TÍTULO: A RELEVÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DE UM PLANO DE NEGÓCIOS AUTORES: Silvio José Moura e Silva Brasil Professor - Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo – FESPSP Doutorando - Universidade de Campinas Email: [email protected] Rafael Kominich de Mattos Brasil Professor - Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo – FESPSP Mestrando - Universidade de Campinas Email: [email protected] Olívio Novaski Brasil Professor Dr. – FEM – Faculdade de Engenharia Mecânica Universidade de Campinas Email: [email protected] Área Temática:A1 – Custos em tempos de crise econômica e financeira Metodologia de Investigação: M2 – Estudo de Caso PALAVRAS-CHAVE: Gestão de Custos, Plano de Negócios, Análise de Viabilidade A RELEVÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DE UM PLANO DE NEGÓCIOS Área Temática:A1 – Custos em tempos de crise econômica e financeira Metodologia de Investigação: M2 – Estudo de Caso PALAVRAS-CHAVE: Gestão de Custos, Plano de Negócios, Análise de Viabilidade RESUMO As mudanças no ambiente empresarial nas últimas duas décadas, bem como a crise econômica de 2008 e que ainda está presente nos momentos atuais, causaram impacto nas organizações da área da saúde. Este trabalho pretende desenvolver uma relação entre custos e plano de negócios, verificando sua aplicabilidade através de um Estudo de Caso de um novo empreendimento na área de medicina laboratorial. Observa-se que a aplicação permite obter informações sobre a viabilidade do projeto em análise e oferece maior base para o empreendedor e os investidores realizarem o processo de tomada de decisão. Conclui-se que a integração destes conhecimentos é aplicável em uma organização, sobretudo em momentos de crise, em que recursos financeiros tem uma tendência de escassez e aumenta a aversão ao risco por parte dos investidores. 1. INTRODUÇÃO Este trabalho visa à análise e aplicação dos conceitos de custos no desenvolvimento de um plano de negócios para a área da saúde, especificamente para o estudo de implantação de um laboratório de biologia molecular. Em um ambiente com crescente competitividade e que sofre com o impacto da crise financeira mundial, sob o ponto de vista dos investimentos, questões relacionadas a custos, relacionadas à implantação de novos negócios, dentre outros aspectos da gestão empresarial, recebem cada vez mais importância tanto no meio acadêmico como no empresarial. A necessidade de planejar para gerenciar os custos, buscando respostas cada vez mais precisas para os problemas das empresas contribuiu para o desenvolvimento do plano de negócios, visando oferecer informações adequadamente elaboradas para o processo de tomada de decisão. Na área da saúde, destacam-se os movimentos de fusões e aquisições na última década, bem como a crescente gestão com uma orientação profissional. Em tempos de crise, com recursos escassos, a gestão de custos, a elaboração de planos de negócios e a análise de investimentos revelam um campo de interesse para o desenvolvimento de estudos. 2. BREVE PANORAMA DA ÁREA DA SAÚDE NO BRASIL Na área da saúde no Brasil, durante as duas últimas décadas, observou-se uma maior profissionalização na gestão destes serviços. Assim, mesmo sendo uma área necessária para o cuidado dos seres humanos, é preciso avaliar o retorno do investimento, especialmente em épocas de crise, quando os recursos financeiros apresentam uma tendência de escassez. O órgão regulador deste mercado é a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que é vinculada ao Ministério da Saúde, sendo responsável pelo mercado de planos de saúde no Brasil. Segundo definição da ANS, regulação pode ser entendida como um conjunto de medidas e ações do Governo que envolve a criação de normas, o controle e a fiscalização de segmentos do mercado explorados por empresas para assegurar o interesse público. Os dados da ANS para o ano de 2.012 indicam a existência de aproximadamente distribuídos entre 47 milhões de Autogestão, beneficiários Seguradora de Planos Especializada de Saúde, em Saúde, Administradora, Medicina de Grupo, Assistência Médica e Cooperativa Médica. 