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Capa . Cover
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doze.twelve
. Maio/Junho . 009
. May/June . 009
Sweet Look Sandra Costa
Sweet Look (2009)
Fotografia . Sandra Costa . Fotografa Amadora
Modelo . Diana Quintal
[email protected]
www.olhares.com/sindome
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“Basically, I no longer work
for anything but the
sensation I have while
working." ”
Albert Giacometti
editorial
Carlos Costa
Maio/2007… Soa tão longínquo, e ao mesmo tempo parece que foi, ainda
ontem, que nos lançámos nesta aventura editorial que é a publ&MAG. O
conceito: abordagem diversificada de conteúdos de interesse artístico e
cultural, numa publicação com grafismo cuidado, de filosofia “less is more”.
Maio/2009… O lançamento do primeiro número do terceiro ano de publ&MAG
em conjunto com o re-design do sítio na internet.
Nesta edição… descobrimos as Colagens de Gradinko inspiradas pela
paisagem urbana de Hamburgo, a série de fotografias Broken de Dave
Coba nomeado para os Sony World Photography Awards. Rui Correia
imagina um museu que revela um tesouro precioso da Nossa Arte Sacra.
João Fazenda lança Hitchcock para a BD. O imaginário surpreendente do
Teatro de Formas Animadas. Tudo isto ao som das sugestões de Daniel
Fernandes, a quem deixo um especial obrigado, pela disponibilidade em
desenvolver uma malha para o vídeo de abertura do site.
Nestas últimas linhas agradeço, porque acho nunca ser demais, a todos
os colaboradores e simpatizantes da publ&MAG. É com natural orgulho
que vejo a revista correr o mundo, ser publicada e referenciada em vários
sites e blogs tanto nacionais como internacionais.
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ano/year 03 . número/number 12 . Maio/Junho . 009 . May/June . 009 [ publicação bimestral gratuita ]
Gradinko
Hamburger
Mindscapes
Dave
Coba
Broken
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www.publisitio.biz/publi.htm
Rui
Correia
Museu
Arte Sacra
Braga
Daniel
Fernandes
Eduardo
Sardinha
A espiral
ao quadrado
Teatro
de Fomas
Animadas
page
.06
Hamburger
Gradinko
Bulgaria
http://gradinko.com/mindscapes
[email protected]
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Mindscapes
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Since the invention of the camera returning travellers have
bored their friends with holiday snapshots. Architecture fans
are probably the worst offenders. Unlike tsunami or topless
locals buildings hardly make for the most exciting vacation
photos. Unless you are a fashion model posing in front of the
scenery won’t help.
photo
collages
celebrating
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I recently went on a series of business trips to Hamburg, which generated lots of architecture
shots. I always look at buildings more than at the folks in the street. Similarly, my photos usually
start where people’s heads finish - at least two meters above ground level. No human element,
no action... So I needed some drastic measures before I could show them to anyone.
Hamburg’s
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urban
environment
page
Bro
.16
ken
ken
Bro
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Dave Coba
Germany
http://www.dave-coba.de
[email protected]
Dave Coba
The series ‚broken’
Broken
Dave Coba´s nudes series BROKEN was created by photographing his models in front of
broken, partly “blind” mirrors. Asides from a correction of brightness and contrast the pictures
were not altered. This naturalness is an essential aspect of his technique. Choosing their
poses the models put themselves into the mirror, the photographer documents.
At closest range the viewer finds himself confronted with the nude, - no stealthy voyeur but
direct witness of a situation as intimate as mysterious. Coming from the dark the posing
women have stepped into the mirror. They directly take the viewer into a reality as puzzling
as fascinating, filling the complete, picture-space, even exceed it. The various poses are less
narcissistic than asking experimental self-awareness in the reflected picture, playing with all
kinds of fracture and broken elements of the glass itself. With all intimacy of self-observation
the own reflection finds itself nevertheless turned, broken and estranged in many ways. In
form and content the series BROKEN plays with ambiguity, raises questions, dreamlike.
Whole and fracture, directness and indirectness, the obvious and the ambiguous, nearness
and distance, - the marks of realities merge.
