Disciplina: Saneamento Professora: Iana Alexandra Aluna: Priscila B. de Santana Os resíduos do serviço de saúde (RSS)devem receber atenção por seu potencial infectante. Até pouco tempo, a gestão desse tipo de resíduo, nos municípios brasileiros era realizada em conjunto com as domiciliares. A fiscalização do comprimento da legislação nos hospitais é realizada pela ANGEVISA, que exige o certificado da SIDEMA, o PGRSS e a existência do quarto de guarda para os resíduos. Resíduos de Serviços de Saúde - RSS Os resíduos de serviços de saúde são os resíduos gerados em estabelecimento caracterizado como Serviço de Saúde ou naquele que, embora de interesse à saúde, não tenha suas atividades vinculadas diretamente à prestação de assistência à saúde humana ou animal. Resolução ANVISA Risco à saúde – probabilidade da ocorrência de efeitos adversos à saúde, decorrentes da exposição humana a agentes físicos, químicos e biológicos; Risco para o meio ambiente – probabilidade da ocorrência de efeitos adversos ao meio ambiente, decorrentes da ação de agentes físicos, químicos ou biológicos, causadores de condições ambientais potencialmente perigosas que favoreçam a persistência, disseminação e/ou modificação desses agentes no ambiente; Gerenciamento de Risco Usuário Trabalhador Meio Ambiente Objetivos do Gerenciamento Proteger saúde humana e qualidade ambiental Preservar recursos naturais Incentivar produção mais limpa Princípios do Gerenciamento prevenção gerador responsável precaução responsabilidade solidária desenvolvimento responsabilidade sócio- sustentável ambiental Plano de Gerenciamento de Resíduos Documento que aponta e descreve as ações relativas ao manejo dos resíduos sólidos, observadas suas características, contemplando no os âmbito aspectos dos estabelecimentos, referentes à geração, segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e disposição final, bem como a proteção à saúde pública. RESÍDUO HOSPITALAR: Diagnóstico, Sensibilização e Capacitação dos Colaboradores do Instituto de Saúde Elpídio de Almeida - ISEA Lucena, 2007 GERENCIAMENTO DE RSS EM CAMPINA GRANDE METODOLOGIA EMPREGADA Entrevista em 11 hospitais; Documentação fotográfica do lixão; Entrevista nos órgãos competentes (SUDEMA, AGEVISA, LIDER). O GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS 10% Com PGRSS Sem PGRSS 30% 60% PGRSS em elaboração Existência do PGRSS nos Hospitais de Campina Grande Apenas em um hospital não foi detectada nenhuma pratica de gerenciamento. E dos hospitais que possuem PGRSS em apenas um deles os resíduos infectantes recebem o tratamento adequado. O TREINAMENTO DOS PROFISSIONAIS 10% 10% Anual 20% Semestral Mensal 40% Por demanda Sem treinamento 20% Periodicidade dos Treinamentos OS RESÍDUOS HOSPITALARES Os hospitais afirmam realizarem a segregação: Resíduos infectantes; Comuns; Perfurocortantes. OS RESÍDUOS HOSPITALARES Os hospitais desconhecem a quantidade de resíduo gerado; Desconhecem a quantidade de resíduo potencialmente recicláveis; Todos consideram o PGRSS essencial desenvolvimentos de suas atividades. para o O ARMAZENAMENTO DOS RESÍDUOS A maioria possui local para armazenamento interno e externo; Nem sempre estes abrigos estão de acordo com os padrões da ANVISA. A coleta externa é realizada pela PMCG nos dias: Segunda, quarta e sexta. 10% 10% 30% diária 2 x ao dia 3 x ao dia 4 x ao dia 50% Freqüência de Coleta Interna TRATAMENTO DOS RESÍDUOS O tratamento dos resíduos infectantes é realizado com produtos químicos; Tratamento com autoclave; Os resíduos líquidos não têm tratamento em 70% dos hospitais e são encaminhados para rede de esgoto; Nos demais, existe o tratamento prévio dos resíduos líquidos, embora não tenha sido explicitado o tipo de tratamento realizado. FISCALIZAÇÃO Superintendência de Administração do Meio Ambiente (SUDEMA); Agência Estadual (AGEVISA); de Vigilância Sanitária Resolução no 358/2005 do CONAMA e RDCs 50/2002 e 306/2004 da ANVISA; Prazo para adequação: 