MESTRADO EM COMUNICAÇÃO – INTERAÇÕES MIDIÁTICAS
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS –
PUC-MINAS.
TRABALHO DA DISCIPLINA
“PENSAMENTO COMUNICACIONAL CONTEMPORÂNEO”
MINISTRADA PELA PROFA. DRA. MARIA ANGELA MATTOS
SOCIABILIDADE E APARATOS TECNOLÓGICOS – UM ESTUDO
SOBRE A INTERCONEXÃO DOS INDIVÍDUOS NO AMBIENTE
ORGANIZACIONAL
Maria Sóter Vargas
2009
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SOCIABILIDADE E APARATOS TECNOLÓGICOS – UM ESTUDO SOBRE A
INTERCONEXÃO DOS INDIVÍDUOS NO AMBIENTE ORGANIZACIONAL
Maria Sóter Vargas
Aluna do Mestrado em Comunicação Interações Midiáticas da PUC-Minas
Resumo
Este artigo pretende estudar o reflexo das redes tecnológicas, seus aparatos e suportes,
detalhes e particularidades, sobre as relações sociais no ambiente organizacional.
Pretende também, contemplar discussões sobre a eficácia do fluxo interno de informações a
partir da sua operacionalidade estruturada numa esfera virtual.
Palavras-chaves:
Redes tecnológicas, sociabilidade, contexto organizacional
Abstract
This article aims to study the reflection of technological networks, their devices and
materials, details and features on social relations in the organizational environment.
Want to also include discussions on the effectiveness of the internal flow of information
from its operational structure in a virtual ball.
Keywords:
Networking technology, social, organizational context
Resumen
Este artículo tiene como objetivo estudiar el reflejo de las redes tecnológicas, sus
dispositivos y materiales, detalles y características de las relaciones sociales en el entorno
organizativo. Desea incluir también los debates sobre la eficacia de el flujo interno de
información desde su estructura operativa, en un ámbito virtual.
Palabras clave:
Tecnología de redes, sociales, contexto organizacional
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1 - INTRODUÇÃO
A sociedade contemporânea, caracterizada pelo desafio das redes tecnológicas, vê
circular suas relações entre o real e o virtual. Os computadores, as redes privadas e a
internet estão presentes na vida diária das sociedades em todo mundo. Essa presença
provoca mudanças significativas nas relações sociais e impacta de maneira dinâmica a
circulação do conhecimento humano.
Denominada “Era da Informação” (CHIAVENATO, 2004), a contemporaneidade
tecnológica é caracterizada pela agilidade e interatividade. A “Era da Informação”
reconfigura a linguagem, o fluxo informacional e redimensiona os relacionamentos,
moldando uma nova sociedade interconectada por suportes tecnológicos.
Inseridas em um contexto globalizado e tecnológico que beneficia a proliferação de
informações, as empresas buscam continuamente adaptar-se a um cenário caracterizado por
uma comunidade mais exigente, que tem ao seu dispor tecnologias que permitem uma
interação comunicativa em direito e em tempo real (COSTA, 2005).
Assim, para atender ao mercado competitivo em um contexto globalizado, as
empresas modificam suas estruturas organizacionais internas e incorporam tecnologias de
ponta em seus processos produtivos.
No âmbito das instituições, o uso de aparatos tecnológicos como suportes para a
comunicação e fluxo de informações impõe desafios cotidianos ao usuário, que, diante da
imperativa necessidade de novas posturas, transforma seu comportamento e a forma de se
relacionar no ambiente interno organizacional.
Em meio a um novo modelo complexo de sociabilidade, as organizações utilizam
outras formas de comunicação que atendam com agilidade e eficácia o seu tráfego de
informações.
As mudanças baseadas na tecnologia são uma necessidade para o intercâmbio das
informações entre os membros da organização, que, através da estruturação em forma de
rede, compartilham atividades e conhecimento, colaborando para dinamizar e por vezes
desburocratizar os processos administrativos e produtivos.
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Teoricamente na estruturação em rede, as formas de colaboração não se baseiam
somente em vantagens econômicas. O poder – no âmbito da negociação – e a confiança
também determinam essa aproximação (UZZI, 1997).
Aliado às formas de colaboração, a estrutura em rede exige práticas eficientes e
flexíveis, isto é, exige que os processos sejam dinâmicos, característica essencial para a
sustentabilidade das empresas.
No cenário das organizações e no seu processo evolutivo das práticas de gestão, fazse necessário visualizar e incorporar os dispositivos tecnológicos como ferramentas à
disposição do fluxo de informações e do conhecimento, uma vez que eles têm promovido
mudanças na forma de viver, de comunicar, no planejamento e administração empresarial.
