Oportunidades de Conflito de Tráfego em Interseções Urbanas - Eng.Hugo Pietrantonio, D.Sc., Prof., Departamento de Engenharia de Transportes, EPUSP - Eng.Sun Hsien Ming, M.Sc., ATraf., Gerência de Desenvolvimento Tecnológico, CET/Sp OBJETIVO DA APRESENTAÇÃO: - apresentar um novo procedimento que pode ser utilizado para analisar problemas de segurança viária ... - exemplificar sua aplicação utilizando modelos preliminares aplicados a interseções estudadas na Cidade de São Paulo Estrutura da Apresentação 1. Introdução: Medidas Operacionais de Segurança Viária ... 2. Conceito de Oportunidade de Conflito de Tráfego: COs ... 3. Modelos de Previsão: Fórmula básica e Fórmula inversa ... 1. Previsão de Chegadas Conflitantes ... 2. Abordagem para Eventos mais Complexos ... 4. Utilização das Estimativas de COs na Segurança Viária ... 5. Modelos Propostos para Interseçôes Urbanas ... 1. Interseções com Sinalização de Preferência: Exemplo ... 2. Interseções com Sinalização Semafórica: Exemplo ... 6. Esforços Necessários para Validar a Técnica de Análise ... 1. Introdução: Contexto Geral Medidas Operacionais de Segurança Viária: Obter medidas capazes de medir/estimar o grau ou o nível de segurança viária (de interseções ou outros elementos viários) considerando as variáveis de tráfego e de projeto viário -Em situações existentes, por meio de procedimentos de observação direta de eventos relacionados com a segurança viária, como conflitos de tráfego; -Em situações projetadas por meio de proposição de modelos matemáticos, utilizando-se do conceito de oportunidades de conflito de tráfego, oportunidades de manobra na via, etc ... Deseja-se: uma forma mais rápida e direta de análise que possa complementar ou substituir dados sobre acidentes de tráfego ! 1. Introdução: Contexto Geral Medidas de Segurança Viária ou de Trânsito: a) Histórico de Acidentes: evento envolvendo usuários da via em circulação, que produz ferimentos ou danos materiais indesejados; - ocorrência imprevisível e tempo longo (3 a 5 anos), - registro censitário mas imperfeito (sub-registro, restrições ...) - observação posterior ao fato e dados imprecisos/viesados, - análise importante mas difícil (aleatório, vieses) e reativa ... b) Análise de Conflitos de Tráfego: evento envolvendo usuários da via em circulação, onde há um risco relevante de acidente (curso de colisão, necessidade de ação evasiva, tempo de reação ...); - diretamente observável; relacionada com suas causas ... - avaliação imediata (qualitativa/quantitativa) e preventiva ... - exige pesquisa de campo e pessoal treinado (conceito subjetivo) 1. Introdução: Contexto Geral ... x Medidas Operacionais de Segurança Viária: a) Oportunidade de Manobra no Tráfego: evento (probabilidade de evento) em que existem “certas pré-condições” para a ocorrência de uma manobra com nível de segurança aceitável (exemplo: existência de uma brecha adequada para travessia). b) Oportunidade de Conflito de Tráfego: evento (probabilidade de evento) em que existem “certas pré-condições” para ocorrência de um conflito com nível de risco relevante (exemplo: presença simultânea de 2 usuários conflitantes a uma certa distância). podem ser observadas empiricamente mas devem ser definidas como eventos simples que podem ser estimados com mais facilidade do que é possível fazer para acidentes de trânsito ou conflitos de tráfego, incluindo sua relação com variáveis físicas e de operação! 1. Introdução: Exemplos Critério baseado em Oportunidades de Manobra: considerar a instalação de semáforos pelos pedestres (MUTCD/1988) ... Estudo de Carlson&Turner (2001): - analisa a evolução dos critérios ... - cada vez menos amigáveis até 1988 motivando diversos estudos ... a) NCHRP 3-20, King, Zeeger, ... atraso médio e %95, equidade, ... b) ITE/1962: travessia de escolares brecha necessária x disponível, ... - bases do critério do MUTCD/1988 ... mantido no MUTCD/2000 e 2003! em revisão (?) para 2008/2009 ... 