INSTITUTO DE PREVIDENCIA DOS SERVIDORES PUBLICOS DO
MUNICÍPIO DE MACEIO- IPREV
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
ATA DA 1ª REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA ANO 2015
DATA: 27 de janeiro de 2015
HORÁRIO: 09h
LOCAL: Sala de Reunião do Instituto de Previdencia dos servidores de Maceio- IPREV
CONSELHEIROS PRESENTES:
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Fabiana Toledo Vanderlei de Azevedo- Diretora Presidente do IPREV
Vital Jorge Lins Cavalcante de Freitas (Suplente) – Procuradoria Geral
do Município
Gustavo Lima Novaes- Secretário Municipal de Finanças- SMF
Fellipe de Miranda Freitas Mamede- Secretário Municipal de
Administração, Recursos Humanos e Patrimônio (Interino)
Marcos Antonio Mero Sales (Suplente)- Secretaria Municipal de
Planejamento
João da Silva Muniz- Representante dos Servidores da Câmara de
Maceió
Antonio Holanda Costa- Representante do Poder Legislativo
Maria Nazaré dos Santos Costa (Suplente)- Representante dos
servidores públicos municipais inativos
Tarsys Henrique Gama dos Santos- Representante dos Servidores
Públicos do Município de Maceió
PARTICIPANTES:
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Irapuã Augusto- Banco do Brasil
Luiz Urbano- Assessor da Unidade de Gestão Previdenciária do Banco
do Brasil
Fernanda Michelly- Diretora de Previdência do IPREV
Leilla Rafaela- Assessora Especial IPREV
ORDEM DO DIA:
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Eleição do presidente do Conselho de Administração do IPREV
Apresentação da proposta de Investimento
A diretora presidente do IPREV, Fabiana Toledo, inicia a ordem do dia dando
as boas vindas a todos os participantes e destacando a importância do
Conselho, ressaltando que a boa gestão dos benefícios e dos investimentos
dentro do Instituto será direcionada pelas decisões de todos os conselheiros, e
as ações discutidas nas reuniões. A diretora informou ainda que, durante as
reuniões, a diretoria executiva do IPREV estará presente para dar os
encaminhamentos dentro do Instituto.
A diretora lembrou que as reuniões serão bimestrais, mas que pode solicitar
alguns encontros para um período mais curto, principalmente nos seis
primeiros meses e evidenciou a importância da presença dos membros nas
reuniões.
Após a apresentação de todos os presentes, a diretora presidente apresentou o
Sr. Luiz Urbano, assessor de gestão previdenciária do Banco do Brasil, que
deu inicio a apresentação da proposta de investimento para o IPREV.
O Assessor iniciou falando da Unidade Previdenciária do Banco do Brasil,
sediada em Brasília, que desenvolve soluções tanto para apoiar regimes de
previdência quanto soluções na parte de investimentos. Ressaltou a presença
dos membros do conselho e evidenciou a importância do conselho na gestão
dos recursos.
O assessor mostrou gráficos sobre os fundos de investimentos, começando
pelo CDI, que é o mais conservador e que apresenta menos volatilidade
possível, até os de maior volatilidade, que são os fundos de ações e os fundos
estruturais, imobiliários e fundos de investimentos de participação. Disse que
mensalmente divulga uma cartilha sugerida que é uma cartilha teórica, onde se
faz acompanhamento mensal, dando sugestão de como podia ser
diversificados e aplicados os investimentos. Ressaltou ainda que, com o
decorrer dos anos eles foram vendo que tinham pessoas com perfis diferentes:
conservador, arrojados e moderados, então a ideia do Banco do Brasil é essa,
apresentar cada investimento de acordo com o perfil do cliente.
Luiz Urbano diz que é feita uma analise com os economistas do BB e esse
estudo é divulgado mensalmente. A cada mês é ajustado à realidade do
mercado.