Essas mudanças sustentadas por uma formação de rede - interconexão generalizada
no ambiente organizacional - são características cruciais para potencializar as ações
estratégicas das instituições.
De acordo com Hubber e Glick apud Dellagnelo e Silva (2000) a tomada de decisão
mais freqüente e rápida, a distribuição de informações mais direcionadas e o melhor
gerenciamento da aprendizagem organizacional são características da contemporaneidade
empresarial.
Empiricamente, na esfera das interações sociais permeadas por redes tecnológicas, a
proposta deste estudo origina-se de observações sobre as transformações ocorridas na
comunicação e no fluxo informacional no contexto interno das organizações.
Essas observações são oriundas de trabalhos de capacitação e treinamentos
desenvolvidos pela autora, abordando temas como Desenvolvimento e Gerenciamento de
Equipes Organizacionais.
2 – TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E AS REDES ORGANIZACIONAIS
A Tecnologia da Informação promoveu uma revolução na vida das empresas. A sua
inserção no ambiente organizacional brasileiro (OLIVEIRA E PAULA, 2007) reordenou as
relações de produção e trabalho, exigindo novos conhecimentos e comportamentos dos
trabalhadores. A tecnologia introduziu novos processos e instrumentos que causaram
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impacto sobre as organizações, tais como uma administração mais integrada e, apesar do
direcionamento do fluxo, acessibilidade a uma quantidade maior de informações.
Chiavenato (2003) ressalta a importância da Tecnologia da informação na sociedade
contemporânea:
O começo da década de 1990 marca o surgimento da Era da Informação.(...) A TI
modifica o trabalho dentro das organizações e fora delas. (...) A nova riqueza passa
a ser o conhecimento, o recurso organizacional mais valioso e importante. (...) A
Tecnologia da Informação (TI) (...) invade a vida das organizações e das pessoas
provocando profundas transformações. As comunicações tornaram-se móveis,
flexíveis, rápidas, diretas e em tempo real, permitindo maior tempo de dedicação ao
cliente. (...) A Internet – com suas avenidas digitais ou infovias e a democratização
do acesso à informação – é um sinal disso. Nessa nova era quanto mais poderosa
a tecnologia da informação, tanto mais informado e poderoso se torna seu
usuário, seja ele uma pessoa, organização ou país.(CHIAVENATO (2003,
p.430, grifo nosso)
Como Tecnologia da Informação entende-se os meios que as empresas utilizam para
dar suporte aos seus diversos processos: produtivo, de criação, capacitação, administrativo
e outros.
A tecnologia da informação (MORTON, 1991) é composta dos seguintes elementos:
hardware, software, redes de comunicação, workstation (CAD, CAM, CIM etc.), robótica e
os chips inteligentes. Ainda segundo Morton, 1996, a crescente evolução e integração
desses seis elementos têm revolucionado o modo de viver, de comunicar, de pensar e de
fazer negócios.
Assim, essas novas tecnologias à disposição das empresas ofereceram infraestrutura para a formação das chamadas organizações em rede.
A origem da palavra rede é latina. O termo retis significa fios entrelaçados com
aberturas regulares formando uma espécie de tecido. A rede é composta por nós e conexões
e por traduzir entrelaçamento e interação o seu conceito passou a ser empregado para
descrever pontos unidos por todos os lados e de forma indefinida.
Para Castells (1999), as redes se tornaram um dos principais fenômenos sociais da
atualidade. Um conjunto de nós interconectados formando uma estrutura que possibilita
uma instantaneidade em termos de comunicação e informação entre os seus integrantes,
uma vez que cada um deles se liga a todos os outros, diretamente ou através dos que os
cercam.
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Precursor da idéia da sociedade em rede, Castells (1999) aponta que as novas
Tecnologias de Informação e Comunicação são caracterizadas por atributos como
interatividade, mobilidade, convertibilidade, interconectividade, globalização e velocidade,
que se apresentam por meio de redes.
Numa estrutura em rede, a relação dos indivíduos interconectados sustenta a
estrutura colaborativa nas atividades profissionais:
Redes são sistemas organizacionais capazes de reunir indivíduos e instituições, de
forma democrática e participativa, em torno de causas afins. Estruturas flexíveis e
estabelecidas horizontalmente, as dinâmicas de trabalho das redes supõem atuações
colaborativas e se sustentam pela vontade e afinidade de seus integrantes,
caracterizando-se como um significativo recurso organizacional para a estruturação
social. (OLIVIERI, 2003, p.1)
Ainda segundo Olivieri (2003), o conceito de rede tornou-se uma alternativa prática
de organização, uma vez que atende demandas de flexibilidade, conectividade e articulação
social. Caracterizada entre outras variáveis por essa articulação social, as redes tornam-se
instrumentos a serviço da organização e demandam um engajamento ativo das pessoas
envolvidas em sua estrutura.
