AS MODALIDADES AÉREAS CIRCENSES: VERTIGEM, DESAFIOS, FANTASIA E AVENTURA Tiago Aquino da Costa e Silva1, Alipio Rodrigues Pines Junior2 O poder de desafiar os próprios limites, a busca por novas aventuras e sensações, e a vertigem causada pelas ações com risco são algumas características para quem voa nos ares, através dos trapézios, liras, tecidos circenses e outros. Os seres humanos nunca estão satisfeitos com o que tem, e estão sempre investigando e explorando novas ações corporais, como a prática dos aéreos, numa luta incessante contra a lei da gravidade. A prática das atividades circenses é uma condição real da libertação do mundo imaginário. O indivíduo que participa expõe o seu corpo numa ação, não existindo o certo e o errado, apenas o previsível e o imprevisível. A participação lúdica nas modalidades circenses traz benefícios à formação de um corpo saudável. As modalidades aéreas mais conhecidas são: tecido circense, trapézio, cama elástica, corda indiana, faixa, lira, quadrantes, entre outros. Vamos nos ater nessa coluna nas experiências e vivencias motrizes através do Tecido Circense e o Trapézio. Nas modalidades aéreas, os praticantes desenvolvem movimentos simples e complexos em diversos planos sem contato com o solo, não existindo regras ou normas que definem a construção do movimento, ampliando assim a criação e descoberta de inúmeras figuras e formas que compõe a apresentação. O Tecido Circense possui aproximadamente 14 metros de comprimento, para estruturas físicas de até 6m de altura, e largura entre 1,20m e 1,40m. É dobrado e fixado ao meio e com suas pontas soltas ao solo. O tecido utilizado é o Liganete, e a performance corporal realizada pelo aprendiz no Tecido Circense é realizada por meio de nós e travas, sendo assim possível, a execução de subidas, quedas e outros. Vale ressaltar que o Tecido Circense molda-se ao corpo do praticante, o que possibilita uma melhor interação com o equipamento. Já o trapézio é constituído por uma barra e duas cordas amarradas a sua extremidade, essas cordas são fixadas a uma estrutura, com uma abertura entre as cordas um pouco maior na extremidade de cima que na de baixo, desenhando a figura geométrica de um trapézio, para dar maior estabilidade durante a realização dos truques. No trapézio é possível realizar figuras acrobáticas aliadas ás performances artísticas e coreográficas. Diferente do tecido, o corpo do artista deve moldar-se ao trapézio, limitando a interação com o equipamento. A prática das modalidades aéreas propicia o desenvolvimento das capacidades físicas e coordenativas do aprendiz, e no aspecto psicológico na superação do medo, elevação da autoestima e conhecimento dos próprios limites. Palavras-chave: Jogos Teatrais. Improvisação. Viola Spolin. 1 Especialista em Educação Física [email protected] 2 Bacharel em Lazer e Turismo [email protected] Escolar – – LEL/UNESP, GIEL/USP/CNPQ, ABRE ABRE Acadêmico. E-mail: Acadêmico. E-mail: