Ano III - Nº 10 - Janeiro/Fevereiro 2004 S u l News Lançado em agosto de 2002, o Plano Fácil tem 83 mil clientes e já chega a um total de mais de 1940 indenizações Página 8 A obra dos nossos pequenos artistas Os filhos de funcionários aplicaram toda a sua criatividade na produção dos desenhos que participaram do concurso “Campanha de Natal AES Sul 2003”. O desenho vencedor (ao lado), de Lucas Gonçalves, 12 anos, de Santa Maria, foi estampado no cartão de Natal da empresa. E os 12 melhores foram publicados no calendário da AES Sul para 2004. Página 9 Pedro Schmidt com os vencedores Lucas Gonçalves (camisa verde, 1º lugar)) e Priscila Tolio Müller (2º lugar), e o também selecionado Igor Peixoto. Reestruturação diretiva e reforço no compromisso com a qualidade Charles Lenzi retorna à AES Sul, assume o cargo de Diretor Geral e reafirma o compromisso da empresa de promover melhorias contínuas nos serviços prestados à comunidade em sua área de abrangência. Páginas 4, 5 e central Charles Lenzi, novo Diretor Geral da AES Sul 2–Jan/Fev 2004 EDITORIAL Em 2004, trabalho e realizações Iniciamos o ano de 2004 com muitas novidades e informações, expressas aqui nas páginas desta edição do AES Sul News. Mantendo nossa filosofia de total interação e transparência para com nossos públicos, apresentamos nossa nova diretoria e também as palavras do nosso Diretor-Geral, Charles Lenzi que, em entrevista exclusiva, nos fala de sua trajetória pessoal e profissional, da empresa e do setor elétrico. É com muita satisfação, também, que divulgamos nossas realizações em 2003 e os investimentos previstos para 2004, visando sempre prestar o melhor serviço em qualidade e confiabilidade técnica e operacional, com atendimento do mais alto nível aos nossos clientes. E ainda temos muito mais a divulgar: os resultados extremamente positivos de nossos projetos culturais e de responsabilidade social, os novos serviços AES Sul, as ações e o desempenho de nossas Unidades e Times, destacando a entusiasmada participação das crianças - filhos de nossos colaboradores - no concurso de desenho "Campanha de Natal AES Sul 2003". A todos - colaboradores, parceiros e comunidade, desejamos um ano com muito trabalho e realizações! Roberto Zanardo Diretor de Comunicação e Marketing S u l News AES Sul - Distribuidora Gaúcha de Energia Presidente: Eduardo Bernini Diretor Geral: Charles Lenzi Diretor de Comunicação e Marketing: Roberto S. Zanardo Rua Dona Laura, 320 - 14º andar - Porto Alegre RS - Fone 51 3316-1400 www.aessul.com.br AES Sul News Produção: Grapho's Comunicação Redação e edição: Leila Pinto (DRT 5.242), Humberto Andreatta (DRT 3.695) - Projeto Gráfico/Editoração: Cristina Pozzobon - Fotos: Acervo AES Sul - Impressão: Comunicação Impressa - Tiragem: 3.000 ex. S u l News S u l Em 2003, projetos Mais de 40 mil pessoas, nos municípios da área de abrangência da AES Sul, assistiram os espetáculos teatrais do Lâmpada Mágica e os shows promovidos através do Sonoras Energias, no ano de 2003. Primando pela qualidade, os projetos sociais da AES Sul visam a promoção e difusão cultural em parceria com a sociedade. Toda a renda obtida nas diversas turnês que aconteceram durante o ano foi revertida em favor de entidades artísticas e projetos de formação musical escolhidos pelas próprias comunidades. Vocal Mandrialis percorreu o interior em agosto Sonoras Energias teve público de mais de 11 mil pessoas Um público superior a 11 mil pessoas, numa média de 280 por espetáculo, e uma arrecadação na ordem de R$ 35 mil - integralmente repassada para 41 projetos musicais diferentes do interior do RS. Foi esta realidade que conseguiu reunir o “Sonoras Energias AES Sul O talento musical gaúcho em alta voltagem", baseado na interiorização da música gaúcha, entre março e dezembro de 2003. Foram realizadas cinco turnês em 14 cidades-pólo (Santa Cruz do Sul, Cachoeira do Sul, Santa Maria, Lajeado, Esteio, Estrela, Montenegro, Sapiranga, Novo Hamburgo, Canoas, Santana do Livramento, Itaqui, Bom Princípio e Rosário do De Quiina pra Lua, no show Maria Vai com as Outras Sul) em dias nobres a cada semana, num total de 40 shows. O primeiro roteiro aconteceu com Luis Fernando Veríssimo e Jazz 6 nos meses de março e abril, continuando em junho com "Maria vai com as Outras" do vocal De Quina pra Lua, e o "Tangos, Boleros y otras cositas más..." do Vocal Mandrialis, em agosto, chegando em novembro com o "Quartchêto" para finalizar News Jan/Fev 2004 –3 sociais agitaram o interior em dezembro com o show "Só no Gogó" do vocal Da Boca Pra Fora. Foi um investimento forte da AES Sul na primeira linha das montagens e talentos musicais do estado. A seleção foi rigorosa: vocais com opções à capella, passando pela interpretação de MPB até o enfoque estritamente musical e instrumental tanto internacional quanto nativista - portanto diferentes e complementares a programações de circulação musical já existentes. Os ingressos tiveram valor simbólico entre R$ 3,00 e R$ 6,00 tendo o resultado das bilheterias sido reinvestido exclusivamente em projetos sociais de formação musical já escolhidos pelas próprias comunidades envolvidas. Entre as atividades financiadas pela ação, estão as orquestras Jovem de Santa Cruz do Sul e de Concertos de Lajeado, Associação Cachoeirense de Amigos da Música e Amigos da Fundarte de Montenegro, Associação Esteiense de Rock, Liga Independente das Escolas de Samba de Itaqui, Bandas do Colégio Manoel Ribas de Santa Maria e Marcial Juvenil de Estrela, Corais Municipais de Santana do Livramento e de Novo Hamburgo