180 dias. FISCALIZAÇÃO A fiscalização da deposição no lixão da cidade é responsabilidade da SUDEMA, que tenta evitar a venda de materiais infectantes para a sucata e a manipulação dos resíduos de saúde pelos catadores. Situação atual do lixão: Construção de vala com capacidade para acumular RSS durante 3 meses; Construção de lagoa para conter o chorume. Situação futura: Está sendo construído um concreto, aço e tijolo refratário; incinerador em O incinerador terá capacidade para incinerar 50 Kg por hora. SISTEMA DE GERENCIAMENTO ADOTADO NO ISEA 1.0 MANEJO Ação de gerenciar os resíduos em seus aspectos intra e extra estabelecimento, desde a geração até a disposição final. 1.1 SEGREGAÇÃO Separação dos resíduos no momento e local de sua geração, de acordo com as características físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e os riscos envolvidos. Lâmpada Garrafa de água Sandália 1.2 ACONDICIONAMENTO Consiste no ato de embalar os resíduos segregados, em sacos ou recipientes que evitem vazamentos e resistam às ações de punctura e ruptura. A capacidade dos recipientes de acondicionamento deve ser compatível com a geração diária de cada tipo de resíduo. ACONDICIONAMENTO Os sacos devem estar contidos em recipientes de material lavável, resistente à punctura, ruptura e vazamento. Com tampa provida de sistema de abertura sem contato manual, com cantos arredondados e ser resistente ao tombamento. ACONDICIONAMENTO Os recipientes de acondicionamento existentes nas salas de cirurgia e nas salas de parto não necessitam de tampa para vedação. 1.3 IDENTIFICAÇÃO Consiste no conjunto de medidas que permite o reconhecimento dos resíduos contidos nos sacos e recipientes, fornecendo informações ao correto manejo dos RSS. 1.4 TRANSPORTE INTERNO Translado dos resíduos dos pontos de geração até local destinado ao armazenamento temporário ou armazenamento externo com a finalidade de apresentação para a coleta. 1.4 TRANSPORTE INTERNO O transporte interno de resíduos deve ser realizado atendendo roteiro previamente definido e em horários não coincidentes com a distribuição de roupas, alimentos e medicamentos, períodos de visita ou de maior fluxo de pessoas ou de atividades. Deve ser feito separadamente de acordo com o grupo de resíduos e em recipientes específicos a cada grupo de resíduos. Transporte Interno ISEA Roupa Limpa 08 h 13 h 18 h Suja 06 h 09 h 14 h 16:30h Alimentação Lixo 06:45 – Café 06 h 09 h – Lanche 09 h 11:50 – Almoço 11 h 15 h – Lanche 14 h 17 h – Jantar 16:30 h 20 h - Lanche 20 h 22 h 1.5 ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO Guarda temporária dos recipientes contendo os resíduos já acondicionados, em local próximo aos pontos de geração, visando agilizar a coleta dentro do estabelecimento e otimizar o deslocamento entre os pontos geradores e o ponto destinado à apresentação para coleta externa. Não poderá ser feito armazenamento temporário com disposição direta dos sacos sobre o piso, sendo obrigatória a conservação dos sacos em recipientes de acondicionamento. 1.6 TRATAMENTO Consiste na aplicação de método, técnica ou processo que modifique as características dos riscos inerentes aos resíduos, reduzindo ou eliminando o risco de contaminação, de acidentes ocupacionais ou de dano ao meio ambiente. O tratamento pode ser aplicado no próprio estabelecimento gerador ou em outro estabelecimento, observadas nestes casos, as condições de segurança para o transporte entre o estabelecimento gerador e o local do tratamento. 1.7 ARMAZENAMENTO EXTERNO Guarda dos recipientes de resíduos até a realização da etapa de coleta externa, em ambiente exclusivo com acesso facilitado para os veículos coletores. 1.8 COLETA E TRANSPORTE EXTERNOS Remoção dos RSS do abrigo externo de resíduos até a unidade de tratamento ou disposição final, utilizando-se técnicas que garantam a preservação das condições de acondicionamento e a integridade dos trabalhadores, da população e do meio ambiente.