A DIVERSIDADE DA GEOGRAFIA BRASILEIRA: ESCALAS E DIMENSÕES DA ANÁLISE E DA AÇÃO DE 9 A 12 DE OUTUBRO A TERRITORIALIZAÇÃO E VERSATILIDADE DA COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL LAR NO BRASIL E PARAGUAI LA TERRITORIALIZACION Y VERSATILIDAD DE LA COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL LAR EN BRASIL Y PARAGUAY Marilucia Ben1 CARMEN REJANE FLORES WIZNIEWSKY2 Resumo: Trata-se de um projeto de pesquisa de doutorado, em andamento, que busca compreender a territorialização/ expansão/ versatilidade da Cooperativa Agroindustrial Lar, localizada no Oeste do Paraná. O recorte histórico marca a década de 1960 a 2014. A Cooperativa Agroindustrial Lar surgiu como uma cooperativa de imigrantes no Oeste do Paraná e se tornou uma agroindústria com o passar do tempo, voltada ao agronegócio, atuando no Oeste Paraná, no Mato Grosso do Sul, em Santa Catariana e se territorializou além da fronteira nacional – no Paraguai como uma empresa SRL a Lar PY SRL. Hipoteticamente entende-se que a versatilidade da Cooperativa Agroindustrial Lar, desponta da expansão econômica de novos territórios, através de tessituras de origem política, econômica, social e religiosa que promoveram a integração do território brasileiro e paraguaio. Palavras-chave: Territorialização; Cooperativa; Versatilidade. Resumen: Se trata de un proyecto de investigación de doctorado que se encuentra en curso, que busca comprender la territorializacion / expansión / versatilidad de la Cooperativa Agroindustrial Lar, situada al oeste de Paraná. El recorte histórico marca la década de 1960 a 2014. La Cooperativa Agroindustrial Lar surgió como una cooperativa de inmigrantes al oeste de Paraná y se convirtió en una agroindustria con el paso del tiempo, centrada en el agronegocio, que actúa al Oeste de Paraná, Mato Grosso del Sul y Santa Catarina, y territorial izándose más allá de las fronteras nacionales - en Paraguay como una empresa SRL Lar PY SRL. Hipotéticamente se entiende que la versatilidad de la Cooperativa Agroindustrial Lar, se debe al crecimiento y expansión económica de sus nuevos territorios, a través de la coyuntura política, económica, social y religiosa que promovió la integración del territorio brasileño y paraguayo. Palabras clave: territorialización; Cooperativa; Versatilidad. 1 – Introdução Trata-se de um estudo sobre a territorialização da Cooperativa Agroindustrial Lar no Brasil e no Paraguai. No Brasil a Cooperativa, em estudo, se territorializou no Oeste do Paraná, Oeste de Santa Catarina e Sul do Mato Grosso do Sul, já no Paraguai, enquanto empresa, ela está territorializada nos departamentos de Alto 1 - Acadêmico do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal de Santa Maria. E-mail de contato: [email protected] 2 Docente do programa de pós-graduação da Universidade Federal de Santa Maria. E-mail de contato: [email protected] 1348 A DIVERSIDADE DA GEOGRAFIA BRASILEIRA: ESCALAS E DIMENSÕES DA ANÁLISE E DA AÇÃO DE 9 A 12 DE OUTUBRO Paraná, Canindeyu e Caaguazú. Busca-se entender a rede cooperativista da Cooperativa Agroindustrial Lar nos territórios já apresentados. O tema da pesquisa em questão, está sendo desenvolvida na perspectiva de que o fenômeno do cooperativismo institucional, está conectado com a história europeia moderna, uma vez que esse cooperativismo surgiu em vários países da Europa no decorrer da implantação da economia liberal. Posteriormente, no decorrer do século XX, foi sendo assumido em meio a estratos médios rurais de origem e descendência de imigrantes europeus, apoiado por estímulos governamentais nacionais. É, portanto, necessário entender a história que constrói e modifica o território, movimentando-se por relações dialéticas entre a sociedade, o espaço e o tempo, dando-lhes características sociais e naturais