e Meninas Cantoras de Bom Princípio, Grupos de Danças Palmares de Rosário do Sul e Ballet Folclórico Origens de Sapiranga e Instituto Movimento Cultural Canta Brasil de Canoas. O projeto, com promoção da Cida Promotora de Eventos, recebeu apoio do Instituto Estadual de Música. Lâmpada Mágica, um projeto partilhado com a sociedade Instaurar uma nova lógica no raciocínio da produção e da circulação de espetáculos teatrais em localidades do interior do estado, compartilhando com Porto Alegre o acesso e a discussão sobre as montagens realizadas. Esta foi uma das metas ousadas que o projeto cultural Lâmpada Mágica instituiu desde sua criação, em 2000, através de sucessivos roteiros exclusivamente de peças gaúchas. A temporada 2003, finalizada em outubro, atingiu as expectativas: foram 100 entidades artísticas que receberam R$ 86.126,00 a partir da adesão de mais de 31 mil pessoas em sete turnês de teatro desde março, com ingressos populares entre R$ 3,00 e R$ 6,00. O sucesso do projeto no ano passado garantiu-lhe, inclusive, o prêmio Destaque Gaúcho de Responsabilidade Social, da revista Destaque Gaúcho - recebido em dezembro pela diretora da AES Sul, Aglaê Gonçalves, e pela diretora Maria Aparecida Herok, da Cida Assessoria de Eventos, realizadora do Lâmpada Mágica. Foi o quarto ano consecutivo que a AES Sul promoveu o projeto, passando em cidades de toda a sua região de abrangência. A interação ficou garantida por meio de 38 co-promotores locais e apoios do Hotel Everest e do Instituto Estadual de Artes Cênicas. Entre os espetáculos selecionados estavam "Auto da Compadecida", "Pé de Pilão", "Os Enganadores da Morte", "Programa de Família" e "A História do Príncipe que Nasceu Azul”. O diretor de mar- Pé de Pilão: sucesso junto às crianças no mês de abril Tempestade de Paixão: espetáculo adulto, em setembro keting da AES Sul, Roberto Zanardo, não poupa motivos para avalizar o investimento: "o projeto valoriza a produção cultural do estado, incentivando seus atores, sua dramaturgia e os demais profissionais envolvidos nas produções. E exerce um tipo de responsabilidade social a partir de uma ação comparti- lhada com a sociedade, muito mais construtiva que o simples assistencialismo". Também merece destaque no projeto, segundo a Maria Aparecida Herok, a prioridade no investimento em livros. Em 2003, mais de 1.200 obras foram entregues, afora outros materiais didáticos. 4–Jan/Fev 2004 S u l News News Jan/Fev 2004 –5 “Sempre tive a AES Sul como o meu ponto de referência” A origem italiana de Charles Lenzi, DiretorGeral da AES Sul (cargo criado a partir da reestruturação diretiva da empresa) logo se faz notar pela expressividade dos gestos e da fala. Engenheiro Eletricista com habilitação em Eletrônica, formado pela PUC, desde a infância e adolescência em Caxias do Sul acalentava o sonho de viver e trabalhar fora do país, de vivenciar novas culturas. O Mestrado na Unicamp (Universidade de Campinas, em São Paulo) em Automação Industrial levou-o a atuar na empresa Gazola, indústria metalúrgica sediada em Caxias, onde iniciou, na prática, sua atuação executiva: da área de automação partiu para o gerenciamento de sistemas e processos de produção, informação e planejamento, culminando com a gestão administrativo-financeira da empresa. "Foi um grande desafio e uma experiência enriquecedora, porque realmente acredito que, quando se quer, é possível aprender tudo", observa Lenzi. Pósgraduado em Finanças pela Universidade de Caxias do Sul, com formação executiva pelo CENEX (Centro de Excelência Empresarial), Charles Lenzi trabalhou em empresas do grupo AES na Índia e na Venezuela, e deixou a Vice-Presidência de Operações da AES Eletropaulo para retornar à AES Sul - onde começou em 1998 como Gerente de Negócios da Unidade de São Leopoldo - em mais um grande desafio profissional. Charles Lenzi: incentivo às iniciativas e à administração compartilhada da empresa AES Sul News: Sua formação inicial o levava para o setor industrial. Como aconteceu o setor elétrico na sua carreira? Eu estava já há dez anos na Gazola, onde cresci e aprendi muito. Por volta de 1996/97, comecei a sentir uma certa inquietude, ansiedade. Só que aí eu já tinha dois filhos -o Bruno e o Pedro, hoje com 13 e 9 anos. E tenho uma grande cúmplice, uma parceira, que é a minha mulher Maria Cristina. Ela captou isso, e um dia disse : "Eu sei o que está te preocupando, o que está te deixando tão inquieto. Você está querendo novos ares, e está com receio. Acho que é muito pior ficar assim, deixar de viver um possível sonho, porque está receoso. Nós te apoiamos em tudo, sem problemas". Aí eu me abri um pouco para o mercado, comecei a sinalizar que eu queria novas oportunidades, e acabou acontecendo a AES na minha vida. Entrei na AES Sul em agosto de 98, como gerente de negócios da unidade de São Leopoldo. AES Sul News: Como foi o desenvolvimento de sua carreira na AES Sul? No final de 98, conversando com o pessoal da Região Metropolitana, que eram as pessoas que eu tinha mais contato, vimos que nas nossas áreas havia muitas oportunidades de trabalhar de forma mais conjunta, com maior integração. Começamos, então, a ter idéias, a propor alterações. Isso coincidiu com a chegada do Rich Bulger como presidente, que era uma pessoa muito aberta, aprendi muito com ele. Ele apoiou essa iniciativa, e me pediu que passasse a coordenar esse processo de reestruturação da empresa. Nessa época, o Pedro Schmidt, o Antonio Carlos, o Busato e outras pessoas se agregaram ao grupo que pensava a reestruturação, com