1. Introdução: Exemplos Critério baseado em Oportunidades de Manobra: considerar a instalação de semáforos pelos pedestres (MUTCD/1988) ... a) Volume de Pedestres atravessando uma Via Principal de uma Interseção ou Travessia de Meio de Quadra em um dia médio: - superior a 100 pedestres em 4 horas quaisquer; - superior a 190 pedestres na sua hora de pico; (reduzido em até 50% se a velocidade dos pedestres ... progressão: se não há semáforo a menos de 90m q ...) b) Oportunidade de Travessia: se há menos de 60 brechas com duração adequada para travessia da corrente de tráfego em cada hora em que os volumes de pedestres atendem ao requisito acima. (tb adotado por diversos outros órgãos, em particular no Canadá, e ainda nas recomendações do ITE para travessias escolares ...) 1. Introdução: Exemplos Critério baseado em Oportunidades de Conflito: considerar a instalação de baias de conversão à esquerda (AASHTO/1984)... Estudo de Harmelink/1967 (HRR211, pp.1-18): - probabilidade de ter conversão à esquerda exposta sem baía (decorrente da espera por brechas no fluxo oposto, em mão dupla) e da probabilidade de chegada de um veículo do fluxo adiante ... portanto, trata-se de uma Oportunidade de Conflito de Tráfego! risco aceito: obtido segundo o julgamento subjetivo de especialistas ... - em vias de múltiplas faixas (2/sentido): risco aceito 0,5% em vias com canteiro largo; risco aceito 3% em vias sem canteiro largo; - em vias de pista simples: risco aceito 2% para Vp=50mph, 1,5% para Vp=60 mph, 1% para Vp=70 mph, Vp=velocidade de projeto (critério é mantido no AASHTO 1990, 1994, 2001 e 2004 ... e outros!) 1. Introdução: Exemplos Critério baseado em Oportunidades de Conflito: considerar a instalação de baias de conversão à esquerda (AASHTO/1984)... (o mesmo critério é adotado pelo Manual de Interseções-DNIT, 2005) 1. Introdução: Exemplos Caso mais Interessante e Desenvolvido: critérios alternativos para instalação de dispositivos de proteção lateral à via, como barreiras, defensas, atenuadores, ... AASHTO/1996, 2002 ... Ábacos do RDG-AASHTO, tb adotados pelas normas da ABNT Alternativa: procedimento do RSAP (Roadside) é recomendado usa modelo com estrutura probabilística: CO => Ac => G, D, ... - previsão de saídas de pista (função do tráfego, curva, greide, ...) e suas características (posição, tipo veículo, velocidade, ângulo ...) - previsão da probabilidade de atingir obstáculos ou barreiras ... e da velocidade de impacto (no caso de ocorrer um choque ...) - previsão do índice de severidade e da severidade do impacto considerando o tipo de obstáculo e a velocidade de impacto ... Modelos de Microsimulação de Tráfego: tb estão incorporando COs (ver http://www.tfhrc.gov/safety/pubs/03050/index.htm ...) 2. Conceito de Oportunidade de Conflito de Tráfego (COs/OCs) Oportunidade de Conflito de Tráfego Conceito Genérico de CO: evento (probabilidade de evento) onde há a existência de “certas pré-condições” para ocorrência de um conflito entre usuários da via em circulação, com nível de risco relevante Elementos característicos da CO: a) um veículo em manobra; b) um tempo de exposição ao risco do veículo em manobra; c) a existência ou chegada de um veículo conflitante; d) a existência de um nível de risco relevante. CO Secundária (x Primária): uma CO primária pode ensejar outras COs (secundárias) ... (não teriam ocorrido sem a primeira ... mas risco adicional) 2. Conceito de Oportunidade de Conflito de Tráfego (COs/OCs) Tipos de Oportunidade de Conflito de Tráfego Usuais em Interseções: COs angulares COs com pedestres COs traseiras outros tipos de COs: - laterais; frontais ... - com ciclistas, ... - singulares ... em curvas com obstáculos 2. Conceito de Oportunidade de Conflito de Tráfego (COs/OCs) Oportunidade de Conflito de Tráfego Angular: Veículo exposto a risco de colisão angular durante a manobra; tempo de exposição igual à duração da manobra Chegada de veículo conflitante CO angular Outros fatores: ausência de fila, tempo reação insuficiente, erro ... 