específicas. Nesse sentido, o cooperativismo do Oeste paranaense é tido como um instrumento que viabilizou a penetração e a expansão do capitalismo no setor primário, com suas articulações ao capital financeiro e industrial nacional e internacional, formando linhas que ligam os territórios que são as chamadas redes. O caminho metodológico da pesquisa trata de abranger a territorialização da Cooperativa Agroindustrial Lar no Brasil e no Paraguai. Assim, estabelecendo contrapontos no Brasil e no Paraguai, onde serão trabalhados aspectos inerentes às territorialidades do processo de territorialização. Os esforços, no entanto, implicam proceder com rigor cientifico para atingir o entendimento da realidade pesquisada, e fornecer subsídios para contribuir com a ciência geográfica. 2 - A territorialização da Cooperativa Agroindustrial Lar A Cooperativa Agroindustrial Lar surgiu como uma cooperativa de imigrantes no Oeste do Paraná e se tornou uma agroindústria com o passar das décadas, atuando no Oeste do Paraná, no Mato Grosso do Sul, em Santa Catarina e até se territorializou além da fronteira nacional – no Paraguai, como uma empresa SRL3 ─ a Lar PY SRL, como mostra a Figura 1. 3 SRL significa Sociedade de Responsabilidade Limitada. É um tipo de empresa em que a responsabilidade é limitada ao capital contribuído, e, portanto, no caso de dívidas contraídas, não respondem os bens pessoais dos sócios. 1349 A DIVERSIDADE DA GEOGRAFIA BRASILEIRA: ESCALAS E DIMENSÕES DA ANÁLISE E DA AÇÃO DE 9 A 12 DE OUTUBRO Figura 1 - Localização da Cooperativa Agroindustrial Fonte: IBGE, 2000 Atualmente a Cooperativa Lar está envolvida com produção de matériasprimas como grãos (soja, milho e trigo), mandioca, aves, suínos, leite, ovos e áreas de reflorestamento com cerca 2,500 ha. Quanto às indústrias, existe a unidade industrial de aves que abate de 300 mil aves/dia, a unidade industrial de mandioca e de amido de milho, a unidade de empacotados, a unidade de soja, a unidade de madeira e 13 lojas de supermercados. No que se refere a produção de leite, a cooperativa mantém a unidade de recria de novilhas, no caso da suinocultura, duas UPLs – Unidades Produtora de Leitões. Nos casos do leite e dos suínos, são entregues na Central Frimesa, que realiza a industrialização. Isso torna a Cooperativa Lar competitiva financeiramente no mercado Oeste paranaense, pois, além de receber as matérias-primas dos associados, faz seu beneficiamento, agregando valor aos produtos nos diversos segmentos supracitados. Essa estrutura modificou o território paranaense que, a partir da relação com o capital 1350 A DIVERSIDADE DA GEOGRAFIA BRASILEIRA: ESCALAS E DIMENSÕES DA ANÁLISE E DA AÇÃO DE 9 A 12 DE OUTUBRO agroindustrial, ampliou a expropriação das propriedades e modificou a forma de produzir. As propriedades rurais que não atenderam ao sistema agroindustrial, em sua maioria, foram dissociadas das cooperativas. Entende-se, inicialmente, que a versatilidade da Cooperativa Agroindustrial Lar, tal como é visualizável no seu espraiamento e expansão econômica por novos territórios, decorre de tessituras de origem política, econômica, social e religiosa. Trata-se do dinamismo de agentes que promoveram a integração do território brasileiro no oeste paranaense, sul do Mato Grosso do Sul e até posto avançado no oeste catarinense e empresa no leste paraguaio em uma rede cooperativista nada estática. Com as questões cooperativistas expressas nos ideais literários de Diva Benevides Pinho (1966; 1982; 2008), de Elpídio Serra (2009; 2003; 2013; 1995) e de Maria Domingues Benetti (1989; 1992; 2010), tudo acompanhado do conceito de território de bases ideológicas ancorado em Claude Raffestin (1993), pretende-se investigar a temática, proposta que está amparada no estudo do método dialético e na técnica de estudo de caso. No