Ministério de Minas e Energia EDIÇÃO No 81 Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis Outubro/2014 Departamento de Combustíveis Renováveis
BOLETIM MENSAL DOS COMBUSTÍVEIS RENOVÁVEIS A PRESENTAÇÃO
S UMÁRIO Destaques 2 Nesta edição, são apresentadas informações e dados Biodiesel atualizados relativos à produção e aos preços dos biocombustíveis. Como destaques principais do mês, temos: Produção 12 
Etanol de 2ª geração tem a segunda unidade de produção Capacidade 12 autorizada; Localização 13 
ProRenova‐Rural e Indústria; Atos Normativos 14 
Resultados dos Leilões de Biodiesel L39 e L39C; Preços e Margens 14 
Uma compilação dos dados do 26º ao 39º leilão de biodiesel; e 15 Entregas dos Leilões Preço das Matérias‐Primas 16 
Resultado do 9º Leilão de Opções de Compra de Biodiesel. O Boletim é parte do esforço contínuo do Participação das Matérias‐
19 Departamento de Combustíveis Renováveis (DCR) em tornar Primas transparentes as informações sobre biocombustíveis, 21 Produção Regional divulgando‐as de forma consolidada a agentes do setor, Não Conformidades no órgãos públicos, universidades, associações, imprensa e 21 público em geral. Diesel B 21 Consumo Internacional O Boletim é distribuído gratuitamente por e‐mail e Etanol está disponível para consulta no endereço virtual www.mme.gov.br/spg/menu/publicacoes.html. 22 Produção e Consumo Exportação e Importações 23 Muito obrigado, Frota Flex‐Fluel 23 Preços da Cana‐de‐Açúcar 24 Preços 24 Margens 25 Paridade de Preços 26 Preços do Açúcar 27 Não Conformidades 27 Consumo Internacional 28 Biocombustíveis Variação de Matérias‐
Primas e do IPCA Números do Setor A Equipe do DCR 28 29 D ESTAQUES Publicado em 24.11.2014
B O L E T I M M E N S A L D O S C O M B U S T Í V E I S R E N O V Á V E I S NO 81 OUTUBRO/2014 Etanol de 2ª geração tem a segunda unidade de produção autorizada O Brasil teve a segunda usina de etanol celulósico autorizada a operar pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A unidade da empresa Raízen, que obteve autorização em 21 de outubro, está anexa à Usina Costa Pinto em Piracicaba – São Paulo, com capacidade autorizada de 40 milhões de litros por ano. A partir de novembro a unidade estará em operação comercial. A expectativa dos gestores da empresa é que a produção nominal seja atingida a partir de 2015. A primeira usina comercial de etanol celulósico foi autorizada pela ANP em 27 de agosto último – destaque do Boletim DCR nº 80 ‐ setembro de 2014 – da empresa GranBio, em São Miguel dos Campos, Alagoas. A unidade da região nordeste tem o dobro da capacidade de produção da paulista e já se encontra em operação comercial. A construção desta segunda usina de etanol celulósico contou com o financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no valor de R$207,7 milhões. Os recursos são provenientes do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), Projetos Transformadores e da linha Investimentos Sociais. Etanol 2G Tradicionalmente, o etanol brasileiro é produzido a partir do caldo da cana‐de‐açúcar. Já o etanol de segunda geração, ou 2G, utiliza como matéria‐prima a celulose ‐ polímero que forma a estrutura fibrosa dos vegetais. No processo produtivo, as moléculas de celulose são quebradas em açúcares menores, por meio de reações químicas ou bioquímicas. Posteriormente, obtém‐se o etanol a partir da fermentação desses açúcares. Isso permite o aproveitamento de novas biomassas, inclusive resíduos florestais e agroindustriais, como é o caso da palha e do bagaço da cana. É uma inovação que vem para potencializar ainda mais a posição do Brasil na vanguarda dos biocombustíveis.