2.1 Segmento de atuação O Serviço Auxiliar de Diagnose e Terapia (SADT) é uma modalidade de prestação de serviços na área da saúde com o objetivo de esclarecer diagnósticos e auxiliar a definição da conduta médica. As categorias para tipos de serviço envolvem a área de análises clínicas, onde são considerados os exames de biologia molecular. Os testes de biologia molecular aplicáveis para todas as áreas médicas. Em geral, são testes inovadores de análise genômica global, como microarranjos (microarrays) onde centenas a milhões de sondas podem mapear o material genético de pessoas ou doenças. A tendência, envolvendo a medicina personalizada, é que estes testes estarão disponíveis para geneticistas e médicos de diversas especialidades. 2.2 Perspectivas para a área da Saúde O relatório desenvolvido pela IBM Global Business Services e intitulado “A Saúde em 2015: “Ganha-Ganha” ou “Todos Perdem” ?” expressa claramente as seguintes recomendações para que: “Os prestadores de serviços de saúde expandam seu atual foco no tratamento de cada caso para também abranger o melhor controle de doenças crônicas, a previsão e a prevenção de enfermidades por toda a vida. Os consumidores assumam responsabilidade pessoal por sua saúde e maximizem o benefício recebido de um sistema de saúde transformado. Os pagadores e os planos de saúde ajudem os consumidores a permanecer saudáveis e a obter mais benefícios dos sistemas de saúde, além de auxiliar organizações prestadoras de serviços de saúde e profissionais da medicina na prestação de serviços de melhor qualidade. Os fornecedores trabalhem em colaboração com organizações prestadoras de serviços de saúde, médicos e pacientes para gerar serviços que melhorem os resultados ou que proporcionem resultados equivalentes a preços mais baixos. As sociedades tomem decisões realistas e racionais sobre expectativas e estilos de vida, comportamentos aceitáveis e sobre até que ponto a saúde será um direito da sociedade versus um serviço de mercado. Os governos encarem a falta de sustentabilidade do sistema atual com a liderança e a força de vontade política necessárias para remover obstáculos, encorajar a inovação e levar suas nações a soluções sustentáveis.” A área de medicina laboratorial, com a implantação de um laboratório de biologia molecular reflete uma oportunidade no processo de transformação dos serviços de saúde, de acordo com o estudo apresentado. Assim, os empreendedores e os investidores devem tomar decisões avaliando as tendências em sua área de atuação, mas que também atendam os seus interesses, sobretudo o de gerar lucros crescentes e de forma sustentada. Logo, novos conhecimentos podem ser agregados ao processo de gestão das organizações, como o gerenciamento dos custos das organizações de saúde e a avaliação das oportunidades de investimento através de metodologias como o plano de negócios. 3. MÉTODO DE PESQUISA Para Yin (2001, p. 19) o estudo de caso pode ser utilizado como estratégia de pesquisa também nos estudos organizacionais e gerenciais. Este artigo visa o desenvolvimento interdisciplinar de conceitos de gestão de custos e plano de negócios aplicados em uma organização de saúde. Yin (2001, p. 27), ao discutir o estudo de caso, entende que “[...] o poder diferenciador do estudo é a sua capacidade de lidar com uma ampla variedade de evidências”, tais como documentos, artefatos, entrevistas e observações. Este estudo apresenta uma metodologia para o desenvolvimento do plano de negócios, com foco na parte dos custos e financeira, aplicando-os em um caso para a implantação de um laboratório de biologia molecular com o objetivo de fornecer aos empreendedores e investidores um conjunto de informações relacionadas ao custo e benefício de um projeto visando o processo de tomada de decisão. 