DIFICULDADES ENCONTRADAS NO CUIDAR DE IDOSOS COM DOENÇA DE ALZHEIMER EM UMA INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA Rafaella Alves Sarmento Costa 1 Jeferson Barbosa Silva 2 Priscilla Maria de Castro Silva 3 RESUMO O objetivo do estudo é identificar as principais dificuldades no que diz respeito ao cuidar de idoso portador da Doença de Alzheimer (DA) em uma Instituição de Longa Permanência (ILP). Trata-se de uma pesquisa exploratória e descritiva com abordagem qualitativa. Desenvolvida em uma Instituição de Longa Permanência do Município de Campina GrandePB. A coleta dos dados se deu através da aplicação de questionário e entrevista. A análise dos dados foi realizada pela técnica do discurso do sujeito coletivo, baseado na técnica de Lefférve. Quando questionados sobre como identificavam o processo de cuidar de um paciente com DA, grande parte dos cuidadores o compararam a uma criança ou neonato, necessitando de cuidados redobrados 24 horas por dia. Posteriormente a serem perguntados quais as dificuldades de cuidar dessa população, eles referiram como sendo um processo desgastante, pois os idosos necessitam de atenção para realizar todas as atividades da vida diária. Com isso, conseguimos observar a importância do profissional cuidador como a peça chave do processo de cuidado de um portador de uma doença de neurodegenerativa como o Alzheimer. Sendo este o profissional que estará próximo do acometido durante toda a evolução da doença, ele deve ser acompanhado por uma equipe de saúde, tentando reduzir ao máximo o aparecimento de desgaste físico e psíquico, tão evidenciado nos estudos sobre essa população. DESCRITORES: Doença de Alzheimer, idosos institucionalizados, cuidador. INTRODUÇÃO Discente do 9º período do curso de Bacharelado em Enfermagem da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Email: [email protected] 2 Discente do 9º período curso de Bacharelado em Enfermagem da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Membro do Grupo de estudos e pesquisas em Saúde Mental e Comunitária (UFPB). Email: [email protected] 3 Professora do departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e da faculdade de Ciências Médicas (FCM – Campina Grande), Mestranda em Enfermagem pela UFPB. Membro do Grupo de estudos e pesquisas em Saúde Mental e Comunitária (UFPB). Email: [email protected] 1 O envelhecimento é um processo dinâmico, progressivo, inevitável, com ritmo e características específicas em cada pessoa, não permitindo assim, a definição de um ponto exato de transição, como nas demais fases da vida. As alterações morfofisiológicas ocorridas nesta fase geralmente implicam em uma repercussão negativa na dinâmica familiar, econômica e social do individuo. Em virtude das mudanças funcionais, somando-se ao estilo de vida, o contexto socioambiental e uma possível predisposição genética, leva-se a crer que a pessoa idosa está mais vulnerável a determinados transtornos crônico-degenerativos ou até algumas comorbidades, em relação aos demais grupos etários(1). O fenômeno do envelhecimento populacional tem sido observado em todo o mundo e constatado, não somente pelas produções das comunidades científicas, mas também começa a fazer parte da concepção do senso comum. É um processo global observado, primeiramente, nos países desenvolvidos e que durante as últimas décadas tem ocorrido também nos países em desenvolvimento(2). No Brasil não tem sido diferente. O perfil demográfico do brasileiro tem mudado, principalmente durante as últimas décadas, havendo uma transição demográfica da população brasileira influenciada pela queda na mortalidade, na década de 1940, e a queda da fecundidade a partir de 1960, gerando um fenômeno chamado envelhecimento populacional(3). Os problemas trazidos com esse processo, no que diz respeito à saúde, são, na maioria dos casos são o aumentos dos custos com doenças infecciosas, nutricionais e crônicas (4). Dentre