caso do método dialético, com ele se pode, primeiro, buscar compreender o campo, a partir das contradições geradas internamente no modo capitalista de produção, via sistema cooperativista e, segundo, para a pesquisa de campo, enquadra-se com abordagem qualitativa que é frequentemente utilizado para a coleta de dados na área de estudos organizacionais. A pesquisa qualitativa, segundo Minayo (2002, p. 21-22), ―[...] responde a questões muito particulares. Ela se preocupa, nas ciências sociais, com um nível de realidade que não pode ser quantificado‖. Ainda segundo Minayo (2002), nessa abordagem são destacados motivos, crenças, valores, atitudes, com aprofundamento das relações, processos e fenômenos que são particulares e não podem ser reduzidos a operações variáveis. O estudo de caso, por sua vez, enfatiza a interpretação do contexto e utiliza várias fontes de informação para construir quadros reais e completos, com as definições claras e precisas sobre o tema. Segundo Yin (1994), o estudo de caso se adapta quando o investigador é confrontado com situações complexas, de tal forma, que dificulta a identificação das variáveis consideradas importantes. Assim, para responder a um ―Como?‖ ou a um ―Por quê?‖, o estudo de caso é útil. Também é útil 1351 A DIVERSIDADE DA GEOGRAFIA BRASILEIRA: ESCALAS E DIMENSÕES DA ANÁLISE E DA AÇÃO DE 9 A 12 DE OUTUBRO quando o objetivo é descrever, analisar, apreender a dinâmica ou o programa/processo do fenômeno a que se acede diretamente, de forma profunda e global. Trabalha, portanto, os aspectos específicos de um fenômeno e suas decorrências. Grande parte das análises é, portanto, desenvolvida mediante estudo de caso, que busca responder às seguintes questões: ─Como ocorreu a territorialização da Cooperativa Agroindustrial Lar no Oeste do Paraná? ─Como foi a expansão para o Mato Grosso do Sul e para o Paraguai? ─Quem são os sujeitos desse processo, tanto do Brasil como do Paraguai? ─Qual é a relação desses sujeitos com o cooperativismo? Entender as contradições na territorialização do cooperativismo no Oeste do Paraná via expansão para o Sul do Mato Grosso do Sul e para Leste do Paraguai, nos remete, a entender o procedimento histórico dos sujeitos que estão envolvidos nesse processo e, questionar como e por que se territorializou a Cooperativa Lar nesses territórios? Nesse caminho metodológico, portanto, trilhado também pelo método dialético, sujeito e objeto são intrínsecos − o sujeito se constrói/transforma, construindo/transformando, ao mesmo tempo, o objeto, que, uma vez em construção, ou já construído sendo este fruto do trabalho humano, influencia as ações do sujeito (SPOSITO, 2010). Essa concepção, trazida para a ciência geográfica, pode ser exemplificada pela relação sociedade/natureza: os homens produzem historicamente o espaço e este se torna produto social; já o espaço produzido, por sua vez, condiciona a práxis dos homens, sendo, portanto, o condicionante. As contradições expressam pares dialéticos (e não apenas dualismos) e esses pares, devem ser analisados criticamente, como a territorialização x versatilidade x expansão do cooperativismo na perspectiva integradora das dimensões econômica, política e cultural no sistema tridimensional (sociedade x espaço x tempo) da territorialidade (RAFFESTIN, 1993). Assim, portanto, entender as relações do cooperativismo, desenvolvido pela Cooperativa Agroindustrial Lar e sua territorialização x versatilidade x expansão para o Paraguai são objetivos fundamentais desta pesquisa. Essas relações estão postas em diferentes escalas, 1352 A DIVERSIDADE DA GEOGRAFIA BRASILEIRA: ESCALAS E DIMENSÕES DA ANÁLISE E DA AÇÃO DE 9 A 12 DE OUTUBRO local, estadual, nacional e internacional, e o entendimento dessas escalas se apoia nas chamadas tessituras territoriais. Por conseguinte, e