Fonte: Departamento de Combustíveis Renováveis, Ministério de Minas e Energia ProRenova‐Rural e Indústria O Conselho Monetário Nacional (CMN) editou nova Resolução referente ao Programa de Apoio à Renovação e Implantação de Novos Canaviais (ProRenova‐Rural e Industrial), destinado ao Setor Sucroenergético. As determinações foram publicadas na Resolução CMN nº 4.380/2014 que alteraram a Resolução CMN nº 4.316, nº 4.317 e nº 4.318, de 27 de março de 2014 – destaques do Boletim DCR nº 74 ‐ março de 2014. A regra anterior fixava que os encargos financeiros envolviam taxa efetiva de juros composta pela Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), acrescida de 2,7 pontos porcentuais ao ano. A nova determinação estabelece duas hipóteses. (1) A primeira possibilidade, para os projetos de plantio de cana‐de‐açúcar implantados de 1º de janeiro de 2013 a 31 de dezembro de 2013, estabelece taxa efetiva de juros de 5,5 % ao ano, ou seja, bem próxima ao valor de 5% fixada para a TJLP, pela Resolução BACEN nº 4.370, de 29 de setembro de2014. (2) A segunda possibilidade envolve projetos de plantio de cana‐de‐açúcar implantados de 1º de janeiro de 2014 a 31 de dezembro de 2014, com taxa efetiva de juros composta pela TJLP mais 2,7 pontos porcentuais ao ano. Página 2
B O L E T I M M E N S A L D O S C O M B U S T Í V E I S R E N O V Á V E I S NO 81 OUTUBRO/2014 Outra alteração envolve o prazo de contratação. A regra anterior fixava que esse prazo vigoraria até 31 de março de 2015. A nova resolução estabelece que o prazo é até 31 de dezembro de 2014, para os financiamentos sobre os quais será cobrada somente a TJLP; e até 31 de março de 2015, para os demais. A Resolução estabelece, ainda, que somente poderão ser financiados, no âmbito do ProRenova, os projetos de plantio de cana‐de‐açúcar implantados de 1º de janeiro de 2013 a 31 de dezembro de 2013, podendo ser reembolsados gastos com itens financiáveis realizados a partir de 1º de julho de 2012; e de 1º de janeiro de 2014 a 31 de dezembro de 2014, podendo ser reembolsados gastos com itens financiáveis realizados a partir de 1º de julho de 2013. Fonte: Departamento de Combustíveis Renováveis, Ministério de Minas e Energia; Resolução disponível em www.bcb.gov.br – Banco Central do Brasil. Resultados dos Leilões de Biodiesel L39 e L39C Em atendimento às diretrizes definidas pelo MME pela Portaria nº 476 de 2012, foi promovido pela ANP, no início de outubro, o 39º Leilão de Biodiesel, para suprimento do mercado durante o sexto bimestre de 2014. O leilão atende a Lei nº 13.033 que elevou, no período, para 7% o percentual de mistura obrigatória de biodiesel ao óleo diesel comercializado ao consumidor final, em qualquer parte do território nacional. A Lei determinou o aumento de mistura para 6% a partir de 1º de julho de 2014, e para 7% a partir de 1º de novembro de 2014. Devido a baixa oferta no primeiro certame, foi realizado leilão complementar (denominada, L39C ‐ Leilão de Biodiesel 39º Complementar), na qual as empresas ofertantes poderiam habilitar‐se em função de sua capacidade disponível para o mês de dezembro, descontando o volume vendido no L39. No leilão L39, quarenta e uma empresas foram habilitadas pela ANP para apresentarem suas propostas, respeitando os preços máximos de referência que variaram em função da região e da detenção do Selo Combustível Social. Perfez uma oferta total de 702,22 mil m³. Nas fases posteriores foram arrematados 645,23 mil m³, de 36 unidades produtoras, ao preço médio de R$ 2,10 por litro, sem a margem do adquirente de R$ 0,020 por litro, mas incluídos os tributos federais Pis/Pasep e Cofins. A movimentação financeira foi de R$ 1.358 milhões. No leilão L39C, com entregas para o mês de dezembro de 2014, manteve‐se os mesmos preços máximos de referência da fase normal do leilão 39º. Neste certame foi apresentada uma oferta total de 76,06 mil m³. Nas fases posteriores foram arrematados 56,84 mil m³, de 17 unidades produtoras, ao preço médio de R$ 2,05 por litro, sem a margem do adquirente de R$ 0,020 por litro, mas incluídos os tributos federais Pis/Pasep e Cofins. A movimentação financeira foi de R$ 115 milhões. O volume total comercializado em ambos leilões foi de 701,41 mil m³, sendo que 694,22 mil m³ (99,0%) serão fornecidos por empresas detentoras do Selo Combustível Social. Nos gráficos a seguir, para cada leilão, apresentam‐se o volume vendido e os preços médios de venda por unidade produtora (agrupados por região), por empresa, estado produtor e região; e a perfomance de venda por unidade produtora (% de vendas do total ofertado). Posteriomente, mostram‐se os resultados tabelados por estado de origem e por unidade produtora. Página 3