2. Conceito de Oportunidade de Conflito de Tráfego (COs/OCs) Oportunidade de Conflito de Tráfego Traseira: Veículo parado, aguardando brecha, sujeito a risco de colisão traseira durante o tempo de espera (tempo de exposição) Via principal Chegada de veículo conflitante CO traseira Via secundária Outros fatores: ausência de visibilidade/tempo reação insuficiente ... 2. Conceito de Oportunidade de Conflito de Tráfego (COs/OCs) Modelo: Estimativa da Frequência Provável (Esperada) de Oportunidades de Conflito de Tráfego (COs/OCs) a) existência de pré-condições para a exposição ao risco (é baseada em medidas de exposição ao risco); b) não são dados empíricos e nem são obtidos por contagens (embora possam também ser observados em campo ...); c) usualmente obtidas a partir de modelos matemáticos que representam a operação viária (não modelos estatísticos); d) modelos sensíveis às variáveis de operação, baseados em dados fáceis de coletar em campo (para aplicação simples). Naturalmente, deve-se selecionar conceitos que geram dados relevantes e adequados para obter conclusões válidas !!! 3. Modelos de Previsão para Oportunidade de Conflito de Tráfego Conceito de CO => Estimativa da freqüência de COs/h, d, a ... baseadas em modelos teóricos que consideram relações lógicas na dinâmica do tráfego, sendo, portanto, sensíveis às variáveis de tráfego de cada local/período ... Vantagem: supre a dificuldade de obtenção e uso direto de dados de acidentes e de conflitos de tráfego por meio de um modelo matemático para determinar medida de segurança, com o uso de dados de campo que sejam fáceis de coletar. Desvantagem: utilização depende de uma análise específica ... depende da experiência do analista para ponderar problemas. 3. Modelos de Previsão para Oportunidade de Conflito de Tráfego total risco Forma Básica: COijk tipo Qi . pik . pRik . p jik . pOijk i: manobra inicial; k: condição (fluxo em fila, entreverdes ...) Qi: fluxo total da manobra i; pik: fração na condição k pRik: probabilidade da manobra i,k ficar em exposição (Tei) pijk: probabilidade de chegada conflitante do fluxo j (Qj) pOijk: probabilidade de outros fatores para um risco relevante (falta de visibilidade, chegada sem fila, reação tardia, ...) Forma Inversa: COijk tipo Qj . p jk . pRjk . pijk . pOijk j: manobra chegando; k: condição (fluxo livre ...) Qj: fluxo total da manobra j; pjk: fração na condição k pRjk: probabilidade da manobra j,k sofrer interferência (Tfj) pjik: probabilidade de interferência gerada pelo fluxo i (Qi) pOijk: probabilidade de outros fatores para um risco relevante (falta de visibilidade, chegada sem fila, reação tardia, ...) 3. Modelos de Previsão para Oportunidade de Conflito de Tráfego Exemplo: Forma Básica para CO com Pedestre na Travessia A COA/h = QA * P[exposição de A] * P[chegada em t] * P[O] sendo: COA/h = estimativa da freqüência por hora de COs da travessia A QA = fluxo da travessia A em ped/h P[exposição de A] = probabilidade de o pedestre da travessia A ser exposto a risco durante seu movimento P[chegada em t] = probabilidade de chegada de veículo conflitante durante o tempo de exposição t P[O]=probabilidade de presença de outros fatores q tornam o risco relevante (brecha de risco/tempo de reação insuficiente ...) (também pode ser analisada com a forma inversa similarmente ...) 