Ano III - Nº 10 - Janeiro/Fevereiro 2004
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Lançado em
agosto de 2002, o
Plano Fácil tem 83
mil clientes e já
chega a um total
de mais de 1940
indenizações
Página 8
A obra dos nossos
pequenos artistas
Os filhos de funcionários aplicaram toda a sua
criatividade na produção dos desenhos que participaram
do concurso “Campanha de Natal AES Sul 2003”.
O desenho vencedor (ao lado), de Lucas Gonçalves,
12 anos, de Santa Maria, foi estampado no cartão de Natal
da empresa. E os 12 melhores foram publicados no
calendário da AES Sul para 2004. Página 9
Pedro Schmidt com os vencedores Lucas Gonçalves (camisa verde, 1º lugar)) e
Priscila Tolio Müller (2º lugar), e o também selecionado Igor Peixoto.
Reestruturação
diretiva e reforço no
compromisso com
a qualidade
Charles Lenzi retorna à AES Sul, assume o cargo de Diretor Geral
e reafirma o compromisso da empresa de promover melhorias contínuas
nos serviços prestados à comunidade em sua área de abrangência.
Páginas 4, 5 e central
Charles Lenzi, novo Diretor Geral da AES Sul
2–Jan/Fev 2004
EDITORIAL
Em 2004, trabalho
e realizações
Iniciamos o ano de 2004 com
muitas novidades e informações,
expressas aqui nas páginas desta edição do AES Sul News. Mantendo nossa filosofia de total interação e transparência para com
nossos públicos, apresentamos
nossa nova diretoria e também
as palavras do nosso Diretor-Geral, Charles Lenzi que, em entrevista exclusiva, nos fala de sua
trajetória pessoal e profissional,
da empresa e do setor elétrico.
É com muita satisfação, também, que divulgamos nossas realizações em 2003 e os investimentos previstos para 2004,
visando sempre prestar o melhor
serviço em qualidade e confiabilidade técnica e operacional, com
atendimento do mais alto nível
aos nossos clientes. E ainda
temos muito mais a divulgar: os
resultados extremamente positivos de nossos projetos culturais
e de responsabilidade social, os
novos serviços AES Sul, as ações
e o desempenho de nossas
Unidades e Times, destacando a
entusiasmada participação das
crianças - filhos de nossos colaboradores - no concurso de desenho "Campanha de Natal AES
Sul 2003". A todos - colaboradores, parceiros e comunidade,
desejamos um ano com muito
trabalho e realizações!
Roberto Zanardo
Diretor de Comunicação e Marketing
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AES Sul - Distribuidora Gaúcha de Energia
Presidente: Eduardo Bernini
Diretor Geral: Charles Lenzi
Diretor de Comunicação
e Marketing: Roberto S. Zanardo
Rua Dona Laura, 320 - 14º andar - Porto
Alegre RS - Fone 51 3316-1400
www.aessul.com.br
AES Sul News
Produção: Grapho's Comunicação
Redação e edição: Leila Pinto (DRT 5.242),
Humberto Andreatta (DRT 3.695) - Projeto
Gráfico/Editoração: Cristina Pozzobon - Fotos: Acervo AES Sul - Impressão: Comunicação Impressa - Tiragem: 3.000 ex.
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Em 2003, projetos
Mais de 40 mil pessoas, nos municípios da área de abrangência da AES Sul,
assistiram os espetáculos teatrais do Lâmpada Mágica e os shows promovidos através do
Sonoras Energias, no ano de 2003. Primando pela qualidade, os projetos sociais da AES Sul
visam a promoção e difusão cultural em parceria com a sociedade. Toda a renda obtida nas
diversas turnês que aconteceram durante o ano foi revertida em favor de entidades artísticas e
projetos de formação musical escolhidos pelas próprias comunidades.
Vocal Mandrialis percorreu o interior em agosto
Sonoras Energias teve
público de mais de 11 mil pessoas
Um público superior a 11
mil pessoas, numa média
de 280 por espetáculo, e
uma arrecadação na ordem
de R$ 35 mil - integralmente
repassada para 41 projetos
musicais diferentes do interior do RS. Foi esta realidade
que conseguiu reunir o
“Sonoras Energias AES Sul O talento musical gaúcho
em alta voltagem", baseado
na interiorização da música
gaúcha, entre março e
dezembro de 2003.
Foram realizadas cinco
turnês em 14 cidades-pólo
(Santa Cruz do Sul, Cachoeira do Sul, Santa Maria,
Lajeado, Esteio, Estrela,
Montenegro, Sapiranga, Novo Hamburgo, Canoas, Santana do Livramento, Itaqui,
Bom Princípio e Rosário do
De Quiina pra Lua, no show Maria Vai com as Outras
Sul) em dias nobres a cada
semana, num total de 40
shows. O primeiro roteiro
aconteceu com Luis Fernando Veríssimo e Jazz 6 nos
meses de março e abril,
continuando em junho com
"Maria vai com as Outras"
do vocal De Quina pra Lua, e
o "Tangos, Boleros y otras
cositas más..." do Vocal
Mandrialis, em agosto,
chegando em novembro com
o "Quartchêto" para finalizar
News
Jan/Fev 2004 –3
sociais agitaram o interior
em dezembro com o show
"Só no Gogó" do vocal Da
Boca Pra Fora.
Foi um investimento
forte da AES Sul na
primeira linha das montagens e talentos musicais
do estado. A seleção foi
rigorosa: vocais com
opções à capella, passando pela interpretação de
MPB até o enfoque estritamente musical e instrumental tanto internacional
quanto nativista - portanto
diferentes e complementares a programações
de circulação musical já existentes.
Os ingressos tiveram
valor simbólico entre R$
3,00 e R$ 6,00 tendo o resultado das bilheterias sido reinvestido exclusivamente em projetos sociais
de formação musical já escolhidos pelas próprias comunidades envolvidas. Entre as atividades financiadas pela ação, estão as
orquestras Jovem de Santa
Cruz do Sul e de Concertos
de Lajeado, Associação Cachoeirense de Amigos da
Música e Amigos da Fundarte de Montenegro, Associação Esteiense de
Rock, Liga Independente
das Escolas de Samba de
Itaqui, Bandas do Colégio
Manoel Ribas de Santa
Maria e Marcial Juvenil de
Estrela, Corais Municipais
de Santana do Livramento
e de Novo Hamburgo e
Meninas Cantoras de Bom
Princípio, Grupos de
Danças Palmares de
Rosário do Sul e Ballet Folclórico Origens de Sapiranga e Instituto Movimento
Cultural Canta Brasil de
Canoas. O projeto, com
promoção da Cida Promotora de Eventos, recebeu
apoio do Instituto Estadual
de Música.