a orientação de consultores contratados. Definimos a empresa de um jeito diferente, com novas áreas, com novos cargos e responsabilidades. Foi uma experiência riquíssima, porque a forma como entendemos, na AES Sul, a filosofia da corporação foi uma das mais bem sucedidas, em termos de valores, responsabilidade compartilhada, o entendimento de que todos são líderes, da administração participativa no sentido de que cada um é responsável pelo que faz, tem responsabilidade, autonomia e amor. AES Sul News: E a expansão profissional para outras empresas do grupo AES? Ao final de 1999, estava numa reunião em Uruguaiana com o pessoal da AES América do Sul - que abrangia AES Sul, AES Uruguaiana e as empresas da Argentina. O Rich me perguntou: você gostaria de trabalhar na Índia? Ele disse que a AES tinha lá uma distribuidora, a AES Cesco, que estava enfrentando alguns problemas. A Cesco fica em Bhubaneshwar, perto do Golfo de Bengala. Ainda não estava claro para mim que tipo de responsabilidades eu teria lá, mas conversando depois com o Shazad, que era o Group Manager do grupo Oasis, do qual a Índia fazia parte, fui convidado para conhecer a empresa. Marquei uma viagem para janeiro de 2000, e minha mulher foi comigo. Foi uma viagem super interessante. De Porto Alegre a Bhubaneshwar, são exatamente 24 horas em vôo; passamos lá mais ou menos uma semana, e o lugar, para os nossos padrões, é completamente diferente. E, por infelicidade, uns meses antes, havia tido um super-ciclone naquela região que destruiu a cidade toda. Lembro que na volta conversei mais um pouco com o Shazad e aí entendi que minha posição lá era para ser o Diretor Presidente da Cesco. Na volta, minha mulher disse que a viagem tinha sido excelente, mas ela tinha certeza de que jamais voltaria lá de novo. Eu estava muito entusiasmado com a possibilidade de trabalhar lá, com o desafio, mas também um pouco preocupado com o local. A Índia é um país muito interessante, mas Orissa, onde fica Bhubaneshwar, é um dos estados mais pobres, e é um choque você chegar no local. Mas voltamos para o Brasil e tirei uma semana de férias em Santa Catarina. No meio de um churrasco, conversei com minha família e decidimos ir. Ficamos lá dois anos. A Índia é um país muito interessante, e foi uma experiência de vida e de trabalho inesquecível. Após esse período, voltei ao Brasil e, como estava disponível dentro do grupo AES tive a grata surpresa de receber convites para trabalhar na Argentina, nos Estados Unidos, na Venezuela e em São Paulo. Acabamos optando pela Venezuela, onde trabalhei na EDC. De lá, assumi a Vice-Presidência de Operações da Eletropaulo, já na gestão do Bernini. AES Sul News: O que significa, pessoal e profissionalmente, retornar à AES Sul? Sinto-me gratificado de estar podendo voltar nessa posição. Sei da responsabilidade que tenho com as pessoas da AES Sul. Para mim não é simplesmente um cargo. Sinto que, além da minha gestão, tenho o compromisso de continuar o bom trabalho que está sendo feito aqui, e, se possível, melhorar - porque o nosso desafio é melhorar, aperfeiçoar, crescer cada vez mais, ter melhores resultados. Mas sinto também, por outro lado, o compromisso de não decepcionar as pessoas. Porque elas têm muita admiração pela última diretoria, especialmente pelo Pedro. Eu também tenho muita admiração por ele. Consi- “Sei que tenho uma grande responsabilidade com as pessoas da AES Sul, e estou vindo para somar” que reforçar a autoestima das pessoas AES em relação à empresa, ao prazer de trabalhar na AES Sul, em relação a vontade de atender ao cliente, de prestar um serviço público, e conseqüentemente, de prestar contas à comunidade pelo serviço que a sociedade está pagando. Arrecadamos uma receita, que é fruto de uma tarifa, que pesa no bolso de todo mundo, e eu tenho que justificar para as pessoas, dar uma resposta de onde estamos aplicando os recursos vindos da tarifa para os clientes entenderem que estamos revertendo para eles essa tarifa em serviços cada vez melhores. AES Sul News: Como define seu estilo de trabalho? Gosto de compartilhar responsabilidades, gosto de trabalhar em equipe, mas acho que cada um tem que se sentir responsável. Sou muito ansioso no sentido de que gosto de ver as coisas prontas logo. Não sou de esperar. Então se alguma coisa precisa ser feita, eu vou ajudar a fazer, para ver o resultado logo. A AES Sul é uma das poucas empresas que conheço que tem essa cultura de compromisso. AES Sul News: Ao retornar para a AES Sul, como viu a empresa? Para mim, a AES Sul sempre foi um ponto de referência. Tanto, que em todos lugares onde passei sempre citei a AES Sul como exemplo em várias questões. Quando estava na EDC na Venezuela trouxe pessoas pa-ra visitar a Sul porque achava que a EDC tinha muito a aprender com a AES Sul. Quando estava na Eletropaulo, a mesma coisa.. Assim como a AES Sul tem muita coisa a aprender com as outras. A grande vantagem que talvez eu possa trazer é incentivar esse intercâmbio. dero muito importante o Pedro ter aceitado ficar conosco como diretor comercial. Isso é uma coisa que eu jamais vou esquecer. Porque ele podia ter pensado em questões pessoais, e isso mostra que entre nós não existe isso. Somos profissionais, amigos, vamos trabalhar de forma conjunta, integrada, e eu estou vindo para somar. AES Sul News: Qual vai ser o foco principal da sua atuação, que questão vai ser prioritária? Acho que temos uma série de questões. Temos a financeira, que precisamos resolver, isso é fundamental. A reestruturação financeira é