Extreme contrasts of brightness predominate, day/night, inside/outside, reflection and reality
are not clearly defined. Time and space remain uncertain as the source of light. The black
and white of the pictures with high contrasts and contours emphasises the rapture onto a
dreamlike level of reality. The women observing themselves attentively while posing free
seem to stay as mysterious to themselves as they finally do to the viewer. The archaic question
for the true identity of the “self” and for what we call “reality” is waiting at the end of a meditation
on Coba’s series BROKEN.
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Dave Coba
Die Serie ‚broken’
Dave Cobas Aktserie BROKEN entstand durch Fotografie der
Modelle vor zerbrochenen, teils blinden Spiegeln. Abgesehen von
einer Helligkeits- und Kontrastkorrektur wurden die Bilder nicht
weiter verändert. diese „Ursprünglichkeit“ ist ein wesentlicher Aspekt
seiner Arbeitsweise.– Die Modelle stellten sich in selbst gewählten
Posen in den Spiegel, der Fotograf dokumentiert.
Aus größter Nähe findet sich der Betrachter mit dem Akt konfrontiert,
– nicht heimlicher Voyeur, sondern direkter Zeuge einer ebenso
intimen wie Rätsel aufwerfenden Situation. Die sich darstellenden
Frauen sind aus dem Dunkel ins Helle und in den Spiegel getreten.
Sie nehmen den Betrachter unmittelbar mit hinein in eine verwirrendfaszinierende, den kompletten Bildraum ausfüllende, ja sprengende
Wirklichkeit. Die unterschiedlichsten Posen sind fragende, mit
allen Brechungen und dem konkret Zerbrochenen des Glases
spielende, experimentelle Begegung im reflektierten Bild. Bei aller
Intimität der Selbstbeobachtung ist die eigene Spiegelung vielfach
gedreht und gebrochen, entfremdet. Inhaltlich wie formal spielt
die Serie BROKEN mit Abiguitäten, wirft Fragen auf – traumgleich.
Ganzheit – Gebrochensein, Direktes – Indirektes, Eindeutigkeit
– Vieldeutigkeit, Nähe – Distanz: Die Grenzen zwischen den
Wirklichkeiten verschwimmen. Extreme Helligkeitskontraste
dominieren, Tag/Nacht, Drinnen/Draußen, Spiegelung und Realität
sind nicht festzulegen. Zeit und Raum im Umfeld der Körper
bleiben ebenso im Ungewissen wie der Ursprung des Lichts. Das
kontrastreich konturierende Schwarz-Weiß der Bilder unterstreicht
das Entrücktsein auf eine traumähnliche Wirklichkeitsebene. Die
sich so aufmerksam beobachtenden, frei posierenden Frauen
scheinen sich im Spiegel letztlich ebenso rätselhaft zu bleiben wie
dem Betrachter. Die archaische Frage nach der ursprünglichen
Identität unserer selbst und dem was ‚Wirklichkeit‘ genannt wird,
wartet am eigentlichen Ende der Versenkung in Coba’s Bilder
seiner Akt-Serie BROKEN.
2008
- Sony World Photography Awards: the series 'broken' is on the
shortlist of the worlds best ten nude series. (of 44.000 professional
international entries)
exhibitions 2007 (choice):
- New York, Vivaldi: Exhibition and livejazz with Sabine Kühlich
- New York, Manahatta: Exhibition and livejazz with Sabine Kühlich
- Paris, Maison & Objet
- Cologne, Designpost
- Cologne, tstad
Exhibitions 2006 (choice):
- Merseburg, Kunsthaus Tiefer Keller
- Maastricht, Kunsttour 2006
- Aachen, Jakobshof: Vernissage & Livejazz with Sabine Kühlich
- Aachen, Viva Capelli
Exhibitions 2005: Aachen, Berlin
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Rui Correia
Portugal
museu
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Sé Catedral
artesacrabraga
Fotografias por Bruno Barbosa
museu
arte
sacra
braga
O Museu de Arte Sacra da Sé Catedral de Braga, foi
desenvolvido dentro de edifícios pré-existentes. Gostávamos
de imaginar um museu que esconde no seu interior, uma
história revelada por cada peça, representando um tesouro da
História da Catedral de Braga. Não se trata de uma pequena
história, mas sim uma história nossa, revelada por uma grande
ou pequena peça, revelada por um grande ou pequeno
acontecimento. O seu espaço não pode limitar-se a um espaço
ordenado, um jogo claro/escuro, será antes espaços organizados
pela importância do percurso, dando somente importância a
cada peça.
