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Aula VIII – Dosagem Experimental
Materiais de Construção
Professor: Leandro Neves Duarte
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DOSAGEM
 Definição
é o proporcionamento adequado e mais econômico dos materiais:
Cimento
Água
Areia
Britas
Aditivos
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ABCP
A Associação Brasileira de Cimento Portland – ABCP foi fundada em 1936 com o
objetivo de promover estudos sobre o cimento e suas aplicações. É uma entidade sem
fins lucrativos, mantida voluntariamente pela indústria brasileira do cimento, que
compõe seu quadro de Associados. Reconhecida nacional e internacionalmente como
centro de referência em tecnologia do cimento, a entidade tem usado sua expertise
para o suporte a grandes obras da engenharia brasileira e para a transferência de
tecnologia das mais diversas formas, a saber:
• Promoção de cursos de aperfeiçoamento e formação, seminários e eventos técnicos.
• Parceria com dezenas de universidades, escolas e instituições de pesquisa do país.
• Apoio às indústrias de produtos à base de cimento.
• Publicação de livros, revistas e documentos técnicos.
• Suporte à geração de normas técnicas brasileiras, no âmbito do CB-18.
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Dosagem
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Dosagem
 Materiais constituintes – “ receita do bolo”
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REQUISITOS PARA A DOSAGEM
Trabalhabilidade
Resistência físico-mecânica
Permeabilidade/Porosidade
Condição de exposição
Custo
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RESISTÊNCIA ESPECIFICADA
 Compressão simples
Em todos os projetos
Tração por compressão
 Diamentral
 Tração na flexão
Projetos Especiais
 Módulo de deformação
 Desgaste por abrasão
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DE QUE FORMA OS MATERIAIS INFLUENCIAM NO CONCRETO?
 Cimento
 Maior consumo de cimento acarreta:
MAIOR plasticidade
MAIOR coesão
menor segregação
menor exsudação
MAIOR calor de hidratação
MAIOR variação volumétrica
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DE QUE FORMA OS MATERIAIS INFLUENCIAM NO CONCRETO?
 AGREGADO MIÚDO
 Aumento do teor de agregado miúdo acarreta:
Aumento do consumo de água
Aumento do consumo de cimento
Maior plasticidade
 AGREGADO GRAÚDO
Mais arredondado e liso maior plasticidade e menor aderência
Lamelar maior consumo de cimento, areia e água e menor
resistência
Melhores agregados são cúbicos e rugosos
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Dosagem experimental do concreto
Técnicas de cálculo estrutural mais desenvolvidas aliadas ao maior
conhecimento dos comportamentos mecânicos do concreto e do aço fizeram
surgir estruturas mais arrojadas em concreto armado ou protendido.
O concreto é submetido a tensões mais elevadas
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Dosagem experimental do concreto
 Metodologias de dosagem mais precisas baseadas em:
 Leis científicas, e
 Ensaios experimentais
 Métodos de dosagem comumente utilizados no Brasil:
 Método da ABCP
 Método do IPT
 Método do INT
 Método do ITERS
 Método do ACI adaptado pela ABCP às condições brasileiras
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Fundamentos da dosagem experimental
Definição e considerações gerais
 A dosagem visa a garantir ao concreto
 No estado fresco:
Trabalhabilidade adequada aos meios disponíveis para que seja
transportado, lançado e adensado, sem segregação
 No estado endurecido:
Características compatíveis com as solicitações impostas pela
utilização e exposição da obra (resistência, durabilidade,
permeabilidade)
 Ser produzido a baixo custo (competitividade com outros materiais
alternativos)
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Principais elementos considerados na dosagem de um concreto
Resistência
característica
Risco de ataque
químico no
concreto massa
Tipo de
cimento
Processo de
adensamento
Controle de
qualidade
Seção da peça e
espaçamento das barras
Trabalhabilidade Dimensão máxima Forma do
requerida
do agregado
agregado
Resistência
de dosagem
Idade para a
resistência
exigida
Durabilidade
Relação água/cimento (x)
Proporção
agregado/cimento (m)
Traço
Capacidade da betoneira
Peso dos componentes
por betonada
Granulometria
dos agregados
Proporção de cada
tipo de agregado
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Concreto fresco
 A trabalhabilidade depende de
 Fatores relativos aos materiais
 Condições de execução da obra
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Condições de execução da obra
Dimensão máxima característica do agregado
 Dimensões da peça
 Menor do que 1/4 da menor distância entre faces da forma
 Menor do que 1/3 da altura das lajes
 Pelo espaçamento das armaduras
 O espaço livre entre duas barras deve ser maior do que 1,2 vezes a
dimensão máxima característica do agregado nas camadas
horizontais e 0,5 vezes a mesma dimensão máxima característica
no plano vertical
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Condições de execução da obra
 Dimensão máxima característica do agregado
 No concreto bombeado a dimensão máxima característica é limitada
pelo diâmetro da tubulação
 Misturas mais fluidas para peças
 Densamente armadas
 Grandes dimensões de moldagem em relação ao volume
 Processo de adensamento menos enérgico
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Método de dosagem ABCP/ACI
Considerações preliminares
 Métodos de dosagem:
Europa - 20 métodos
Brasil - 4 métodos
 Método ABCP/ACI:
Desenvolvido com base nos métodos do American Concrete
Institute (ACI) e Portland Cement Institute (PCI), adaptando-se às
condições brasileiras, ou seja, permitindo a utilização de
agregados graúdos britados e a areia de rio que obedecem a NBR
7211
Fornece uma primeira aproximação da quantidade dos materiais
devendo-se realizar uma mistura experimental
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Método de dosagem ABCP/ACI
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Método de dosagem ABCP/ACI
 CARACTERÍSTICAS DOS MATERIAIS
 Cimento:
Tipo
 Massa específica
 Resistência do cimento aos 28 dias
 Agregados:
 Análise granulométrica
- Módulo de finura do agregado miúdo
- Dimensão máxima do agregado graúdo
Massa específica
Massa unitária compactada
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Método de dosagem ABCP/ACI
 CARACTERÍSTICAS DOS MATERIAIS
 Concreto
Consistência deseja no estado fresco
Condições de exposição
Resistência de dosagem do concreto
fc28  fck  1,65 sd
 sd – desvio padrão
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Método de dosagem ABCP/ACI
 Resistência característica do concreto
fck  fcm  1,65 sd
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Concreto
com desvio
padrão conhecido
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Método de dosagem ABCP/ACI
Mesmos materiais
Equipamentos similares
Condições equivalentes
Calcular Sd a partir de:
– pelo menos 20 resultados consecutivos
– obtidos em período imediatamente anterior de 30 dias
Sd 
– sd > 2,0 MPa
n

i 1
( f cj  f ci ) 2
n 1
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Método de dosagem ABCP/ACI
 Resistência de cálculo (design)
f cd
f ck
=
γc
gc = coeficiente de minoração da resistência do concreto.