prioritária. Também é importante dar continuidade aos nossos programas de melhorias na qualidade do serviço. Somos uma empresa prestadora de um serviço público. E temos que dar satisfações à comunidade. Precisamos melhorar cada vez mais nossos indicadores de qualidade, trabalhar muito a questão da percepção do cliente em relação à AES Sul. Temos que construir nossa imagem em função da qualidade do nosso atendimento, do nosso serviço, da forma como tratamos o cliente. Temos, ainda, “Temos uma missão importante, pois somos responsáveis por entregar um produto essencial à vida das pessoas” AES Sul News: Isso vem ao encontro da nova política de integração e sinergia entre as empresas AES no Brasil? Exatamente. Uma das grandes missões que temos para 2004 é que na medida em que passamos ter uma coordenação maior entre as empresas do grupo, com um presidente único, o Bernini, que tem uma visão de negócios e do setor elétrico espetacular, o grande ganho que podemos ter é ampliar a integração e sinergia entre as empresas AES no Brasil. AES Sul News: Que expectativas tem para o setor elétrico em geral, e para a AES Sul em particular, em 2004? Eu sou um otimista, mas com base na realidade. Acho que aquilo que depende da empresa, do nosso talento, criatividade e vontade de fazer as coisas acontecerem, sei que temos amplas condições de fazer o melhor. Em nível de país, de empresa, de setor elétrico, de implementar todas as mudanças necessárias para retomar crescimento, para fazer da AES Sul a melhor distribuidora de energia elétrica do país, para consolidar a imagem do grupo AES no país e para consolidar o setor elétrico como um fator principal da infraestrutura para retomada do crescimento, de forma contínua e sustentável. AES Sul News: Que mensagem gostaria de passar para as pessoas - da AES Sul, parceiros, contratados e comunidade em geral? É uma mensagem de otimismo. Acho que as pessoas têm que continuar acreditando nelas mesmas. Cada uma das pessoas da AES Sul tem que continuar fazendo o seu trabalho da melhor forma possível, entender e acreditar que a AES está cada vez mais forte em nível de país, que nós somos um grupo que quer continuar no país porque acredita no Brasil, e que nós temos uma missão muito importante: somos responsáveis por entregar um produto que é essencial para a vida das pessoas. E fazer isso com alegria, responsabilidade, determinação, sabendo que estamos entregando um produto com qualidade, que é um vetor importante para o desenvolvimento e para a qualidade de vida das pessoas, o que é um motivo de orgulho. Nem todas as pessoas têm a oportunidade de fazer a diferença. E nós, da AES, temos essa oportunidade. 6 – Jan/Fev 2004 S u l News S u l Novo organograma e forte aposta na qualidade dos serviços O ano de 2004 começa com nova gestão na AES Sul - Distribuidora Gaúcha de Energia. Em coletiva de imprensa realizada dia 14 de janeiro, foi apresentada a nova diretoria executiva da empresa. A distribuidora passa a ser presidida por Eduardo Bernini, que assumiu também a presidência das demais empresas do grupo AES no Brasil: AES Eletropaulo, AES Tietê e AES Uruguaiana. O objetivo, segundo Bernini, é "articular maior integração e aproveitar melhor suas sinergias, mantendo e incentivando a identidade e características próprias de cada empresa". Como Diretor-Geral da AES Sul, Charles Lenzi conduziu a apresentação que destacou também as realizações de 2003 e os investimentos previstos para 2004. A estrutura da AES Sul Lugar Nacional no Prêmio Procel Eletrobrás, Prêmio Exame como uma das dez Melhores Empresas para se trabalhar no Brasil - Lenzi enfatizou a atenção máxima dada às questões de segurança, que transcendem o âmbito interno da empresa para atingir terceirizados e comunidade. Destacou, ainda, os principais projetos em eficientização energética, que no ano passado receberam investimentos de mais de R$ 5 milhões, assim como os projetos sociais e culturais que concretizam a responsabilidade social como um dos mais importantes valores empresariais. Principais projetos Área de concessão:........................................... Municípios:....................................................... Redes de Distribuição:....................................... Linhas de Transmissão:..................................... Potência Instalada:............................................ Número de Clientes:.......................................... Funcionários:.................................................... O presidente Eficientização – Força motriz de clientes industriais – Sistemas de bombeamento para irrigação de lavouras de arroz – Iluminação do Hospital Bruno Hörn, de Lajeado – luminação pública - substituição de 15.000 lâmpadas Sociais/Culturais – Projeto Cultural Lâmpada Mágica: de 2000 a 2003, 37 espetáculos foram assistidos por 180 mil pessoas, arrecadando mais de R$ 380 mil distribuídos para 436 entidades culturais e assistenciais na região atendida pela AES Sul. – Projeto Escolas: de 2000 a 2003, mais de 100 mil estudantes de ensino básico receberam orientação e informações sobre o uso seguro da energia elétrica. Jan/Fev 2004 – 7 Investimentos e realizações Atingindo o patamar de investimentos de R$ 371 milhões 736 mil desde sua criação, em 1997, até 2003, a AES Sul investiu no ano passado R$ 46 milhões 120 mil, e soma ao montante global de investimentos o valor de R$ 50 milhões 350 mil previstos para 2004. Entre as principais realizações de 2003 estão: – Ampliação da Subestação São Leopoldo de 42 MVA para 60 MVA. – Ampliação da