A EDUCAÇÃO AMBIENTAL E A SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA Fábio Luiz Leonel Queiroz1/Universidade Federal de Mato Grosso do Sul [email protected] INTRODUÇÃO A preocupação com as questões que envolvem as relações humanas com o meio ambiente despertou a partir da graduação em geografia na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul/UFMS - Campus de Três Lagoas/MS, no período de 2002 a 2005. O interesse pela questão ambiental foi se sobressaindo desde então e, no curso de pósgraduação lato sensu em educação na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul/UEMS - Campus de Paranaíba/MS, no período de 2007 a 2008, surgiu a oportunidade de aproveitar o conhecimento adquirido acerca da problemática ambiental para abordar a temática educação ambiental. A necessidade de repensar a relação homem/natureza é uma preocupação crescente na sociedade contemporânea, visto que esta vem passando por processos de desequilíbrio que retratam a sua fragilidade ambiental. Fato que remete à ação da conscientização popular, função da prática da educação ambiental. OBJETIVO O objetivo é enfatizar a importância e a forma de como abordar o tema educação ambiental em todos os níveis de ensino. Este objetivo se desdobra em refletir a importância de se pensar a temática ambiental, mais especificamente das relações sócio-ambientais, relevando a importância de formar cidadãos preocupados com ações simples do dia-a-dia, voltadas para a preservação do meio ambiente. METODOLOGIA Para desenvolver o presente artigo utilizou-se de pesquisa bibliográfica, por meio de leituras multidisciplinares de temas como educação, educação ambiental e outras variadas discussões que retratam questões ambientais contemporâneas. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Cada ser vivo desempenha um papel importante no ecossistema2, cabendo ao ser humano, por meio de sua racionalidade, repensar a sua relação com o meio ambiente. Nesse sentido, é de grande valia o processo de conscientização da população, oferecendo subsídios para que a mesma aprenda a lidar com as adversidades provocadas pelo uso não sustentável dos recursos naturais3, uma vez que, quando um determinado meio natural é utilizado e transformado pelo homem, sem nenhum cuidado com o planejamento de uso e manejo, causa desequilíbrio ambiental. Com referência ao desenvolvimento sustentável4, Silva & Albuquerque (2004, p. 01) relatam que: Para alcançar a meta da sustentabilidade é fundamental modificar radicalmente as atitudes dos seres humanos. Os progressos nesse sentido dependem da instrução e sensibilização dos cidadãos. Atualmente, as questões sobre o meio ambiente são foco de uma preocupação mundial, o processo acelerado de consumo desordenado dos recursos naturais do planeta, gera um leque de problemas ambientais, que colocam em perigo nosso futuro comum. A leitura destas questões vista pela perspectiva da Ciência, revela o tamanho das avarias e danificações físico-químicas e biológicas na natureza, por interferências inadvertidas e impensadas da ação humana. Na busca de sociedades menos consumistas e mais equilibradas, a Educação Ambiental se apresenta como uma das melhores alternativas para a construção dessa nova sociedade sustentável. Os seres humanos são, conforme considera Freire (2006, p. 69): [...] os únicos seres que, social e historicamente, nos tornamos capazes de aprender. Por isso, somos os únicos em que aprender é uma aventura criadora, algo, por isso mesmo, muito mais rico do que meramente repetir a lição dada. Aprender para nós é construir, reconstruir, constatar para mudar, o que não se faz sem abertura ao risco e à aventura do espírito. Vale ainda salientar que: “Para sobreviver, o homem necessita extrair da natureza, ativa e intencionalmente, os meios de sua subsistência. Ao fazer isso, ele inicia o processo de transformação da natureza, criando um mundo humano (o mundo da cultura)” (SAVIANI, p. 11, 2003). Assim, a paisagem geográfica não pode ser vista como uma simples adição de elementos geográficos desconectos; é “[...] o resultado da combinação dinâmica de elementos físicos, biológicos e antrópicos que, reagindo dialeticamente uns sobre os outros, fazem da paisagem5 um conjunto único e indissociável em perpétua evolução” (BERTRAND, 1971, p. 02). É oportuno mencionar Ab’Sáber (2003, p. 09) que destaca: Todos os que se iniciam