Lâmpada Mágica, um projeto partilhado
com a sociedade
Instaurar uma nova lógica
no raciocínio da produção e
da circulação de espetáculos
teatrais em localidades do interior do estado, compartilhando com Porto Alegre o
acesso e a discussão sobre
as montagens realizadas. Esta foi uma das metas ousadas que o projeto cultural
Lâmpada Mágica instituiu
desde sua criação, em 2000,
através de sucessivos
roteiros exclusivamente de
peças gaúchas. A temporada
2003, finalizada em outubro,
atingiu as expectativas: foram
100 entidades artísticas que
receberam R$ 86.126,00 a
partir da adesão de mais de
31 mil pessoas em sete
turnês de teatro desde março, com ingressos populares
entre R$ 3,00 e R$ 6,00. O
sucesso do projeto no ano
passado garantiu-lhe, inclusive, o prêmio Destaque Gaúcho de Responsabilidade Social, da revista Destaque Gaúcho - recebido em dezembro
pela diretora da AES Sul,
Aglaê Gonçalves, e pela diretora Maria Aparecida Herok,
da Cida Assessoria de Eventos, realizadora do Lâmpada
Mágica.
Foi o quarto ano consecutivo que a AES Sul promoveu o projeto, passando
em cidades de toda a sua
região de abrangência. A interação ficou garantida por
meio de 38 co-promotores locais e apoios do Hotel Everest e do Instituto Estadual
de Artes Cênicas. Entre os
espetáculos selecionados estavam "Auto da Compadecida", "Pé de Pilão", "Os Enganadores da Morte", "Programa de Família" e "A
História do Príncipe que Nasceu Azul”. O diretor de mar-
Pé de Pilão: sucesso junto às crianças no mês de abril
Tempestade de Paixão: espetáculo adulto, em setembro
keting da AES Sul, Roberto
Zanardo, não poupa motivos
para avalizar o investimento:
"o projeto valoriza a produção cultural do estado, incentivando seus atores, sua
dramaturgia e os demais
profissionais envolvidos nas
produções. E exerce um tipo
de responsabilidade social a
partir de uma ação comparti-
lhada com a sociedade,
muito mais construtiva que o
simples assistencialismo".
Também merece destaque no projeto, segundo a
Maria Aparecida Herok, a prioridade no investimento em
livros. Em 2003, mais de
1.200 obras foram entregues, afora outros materiais
didáticos.
4–Jan/Fev 2004
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Jan/Fev 2004 –5
“Sempre tive a AES Sul como o meu ponto de referência”
A
origem italiana de
Charles Lenzi, DiretorGeral da AES Sul (cargo criado a partir da
reestruturação diretiva da
empresa) logo se faz notar
pela expressividade dos
gestos e da fala. Engenheiro Eletricista com habilitação em Eletrônica, formado pela PUC, desde a infância e adolescência em Caxias do Sul acalentava o
sonho de viver e trabalhar
fora do país, de vivenciar
novas culturas. O Mestrado
na Unicamp (Universidade
de Campinas, em São
Paulo) em Automação Industrial levou-o a atuar na
empresa Gazola, indústria
metalúrgica sediada em
Caxias, onde iniciou, na
prática, sua atuação executiva: da área de automação
partiu para o gerenciamento
de sistemas e processos
de produção, informação e
planejamento, culminando
com a gestão administrativo-financeira da empresa.
"Foi um grande desafio e
uma experiência enriquecedora, porque realmente
acredito que, quando se
quer, é possível aprender
tudo", observa Lenzi. Pósgraduado em Finanças pela
Universidade de Caxias do
Sul, com formação executiva pelo CENEX (Centro de
Excelência Empresarial),
Charles Lenzi trabalhou em
empresas do grupo AES na
Índia e na Venezuela, e
deixou a Vice-Presidência
de Operações da AES
Eletropaulo para retornar à
AES Sul - onde começou em
1998 como Gerente de
Negócios da Unidade de
São Leopoldo - em mais um
grande desafio profissional.
Charles Lenzi: incentivo às iniciativas e à administração compartilhada da empresa
AES Sul News: Sua formação
inicial o levava para o setor industrial. Como aconteceu o setor elétrico na sua carreira?
Eu estava já há dez anos na
Gazola, onde cresci e aprendi
muito. Por volta de 1996/97,
comecei a sentir uma certa inquietude, ansiedade. Só que aí
eu já tinha dois filhos -o Bruno e
o Pedro, hoje com 13 e 9 anos.
E tenho uma grande cúmplice,
uma parceira, que é a minha
mulher Maria Cristina. Ela captou isso, e um dia disse : "Eu
sei o que está te preocupando,
o que está te deixando tão inquieto. Você está querendo
novos ares, e está com receio.
Acho que é muito pior ficar assim, deixar de viver um possível
sonho, porque está receoso.
Nós te apoiamos em tudo, sem
problemas". Aí eu me abri um
pouco para o mercado, comecei
a sinalizar que eu queria novas
oportunidades, e acabou acontecendo a AES na minha vida. Entrei na AES Sul em agosto de
98, como gerente de negócios
da unidade de São Leopoldo.
AES Sul News: Como foi o desenvolvimento de sua carreira
na AES Sul?
No final de 98, conversando
com o pessoal da Região
Metropolitana, que eram as pessoas que eu tinha mais contato,
vimos que nas nossas áreas havia muitas oportunidades de
trabalhar de forma mais conjunta, com maior integração.
Começamos, então, a ter idéias,
a propor alterações. Isso coincidiu com a chegada do Rich
Bulger como presidente, que era
uma pessoa muito aberta,
aprendi muito com ele. Ele
apoiou essa iniciativa, e me
pediu que passasse a coordenar
esse processo de reestruturação da empresa. Nessa
época, o Pedro Schmidt, o Antonio Carlos, o Busato e outras
pessoas se agregaram ao grupo
que pensava a reestruturação,
com a orientação de consultores
contratados. Definimos a empresa de um jeito diferente, com
novas áreas, com novos cargos
e responsabilidades. Foi uma
experiência riquíssima, porque a
forma como entendemos, na
AES Sul, a filosofia da corporação foi uma das mais bem sucedidas, em termos de valores, responsabilidade compartilhada, o
entendimento de que todos são
líderes, da administração participativa no sentido de que cada
um é responsável pelo que faz,
tem responsabilidade, autonomia e amor.
AES Sul News: E a expansão
profissional para outras empresas do grupo AES?
Ao final de 1999, estava numa
reunião em Uruguaiana com o
pessoal da AES América do Sul
- que abrangia AES Sul, AES
Uruguaiana e as empresas da
Argentina. O Rich me perguntou:
você gostaria de trabalhar na Índia? Ele disse que a AES tinha
lá uma distribuidora, a AES
Cesco, que estava enfrentando
alguns problemas. A Cesco fica
em Bhubaneshwar, perto do
Golfo de Bengala. Ainda não estava claro para mim que tipo de
responsabilidades eu teria lá,
mas conversando depois com o
Shazad, que era o Group Manager do grupo Oasis, do qual a
Índia fazia parte, fui convidado
para conhecer a empresa. Marquei uma viagem para janeiro
de 2000, e minha mulher foi
comigo. Foi uma viagem super
interessante. De Porto Alegre a
Bhubaneshwar, são exatamente
24 horas em vôo; passamos lá
mais ou menos uma semana, e
o lugar, para os nossos
padrões, é completamente diferente. E, por infelicidade, uns
meses antes, havia tido um super-ciclone naquela região que
destruiu a cidade toda. Lembro
que na volta conversei mais um
pouco com o Shazad e aí entendi que minha posição lá era
para ser o Diretor Presidente da
Cesco. Na volta, minha mulher
disse que a viagem tinha sido
excelente, mas ela tinha
certeza de que jamais voltaria
lá de novo. Eu estava muito entusiasmado com a possibilidade de trabalhar lá, com o desafio, mas também um pouco
preocupado com o local. A Índia
é um país muito interessante,
mas Orissa, onde fica
Bhubaneshwar, é um dos estados mais pobres, e é um choque você chegar no local. Mas
voltamos para o Brasil e tirei
uma semana de férias em Santa Catarina. No meio de um
churrasco, conversei com minha
família e decidimos ir. Ficamos
lá dois anos. A Índia é um país
muito interessante, e foi uma
experiência de vida e de trabalho inesquecível. Após esse período, voltei ao Brasil e, como
estava disponível dentro do
grupo AES tive a grata surpresa
de receber convites para trabalhar na Argentina, nos Estados
Unidos, na Venezuela e em São
Paulo. Acabamos optando pela
Venezuela, onde trabalhei na
EDC. De lá, assumi a Vice-Presidência de Operações da Eletropaulo, já na gestão do Bernini.
AES Sul News: O que significa,
pessoal e profissionalmente, retornar à AES Sul?
Sinto-me gratificado de estar podendo voltar nessa posição. Sei
da responsabilidade que tenho
com as pessoas da AES Sul.
Para mim não é simplesmente
um cargo. Sinto que, além da
minha gestão, tenho o compromisso de continuar o bom trabalho que está sendo feito aqui,
e, se possível, melhorar - porque o nosso desafio é melhorar,
aperfeiçoar, crescer cada vez
mais, ter melhores resultados.
Mas sinto também, por outro lado, o compromisso de não decepcionar as pessoas. Porque
elas têm muita admiração pela
última diretoria, especialmente
pelo Pedro. Eu também tenho
muita admiração por ele. Consi-
“Sei que tenho uma
grande responsabilidade
com as pessoas da
AES Sul, e estou vindo
para somar”
que reforçar a autoestima das
pessoas AES em relação à empresa, ao prazer de trabalhar na
AES Sul, em relação a vontade
de atender ao cliente, de
prestar um serviço público, e
conseqüentemente, de prestar
contas à comunidade pelo
serviço que a sociedade está
pagando. Arrecadamos uma receita, que é fruto de uma tarifa,
que pesa no bolso de todo mundo, e eu tenho que justificar
para as pessoas, dar uma resposta de onde estamos aplicando os recursos vindos da tarifa
para os clientes entenderem
que estamos revertendo para
eles essa tarifa em serviços cada vez melhores.
AES Sul News: Como define
seu estilo de trabalho?
Gosto de compartilhar responsabilidades, gosto de trabalhar
em equipe, mas acho que cada
um tem que se sentir responsável. Sou muito ansioso no
sentido de que gosto de ver as
coisas prontas logo. Não sou de
esperar. Então se alguma coisa
precisa ser feita, eu vou ajudar
a fazer, para ver o resultado logo. A AES Sul é uma das poucas empresas que conheço que
tem essa cultura de compromisso.
AES Sul News: Ao retornar para
a AES Sul, como viu a empresa?
Para mim, a AES Sul sempre foi
um ponto de referência. Tanto,
que em todos lugares onde passei sempre citei a AES Sul como
exemplo em várias questões.
Quando estava na EDC na Venezuela trouxe pessoas pa-ra
visitar a Sul porque achava que
a EDC tinha muito a aprender
com a AES Sul. Quando estava
na Eletropaulo, a mesma coisa..
Assim como a AES Sul tem muita coisa a aprender com as outras. A grande vantagem que talvez eu possa trazer é incentivar
esse intercâmbio.
dero muito importante o Pedro
ter aceitado ficar conosco como
diretor comercial. Isso é uma
coisa que eu jamais vou esquecer. Porque ele podia ter pensado em questões pessoais, e isso mostra que entre nós não
existe isso. Somos profissionais, amigos, vamos trabalhar
de forma conjunta, integrada, e
eu estou vindo para somar.
AES Sul News: Qual vai ser o
foco principal da sua atuação,
que questão vai ser prioritária?
