História dos
Raios X
08 de novembro de 1895: Descoberta dos Raios X Pelo
Professor de física teórica Wilhelm Conrad Röntgen.
História dos
Raios X
22 de dezembro de 1895, Röntgen fez a primeira
radiografia da história.
História dos
Raios X
A abreografia, idealizada por Manoel Dias de Abreu em
1936, surgiu em março de 1937, no Rio de Janeiro, e foi
um método de grande importância na época em razão da
epidemia de tuberculose.
Radiações
Basicamente de 2 tipos:
•Corpuscular:
•partículas (alfa, beta);
•Ocorrem por emissão do núcleo do átomo.
•Eletromagnéticas ( fótons de RX e Gama ) :
•Não tem massa;
•Se propagam no vácuo com velocidade de 300.000km/s
(velocidade da luz);
•Se distinguem pelo tamanho do comprimento de onda e,
consequentemente, pela freqüência de oscilação;
•A única diferença entre um fóton de RX e um de raio
Gama esta na sua origem, visto que o raio gama tem
origem nuclear e o raio X tem origem na eletrosferado
átomo.
Equipamento gerador
de Raios-X
Possui o corpo de cobre com o ponto de impacto dos
elétrons, denominado ponto focal, feito de tungstênio. Essa
associação resulta em alta condutividade térmica, que
dissipa muito bem o calor gerado na produção de raios –x.
Equipamento gerador
de Raios-X
É um disco feito atualmente de uma liga de tungstêniorênio com alguns milímetros de espessura, fixado sobre
um eixo de molibdênio ou cobre. Em um anódio giratório, o
ponto de impacto dos elétrons é denominado pista focal.
Equipamento gerador
de Raios-X
A cúpula(carcaça) corresponde a um envólucro metálico
revestido internamente por chumbo. No seu interior, é
colocado o tubo de raios-x imerso em óleo de isolamento e
refrigeração. Possui as funções de proteção mecânica e
elétrica do tubo, dissipação de calor e absorção da
radiação extrafocal.Possui um orifício de vidro por onde
emerge o feixe de radiação, denominado janela de saída.
Catódio
É responsável pela emissão dos elétrons. É constituído por
um ou dois filamentos helicoidais de tungstênio (suportam
temperaturas acima de 2000 graus Celsius) e se localizam
no interior de um “copo raso” denominado coletor
eletrônico/capa focalizadora que evita a dispersão dos
elétrons.
Capa Focalizadora
Feita de níquel, é carregada negativamente e tem como
função manter o feixe de elétrons focalizado no alvo.
Capa Focalizadora
Sem a capa focalizadora os elétrons se dispersarão devido
à repulsão eletrostática entre eles.
Ângulo do anódio e o
foco efetivo
O tamanho do foco efetivo depende do tamanho do
filamento do catódio e do ângulo de face do anódio.
Quanto menor o filamento e o ângulo do anódio, menor
será o foco efetivo e, consequentemente, mais nítida será
a imagem radiográfica. A redução do ângulo do anódio
possui uma limitação em torno de 15º. Ângulos muito
pequenos intensificam o fenômeno conhecido como “efeito
anódio”.
Efeito Anódio
Existe uma maior atenuação dos raios-x que emergem
rasantes no anódio. Esse fenômeno torna-se mais evidente
em angulações muito pequenas do anódio e com menores
distâncias entre o foco emissor e o receptor de imagens.
Características dos
Raios-X
•Não sofrem desvios em sua trajetória por ação de
campos elétricos ou magnéticos;
•Atravessam corpos opacos;
•Perda de energia é diretamente proporcional ao nº
atômico (Z) do elemento com o qual interagem;
•Causam fluorescência em certas substâncias
químicas;
•Diminuem de intensidade na razão inversa do
quadrado da distância por eles percorrida;
•Produzem ionização.
Formação dos Raios-X
Os raios-x tem origem no choque de elétrons acelerados
contra um obstáculo material(alvo). A interação entre
esses elétrons e os átomos do alvo resultará na formação
de raios-x e calor.
Radiação de
Frenamento
Ocorre com muita frequência na formação dos raios-x .
Origina-se na passagem de um elétron na vizinhança do
núcleo do átomo do material do alvo perdendo parte de
sua energia cinética ou toda ela. A energia dos fótons será
diretamente proporcional à energia (KV) aplicada.
Radiação
Característica
Corresponde a 10% de todo raio-x produzido pelo tubo
quando empregada tensão entre 80 – 150 KV. Acima de
150 KV o espectro característico se torna desprezível
devido a maior frequencia de raios-x de frenagem.
Radiação
Elemento:Característica
Energia
característica (K):
Tungstênio (W)
Molibdênio (Mo)
58,856 keV
17,441 keV
Para obter maior quantidade de fótons do espectro característico,
é necessário substituir o elemento do alvo (tungstênio) por um
outro que tenha energia característica menor (molibdênio).
Seleção do feixe:
mA/KV
mA: Fator primário do controle da densidade óptica do
filme radiográfico.
KV: Fator primário do controle do contraste nas imagens
radiográficas.
Seleção do mA
mA: Quanto maior for a corrente elétrica empregada no
tubo, maior será a quantidade de elétrons emitidos e,
consequentemente, maior será a quantidade de fótons de
raios-x produzidos.
mAs-Lei da
Quando se usa uma corrente de 100 mA e um tempo de
0,1 segundo,
equivale a uma exposição (e,
reciprocidade
consequentemente, uma dose no paciente) de 10 mAs
(100 mAx 0,1 s = 10 mAs).
Pode-se modificar os dois termos do fator mAs, desde que
o produto ou a exposição (dose) não se altere.
Um exemplo prático da aplicação dessa lei ocorre no caso
da radiografia de uma criança que não para de se mexer.
Isto permite, por exemplo, reduzir o tempo de exposição e
aumentar a corrente, na mesma proporção, sem alterar a
exposição necessária para radiografar o paciente.
Relação mA-tempo:
A corrente necessária (mA) para uma determinada
exposição é inversamente proporcional ao tempo (s) de
exposição.
Esta regra pode ser expressa pela seguinte fórmula:
mAOriginal (mAo) = Tempo Novo (Tn)
mANovo (mAn) Tempo Original (To)
Kv e o contraste da
imagem
Baixo KV : Alto contraste. Contraste de escala curta.
Utilizado, por exemplo, para visualização de estruturas
ósseas.
Alto KV: Baixo contraste. Contraste de escala longa.
Utilizado, por exemplo, para estudo do tórax.
Estimativa do cálculo
do KV
Fórmula empírica:
kVp = 2 x E + K equipamento
Conclusão
mAs
•Responsável pela quantidade de elétrons direcionados
ao Anodo;
•Responsável pela quantidade de fótons de raios-X
produzida (enegrecimento radiográfico).
kV
•Responsável pela força de atração dos elétrons que
são produzidos no cátodo, na direção do ânodo.
•Relacionado à qualidade dos fótons(energia dos
fótons => contraste radiográfico => graus de cinza).
Elaboração
Márcio Venicio Rosa de Souza – CRTR 9348t
Tecnólogo em Radiologia médica pela Universidade Estácio
de Sá;
Pós graduando em docência do ensino superior;
Professor de cursos preparatórios para concursos na área
de radiologia;
Cabo Bombeiro Militar do Estado do Rio de Janeiro no
quadro de Técnicos em Radiologia;
Técnico em Radiologia da Universidade Federal do Estado
do Rio de Janeiro.
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