Em seguida falou sobre o cenário econômico, que influencia diretamente no
IMA, principal índice utilizado como referencia dos investimentos do Regime
Próprio de Previdência Social (RPPS). Falou também sobre o cenário
econômico nos EUA, Japão, China e Europa. Explicou que as ações da nova
equipe econômica do Brasil estão sendo avaliadas e que com o tempo, vai ser
observado como essas medidas irão refletir diretamente na economia. Fez
comentários
sobre
inflação,
produção
industrial,
taxa
Selic,
apresentação de indicadores e projeções do BB DTVM: destaque para o
crescimento do PIB e da taxa Selic. Crescimento da economia mundial não
apresentou melhora.
A diretora presidente Fabiana Toledo questiona a frequência com que eles
acertam a previsão de mercado.
Luiz urbano afirma que acertam com frequência. Em seguida, o consultor falou
do Relatório Focos, divulgado pelo Banco Central no dia 23 de janeiro, onde
mostra que o mercado aposta que o IPCA fique 6.99 em 2015, superando a
meta de inflação, além de dados da taxa Selic e do PIB.
O Assessor do Banco do Brasil, Arapuam Augusto coloca que a primeira previa
do IPCA já foi acima da media.
Urbano resume as aplicações do Iprev, mostrando que, atualmente, a maior
parte dos recursos investidos pelo Instituto está via IRF M1 (Cerca de 71%), e
12% está no BBM perfil, que é um fundo CDI. Ele afirma ainda que somando
os dois investimentos, o que dá 83%, mais 4% do fluxo, o Iprev tem hoje a
maior parte dos investimentos alocados em fundos extremamente
conservadores.
Segundo Urbano, o enquadramento legal, fazendo comparativo do quanto esta
aplicado do Iprev com o que determina a resolução 3922 (Artigo 7, inciso 1b),
pode-se aplicar até 100% dos recursos, sendo que o Iprev hoje esta com
81,10% aplicados nesses fundos de investimentos, que são fundos
extremamente conservadores, segundo o consultor do BB. No que tange a
renda variável a resolução coloca um investimento chamado de Multimercado.
O Iprev possui 1,66% nesse fundo Multimercado BB, que apesar de estar
colocado como renda variável, o Banco do Brasil orienta afirmando que é
extremamente conservador, a ponto de ser uma alternativa para ampliar os
investimentos no segmento CDI.
Em seguida é apresentado um quadro comparativo dos fundos de
investimentos x meta atuarial em 2014. Segue abaixo:
FUNDO DE INVESTIMENTO
META ATUARIAL ALCANÇADA 2014
INPC + 6
Fluxo
IRF M1
Multimercado
Perfil
IRFM
IDKA
IMA B
IPCA 1
12,60%
9,97%
10,22%
10,99%
11,02%
11,18%,
11, 23%
14%
17,29%.
Luiz Urbano afirma que, apesar do IRF M1 ter ficado abaixo da meta atuarial e
concentrar a maior parte dos investimentos do Iprev, foi uma questão de opção,
dado o cenário que não estava muito claro, principalmente por conta das
eleições, que mexeu bastante com o mercado e por conta disso, os gestores
optaram por ousar nas aplicações.
Ele diz ainda que observando todos os fundos de investimentos, a carteira total
do Iprev Maceió deu 10,54%, o INPC + 6, que é a meta atuarial, 12,60%; o CDI
10,81%. Apesar de estar abaixo da meta atuarial, Urbano diz que não se pode
afirmar que a estratégia foi errada, uma vez que o que houve foi a opção de
preservar os investimentos, diante de uma consequência de mercado, que
estava muito turbulento, e essa foi a opção de uma grande parte dos institutos
de previdências, que fizeram movimentações mais conservadoras possível.
A diretora Presidente do IPREV, Fabiana Toledo, pergunta se, de maneira
geral, os outros institutos bateram a meta.
Luiz Urbano responde que uma parte bateu a meta porque fez uma
diversificação maior dos investimentos, sendo mais ousados. Ele diz que
alguns investidores ficam mais assustados com a questão da volatilidade e por
isso não diversifica. Como exemplo, ele cita o fundo DK20, que quando a
economia esta boa, ele tem uma rentabilidade excepcional, muito acima da
meta atuarial, porem, qualquer crise no mercado, ele tem uma queda muito
grande, e afirma que em um momento de incerteza na economia, a estratégia
atual do Iprev não esta ruim.