B O L E T I M M E N S A L D O S C O M B U S T Í V E I S R E N O V Á V E I S NO 81 OUTUBRO/2014 Dados do Leilão de Biodiesel L39 Página 4
B O L E T I M M E N S A L D O S C O M B U S T Í V E I S R E N O V Á V E I S NO 81 OUTUBRO/2014 Tabela 1. Participação por estado de origem do biodiesel UF
Região
RS
GO
MT
PR
BA
SP
MS
TO
MG
SC
CE
RJ
RO
S
CO
CO
S
NE
SE
CO
N
SE
S
NE
SE
N
TOTAL
Capacidade Site Volume ANP
Vendido
(m3 /ano)
(m³)
2.043.839
1.253.160
1.687.628
398.520
346.831
614.704
370.800
158.760
154.343
183.600
108.616
148.932
32.400
7.502.133
185.060
133.780
74.500
55.100
44.000
39.100
36.300
21.600
17.000
16.000
15.000
4.790
3.000
645.230
Venda / Oferta Total (%)
Preço Médio Venda
(R$ / litro)
Valor Total
(R$)
77%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
94%
100%
92%
R$ 2,0406
R$ 2,1105
R$ 2,0655
R$ 2,0835
R$ 2,2975
R$ 2,0948
R$ 2,0841
R$ 2,1966
R$ 2,1907
R$ 2,0750
R$ 2,3884
R$ 2,1761
R$ 2,1716
R$ 2,1046
R$ 377.634.715 R$ 282.342.655 R$ 153.880.525 R$ 114.800.900 R$ 101.088.935 R$ 81.905.525 R$ 75.652.925 R$ 47.447.625 R$ 37.241.275 R$ 33.200.000 R$ 35.825.390 R$ 10.423.400 R$ 6.514.725 R$ 1.357.958.595 DeságioMédio Participação
Venda (%)*‐1
(%)
1,7%
‐3,0%
‐0,8%
‐0,4%
‐0,3%
0,1%
‐1,7%
‐1,0%
‐4,3%
0,0%
‐4,3%
‐4,0%
‐1,2%
‐0,7%
28,7%
20,7%
11,5%
8,5%
6,8%
6,1%
5,6%
3,3%
2,6%
2,5%
2,3%
0,7%
0,5%
100,0%
OBS.: Preço descontada a margem do adquirente. Página 5
B O L E T I M M E N S A L D O S C O M B U S T Í V E I S R E N O V Á V E I S NO 81 OUTUBRO/2014 Tabela 2. Participação por unidade produtora Unidade
Produtora
ADM SC
ADM MT
Amazonbio
Bianchini
Binatural
Bio Óleo
Biocamp
Biocapital
Biocar
Biofuga
Biopar MT
Bocchi
Brejeiro
BSBios/PBio PR
BSBios/PBio RS
Caibiense
Caramuru Ipameri
Caramuru São Simão
Cargill
Cesbra
Delta
Fertibom
Fiagril
Grand‐Valle
Granol GO
Granol RS
Granol TO
JBS SP
Minerva
Oleoplan RS
Olfar
Pbio BA
Petrobras CE
Petrobras MG
Potencial
Três Tentos
Oleoplan BA
TOTAL
UF
Capacidade Site ANP
3
(m /ano)
SC
MT
RO
RS
GO
MT
MT
SP
MS
RS
MT
RS
SP
PR
RS
MT
GO
GO
MS
RJ
MS
SP
MT
RJ
GO
RS
TO
SP
GO
RS
RS
BA
CE
MG
PR
RS
BA
183.600
486.720
32.400
324.000
162.000
54.000
108.000
144.000
10.800
108.000
121.680
108.000
54.000
183.600
159.840
36.000
225.000
225.000
252.000
60.012
108.000
119.988
202.680
88.920
371.880
335.999
129.600
201.683
16.200
378.000
216.000
217.231
108.616
152.183
171.720
180.000
129.600
7.502.133
Volume Ofertado Total
(m³)
Volume Vendido
(m³)
Preço Médio Venda
(R$ / litro)
Valor Total
(R$)
16.000
20.000
3.000
52.000
16.000
1.000
8.000
3.500
1.800
14.000
15.000
6.500
9.000
30.600
26.640
2.500
25.000
29.000
23.000
4.100
11.500
2.000
28.000
1.000
61.980
40.600
21.600
24.600
1.800
63.000
24.000
26.000
15.000
17.000
24.500
15.000
18.000
702.220
16.000
20.000
3.000
45.000
16.000
1.000
8.000
3.500
1.800
14.000
15.000
6.420
9.000
30.600
26.640
2.500
25.000
29.000
23.000
4.100
11.500
2.000
28.000
690
61.980
0
21.600
24.600
1.800
57.000
24.000
26.000
15.000
17.000
24.500
12.000
18.000
645.230
R$ 2,0750
R$ 2,0890
R$ 2,1716
R$ 2,0461
R$ 2,1596
R$ 2,0775
R$ 2,0590
R$ 1,9430
R$ 2,0931
R$ 2,0170
R$ 2,0582
R$ 2,0606
R$ 2,1263
R$ 2,0703
R$ 2,0500
R$ 2,0856
R$ 2,1172
R$ 2,1012
R$ 2,0918
R$ 2,1956
R$ 2,0672
R$ 2,1078
R$ 2,0523
R$ 2,0600
R$ 2,0992
R$ ‐
R$ 2,1966
R$ 2,1038
R$ 2,1200
R$ 2,0332
R$ 2,0508
R$ 2,3075
R$ 2,3884
R$ 2,1907
R$ 2,1000
R$ 2,0306
R$ 2,2830
R$ 2,1046
