21 Interbio v.5 n.1 2011 - ISSN 1981-3775 CONTROLE DE QUALIDADE DE PESCADOS COM VERIFICAÇÃO DOS SEUS PCC’S EM UM RESTAURANTE NO MUNICÍPIO DE VOLTA REDONDA QUALITY CONTROL OF FISH WITH VERIFICATION OF THEIR PCC'S IN A RESTAURANT IN THE CITY OF VOLTA REDONDA. PEREIRA, Laís Aparecida Reis 1; FONSECA, Vanessa Vasconcelos². Resumo Os pescados são alimentos altamente perecíveis, exigindo assim cuidados especiais em seu transporte, recebimento, armazenamento, conservação e manipulação, podendo trazer alguns riscos à saúde do consumidor se não for feito um controle da qualidade do mesmo. Visando isto, objetiva-se com este trabalho verificar a qualidade do pescado em um restaurante comercial que serve diversos tipos e preparações de pescados, verificando os PCC’s da matéria-prima, a importância de peixes na alimentação humana e os principais tipos de microrganismos responsáveis pela deterioração do mesmo. Foi realizado um check-list da parte física-estrutural do local estudado seguindo as normas da lei vigente RDC 275/02, foi realizado um fluxograma com os principais PCC’s e abordado a importância nutricional do consumo do peixe. Os resultados foram bastante satisfatórios visto que o estabelecimento estudado apresentou mais de 50% dos itens atendidos pela legislação sendo alguns que não se aplicam à unidade. Contudo o estabelecimento apresentou um bom padrão de qualidade referente a sua parte física-estrutural como também para os PCC’s dos peixes. Palavras-chave: pescados, PCC’s, qualidade. Abstract The fish are highly perishable foods, thus requiring special care in transporting, receiving, storage, and manipulation may bring some risks to consumer health if not done a quality control of it. Aiming at this, the objective of this work was to check the quality of the fish in a restaurant business offering various kinds of seafood and preparations, verifying the PCC's raw material, the importance of fish as food and the main types of microorganisms responsible for deterioration. We conducted a check-list of the physical-structural study of the site following the rules of current law 275/02 RDC, we carried out a flowchart with the main PCC's and addressed the nutritional importance of fish consumption. The results were satisfactory since the establishment studied showed more than 50% of the items served by the law and some that do not apply to the unit. However, the establishment had a good standard of quality on their part physical and structural as well as for the PCC's fish. Keywords: fish, PCC's, quality. 1 Acadêmica de Nutrição, UBM³ – RJ. ²Docente UBM – RJ, Mestre em Ciência dos Alimentos. PEREIRA, Laís Aparecida Reis; FONSECA, Vanessa Vasconcelos 22 Interbio v.5 n.1 2011 - ISSN 1981-3775 Introdução Pescados são todos os animais aquáticos que são utilizados como alimento para o homem, os quais podem ser consumidos diretamente ou aproveitados para a industrialização, podendo ser marinhos ou de água doce, os peixes são caracterizados como animais aquáticos que possuem esqueleto cartilaginoso ou ósseo e apresentam guelras (PHILIPPI, 2003). Ponto Crítico de Controle (PCC) é qualquer ponto, etapa ou procedimento no qual se aplicam medidas preventivas para manter um perigo identificado sob controle, com objetivo de eliminar, prevenir ou reduzir os riscos à saúde do consumidor. Os PCC’s quando escapam ao controle possibilitam um risco inaceitável para a inocuidade do alimento (PORTERO & MAISTRO, 2003). O controle de qualidade é um sistema de proteção ao produto e ao consumidor, pois seu principal objetivo é assegurar a fabricação de alimento de excelente padrão e propiciar, ao consumidor, produto em condições de cumprir sua finalidade de alimentar e nutrir. Os alvos das diligências de inspeção são matéria-prima, equipamentos da linha de produção, água de utilização da fábrica, sistemas de higiene, limpeza e sanitização e o controle do produto acabado (EVANGELISTA, 2005). Pescado De acordo com o Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal do Ministério da Agricultura (RIISPOA) em seu Artigo 439, o pescado, em natureza, pode ser: 1) fresco 2) resfriado 3) congelado § 1º: Entende-se por "fresco" o pescado dado ao consumo sem ter sofrido qualquer processo de conservação, a não ser a ação do gelo. § 2º: Entende-se por "resfriado" o pescado devidamente acondicionado em gelo e mantido em temperatura entre -0,5ºC e -2ºC (menos meio grau centígrado e menos dois graus centígrados). § 3º: Entende-se por "congelado" o