3. Modelos de Previsão para Oportunidade de Conflito de Tráfego Exemplo: Forma Básica para CO com Pedestre na Travessia A COA/h = QA * P[exposição de A] * P[chegada em t] * P[O] P[exposição de A] = probabilidade de o pedestre da travessia A ser exposto a risco; todas as travessias expõem-se a risco ... Manobra: pedestre no movimento da travessia A P[exposição de A] = 1 3. Modelos de Previsão para Oportunidade de Conflito de Tráfego Exemplo: Forma Básica para CO com Pedestre na Travessia A COA/h = QA * P[exposição de A] * P[chegada em t] * P[O] P[chegada em t] = probabilidade de chegada de veículo conflitante durante o tempo de exposição t=T (tempo de manobra no cruzamento) t = T = tempo de travessia de A Manobra: pedestre no movimento da travessia A T=f[extensão, velocidade, ...] P[exposição de A] = 1 Probabilidade de chegada de veículo conflitante durante o tempo t: P[Chegada em t=T] 3. Modelos de Previsão para Oportunidade de Conflito de Tráfego Exemplo: Forma Básica para CO com Pedestre na Travessia A COA/h = QA * P[exposição de A] * P[chegada em t] * P[O] P[O] = probabilidade de outros fatores q tornam o risco relevante ... t = T = tempo de travessia de A T=f[extensão, velocidade, ...] Manobra: pedestre no movimento da travessia A P[exposição de A] = 1 Probabilidade de chegada de veículo conflitante durante o tempo t: P[Chegada em t=T] Brecha de risco (+/- tolerância) 3. Modelos de Previsão para Oportunidade de Conflito de Tráfego Exemplo: Forma Inversa para CO com Pedestre na Travessia A COA/h = QC * P[exposição de C] * P[interferência de A] * P[O] sendo: COA/h = estimativa da freqüência por hora de COs da travessia A QC = fluxo veicular que conflita com a travessia A em ped/h P[exposição de C] = probabilidade de o veículo do fluxo C ser exposto a risco durante sua chegada P[interferência de A em t] = probabilidade de travessia de pedestre durante o tempo de exposição t (ou no instante de chegada) P[O]=probabilidade de presença de outros fatores q tornam o risco relevante (evento inesperado/tempo de reação insuficiente ...) (também pode ser analisada com a forma básica, similarmente ...) 3. Modelos de Previsão para Oportunidade de Conflito de Tráfego Exemplo: Forma Inversa para CO com Pedestre na Travessia A COA/h = QC * P[exposição de C] * P[chegada em t] * P[O] P[exposição de C] = probabilidade de o veículo do fluxo C ser exposto a risco durante sua chegada; todas as chegadas expõem-se a risco ... Manobra: chegada no movimento do fluxo C P[exposição de C] = P[H>hmín] 3. Modelos de Previsão para Oportunidade de Conflito de Tráfego Exemplo: Forma Inversa para CO com Pedestre na Travessia A COA/h = QC * P[exposição de C] * P[chegada em t] * P[O] P[interferência em t] = probabilidade de interferência gerada pela travessia A durante o exposição t=T (tempo de parada no fluxo C) t = T = tempo de parada de C Manobra: chegada no movimento T=f[velocidade, frenagem, ...] do fluxo C P[exposição de C] = P[H>hmín] Probabilidade de interferência da travessia A durante o tempo t: P[Interferência em t=T] 3. Modelos de Previsão para Oportunidade de Conflito de Tráfego Exemplo: Forma Inversa para CO com Pedestre na Travessia A COA/h = QC * P[exposição de C] * P[interferência em t] * P[O] P[O] = probabilidade de outros fatores q tornam o risco relevante ... t = T = tempo de parada de C T=f[velocidade, frenagem, ...] Manobra: chegada no movimento do fluxo C P[exposição de C] = P[H>hmín] Probabilidade de interferência da travessia A durante o tempo t: P[Interferência em t=T] Tempo de reação insuficiente 3. Modelos de Previsão para Oportunidade de Conflito de Tráfego Probabilidade de chegada do fluxo conflitante durante o tempo de exposição: distribuição de chegada de veículos Distribuição de chegadas aleatórias de veículos = Poisson (distribuição de intervalos = exponencial negativa ...) P[ X 0] P[ H t ] 1 e qt É possível utilizar de outras hipóteses de distribuições: - distribuição exponencial deslocada que considera um intervalo mínimo de separação entre as chegadas ... - distribuição de Cowan que considera a separação mínima e uma fração das chegadas de veículos em pelotão ... (pode-se usar distribuições diferentes em períodos diferentes) 3. Modelos de Previsão para Oportunidade de Conflito de Tráfego Probabilidade para eventos mais complexos: abordagem geral Aproximação dos momentos da distribuição: Y = f [X1, X2, ..., Xn] 1 n n 2 f EY f x1 ,...xn . x1 ,...xn . covX i , X j 2 i j i j X i .X j n n f f V Y x1 ,...xn . x1 ,...xn covX i , X j i j X i X j Aproximação para forma da distribuição: logística PY y 1 1 e ( m y ) / a , m EY , a 3 .V Y V2 Exemplo: tempo amarelo insuficiente td Ia I a , Dp V . R ,V ~ V 2.b 2 mV V 1 3 sV td Ia I a R P td Ia 0 1 , m I , a . a R m / a 2.b 1 e 2.b 2.b D V (visibilidade restrita: Psv P D p Dv Psv P R A , A v ...) V 2.b Dp 4. Utilização das Estimativas de Oportunidades de Conflito de Tráfego Resultado Básico: frequência de OCs/COs por tipo no local Aspecto Essencial: gravidade precisa de ser considerada ... (trivial no caso dos acidentes pq a gravidade é “visível”!) Conflitos de Tráfego: mesmo problema ... opções diversas - avaliação quantitativa e qualitativa pelo analista ... - obter frequência normal e anormal por tipo e contexto ... - obter taxas de acidentes/conflito genéricas/específicas ... Oportunidades de Conflito: ... menos opções - avaliação quantitativa e qualitativa pelo analista ... - obter taxas de acidentes para um conceito de OC/CO (diferentes tipos, diferentes conceitos ... diferentes taxas) Possibilidade atual: ... ? ... 4. Utilização das Estimativas de Oportunidades de Conflito de Tráfego Conflitos de Tráfego: taxas genéricas (LIT/Suécia) ... pesos específicos (INRETS/França) ... 4. Utilização das Estimativas de Oportunidades de Conflito de Tráfego Conflitos de Tráfego: taxas específicas (FHWA/EUA) ... tb limites específicos ... (nível anormal) pedestres ... 4. Utilização das Estimativas de Oportunidades de Conflito de Tráfego Oportunidades de Conflito: taxas genéricas (CO Kaub, sem semáforo) ... Possibilidade Atual: ... ponderação subjetiva do analista ... 5. Modelos Propostos: Estrutura da apresentação MÉTODO DE ANÁLISE Análise de - uma interseção com sinalização PARE CO Angular CO Traseira CO Pedestre - uma interseção semaforizada CO Angular CO Traseira CO Pedestre 5. Modelos Propostos: Estrutura da apresentação ESTUDOS DE CASO Análise de - uma interseção com sinalização PARE Ministro Ferreira Alves x Raul Pompéia - uma interseção semaforizada Cerro Corá x Pio XI Como a análise pode responder questões sobre segurança? 5. Modelos Propostos: Interseção com PARE CO Angular: - manobra secundária: movimento com brecha de risco; (Ti τ) onde τ = 0,25 Ti CO(angular)i / h Qi 1 e0,5qcTi - manobra principal: passagem com chegada livre conflitante; CO( angular)i / h Qi 1 eTiqc .P[ sF ],Ti tci CO Traseira: - manobra secundária: fila exposta com chegada sem visibilidade; CO( traseira ) / h QS . p. 1 eTe .q .Psv , p PcF , Psv P R A - manobra principal: redução de velocidade mais CO secundária; CO( traseira ) / h CO( primária).1 e q pT p ~ ~ q cTc Tf LT q cTc Tf RT Q1 e .PLT 1 e .PRT CO Pedestres: - travessia da via principal: pedestre com brecha de risco; - travessia da via secundária: pedestre e chegada livre conflitante; (não há formas “claramente” aplicáveis; ver MING, 2008) 5. Modelos Propostos: Interseção Semaforizada CO Angular: - vermelho, verde protegido e dissipação de fila: ~0 - verde permitido: brecha de risco mais livres e secundárias; G q .T CO( angular) QLT .1 eq .0 ,5T Qo . u .1 eq .T .PsF COLT .1 e Tc - entreverde: passagem e vermelho de limpeza insuficiente; 0,5.I ai CO( angular)Ii / h Qi . .PsFtransversal.Ptd I 1 Tc CO Traseira: - vermelho e dissipação de fila: fim da fila e chegada sem visibilidade; CO( traseira ) / h Q. R Gs .Psv , Psv P R A T - verde útil e permitido: redução cde velocidade mais espera; o G CO( traseira ) / h Q. u Tc ~ qTc Tf LT .1 e LT o q Tf PLT 1 e Tc RT ~ o q qLT .Te PRT QLT . p. 1 e - entreverde: parada e intervalo de amarelo insuficiente; CO(traseira) Ii / h Qi . po 0,5.I ai .P td Ia 0 Tc CO Pedestres: não há formas “claramente” aplicáveis (ver MING, 2008) 5. Estudos de Caso: Coleta de dados Dados para a aplicação dos modelos: - contagem de fluxos veiculares e de pedestres (obtidos por filmagem) - pesquisa de velocidade - dados obtidos pelo programa HCS+ (capacidade, atraso, etc.) - temporização