Acho que temos uma série de
questões. Temos a financeira,
que precisamos resolver, isso é
fundamental. A reestruturação
financeira é prioritária. Também
é importante dar continuidade
aos nossos programas de
melhorias na qualidade do
serviço. Somos uma empresa
prestadora de um serviço público. E temos que dar satisfações
à comunidade. Precisamos melhorar cada vez mais nossos indicadores de qualidade, trabalhar muito a questão da percepção do cliente em relação à AES
Sul. Temos que construir nossa
imagem em função da qualidade
do nosso atendimento, do nosso serviço, da forma como tratamos o cliente. Temos, ainda,
“Temos uma missão
importante, pois somos
responsáveis por entregar
um produto essencial
à vida das pessoas”
AES Sul News: Isso vem ao encontro da nova política de
integração e sinergia entre as
empresas AES no Brasil?
Exatamente. Uma das grandes
missões que temos para 2004
é que na medida em que passamos ter uma coordenação
maior entre as empresas do
grupo, com um presidente único, o Bernini, que tem uma
visão de negócios e do setor
elétrico espetacular, o grande
ganho que podemos ter é ampliar a integração e sinergia entre
as empresas AES no Brasil.
AES Sul News: Que expectativas tem para o setor elétrico
em geral, e para a AES Sul em
particular, em 2004?
Eu sou um otimista, mas com
base na realidade. Acho que
aquilo que depende da empresa, do nosso talento, criatividade e vontade de fazer as
coisas acontecerem, sei que
temos amplas condições de fazer o melhor. Em nível de país,
de empresa, de setor elétrico,
de implementar todas as mudanças necessárias para retomar crescimento, para fazer
da AES Sul a melhor distribuidora de energia elétrica do
país, para consolidar a imagem
do grupo AES no país e para
consolidar o setor elétrico como
um fator principal da infraestrutura para retomada do crescimento, de forma contínua e sustentável.
AES Sul News: Que mensagem
gostaria de passar para as pessoas - da AES Sul, parceiros,
contratados e comunidade em
geral?
É uma mensagem de otimismo.
Acho que as pessoas têm que
continuar acreditando nelas
mesmas. Cada uma das pessoas da AES Sul tem que continuar fazendo o seu trabalho
da melhor forma possível, entender e acreditar que a AES
está cada vez mais forte em
nível de país, que nós somos
um grupo que quer continuar
no país porque acredita no
Brasil, e que nós temos uma
missão muito importante: somos responsáveis por entregar
um produto que é essencial
para a vida das pessoas. E fazer isso com alegria, responsabilidade, determinação,
sabendo que estamos entregando um produto com qualidade, que é um vetor importante para o desenvolvimento e
para a qualidade de vida das
pessoas, o que é um motivo de
orgulho. Nem todas as pessoas têm a oportunidade de
fazer a diferença. E nós, da
AES, temos essa oportunidade.
6 – Jan/Fev 2004
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Novo organograma e forte aposta
na qualidade dos serviços
O
ano de 2004 começa com nova gestão na AES Sul - Distribuidora Gaúcha de Energia. Em coletiva de imprensa realizada dia 14
de janeiro, foi apresentada a nova diretoria executiva da empresa. A distribuidora passa a ser presidida por Eduardo Bernini, que assumiu também a presidência das demais empresas do grupo AES no
Brasil: AES Eletropaulo, AES Tietê e AES Uruguaiana. O objetivo, segundo Bernini, é "articular maior integração e aproveitar melhor suas
sinergias, mantendo e incentivando a identidade e características
próprias de cada empresa".
Como Diretor-Geral da AES Sul, Charles Lenzi conduziu a apresentação que destacou também as realizações de 2003 e os investimentos previstos para 2004.
A estrutura da AES Sul
Lugar Nacional no Prêmio Procel Eletrobrás, Prêmio Exame como uma
das dez Melhores Empresas para se
trabalhar no Brasil - Lenzi enfatizou a
atenção máxima dada às questões
de segurança, que transcendem o
âmbito interno da empresa para atingir terceirizados e comunidade.
Destacou, ainda, os principais
projetos em eficientização energética,
que no ano passado receberam investimentos de mais de R$ 5 milhões,
assim como os projetos sociais e culturais que concretizam a responsabilidade social como um dos mais importantes valores empresariais.
Principais projetos
Área de concessão:...........................................
Municípios:.......................................................
Redes de Distribuição:.......................................
Linhas de Transmissão:.....................................
Potência Instalada:............................................
Número de Clientes:..........................................
Funcionários:....................................................
O presidente
Eficientização
– Força motriz de clientes industriais
– Sistemas de bombeamento para irrigação de
lavouras de arroz
– Iluminação do Hospital Bruno Hörn, de Lajeado
– luminação pública - substituição de 15.000 lâmpadas
Sociais/Culturais
– Projeto Cultural Lâmpada Mágica: de 2000 a
2003, 37 espetáculos foram assistidos por 180
mil pessoas, arrecadando mais de R$ 380 mil
distribuídos para 436 entidades culturais e assistenciais na região atendida pela AES Sul.
– Projeto Escolas: de 2000 a 2003, mais de 100
mil estudantes de ensino básico receberam orientação e informações sobre o uso seguro da energia elétrica.
Jan/Fev 2004 – 7
Investimentos e realizações
Atingindo o patamar de investimentos de R$ 371 milhões 736 mil
desde sua criação, em 1997, até
2003, a AES Sul investiu no ano
passado R$ 46 milhões 120 mil, e
soma ao montante global de investimentos o valor de R$ 50 milhões
350 mil previstos para 2004.
Entre as principais realizações de 2003 estão:
– Ampliação da Subestação São Leopoldo de 42 MVA para 60 MVA.
– Ampliação da Subestação Esteio de 25 MVA para 42 MVA.
– Construção de 28km de Linha de Transmissão para atendimento a Taquari.
– Implantação de Telecomando em 14 Subestações.
– Construção de 292km de Linhas de Distribuição.
– Aquisição de 15 reguladores de tensão – melhor qualidade do
fornecimento de energia.
– Aquisição de 5 reguladores eletrônicos – melhor confiabilidade no sistema.