os problemas crônicos tem-se os neuropsiquiátricos onde se destaca a demência, que caracteriza-se por uma diminuição das funções cognitivas intelectuais podendo incluir perdas de memória, da abstração do raciocínio, do senso crítico e da linguagem(5). Entre elas, destacase a doença de Alzheimer (DA)(6). Responsável por aproximadamente 65% de todos os casos de demência em adultos, sendo cerca de 55% das demências em idosos com idade superior a 65 anos no Brasil. É uma síndrome caracterizada pela deterioração de habilidades intelectuais previamente adquiridas, interferindo na atividade ocupacional ou social. É uma doença degenerativa e progressiva, geradora de múltiplas demandas e altos custos financeiros, fazendo com que isso represente um novo desafio para o poder público, instituições e profissionais de saúde, tanto em nível nacional, quanto mundial(7). A DA é causa mais frequente de demência no idoso e sua prevalência aumenta exponencialmente entre 65-95 anos. Ocorre em cerca de 1% da população entre 65-69 anos, em 15-20% após os 80 anos e em 40-50% após 95 anos(8). Quarta maior causadora de morte depois das doenças cardíacas, câncer e acidente vascular cerebral, é responsável por mais de 100.000 mortes por ano(9). Os aspectos clínicos da DA são divididos em três estágios progressivos, sendo eles precoce, médio, e tardio, com duração de aproximadamente 2 a 3 anos cada, tendo como característica mais comum a deterioração variável das funções neurocerebrais, com média de sobrevida entre 7 e 10 anos. Muitos pacientes acometidos pela DA podem ainda experimentar períodos de platô, distinguido pela falsa sensação de estacionamento da doença(10). No Brasil, há uma tradição de que o cuidado de um familiar doente ou com limitações fisiológicas próprias da velhice, deva ser desenvolvido pela própria família, especialmente se a pessoa dependente do cuidado for o cônjuge, os filhos, os pais ou avós idosos, havendo assim uma naturalização da idéia de família cuidadora. Legitimando essa tese, a Constituição da República Federativa do Brasil, no artigo 229, dispõe que "os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade", em parceria com o Estado e a sociedade(11). Reconhecida e inserida na Classificação Brasileira de Ocupações do Ministério do Trabalho e Emprego, o cuidador de idosos é uma profissão que vem recebendo destaque nas ultimas décadas, devido ao crescente aumento no envelhecimento populacional em todo o mundo(12). Os cuidadores são classificados em "informais" e "formais", e devem desenvolver suas habilidades de forma técnica e ética, garantindo qualidade emocional, físicas e intelectual, com motivação e poder organizador, para que desenvolva suas tarefas de cuidado, sem atrapalhar a própria rotina autocuidado(1). A extensão e a complexidade de algumas doenças crônicas, progressivas e degenerativas, repercutem de forma negativa sobre o cuidador, sendo esse merecedor de atenção especializada dos profissionais e dos serviços de saúde, no que diz respeito à educação em saúde, pois muitas vezes, este desconhece as condutas adequadas frente às manifestações das doenças e às exigências de cuidar de um idoso fragilizado. As consequências mais comuns do impacto de cuidar de um portador de demência são os problemas sociais, piora da saúde física e psíquica, sendo esses problemas preditores para a institucionalização do indivíduo com demência já nos estágios iniciais(13). OBJETIVOS As manifestações da doença crônica geram múltiplas demandas tornando o cuidado uma tarefa difícil de realizar, pois o individuo afetado necessitara de constantes cuidados, cada vez mais complexos, levando o cuidador a passar por um processo de desgaste, na proporção que a doença progride, aumentando assim a carga de cuidados. Frente a esta situação estudo objetivou identificar as principais dificuldades no que diz respeito ao cuidar de idoso portador da Doença de Alzheimer (DA) em