ORIENTAÇÃO DA RESTAURAÇÃO FLORESTAL E SEQUESTRO DE CARBONO DA AES TIETÊ Aluna: Luiza de Moraes T. Lima Orientação: Prof. Dr. Paulo Y. Kageyama Prof. Dr. José Luiz Stape Prof. Flavio Gandara Prof. Dr. Gerd Sparovek MUDANÇAS CLIMÁTICAS • Revolução industrial: aumento significativo nas concentrações dos Gases de Efeito Estufa (GEEs) aumento na demanda por energia (combustíveis fósseis, pecuária, desmatamento..) • Relatório IPCC (2007): – Dos últimos 12 anos, 11 foram os mais quentes da história – Aumentaram em 70% as emissões mundiais de CO2 – Temperatura média global: aumento de 0,7 °C – Degelo das calotas polares: 2,7% por década MUDANÇAS CLIMÁTICAS PREVISÕES (IPCC, 2007): • 4 a 6 °C de aumento até 2100 • Derretimento dos pólos • Savanização da Amazônia em 2050 • 75 a 250 milhões de pessoas com stress hídrico na África • Aumento da incidência de furacões, secas e enchentes… Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (CQNUMC): criada durante a ECO-92 entrou em vigor em 2004 OBJETIVO GERAL: “estabilização das concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera num nível que impeça uma interferência antrópica perigosa no sistema climático” PROTOCOLO DE QUIOTO • Assinado durante a Confederação das Partes (COP): Kyoto/1997 • Entrou em vigor em 2005 • Objetivo: - países do Anexo I (desenvolvidos): metas concretas países não-Anexo I (em desenvolvimento): metas voluntárias • Participantes: – 182 países signatários (Anexo e não Anexo I) – ~ 62% das emissões globais de GEE – EUA e Austrália fora… • Meta: redução de 5.4% das emissões globais de GEEs - 1990 • Duração: 2008 a 2012 (1o Período de compromisso) Fonte: Cenamo, 2008 - PROTOCOLO DE QUIOTO MECANISMOS DE FLEXIBILIZAÇÃO: • IMPLEMENTAÇÃO CONJUNTA (IC) Somente para Países do Anexo I • COMÉRCIO DE EMISSÕES (CE) MECANISMOS DE DESENVOLVIMENTO LIMPO (MDL): permitir a países desenvolvidos investir em projetos de “redução de emissão” em países em desenvolvimento e utilizar os créditos para reduzir suas obrigações Inclui Países não-Anexo I MODALIDADES DE PROJETOS ACEITOS PELO MDL • ENERGIAS RENOVÁVEIS/ALTERNATIVAS - Combustíveis menos intensivos - Tecnologias mais eficientes EFICIÊNCIA ENERGÉTICA AGRICULTURA - Solar - Eólica - Biomassa: álcool, bagaço de cana, resíduos de madeira - Resíduos sólidos: aterros sanitários, resíduos industriais - Alimentação de gado - Plantio de arroz - Manejo de esterco (biodigestor para geração de energia) LAND-USE, LAND-USE CHANGE AND FORESTRY – LULUCF Florestamento e Reflorestamento espécies nativas; recomposição/restauração; espécies exóticas/produção florestal MODALIDADES DE PROJETOS NÃO ACEITOS PELO MDL • LULUCF: – CONSERVAÇÃO (DESMATAMENTO EVITADO) – MANEJO FLORESTAL Estoque de CO2 “Com Projeto” Inicio do Projeto Geração de créditos Acúmulo/seqüestro de CO2 Projetos “florestais” de MDL Estoque de CO2 “sem projeto” Tempo (duração do projeto) Fonte: Cenamo, 2008 Recomposição Manejo exóticas Recomposição Linha de base Restauração Florestal • Estado de São Paulo: 2 milhões de ha a serem reflorestados AES Tietê • AES Tietê é uma das principais geradoras de energia do país. Uma das mais eficientes geradoras de energia elétrica do Brasil, a AES Tietê possui um parque de usinas composto por 10 hidrelétricas, tem capacidade instalada de 2,65 mil megawatts (MW) e responde por cerca de 20% da energia gerada no Estado de São Paulo e de 2% da produção nacional. • Mapa com represas • Projeto de reflorestamento e sequestro de C: – Objetivos – ARAM0010 – historico.. – Caracterização – cenario de linha de base (Vegetação, Pastagens degradadas Solos – Reservatórios de C incluidos Projeto Objetivos: - Determinar os estoques de C – areas já implantadas e futuras - Experimentação (esalq) - Viveiros - Implantação de novos reflorestamentos • Convenio ESALQ: atribuições – – – – Reservatorios Parcelas extras destrutivas Protocolos (monitoramento, viveiro) Ampliar conhecimentos a cerca das especies nativas e seus potenciais em sequestrar Metodologia • Delineamento – divisão por idade de plantio • Estratificação das áreas por idade e qualidade do plantio • 120 parcelas de 400m² (a principio) • Parcelas retangulares • Minimo 4 linhas de plantio e incluir ao menos 10 arvores • Variabilidade nos espaçamentos – definição das metragens da parcela é determinada no campo (tabela) metodologia • Instalação das parcelas em campo: – Arboreo: Canos de PVC Placa de identificação na 1ª arvore • Ponto GPS - Herbaceo-arbustivo - Sub parcelas em cada vertice (raio = 1,78m/ area 10m²) CROQUI METODOLOGIA • Mensuração: – Componente arbóreo: • DAP e D-30 (Diâmetro >= 5cm) - suta • Altura – régua graduada • Identificação botânica das espécies – Componente herbáceo-arbustivo (regeneração) • Indivíduos com altura superior a 0,5m e d<30cm • Incluindo lianas, bromélias e ervas METODOLOGIA • Estrato herbáceo e serrapilheira: – Quadro amostral de 0,5m² = cano de PVC – Total = 3m² (sistematizado = 3 na linha, 3 entrelinha) – Coleta de: Graminea, herbaceo, serrapilheira pesadas separadamente – Materiais: tesoura de poda, saco de pesca, balanças – Amostra de 300g de cada um para posterior analise laboratorial (secagem = biomassa seca, moer, analise do teor) – CROQUI metodologia • Solo: – – – – Formula Filda Teor de Carbono: sonda 5 sub-amostras na 2ª linha e entre 3ª e 4ª entrelinha/ 2 profundidades (0-15; 15-30) = 4 amostras no total/parcela – Laboratorio: secagem, peneira 200 mesh, CENA – Arquivo para futuras analises; – Densidade: – 1L e 1E nas 2 profundidades, locais coincidem com uma das coletas do teor – Densiometro e anel volumétrico de 100cm³ – Laboratorio: secagem até peso constante, peso seco metodologia • Areas em implantação – metodologia adaptada • Remanescentes florestais – testemunhas da capacidade de fixação potencial das florestas (400m²) Conclusões e Dificuldades • Qualidade das áreas: – Falta de manutenção – dominancia de gramineas – Presença de gado • Gráfico Stape