no conhecimento das ciências da natureza – mais cedo ou mais tarde, por um caminho ou por outro – atingem a idéia de que a paisagem é sempre uma herança. Na verdade, ela é uma herança em todo o sentido da palavra: herança de processos fisiográficos e biológicos, e patrimônio coletivo dos povos que historicamente as herdaram como território de atuação de suas comunidades. Para Guimarães (2007a, p. 30) “[...] é preciso que o educador trabalhe intensamente a integração entre ser humano e ambiente e se conscientize de que o ser humano é natureza e não apenas parte dela”. Partindo da visão anteriormente em destaque, o professor, deve atuar em sociedade de forma a promover a inclusão social, pois somente a partir desse ponto é que será possível refletir de maneira holística a problemática ambiental global atual, e, consequentemente, promover uma educação ambiental ampla e eficiente. Nesse sentido, Freire (2006, p. 65) reforça que: “A responsabilidade do professor, de que às vezes não nos damos conta, é sempre grande. A natureza mesma de sua prática eminentemente formadora, sublinha a maneira como a realiza”. A educação deve ser vista como atividade emancipadora, em que por meio desta o indivíduo terá seu papel na sociedade firmado como pessoa consciente e atuante. E não como uma atividade alienante e mantenedora de dominação econômica e política. Assim como Freire (2006, p. 28), destaca: O professor que pensa certo deixa transparecer aos educandos que uma das bonitezas de nossa maneira de estar no mundo e com o mundo, como seres históricos, é a capacidade de, intervindo no mundo, conhecer o mundo. Mas, histórico como nós, o nosso conhecimento do mundo tem historicidade. Ao ser produzido, o conhecimento novo supera outro que antes foi novo e se fez velho e se “dispõe” a ser ultrapassado amanhã. De acordo com Bastos & Freitas (2007, p. 17), “[...] o correto equacionamento dos problemas ambientais passa pela instauração de um processo para o despertar de uma nova consciência e de uma nova postura ética em cada cidadão diante da natureza”. Nesse sentido, é de grande valia a promoção de discussões relacionadas ao tema Meio Ambiente junto às instituições de ensino, em todas as suas etapas de funcionamento, percolando desde as séries iniciais até os cursos de pós-graduação destinados à formação e capacitação de professores, já que as instituições de ensino são os locais mais propícios para fomentar a conscientização quanto à postura desempenhada pelo homem frente aos recursos naturais. Para tanto, é necessário o pensar no papel desempenhado pelos cursos de formação de professores e como tais profissionais estão chegando ao mercado de trabalho. A discussão acerca da temática educação ambiental deve ser adotada como prática rotineira em todos os níveis do conhecimento. Esta deve ser uma constante na relação professor-aluno, fato que irá permear além das discussões acadêmicas, o repensar de suas atuações na relação homem/natureza. O que levará ao efetivo surgimento de uma consciência ambiental na prática diária e individual de cada um dos atores sociais, que associados a um conjunto em constante dinâmica, atuam no seio da sociedade mundial, construindo e remodelando-a. Guimarães (2007a, p. 15) traz: Pela gravidade da situação ambiental em todo o mundo, assim como no Brasil, já se tornou categórica a necessidade de implementar a EA para as novas gerações em idade de formação de valores e atitudes, como também para a população em geral, pela emergência da situação em que nos encontramos. O tema formação de professores, nas mais diferentes áreas do conhecimento, tem sido alvo de amplos debates (IMBERNÓN, 2001; NOVAES & VLACH, 2004; SOARES, 2004; CASCINO, 2007; GUIMARÃES, 2007b). O repensar do processo ensino/aprendizagem vem promovendo a reflexão acerca de como os cursos de licenciaturas estão formando profissionais. Será que tais profissionais atendem às crescentes necessidades de conscientização popular em relação à educação ambiental? Esta é uma pergunta que deixa dúvidas com referência aos objetivos dos cursos de formação desse profissional. O presente trabalho discute sobre a necessidade de se repensar a temática ambiental, ou mais especificamente as relações sócio-ambientais, principalmente no âmbito educacional, entendendo-o como o espaço mais propício para a multiplicação de cidadãos preocupados com ações simples