R$ 33.200.000 R$ 41.780.075 R$ 6.514.725 R$ 92.072.980 R$ 34.553.425 R$ 2.077.500 R$ 16.471.650 R$ 6.800.450 R$ 3.767.500 R$ 28.237.715 R$ 30.872.900 R$ 13.229.300 R$ 19.136.900 R$ 63.351.475 R$ 54.613.170 R$ 5.213.940 R$ 52.930.125 R$ 60.935.850 R$ 48.112.325 R$ 9.002.000 R$ 23.773.100 R$ 4.215.500 R$ 57.464.460 R$ 1.421.400 R$ 130.107.255 R$ ‐ R$ 47.447.625 R$ 51.752.675 R$ 3.816.000 R$ 115.893.750 R$ 49.220.050 R$ 59.994.935 R$ 35.825.390 R$ 37.241.275 R$ 51.449.425 R$ 24.367.750 R$ 41.094.000 R$ 1.357.958.595 DeságioMédio Participação
Venda (%)*‐1
(%)
0,0%
‐1,9%
‐1,2%
1,4%
‐5,3%
‐1,3%
‐0,4%
5,7%
‐2,1%
2,8%
‐0,4%
0,7%
‐1,3%
0,2%
1,2%
‐1,7%
‐3,3%
‐2,5%
‐2,0%
‐4,6%
‐0,8%
‐0,4%
‐0,1%
0,0%
‐2,4%
0,0%
‐1,0%
‐0,2%
‐3,4%
2,0%
1,2%
‐0,8%
‐4,3%
‐4,3%
‐1,2%
2,1%
0,3%
‐0,7%
2,5%
3,1%
0,5%
7,0%
2,5%
0,2%
1,2%
0,5%
0,3%
2,2%
2,3%
1,0%
1,4%
4,7%
4,1%
0,4%
3,9%
4,5%
3,6%
0,6%
1,8%
0,3%
4,3%
0,1%
9,6%
0,0%
3,3%
3,8%
0,3%
8,8%
3,7%
4,0%
2,3%
2,6%
3,8%
1,9%
2,8%
100,0%
OBS.: Preço descontada a margem do adquirente. Dados do Leilão de Biodiesel L39C Página 6
B O L E T I M M E N S A L D O S C O M B U S T Í V E I S R E N O V Á V E I S NO 81 OUTUBRO/2014 Página 7
B O L E T I M M E N S A L D O S C O M B U S T Í V E I S R E N O V Á V E I S NO 81 OUTUBRO/2014 Tabela 1. Participação por estado de origem do biodiesel UF
Região
RS
MT
BA
PR
SP
MS
GO
MG
CE
RJ
TO
SC
RO
S
CO
NE
S
SE
CO
CO
SE
NE
SE
N
S
N
Capacidade Disponível
(m³/mês)
Volume Vendido
(m³)
Venda / Oferta Total (%)
Preço Médio Venda
(R$ / litro)
Valor Total
(R$)
77.790
103.386
6.903
5.660
31.675
12.750
37.540
1.731
4.182
10.016
2.430
7.300
1.200
302.563
23.020
20.904
2.800
2.060
2.000
2.000
1.000
1.000
1.000
400
0
0
0
56.184
54%
100%
100%
100%
91%
100%
83%
100%
100%
100%
0%
0%
0%
74%
R$ 1,9899
R$ 2,0446
R$ 2,2844
R$ 2,1100
R$ 2,1200
R$ 2,0806
R$ 2,1150
R$ 2,2003
R$ 2,3900
R$ 2,2063
R$ ‐
R$ ‐
R$ ‐
R$ 2,052
R$ 45.807.410 R$ 42.741.075 R$ 6.396.400 R$ 4.346.600 R$ 4.240.000 R$ 4.161.100 R$ 2.115.000 R$ 2.200.325 R$ 2.390.000 R$ 882.520 R$ ‐ R$ ‐ R$ ‐ R$ 115.280.430 TOTAL
DeságioMédio Participação
Venda (%)*‐1
(%)
4,1%
0,3%
0,2%
‐1,7%
‐1,1%
‐1,5%
‐3,5%
‐4,8%
‐4,4%
‐5,1%
0,0%
0,0%
0,0%
1,3%
41,0%
37,2%
5,0%
3,7%
3,6%
3,6%
1,8%
1,8%
1,8%
0,7%
0,0%
0,0%
0,0%
100,0%
OBS.: Preço descontada a margem do adquirente. Tabela 2. Participação por unidade produtora Unidade
Produtora
ADM MT
Bianchini
Binatural
Biocapital
Biofuga
Bunge
Cargill
Cesbra
Fiagril
Granol RS
Jataí
JBS SP
Oleoplan RS
Olfar
Petrobras BA
Petrobras CE
Petrobras MG
Potencial
Três Tentos
Oleoplan BA
TOTAL
UF
Capacidade Disponível
³
(m /mês)
MT
RS
GO
SP
RS
MT
MS
RJ
MT
RS
GO
SP
RS
RS
BA
CE
MG
PR
RS
BA
30.560
4.500
5.500
10.250
2.000
12.414
9.500
2.951
2.890
28.000
1.500
4.507
3.000
6.000
5.103
4.182
1.551
2.060
9.000
1.800
Volume Ofertado Total
(m³)
Volume Vendido
(m³)
Preço Médio Venda
(R$ / litro)
Valor Total
(R$)
5.600
4.500
1.000
200
1.000
12.414
2.000
400
2.890
28.000
200
2.000
3.000
3.000
1.000
1.000
1.000
2.060
3.000
1.800
76.064
5.600
4.500
1.000
0
500
12.414
2.000
400
2.890
13.186
0
2.000
2.614
0
1.000
1.000
1.000
2.060
2.220
1.800
56.184
R$ 2,0500
R$ 1,9853
R$ 2,1150
R$ ‐
R$ 2,0750
R$ 2,0500
R$ 2,0806
R$ 2,2063
R$ 2,0112
R$ 1,9723
R$ ‐
R$ 2,1200
R$ 2,0151
R$ ‐
R$ 2,2918
R$ 2,3900
R$ 2,2003
R$ 2,1100
R$ 2,0550
R$ 2,2803
R$ 2,0518
R$ 11.480.000 R$ 8.933.900 R$ 2.115.000 R$ ‐ R$ 1.037.500 R$ 25.448.700 R$ 4.161.100 R$ 882.520 R$ 5.812.375 R$ 26.006.530 R$ ‐ R$ 4.240.000 R$ 5.267.380 R$ ‐ R$ 2.291.800 R$ 2.390.000 R$ 2.200.325 R$ 4.346.600 R$ 4.562.100 R$ 4.104.600 R$ 115.280.430 DeságioMédio Participação
Venda (%)*‐1
(%)
0,0%
4,3%
‐3,2%
0,0%
0,0%
0,0%
‐1,5%
‐5,1%
1,9%
5,0%
0,0%
‐1,0%
2,9%
0,0%
‐0,1%
‐4,4%
‐4,8%
‐1,7%
1,0%
0,4%
1,3%
10,0%
8,0%
1,8%
0,0%
0,9%
22,1%
3,6%
0,7%
5,1%
23,5%
0,0%
3,6%
4,7%
0,0%
1,8%
1,8%
1,8%
3,7%
4,0%
3,2%
100,0%
Página 8
