Perfil dos pacientes com DM póstransplante renal em serviço
transplantador do norte do estado
de SC no período de 2006 a 2011
Autores: Franco Silveira da Motta Kruger, Cyntia Carvalho Magaton , Silvane Sebben, Carlos Eduardo Noleto, Viviane Calice da Silva, Paulo Eduardo Cicogna,
José Aluísio Vieira, Hercilio Alexandre da Luz Filho, Luciane Monica Deboni, Carlos Alberto Rost, Marcos Alexandre Vieira.
Serviço: Fundação Pró-Rim/Joinville/SC, Hospital Municipal São José, Joinville, SC
Gráfico 2 : Faixa etária
INTRODUÇÃO
Gráfico 3 : Índice de massa corporal
O DM-pós transplante (tx) é uma das principais
complicações para o receptor de órgãos. Sua incidência
pode estar relacionada com inúmeros
fatores, alguns destes inerentes ao doador e outros
secundários ao manejo do transplante. Podemos citar
ganho de peso pós-tx, sorologias como HCV e
CMV,patologias associadas HAS, dislipidemia,
imunossupressão utilizada e até mesmo
HLA do receptor.
NÚMERO DE PACIENTES
48,3 anos (média)
40
14
20
12
11
2
11-20 21-30 31-40 41-50 51-60 61-70
42
37
16
2
< 18,4
FAIXA ETÁRIA
Gráfico 4 : Doença Base
OUTRAS
LITÍASE
DESCONHECIDA
DRPAD
44%
23%
MATERIAIS E MÉTODOS
24,5 30
29,9 34,9
IMC (kg/m²)
1
35
>/=40
39,9
82%
8%
17%
18,5
24,4
4%
HAS
Estabelecer o perfil do paciente com DM pós-tx renal em
serviço transplantador do norte do estado de SC no
período de 2006 a 2011. Avaliar possível abordagem para
minimizar o risco do aparecimento daquela patologia.
4%
1
Gráfico 5 : Imunossupressão
RINS CONTRAÍDOS
OBJETIVOS
25,7 kgm²
(média)
17%
1%
CSA
FK
mTor
î Revisão dos prontuários dos pacientes transplantados
renais que desenvolveram DM pós-tx renal.
î Análise das seguintes variáveis: Idade, sexo, tipo de
doador, tempo pós-tx de instalação do DM, IMC no
momento do diagnóstico, sorologias para HCV e CMV,
presença de HAS e dislipidemia associados,
imunossupressão utilizada, HLA classe I e II,
tratamento prescrito, desfecho do paciente ao longo
do seu acompanhamento no período pós-tx.
î Para diagnóstico do DM pós-tx foram utilizados o
critério glicemia de jejum acima de 126 mg/dL em 2
medidas, TOTG com 75 g de glicose >/=200 mg/dL ou
glicemia esporádica maior que 200 mg/dL.
RESULTADOS
Gráfico 1 : Sexo
î No período de janeiro/2006 a
dezembro/2011 foram
realizados 521 transplantes
renais nesta instituição.
î Destes 99 (19%) desenvolveram
DM pós-tx, com os seguintes
dados apresentados:
34%
66%
MASCULINO
FEMININO
î 77 (77,7%) receberam rins de doadores falecidos,
96,9% sorologias HCV negativa e 7,07% antigenemia
CMV positiva.
î O tempo médio de instalação do DM pós-tx foi de 5,6
meses -93,9% dos pacientes estavam hipertensos e
85,8% dislipidêmicos no diagnóstico
î 55,5% dos pacientes estavam em uso de metformina,
31,3% em insulinoterapia. -HLA classe I mais
prevalentes: A2: 53,5%/B44:24,2% e classe II: DR4:
34,3%.
î Atualmente 92,9% dos pacientes mantém
acompanhamento ambulatorial, realizando controle
com HbA1c 3/3 meses e se necessário ajuste das
medicações, 3,03% retornaram para hemodiálise e
4,04% evoluíram a óbito com enxerto funcionante.
CONCLUSÕES
O perfil dos pacientes que desenvolveram DM pós-tx
renal em nosso serviço é semelhante ao da literatura,
predominando o sexo masculino, IMC sobrepeso, tempo
médio de instalação 5,6 m, uso de tacrolimo como
imunossupressor mais prevalente.
HLA B44 mais
prevalente ao contrário do HLA B27 referido na
literatura.
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