidade.
Nossa Senhora é um dos maiores exemplos de amor ao Pai.
Nela encontramos todas as virtudes necessárias a um bom cristão.
“Podemos contar com a proteção
especial d’aquela pela qual nos vem
todas as graças e favores do Céu.
D’aquela que sendo nossa Mãe,
não cessa de nos proteger, de nos
abençoar, de interceder por nós:
Maria Santíssima. Quem tem Maria,
tem tudo, porque quem tem Maria,
tem seu Filho, e quem tem Jesus,
que mais precisa ter? “
Maria Ionice Jorge - LAAS -BH
Retiro dos Leigos Associados Adoradores Sacramentinos
N
os dias 24 e 25 de maio
participamos do Retiro no
Recanto Coqueiro D’Água
em Santa Luzia.
Estamos agradecidos à Deus
porque o nosso Retiro vem crescendo: crescendo em tempo, este
ano tivemos uma tarde à mais; crescendo em número de participantes,
somos o dobro, crescendo nós.
Refletimos sobre Vocações, a
começar pelas famílias, berço de
todas as Vocações.
À tarde a Irmã Roneide ministrou
uma bonita palestra sobre este
tema, e um termo me chamou a
atenção: Agente Vocacional.
O que vem a ser Agente Vocacional? O que devemos fazer para
sermos bons Agentes Vocacionais?
Cabe a nós Vocacionados, com
o nosso exemplo, “pescar” novos
homens e novas mulheres, pessoas comprometidas com o Reino de
Cristo. Sabemos que não é fácil,
que a sedução do mundo é muito
forte, mas sabemos também que
Jesus escolhe e Ele mesmo capacita seus escolhidos. É preciso fazer
silencio à nossa volta e em nossos
corações para ouvirmos sua Voz.
Como nos diz São Paulo: “Mas, em
todas essas coisas, somos mais que
vencedores, pela virtude daquEle
que nos amou”. (Romanos, 8, 37)
Á noite estava maravilhosa,
e ao ar livre, rezamos o terço da
Virgem Maria contemplando os
Mistérios Vocacionais: a Busca, o
Chamado, o Seguimento, a Missão
a Fidelidade radical. Em seguida,
na Capelinha, fizemos nossa hora
de adoração comunitária, pedindo
e agradecendo em especial pelas
Famílias. A Oração conclusiva teve
um trecho muito marcante. ”Pai ...
estendei a Vossa mão paterna sobre
os missionários dispersos por todo
o mundo; sobre os religiosos e religiosas que assistem os idosos, os
doentes, os deficientes, os órfãos,
sobre os membros dos institutos
seculares, silenciosos fermentos
de boas obras; sobre aqueles que
na clausura, vivem da fé e do amor
e imploram a salvação do mundo.
Amém.”
Neste encontro, além da acolhida
carinhosa das Irmãs e do encanto
da natureza, compartilhamos o
espaço com muitos jovens vocacionados. Conversamos com eles nos
horários de refeições. É gratificante
ver estes jovens se preparando para
exercer a vida religiosa e sacerdotal. O amor deles a Jesus os fez
deixar suas casas, famílias e irem
à lugares tão distantes seguindo o
chamado. Foram eles que animadamente prepararam a Santa Missa. Vamos rezar por eles, pedindo a
Deus que lhes dê muita luz e força
na caminhada!
No nosso momento de descontração, tivemos a apresentação
dos trabalhos em grupo. Como se
fosse combinado as apresentações
se completaram. Iniciamos com o
meu grupo que fez uma narração
da 1ª Adoração, na singela inauguração do Instituto das Irmãs Sacramentinas de Bérgamo, na humilde
casinha da Rua Cavete. Esta
adoração feita diante do quadro
do Sagrado Coração de Jesus, é
muito valiosa para nós pois é a origem da nossa Vocação de Leigos.
As outras duas apresentações, à luz
dos textos bíblicos, representaram
o chamado em várias situações: Jesus à beira dos lagos, nas estradas,
nas cidades... e os seguidores de
Jesus em nosso tempo, levando luz
para que as pessoas possam ouvir
o próprio chamado.
Saímos deste Retiro felizes e
revigorados. Somos agradecidos
por termos sempre uma Irmã nos
orientando, atualmente (e nós queremos que por um bom tempo ainda), a Irmã Elizete, e por sermos
abençoados pela intercessão materna de Santa Gertrudes Comensoli.
Maria Ionice Jorge - LAAS -BH
Comunicando para Construir
Parabéns!
e Irmãs,
Leigos Adoradores
com vocês agradecemos a Deus pelo dom da VIDA!
Julho
A gosto
03- Carmezita Caetano da Silva
06 - Ir. Fausta Gasparini
- Ir. Tatiane Roberta Marinho
08- Neide Maria Vieira da Rocha
– Ir. Mª Elza de Miranda
09- Ir. Mª Aparecida Oliveira
10 - Elizete P. de Oliveira Souza
11- Elvira Tomaz
15 - Maria Ferreira de Miranda1
19- Célia Oliveira de Castro
20 – Ir. Francisca da Silva
Ir. Mairdes Maria da Silva
22- Ana da Costa Ostetto
- Raimunda V. Fernandes Santos
26- Terezinha Gomes Bezerra
- Ir. Mª Eugenia L. Magalhães
27- Clédia Biava Machado
30 – Ir. Geovanna Carrara
31 – Ir. Marilene Eloisa de Sousa
02- Clara Ostetto Carminati
05 – Ir. Idelma da Rocha
08- Maria de Fátima C. Souza
-Ir. Elza Dias da Cruz
10- Alaide B. Macarini
– Ir. Sônia Conceição Soares
12- Cleudimar Lisboa da Silva
14- Severina Santos Vieira
16- José Higino da Silva
17- Alda Marconscarabelot
- Maria Terezinha Dandoline
- Ivonaldo Pessoa Moraes
18- Ivanir Izé Fabris
- Alidio Pescador
19 – Ir. Salete Neoti
21- Danilo Sousa da Silva
26 – Ir. Terezinha Malheiros
23- Acionir Mafioletti
28- Lenir Bordignan Fernandes
– Ir. Maria Auxiliadora Ferreira
31- Sônia Mª de Souza dos Santos
- Ir. Roseana Dutra Leite
Setembro
01 - Francisca Mª de Souza Costa
- Ilca Corrêa da Silva
03- Alzira Fabris Silva
– Ir. Susana Quartiero
O4- Elizeu Coelho Raupp
- Ir. Mª do Socorro P. Costa
05- Gina Ferretti Magalhães
06 –Ir. Vânia Fernandes de Oliveira
- Ir. Salete Maria de Miranda
07 – Ir. Maria de Souza Barbosa
- Ir. Maria do Carmo Costa
08 – Ir. Roneide Batista dos Santos
10- Jorge Luiz Santos Rangel
– Ir. Suzana Aparecida Costa
12- Talita Salvaro
13- José Carlos Ferreira Martins
15- Cláudio Ferreira
- Ir. Nazarena Tavares
16- Maria Ivone Stanger Mezzari
18- Mariluci Zavariz de Borba
- Ir. Mª aparecida F. Torres
20- Maria De Fátima Conti Mattos
- Ana Lúcia Joaquim Monteiro
- Ir. Maria das Graças Oliveira
25- Wanda M. Peruchi Mezzari
- Ir. Libera Pizolo
26- Valdinei Galvão Correia
27- Gilza Damiana Leal Benfica
30- Ronaldo Bernardes Andrades
Q
uem nestes dias visitou o Recanto Coqueiro D’Água em Santa
Luzia, teve a pssobilidade
de ver a força de uma semente que superando os
obstáculos, nasceu, cresceu e
deu seu fruto.
Comunicando para Construir
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