uma Instituição de Longa Permanência (ILP). METODOLOGIA Trata-se de uma pesquisa exploratória-descritiva com abordagem qualitativa desenvolvida no Instituto São Vicente de Paulo, situado à Rua Paulo Frontin, 204 - Centro Campina Grande – Paraíba, onde existem 9 cuidadores matutinos e vespertinos, compondo então nossa população. A amostra será composta pelos cuidadores presentes que aceitaram participar voluntariamente da pesquisa e se enquadrarem nos critérios de inclusão. Nesse sentido, a amostra foi não probabilística e por acessibilidade. Foram incluídos na amostra: Os que fossem cuidadores desta Instituição de Longa Permanência por no mínimo 1 ano, mantendo vínculo empregatício com a mesma, ou em caráter voluntário e que desejasse participar da pesquisa de forma voluntária. Foram excluídos da pesquisa os cuidadores que não se enquadrem nos critérios de inclusão e que possuíssem idade inferior a 18 anos e/ou se recusasse assinar a pesquisa e o TCLE. Os dados foram coletados através da aplicação de questionário semi-estruturado composto por questões fechadas que discorriam sobre o tema proposto. Também foi realizada entrevista com os já citados cuidadores. A análise dos dados se deu pela técnica do discurso do sujeito coletivo, baseado na técnica do DSC de Leffèrve(14). Os dados serão apresentados sob a forma de quadros sínteses, que tem depoimentos como matéria prima, sob a forma de um ou vários discursos-síntese escritos na primeira pessoa do singular, visando expressar o pensamento de uma coletividade, como se esta coletividade fosse o emissor de um discurso. O projeto foi submetido à apreciação do Comitê de Ética em Pesquisa do Centro de Ensino Superior e Desenvolvimento – CESED, CAAE: 0066.0.405.000-10; seguindo as diretrizes emanadas da Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde(15), que regulamenta as normas aplicadas a pesquisas que envolvem, direta ou indiretamente, seres humanos, deixando os colaboradores esclarecidos para participarem da pesquisa, estando cientes do nosso objetivo e do direito de interromper sua participação no momento que lhes convier. RESULTADOS E DISCUSSÃO QUESTÃO 1 – EM SUA OPINIÃO COMO É CUIDAR DE IDOSOS PORTADORES DA DOENÇA DE ALZHEIMER? IDÉIA CENTRAL (1) Cuidar do idoso como se fosse uma criança “É assim, como se tivesse cuidando de uma criança recém-nascida, ou um pouco mais, com 1 ano/ É cuidar igual a uma criança, ter bom humor com ele, pra ele não cair no banho[...] ter cuidado pra não se machucar.” IDÉIA CENTRAL (2) É um cuidado que requer atenção especial/ redobrada “É dar uma atenção especial daquilo que ele mais necessita, como cuidados com alimentação, cuidado com o próprio vestir, com a saúde , com o bem estar, já que ele não sabe relatar nem fazer queixas/ Requer mais cuidados, pois vc tem sempre expectativa de entrar em uma coisa mais séria / É ter um cuidado especial né?!/ Eu acho que é redobrar os cuidados, tem que ter mais atenção, com ele/ Requer mais atenção, pois como eles estão se esquecendo das coisas, tem que ter cuidado pra não cair, pra não se machucar ai tem que ter bastante atenção com ele.” Quadro 1: idéia central e discurso do sujeito coletivo de cuidadores do idoso portador de Doença de Alzheimer em resposta a questão 1. A partir da primeira idéia central 1, percebemos nas inferências dos cuidadores entrevistados que eles associam o cuidar do idoso com Alzheimer equivalente ao cuidar de uma criança e/ou neonato. “o autocuidado são práticas exercidas pelos usuários em prol de manter a vida, saúde e bem estar, o mesmo no geral é desenvolvido pelo próprio usuário, porém nos casos em que o indivíduo não está apto como no caso dos neonatos ou dos que possui limitação parcial ou total decorrentes de patologias, estes precisam de assistência de autocuidado parcial ou total”(16). No estímulo ao autocuidado, as principais metas devem ser realistas, adequando-se uma nova conquista a cada dia. As