B O L E T I M M E N S A L D O S C O M B U S T Í V E I S R E N O V Á V E I S NO 81 OUTUBRO/2014 OBS.: Preço descontada a margem do adquirente. Evolução dos Leilões de Biodiesel – 26º ao 39º Os leilões de biodiesel realizados com os modelo detalhados pelas Portarias MME nº 276 de 2012 (26º Leilão de Biodiesel) e nº 476 de 2012 (27º Leilão de Bioidesel em diante), possibilitaram que os adquirentes no leilão escolham as usinas de acordo com suas necessidades e mediante consulta às distribuidoras, que também participam ativamente do processo. Nesta modalidade, além do preço e fatores logísticos considerados no formato anterior, são incorporados outros fatores como qualidade, regularidade de suprimento e confiabilidade do fornecedor, conforme visão dos adquirentes. Outro ponto a considerar é que valores adicionais da revenda do biodiesel são repassados as usinas, descontada a margem de intermediação do produtor. Nos gráficos a seguir apresenta‐se a evolução do preço de referência do biodiesel, preços do biodiesel e do óleo de soja; a evolução dos volumes ofertados, vendido e entregues nestes leilões; as vendas regionais; a perfomance regional; e a variação do preço regional em relação ao nacional. Entre os leilões L26 e L36 o percentual de mistura de biodiesel ao óleo diesel foi de 5%, entre os leilões L37 e L38 foi de 6%, e pra o leilão L39 esse percentual passo para 7%. Os dados apresentados do leilão L39 referem‐se a fase normal, com excessão do volume vendido que considera as duas fases. Página 9
B O L E T I M M E N S A L D O S C O M B U S T Í V E I S R E N O V Á V E I S NO 81 OUTUBRO/2014 Página 10
B O L E T I M M E N S A L D O S C O M B U S T Í V E I S R E N O V Á V E I S NO 81 OUTUBRO/2014 Resultados do 9º Leilões de Opções de Compra de Biodiesel da Petrobras A portaria MME nº 116/2013 possibilitou que os estoques reguladores de biodiesel possam ser realizados sobre o formato de leilão de opções. Nesta modalidade, as usinas produtoras de biodiesel se comprometem a manter uma quantidade contratada de biodiesel em disponibilidade, para suprir alguma eventual diminuição das entregas de biodiesel dos leilões regulares durante o período de contrato. Nessa modalidade, a regra estabelece que só poderão participar os saldos volumétricos de biodiesel. Isto é, apenas os volumes ofertados no leilão regular, mas não vendidos. A vigência do nono leilão de opções é de novembro a dezembro. O resultado detalhado do 9º leilão de opções de compras de biodiesel é apresentado a seguir. Tabela 1. Participação por unidade produtora ‐ 9º Leilão de Opções Região
Compradora
SE
S
SE
S
Usina / Município
Estado
Prêmio Máximo Volume
3
BIANCHINI ‐ CANOAS
GRANOL ‐ CACHOEIRA DO SUL
GRANOL ‐ CACHOEIRA DO SUL
OLEOPLAN ‐ VERANOPOLIS
Total / Média
RS
RS
RS
RS
R$/m
80,00
80,00
80,00
80,00
80,00
3
m
4.000
6.000
8.000
3.000
21.000
Total Prêmio
R$
320.000,00
480.000,00
640.000,00
228.000,00
1.668.000,00
Prêmio Médio
3
R$/m
80,00
80,00
80,00
76,00
79,43
Deságio
(%)
0,0%
0,0%
0,0%
5,0%
0,7%
Exercício
3
R$/m
2.040,54
1.972,28
1.972,28
2.032,42
1.993,87
Total Exercício
R$
8.162.160,00
11.833.680,00
15.778.240,00
6.097.260,00
41.871.340,00
Página 11
B O L E T I M M E N S A L D O S C O M B U S T Í V E I S R E N O V Á V E I S NO 81 OUTUBRO/2014 BIODIESEL
Biodiesel: Produção Acumulada e Mensal Dados preliminares com base nas entregas dos leilões promovidos pela ANP mostram que a produção em setembro de 2014 foi de 303 mil m³. No acumulado do ano, a produção atingiu 2.434 mil m³, um acréscimo de 12,7% em relação ao mesmo período de 2013 (2.160 mil m³). Abaixo, são apresentadas, para os períodos de mistura B5 (até junho de 2014) e B6 (julho até setembro), a produção acumulada anual e, posteriormente, a produção mensal com a variação percentual em relação ao mesmo período do ano anterior. Biodiesel: Capacidade Instalada A capacidade instalada, autorizada a operar comercialmente, em setembro de 2014, ficou em 7.502 mil m³/ano (625 mil m³/mês). Dessa capacidade, 91% são referentes às empresas detentoras do Selo Combustível Social. Página 12
B O L E T I M M E N S A L D O S C O M B U S T Í V E I S R E N O V Á V E I S NO 81 OUTUBRO/2014 Em setembro havia 54 unidades aptas a operar comercialmente, com uma capacidade média instalada de 139 mil m³/ano (386 m³/dia). O número de unidades detentoras do Selo Combustível Social em setembro era 44. Biodiesel: Localização das Unidades Produtoras Região
nº usinas
N
Capacidade Instalada
mil m3/ano
%
3
191
3%
NE
3
455
6%
CO
25
3.312
44%
SE
10
918
12%
S
13
2.626
35%
Total
54
7.502
100%
OBS: contempla apenas usinas com Autorização de Comercialização na ANP
e Registro Especial na RFB/MF. Posição em 30/09/2014.