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museu
arte
sacra
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Dono de Obra
Cabido Metropolitano e Primacial de Braga
Projecto Geral de Arquitectura
Humberto Vieira, Arquitecto, Lda
Coordenadores
Rui Correia, Arquitecto
Machado Santos, Engenheiro civil
Museulogia
Paulo Provdência, Arquitecto
Design
Teresa Correia, Designer Gráfica
Especialidades:
Luís Canedo, Engenheiro Electrotécnico
Mónica Leito, Engenheiro Electrotécnico
Luís Miranda, Engenheiro Civil
Augusto Amorim, Engenheiro Electrotécnico
Paulo Nunes, Engenheiro Mecânico
Fiscalização:
Loftspace, Projectos, Lda
Empreiteiro:
1ª Fase
Britalar, Sociedade de Construção, SA
2ª Fase
Ladário, Sociedade de Construções, SA
3ª Fase
Cantinhos, Sociedade de Construções, SA
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Daniel Fernandes
http://www.myspace.com/icarusdecidevoar [email protected]
Marc Ribot's Ceramic Dog - Party Intellectuals
http://www.myspace.com/marcribotsceramicdog
Korekyojin - Isotope
http://www.progarchives.com/artist.asp?id=3034
Apesar do perigo iminente que representam as muitas chapas de metal
que compõem o abrigo precariamente erigido, ninguém se atreve a afastar da sua
protectora sombra. O sol, como um rei ao qual não se ousa fitar nos olhos por medo
a ficar cego, emite uns tórridos 50º transformando num ser rastejante qualquer forma
viva que pise o solo despido. Ocorrendo, a areia compacta imediatamente se funde
com a pele numa bizarra homogeneidade de gretas e texturas ásperas como se se
tratasse o ser humano de uma estátua de sal. Um rio de fogo inflama os pulmões a
cada inspiração convertendo o seu oposto num ofegante bafo de dragão. Sente-se o
desespero no olhar trôpego de todos... Ninguém tem lágrimas a dispensar... O sono
vem recolher-se também...
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Ramiro Musotto - Civilizacao & Barbarye
http://www.myspace.com/ramiromusotto
Omar Sosa - Mulatos
http://www.myspace.com/sosafunke
Afagado pela humidade, torno-me uno com o liquido que me rodeia... Flutuo deitado numa piscina
enorme pertencente a um palácio gigantesco do qual sou dono e senhor. Rodeado pelo canto das sereias,
um néctar de aspecto e consistência deliciosos escorre do cântaro para os lábios carnudos de uma Deusa
e dos dela para os meus,
gota a gota...
gota a gota...
gota a gota...
Subitamente, toda a água entra em estado de fervura e o meu corpo começa a ressequir até que
nenhum músculo mais mexe. De olhos esbugalhados e boca aberta, retorcida em agonia, testemunho como
o néctar quente cai, impiedoso,
gota a gota...
Consigo ouvir o ruído ensurdecedor à medida que salpica sobre a minha face, irregular, incerto,
e cada vez mais tumultuoso. Acordo estremunhado e ofegante. Num cambalear bêbado, sou arrastado pelos
meus sentidos até ao exterior e não acredito no que surge perante os meus olhos. Água cai do céu...De
braços no ar, num rodopio bailarino, os meus irmãos ecoam cânticos agradecendo de modo eufórico o milagre
que presencio. Água cai do céu.... As crianças chapinham alegremente nas poças sujas que se vão formando
aqui e ali no barro que agora compõe o solo. Água cai do céu... Rostos plenos de felicidade, lavados das
tristezas da vida, voltam-se para o infinito numa compreensão dum ser superior que os acaricia de forma
terna e compreensiva. Água cai do céu e flui por todo o meu ser repelindo a poeira e o vácuo que compunham
a minha alma.