– Aquisição de 20 chaves telecomandadas.
Segurança, qualidade e
relacionamento com a comunidade
O Diretor-Geral da AES Sul, Charles
Lenzi, abriu a coletiva apresentando a
nova estrutura diretiva da empresa,
situando-a como “positiva e dinâmica”
para seu desempenho técnico e operacional (veja o novo organograma à
direita, embaixo).
Abordando os indicadores de qualidade da empresa como fatores preponderantes para o reconhecimento
público obtido em 2003, quando a
AES Sul conquistou importantes distinções empresariais - Melhor Distribuidora Elétrica da Região Sul e
Melhor Avaliação de Desempenho,
pela Revista Eletricidade Moderna, 2º
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Eduardo Bernini - presidente
Paulistano, 47 anos, economista formado pela Universidade de São Paulo,
atua há 27 anos no setor elétrico. Presidiu a Eletropaulo, foi secretário adjunto de Energia no Ministério de Minas e Energia, tendo presidido também a VBC Energia e a EDP Brasil.
99.268km2
116
50.913km
1.615 km
1.1877,4 MVA
994.600
708
O novo organograma
Os principais investimentos para 2004 são:
DISTRIBUIÇÃO
Região Metropolitana
Região Central
Região dos Vales
Região Fronteira
Expansão de alimentadores
Sub-Total
R$ 11 milhões 680 mil
R$ 10 milhões 836 mil
R$ 6 milhões 615 mil
R$ 8 milhões 522 mil
R$ 2 milhões 693 mil
R$ 40 milhões 346 mil
SUBTRANSMISSÃO
Construção de 2 linhas de transmissão
Manutenção da transmissão
Sub-Total
R$ 5 milhões 903 mil
R$ 1 milhão 225 mil
R$ 7 milhões 128 mil
OUTROS
Frota, Tecnologia da Informação, Infraestrutura R$ 2 milhões 876 mil
TOTAL GERAL
R$ 50 MILHÕES 350 MIL
A responsabilidade da empresa
diante da comunidade
O presidente Eduardo Bernini
destaca que a distribuição dos investimentos "de forma equilibrada" pelas quatro regiões atendidas pela AES Sul mostra que a
distribuidora valoriza os padrões
de qualidade para atender com
excelência e qualidade a todos
os seus clientes, salientando que
como "empresa prestadora de
serviços que pleiteia remuneração adequada pelos serviços
que presta, também tem o dever
e a responsabilidade de fornecer
o melhor serviço com a melhor
qualidade possível ao seu consumidor, interagindo com a sociedade com respeito e
transparência".
Esta postura, completou o
Diretor-Geral Charles Lenzi, se
concretiza nos índices obtidos
pela AES Sul na Pesquisa ANEEL
que mediu a satisfação do consumidor com os serviços recebidos: a AES Sul atingiu 68,57,
muito superior à média
nacional de 64,51.
8 – Jan/Fev 2004
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Plano Fácil tem 83 mil clientes
Desde agosto de 2002, quando foi lançado, o Plano Fácil conta com a adesão de
quase 11% dos clientes residenciais da AES Sul, o que é a melhor medida do sucesso alcançado pelo
projeto em toda a região de abrangência da empresa. Após um ano e meio em vigor, o
seguro já encaminhou 1941 indenizações.
O Plano Fácil, seguro para
clientes residenciais que a AES
Sul Distribuidora Gaúcha de Energia oferece desde agosto de
2002, chegou ao final de 2003
contabilizando um número de
adesões que é a maior prova do
seu sucesso: nada menos do
que 83.000 clientes - o que significa um expressivo percentual
(quase 11%) do total atendido
pela empresa (780.000
clientes).
A grande aceitação, afirma Rita Gazzo, responsável pelo projeto, se deve à variedade de coberturas que o seguro oferece, ao
seu baixo custo e à praticidade
da sua contratação, sendo pago
mensalmente, junto com a conta
da luz. O pronto atendimento
aos sinistros cobertos pelo
Plano Fácil também é um grande
propagador do seguro - a julgar
tanto pelos depoimentos das
pessoas já beneficiadas por ele
quanto pelos clientes - 13, no to-
tal - que já foram recompensados com a premiação de R$
5.000,00 (líquido de R$
3.750,00, descontado o Imposto de Renda) que o Plano também instituiu. No quadro abaixo,
estão dois desses depoimentos.
Até o dia 14 de janeiro, o seguro do Plano Fácil já havia indenizado 1.941 ocorrências, nas
suas várias modalidades de
cobertura, totalizando mais de
R$ 1,3 milhão (quadro ao lado).
Dos 904 casos de prejuízos causados por vendavais - lembra Rita - cerca de 300 ocorreram numa única ocasião: o temporal
que se abateu sobre Santa
Maria em setembro de 2002,
apenas um mês depois do
lançamento do Plano. Outro dado significativo, apurado até o
momento, é o benefício que ele
já trouxe aos clientes em 452
casos de desemprego.
O projeto visa a fidelização
dos clientes da AES Sul e foi cria-
Sinistros indenizados até 14/01/2004
Cobertura
Casos aprovados
Raio
Indenizações (R$)
356
13.721,97
Incêndio
69
522.760,71
Vendaval
904
617.031,51
Explosão
Morte
Incapacidade Física
Invalidez Permanente
Desemprego
TOTAL
1
230,00
136
28.745,03
23
2.035,57
0
0,00
452
124.634,47
1.941
R$ 1.309.159,26
Início do Plano Fácil: agosto/2002
do com o objetivo de proporcionar aos consumidores maior
tranqüilidade e segurança, no caso de incidência de uma ou mais
das situações de risco previstas.
Tem apoio da Aon Affinity do
Brasil, empresa que oferece assessoria a diversas corporações
mundiais, especializada na elaboração, distribuição e adminis-
tração de produtos e serviços de
seguros massificados. As novas
adesões podem ser obtidas facilmente. Para isso, e também
para resolver dúvidas, prestar esclarecimentos (e até para eventuais cancelamentos), o Plano Fácil
possui um número próprio de
telefone para ligações gratuitas:
é o 0800-707.1265.