de acordo com as fontes de informação, foram selecionados estudos analíticos que revelem a territorialização x versatilidade x expansão da Cooperativa Lar no Paraguai, utilizando os procedimentos de coleta da pesquisa, como dados comparativos, com abordagens de pesquisa qualitativa complementada por elementos de análise quantitativa e a participação observante. A pesquisa qualitativa trabalha predominantemente com dados qualitativos, vale dizer, com dados que não são expressos em números. Segundo Tesch (1990), os dados qualitativos, incluem informações não expressas em palavras, como pinturas, desenhos, fotografias, vídeos, filmes, trilhas sonoras, entre outras fontes. Considera, portanto, a existência de relações dinâmicas entre o mundo real e os sujeitos, possui características descritivas e utiliza o método indutivo e, nesse caso, o processo é o foco principal. Já a pesquisa quantitativa, também será utilizada, servirá de apoio, em especial mediante o método estatístico, para possíveis dados eventualmente necessários para complementar as informações qualitativas. De acordo com Gold (2003), o participante-observador busca objetivar sua realidade e sua condição dando forma à pesquisa acadêmica com metodologia específica. O observador participante é o pesquisador que vai ao campo para realizar uma investigação. Assim, nesse caso, objetivo não é a participação, mas a observação. Segue-se, portanto, que, terminada a observação, a participação é também interrompida. Os instrumentos metodológicos em primeiro nível da pesquisa serão os documentos, cadastros, revistas de desempenho, relatórios anuais do ano de 2000 a 2014, livros da história da cooperativa de 2005 e 2014, entre outros. Ainda terão espaço, na pesquisa, a participação observante e entrevistas semiestruturadas realizadas com cooperados, com não cooperados e com gestores da cooperativa – informantes-chave para a investigação. Algumas entrevistas já foram aplicadas. Trata-se de entrevistas aplicadas aos cooperados brasileiros e aos gerentes das unidades do Paraguai. Diante dos aportes para a pesquisa, a observação local não pode ficar restrita à descrição das diferenças e ou das 1353 A DIVERSIDADE DA GEOGRAFIA BRASILEIRA: ESCALAS E DIMENSÕES DA ANÁLISE E DA AÇÃO DE 9 A 12 DE OUTUBRO propriedades singulares. Faz-se necessário dispor de condições para proceder a comparações e a reconstituições possíveis dos problemas em outras escalas. Trata-se, portanto, de descobrir − pelo movimento do pensamento − as leis fundamentais que definem a forma organizativa dos sujeitos durante a história no cooperativismo do Oeste do Paraná seguida da expansão para o Paraguai. Seguindo essa construção teórica, entende-se que a interpretação territorial do cooperativismo empresarial no Oeste do Paraná, acompanhado de sua expansão para o Sul do Mato Grosso do Sul e o Leste do Paraguai, no âmbito do Método Dialético, é bastante sólida em sua capacidade explicativa da realidade. Especificamente, entender a Cooperativa Agroindustrial Lar inserida na complexa rede de formação territorial permite apontar os sujeitos envolvidos nesse processo. 3 – Considerações Finais Algumas questões já podem ser apresentadas como a agroindustrialização que passou a implementar lavouras especializadas, provocando a readequação das pequenas propriedades de subsistência, substituindo a estrutura que existia nas propriedades, incluindo retirada ou remanejamento de casas, de terreiros, de tulhas, de pomares e de galinheiros. Foi sendo reestruturado um novo modo de produzir e de se organizar socialmente, com atividades do complexo aves, carnes, óleo de soja, desgomado, farelo, amidos e mandioca. Com a implementação das atividades industriais, o terreiro dá lugar às granjas de aves e de suínos. Os chiqueiros e aviários necessitam estar bem próximos da casa de moradia, isso se fazendo necessário para que a família possa cuidar, de perto e ininterruptamente, dos animais. Os antigos galinheiros são extintos devido à ―contaminação‖ que podem causar aos animais criados em confinamento. Também as tulhas foram extintas, para dar lugar a um novo armazenamento mediante caminhões de ração, que abastecem as propriedades periodicamente. Enfim, a organização das propriedades rurais se tornou cada vez mais consumidora dos produtos industrializados. 