Página 13
B O L E T I M M E N S A L D O S C O M B U S T Í V E I S R E N O V Á V E I S NO 81 OUTUBRO/2014 Biodiesel: Atos Normativos, Autorizações de Produtores e o endereço eletrônico para o Boletim Mensal do Biodiesel emitido pela ANP 
Atos Normativos 
Aviso de consulta Pública ANP nº 23/2014 – Obter subsídios para estabelecer os requisitos para cadastramento de produtor de biocombustível para fins de pesquisa e para autorização para produção de biocombustível para consumo próprio 
Produtores 
Despacho ANP do Diretor de Refino nº 1.509/2014 (Alteração da razão social da Empresa V‐Biodiesel para Oleoplan Nordeste Indústria de Biocombustível LTDA). 
Cancelamento da concessão de uso do Selo Combustível Social da empresa Cesbra‐RJ em 28/10/2014. 
Boletim Mensal do Biodiesel emitido pela ANP (endereço eletrônico) http://www.anp.gov.br > biocombustíveis > biodiesel > Boletim Mensal do Biodiesel 
Biodiesel: Preços e Margens O gráfico a seguir apresenta a evolução de preços de biodiesel (B100) e de diesel no produtor, na mesma base de comparação (com PIS/COFINS e CIDE, sem ICMS). Em setembro de 2014 o preço médio do biodiesel no produtor foi de R$ 1,91, sendo 10,5% superior à média do diesel (R$ 1,73). Os demais gráficos mostram os preços de venda da mistura obrigatória ao consumidor e ao posto revendedor final. Mostra‐se, também, o comportamento das margens de revenda. Página 14
B O L E T I M M E N S A L D O S C O M B U S T Í V E I S R E N O V Á V E I S NO 81 OUTUBRO/2014 No mês de setembro, o preço médio de venda da mistura, atualmente B6, ao consumidor apresentou acréscimo de 0,1% em relação ao mês anterior. No preço intermediário (venda pelas distribuidoras aos postos revendedores), houve acréscimo de 0,2%. A margem bruta de revenda da mistura registrou decréscimo de 1,2%. Biodiesel: Entregas nos Leilões e Demanda Estimada O gráfico a seguir apresenta as entregas nos leilões promovidos pela ANP e nos leilões de estoque para atender a demanda obrigatória de B5 (até junho de 2014) e, atualmente, B6. Página 15
B O L E T I M M E N S A L D O S C O M B U S T Í V E I S R E N O V Á V E I S NO 81 OUTUBRO/2014 O desempenho médio das entregas nos leilões públicos promovidos pela ANP é mostrado no gráfico a seguir. Contratualmente, a faixa de variação das entregas permitida é entre 90% e 110% na média do leilão, atualmente bimestral. Em setembro, a performance ficou em 99%. Biodiesel: Preços das Matérias‐Primas O gráfico abaixo apresenta a evolução do preço da soja em grão no Paraná, Bahia e Mato Grosso. Na continuação, apresentamos as séries históricas do preço do óleo de soja em São Paulo, em Rosário (Argentina) e na Bolsa de Chicago (Estados Unidos), estas últimas convertidas para Real (R$) por litro. Página 16
B O L E T I M M E N S A L D O S C O M B U S T Í V E I S R E N O V Á V E I S NO 81 OUTUBRO/2014 No gráfico a seguir, apresentamos as cotações internacionais de outras matérias‐primas utilizadas na produção de biodiesel. Posteriormente, apresentamos as cotações do sebo bovino. No próximo gráfico, é mostrada a variação acumulada do óleo e do grão de soja, com referência a janeiro de 2011. No gráfico a seguir, apresentamos as cotações dos preços de exportação e importação brasileiras de matérias‐primas que podem ser utilizadas na produção de biodiesel. Na sequência, apresentamos uma Página 17
B O L E T I M M E N S A L D O S C O M B U S T Í V E I S R E N O V Á V E I S NO 81 OUTUBRO/2014 comparação entre os preços do óleo de soja em São Paulo e os preços do óleo de soja nas exportações brasileiras. O gráfico abaixo apresenta a evolução de preços do biodiesel nos leilões promovidos pela ANP, comparados a outras commodities. Todos os valores foram convertidos para uma mesma base (US$/BBL), sem tributos. Página 18