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A espiral
ao quadrado
Colecção
Filme da minha vida
Eduardo Sardinha
http://www.ao-norte.com
[email protected]
A Espiral ao Quadrado
A espiral
ao quadrado Colecção
Quem conheça Hitchcock saberá de sólida certeza que é daqueles cineastas a cujos filmes
se tem de aplicar, doutrinariamente e sem excepção, a deferência de jamais contar o fim. Na maioria
das suas obras, o fim é justamente o princípio da nossa percepção do filme. De Vertigo, ou A Mulher
que Viveu Duas Vezes, digamos a quem não o conhece que de um embuste nasce uma realidade
romântica que só se concretizará na eventual reconstituição dessa mesma mentira e para que, aí
mesmo, também a verdade se revele, a realidade ruirá numa tragédia repetida.
A sinopse livre é propositadamente circundante, recorrente, despistante… Como a vertigem
no centro do filme de Hitchcock, no cabelo apanhado de Kim Novak, na sequência surrealista prépsicadélica… Uma espécie de cerco a si própria (seja, a nós próprios na personagem de Jimmy
Stewart), como o grafismo que Saul Bass desenhou para o filme sugere.
Mas há outro movimento geométrico nesta trama que João Fazenda soube captar para a
sua interpretação do filme em banda desenhada. Algo da duplicidade que até o título em português
denuncia e que se pode ouvir muito antes de percebermos como Hitchcock nos manipula de planos
contra-picados a planos picados. Algo que Scottie (o personagem de Stewart) diz logo na segundo
sequência do filme, sobre como há-de combater o seu medo de alturas: “I look up, I look down”.
Precisamente, Ângulo Morto, para além de terminar com o mesmo desenho inicial (na
circularidade vertiginosa originária do filme), divide-se praticamente em duas narrativas paralelas,
acima e abaixo, página a página. Primeiro; acima cenário, abaixo personagem. Depois, em ambas
quadrículas, acção cinematográfica. Finalmente e partindo da última, acima e abaixo como revelação
de uma nova bifurcação da história original e um novo dúplice para a atormentada personagem de
Stewart. Algo, pelo menos, intrigante, o que será a melhor vénia a Hitchcock.
Mas há outra razão e outra interrogação que ajudam a fazer de Ângulo Morto a abordagem
mais plena da colecção O Filme da Minha Vida até à data. A razão é a de Fazenda, como Hitchcock,
ter percebido que ilusão quadricular à la Escher seria a melhor forma de ilustrar narrativamente a
espiral vertigem. A interrogação, sem resposta minha, será a da revelação de um segundo Scottie por
via da pintura.
Ângulo Morto, de João Fazenda. Banda desenhada inspirada no filme Vertigo, ou A Mulher que Viveu
Duas Vezes, de Alfred Hitchcock; com texto ensaístico de João Paulo Cotrim. Colecção O Filme da
Minha Vida, nº4; edição Ao Norte (+ info: http://www.ao-norte.com).
As pranchas originais que deram origem ao livro estão expostas no espaço Ao Norte, Praça D. Maria
II, 113, r/c, em Viana do Castelo.
O autor vai estar presente para uma apresentação do livro, neste mesmo espaço, a 5 de Junho.
Filme da minha vida
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Teatro de
Formas Animadas
portugal
http://www.tfa-portugal.com/ http://formas-animadas.blogspot.com/
Créditos das imagens:
Teatro de Papel / Anfitrião e Teatro de Papel / Convidado de Piedra - João Tuna (TNSJ)
Payassu - José Pedro Martins
Outras imagens - Arquivo do TFA
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O TFA – Teatro de Formas Animadas é uma estrutura teatral de cariz profissional,
situada em Vila do Conde, criada para a dinamização de actividades ligadas ao
universo das marionetas, máscaras, teatro de sombras, teatro de objectos e imagem
manipulada.