do dia-a-dia, voltadas para a preservação do meio ambiente. Como exemplo, ações relacionadas ao consumo racional dos recursos naturais e ao manejo adequado de resíduos. A disposição inadequada de resíduos é a principal responsável pela contaminação do solo, das águas superficiais e subterrâneas, promovendo a deterioração da qualidade ambiental, e, por conseguinte, da qualidade de vida da população. Atualmente são comuns discussões a respeito de temáticas relacionadas ao meio ambiente. A mais atual relaciona-se às mudanças ocorridas no clima, com grande ênfase ao aquecimento global6 (NUNES, 2003; PACIORNIK, 2003; VERÍSSIMO, 2003; MENDONÇA, 2003; BISSACO & SOUZA, 2005; CALIXTO & KRUSCHE, 2005; MENDONÇA, PAULA, JORGE, PINTO, KRUGER, 2005). No entanto, pouco ou quase nada se faz para melhorar a qualidade ambiental, não só em nível local e regional, mas a nível global. A problemática é notória, precisa-se de ações efetivas, amplas e ao mesmo tempo pontuais, para ocasionar soluções, seja a curto, médio ou longo prazos. Para tanto, são necessárias não só a adoção de ações de planejamento e manejo, como também de conscientização, no sentido mais amplo da palavra, de toda a sociedade global, uma vez que se não forem implantadas medidas de sustentação ambiental urgentes, em um futuro próximo a existência de vida na Terra estará comprometida. A mais valiosa herança que se pode deixar para as gerações presentes e futuras é um meio ambiente preservado. Se nada for feito para que melhorem as condições que afetam o clima no mundo, em breve espaço de tempo surgirão pessoas refugiadas pelo clima. Conforme Ab’Sáber (2006, p. 97) “[...] não se trata de produzir um cenário ficcionista de catástrofes entrecruzadas, mas sim de alertar os que só se preocupam com o presente”. Diante da situação quase descontrolada em que se encontra a relação homem/natureza, Guimarães (2007a, p. 15), aponta que: [...] a EA tem o importante papel de fomentar a percepção da necessária integração do ser humano com o meio ambiente. Uma relação harmoniosa, consciente do equilíbrio dinâmico na natureza, possibilitando, por meio de novos conhecimentos, valores e atitudes, a inserção do educando e do educador como cidadãos no processo de transformação do atual quadro ambiental do nosso planeta. Daí advém a preocupação em se implantar na grade curricular dos cursos destinados a formação de professores a disciplina de educação ambiental, visto que este é um tema transversal amparado pela Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, que dedicou o Capítulo VI ao Meio Ambiente. Em seu Art. 225, Inciso VI, determina ao Poder Público, “promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente”. E a Lei Nº. 9.795 de abril de 1999, a qual se apresenta como uma tentativa de instituir a “Política Nacional de Educação Ambiental”, predizendo que todo professor deve sair das instituições de ensino superior conhecedor e apto a abordar a problemática ambiental, para exercer sua função conscientizadora junto à sociedade escolar. A educação ambiental é, portanto, uma formação interdisciplinar, pois a dimensão ambiental envolve as mais diferentes áreas do conhecimento científico. Guimarães (2007a, 59) destaca que: A abordagem interdisciplinar objetiva superar a fragmentação do conhecimento. Portanto, esse é um importante enfoque a ser perseguido pelos educadores ambientais, já que permite, pela compreensão mais globalizada do ambiente, trabalhar a interação em equilíbrio dos seres humanos com a natureza. O homem com suas ações é um ser impactante do meio ambiente. E o repensar da relação homem/natureza, trará o aspecto altamente positivo de se implantar a educação ambiental nas instituições de ensino. O que permitirá obter resultados promissores na comunidade de diferentes escalas, seja, mundial, nacional, regional ou local, desenvolvendo coletivamente uma consciência ecológica, cujo resultado é sempre maior com a participação da população na defesa e preservação do meio ambiente. Nesse sentido, a capacitação de professores para atuar com a educação ambiental é de grande relevância, conforme destaca Lopes & Rodrigues (2004, p. 01): A capacitação de professores para o ensino de educação ambiental representa um importante instrumento de difusão dos princípios e conceitos de meio ambiente e sustentabilidade, visto que os docentes constituem agentes de transmissão