B O L E T I M M E N S A L D O S C O M B U S T Í V E I S R E N O V Á V E I S NO 81 OUTUBRO/2014 As cotações de insumos alcoólicos utilizados na produção de biodiesel são apresentadas na continuação. Biodiesel: Participação das Matérias‐Primas O gráfico a seguir apresenta a evolução da participação das matérias‐primas utilizadas na produção de biodiesel. Em 2014, no acumulado até agosto, a participação das três principais matérias‐primas foi: 75,4% (soja), 20,1% (gordura bovina) e 1,5% (algodão). Nos gráficos a seguir, apresentamos a participação das principais matérias‐primas utilizadas na produção de biodiesel para cada região do Brasil. Observa‐se que, na maioria das regiões, o óleo de soja é a principal matéria‐prima, seguido da gordura bovina e do óleo de algodão. Página 19
B O L E T I M M E N S A L D O S C O M B U S T Í V E I S R E N O V Á V E I S NO 81 OUTUBRO/2014 Página 20
B O L E T I M M E N S A L D O S C O M B U S T Í V E I S R E N O V Á V E I S NO 81 OUTUBRO/2014 Biodiesel: Distribuição Regional da Produção A produção regional, em agosto de 2014, apresentou a seguinte distribuição: 42,4% (Centro‐Oeste), 38,5% (Sul), 8,4% (Sudeste), 8,6% (Nordeste) e 2,0% (Norte). Biodiesel: Não Conformidades no Óleo Diesel (B5) A ANP analisou 6.744 amostras da mistura B5 comercializada no mês de setembro. O teor de biodiesel fora das especificações representou 9,9 % do total de não conformidades identificadas. Biodiesel: Consumo em Países Selecionados Em 2013 o Brasil foi o segundo maior consumidor de biodiesel, atrás somente dos Estados Unidos da América. Até setembro de 2014, estima‐se o consumo brasileiro em 2,4 milhões de metros cúbicos, descontando‐se a exportação de aproximadamente 41 mil metros cúbicos. Página 21
B O L E T I M M E N S A L D O S C O M B U S T Í V E I S R E N O V Á V E I S NO 81 OUTUBRO/2014 ETANOL Etanol: Produção e Consumo Mensais A moagem de cana‐de‐açúcar, de acordo com o MAPA, fechou o mês de setembro com um volume total de 449,7 milhões de toneladas. O gráfico a seguir mostra a comparação do cronograma de moagem esperado, de acordo com a previsão de moagem total de cana de açúcar feita pela CONAB, com a moagem realizada. De acordo com a CONAB, em seu 2° Levantamento da Safra de Cana‐de‐Açúcar, referente à safra 2014/2015, espera‐se que sejam moídas 659,1 milhões de toneladas de cana, o que representaria um volume praticamente igual ao volume moído na safra passada. Até o momento, o gráfico de acompanhamento da moagem mostra que o cronograma encontra‐se dentro do esperado pela CONAB.
A produção de etanol referente à safra 2014/2015 no mês de setembro foi de 4,39 bilhões de litros de etanol. Naquele mês, de acordo com o MAPA foram produzidos 2,23 bilhões de litros de etanol anidro e 2,16 bilhões de litros de etanol hidratado. Em setembro o consumo de etanol foi de 2,11 bilhões de litros de etanol, sendo 940 milhões de litros de etanol anidro e 1,17 bilhão de litros de etanol hidratado. Página 22
B O L E T I M M E N S A L D O S C O M B U S T Í V E I S R E N O V Á V E I S NO 81 OUTUBRO/2014 Etanol: Exportações e Importações Em setembro, as exportações brasileiras de etanol somaram 118,8 milhões de litros, o que representa um volume 59% menor em relação ao mesmo período do ano anterior e 51% maior se comparado ao mês de agosto de 2014. No ano de 2014, o volume exportado de etanol gerou receitas de exportação da ordem de US$ 707,0 milhões. O preço médio (FOB) das exportações por litro de combustível, em setembro, foi de US$ 0,66, valor 4,6% maior em relação ao registrado no mês anterior. No mês de setembro, o volume importado de etanol foi de aproximadamente 13 milhões de litros, a um custo total de aproximadamente US$ 8,0 milhões, o que resulta em um preço médio de US$ 0,61 por litro. O volume de etanol importado em setembro diminuiu 76% em relação ao mês anterior. 