O termo “rede organizacional” diz respeito a um modelo que atende a uma nova
economia baseada em fluxos dinâmicos de informações. A sua dimensão abrange um
complexo sistema de interações no ambiente interno das organizações. Sendo assim, a
“relação” é questão basilar para o seu funcionamento, uma vez que as pessoas se organizam
em torno do compartilhamento do conhecimento e da informação.
Como sistema de relações caracterizado por uma rede de trocas colaborativas e
responsabilidades compartilhadas em tempo real, a organização se torna um sistema vivo,
auto organizante e complexo.
Em um sistema complexo a diversidade está presente no ambiente de interações e
nela o sujeito é ativo. Suas ações, atitudes e comportamentos dependem de sua posição
nesse sistem,a caracterizado por uma contínua mudança.
O sujeito influencia e é influenciado (BALDISSERA, 2008), é construtor da teia
social que o constrói. Perturba e é perturbado por um ambiente transformado em um novo
espaço, um novo cenário - uma complexa forma de organização sustentada por relações,
comunicação e informações interconectadas –: a rede.
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3 – O INDIVÍDUO E A INTERATIVIDADE TECNOLÓGICA
Há 40 anos, o escritor Alvin Toffler descreveu em seu livro “O Choque do Futuro”,
as mudancas ocorridas no cotidiano do homem comum em consequência das inovações
tecnológicas. Para o autor, se as tarefas repetitivas exigidas pela tecnologia do começo da
industrialização transformavam os homens em robôs, a tecnologia do futuro os pouparia
das tarefas mecânicas e os liberaria para funções de julgamento, habilidades interpessoais e
imaginação. A visão – equivocada ou não - era de que a tecnologia fugiria ao controle da
sociedade.
Incorporada ao cotidiano na contemporaneidade, a tecnologia modificou hábitos e
agilizou procedimentos que o homem já realizava, mas de forma diferente. Suportes
tecnológicos como os computadores, telefones celulares, internet, aparelhos de música e
imagem digital são aperfeiçoamentos de modelos anteriores, mas o que ocorre é que a sua
inserção e absorção no dia a dia da sociedade acontece de forma mais ágil.
Aliado a isso, os aparatos tecnológicos de comunicação permitem cada dia mais
acessibilidade e intercâmbio de comunidades em tempo real, produzindo uma sociedade
interconectada e heterogênea.
Também transformado em espaço interconectado, o ambiente organizacional
comporta um cenário multireferencial. Como tal, as práticas discursivas e as relações
estabelecidas neste contexto - apesar de padrões reguladores gerenciais - são fluidas, uma
vez que as interações independem da presencialidade.
A interação (isto é, a interação face a face) pode ser definida em linhas gerais,
como a influência recíproca dos indivíduos sobre as ações uns dos outros, quando
em presença física imediata. (...). (...) estudos contemporâneos da comunicação
têm buscado seu entendimento ampliado para o contexto das novas mídias,
que permite e configura relações de co-presença virtual. (LIMA 2008, p.120,
grifo nosso)
Na busca de adaptação a um novo cenário em permanente mutação, que redefiniu
tempo e espaço e presencialidade, as organizações e os seus processos gerenciais, aliados
aos de comunicação, passam por transformações, objetivando consolidar as relações com os
empregados e manter um vínculo maior entre seus departamentos.
Sobre o processo de adaptação Bueno(2003) pontua:
A introdução das novas tecnologias no quotidiano das organizações tem provocado
mudanças formidáveis no processo de gestão e, particularmente, nos processos
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comunicacionais. Os canais de relacionamento com os públicos de interesse devem
pautar-se, agora, por agilidade e interatividade, (...). As organizações ainda
encontram dificuldades para se adaptar às novas mídias, com formatos e
linguagens ainda insuficientemente explorados (...). (BUENO, 2003, p.60-61,
grifo nosso)
A participação em uma rede organizacional vai além da troca virtual de informações
isoladas sobre atividades desenvolvidas por um grupo. A participação na rede significa,
também, comprometimento e flexibilidade na realização dos trabalhos, compartilhamento
de valores, transposição de limites hierárquicos e assimilação dos novos formatos e
reconfigurações da linguagem.