“O seguro é muito bom e o prêmio veio em boa hora”
– Dilsio Jorge Spose – Santa
– Gerusa Cristiane Cárdias
Um dos últimos contemplados no sorteio do seguro
Plano Fácil, casado, pai de
Dilsio (sete anos) e Rafael
(14 anos ), Dilsio é operador
de gancho da Santa Cruz Rodovias. Pela primeira vez na
vida ganhou algum concurso.
Melhor ainda, para ele o prêmio veio “em boa hora”:
“Isso mesmo. Fiz o Seguro Plano Fácil para ter mais
segurança no caso de incêndio, danos elétricos ou temporais. E fiquei muito espantado por ganhar o sorteio,
pois nunca havia sido
sorteado antes. Uma parte
do dinheiro vai ajudar a pagar a mão de obra de uma
casa que estou construindo,
e outra parte vou dar de entrada numa moto, mesmo
Gerusa, 25 anos, trabalha
no Laboratório Lapem, mora
com os pais e relata como foi
ser sorteada:
"Fiz o seguro por insistência
dos meus pais, que acharam
que era importante. Mas eu
não esperava ser sorteada,
porque nunca ganhei nem em rifa. Quando fiquei sabendo, fiquei espantada, mas muito feliz, porque é bem mais que
meu salário, e chegou em muito boa hora. Ainda não defini o
que fazer, mas vou pagar umas
contas e quero também fazer
algo útil. Acho que vou deixar
para fazer matrícula na faculdade, quero muito fazer Farmácia. Depois que ganhei, todo
mundo do trabalho, e amigos,
perguntam do seguro, como é
que faz, porque é muito bom!”
Cruz do Sul
Matins – Triunfo
Dilsio Spose e o líder de Santa Cruz, José Ricardo Azambuja
usada, mas que vai ajudar
muito. Podem ter certeza.
Aqui na região, mais de
vinte pessoas vão fazer o
seguro. O pessoal que trabalha com a minha esposa,
que é funcionária pública
(trabalha na creche do município) ficou muito interessado, e todo mundo quer
saber como aderir ao seguro, que é muito bom”.
News
Jan/Fev 2004 – 9
Times da Região Metropolitana
reforçam ação de segurança
O
s times da Metropolitana
estão produzindo material
próprio e contínuo de divulgação sobre os diversos aspectos relacionados à segurança e preservação ambiental
– além das ações que já são
praticadas na rotina da empresa. A segurança, tanto internamente como em trabalhos realizados junto à comunidade, é
uma das prioridades estratégicas da AES Sul.
Desde fevereiro de 2003,
os times de Canoas, São
Leopoldo (times de Serviços e
de Processo), Novo Hamburgo,
Montenegro, Sede e Florestal já
produziram, revezadamente,
nove folders, com propósito
preventivo e conteúdo informativo. As abordagens foram:
Lesões por Esforços Repetitivos (LER), Segurança no Trânsito,. Choques Elétricos, Coleta
Seletiva, EPIs e EPCs, preservação mbiental na ]Usina de
Preservação e Horto Florestal,
Álcool e Drogas no Trabalho,
Tabagismo, Procedimento Operacional Padrão e Qualidade de
Vida no Trabalho.
Todos os folders, informa
Luís Souza, técnico de segurança da SESMT Metropolitana,
são distribuídos mão-a-mão nas
unidades da Metropolitana e
junto às contratadas, e seu
Bianca Gripp e Fernando Szulczewski, do time de Novo Hamburgo
conteúdo é posto à disposição
das demais unidades via Intranet. “Nosso objetivo é oferecer materiais de orientação,
para que as pessoas possam
refletir sobre eles e aplicar no
seu dia-a-dia”, diz Luís.
A ação contínua do trabalho
encontra, como resposta, uma
ação dedicada das unidades.
Um cronograma, estabelecido
já no início do ano passado, estabelece qual a unidade responsável pela preparação do
material, a cada mês. E a projeção já está feita até dezembro de 2004, devendo prolongar-se continuamente.
Projeto aproxima a AES Sul das comunidades locais
O projeto “Café
com a AES Sul Comece o Dia com
Energia”, deu sua
partida na cidade de
Itaqui, no último mês
de dezembro. Lá, diversos representantes da empresa
reuniram-se com os
meios de comunicações locais, representantes da comunidade, empresários,
poder público, entidades e associações
comerciais, industriais e de serviços,
com um objetivo prédefinido. Foram apre-
sentados as realizações e investimentos
da AES Sul, que assim mostra-se aberta
e transparentes, estreitando seu relacionamento com a
comunidade local. O
projeto também fortalece e dá visibilidade ao líder local,
criando um "estoque
de boa vontade" e
proximidade.
A idéia é realizar
este evento mensalmente, cada vez
em uma cidade da
área de concessão
da empresa. A es-
tréia em Itaqui, segundo o Diretor de
Comunicação e Marketing Roberto Zanardo, foi excelente. “A
resposta foi superpositiva, pois 23 pessoas compareceram,
entre jornalistas,
líderes empresariais
e associativos.
Cumprimos nosso
objetivo de proximidade e relacionamento". O calendário nos
demais municípios,
para os encontros do
projeto em 2004, ainda está sendo montado.
Itaqui: representantes da comunidade no encontro com a empresa
10 – Jan/Fev 2004
S u l
News
News
J a n / F e v 2 0 0 4 – 11
“Campanha de Natal”, uma
explosão de criatividade
Cada time da AES
Sul criou uma comissão
para a escolha dos melhores trabalhos produzidos pelos filhos dos
seus respectivos funcioonários. No total, 40
dessas obras criativas
da meninada foram submetidos a uma comissão julgadora (também
formada por um representante de cada time)
e finalmente, assim,
foram escolhidos, em
dezembro, os trabalhos
vencedores da “Campanha de Natal AES Sul
2003”.