pescado tratado por processos adequados de congelação, em temperatura não superior a 25ºC (menos vinte e cinco graus centígrados). O peixe é encontrado em todas as águas (doce e marinha), destacando-se entre os marinhos: namorado, robalo, atum, linguado, garoupa, corvina, tainha, badejo, pargo, pescada, sardinha, bacalhau, bonito, cavala, peixe-cascudo, etc., e dentre os de água doce: pintado, dourado, curimbatá, pacu, cascudo, tambaqui, tucunaré, bagre, lambari, traíra, etc (YSAO, 2001). Valor Nutricional Sob o ponto de vista nutricional, o pescado possui características específicas que o fazem um alimento benéfico. Entre estas características sobressaem as seguintes: • Rico em proteínas de alta qualidade e de rápida digestibilidade; • Rico em lisina e aminoácidos essenciais. • É uma importante fonte de vitaminas A e D, caso suas gorduras forem ingeridas. Também contem tiamina e riboflavina (Vitaminas B1 e B2). É fonte de ferro, fósforo e cálcio. O pescado marinho é fonte de iodo. • O pescado também contribui com ácidos graxos necessários ao desenvolvimento do cérebro e do corpo. O peixe gordo é rico em ácidos graxos polinsaturados, especialmente ômega-3 (SANTOS, 2006). Em uma dieta saudável recomenda-se incluir a maior quantidade de peixes possível, e destes, é essencial que se coma um peixe oleoso ao menos uma vez por semana. Os peixes oleosos mais conhecidos são o salmão, a truta, o arenque, a sardinha e o atum, sendo que alguns destes podem ser encontrados tanto frescos como defumados. Estes apresentam um alto valor protéico e um baixo PEREIRA, Laís Aparecida Reis; FONSECA, Vanessa Vasconcelos 23 Interbio v.5 n.1 2011 - ISSN 1981-3775 teor de gorduras saturadas e um alto teor de gorduras não-saturadas, principalmente Ômega 3, também são ricos em vitamina B, essencial para que os tecidos e o sistema nervoso se mantenham em condições saudáveis; e ainda vitaminas A e D, assim como cálcio, zinco e magnésio (MARTIN, 2006). Em nutrição humana, o peixe constitui fonte de proteínas de alto valor biológico, tão importante quanto a carne bovina. Devido a quantidade mínima de tecido conjuntivo, os peixes são de alta digestibilidade, a qual apresenta relação inversa com o teor de gordura, ou seja, os peixes considerados como magros são os mais digestíveis. Por outro lado, contêm quantidade significativa de fósforo, 250mg/100g de tecido, e de iodo (peixes do mar); pouco cálcio e ferro. Nos peixes com alto teor de gordura acima de 15% são encontrados níveis elevados de vitaminas A e D na musculatura (carne), nos demais, a concentração é sempre elevada no fígado (GERMANO, 2008). A tabela abaixo descreve algumas espécies de peixes e suas respectivas quantidades de proteínas e lipídios. Tabela 1: Composição protéico-calórica de pescado. ESPÉCIES Sardinha (Atlântico) Atum (enlatado) Salmão (Pacífico) Salmão-Rei (enlatado) Arenque Enguia Espardate Cavala Bacalhau Pescada Kcal/100g 338 290 223 203 91 162 118 102 60 43 PROTEÍNAS g/100g 21,0 23,8 17,4 19,7 18,3 18,6 19,2 11,0 14,6 11,3 LIPÍDEOS g/100g 27,0 20,9 16,5 13,2 12,5 9,1 4,0 6,2 0,6 0,1 Fonte: OETTERER, 1975 Estudos revelaram a importância dos lipídios de peixes na alimentação humana, por serem uma fonte rica em ácidos graxos polinsaturados principalmente àqueles da família ômega-3. Estes AGPI-ω 3 são encontrados em concentrações mais expressivas em lipídios de peixes e animais marinhos, especialmente aqueles procedentes de regiões frias, e são considerados de grande importância no metabolismo, por exercerem funções biológicas específicas (CARVALHO, 2000). Os ácidos graxos podem ser sintetizados no organismo do ser humano, com exceção do ácido linoléico e o linolênico. Entretanto, estes possuem funções indispensáveis para o corpo. Por este motivo, eles são considerados essenciais. O organismo humano não consegue efetuar a transformação de um ω-3 em ω-6, ou vice versa, portanto as necessidades desses ácidos devem ser obtidas diretamente através dos alimentos e devem estar presentes nos alimentos consumidos (ANGELIS, 2000). Controle de qualidade Os pescados por serem altamente perecíveis, exigem cuidados especiais na manipulação, armazenamento, conservação, transporte e comercialização. A qualidade do produto final dependerá de como a matéria- PEREIRA, Laís Aparecida Reis; FONSECA, Vanessa Vasconcelos 24 Interbio v.5 n.1 2011 - ISSN 1981-3775 prima chegará ao estabelecimento e das condições que se deverá ter antes de se iniciar o processamento (RODRIGUES et al., 