Aula 10 – Cabeamento
Estruturado de Redes
Instituto Federal Catarinense – Campus Avançado Sombrio
Curso: Tecnólogo em Redes de Computadores
Cabeamento Estruturado
Professor: Gerson Luis da Luz
Aula - 10
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Introdução
Projeto de Cabeamento Estruturado atende
ao uso de sistemas integrado de comunicação
de voz, dados, sensores e imagem.
Atende aos mais variados layouts de
instalação por um longo período de tempo.
Faz com que mudanças no projeto inicial não
exijam mudanças nas infra-estruturas físicas
do ambiente.
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Introdução
Projeto de Cabeamento não diz repeito somente a
redes de computadores mas nas telecomunicações
com um todo.
Não pode ser feito de qualquer maneira, deve seguir
regras e normas pré-estabelecidas e validadas
mundialmente.
Vai desde a escolha do tipo de cabo, até a
documentação, normas de segurança, identificação
de cabos entre outros itens.
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Como Surgiu?
Surgiu a partir do sistema comercial de
telefones.
• Um cliente constantemente modifica sua localização
física dentro da edificação, com isso o cabo que leva o
sinal muda também.
Criou-se o cabeamento estruturado para
diminuir o número de obras necessárias
quando ocorrerem mudanças de localização
dentro do edifício.
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Como Surgiu?
A evolução do sistema fez com que se
interligasse além da rede telefônica:
•
•
•
•
As redes de Computadores;
Sistemas de Alarme;
Sinal de Automação de Processos;
Vídeo, etc...
Centralizando praticamente todo o tipo de
cabeamento utilizado em uma empresa,
residência e etc...
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Uso do Cabeamento de Rede
Cerca de 80% dos problemas que acontecem
numa rede de computação se devem a
problemas do cabeamento.
“Os softwares costumam passar por uma
evolução a cada 2 ou 3 anos, e de acordo
com pesquisas, o hardware do PC geralmente
tem uma vida útil de 5 anos. No entanto,
você terá que viver 15 anos ou mais com seu
cabeamento de rede.”
(Frank J. Derfler, Jr. E Les Freed)
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Normas e Padronizações
Atualmente o cabeamento estruturado é baseado em normas
internacionais;
• Fabricantes de produtos as utilizam;
• Evita sistemas propritetários.
Norma Americana EIA/TIA-568 (Commercial Building
Telecomunications Wiring Standard)
Norma Européia IBCS (Integrated Building Cabling System)
Norma Internacional ISO/OSI (Open System Interconnection)
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Normas e Padronizações
A mais conhecida e utilizada no Brasil é a ANSI/TIA/EIA 568A originária
dos EUA
ANSI/TIA/EIA 568A (Padrões de Cabeamento) é complementada por
outras normas:
ANSI/TIA/EIA
ANSI/TIA/EIA
ANSI/TIA/EIA
ANSI/TIA/EIA
569A (Infra-Estrutura)
570A (Cabeamento Residencial)
606 (Administração)
607 (Aterramento)
Além de alguns Boletins:
TSB67
TSB72
TSB75
TSB95
(Testes de campo em cabemento UTP)
(Cabeamento Óptico Centralizado)
(Práticas do Cabemento por Zonas)
(Diretrizes adicionais da performance cabo UTP 4P Cat.5)
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Principais Órgãos Normatizadores
ISO/IEC
TIA/EIA
CSA
ANSI
BICSI
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Projeto e Infra-Estrutura
Impulsionados pelos Sistemas de Comunicações, os
projetos de Edificações comerciais e industriais,
devem deixar infra-estrutura de cabeamento
estruturado para redes de comunicação.
Não possuindo já nasce com altas deficiências.
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Projeto e Infra-Estrutura
Projeto Físico e Confecção de cabos
Quanto maior a dimensão da rede, maior o tempo tomado
com o projeto físico.
–
–
–
–
Locais para as máquinas
Dimensão e local para passagem dos cabos
Local para instalação dos equipamentos
Tipo de canaleta (local de passagem) para os cabos
EMI (Interferência eletromagnética)
– Condicionadores de ar
– Lâmpadas fluorescentes
– Refrigeradores
Elaborar um esquema do Ambiente para verificar os locais
de passagem do cabos.
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Características de um Sistema de
Cabeamento Estruturado
Cada sistema é único
As características variam de projeto para
projeto
As características dependem da arquitetura
de cada edifício, tipo de serviços, hardware
de rede utilizado, requisição dos usuários
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Padronização para Instalação do
Cabeamento
Todo sistema de Cabeamento é único, mas necessita seguir
padrões para não criar uma desordem.
