Laboratório de Física Engª Telecomunicações e Informática – ISCTE 2010/2011 Molas e Oscilações Nome: ____________________________________________ Nome: ____________________________________________ Nome: ____________________________________________ Nome: ____________________________________________ Nº: __________ Nº: __________ Nº: __________ Nº: __________ Leia com atenção a totalidade deste enunciado antes de começar, e responda a todas as questões colocadas. Lei de Hooke Introdução Numa mola helicoidal a força de restituição efectuada pela mola será proporcional ao deslocamento da mola em relação à sua posição de equilíbrio, desde que a mola não seja demasiadamente esticada. Esta experiência tem como objectivo demonstrar experimentalmente este comportamento, bem como medir a constante de elasticidade duma mola. Para uma mola helicoidal, a lei de Hooke relaciona a força de restituição da mola, FS, com o deslocamento em relação à posição de equilíbrio, Δx, através da constante de elasticidade da mola, kS: FS = !k S "x (1.1) Esta lei também pode ser interpretada da seguinte forma: quando aplicamos uma determinada força FA a uma mola, esta irá alongar-se até que a força de restituição da mola FS seja de igual magnitude e sentido oposto, ficando então o sistema em equilíbrio. Assim, para uma força aplicada FA o alongamento Δx da mola virá: !x = FA kS (1.2) Procedimento 1.1 Coloque a régua magnética na vertical no quadro branco. 1.2 Escolha uma das duas molas helicoidais e utilizando a base magnética com uma pequena vara pendure a mola de modo a que a extremidade inferior da mola (último enrolamento) esteja na posição inicial da escala. 1.3 Coloque um dos pesos de 50 g na extremidade da mola, espere que o sistema estabilize, e meça o alongamento da mola. 1.4 Acrescente um peso de cada vez e vá repetindo a alínea anterior. 1.5 Represente graficamente (alongamento da mola em função da força) os seus resultados. 1/5 1.6 Utilizando a expressão (1.2) e a aceleração da gravidade à superfície terrestre, g = 9.80 m/s2, determine a constante de elasticidade da mola para cada um dos valores de alongamento medidos. Determine a constante de elasticidade da mola fazendo a média destes valores. Δx [cm] FS [N] • Constante de elasticidade da mola kS = _________________ Oscilador Harmónico Introdução A equação de movimento para um sistema constituído por uma massa m e uma mola de constante de elasticidade kS a oscilar em torno da sua posição de equilíbrio é dada por: d2x k (2.1) =! S x 2 dt m A solução desta equação é uma oscilação na forma: x = Acos(! 0 t + " 0 ) (2.2) em que A é a amplitude da oscilação, ϕ0 é a fase inicial da oscilação e ω0 é a frequência angular da oscilação dada por: 2/5 !0 = kS m (2.3) O período desta oscilação será então: T = 2! m kS (2.4) Nesta experiência vamos analisar experimentalmente o comportamento dum oscilador harmónico. Procedimento 2.1 Monte dois pesos na ponta da mola utilizada na secção anterior. 2.2 Utilizando (2.4) e tendo em conta que cada peso tem uma massa de 50 g determine qual vai ser o período de oscilação do sistema. 2.3 Puxe os pesos cerca de 1 cm para baixo da posição de equilíbrio, solte o sistema e deixe-o oscilar livremente. Se tiver puxado os pesos exactamente na vertical, o sistema irá oscilar apenas na vertical, sem qualquer movimento horizontal. Caso contrário pare o sistema e volte a tentar. 2.4 Meça o tempo de 20 oscilações, determine o valor do período da oscilação e compare o resultado com o valor calculado na alínea 2.2. 2.5 Repita as alíneas 2.3 e 2.4 para uma amplitude de 2 cm. 2.6 Repita experiência (alíneas 2.1 a 2.5) para 4 pesos. 3/5 Pêndulo gravítico Introdução Um outro tipo de oscilador bem conhecido é o chamado pêndulo gravítico. Neste sistema uma massa m é pendurada dum fio de comprimento l, de massa desprezável, e executa um movimento oscilatório pendular quando afastada da sua posição de equilíbrio. A equação de movimento para este sistema é dada por: d 2! g (3.1) = " sin ! 2 dt l em que θ é o ângulo que o fio faz com a vertical e g a aceleração da gravidade. Nesta forma a equação de movimento não tem solução analítica. No limite das pequenas oscilações, θ 10º sin θ θ, e a solução desta equação é uma oscilação na forma: ! = ! MAX cos(" 0 t + # 0 ) (3.2) em que θMAX é a amplitude da oscilação, ϕ0 é a fase inicial da oscilação e ω0 é a frequência angular da oscilação dada por: g !0 = (3.3) l O período desta oscilação será então: T = 2! l g (3.4) Nesta experiência vamos analisar experimentalmente o comportamento dum pêndulo gravítico. Procedimento 3.1 Monte o pêndulo gravítico numa mesa de trabalho utilizando o tripé. Utilize um comprimento de fio de cerca l = 80 cm, tendo atenção para que a massa não toque no quadro. Meça a distância do ponto de apoio até ao centro da massa. • Comprimento do fio l = _________________ 3.2 Utilizando (3.4) e sabendo que a aceleração da gravidade à superfície terrestre tem como valor g = 9.80 m/s2 determine o período de oscilação deste pêndulo no limite das pequenas oscilações. 4/5 3.3 Afaste o pêndulo cerca de 1 cm da posição de equilíbrio, e solte o pêndulo de modo a que este efectue um movimento oscilatório paralelo ao quadro. Se este não for o caso, pare o pêndulo e volte a tentar. 3.4 Meça o tempo de 10 oscilações, determine o valor do período da oscilação e compare o resultado com o valor calculado na alínea 3.2. 3.5 Repita as alíneas 3.3 e 3.4 desta vez afastando o pêndulo cerca de 15 cm. 3.6 Desmonte o pêndulo e volte a montá-lo com um comprimento de cerca de 60 cm. Repita experiência (alíneas 3.2 a 3.5). • Comprimento do fio l = _________________ 3.7 Compare os vários resultados e comente. 5/5