Etanol: Frota Flex‐Fuel O número de licenciamentos de veículos leves em setembro de 2014 foi de 283 mil, número de licenciamentos aproximadamente 9,9% maior em relação ao mês de agosto e 3,9% menor em relação ao mesmo período do ano anterior. Desse total, os carros flex‐fuel representaram 88,1%, os carros Página 23
B O L E T I M M E N S A L D O S C O M B U S T Í V E I S R E N O V Á V E I S NO 81 OUTUBRO/2014 exclusivamente movidos à gasolina representaram 5,6%, os carros a diesel 6,2% do total de veículos licenciados. Etanol: Preços da Cana‐de‐Açúcar Etanol: Preços O preço médio do etanol hidratado no produtor em setembro, sem tributos, teve uma média de R$ 1,21 /litro do combustível. O preço médio do etanol anidro ficou em R$ 1,34 por litro do combustível. O preço do hidratado ficou estável em relação ao mês anterior, o preço do etanol anidro aumentou 1,0% em relação ao mês anterior. Comparando os preços de setembro de 2014 com os preços do mesmo período ano anterior, o do anidro está 4,5% maior e o do hidratado está 5,1% mais caro. Destaca‐se que o acompanhamento dos preços semanais realizados pela ESALQ refere‐se aos preços praticados no mercado spot, ou seja, não captura os preços praticados nos contratos. Página 24
B O L E T I M M E N S A L D O S C O M B U S T Í V E I S R E N O V Á V E I S NO 81 OUTUBRO/2014 Etanol: Margens de Comercialização Página 25
B O L E T I M M E N S A L D O S C O M B U S T Í V E I S R E N O V Á V E I S NO 81 OUTUBRO/2014 Etanol: Paridade de Preços – Média Mensal Etanol: Paridade de Preço – Semana de 19.10.2014 a 25.10.2014 A paridade de preços no varejo, em nível nacional, no final de outubro de 2014, esteve levemente abaixo dos 70% (valor que torna o consumo de hidratado mais vantajoso do ponto de vista econômico em relação à gasolina). As capitais de São Paulo, Goiás, Mato Grosso e Paraná apresentaram paridade abaixo dos 70%. As cidades de Macapá, Belém e Teresina mantêm a paridade acima a 90%. Página 26
B O L E T I M M E N S A L D O S C O M B U S T Í V E I S R E N O V Á V E I S NO 81 OUTUBRO/2014 Etanol: Preços do Açúcar e do Petróleo em Relação ao Etanol Em setembro, o preço médio do açúcar NY SB11 no mercado internacional foi de US$ 318,79/ton, preço 8% menor em relação ao mês anterior. O preço do petróleo tipo Brent foi de US$ 97,28/barril, com uma variação de 4% para menos em relação ao mês anterior. Etanol: Não Conformidades na Gasolina C A ANP analisou 7.145 amostras de gasolina C no mês de setembro. A não conformidade (NC) teor de etanol, correspondeu a 45,8% do total das não conformidades. Página 27
B O L E T I M M E N S A L D O S C O M B U S T Í V E I S R E N O V Á V E I S NO 81 OUTUBRO/2014 Etanol: Não Conformidades no Etanol Hidratado A ANP analisou 3.613 amostras de etanol hidratado no mês de setembro, das quais 64 apresentaram não conformidades. A maioria das não conformidades se refere à Soma de Massa Específica/Teor de álcool. Etanol: Consumo em Países Selecionados Biocombustíveis: Variação de Matérias‐Primas em Comparação à do IPCA O gráfico a seguir mostra a variação acumulada das principais matérias‐primas de biocombustíveis usadas no Brasil (cana‐de‐açúcar e óleo de soja) em comparação com o Petróleo tipo Brent e o índice de inflação dado pelo IPCA, com referência a janeiro de 2010. Página 28
B O L E T I M M E N S A L D O S C O M B U S T Í V E I S R E N O V Á V E I S NO 81 OUTUBRO/2014 Biocombustíveis: Números do Setor em 2012 e 2013 NÚMEROS DO SETOR DE BIOCOMBUSTÍVEIS (2012 e 2013) Produção (safras 2012/13 e 2013/14 – milhões de m³) Produção (ano civil – milhões de m³) Consumo combustível (milhões de m³) Exportações (milhões de m³) Importações (milhões de m³) Preço médio no produtor – EH e B100(1) (R$/L) Preço médio no distribuidor – EH(2) e B5(2) (R$/L) Preço médio no consumidor final – EH(2) e B5(2) (R$/L) Capacidade de produção instalada nominal (milhões de m³)
(1) Inclui os tributos federais. (2) Com todos os tributos. Etanol 2012 2013 23,5 27,9 23,5 27,8 19,0 23,9 3,1 2,9 0,5 0,13 1,12 1,17 1,94 2,00 2,21 2,29 n.d. n.d. Biodiesel 2012 2013 n.a. n.a. 2,7 2,9 2,7 2,9 ‐ 0,04 ‐ ‐ 2,42 2,11 1,81 1,95 2,05 2,20 6,9 7,5 Ressalva do Editor A reprodução de textos, figuras e informações deste Boletim não é permitida para fins comerciais. Para outros usos, a reprodução é permitida, desde que citada a fonte. Distribuição do Boletim A distribuição do Boletim Mensal dos Combustíveis Renováveis é feita gratuitamente por e‐mail. Aqueles interessados em receber mensalmente essa publicação, favor solicitar cadastramento na lista de distribuição, mediante envio de mensagem para o endereço [email protected]. O Boletim também está disponível para download no sítio http://www.mme.gov.br/spg/menu/publicacoes.html Equipe do Departamento de Combustíveis Renováveis Ricardo de Gusmão Dornelles (Diretor), Poliana Ferreira de Souza, Diego Oliveira Faria, Luciano Costa de Carvalho, Marlon Arraes Jardim Leal, Paulo Roberto M. F. Costa, Raphael Ehlers dos Santos, Renato Lima Figueiredo Sampaio e Ricardo Borges Gomide. Página 29
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