Subestação Esteio de 25 MVA para 42 MVA. – Construção de 28km de Linha de Transmissão para atendimento a Taquari. – Implantação de Telecomando em 14 Subestações. – Construção de 292km de Linhas de Distribuição. – Aquisição de 15 reguladores de tensão – melhor qualidade do fornecimento de energia. – Aquisição de 5 reguladores eletrônicos – melhor confiabilidade no sistema. – Aquisição de 20 chaves telecomandadas. Segurança, qualidade e relacionamento com a comunidade O Diretor-Geral da AES Sul, Charles Lenzi, abriu a coletiva apresentando a nova estrutura diretiva da empresa, situando-a como “positiva e dinâmica” para seu desempenho técnico e operacional (veja o novo organograma à direita, embaixo). Abordando os indicadores de qualidade da empresa como fatores preponderantes para o reconhecimento público obtido em 2003, quando a AES Sul conquistou importantes distinções empresariais - Melhor Distribuidora Elétrica da Região Sul e Melhor Avaliação de Desempenho, pela Revista Eletricidade Moderna, 2º News Eduardo Bernini - presidente Paulistano, 47 anos, economista formado pela Universidade de São Paulo, atua há 27 anos no setor elétrico. Presidiu a Eletropaulo, foi secretário adjunto de Energia no Ministério de Minas e Energia, tendo presidido também a VBC Energia e a EDP Brasil. 99.268km2 116 50.913km 1.615 km 1.1877,4 MVA 994.600 708 O novo organograma Os principais investimentos para 2004 são: DISTRIBUIÇÃO Região Metropolitana Região Central Região dos Vales Região Fronteira Expansão de alimentadores Sub-Total R$ 11 milhões 680 mil R$ 10 milhões 836 mil R$ 6 milhões 615 mil R$ 8 milhões 522 mil R$ 2 milhões 693 mil R$ 40 milhões 346 mil SUBTRANSMISSÃO Construção de 2 linhas de transmissão Manutenção da transmissão Sub-Total R$ 5 milhões 903 mil R$ 1 milhão 225 mil R$ 7 milhões 128 mil OUTROS Frota, Tecnologia da Informação, Infraestrutura R$ 2 milhões 876 mil TOTAL GERAL R$ 50 MILHÕES 350 MIL A responsabilidade da empresa diante da comunidade O presidente Eduardo Bernini destaca que a distribuição dos investimentos "de forma equilibrada" pelas quatro regiões atendidas pela AES Sul mostra que a distribuidora valoriza os padrões de qualidade para atender com excelência e qualidade a todos os seus clientes, salientando que como "empresa prestadora de serviços que pleiteia remuneração adequada pelos serviços que presta, também tem o dever e a responsabilidade de fornecer o melhor serviço com a melhor qualidade possível ao seu consumidor, interagindo com a sociedade com respeito e transparência". Esta postura, completou o Diretor-Geral Charles Lenzi, se concretiza nos índices obtidos pela AES Sul na Pesquisa ANEEL que mediu a satisfação do consumidor com os serviços recebidos: a AES Sul atingiu 68,57, muito superior à média nacional de 64,51. 8 – Jan/Fev 2004 S u l News S u l Plano Fácil tem 83 mil clientes Desde agosto de 2002, quando foi lançado, o Plano Fácil conta com a adesão de quase 11% dos clientes residenciais da AES Sul, o que é a melhor medida do sucesso alcançado pelo projeto em toda a região de abrangência da empresa. Após um ano e meio em vigor, o seguro já encaminhou 1941 indenizações. O Plano Fácil, seguro para clientes residenciais que a AES Sul Distribuidora Gaúcha de Energia oferece desde agosto de 2002, chegou ao final de 2003 contabilizando um número de adesões que é a maior prova do seu sucesso: nada menos do que 83.000 clientes - o que significa um expressivo percentual (quase 11%) do total atendido pela empresa (780.000 clientes). A grande aceitação, afirma Rita Gazzo, responsável pelo projeto, se deve à variedade de coberturas que o seguro oferece, ao seu baixo custo e à praticidade da sua contratação, sendo pago mensalmente, junto com a conta da luz. O pronto atendimento aos sinistros cobertos pelo Plano Fácil também é um grande propagador do seguro - a julgar tanto pelos depoimentos das pessoas já beneficiadas por ele quanto pelos clientes - 13, no to- tal - que já foram recompensados com a premiação de R$ 5.000,00 (líquido de R$ 3.750,00, descontado o Imposto de Renda) que o Plano também instituiu. No quadro abaixo, estão dois desses depoimentos. Até o dia 14 de janeiro, o seguro do Plano Fácil já havia indenizado 1.941 ocorrências, nas suas várias modalidades de cobertura, totalizando mais de R$ 1,3 milhão (quadro ao lado). Dos 904 casos de prejuízos causados por vendavais - lembra Rita - cerca de 300 ocorreram numa única ocasião: o temporal que se abateu sobre Santa Maria em setembro de 2002, apenas um mês depois do lançamento do Plano. Outro dado significativo, apurado até o momento, é o benefício que ele já trouxe aos clientes em 452 casos de desemprego. O projeto visa a fidelização dos clientes da AES Sul e foi cria- Sinistros indenizados até 14/01/2004 Cobertura Casos aprovados Raio Indenizações (R$) 356 13.721,97 Incêndio 69 522.760,71 Vendaval 904 617.031,51 Explosão Morte Incapacidade Física Invalidez Permanente Desemprego TOTAL 1 230,00 136 28.745,03 23 2.035,57 0 0,00 452 124.634,47 1.941 R$ 1.309.159,26 Início do Plano Fácil: agosto/2002 do com o objetivo de proporcionar aos consumidores maior tranqüilidade e segurança, no caso de incidência de uma ou mais das situações de risco previstas. Tem apoio da Aon Affinity do Brasil, empresa que oferece assessoria a diversas corporações mundiais, especializada na elaboração, distribuição e adminis- tração de produtos e serviços de seguros massificados. As novas adesões podem ser obtidas facilmente. Para isso, e também para resolver dúvidas, prestar esclarecimentos (e até para eventuais cancelamentos), o Plano Fácil possui um número próprio de telefone para ligações gratuitas: é o 0800-707.1265. “O seguro é muito bom e o prêmio veio em boa hora” – Dilsio Jorge Spose – Santa – Gerusa Cristiane Cárdias Um dos últimos contemplados no sorteio do seguro Plano Fácil, casado, pai de Dilsio (sete anos) e Rafael (14 anos ), Dilsio é operador de gancho da Santa Cruz Rodovias. Pela primeira vez na vida ganhou algum concurso. Melhor ainda, para ele o prêmio veio “em boa hora”: “Isso mesmo. Fiz o Seguro Plano Fácil para ter mais segurança no caso de incêndio, danos elétricos ou temporais. E fiquei muito espantado por ganhar o sorteio, pois nunca havia sido sorteado antes. Uma parte do dinheiro vai ajudar a pagar a mão de obra de uma casa que estou construindo, e outra parte vou dar de entrada numa moto, mesmo Gerusa, 25 anos, trabalha no Laboratório Lapem, mora com os pais e relata como foi ser sorteada: "Fiz o seguro por insistência dos meus pais, que acharam que era importante. Mas eu não esperava ser sorteada, porque nunca ganhei nem em rifa. Quando fiquei sabendo, fiquei espantada, mas muito feliz, porque é bem mais que meu salário, e chegou em muito boa hora. Ainda não defini o que fazer, mas vou pagar umas contas e quero também fazer algo útil. Acho que vou deixar para fazer matrícula na faculdade, quero muito fazer Farmácia. Depois que ganhei, todo mundo do trabalho, e amigos, perguntam do seguro, como é que faz, porque é muito bom!” Cruz do Sul Matins – Triunfo Dilsio Spose e o líder de Santa Cruz, José Ricardo Azambuja usada, mas que vai ajudar muito. Podem ter certeza. Aqui na região, mais de vinte pessoas vão fazer o seguro. O pessoal que trabalha com a minha esposa, que é funcionária pública (trabalha na creche do município) ficou muito interessado, e todo mundo quer saber como aderir ao seguro, que é muito bom”. News Jan/Fev 2004 – 9 Times da Região Metropolitana reforçam ação de segurança O s times da Metropolitana estão produzindo material próprio e contínuo de divulgação sobre os diversos aspectos relacionados à segurança e preservação ambiental – além das ações que já são praticadas na rotina da empresa. A segurança, tanto internamente como em trabalhos realizados junto à comunidade, é uma das prioridades estratégicas da AES Sul. Desde fevereiro de 2003, os times de Canoas, São Leopoldo (times de Serviços e de Processo), Novo Hamburgo, Montenegro, Sede e Florestal já produziram, revezadamente, nove folders, com propósito preventivo e conteúdo informativo. As abordagens foram: Lesões por Esforços Repetitivos (LER), Segurança no Trânsito,. Choques Elétricos, Coleta Seletiva, EPIs e EPCs, preservação mbiental na ]Usina de Preservação e Horto Florestal, Álcool e Drogas no Trabalho, Tabagismo, Procedimento Operacional Padrão e Qualidade de Vida no Trabalho. Todos os folders, informa Luís Souza, técnico de segurança da SESMT Metropolitana, são distribuídos mão-a-mão nas unidades da Metropolitana e junto às contratadas, e seu Bianca Gripp e Fernando Szulczewski, do time de Novo Hamburgo conteúdo é posto à disposição das demais unidades via Intranet. “Nosso objetivo é oferecer materiais de orientação, para que as pessoas possam refletir sobre eles e aplicar no seu dia-a-dia”, diz Luís. A ação contínua do trabalho encontra, como resposta, uma ação dedicada das unidades. Um cronograma, estabelecido já no início do ano passado, estabelece qual a unidade responsável pela preparação do material, a cada mês. E a projeção já está feita até dezembro de 2004, devendo prolongar-se continuamente. Projeto aproxima a AES Sul das comunidades locais O projeto “Café com a AES Sul Comece o Dia com Energia”, deu sua partida na cidade de Itaqui, no último mês de dezembro. Lá, diversos representantes da empresa reuniram-se com os meios de comunicações locais, representantes da comunidade, empresários, poder público, entidades e associações comerciais, industriais e de serviços, com um objetivo prédefinido. Foram apre- sentados as realizações e investimentos da AES Sul, que assim mostra-se aberta e transparentes, estreitando seu relacionamento com a comunidade local. O projeto também fortalece e dá visibilidade ao líder local, criando um "estoque de boa vontade" e proximidade. A idéia é realizar este evento mensalmente, cada vez em uma cidade da área de concessão da empresa. A es- tréia em Itaqui, segundo o Diretor de Comunicação e Marketing Roberto Zanardo, foi excelente. “A resposta foi superpositiva, pois 23 pessoas compareceram, entre jornalistas, líderes empresariais e associativos. Cumprimos nosso objetivo de proximidade e relacionamento". O calendário nos demais municípios, para os encontros do projeto em 2004, ainda está sendo montado. Itaqui: representantes da comunidade no encontro com a empresa 10 – Jan/Fev 2004 S u l News News J a n / F e v 2 0 0 4 – 11 “Campanha de Natal”, uma explosão de criatividade Cada time da AES Sul criou uma comissão para a escolha dos melhores trabalhos produzidos pelos filhos dos seus respectivos funcioonários. No total, 40 dessas obras criativas da meninada foram submetidos a uma comissão julgadora (também formada por um representante de cada time) e finalmente, assim, foram escolhidos, em dezembro, os trabalhos vencedores da “Campanha de Natal AES Sul 2003”. Os vencedores, ao final, foram Lucas Gonçalves, 12 anos, de Santa Maria, que pelo seu 1º lugar ganhou não apenas um aparelho de videokê e uma menção honrosa, mas também teve seu trabalho estampado no cartão de Natal da AES Sul – produzido pela empresa em apoio ao UNICEF, organismo das Nações Unidas que mobiliza recursos internacionais para realizar trabalhos de apoio às crianças em todo o mundo. Pricila Tolio Müller, 15 anos, de São Pedro do Sul, a 2ª colocada, ganhou um video game, e Jéssica Maciel, 13 anos, de São Leopoldo, saiu feliz com sua mochila esportiva. Ambos, assim como nove outros classificados, também fizeram jus a uma menção honrosa, e mais do que isso: o trabalho dos 12, mês a mês, ilustrou o calendário da AES Sul para 2004. Os demais receberam um certificado de participação, assinado pelo presidente da empresa. As cerimônias de Os desenhos de Priscila (2º lugar) e Jéssica (3º lugar) As festas de final de ano nas unidades da AES Sul, em dezembro de 2003: Santa Cruz (à esquerda) e Alegrete As comemorações de final de ano nas unidades da AES Sul Caroline, Júlia, Juliana Cichelero, Jéssica, Juliana Pressi e Chana Brinck entrega das premiações, menções e certificados foram realizadas em São Leopoldo e Santa Maria – ocasiões em que o maior prêmio foi recebido, mesmo pela AES Sul: o sorriso e a emoção das crianças. Os selecionados Primeiros colocados: - Lucas Gonçalves - 12 anos - Santa Maria - Pricila Tolio Müller - 15 anos - São Pedro do Sul (time de Santa Maria) - Jéssica Maciel - 13 anos - SÃo Leopoldo Demais selecionados: - Ígor Peixoto - 15 anos - Santa MAria - Juliana Pressi - 12 anos - Montenegro - Mirele Farias de Paula - 12 anos -São Borja - Júlia Fialho Soares - 9 anos - São Leopoldo - Chana Rorsch Brinck - 12 anos - São Leopoldo - Juliana Cichelero - 13 anos - São Leopoldo - Caroline Grendene Zanardo - 12 anos - Porto Alegre - Julia R. Frescura - 11 anos - São Borja - Diego Marques - 7 anos - Itaqui O final de 2003 foi devidamente comemorado nas unidades da AES Sul em todo o estado – e exemplo disso foram as confraternizações realizadas pelos times de Alegrete, Santa Cruz, Lajeado e Sant’Ana do Livramento. Em Lajeado, a festa ocorreu no dia 20 de dezembro, na Sede Campestre do SESI, começando com uma “mateada” pela manhã – que foi seguida de um churrasco ao meio-dia. A progra- mação da tarde – um torneio de futebol – não aconteceu em virtude de um temporal na região, mas a turma não se deu por vencida: à noite, com a presença de todos os colegas e familiares (cerca de 100 pessoas), houve um bom arrasta-pé, apresentação da Orquestra Infanto Juvenil do SESI e um jantar com direito a Papai Noel, presentes e brindes. O Papai Noel também esteve presente em Santa Cruz, no salão da Associação Atlética Souza Cruz, totalmente decorado pelos funcionários do time. Lá, reuniram-se quase 170 pessoas, contando familiares e convidados. Depois da entrega dos brindes, a noite terminou com um jantar, seguido de um baile animado pela Banda Nova. O mesmo clima esteve presente na confraternização dos colegas de Sant’Ana do Livramento, onde o Papai Noel, o videokê A confraternização na unidade de Lajeado e duas animadoras garantiram a alegria da criançada. Em um clima descontraído, a equipe desfrutou de um bom jantar, comemorando a passagem do Natal e a chegada do ano de 2004. Eficiência energética no Hospital Bruno Born, em Lajeado: mais um projeto concluído pela AES Sul Ainda no final de 2003, as direções do Hospital Bruno Born, de Lajeado, e a direção da AES Sul entregaram à comunidade os novos equipamentos instalados naquela instituição com a finalidade de melhorar a utilização da energia elétrica, visando reduzir desperdícios. Segundo o coordenador do Programa de Eficiência Energética da AES Sul, Antônio Saldanha Nunes, foram investidos em torno de R$ 180 mil no projeto. Ele contemplou desde o levantamento do estado de máquinas e equipamentos que utilizam ener- gia elétrica, dos sistemas de iluminação, de força motriz, de condicionamento ambiental e aquecimento de água, avaliação e aquisição de novas tecnologias com melhor rendimento, até um curso de capacitação, com foco na Gestão da Energia, a uma equipe de profissionais da instituição. De acordo com Saldanha, o desperdício de energia elétrica não se dá apenas por equipamentos ineficientes mas também pelo fator cultural – ou seja, na atitude correta e conhecimento de quem opera estes equipamentos. O projeto fez parte do programa anual de eficiência energética da AES Sul, que também contemplou, em parceria com a prefeitura municipal de Lajeado, a remodelação do sistema de iluminação pública na área atendida pela concessionária. No projeto de eficientização das instalações do Hospital Bruno Born foram substituídas lâmpadas e reatores no sistema de iluminação interna em corredores, salas de atendimento e quartos, o que resultou em uma redução de 34% na potência instalada e em um aumento de 9,1% no fluxo luminoso. Isto, salienta Saldanha, porque a tecnologia atualizada das novas lâmpadas e reatores eletrônicos proporcionam melhor nível de iluminamento com menor consumo de energia. Mas o ganho principal foi obtido com o trabalho de substituição de 38 chuveiros elétricos por coletores solares, tecnologia que utiliza a luz solar para aquecer a água destinada ao consumo. A redução de consumo, nesse caso, foi de 23%, com economia de 68.000 kWh/ano e demanda evitada de 48,8 kW. No sistema de condicionamento ambiental tam- bém foram substituídos aparelhos de arcondicionado tecnologicamente defasados, ou mesmo no final da vida útil, por novos de reconhecida eficiência e certificação de rendimento do Procel/Eletrobras. Como resultado final, após a implementação do projeto, o Hospital – que na parceria foi responsável pela