atividades como pentear os cabelos, escovar os dentes, barbear-se, banhar-se, vestir-se, alimentar-se podem ser estimuladas e adequadas para o autocuidado, superando as dificuldades, vencendo os limites, conquistando a independência(2). Mesmo em casos de doenças neurodegerentivas, como a DA, o autocuidado deve ser estimulado, pois o individuo/usuário deve ser visto sempre do ponto de vista holístico, instigando a ser independente, e não como um objeto que não é capaz de interagir de forma alguma. Porém e importante lembrar que nestes casos, deve-se levar em consideração o nível de comprometimento do estado mental e físico do idoso, para que as estimulações de autocuidado não gerar um risco a sua saúde. Ainda segundo Souza(16), o enfermeiro tem grande relevância na participação da estimulação do autocuidado, pois o mesmo avalia o nível de autocuidado através da teria do déficit de autocuidado de Orem, e partir desta avaliação, o mesmo traçar planos de cuidados e educação em saúde para que o autocuidado do usuário seja estimulado e consequentemente postos em prática. No que diz respeito à idéia central (2), vemos a DA como a forma de demência que afeta o idoso e compromete sobremaneira sua integridade física, mental e social; acarretando uma situação de dependência total com cuidados cada vez mais complexos. A partir da observação, desse cuidador e da sua forma de prestar o cuidado, e possível elaborar uma plano sistematizado e dinâmico de orientação pelo enfermeiro, sendo este necessariamente de caráter dinâmico, adequando-se a realidade do cuidado e focando nas necessidades mais relevantes, uma vez que não é possível prever todos os déficits de saúde do acometido. QUESTÃO 2 – QUAIS AS PRINCIPAIS DIFICULDADES QUANDO SE FALA EM CUIDAR DO IDOSO PORTADOR DA DOENÇA DE ALZHEIMER? IDÉIA CENTRAL (1) Aprender a lidar com o processo demencial e o esquecimento do idoso “Eles falam uma coisa, na mesma hora não sabe mais o que falou ou fez, agente tem que tá com atenção redobrada/ Ele gosta de andar muito e esquece muito das coisas/ Uma das maiores dificuldades pra gente é insistir, porque eles não têm condições normais, né e[...] agente sempre insistindo, mas na cabecinha dele ele não entende.” IDÉIA CENTRAL (2) A paciência como principal dificuldade no cuidado “Além de nossa atenção é principalmente a paciência que a gente deve ter com eles, principalmente no último estágio da doença/ Olhe a dificuldade que a gente vê, é que nem todo mundo tem paciência[...] pois realmente são muito trabalhosos.” IDÉIA CENTRAL (3) Ter que cuidar em todos os aspectos triviais da vida, são totalmente dependentes “Cabe a nós vermos a questão da alimentação, colocar na boca, ter cuidado na medicação que muitos tomam[...] eles ficam totalmente dependentes da gente a agente tem que fazer tudo pra que eles sejam bastante assistidos/ A gente tem que tá levando pra ele andar, [...] ir ao banheiro, pra tomar um banho tem dificuldade entende/ Uma das dificuldades é a comida, tem deles que come a alimento passado, já que a comida inteira não tem condições de mastigar/ Temos que ter aquela atenção redobrada, pra se vestir e até ao se alimentar, pois se engasgam né/ Ele não sabe comer, levar o alimento a boca, tomar uma medicação se vestir, olhe o portador de Alzheimer é totalmente dependente de tudo.” Quadro 2: ideia central e discurso do sujeito coletivo de cuidadores do idoso portador de Doença de Alzheimer em resposta a questão 2. Ao analisarmos primeira idéia central 1 da questão 2, percebemos que os entrevistado enfatizam o comprometimento mental do usuário portador da DA, os mesmos relatam que os usuários deambulam muito, possuem dificuldade de aprendizado e o esquecimento é frenquente. Também relatam como estratégia de cuidado utilizada, a insistência - repetição de informações/orientações -. E que esse processo representa uma das maiores dificuldades para o seu dia-a-dia como cuidador. O