As Normas e Padrões auxiliam e beneficiam o instalador em
tarefas como:
Consistência de projeto e instalação
Considerações da necessidade de dividir a rede em segmentos,
evitando sobrecarga em linhas
Considerações das exigências físicas e elétricas, incluindo
comprimento máximo, níveis de capacitância e limites de
atenuação
Considerações a respeito de futuras expansões ou mudanças no
sistema
Fornecer manutenção e documentação apropriada para o sistema
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Elementos de um Sistema de
Cabeamento Estruturado
Para Rede Local
Entrance Facilities (Instalações de Entrada)
Backbone Cable (Cabos de Backbone)
Horizontal Cables (Cabos Horizontais)
Work Área (Áreas de Trabalho)
Equipament Room (Sala de Equipamentos)
Telecomunications Closets (Armários de Telecomunicações)
Cross-Conects (Manobras)
Administração
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Sistema de Cabeamento Estruturado
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Entrance Facilities (Instalações de Entrada)
Consistem em deixar esperas para conexão dos
serviços externos
Deve fornecer serviços para o sistema de
cabeamento estruturado:
Ponto de demarcação na rede entre provedor de serviços e o
sistema de cabeamento estruturado;
Instalação de proteção elétrica de acordo com as normas
locais;
Abrigar a transição entre o cabeamento utilizado
externamente ao edifício e o cabeamento aprovado na
planta interna.
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Entrance Facilities (Instalações de Entrada)
Deve começar e terminar na localização mais
apropriada para servir a todos os pontos
principais da rede;
Tipos de instalação de Entrada:
Subterrâneas
Enterradas
Aéreas
Túneis
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Backbone Clabe (Cabos de Backbone)
Backbone (Espinha Dorsal) são os cabos por
onde passam o tráfego principal de dados.
Geralmente utiliza-se cabos de fibra-óptica.
É função dos cabos de backbone fazer a
interconexão entre:
• Instalações de Entrada
• Armários de Telecomunicações
• Sala de Equipamentos
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Backbone Clabe (Cabos de Backbone)
Principais Componentes:
Dutos de cabos
Os próprios cabos
Acessórios de conexão
Suportes
Proteções anti-chama
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Backbone Clabe (Cabos de Backbone)
A vida útil do cabo de backbone é de
pelo menos 10 anos. O projeto deve
prever a quantidade máxima de
cabos suportada pelo backbone no
decorrer deste período. Cabos
metálicos posicionados próximos ao
backbone são considerados
possíveis fontes de interferência
eletromagnética.
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Horizontal Cables (Cabos Horizontais)
Cabos que vão desde o armário de
telecomunicações até as Áreas de Trabalho.
Definição pela ANSI/TIA/EIA-568-A:
“Sistema de cabeamento horizontal é a parte do sistema de
cabeamento de telecomunicações que se estende do
conector/tomada de telecomunicações da Work Area até o
Telecomunication Closet.”
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Horizontal Cables (Cabos Horizontais)
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Work Area (Áreas de Trabalho)
São os Componentes que são utilizados após
as tomadas de telecomunicação.
Patch-cords
MicroComputadores
Telefontes
etc...
Os Adaptadores de cabeamento na Work Area podem ter efeitos
prejudiciais no desempenho de transmissão do sistema de cabos
da rede. É necessário verificar a qualidade e procedência dos
adaptadores utilizados.
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Work Area (Áreas de Trabalho)
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Equipament Room (Sala de Equipamentos)
É um recinto com propósito de
armazenar os principais equipamentos
da rede.
Geralmente servem a um prédio inteiro
(ou mesmo um campus).
São os conhecidos CPDs / STI.
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Equipament Room (Sala de Equipamentos)
Equipamentos nas Salas:
Patch Panel
Hubs, Switches
Servidores
Roteadores
Gateways
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Telecomunication Closets (Armários de
Telecomunicações)
Diferentemente das Instalações de
Entrada e Salas de Equipamentos, pois
são utilizados para efetuar a divisão
através dos backbones, seja por prédios
ou andares.
Ficam equipamentos utilizados para a
segmentação das redes;
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Cross-Conects (Manobras)
Uma das funções dos Armários é abrigar as
manobras que podem ser de três tipos:
Main Cross-Conects – manobra para cabos de
backbone primeiro nível
Intermediate Cross-Conects – Manobra entre
cabos de backbone de primeiro e segundo níveis.
Horizontal Cross-Conects – Uma manobra do
cabeamento horizontal para outro cabeamento.
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Cross-Conects (Manobras)
Todo cabeamento deve terminar em
equipamentos seguindo aos padrões da
norma ANSI/TIA/EIA-568-A.
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Conexões
4Q1POC
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Download

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