Fotos retiradas da Net ou cedidas pelos colegas ginecologistas Deyse Barrocas CRM 52 38502-1 Fabio Russomano CRM 52 43619-3 Leiam os textos HPV e HPV Zé Nota Dez no Clube da Dona Menô Papiloma vírus humano Papovavírus HPV Virose transmitida pelo contato físico com a pele ou mucosas contaminadas. A forma mais comum de transmissão é pelo ato sexual. No parto normal também é possível o bebê adquirir a doença, caso a mãe tenha o vírus em vagina ou colo uterino. Tanto o homem quanto a mulher podem transmitir o HPV. Condiloma acuminado Lesões vegetantes na pele e mucosa Podem ser imperceptíveis a olho nu ou tomarem grandes proporções. A lesão da direita, denominada Papulose Bowenoide, tem o aspecto de couve flor. A sintomatologia é pobre, podendo o paciente referir prurido (coceira), ardência e apresentar outras infecções sexualmente transmitidas associadas. Condilomas em parede vaginal Imperceptíveis e assintomáticos Colo uterino - a área mais susceptível à mutação das células comprometidas pelo HPV, levando ao câncer. Existem mais de 70 tipos de HPV, porém, 18 tipos virais têm maior relevância. Estão divididos em dois grupos, de acordo com seu potencial oncogênico. Grupo I ou A – de baixo risco Vírus 6, 11,42, 43 e 44 Grupo II ou B – de alto risco Vírus 16, 18, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 56, 58, 59, 68 Os tipos 6 e 11 estão associados às verrugas genitais. Os tipos 16 e 18 estão associados ao câncer do colo. O HPV tem afinidade pelas células do colo uterino e pode causar mutação celular, ocasionando lesões pré-malignas ou malignas. Não se pode determinar se a paciente terá ou não câncer. Tratamentos são preconizados para cada caso na intenção de se retirar as lesões do colo. A cirurgia fica reservada aos casos aonde as lesões são suspeitas ou já se tem a confirmação por biópsia. Chama-se conização do colo. Teremos material suficiente para o diagnóstico definitivo. Se for confirmado por histopatologia que o tecido era maligno, mas, toda a área foi removida, a paciente volta ao seu acompanhamento de rotina, pois, o vírus pode estar no colo remanescente. Caso seja confirmado câncer micro invasor, a conduta é realizar a cirurgia de Werthein Meigs, que, além de gânglios linfáticos e epiplon, serão retirados útero e ovários. Cada peça cirúrgica será estudada minuciosamente para o estadiamento do câncer. Isto definirá se havia invasão ou não, além do que se removeu. O tratamento complementar para os estágios avançados é quimioretapia e radioterapia. Áreas leucoplásicas em colo uterino Fotos do Atlas René Cartier O HPV também pode se instalar na boca, qualquer lugar da pele, uretra, ânus e reto - no homem ou na mulher. Nestes locais o risco de câncer também existe, apesar de haver menor incidência. As lesões podem ser muito pequenas ou invisíveis, entretanto, contagiosas. No pênis as verrugas são popularmente chamadas Crista de Galo. Púbis e bolsa escrotal também são afetados. Sexo oral favorece o contágio da boca, faringe, esôfago, conjuntiva (olho) e laringe Aspecto atípico do condiloma Condiloma em palato Nem sempre o aspecto é de verrugas. Manchas brancas ou escuras, em formatos diversos, podem ser compatíveis com esta infecção. A Colposcopia, que é a visualização da genitália com uma lente de aumento, realizada por profissional especializado, é necessária para investigação, diagnóstico e controle do tratamento. Da mesma forma o homem deve ser examinado com o mesmo instrumento (Peniscopia). Da uretra masculina, eventualmente, se colhe material para estudo com um suab especial. Condilomas em pênis Na mulher o aspecto das lesões é igual Toda vez que se tem dúvida sobre a origem da lesão ou para se confirmar sua benignidade, é realizada coleta de células através de esfregaço ou biópsia do tecido (retirada de um fragmento). Com freqüência o colo uterino com a doença é biopsiado, pois, o risco de malignidade é maior. Este material vai ser estudado por um citopatologista. É possível se realizar neste material a identificação do vírus por Captura Híbrida, que é a detecção do DNA viral por técnica molecular. Através deste exame também se faz a tipagem viral. Pode-se também realizar a captura híbrida com o material colhido por esfregaço. Indicação para a pesquisa por Captura Híbrida Diagnóstico de Infecção por HPV tipos 6, 11, 16, 18, 31, 33, 35, 39, 42, 43, 44, 45, 51, 52, 56, 58, 59 e 68 Monitoramento de pacientes após resultado citológico de atipias de célulares escamosas de significado indeterminado Rastreamento do câncer cervical em mulheres com mais de 30 anos, associado ao exame Papanicolaou (Preventivo) O teste não é indicado para rastreamento da população em geral Foi desenvolvido para ser um método de detecção de doença cervical (do colo uterino) e ser utilizado em conjunto com os demais métodos existentes. Lesões compatíveis com infecção por HPV identificadas por peniscopia HPV em uretra masculina O vírus é capaz de causar infecção latente nas células e não haver qualquer aspecto anormal no tecido. Algum dia, mesmo anos depois do contágio, pode aparecer uma lesão. O intervalo mínimo para o surgimento da primeira lesão é de algumas semanas. Uma pessoa pode ter vários tipos de HPV ao mesmo tempo, como também se contaminar mais de uma vez. A persistência do vírus e sua progressão para a malignidade vai depender do tipo viral e da defesa imunológica de cada um. Não se sabe se uma pessoa pode se curar espontaneamente ou se ela convive com o vírus em estado latente, sem causar qualquer alteração tecidual ou contágio. A mulher deve fazer seu preventivo a cada 6 meses ou até menos, dependendo da conduta do médico e de cada caso. Preventivo á a colpocitologia ou exame de Papanicolau. Colhe-se suavemente com espátulas o material da superfície da vagina e da parte externa do colo uterino. Com uma escovinha apropriada colhe-se células do canal cervical (colo uterino). Faz-se um esfregaço em lâminas de vidro que serão levadas para o estudo em microscópio. COLPO – vagina CITO – Célula LOGIA – Estudo Quanto mais precocemente destectarmos a doença, mais fácil ficará o tratamento e o acompanhamento, não só do HPV como das várias doenças que acometem a genitália feminina O homem deve ter a mesma consciência e fazer periodicamente uma avaliação com urologista que realize peniscopia. Somente o médico especialista poderá indicar a conduta terapêutica para cada caso. O dermatologista, se munido de todo aparato para investigação, poderá ser consultado. Pode- se recorrer ao proctologista para avaliação dos pacientes que têm ou tiveram sexo anal. Jamais o parceiro pode desconhecer o risco de contágio e, preventivamente deve ser alertado a procurar seu médico. Só terão sexo seguro se suas dúvidas forem esclarecidas. Qualquer pessoa de qualquer classe social pode ser portador de HPV. A infecção não está relacionada falta de higiene. Quanto mais parceiros sexuais mais possibilidade de sepadquirir o vírus, Porém, não associem HPV a promiscuidade sexual. Sua imunidade deverá estar em dia para combater esta virose. Evitem fumo, álcool, drogas. Tenham uma alimentação saudável . As situações estressantes diminuem sua resistência. Sejam responsáveis Cuidem-se Dra Leila Marinho Lage CRM 52 38501-5