Expresso, 8 de março de 2014 ECONOMIA 31 PESSOAS 58 anos Lisboa Casado 2 filhas Licenciado em Economia É o novo diretor-geral executivo (chief executive officer) da AXA Brasil, a nova companhia que a região Mediterrânica e América Latina (MedLA) está a lançar neste país, em linha com a ambição da AXA de expandir em mercados emergentes. João Leandro soma um percurso de 35 anos na AXA Portugal, 11 dos quais como diretor executivo e assumirá no início do segundo trimestre de 2014 os destinos da marca em território brasileiro. Licenciado em Economia pela Faculdade de Economia da Universidade do Porto, João Leandro ingressou no Grupo AXA como estagiário, desempenhando a partir daí múltiplas funções na organização. Desde 2003 que é presidente do conselho executivo da AXA Portugal e em 2010 tornou-se também presidente do conselho de administração da empresa. No cargo de CEO da AXA Portugal, João Leandro será substituído por Violeta Ciurel, que abraça o desafio com a missão de dar continuidade ao projeto de liderança até aqui desenvolvido de modo a potenciar a imagem da empresa no contexto do Grupo AXA a nível nacional e internacional. Nuno Garcia 28 anos Aveiro Solteiro Sem filhos Licenciado em Gestão Foi nomeado para liderar a direção financeira da SunEnergy, a empresa especializada em soluções de energias renováveis. Nuno Garcia é licenciado em Gestão pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e transita da Crioestaminal. No currículo, o novo diretor inte- gra também a Cimpor. Na nova missão vai auxiliar a gestão e a tomada de decisões da SunEnergy oferecendo informação financeira precisa e atempada. Carlos Moutinho Acaba de assumir a coordenação da área de Consultoria da PwC para o mercado angolano. A nomeação do novo sócio, que era até aqui diretor-geral e líder da área de energia (Angola country managing director/head of energy Africa, Portugal & Spain — Angola) da Accenture, enquadra-se numa parceria que a PwC Portugal tem com a sua congénere PwCÁfrica. João Oliveira 41 anos Braga Casado 1 filho Licenciado em Informática de Gestão É o novo diretor de negócio empresarial da F3M. Membro da empresa desde 2006. João Alberto Oliveira foi já diretor de Desenvolvimento de Software e diretor de Suporte e Implementação. No cargo que se prepara para ocupar, João Oliveira terá como missão o desenvolvimento de negócio da empresa nas áreas de óticas, produção têxtil e ERP standard, bem como assegurar toda a estratégia da área empresarial da F3M. Victor Alexandre Acaba de assumir o cargo de diretor de marketing da holandesa Farm Frites, a terceira maior empresa processadora de batata do mundo. O executivo português é o primeiro estrangeiro a ocupar o cargo de líder global do marketing da multinacional que emprega 1500 pessoas em 40 países. Pedro Gaspar Vai liderar a tecnológica Alidata. O novo diretor-geral é formado em Contabilidade e Finanças, tem 42 anos e mais de 20 de experiência em software de gestão. Pedro Gaspar integra a equipa da Alidata há 23 anos e antes foi responsável pelas áreas de suporte técnico de software, suporte técnico de hardware, implementação de projetos e administrativo na empresa. José Miguel Leonardo, 52 anos, é o novo diretor-geral da Randstad Portugal NÃO PERCA NO CADERNO EMPREGO Da segurança para os recursos humanos A liderança portuguesa da multinacional de recursos humanos Randstad tem um novo rosto. José Miguel Leonardo, engenheiro de formação, sucede a Mário Costa no cargo, assumindo como desafio “ajudar a aproximar as pessoas e as empresas” e, simultaneamente, “moldar o mundo do trabalho, garantindo o seu equilíbrio e funcionamento e respondendo aos desafios da sociedade”. Formado em Engenharia Civil, José Miguel Leonardo soma um longo percurso profissional ligado a diferentes indústrias, a última das quais a Stanley Security, parte da Stanley Black & Decker, especialista em segurança eletrónica, que liderou em Portugal e Itália. Foi também diretor-geral-executivo da Imperalum, fabricante de produtos especiais para a construção e antes tinha já exercido, durante 14 anos, vários cargos de gestão na The Dow Chemical Company. Habituado a operar em cenários globais, o novo diretor assume ter aceitado o convite da Randstad pelo desafio profissional de liderar uma empresa que opera numa área decisiva e desafiante como a do emprego. “Numa altura em que se fala em desemprego, parece um contrassenso abraçar um projeto na área dos recursos huma- nos. Para mim é exatamente o contrário”, explica enfatizando que “o papel das empresas deste sector é decisivo nesta fase de mudança económico-social e a Randstad tem os valores, o conhecimento e as pessoas certas para dar um importante contributo nessa matéria”. Analítico, objetivo e defensor de um modelo de trabalho em equipa, o diretor encara a liderança não como um cargo ou função, mas como um conjunto de características pessoais que levam um indivíduo, através das suas atividades diárias, a ser reconhecido como líder pelos seus