2004). Portanto a qualidade do peixe fresco pode ser influenciada por equipamentos e utensílios não higienizados, superfícies contaminadas, que podem propiciar um ambiente não estéril e úmido, onde a água se acumula em cavidades e outros lugares, permitindo que grandes populações de microrganismos se desenvolvam e sejam transferidos direta ou indiretamente ao pescado (DAMS et al., 1996). Conservação por frio Os peixes deverão ser acondicionados sob refrigeração a bordo o mais rápido possível, sendo aplicadas, também, as boas práticas de higiene (higienização das mãos, utensílios etc) para uma operação mais segura (SENAI, 2000). O processo de refrigeração (temperaturas entre -1ºC e 10ºC) não apresenta ação esterilizante, apenas retarda as atividades microbianas já existentes e impede o surgimento de novos agentes deteriorantes (CORDEIRO, et al., 2007). No congelamento utilizamos temperaturas mais baixas do que na refrigeração, e, por isso, inibimos o crescimento microbiano e retardamos praticamente todo o processo metabólico (GAVA, 1998). O pescado conservado sob condições estéreis e a temperaturas de congelamento não se deteriora durante várias semanas de estocagem (VIEIRA, 2003). É usual a utilização de gelo picado misturado intimamente com o produto da pesca. É ideal que este alcance temperatura de 0 ºC, até sua comercialização ou se adotem outras medidas destinadas a preservá-lo. Uma delas é a eliminação da cabeça, cauda, barbatanas e a extração das vísceras para efetuar um congelamento a -20 ºC, forma em que pode ser comercializado. Isto exige uma cadeia de frio que permita ampla distribuição entre o mercado consumidor, fato que nem sempre é possível (SALINAS, 2002). A vida útil do pescado é determinada pelas reações enzimáticas e pelo número de espécies de microrganismos presentes, fatores estes dependentes de sua microbiota natural e pelo modo de manuseio desde sua captura até a estocagem, ou seja, os fatores relacionados com as boas práticas de manipulação ou fabricação. Outro fator determinante da vida de prateleira ou vida útil do pescado é a temperatura de estocagem (NEIVA, 2008). A tabela abaixo descreve alguns tipos de produtos e seu respectivo tempo de vida útil em determinada temperatura: Tabela 2: Vida útil do pescado estocado no frio. PRODUTO Peixes com gelo para consumo fresco Filé de peixe para consumo fresco Peixes gordos congelados inteiros Peixes gordos congelados com antioxidante Peixes magros inteiros Peixes magros em filé Peixe salgado (52% água) Tirinhas empanadas e pré-fritas TEMPERATURA ºC + 1 a -1 + 1 a -1 -25 a -30 -15 a -18 -15 a -18 -25 a -30 -1 a -2 - 15 a -18 TEMPO DE VIDA ÚTIL 10 a 12 dias 2 dias 6 a 8 meses 6 a 8 meses 6 a 8 meses 10 a 12 meses 4 a 6 meses 6 meses Fonte: OETTERER, 1975 PEREIRA, Laís Aparecida Reis; FONSECA, Vanessa Vasconcelos 25 Interbio v.5 n.1 2011 - ISSN 1981-3775 Deterioração do pescado e fatores que concorrem A deterioração em pescado pode ser definida como uma série de mudanças postmortem tecnologicamente inaceitáveis, que ocorrem na musculatura do pescado. Tais alterações são potencializadas como um resultado de falta de cuidados na manipulação, processamento ou estocagem deficiente (ADAMS & MOTARJEMI, 2002). Segundo FARIAS (2006) as alterações que mais caracterizam a deterioração do pescado são aquelas relacionadas com o odor e o sabor, que determinam o estado de impróprio para o consumo, pois afetam a condição de comestibilidade. Imediatamente após a retirada da água, o peixe começa a sofrer deterioração. Semelhante a qualquer carne, o peixe sofre autólise, oxidação e atividade bacteriana. A diferença é que os músculos dos peixes são mais susceptíveis ao processo autolítico do que os músculos dos mamíferos. Deste modo, a reação é mais rápida e menos ácida favorecendo a proliferação bacteriana. (RALL et al., 2008). O “rigor mortis”, ou enrijecimento cadavérico, está associado aos estágios iniciais de deterioração do pescado e pode ser considerado como uma contração muscular irreversível devida a grande formação de actomiosina (actina + miosina) e ausência de energia suficiente (ATP) para quebrar essa ligação (TAVARES et al., 1988). A autólise é a ação de enzimas nos constituintes do pescado após a sua morte. Elas se fazem presentes tanto nas vísceras como na carne. Sua ação também resulta na produção de substâncias com odor desagradável, bem como produzem outras substâncias que servem de alimento as bactérias, sendo que a autólise também causa o amolecimento