Os vencedores, ao final, foram Lucas
Gonçalves, 12 anos, de
Santa Maria, que pelo
seu 1º lugar ganhou não
apenas um aparelho de
videokê e uma menção
honrosa, mas também
teve seu trabalho estampado no cartão de Natal
da AES Sul – produzido
pela empresa em apoio
ao UNICEF, organismo
das Nações Unidas que
mobiliza recursos internacionais para realizar
trabalhos de apoio às
crianças em todo o mundo. Pricila Tolio Müller,
15 anos, de São Pedro
do Sul, a 2ª colocada,
ganhou um video game,
e Jéssica Maciel, 13
anos, de São Leopoldo,
saiu feliz com sua
mochila esportiva. Ambos, assim como nove
outros classificados,
também fizeram jus a
uma menção honrosa, e
mais do que isso: o trabalho dos 12, mês a
mês, ilustrou o calendário da AES Sul para
2004. Os demais receberam um certificado de
participação, assinado
pelo presidente da empresa. As cerimônias de
Os desenhos de Priscila (2º lugar) e Jéssica (3º lugar)
As festas de final de ano nas unidades da AES Sul, em dezembro de 2003: Santa Cruz (à esquerda) e Alegrete
As comemorações de final de ano
nas unidades da AES Sul
Caroline, Júlia, Juliana Cichelero, Jéssica, Juliana Pressi e Chana Brinck
entrega das premiações,
menções e certificados
foram realizadas em
São Leopoldo e Santa
Maria – ocasiões em
que o maior prêmio foi
recebido, mesmo pela
AES Sul: o sorriso e a
emoção das crianças.
Os selecionados
Primeiros colocados:
- Lucas Gonçalves - 12 anos - Santa Maria
- Pricila Tolio Müller - 15 anos - São Pedro do
Sul (time de Santa Maria)
- Jéssica Maciel - 13 anos - SÃo Leopoldo
Demais selecionados:
- Ígor Peixoto - 15 anos - Santa MAria
- Juliana Pressi - 12 anos - Montenegro
- Mirele Farias de Paula - 12 anos -São Borja
- Júlia Fialho Soares - 9 anos - São Leopoldo
- Chana Rorsch Brinck - 12 anos - São Leopoldo
- Juliana Cichelero - 13 anos - São Leopoldo
- Caroline Grendene Zanardo - 12 anos - Porto
Alegre
- Julia R. Frescura - 11 anos - São Borja
- Diego Marques - 7 anos - Itaqui
O
final de 2003 foi
devidamente
comemorado nas
unidades da AES Sul
em todo o estado – e
exemplo disso foram
as confraternizações realizadas pelos times de
Alegrete, Santa Cruz,
Lajeado e Sant’Ana do
Livramento.
Em Lajeado, a festa
ocorreu no dia 20 de
dezembro, na Sede
Campestre do SESI,
começando com uma
“mateada” pela manhã – que foi seguida
de um churrasco ao
meio-dia. A progra-
mação da tarde – um
torneio de futebol –
não aconteceu em virtude de um temporal
na região, mas a turma não se deu por
vencida: à noite, com
a presença de todos
os colegas e familiares (cerca de 100
pessoas), houve um
bom arrasta-pé, apresentação da Orquestra
Infanto Juvenil do SESI
e um jantar com direito a Papai Noel, presentes e brindes.
O Papai Noel também esteve presente
em Santa Cruz, no
salão da Associação
Atlética Souza Cruz,
totalmente decorado
pelos funcionários do
time. Lá, reuniram-se
quase 170 pessoas,
contando familiares e
convidados. Depois
da entrega dos
brindes, a noite terminou com um jantar,
seguido de um baile
animado pela Banda
Nova.
O mesmo clima esteve presente na confraternização dos colegas de Sant’Ana do
Livramento, onde o
Papai Noel, o videokê
A confraternização na unidade de Lajeado
e duas animadoras
garantiram a alegria
da criançada. Em um
clima descontraído, a
equipe desfrutou de
um bom jantar,
comemorando a passagem do Natal e a
chegada do ano de
2004.
Eficiência energética no Hospital Bruno Born, em Lajeado: mais um projeto concluído pela AES Sul
Ainda no final de 2003, as direções do
Hospital Bruno Born, de Lajeado, e a direção
da AES Sul entregaram à comunidade os
novos equipamentos instalados naquela instituição com a finalidade de melhorar a utilização da energia elétrica, visando reduzir desperdícios. Segundo o coordenador do Programa de Eficiência Energética da AES Sul, Antônio Saldanha Nunes, foram investidos em
torno de R$ 180 mil no projeto. Ele contemplou desde o levantamento do estado de
máquinas e equipamentos que utilizam ener-
gia elétrica, dos sistemas de iluminação, de
força motriz, de condicionamento ambiental e
aquecimento de água, avaliação e aquisição
de novas tecnologias com melhor rendimento,
até um curso de capacitação, com foco na
Gestão da Energia, a uma equipe de profissionais da instituição. De acordo com Saldanha, o desperdício de energia elétrica não se
dá apenas por equipamentos ineficientes
mas também pelo fator cultural – ou seja, na
atitude correta e conhecimento de quem opera estes equipamentos. O projeto fez parte do
programa anual de eficiência energética da
AES Sul, que também contemplou, em parceria com a prefeitura municipal de Lajeado, a
remodelação do sistema de iluminação pública na área atendida pela concessionária.
No projeto de eficientização das instalações do Hospital Bruno Born foram substituídas lâmpadas e reatores no sistema de
iluminação interna em corredores, salas de
atendimento e quartos, o que resultou em
uma redução de 34% na potência instalada e
em um aumento de 9,1% no fluxo luminoso.
Isto, salienta Saldanha, porque a tecnologia
atualizada das novas lâmpadas e reatores
eletrônicos proporcionam melhor nível de iluminamento com menor consumo de energia.
Mas o ganho principal foi obtido com o trabalho de substituição de 38 chuveiros elétricos
por coletores solares, tecnologia que utiliza a
luz solar para aquecer a água destinada ao
consumo. A redução de consumo, nesse caso, foi de 23%, com economia de 68.000
kWh/ano e demanda evitada de 48,8 kW. No
sistema de condicionamento ambiental tam-
bém foram substituídos aparelhos de arcondicionado tecnologicamente defasados,
ou mesmo no final da vida útil, por novos de
reconhecida eficiência e certificação de rendimento do Procel/Eletrobras.
Como resultado final, após a implementação do projeto, o Hospital – que na parceria
foi responsável pela maior parte dos serviços
de mão-de-obra – contabilizou uma economia
de cerca de 23%, ou 178.000 kWh/ano, e
uma demanda evitada de 73 kW.