de conhecimentos e formação de massa crítica. Ainda nessa perspectiva, Guimarães (2007b, p. 24), reafirma “[...] que a educação ambiental já é uma realidade para os professores, e estes terão de se debruçar sobre essa nova dimensão educativa, ou pelo menos se sentirão compelidos a fazê-lo”. CONCLUSÃO A raça humana, que se constituiu historicamente como dominadora, está se apresentando com extrema fragilidade frente às questões ambientais. Diante dessa perspectiva, resta indagar “para onde caminha a humanidade?”, mesmo sabendo que não existe uma resposta concreta. Enquanto a dúvida paira, precisam ser implementadas, em escala global, ações individuais e ao mesmo tempo integradas em uma rede de atores, que promovam a conscientização sócio-ambiental mundial. Pois só assim se conseguirá melhorias nas condições ambientais mundiais, uma vez que cada pessoa, independente de condições culturais, sociais e econômicas, é responsável por repensar as ações que regem as relações homem/natureza. Integrados, construirão em escala global, uma sociedade equilibrada e mantenedora das condições favoráveis ao contínuo desenvolvimento da vida no planeta Terra. Portanto, as preocupações não se restringem apenas aos profissionais das áreas de conhecimento afins. Assim, esta discussão deve permear todos os setores da sociedade, visto que a degradação da qualidade ambiental é uma preocupação abrangente, que envolve a sociedade e consequentemente todas as áreas do conhecimento. Conclui-se também, ser a prevenção a única forma de se lidar com as questões que envolvem a degradação da qualidade de vida. E tal ação ocorrerá por meio da prática da educação ambiental junto à sociedade mundial, fato que reafirma a importância de formar educadores ambientais para atuarem em todos os níveis do processo educacional. NOTAS 1 Graduado em Geografia - Licenciatura e Bacharelado - pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campus de Três Lagoas/MS, Especialista em Educação pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Campus de Paranaíba/MS, Mestrando em Geografia - Área de Concentração Análise Geoambiental - pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campus de Três Lagoas/MS. 2 Descrição de todos os componentes de uma área específica, incluindo os componentes vivos (organismos) e os fatores não-vivos (como ar, solo e água), além das interações que existem entre todos esses componentes. Essas interações proporcionam uma diversidade relativamente estável de organismos e envolvem uma contínua reciclagem de nutrientes entre os componentes (DASHEFSKY, 2003, p. 105). 3 Substâncias, estruturas e processo frequentemente utilizados pelas pessoas, mas que não podem ser criados por elas. Por exemplo, o sol, a terra e os oceanos são recursos naturais e seus usos são óbvios. Os recursos naturais podem ser renováveis ou nãorenováveis. Os renováveis incluem o sol, o solo, as plantas e a vida animal, uma vez que todos eles se perpetuam naturalmente. Alguns desses recursos renováveis, tais como o sol, são usados como fontes de energia renovável. Os recursos não-renováveis são aqueles que não se perpetuam. Se forem continuamente utilizados pelos seres humanos, irão se esgotar algum dia. Por exemplo, o fornecimento de minerais tais como o minério de ferro é finito e irá se esgotar um dia. A maioria das necessidades energéticas do mundo são atendidas pelos combustíveis fósseis, que são fontes de energia nãorenováveis e se esgotarão no futuro (DASHEFSKY, 2003, p. 237-238). 4 Utilização racional dos recursos naturais, promovendo a manutenção do meio ambiente equilibrado às gerações presentes e futuras. 5 Configura-se como paisagem, a expressão visível, que ao mesmo tempo é o suporte do meio (PASSOS, 2003, p. 30-58). 6 Os gases-estufa produzem o efeito estufa, que retém calor próximo à superfície terrestre, mantendo uma temperatura relativamente constante. Muitas atividades humanas aumentam a quantidade de gases-estufa na atmosfera, o que pode provocar um aumento gradual da temperatura de superfície da Terra, processo conhecido como aquecimento global (DASHEFSKY, 2003, p. 32). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AB’SÁBER, Aziz Nacib. Os domínios de natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. São Paulo/SP: Ateliê, 2003. _________. Escritos ecológicos. 2 ed. 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