da carne do pescado (DOBRZANSKI, 2008). A deterioração especialmente a baixas temperaturas é causada principalmente por bactérias psicrófilas. Os organismos responsáveis por alterações no pescado são considerados aqueles que produzem maus odores quando crescem em culturas puras no músculo estéril do peixe ou no seu suco prensado. Por este critério, Pseudomonas, Acinetobacter e Moraxella são bem caracterizados como decompositores (VIEIRA, 2003). Muitas bactérias deteriorantes têm um bom crescimento entre 0 e 1 ºC, um grande número de Pseudomonas spp. é capaz de causar a deterioração de peixes a -3 ºC, embora a uma velocidade menor. Estudos sobre a biota da pele de quatro peixes diferentes revelaram que os microrganismos mais freqüentes foram: Pseudomonas – Alteromonas, 32 a 60%, e MoraxellaAcinetobacter, 18 a 37% (JAY, 2005). Material e Métodos A metodologia usada foi um estudo transversal em um restaurante comercial que comercializa diversas preparações de peixes de diferentes tipos. Foi verificado todo o procedimento realizado desde a entrega da matéria-prima até a comercialização do produto acabado, verificando assim os seus PCC’s do recebimento da matéria-prima até a estocagem e do processo do preparo do alimento, também foi realizado um check-list da parte física-estrutural do local utilizando como parâmetros a legislação RDC 275/02. O presente estudo foi submetido à avaliação do comitê de ética do Centro Universitário de Barra Mansa - RJ sendo o mesmo aprovado. Resultados e Discussão Os PCC’s encontrados foram os seguintes: Recepção do peixe: os peixes devem chegar ao estabelecimento refrigerados (0º) ou congelados (-18ºC). Nesta etapa devem ser feitas as análises PEREIRA, Laís Aparecida Reis; FONSECA, Vanessa Vasconcelos 26 Interbio v.5 n.1 2011 - ISSN 1981-3775 temperatura de -18ºC a – 20°C, devendo possuir esta temperatura constante, pois não atingindo esta temperatura pode haver deterioração microbiana. sensoriais como também a verificação da temperatura. Congelamento / Estocagem: os peixes devem ser colocados em câmaras de congelamento ou frezzers sob a Recepção dos Peixes Lavagem Armazenamento Evisceração / Lavagem Congelamento Estocagem PCC’s encontrados Figura 1: Fluxograma do processo de entrega do peixe fresco. Os peixes foram coccionados de diversas formas como, por exemplo, assados em fornos ou em brasa, fritos, grelhados e ensopados, no entanto, o PCC encontrado neste momento do preparo foi com relação à temperatura de cocção. Segundo GERMANO et al., (1998) a temperatura de cocção do peixe é extremamente importante devendo atingir 74ºC em seu interior por no mínimo 3 minutos para que o produto esteja isento de microrganismos prejudiciais à saúde e também para que o cozimento seja completo. Recepção dos Peixes Verificação Temperatura Verificação Nota Fiscal Embalagem própria Estocagem PCC’s encontrados Figura 2: Fluxograma do processo de entrega do peixe em filés e postas. PEREIRA, Laís Aparecida Reis; FONSECA, Vanessa Vasconcelos 27 Interbio v.5 n.1 2011 - ISSN 1981-3775 De acordo com os resultados obtidos pode-se dizer que segundo o check-list feito conforme a RDC 275/02 o estabelecimento estudado possui de 51 – 75% de seus requisitos cumpridos mediante a legislação vigente utilizada como parâmetro para o estudo, poucos são os requisitos que não se aplicam a este estabelecimento. Conclusões O controle de qualidade é um aspecto importante para o pescado, pois dele depende a qualidade do produto final. No entanto, os principais pontos críticos de controle (PCC’s) observados no estabelecimento, foram no momento do recebimento, congelamento e estocagem devido ao controle principalmente da temperatura. Na qualidade do peixe os possíveis microrganismos que podem ocasionar danos à matéria-prima são: Pseudomonas, Acinetobacter e Moraxella que são bem caracterizados como decompositores que produzem alterações no produto como maus odores e sabor indesejável. Isso se deve a má conservação da matéria prima, em temperaturas inadequadas. Com base no check-list realizado pode-se dizer que o estabelecimento estudado apresentou grande parte de itens em conformidade com a lei vigente 275/02 sobre o Regulamento Técnico de Procedimentos Operacionais Padronizados aplicados aos Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos e a Lista de Verificação das Boas Práticas de Fabricação. ANGELIS, R. C. A Importância Fisiológica dos Ácidos Graxos Ômega. 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