4. PLANO DE NEGÓCIOS Essa ferramenta é vital para a continuidade da empresa, mesmo para aquelas que não buscam qualquer tipo de recurso financeiro, capitalização ou posicionamento de mercado. Independente do tamanho de sua empresa ou projeto é fundamental elaborar um Plano de Negócios. Para a Endeavor (2012), “um Plano de Negócios bem estruturado tem por objetivo ajudar o empreendedor a planejar e focar suas idéias, tomando as ações pensadas para sua empresa, ao mesmo tempo em que é uma ferramenta de acompanhamento e definição de metas e gerenciamento de riscos.” Segundo Biagio et al (2005), existem diversas formas de elaborar um Plano de Negócios, mas não existe uma formatação única ou um padrão. Em geral, deve conter: 1. Sumário executivo 2. História da empresa/ ou do projeto 3. O produto/serviço 4. Planejamento Estratégico 5. Análise de Mercado 6. Plano de Marketing 7. Plano Operacional 8. Plano Financeiro (projeções e investimento) A fim de ajustar-se e adaptar-se a realidade, expectativa e necessidade do empreendedor, a elaboração do Plano de Negócios para análise de viabilidade pode contribuir para que o empreendedor e/ou interessados na oportunidade ou em futuras parcerias, possam decidir em investir, ou não, na sociedade e na melhor forma de realização do empreendimento. Qualquer negócio apresenta riscos que não podem ser precisamente calculados ou dimensionados de forma a serem totalmente extintos. O Plano de Negócios contribui para organizar aspectos conceituais, estratégicos, econômicos, comerciais e operacionais, dentre outros, contribuindo para que os investidores e/ou empreendedores utilize-o como um instrumento de direção para suas iniciativas, dando-lhes elementos para alocar esforços, ou não, em projetos e oportunidades que o ambiente socioeconômico oferece. Ainda, um Plano de Negócios não substitui, mas sim integra e complementa a visão estratégica, habilidade comercial e a capacidade gerencial e operacional de uma organização, seja qual for a sua finalidade. O empreendedor e sua equipe devem assumir a preparação do Plano de Negócios, estabelecendo a visão geral do plano, sua aplicação, seus prazos e objetivos. Esse exercício é parte importante do planejamento estratégico das organizações que se encontram mais bem estruturadas. Ao mesmo tempo em que todo o material é importante, é na parte das projeções financeiras que todos os pressupostos e os dados quantitativos apresentados em outras partes são avaliados sob a ótica financeira. Assim, as projeções financeiras são elaboradas com todas as estimativas de vendas da empresa, todos os custos de produção, distribuição, logística e despesas comerciais e administrativas em um resumo de tipo financeiro, compreendendo um prazo entre três a cinco anos, para que estas sirvam como orientação para a equipe de gestão sobre os objetivos da organização nesse período e também para comunicá-las a instituições financeiras ou possíveis investidores. O plano financeiro deve ser elaborado em padrões mínimos conhecidos, podendo ser mais simplificado ou detalhado de acordo com seu segmento de mercado e a qualidade das informações obtidas em toda sua pesquisa, mas em resumo deve conter: • Demonstração de Resultado Projetada; • Demonstrativo do Fluxo de Caixa Projetado; • Análise de Rentabilidade do projeto; • Balanço Patrimonial Projetado; • Análises econômicas, como ponto de equilíbrio, margem de contribuição, retorno sobre investimento, etc. O Plano de Negócios tem a finalidade de fornecer elementos que demonstrem a viabilidade, ou não, da formação de um Laboratório de Biologia Molecular, modelado de acordo com informações obtidas por meio de briefing junto ao empreendedor. Para fins deste Plano de Negócios foi considerado um período de 5 (cinco) anos para a análise. 4.1 Critérios Financeiros para a Seleção de Projetos Segundo Borba et al. (2007), “a maioria das organizações tem um processo oficial, ou no mínimo semi-oficial, para selecionar e atribuir prioridades aos projetos. Em algumas organizações, existe um comitê executivo responsável pela revisão, seleção e atribuição de prioridades a projetos.” Para a aprovação de projetos através de critérios financeiros, tem-se o payback, o valor presente líquido e a taxa interna de retorno para fins deste estudo. Para Assaf Neto (2005, p. 343), o payback, “de aplicação muito generalizada na prática, consiste na determinação do tempo necessário para que o