Luiz Urbano mostra a tabela de alocação versus volatilidade. Afirma que
quanto mais baixo, menor a volatilidade, menor a exposição, reduzindo os
riscos de haver perdas, embora sejam momentâneas, nos recursos do Iprev.
O menor de todos ali é o DI, que possui cerca de R$ 23 milhões do Iprev
aplicados. A maior parte dos recursos do Iprev esta no IRF M1, que é um
pouco mais ousado. O Instituto tem a possiblidade de melhores ganhos com
outros fundos, mas a volatilidade fica muito presente, dando a possibilidade de
rentabilidade negativa.
Seguindo a explicação, Luiz Urbano passa para o quadro de diversificação.
Ele afirma que é importante, na elaboração de uma política de investimento, ter
a possibilidade de aplicar em ações, em fundos como IRF M1, em CDI, em
produtos estruturados, devido a dinâmica da economia, onde tem hora que
determinados setores estão difíceis de rentabilizar, estão dando ate negativos,
e outrora tem um desempenho melhor, um desempenho que possa trazer a
meta atuarial na política de investimento. É importante ter a possibilidade de
estar fazendo essas movimentações de acordo com o cenário econômico.
O conselheiro Gustavo Novaes se retira da reunião por motivos de
compromissos externos.
Urbano da continuidade a apresentação, falando que a poupança tem sido dos
fundos de investimentos a que menor rentabiliza não sendo uma opção
interessante. Em renda variável ele destaca que o Iprev tem aplicado até 2%,
embora a resolução permita ate 5%. Urbano sugere que, para 2015, aumentar
esse percentual para 5%, porque é uma possibilidade, um pouco melhor do
que FRM 1. Ele reafirma que o mercado atual é muito conservador, muito
similar aos fundos de CDIs, podendo chegar até 5%.
A conselheira Fabiana Toledo pergunta se, diante do desenho, qual a ideia, em
tempo, de atingir a meta proposta. Se ao final do exercício, em novembro, em
julho.
Luiz Urbano diz que a ideia da política de investimento é nortear, ou seja, expor
quais os seguimentos que o instituto pode aplicar, e que os resultados vão
depender da estratégia que será adotada pelo Instituto de Previdência. Ele
aconselha a ver tudo que é possível diversificar nos investimentos,
aumentando a meta atuarial.
Fabiana Toledo questiona se existe uma estratégia para conseguir prever
quando a meta pode ser atingida.
Urbano explica que no decorrer do ano podem ser feito ajustes, mas da forma
que esta atualmente, dificilmente vai bater a meta atuarial. Em compensação,
os recursos não vão ficar sujeitos a grandes oscilações.
A diretora presidente coloca que a forma de investimento precisa ser analisada.
Itapuam Augusto diz que é importante analisar a questão de volatilidade, para
ter a possibilidade de ir alternando a medida que o mercado for se movimento.
Uma possibilidade, ele afirma, é analisar a volatilidade, observando pelo menos
os últimos 12 meses. Além de observar os cenários, porque esses cenários é
que definem. Assim, ressalta ele, é possível ter uma política de diversificação.
Um exemplo citado é colocar recursos em uma renda variável, onde ele pode
perder dinheiro em um mês, mas pode ganhar no outro.
Na analise do desempenho 2014, é possível observar o Iprev buscou a meta
de 12,60%, chegaram a 10,5%4, sendo a inflação próxima de 7%, ou seja, o
Iprev teve 3,50% de rentabilidade real. Irapuam afirma que é pouco, mas não
ficou distante da meta, além e ser uma rentabilidade que deu tranquilidade para
o Instituto, sendo positiva e com segurança. Conclui dizendo que pode
diversificar com valores que não traga tanta oscilação de mercado nem tanto
susto, e que é importante buscar sempre a analise sempre de 12 meses.
A diretora Presidente pergunta o que pode ser feito para atingir a meta atuarial.