maior parte dos serviços de mão-de-obra – contabilizou uma economia de cerca de 23%, ou 178.000 kWh/ano, e uma demanda evitada de 73 kW. O trabalho em parceria realizado entre a concessionária e a instituição reverte em benefícios concretos às comunidades regionais atendidas no hospital, por possibilitar que os recursos até então gastos em desperdícios no consumo de energia elétrica sejam carreados para melhorias na atividadefim da instituição, que é o atendimento da saúde destas comunidades. A responsabilidade técnica pelo diagnóstico energético realizado e pela implementação das novas tecnologias ficou a cargo do Grupo de Eficiência Energética da PUCRS. S u l News Jan/Fev 2004 – 12 PERFIL “Me identifico muito com o Rio Grande do Sul” Hermes R. P. M. de Oliveira, nosso colega do setor de Planejamento e Engenharia, em São Leopoldo, nasceu numa espécie de pequeno paraíso - São Lourenço, uma estância hidromineral localizada na Serra da Mantiqueira, sul de Minas Gerais. Mas não a conheceu, 43 anos atrás. Mal completado o primeiro ano de vida, mudou-se, junto com a família, para Volta Redonda, no Rio de Janeiro. Ali e em Angra dos Reis, até os 15 anos, viveu o que a infância e a adolescência lhe ofereceram de mais forte – coisas como as que ainda traz na memória. Eram, de um lado, o futebol com os amigos, os jogos de xadrez, o amor avassalador pelo Fluminense - que o fazia cumprir um caminho obrigatório de mais de 100 km até o Rio, em dias de clássico carioca. De outro, em Angra, o Colégio Naval, onde cumpriu seus estudos secundários que o levaram aos primeiros ensaios do que seria um gosto insuspeito para um jovem da sua idade: uma supercarga de informações, tiradas dos livros, sobre temas como a II Guerra Mundial e a mitologia grega. Predileção, aliás, que se estendeu ao longo da vida. "Hoje eu penso ter muitas informações dessas duas áreas", diz Hermes, liberado de qualquer falsa modéstia. O segundo grau foi cursado no Colégio Naval, que o conduziria a um futuro como oficial de Marinha. Como, durante esse tempo, a carreira de engenharia foi priorizada, ele não seguiu adiante no Colégio. O curso superior de engenharia elétrica, níveis de graduação e mestrado, acabou sendo cumprido na Escola Federal de Engenharia, em Itajubá (MG) - período em que trabalhava numa Consultora na área de engenharia de eletricidade. E, concluído o mestrado, veio para o Rio Grande Hermes de Oliveira Planejamento e Engenharia São Leopoldo do Sul para ser professor na engenharia elétrica da Unijuí, onde, de 1994 a 1997, lecionou as cadeiras de Circuitos Elétricos e Sistema de Potência. Em março de 1998, ingressava na AES Sul. Cinco anos atrás não havia, na empresa, um setor de Planejamento e Engenharia como ele é hoje - com seus 11 engenheiros e um estagiário. "Apesar de, à época, não ser a minha especialidade direta, iniciei na empresa um treinamento geral sobre proteção e fui incumbido de criar uma cultura geral quanto à importância desse item". Em palavras simples, proteção significa um ajuste de equipamentos que garanta, quando a rede elétrica está sob defeito, segurança às pessoas em contatos com condutores energizados e o desligamento da mesma, afetando o menor número possível de consumidores. A especialidade de Hermes é o "controle de tensão", ou seja, a definição de diretrizes para a área técnica da empresa, envolvendo desde a pesquisa de tecnologias a serem adotadas e a posterior avaliação do desempenho do sistema. Profissionalmente, é um trabalho que o faz se sentir realizado - mas que até vai além disso, por conta de uma filosofia de ação interTimes que a AES Sul pratica. "Ela nos dá oportunidades para desenvolver experiências sem que tenhamos que nos prender aos nossos cargos, e de interagir com outras áreas que eventualmente estejam com problemas. É uma empresa ímpar nesse sentido", elogia. Casado com Hebe e com dois filhos – Camille, de seis anos, e Marcello, três meses e meio – Hermes se considera, depois de 11 anos, muito próximo dos gaúchos. “Às vezes, eu vou lá para cima e volto pensando assim: sinto muita falta daqui”, afirma, já como legítimo curtidor das coisas do Sul - desde as pessoas, pelas quais tomou grande afeto, e o indispensável churrasco, como "carnívoro inveterado" confesso que é, até o chimarrão, hábito diário do qual, de jeito nenhum, é capaz de abrir mão. Leituras: “Faz bastante tempo que minhas leituras andam sempre em torno de engenharia de distribuição. Mas gosto muito dos escritores latino-americanos, principalmente Mario Vargas Llosa e Gabriel Garcia Marques.” Filmes: “Hoje, mais desenhos e filmes infantis, como Procurando Nemo e Vida de Inseto. É por causa da minha filha. Filmes de ação e de aventura, também.” Música: “Até os 25 anos, era rock, o que não deixei de gostar, mas parei de ouvir pela pouca criatividade dos grupos após os anos 70. Hoje, gosto bastante do Simply Red e George Benson, por exemplo. Na música nacional, minha predileção é pelo pessoal do Clube da Esquina, Beto Guedes, Lô Borges, Milton Nascimento.” Um lugar: “No Brasil, Cabo Frio, no Rio de Janeiro. Fora, Madrid, que dificilmente pode existir cidade mais bonita do mundo.” Detesta: "Ficar parado sem ter o que fazer. E assistir jogo ruim de futebol. É brabo.” Adora: “Passear e viajar com a minha família, viver os meus filhos, e todo ano rever as pessoas de quem eu gosto, lá no Rio.” Hobby: “Hoje, é engenharia de distribuição, também. Aliás, meu próprio trabalho é um hobby. Antes era a Mitologia Grega e a 2ª Guerra Mundial. Entendo muito dessas duas coisas.”