dispêndio de capital (valor do investimento) seja recuperado por meio dos benefícios incrementais líquidos de caixa (fluxos de caixa) promovidos pelo investimento.” O Valor Presente Líquido (VPL) é obtido pela diferença entre o valor presente dos benefícios líquidos de caixa, previstos para cada período de horizonte de duração do projeto, e o valor presente do investimento (desembolso de caixa). (ASSAF NETO, 2005) Assim, um valor presente líquido positivo indica que o projeto pode ser aceito, pois poderá trazer um retorno maior do que o valor investido. Ainda, um projeto com valor presente líquido negativo não é indicado. O método da taxa interna de retorno (TIR) consiste, conforme Assaf Neto (2005, p. 347), na “taxa de desconto que iguala, em determinado momento (geralmente usa-se a data de início do investimento – momento zero), as entradas com as saídas previstas de caixa.” O projeto tem uma taxa interna de retorno aceitável se for maior do que a taxa de retorno dos projetos requeridos pela empresa. Os critérios financeiros para o estudo de viabilidade do projeto com ferramentas como período de payback, valor presente líquido e taxa interna de retorno é uma prática indicada para as organizações e será aplicada no desenvolvimento do plano de negócios. 5. ESTUDO DE CASO A “Empresa ABC”, assim denominada para resguardar o sigilo, tem uma estrutura de pequeno porte. Atua na área da saúde, especificamente no segmento de consultas para a área genética e avalia a possibilidade de atuar na área de medicina laboratorial, através de um laboratório de biologia molecular. A necessidade da aplicação dos conceitos do plano de negócios ocorreu em função de um possível investimento nesta área de atuação. O desenvolvimento de um plano de negócios para analisar a viabilidade ou não desta nova atividade, visando uma tomada de decisão sobre a realização ou não do investimento, indicaram que os dados de custos são relevantes. Assim, foram apurados os custos fixos e variáveis (Quadro 1), os impostos (Quadro 2), além da projeção da Demonstração do Resultado do Exercício (Quadro 3) e do Fluxo de Caixa (Quadro 4), sendo apresentados na forma de totais anuais, embora tenham sido apurados em valores mensais para fins do Plano de Negócios. Quadro 1 –Estimativa dos Custos Fixos e Custos Variáveis Fonte: Elaborado pelos autores Quadro 2–Estimativa dos Impostos Apurados pelo Lucro Presumido Fonte: Elaborado pelos autores Quadro 3–Demonstração do Resultado do Exercício Projetada Fonte: Elaborado pelos autores Quadro 4–Demonstração do Fluxo de Caixa Projetada Fonte: Elaborado pelos autores No desenvolvimento do Plano de Negócios foram levantados os seguintes dados: - Projeção das Receitas; - Estimativa dos recursos humanos (quantitativo, salários e impostos sobre a folha de pagamento); - Custos Fixos e Custos Variáveis (Quadro 1); e - Estimativa dos impostos, apurados pelo lucro presumido (Quadro 2). Com o detalhamento do projeto, foram obtidos dados referentes aos custos fixos, variáveis e impostos (com base no lucro presumido); além dos investimentos na reforma do espaço físico, aquisição de equipamentos e a posterior operação da unidade. Assim, com base nos dados iniciais foi possível elaborar a Demonstração do Resultado do Exercício Projetada (Quadro 3) e a Demonstração do Fluxo de Caixa Projetada (Quadro 4). De forma complementar, pela metodologia do Lucro Presumido, os impostos são apurados com base em um percentual estabelecido sobre o valor das vendas realizadas, independentemente da apuração do lucro. Este tipo de apuração permite uma base de cálculo de 32% para o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) ou uma base de cálculo reduzida de 8% para o IRPJ e 12% para a CSLL. Para a redução da base de cálculo, o laboratório de biologia molecular deve ser equiparado aos serviços hospitalares, cujo objetivo é reduzir a base de cálculo do IRPJ e da CSLL de 32% para 8% e 12%, respectivamente. A Lei nº. 11.727, de 23 de junho de 2008, em seu artigo 29 estabelece a possibilidade das empresas da área da saúde aplicarem o lucro presumido com base reduzida para apuração