Luiz Urbano diz que essa é uma pergunta recorrente, e explica que
mensalmente eles divulgam uma carteira sugerida, e uma carteira teórica, que
o Banco do Brasil constrói visando bater a meta atuarial. Diz que atualmente
se tem perfis bastante conservadores, e mostram como poderia ser feita a
distribuição dos recursos, e que forma eles podem ser aplicados para o Iprev
bater a meta atuarial. Cita como exemplo o DK20, que é “excepcional”, mas
tem momentos que da negativo. Em uma carteira conservadora, ele tem 1%
como sugestão. Na carteira moderada, ele só da sugestão de 2%, e para quem
tem o perfil um pouco mais arrojando eles colocam ate 4%. Ele afirma que a
carteira sugerida é um instrumento que pode ser utilizado até como sugestão
para o Iprev alocar os recursos, com a visão de bater a meta atuarial. Ressalta
que da maneira como esta hoje os recursos do Iprev não bate meta atuarial,
mas em compensação os recursos ficam bem preservados.
A conselheira Fabiana Toledo pergunta se existe alguma forma de fazer uma
simulação. Se tivesse começado em 2013 uma aplicação diferente, em um
cenário moderado, o que teria acontecido ao final de 2014?
Luiz Urbano diz que é possível construir esse cenário, e que isso vai ajuda-los
a entender melhor como os investimentos se comportam. Ele se compromete
a apresentar esse cenário na reunião em Brasília.
A Diretora Presidente do Iprev pergunta se existe alguma simulação, a nível de
cenário, para 2015.
Urbano diz que é difícil de responder, e que esse cenário pode ser desenhado
até 2014, mas para 2015 não existe segurança. Em seguida, ele fala das
soluções do Banco do Brasil para Previdência Social, como Fundos de
investimentos e alternativas de investimentos para os RPPS, todos dentro da
resolução que diz como deve ser feito as aplicações. Urbano coloca ainda que
o Banco do Brasil oferece apoio a gestão e assessoria de investimentos,
colocando a disposição do Iprev. Ele ressalta também que é possível realizar
áudio conferencia, videoconferência, e eventualmente reunião presencial, para
apresentar os resultados dos investimentos e das aplicações do Iprev.
Segundo o consultor, o Banco do Brasil oferece ainda apoio técnico legal e a
parte jurídica, com diagnostico previdenciário, onde é feita uma radiografia do
sistema previdenciário do município ou estado, apontando os pontos que
podem ser melhorados, corrigidos.
A conselheira Fabiana Toledo pergunta em cima de que são feitos
diagnósticos.
Luiz Urbano responde que, uma vez contratado, os técnicos do Banco do Brasil
realizam uma análise de toda legislação do sistema de previdência, fazendo
uma análise atuarial, na parte financeira, de investimento, e vai apontando os
pontos da lei. Ele afirma ainda que este é um serviço que o Iprev não possui.
Fala sobre o treinamento a distancia para o CPA 10 para gestores, e
conselheiros. Em seguida, se colocou a disposição para perguntas.
A conselheira Fabiana Toledo abre a palavra para os demais conselheiros.
O representante dos servidores públicos municipais de Maceió, Tarsys
Henrique, pede a palavra. Ele diz que desconhecia a pauta, mas que havia
feito uma rápida pesquisa na internet, e segundo o que havia lido, 2015 seria
um ano de investimento em renda fixa. Diz que é muito complicado investir
quando o dinheiro não é pessoal e que por isso a situação precisa ser
analisada com cuidado. Segundo Tarsys, “é complicado analisar apenas pela
inflação, quando a inflação da menos que o salário mínimo, porque em grande
parte esse dinheiro é justamente para custear salário do pessoal”.
O conselheiro diz que precisa se debruçar um pouco mais para poder ter uma
decisão mais acertada, principalmente porque está no conselho representando
o trabalhador, e que, pelo pouco que conhecia de politica este não seria um
bom ano na economia.
Luiz Urbano coloca que o Banco do Brasil, na construção da política de
investimento procura seguir uma linha mais conservadora, não dando opção de
ousar, em renda variável, porque no entendimento deles é arriscado. Mas
Urbano diz que é possível fazer aplicações no decorrer do ano, em um
momento em que se possa ter mais clareza de como esta a economia. Afirma
que não aconselha a aplicação em renda variável, porque não há muita clareza
de como vai ficar, e esperaria ate o meio do ano para considerar essa
possibilidade. Ainda afirma que em uma politica de investimento pode-se ter
muitas opções, que vai analisando no decorrer do ano.