1354 A DIVERSIDADE DA GEOGRAFIA BRASILEIRA: ESCALAS E DIMENSÕES DA ANÁLISE E DA AÇÃO DE 9 A 12 DE OUTUBRO A Cooperativa Agroindustrial Lar adotou, então, o modus operandi de ampliar suas instalações mediante fusões e incorporações, assim passando a atuar no Complexo Agroindustrial do campo como produtora, revendedora e financiadora dos processos produtivos, formando uma unidade corporativa em rede. A territorialização do capitalismo no campo implica uma série de transformações sociais, culturais, econômicas e produtivas. O cooperativismo é resultado desse processo, que se transforma em ―cooperativismo empresarial‖, agora a serviço do capital e não mais com a base filosófica da "união faz a força", nem mais visando ajuda mútua. O ―cooperativismo empresarial‖ serve de ponte entre a indústria e a agricultura, tornando esta última consumidora de insumos e de equipamentos, e a indústria tornada processadora, que introduz novos modos de produção no campo e, nesse caso, a agricultura se torna fornecedora de matéria-prima para ser processada, e essas matérias processadas voltam para novamente serem consumidas pela população rural, mantendo a relação: consumidor – vendedor – consumidor de produtos industrializados. As indústrias se consolidaram a jusante e a montante da agricultura, subordinando e explorando grande parte das propriedades rurais, assim mudando social, cultural e economicamente a estrutura rural. As territorializações das cooperativas – em especial a da Cooperativa Agroindustrial Lar –, seguidas da atuação de suas respectivas agroindústrias, passaram a exercer influência direta sobre a produção realizada no campo. As cooperativas, no Oeste do Paraná e para além desses limites, se caracterizam como firmas que criam atividades e suas correspondentes paisagens e que articulam espaços locais à escala nacional e até ao espaço global (BELUSSO, 2010), pois são elas que ―preparam‖ o campo para produzir para a indústria (criação de suínos, de aves e postura de ovos) e, ao mesmo tempo, receber produtos industrializados (agrotóxicos, fertilizantes, sementes melhoradas e máquinas). As cooperativas servem de pontes que ligam os camponeses ao consumo de máquinas, de insumos e de equipamentos, que atendem ao fortalecimento da agroindústria. Os chamados CAIs (Complexos Agroindustriais) estão voltados para mudanças na forma de produzir, aliados às políticas de crédito agrícola proporcionadas pelos governos de Estado, territorializando cada vez mais o 1355 A DIVERSIDADE DA GEOGRAFIA BRASILEIRA: ESCALAS E DIMENSÕES DA ANÁLISE E DA AÇÃO DE 9 A 12 DE OUTUBRO capitalismo no campo. Em suma, o capital industrial passou a comandar a economia do país em diversos setores, inclusive no campo, moldando-o segundo seus interesses. REFERENCIAS BELUSSO, D. A integração de agricultores às cooperativas agrícolas abatedoras de frangos no Oeste do Paraná. 2010. Tese (Doutorado) - Presidente Prudente, 2010. BENETTI, Maria Domingues. Origem e formação do cooperativismo empresarial no Rio Grande do Sul: uma análise do desenvolvimento da COTRIJUI, COTRISA e FECOTRIGO - 1957/1980. — 1. ed., 1. Reimpressão. — Porto Alegre: Fundação de Economia e Estatística Siegfried Emanuel Heuser, 1992.171 p.: il. — Teses Fundação de Economia e Estatística. 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