processo de demência se faz presente em varias patologias, e acarreta declínio cognitivo persistente(17). Brasil(12) afirma que a DA, também afeta a memória, e que tem como consequência desta deterioração, ocorre comprometimento das atividades diárias. Assim, fica claro que cuidar desses idosos não é uma atividade simples, pois o tempo dispensado para realização do seu autocuidado, vai depender do estágio em que a patologia se encontra e a carga de trabalho necessária para garantir a integridade do acometido, podendo isto influenciar negativamente na saúde desse cuidador. No que diz respeito à idéia central 2, o cuidadores referem que ter paciência é essencial para o desenvolvimento do processo de cuidar. A necessidade de cuidados ininterruptos, o difícil manejo das manifestações psiquiátricas e comportamentais, somadas às vivências dos laços emocionais, tanto positivos como negativos experimentados pelo convívio anterior à instalação da doença, produzem desgaste físico, mental e emocional(7). Na idéia central (3), os cuidadores referem que os idosos portadores de DA, necessitam de cuidados de atividade de vida diária (AVD). Perroni(18) apresenta dados sobre a AVD praticado por idosos portadores de DA no estagio inicial, a partir da aplicação da Medida de Independência Funcional (MIF), tendo como resultado que em todas as atividades analisadas, que a maior parte dos idosos se enquadram na escala de independência completa e/ou modificada. Dentre as AVD avaliadas pelo autor anteriormente citado, estavam autocuidado (alimentação, cuidado com o rosto, banho, vestir-se parte superior/inferior e toilet), controle dos esfíncteres (controle da bexiga e do intestino), transferência (cama/cadeira/cadeiras de rodas, toleit, chuveiro/banheira), locomoção (deslocamento horizontal - marcha, deslocamento horizontal - cadeira de roda e deslocamento vertical – escada). CONSIDERAÇÕES FINAIS Pelo fato da incidência de doenças crônicas crescer proporcionalmente ao envelhecimento, também deverá aumentar proporcionalmente o número de pessoas que se tornem cuidadores. Dentro dessa perspectiva, a preocupação com o desenvolvimento de práticas de ações, que atendam todas as dimensões de qualidade de vida tanto do portador como do cuidador, é de extrema importância para todos, devendo ser prioridade em todos os âmbitos da saúde publica. As intervenções psicoeducacionais devem apoiar a otimização de conhecimentos e aptidões que proporcionem encorajamento e satisfaçam as necessidades individuais, para que os familiares/cuidadores se sintam aceitos e compreendidos em suas dificuldades e limitações. A sobrecarga do cuidador mostra que esta pessoa ao ser provedora de si mesma e do idoso assume uma responsabilidade além dos seus limites físicos e emocionais, motivo pelo qual necessita ser apoiada, valorizada e reconhecida pelo trabalho que executa. Uma vez que os resultados apontaram para o fato de algumas vezes haver influência desfavorável na convivência com a doença de Alzheimer na percepção de qualidade de vida do cuidador, é preciso insistir que as intervenções sejam voltadas para ambos. O cuidador é uma importante fonte de apoio para o enfrentamento da dependência imposta pela demência, sendo assim, o estímulo e o fortalecimento de parcerias entre cuidadores e profissionais pode minimizar as dificuldades vivenciadas. REFERÊNCIAS 1. PAPALÉO NETTO, M. Tratado de Gerontologia. 2º ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2007. 2. SMALTEZER, Suzanne C; BRUNNER E SUDDARTH, Tratado de enfermagem médicocirúrgica - 10ª ed. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2005;V. 1, p. 218-224; V. 4, p. 21012102. 3. VERMELHO LL, Monteiro MFG. Transição demográfica e epidemiológica. In: Medronho RA, Carvalho DM, Bloch KV, Luiz RR, Werneck GL. Epidemiologia. São Paulo (SP): Ed. Atheneu; 2004. p.91-103 4. RAMOS LR, VERAS RP, KALACHE A. 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