do semáforo (dados da CET) - período de pesquisa Ferreira Alves x Raul Pompéia: 20/05/2008, 07:00 – 08:00 h Cerro Corá x Pio XI: 20/05/2008, 18:30 – 19:30 h 5. Estudos de Caso: Filmagem Rua Ministro Ferreira Alves x Rua Raul Pompéia – Interseção com PARE 5. Estudos de Caso: Filmagem Rua Cerro Corá x Rua Pio XI – Interseção semaforizada 5. Estudos de Caso: Pesquisa de velocidade Radar estático 5. Estudos de Caso: Valores assumidos a b 1,39 2,78 g 0,6 10 p s 2 a = taxa de aceleração a partir do repouso em m/s2 b = taxa de desaceleração segura em m/s2 = coeficiente de atrito g = taxa de aceleração da gravidade em m/s2 p = tempo de percepção e reação para parar devido a interferências em s s = tempo de percepção e reação para parar em semáforos 5. Estudos de Caso: Interseção com PARE Rua Ministro Ferreira Alves x Rua Raul Pompéia – Foto 5. Estudos de Caso: Interseção com PARE Rua Ministro Ferreira Alves x Rua Raul Pompéia - Croquis Rua Raul Pompéia M9a 41 M8B M5a 19 216 M3B 197 M1B 161 Rua Min. Ferreira Alves M2B 358 M6a 324 M7a 108 M8A 31 9,6m R1 PARE 9,7m M5a M6a M7a Rua Raul Pompéia – Dados do HCS+ Q (*) C X 266 383 0,97 266 331 0,80 106 0,97 te 72,4 48,4 R1 Ferreira Alves v v 31,54 4,24 Raul Pompéia v v 32,95 7,18 M9b 36 5. Estudos de Caso: Interseção com PARE Rua Ministro Ferreira Alves x Rua Raul Pompéia Diagnóstico: - deficiência de visibilidade na interseção - desrespeito à placa PARE - maior parte dos acidentes no pico da tarde - projeto implantando semáforo Acidentes com vítima em 2005 e 2006 - 5, sendo 4 em domingos, ao longo do dia Angular Traseira Mudança de faixa Atropelamento Sem informações Total 3 0 0 0 2 5 5. Estudos de Caso: Interseção com PARE Rua Ministro Ferreira Alves x Rua Raul Pompéia Questão: quem sofre maior risco de conflito angular? Via principal ou via secundária? Via secundária CO(angular)i / h Qi 1 e0,5qcTi (Ti τ) onde τ = 0,25 Ti Manobra Conflito Q (v/h) Qc (v/h) Ti (s) P[conflito] CO angular M5a x (M1B+M2B) 216 519 1,68 21,56% 46,57 M6a x (M2B+M1B+M3B) 324 716 1,68 28,47% 92,23 M7a x M2B 108 358 1,44 13,32% 14,38 Total 648 153,19 Via principal CO( angular)i / h Qi 1 eTiqc .P[ sF ],Ti tci , PsF 1 X Manobra M1B M1B M2B M2B M2B M3B Total Conflito Q (v/h) Qc (v/h) Ti (s) P[conflito] P[F] CO angular x M6a 161 324 1,79 14,89% 20,00% 4,80 x M5a 161 216 1,79 10,19% 3,00% 0,49 x M6a 358 324 1,79 14,89% 20,00% 10,66 x M5a 358 216 1,79 10,19% 3,00% 1,09 x M7a 358 108 1,79 5,23% 3,00% 0,56 x M6a 197 324 2,57 20,66% 20,00% 8,14 716 25,75 5. Estudos de Caso: Interseção com PARE Rua Ministro Ferreira Alves x Rua Raul Pompéia Questão: quem sofre maior risco de conflito traseiro? A via principal ou a via secundária? Via secundária CO( traseira ) / h QS . p.1 eT .q .Psv , Psv P R A e p PcF X , X Q C ,Te tep ,tep te p Manobra Conflito Qs (v/h) A R (s) Dv (m) Psv CO traseira M5a x (M1B+M2B) 216 213,25 2 100 0,57% 1,21 M7a x M2B 108 104,91 2 100 0,57% 0,60 M6a x (M1B+M2B+M3B) 324 303,94 2 100 0,57% 1,73 Total 648 3,54 Via principal CO( traseira, sec undária)j / h CO prim ária.1 e Tpj .qj ,Tpj 1 .i Qij .Tpij Qj Tij qik W L 2.W L CO( prim ária) / h Qij 1 e k ,Tij ou v a i ~~ ~~ q Tf q Tf Q (v/h) Método 1 Método 2 CO traseira CO( traseira ) / h Q1 e cTc LT .PLT 1 e cTc RT .PRT M1B+M3B 358 22,45 8,66 31,11 M2B 358 7,51 7,51 vc ~ Total 716 38,62 qTc qTc .1 v 5. Estudos de Caso: Interseção com PARE Rua Ministro Ferreira Alves x Rua Raul Pompéia Questão: quem sofre maior risco de conflito com pedestres? As travessias da via principal ou da via secundária? CO( pedestre) / h Qp .OCCped CO( pedestre) / h Qs .OCCped .PF Ocupância: Q ped / 2000 se Q ped 1000 (empírica, OCC ped estimada em Q ped / 10000 0,4 se Q ped 1000 semáforos ...) M9a 41 M8B M5a 19 216 M3B 197 M1B 161 M2B 358 M6a 324 M7a 108 M8A M9b 36 M8A M8B M9a M9b Total Qped 31 19 41 36 127 Qc OCCped (%) P[F] COped 648 1,55% 3,00% 0,30 737 0,95% 100,00% 7,00 627 2,05% 100,00% 12,85 716 1,80% 100,00% 12,89 33,04 