Em seguida, o conselheiro Marcos Antonio, suplente da Secretaria de
Planejamento, pede a palavra e diz que, na opinião dele, aquela não é uma
decisão para ser tomada de imediato, que é preciso analisar com calma as
possibilidades.
A conselheira Fabiana Toledo afirma que a linha de investimento do Iprev vai
acontecendo mês a mês, dia a dia. Ela quer saber dos conselheiros se eles
concordam em manter a linha de investimento que havia sido adotada até
então pela gestão do Iprev, ou se é hora de adotar um outro perfil,
conservador, conforme havia sido apresentado. Ela propõe ainda voltar a
rediscutir a situação em uma próxima reunião do conselho, mas afirma que
precisa de um direcionamento imediato, uma vez que o dinheiro está no banco
e precisa de uma linha de investimento. Ela coloca ainda que o Conselho é a
gestão do Instituto e que é importante todos pensarem juntos. A Conselheira
questiona aos conselheiros qual o impacto ao Instituto se não atingir a meta
atuarial, e que é nesse sentido que eles tem que pensar na estratégia a ser
adotada.
A diretora presidente do Iprev explica que, por esses motivos, é importante
analisar simulações anteriores.
O Conselheiro Fellipe Mamede coloca as opções de escolha naquele
momento, como manter a linha de investimento do ano anterior, ou a proposta
pelo Banco do Brasil, que continua seguindo a linha conservadora.
Luiz Urbano apresenta uma planilha com possíveis modificações na linha de
investimento, e diz que os percentuais de alguns investimentos podem ser
alterados, e diz que isso faria com que o Iprev saísse do Extremo conservador
para ficar menos conservador.
Felipe Mamede ratifica as opções postas como: manter a linha atual, fazer as
pequenas modificações propostas pelo Banco do Brasil, ou fazer uma nova
avaliação depois de um tempo, quando o cenário econômico melhorar. O
conselheiro coloca ainda que não se pode perder de vista a possibilidade de se
ter mais rentabilidade, algo que supere o salário mínimo, e que quanto mais
conservadora a linha de investimento mais difícil será ter uma rentabilidade que
supere esse percentual.
A diretora presidente do Iprev, Fabiana Toledo, pede a palavra, e propõe que
todos estudem o assunto, tendo em vista que o objetivo é bater a meta atuarial.
Ela diz ainda que a ata da reunião será disponibilizada, bem como os números
dos investimentos, mês a mês. Os boletins com informações do grupo
financeiro também serão disponibilizados no grupo do e-mail do conselho. A
conselheira pede que todos estudem esses números para que possam ter uma
visão melhor da linha de investimento, e analise maneiras de fazer o instituto
crescer. Ela ratifica a importância de ter dados sobre os anos anteriores, além
de uma simulação.
A Diretora presidente passa a palavra para Vital Jorge, suplente da
Procuradoria Geral do Município. O conselheiro diz que é conservador e que
prefere ter cautela para não ter perdas.
Luiz Urbano explica que, de 2013 para 2014, a linha de financiamento do Iprev
saiu do conservador para o extremo conservadorismo, e que o
acompanhamento constante é muito importante para que, ao longo do ano, o
Instituto possa mexer de acordo com suas necessidades.
Alguns conselheiros colocam que, se as mudanças na linha de financiamento
não derem certo, as criticas ao conselho serão pesadas. O conselheiro Felipe
Mamede pede a palavra e diz que a proposta de transparência colocada pela
diretora presidente, Fabiana Toledo, é de extrema importância, como a
disponibilização das atas das reuniões no portal do Iprev, para que as pessoas
possam ver qual o funadamento que levou às decisões.
Mamede diz ainda que a transparência blinda e protege o Conselho, porque
nenhuma decisão será tomada sem base, sem amparo.
Urbano diz que as reuniões bimestrais é importante para o Conselho debater e
tomar medidas sobre a linha de investimento.