dos impostos a partir do exercício de 2009. Assim, observa-se a integração dos conceitos de custos no desenvolvimento do plano de negócios, pois as informações de custos são relevantes para a apuração da Demonstração do Resultado do Exercício Projetado, para o Fluxo de Caixa e a análise de rentabilidade. A utilização de um critério financeiro para a análise de viabilidade demonstrou o seguinte resultado: Período de retorno do investimento – payback atualizado:44 meses Taxa interna de retorno: 99% para o período de 60 meses Valor presente líquido: R$ 2.240.000,00 Com base nos resultados obtidos a partir da aplicação dos conceitos de gestão de custos integrados com o plano de negócios, tendo como base um levantamento detalhado de dados para a sua implantação, o empreendedor e os investidores consideraram os resultados satisfatórios e deram continuidade ao projeto, pois os critérios para aprovação estabelecidos pelos investidores era um período de payback de 48 meses e uma taxa interna de retorno superior a 80% no período de análise do projeto. 6. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES Observa-se, neste trabalho, que é possível construir uma relação entre gestão de custos e o plano de negócios, visando o desenvolvimento de projetos capazes de gerar informações com qualidade para suporte à tomada de decisão em tempos de crise. O Plano de Negócios mostrou-se uma ferramenta capaz de contribuir para uma melhoria no processo de decisões de uma organização ou mesmo de um projeto. Em relação à Gestão de Custos aplicada ao Plano de Negócios, observa-se que o levantamento dos custos fixos e variáveis é fundamental para a elaboração dos demonstrativos econômico-financeiros e, consequentemente, para a análise de viabilidade, transformando as informações de custos em informações relevantes para o empreendedor. No tocante aos conceitos sobre a viabilidade econômico-financeira de projetos, os mesmos não foram devidamente aprofundados e nem apresentados os cálculos de período de payback,valor presente líquido e taxa interna de retorno. Os critérios definidos pelos investidores foram utilizados neste estudo para a comparação com os resultados obtidos. Adicionalmente, não foram discutidos aspectos da crise econômica e financeira atual, mas sim a importância das informações de custos em um plano de negócios, sendo que a aplicação conjunta contribui para minimizar os riscos envolvidos na análise de um empreendimento. Como contribuição para estudos futuros, pode-se apurar a margem de contribuição, pois os dados de custos fixos e variáveis são conhecidos, além do ponto de equilíbrio. Em tempos de crise econômica e financeira, com recursos escassos, as iniciativas que contribuam para minimizar os riscos de um empreendimento devem ser observadas. Assim, entende-se como relevante uma aplicação dos conceitos de custos em um plano de negócios e a própria elaboração deste plano, permitindo uma análise por parte do empreendedor e dos investidores sobre a viabilidade do negócio. BIBLIOGRAFIA ASSAF NETO, Alexandre. 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Dispõe sobre medidas tributárias destinadas a estimular os investimentos e a modernização do setor de turismo, a reforçar o sistema de proteção tarifária brasileiro, a estabelecer a incidência de forma concentrada da Contribuição para o PIS/PASEP e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS na produção e comercialização de álcool; altera as Leis nos 10.865, de 30 de abril de 2004, 11.488, de 15 de junho de 2007, 9.718, de 27 de novembro de 1998, 11.196, de 21 de novembro de 2005, 10.637, de 30 de dezembro de 2002, 10.833, de 29 de dezembro de 2003, 7.689, de 15 de dezembro de 1988, 7.070, de 20 de dezembro de 1982, 9.250, de 26 de dezembro de 1995, 9.430, de 27 de dezembro de 1996, 9.249, de 26 de dezembro de 1995, 11.051, de 29 de dezembro de 2004, 9.393, de 19 de dezembro de 1996, 8.213, de 24 de julho de 1991, 7.856, de 24 de outubro de 1989, e a Medida Provisória no 2.158-35, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências. 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