5. Estudos de Caso: Interseção Semaforizada Rua Cerro Corá x Rua Pio XII – Interseção semaforizada 5. Estudos de Caso: Interseção Semaforizada Rua Cerro Corá x Rua Pio XII – Interseção semaforizada 9,0m Ru a Pi o XI M1B 557 Rua Cerro Corá Rua Cerro Corá 6,0m 5,6m M10B 130 M11b 51 M8b 332 M2B 398 M4B 159 M11a 30 M9b 358 M2A 434 M1A 308 M3A 126 M5b 233 M6b 565 M7b 207 M10A 68 13,0m 0,9m 5,6m 6,2m Bairro Rua São Gualter 11m Centro R. Cerro Corá R. Pio XI v v v v B-C Faixa direita 36,92 8,70 Faixa esquerda (*) (*) B-C faixa esquerda 43,32 6,84 Faixa do meio 43,71 8,79 C-B Faixa direita 33,52 6,73 Faixa direita 39,77 6,47 C-B Faixa esquerda 28,27 10,06 5. Estudos de Caso: Interseção Semaforizada Rua Cerro Corá x Rua Pio XII – Interseção semaforizada 9,0m Ru a Pi o XI E1 E2 E3 Rua Cerro Corá Rua Cerro Corá 6,0m 5,6m 13,0m 0,9m 5,6m 6,2m Bairro Rua São Gualter 11m Centro Ciclo G R Ia Iv I Int 90 Estágio 1 Estágio 2 Estágio 3 37 32 9 49 54 77 4 3 0 1 4 4 4 4 5. Estudos de Caso: Interseção Semaforizada Rua Cerro Corá x Rua Pio XII – Interseção semaforizada 9,0m Ru a Pi o XI Rua Cerro Corá M1A M2A M3A M1B M2B M4B M5b M6b M7b M8b M9b Q (*) 276 392 116 766 108 155 224 521 185 297 336 Rua Cerro Corá S 1761 1761 u Gq 14,0 14,0 0,41 0,41 1507 517 0,41 0,41 1497 1497 1497 0,36 0,36 0,36 37 12,9 12,4 32 28,8 25,6 0,6 Gu 22,9 22,9 X 0,53 0,53 te 20,8 20,8 0 24,0 25,5 0 3,1 6,3 1,21 1,21 129,9 129,9 0,94 0,94 0,94 39,2 39,2 39,2 Dados do HCS+ 6,0m 5,6m Gf 13,0m 0,9m 5,6m 6,2m Bairro Rua São Gualter 11m Centro E1 E2 E3 5. Estudos de Caso: Interseção Semaforizada Rua Cerro Corá x Rua Pio XII – Interseção semaforizada Diagnóstico: - conflito entre a conversão à esquerda permitida (incluindo ônibus) com o fluxo oposto - projeto prevendo estágio para conversão Acidentes com vítima em 2005 e 2006: - apenas 1 (atropelamento) ... - no período do levantamento de dados, houve 1 (sem vítima) 5. Estudos de Caso: Interseção Semaforizada Rua Cerro Corá x Rua Pio XII – Interseção semaforizada Questão: O que o método “fala” sobre a conversão à esquerda permitida? Dividindo-se o ciclo em períodos de operação: - durante o tempo de vermelho e dissipação de fila (FLUXO DA FILA, SEM BRECHAS): não há CO angular - durante o restante de verde (FLUXO NORMAL) CO(angular) QLT 1 e qo .0,5T (Ti τ) onde τ = 0,25 Ti Estágio 1 QLT Qo T P[conflito] CO angular M4B 159 742 3,79 54,17% 86,13 Total 159 86,13 5. Estudos de Caso: Interseção Semaforizada Rua Cerro Corá x Rua Pio XII – Interseção semaforizada Questão: Como se analisa o risco de conflito traseiro em interseções semaforizadas? Dividindo-se o ciclo em períodos de operação: - durante o tempo de vermelho e dissipação de fila (VEÍCULO PARADO) - durante o restante de verde (VEÍCULO EM MOVIMENTO) (existem COs traseiros nos dois períodos). 5. Estudos de Caso: Interseção Semaforizada Rua Cerro Corá x Rua Pio XII – Interseção semaforizada Durante o tempo de vermelho e dissipação de fila R Gs CO( traseira ) / h Q. p.Psv , p Tc Psv P R A Estágio 1 Q (v/h) R (s) E[A] Var[A] Psv p CO traseira M1A+M3A 434 2 8,57 7,31 1,20% 70,03% 3,65 M2A 434 2 6,50 2,66 0,67% 70,03% 2,03 M1B 557 2 9,50 6,21 0,43% 95,56% 2,26 M2B 398 2 12,93 25,34 1,91% 68,82% 5,23 Total estágio 1 13,17 Estágio 2 Q (v/h) R (s) E[A] Var[A] Psv p CO traseira M5b+M8b 565 2 7,30 3,23 0,47% 95,56% 2,53 M6b 565 2 6,39 4,39 2,20% 92,03% 11,42 M7b+M9b 565 2 7,30 3,23 0,47% 88,49% 2,34 Total estágio 2 16,30 Total 3518 29,47 5. Estudos de Caso: Interseção Semaforizada Rua Cerro Corá x Rua Pio XII – Interseção semaforizada Durante o tempo de restante de verde (Gu) G CO(traseira) / h Q. u Tc ~ qTc Tf LT .1 e Estágio 1 M1A+M3A M2A M1B M2B+M4B Total estágio 1 Estágio 2 M5b+M9b M6b M7b+M8b Total estágio 2 Total q Tf PLT 1 e Tc RT ~ Qs P[conf]LT P[conf]RT CO traseira 434 23,99% 7,71 434 557 557 2,99% 1,27 8,98 Qs P[conf]LT P[conf]RT CO traseira 565 1,49% 0,00 565 565 18,54% 4,56 4,56 13,54 PRT v q Tc qTc 1 c v ~ 5. Estudos de Caso: Interseção Semaforizada Rua Cerro Corá x Rua Pio XII – Interseção semaforizada Questão: Qual o entreverdes oferece maior risco de conflito? O entreverdes do Estágio 1 ou do Estágio 2? CO(angular) Ii / h Qi . 