pares. Ao longo do seu percurso, José Miguel Leonardo trabalhou e viveu em países como Espanha, Itália, Hungria e Alemanha. Em cada país aprimorou uma estratégia de gestão que sustenta em dois fundamentos: analisar as circunstâncias e valorizar as pessoas. “De um diretor-geral espera-se que perante a conjuntura e determinadas variáveis tenha a capacidade de antecipar cenários e prever situações. Espera-se também que valorize as suas pessoas”, justifica. Para o novo diretor da Randstad, “as pessoas não são um recurso, são o motor. As organizações só existem pelo conjunto de pessoas que as constituem”, reforça. Cátia Mateus [email protected] PERFIL Cargo Diretor-geral da Randstad Portugal. Formação É licenciado em Engenharia Civil pelo Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL) e possui uma formação executiva pelo INSEAD (International Executive Program) e pelo IMD Business School, em Empreendedorismo (Entrepreneurship). Percurso Durante a vida académica somou várias Desempregados na Função Pública O Governo quer integrar desempregados na Função Pública ao abrigo de um programa de renovação seletiva de quadros. A medida consta da versão preliminar do Programa Operacional Temático da Inclusão Social e Emprego, onde estão definidos os eixos de investimento das verbas do Fundo Social Europeu até P2 2020. “As empresas não são redutoras de salários” Na semana em que assume funções, José Miguel Leonardo, o novo líder da Randstad em Portugal, fala ao Expresso Emprego sobre o desemprego, a produtividade, os salários nacionais e o gap entre as qualificações dos profissionais portugueses e os empregos disponíveis no mercado. P4 FOTO NUNO BOTELHO João Leandro Talentos sub-30 reunidos em Lisboa Vêm de Silicon Valley, de Nova Iorque, Paris, Londres e Berlim para se juntarem aos talentos nacionais e debater o valor da inovação e do empreendedorismo jovem. A GO Youth Conference tem data de arranque marcada para 15 de março. P10 OPORTUNIDADES EM DESTAQUE atividades enquanto trabalhador-estudante, mas foi na The Dow Chemical Company que iniciou a sua carreira. Permaneceu na empresa por mais de 14 anos somando funções de direção internacional nas áreas Comercial, de Marketing e de Desenvolvimento de Negócio, até aceitar o desafio da Imperalum SA, para assumir o cargo de diretor executivo. Permanece um funções sete anos, até integrar a equipa da Stanley Security, em 2012. No grupo, foi diretor-geral para os mercados de Portugal e Itália. Delegado Comercial Full-time/Alentejo P7 Família É casado e pai de dois filhos. Hóbis Ler e dedicar tempo de qualidade à família são as suas prioridades sempre que tem tempo disponível. Linkedin pt.linkedin.com/José-miguel-leonardo/5/a46/b2a/pt Human Resources Manager Full-time/Todo o país P7 Juristas Full-time/Lisboa P9 Arquiteto Full-time/Zona Sul P11 COMPETIÇÃO Tomar decisões sob a pressão do tempo A organização da prova juntou à conversa o patrocinador mais antigo com elementos das equipas vencedoras de 1980 e 1981 O Global Management Challenge marcou a vida de Fernando Pacheco, João Luís Xavier, Fernando Nascimento e José Miguel Pessanha. Integraram as equipas que venceram as duas primeiras edições, em 1980 e 1981, e da experiência vivida destacaram a camaradagem e a aprendizagem obtida ao terem de decidir num curto espaço de tempo e mesmo assim serem melhores que a concorrência. No ano de 1980 estes antigos participantes, alunos na altura da Universidade Católica, esta- vam na casa dos 20 anos e encararam a prova como um desafio. Fizeram todos parte da equipa de 1980 com exceção de José Miguel Pessanha que só integrou a de 1981. “Esta geração é responsável por duas vitórias”, comentou Fernando Nascimento na conversa que o juntou, no Grémio Literário, em Lisboa, a José Galamba de Oliveira que dirige a Accenture, a empresa que há mais tempo patrocina este evento. “Foi uma experiência de companheirismo e na altura tínhamos uma visão diferente da vida e tivemos a oportunidade de aplicar o que tínhamos aprendido numa prova que nos deu exposição ao mundo”, salientou Fernando Nascimento. Acrescentou ainda que a competição, com a sua complexidade, permitiu-lhes de- cidir sob pressão, num tempo limitado e conseguiram ser melhores do que a concorrência. Para João Luís Xavier hoje a competição está diferente, mas soube adaptar-se bem à realidade e é esse fator que justifica o seu sucesso. Tal como há mais de 30 anos funciona como uma aprendizagem onde “observámos como uma empresa funcionava e foi algo que nos entusiasmou”. Entusiasmo esse também partilhado por José Galamba de Oliveira que integrou esta iniciativa em 1989. “Lembro-me dos sábados à tarde em que ficávamos a discutir decisões. É uma prova de trabalho em equipa que cria laços que perduram no tempo”, finalizou. Maribela Freitas [email protected] Fernando Pacheco, João Luís Xavier, José Galamba de Oliveira, Fernando Nascimento e José Miguel Pessanha trocaram memórias do Global Management Challenge FOTO JOSÉ VENTURA