Em meio aos novos formatos dessa malha de interações, o indivíduo se torna ator no
processo estratégico da empresa e como tal pode apoiar ou dificultar mudanças em seu
contexto.
O sistema organizacional em rede, com suas estruturas e mecanismos específicos,
permeia as atividades dos empregados, moldando procedimentos administrativos e
operacionais. O empregado utiliza cada vez mais novas ferramentas para acompanhar
processos e interagir com os diversos departamentos da empresa.
Trabalhar em rede traz grandes desafios pessoais e profissionais, pois a evolução
no domínio das técnicas de comunicação, o uso habilidoso e criativo das
ferramentas tecnológicas, a revolução cultural, a internalização dos fundamentos
não podem ser processos apenas individuais, têm que ser coletivos. (AMARAL,
2002, p.2)
Para além das práticas tradicionais de comunicação empresarial, as informações
agora estão atreladas a ferramentas tecnológicas. São dispositivos – MSN, vídeo
conferência, internet, intranet – que permitem, como ressalta Lima (2008, p.120), relações
de co-presença virtual.
Nesse contexto permeado por tecnologias a serviço da gestão, o engajamento dos
empregados na realização das atividades da empresa acontece de forma digital, através de
dispositivos como, por exemplo, a Intranet.
Com sua estrutura e mecanismos específicos, a intranet - rede de computadores
privada, confinada a uma organização - permite o compartilhamento de arquivos e
impressoras, utiliza múltiplos protocolos e permite a transmissão de vídeos.
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As implicações decorrentes desse compartilhamento permitem uma coordenação
interfuncional e a integração do processo produtivo, uma vez que estimulam a cooperação
interna e permitem flexibilidade operacional.
Essa integração permite, por exemplo, que um banco de dados esteja disponível e
acessível aos funcionários da administração, engenharia, vendas, produção etc.
Assim, auxiliados por suportes tecnológicos, o acesso dos indivíduos às
informações favorece, de forma explícita, diversas possibilidades - de colaboração, de
conflito ou de controle.
Além disso, a Tecnologia de Informação permite que as pessoas trabalhem, por
exemplo, fora da administração central. Suas atividades podem ser desenvolvidas em casa
ou outro local através de uma interconexão com a empresa. Esse fato pode ser considerado
vantagem tanto para o empregado quanto para as organizações.
4 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
A reflexão desse estudo permitiu à autora, principiar o entendimento das variáveis
que envolvem o processo de assimilação da Tecnologia da Informação nas empresas e os
seus reflexos sobre as relações sociais no ambiente organizacional.
A troca eletrônica de informações interliga pessoas e produz benefícios positivos na
competitividade e lucratividade das empresas. Para um maior entendimento, fatores tais
como o porte da empresa e seu número de funcionários devem ser considerados, uma vez
que são fundamentais na avaliação dos impactos desse processo sobre a sociabilidade dos
indivíduos/empregados.
Um dos reflexos diz respeito à não presencialidade. Além de diminuir sua
capacidade de captar certos detalhes durante uma conversa, o indivíduo é afetado pela
sensação de que tudo está tão perto e ao mesmo tempo tão longe. Essa percepção pode
balizar seu comportamento funcional de forma negativa ou positiva. Se alguns indivíduos
encontram dificuldades na individualização das atividades, outros encaram a falta de
convivência como fator que contribui para a melhora de relacionamento do grupo, uma vez
que o desgaste no relacionamento com os colegas e com o chefe é menor.
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Outro reflexo diz respeito à contextualização e à quantidade de informações. Para
Gomes (2000), em um ambiente informacional público, a informação pode ser acessada e
utilizada em um contexto diferente daquele em que foi produzida. Em meio a uma troca
constante de informações é necessário atenção redobrada, objetivos claros e conhecimento.
Nesse ambiente, o conhecimento é fundamental, uma vez que o tipo de estrutura
organizacional caracterizada pela introdução de novas tecnologias em diversos setores,
exige autonomia no que diz respeito à tomada de decisão. Para isso, mais que confiança e
colaboração mútua, os usuários das redes tecnológicas devem possuir conhecimento.
É ele a característica principal do que se denomina “Sociedade da Informação”.
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Complementar:
Artigos
AMARAL, Vivianne. Desafios do trabalho em rede. Rede de Informações para o
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MARGARETE, Axt. Linguagem E Telemática: Tecnologias Para Inventar-Construir
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um estudo sobre a interconexão dos indivíduos no