O trabalho em parceria realizado entre a
concessionária e a instituição reverte em
benefícios concretos às comunidades regionais atendidas no hospital, por possibilitar
que os recursos até então gastos em desperdícios no consumo de energia elétrica sejam carreados para melhorias na atividadefim da instituição, que é o atendimento da
saúde destas comunidades.
A responsabilidade técnica pelo diagnóstico energético realizado e pela implementação
das novas tecnologias ficou a cargo do Grupo
de Eficiência Energética da PUCRS.
S u l
News
Jan/Fev 2004 – 12
PERFIL
“Me identifico muito com o
Rio Grande do Sul”
Hermes R. P. M. de Oliveira, nosso colega do setor de
Planejamento e Engenharia,
em São Leopoldo, nasceu numa espécie de pequeno paraíso - São Lourenço, uma estância hidromineral localizada na
Serra da Mantiqueira, sul de
Minas Gerais. Mas não a conheceu, 43 anos atrás. Mal
completado o primeiro ano de
vida, mudou-se, junto com a
família, para Volta Redonda,
no Rio de Janeiro. Ali e em Angra dos Reis, até os 15 anos,
viveu o que a infância e a adolescência lhe ofereceram de
mais forte – coisas como as
que ainda traz na memória. Eram, de um lado, o futebol
com os amigos, os jogos de
xadrez, o amor avassalador
pelo Fluminense - que o fazia
cumprir um caminho obrigatório de mais de 100 km até o
Rio, em dias de clássico carioca. De outro, em Angra, o Colégio Naval, onde cumpriu
seus estudos secundários
que o levaram aos primeiros
ensaios do que seria um gosto insuspeito para um jovem
da sua idade: uma supercarga
de informações, tiradas dos
livros, sobre temas como a II
Guerra Mundial e a mitologia
grega. Predileção, aliás, que
se estendeu ao longo da vida.
"Hoje eu penso ter muitas informações dessas duas
áreas", diz Hermes, liberado
de qualquer falsa modéstia.
O segundo grau foi cursado no Colégio Naval, que o
conduziria a um futuro como
oficial de Marinha. Como, durante esse tempo, a carreira
de engenharia foi priorizada,
ele não seguiu adiante no Colégio. O curso superior de engenharia elétrica, níveis de
graduação e mestrado, acabou sendo cumprido na Escola Federal de Engenharia, em
Itajubá (MG) - período em que
trabalhava numa Consultora
na área de engenharia de eletricidade. E, concluído o mestrado, veio para o Rio Grande
Hermes de
Oliveira
Planejamento e Engenharia
São Leopoldo
do Sul para ser professor na
engenharia elétrica da Unijuí,
onde, de 1994 a 1997, lecionou as cadeiras de Circuitos
Elétricos e Sistema de Potência. Em março de 1998, ingressava na AES Sul.
Cinco anos atrás não
havia, na empresa, um setor
de Planejamento e Engenharia
como ele é hoje - com seus
11 engenheiros e um estagiário. "Apesar de, à época,
não ser a minha especialidade direta, iniciei na empresa um treinamento geral sobre proteção e fui incumbido
de criar uma cultura geral
quanto à importância desse
item". Em palavras simples,
proteção significa um ajuste
de equipamentos que garanta, quando a rede elétrica está sob defeito, segurança às
pessoas em contatos com
condutores energizados e o
desligamento da mesma, afetando o menor número possível de consumidores. A especialidade de Hermes é o "controle de tensão", ou seja, a
definição de diretrizes para a
área técnica da empresa, envolvendo desde a pesquisa de
tecnologias a serem adotadas
e a posterior avaliação do
desempenho do sistema.
Profissionalmente, é um
trabalho que o faz se sentir
realizado - mas que até vai
além disso, por conta de
uma filosofia de ação interTimes que a AES Sul pratica.
"Ela nos dá oportunidades
para desenvolver experiências sem que tenhamos que
nos prender aos nossos cargos, e de interagir com outras áreas que eventualmente estejam com problemas. É uma empresa ímpar
nesse sentido", elogia.
Casado com Hebe e com
dois filhos – Camille, de seis
anos, e Marcello, três meses
e meio – Hermes se considera, depois de 11 anos, muito
próximo dos gaúchos. “Às
vezes, eu vou lá para cima e
volto pensando assim: sinto
muita falta daqui”, afirma, já
como legítimo curtidor das
coisas do Sul - desde as pessoas, pelas quais tomou
grande afeto, e o indispensável churrasco, como "carnívoro
inveterado" confesso que é,
até o chimarrão, hábito diário
do qual, de jeito nenhum, é
capaz de abrir mão.
Leituras: “Faz bastante tempo que minhas leituras andam sempre em torno de engenharia de distribuição. Mas
gosto muito dos escritores
latino-americanos, principalmente Mario Vargas Llosa e
Gabriel Garcia Marques.”
Filmes: “Hoje, mais desenhos e filmes infantis, como
Procurando Nemo e Vida de
Inseto. É por causa da minha
filha. Filmes de ação e de
aventura, também.”
Música: “Até os 25 anos, era
rock, o que não deixei de
gostar, mas parei de ouvir
pela pouca criatividade dos
grupos após os anos 70. Hoje, gosto bastante do Simply
Red e George Benson, por
exemplo. Na música nacional,
minha predileção é pelo pessoal do Clube da Esquina, Beto Guedes, Lô Borges, Milton
Nascimento.”
Um lugar: “No Brasil, Cabo
Frio, no Rio de Janeiro. Fora,
Madrid, que dificilmente pode
existir cidade mais bonita do
mundo.”
Detesta: "Ficar parado sem
ter o que fazer. E assistir jogo
ruim de futebol. É brabo.”
Adora: “Passear e viajar com
a minha família, viver os
meus filhos, e todo ano rever
as pessoas de quem eu gosto, lá no Rio.”
Hobby: “Hoje, é engenharia
de distribuição, também.
Aliás, meu próprio trabalho é
um hobby. Antes era a Mitologia Grega e a 2ª Guerra
Mundial. Entendo muito
dessas duas coisas.”
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