A Conselheira Fabiana Toledo pergunta sobre as videoconferências com o
Banco do Brasil. O consultor do Banco do Brasil diz que pode ser também
audioconferencia. A participante Leila Rafaela diz que a audioconferencia
realizada em novembro não foi viável por problemas técnicos.
A diretora Presidente diz que, dependendo das reuniões com o Conselho,
pode-se chegar a situações que queiram conversar com os consultores do
Banco.
O conselheiro Antonio Holanda afirma que desde 2013 que o Banco do Brasil
coloca a disposição treinamentos os para funcionários do Instituto, e que seria
muito importante uma vez que essas pessoas podem tirar as duvidas que
apareçam. Luiz Urbano diz que coloca a disposição o treinamento e que pode
ser via web, para que seja possível fazer seu próprio horário. Explica também
que o treinamento é em investimentos e em CPA 10, que vai ajudar em
informações importantes.
Sobre a realização dos treinamentos disse que a empresa que realiza está em
processo de renovação de contrato, mas posteriormente estará a disposição. A
conselheira Fabiana Toledo questiona sobre as publicações mensais, e o
consultor do Banco do Brasil diz que eles possuem um boletim previdenciário e
que irá mandar por e-mail. Fica acordado que as informações serão
compartilhadas no Grupo de E-mail do Conselho.
A Diretora de previdência do Iprev, que acompanha a reunião, questiona ao
consultor do Banco do Brasil sobre a variação dos percentuais em cima das
rendas fixas.
Luiz Urbano explica que os investimentos em renda fixa estão na carteira
sugerida e que o Instituto pode ajustar a carteira como achar que é melhor.
Segundo Urbano, o Banco do Brasil possui três perfis, e a distribuição dos
percentuais poderia acompanhar a parte conservadora. Ele mostra que
atualmente, a coluna conservadora sugere 21% no IRF M1, onde o Iprev tem
80%. Para ele, o importante é atingir a meta atuarial sem se expor muito, não
deixando de ser conservador, e que é importante redistribuir, buscando melhor
rentabilidade e mantendo a segurança.
Irapuam Augusto afirma que qualquer questionamento sobre a movimentação
os conselheiros podem entrar em contato, e que o Banco do Brasil está a
disposição.
A conselheira Fabiana Toledo pede mais divulgação das informações para que
os membros do conselho possam se debruçar sobre o assunto. A primeira
pauta é encerrada com a seguinte resolução: Mantem-se o investimento atual,
com uma próxima reunião para ser marcada entre 35, 40 dias, após os
conselheriso estudarem mais sobre o assunto e ter mais informações.
Em seguida, passando para a 2ª ordem do dia; qual seja: eleição do presidente
do Conselho de Administração, a diretora presidente do IPREV sugere que a
eleição seja realizada de forma aberta e direta. Em ato contínuo, o conselheiro
Antonio Holanda indica a diretora presidente do IPREV para o cargo de
presidente do Conselho por ser o membro mais indicado, assim posta a
votação, foi eleita presidente do Conselho de Administração, a diretora do
Instituto, Fabiana Toledo, por unanimidade dos membros presentes.
Por fim, a presidente eleita do Conselho de Administração, Sra. Fabiana Toledo
passa a palavra a todos os conselheiros que não se manifestaram, sendo em
seguida declarada encerrada a reunião.
Declarada o fim da reunião, para constar, eu, Luana Barbosa Lamenha, lavrei a
ata, lida e assinada por todos os membros do Conselho Administrativo do
Iprev/Maceió presentes, acima nominados e referenciados.
Fabiana Toledo Vanderlei de Azevedo
Presidente do Conselho
Vital Jorge Lins Cavalcante de Freitas
PGM
Fellipe de Miranda Freitas Mamede
SEMARHP
João da Silva Muniz
Representante dos Servidores
da Câmara de Maceió
Maria Nazaré dos Santos Costa
Representante dos Servidores
municipais inativos
Gustavo Lima Novaes
SMF
Marcos Antonio Mero Sales
SEMPLA
Antonio Holanda Costa
Representante do Poder Legislativo
Tarsys Henrique Gama dos Santos
Representante dos Servidores públicos
Públicos do Município de Maceió
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27.01.2015