0,5.I ai .PF .P td I 1 Tc CO(traseira) Ii / h Qi . 0,5.I ai .P td Ia 0 Tc Ciclo G R Ia Iv I Int 90 Estágio 1 Estágio 2 Estágio 3 37 32 9 49 54 77 4 3 0 1 4 4 4 4 CO angular CO traseira Estágio 1 1,40 0,17 Estágio 2 0,04 15,48 5. Estudos de Caso: Interseção Semaforizada Rua Cerro Corá x Rua Pio XII – Interseção semaforizada Questão: Como se analisa o risco de conflito com pedestres numa interseção semaforizada? Também dividindo em períodos: - conversão à esquerda com fluxo oposto - conversões sem fluxo oposto - entreverdes: inicial e final ... - travessias irregulares ... do fluxo direto ... 5. Estudos de Caso: Interseção Semaforizada Rua Cerro Corá x Rua Pio XII – Interseção semaforizada Conversão à esquerda com fluxo oposto CO( pedestre) / h Qc .OCCpedu .P[F ] OCCpedu = ocupância de pedestre após a dissipação de fila do fluxo oposto OCC pedu OCC pedg Gq OCC pedg .1 0,5 G ped Q pedg / 2000 se Q pedg 1000 Q pedg / 10000 0,4 se Q pedg 1000 Hipótese:P[F]=1 M10B 130 M1B 557 M11b 51 M8b 332 M2B 398 M4B 159 M11a 30 M9b 358 M2A 434 M1A 308 M3A 126 M5b 233 M6b 565 M7b 207 M10A 68 M10A Qped 68 Qc 159 OCCpedu 6,70% CO ped 10,66 5. Estudos de Caso: Interseção Semaforizada Rua Cerro Corá x Rua Pio XII – Interseção semaforizada Conversões sem fluxo oposto Q pedg / 2000 se Q pedg 1000 OCC pedg Q pedg / 10000 0,4 se Q pedg 1000 CO( pedestre) / h Qc .OCC pedg M10B 130 M1B 557 M11b 51 M8b 332 Qped M2B 398 M4B 159 M11a 30 M9b 358 M2A 434 M1A 308 M3A 126 M5b 233 M6b 565 M7b 207 M10A 68 M11a M11b M10A Qc OCCpedg CO ped 30 332 4,22% 14,01 51 68 358 126 7,17% 8,27% 25,68 10,42 5. Estudos de Caso: Interseção Semaforizada Rua Cerro Corá x Rua Pio XII – Interseção semaforizada Questão: Qual o risco no entreverdes do pedestre (vermelho piscante, com os focos de pedestres usados no caso)? CO( pedestres) / h Q ped . 0,5.I int Ptd int 0 Tc Com foco de pedestres CO de pedestres 49,00 5. Estudos de Caso: Simulações Comparação entre a situação sem semáforo com a situação com semáforo (pico da manhã) na Ferreira Alves x Raul Pompéia sem semáforo com semáforo Ferreira Alves CO CO angular traseira 25,75 38,62 2,09 11,95 Raul Pompéia CO CO angular traseira 153,19 3,54 0,17 15,40 Total CO angular 178,94 CO traseira 42,16 2,26 27,35 5. Estudos de Caso: Simulações Simulação de semáforo na Ferreira Alves x Raul Pompéia Questão: Como o risco de conflito varia em função do ciclo? CO traseira no período de vermelho e dissipação de fila Ciclo=25 Ciclo=40 Ciclo=60 2,44 2,36 1,93 Ciclo=25 Ciclo=40 Ciclo=60 CO traseira no período de restante de verde Gu Ciclo=25 Ciclo=40 Ciclo=60 CO angular no período de entreverdes 42,31 9,22 2,26 CO traseira no período de entreverdes 80,10 50,07 33,38 8,43 9,89 7,58 5. Estudos de Caso: Simulações Rua Cerro Corá x Rua Pio XII – Interseção semaforizada Questão: Qual a diferença de risco de conflito com pedestres entre travessias sinalizadas com focos de pedestres e travessias não sinalizadas com focos de pedestres? 0,5.I int CO( pedestres) / h Q ped . Ptd int 0 Tc Com foco de pedestres Sem foco de pedestres CO( pedestres) / h CO de pedestres 49,00 110,09 Q ped .G pedfinal Tc Ptd I 0 0 6. Esforços Necessários para Validar a Técnica de Análise Estágio Atual: - modelos preliminares; - avaliação subjetiva ... Esforços Necessários: - mais estudos científicos e mais estudos de caso práticos - construir base de casos para validação teórica e prática Estudos Necessários: - formas mais adequadas para avaliar COs com pedestres ... - problema de ponderar gravidade ou prever acidentes ... - validação teórica e prática dos modelos e parâmetros ... Aplicações Piloto: - aplicação preliminar possível; pode contribuir ao método ... - importante comparar com diagnósticos alternativos ...