Na génese do projecto actual, esteve o “Coro de Bonecos de Vila do Conde” –
uma experiência piloto de formação teatral sobre o teatro de marionetas, realizada
em 1998 numa iniciativa da edilidade local, com o apoio do PRONORTE. Entre
1999 e 2002, o TFA foi responsável pela criação e coordenação do primeiro curso
profissional realizado em Portugal para a formação de intérpretes nesta área, mais
uma vez em parceria com a Câmara Municipal de Vila do Conde, e com o apoio
do Instituto de Emprego. Ao longo de quase três anos, este curso proporcionou
as condições materiais e humanas para a criação do TFA enquanto companhia
teatral, trabalhando actualmente em estreita relação com a autarquia local e os
demais parceiros sociais (escolas, associações recreativas, etc.).
Desde o seu início, o TFA participou em diversos festivais nacionais e internacionais,
tais como o Festival Internacional de Marionetas do Porto, o Ponti’04 / Festival dos
Teatros da Europa, a Bienal Internacional de Marionetas de Évora, o Titirimundi
– Segóvia, e os festivais de teatro clássico de Almagro e Olite. Obteve o primeiro
prémio do júri no Festival Découvertes – Images et Marionnettes (Tournai – Bélgica).
Foi também reconhecido pela UNIMA (União Internacional da Marioneta) como
estrutura de formação profissional, representando Portugal no I International Festival
of Puppertry Schools (Bialystok – Polónia).
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Teatro de
Formas Animadas
No entanto, o TFA não se restringe à montagem e apresentação de espectáculos,
mas também procura fomentar outras acções que possam servir a divulgação e a
valorização do Teatro de Formas Animadas, quer na preservação da sua memória
ou na investigação de novos caminhos para esta expressão artística.
Neste sentido, explora também as áreas da formação (em cursos livres e de carácter
profissional) e da investigação. Tem vindo também a implementar nos últimos anos
um programa para formação de públicos, orientado sobretudo para as escolas, com
a apresentação de espectáculos especialmente construídos na intenção dos alunos.
As apresentações realizadas para as escolas são acompanhadas por debates com
os criadores do espectáculo, e os professores aproveitam o objecto teatral como
recurso didáctico para a abordagem e exploração dos textos adaptados pelo TFA a
partir do património literário da Língua Portuguesa. Esta modalidade de apresentações,
envolvendo anualmente muitos milhares de alunos e centenas de professores dos
diferentes níveis de ensino, visa a análise sobre a construção da peça teatral nos
seus diversos aspectos e disciplinas envolvidos. Trata-se de um projecto artístico e
pedagógico que tem despertado o interesse dos jovens para as artes performativas,
assim como para o conhecimento e a leitura crítica da obra dos nossos escritores.
Este é um projecto cultural, pedagógico e social, reunindo uma equipa multidisciplinar,
contando com o valioso suporte da Câmara Municipal de Vila do Conde e tem sido
subsidiado pelo Ministério da Cultura, para acções pontuais.
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ano/year 03
número/number 12
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publicação bimestral gratuita
. Maio/Junho . 009
. May/June . 009
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FICHA TÉCNICA
Propriedade:
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Coordenador do projecto:
Carlos Coutinho Costa
Design:
publiSITIO®
Periodicidade:
Bi-mestral
Colaboram nesta edição:
Sandra Costa,
Gradinko,
Dave Coba,
Rui Correia,
Daniel Fernandes,
Eduardo Sardinha,
Teatro de Formas Animadas.
Contacte-nos:
[email protected]
Agradecimento a todos os colaboradores
que tornaram esta edição possível:
Sandra Costa,
Gradinko,
Dave Coba,
Rui Correira,
Daniel Fernandes,
Eduardo Sardinha,
Teatro de Formas Animadas.
Ricardo Santos Meireles,
Sérgio Nobre,
Carlos Silva,
Daniela Gonçalves,
Pedro Vasconcelos.
INFO/ Reserva-se o direito de selecção das informações, conteúdo gráfico
ou outros, que fazem parte da revista, não tendo a publ&MAG que justificar
qualquer opção tomada.
CONTEÚDOS/ Os textos apresentados não são da resposabilidade da
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