– Desvios desfavoráveis
da resistência do concreto
da geometria das peças.
– Em geral
gc = 1,4
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Método de dosagem ABCP/ACI
 Resistência de dosagem (fcj)
– fcj = fcm = fck + 1,65 x sd
– O concreto é dosado em laboratório para a resistência média.
– j = idade do concreto (28 dias em geral).
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Método de dosagem ABCP/ACI
 NBR 12655/96 – Concreto: preparo, controle e recebimento (item 6.4)
 Dosagem racional e experimental
– Obrigatória para fck > 15 MPa (C 15)
 Dosagem empírica
– Apenas para fck = 10 MPa (C 10)
– C > 300 kg/m³
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Método de dosagem ABCP/ACI
 DEFINIÇÃO DO fc28
 CONDIÇÃO DE PREPARO
(aplicável às classes C 10 até C 80): o cimento e os agregados
são medidos em massa, a água de amassamento é medida em
Sd = 4,0 MPa massa ou volume com dispositivo dosador e corrigida em
função da umidade dos agregados.
Condição A
Condição B
Sd = 5,5 MPa
(aplicável para às classes C 10 até C 25): o cimento é medido
em massa, a água de amassamento é medida em volume
mediante dispositivo dosador e os agregados em massa
combinada com volume. A umidade do agregado miúdo é
determinada pelo menos três vezes ao dia. O volume do
agregado miúdo é corrigido através da curva de inchamento
estabelecida especificamente para o material utilizado.
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Método de dosagem ABCP/ACI
 DEFINIÇÃO DO fc28
 CONDIÇÃO DE PREPARO
(aplicável somente para os concretos de classe C 10 e C 15): o
cimento é medido em massa, os agregados são medidos em
Sd = 7,0 MPa volume, a água de amassamento é medida em volume e a sua
quantidade é corrigida em função da estimativa da umidade
dos agregados e da determinação da consistência do
concreto.
Condição C
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Método de dosagem ABCP/ACI
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Método de dosagem ABCP/ACI
 FIXAÇÃO a/c
 Critérios
Durabilidade - ACI ou NBR 12655
- Relação a/c e tipo de cimento
Resistência mecânica
- Escolha do a/c é função da curva de Abrams do cimento
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Curva de Abrams
Resistência à compressão do concreto requerida
aos 28 dias, MPa
60,0
55,0
50,0
45,0
40,0
35,0
30,0
25,0
20,0
Resistência normal
do cimento aos 28
dias
15,0
10,0
5,0
0,40
0,50
0,60
0,70
0,80
0,90
Relação água/cimento, l/kg
•
26
•
29
•
32
•
35
•
38
•
41
•
44
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Método de dosagem ABCP/ACI
 Quando a resistência normal do cimento é conhecida:
– A adoção da relação a/c é feita diretamente com a resistência
normal conhecida
 Quando a resistência normal do cimento é desconhecida mas é conhecida
a resistência média e o desvio padrão ou o coeficiente da variação do
cimento em questão
– Resistência estimada = resistência média - 1,65 x s
– s= desvio padrão da fabricação do cimento
– Utiliza-se a resistência estimada para a adoção da relação a/c
 Quando o desconhecimento é total
Adota-se como estimativa da resistência normal do cimento a resistência
mínima especificada pela norma, de acordo com a classe do cimento (que
vem impressa no saco de cimento)
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Método de dosagem ABCP/ACI
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Método de dosagem ABCP/ACI
 DETERMINAÇÃO APROXIMADA DO CONSUMO DE ÁGUA (Ca)
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Método de dosagem ABCP/ACI
 DETERMINAÇÃO APROXIMADA DO CONSUMO DE ÁGUA (Ca)
 Para seixo rolado como agregado graúdo, estes valores podem ser
reduzidos de 5 a 15%
 Areias muito finas (zona 1 da NBR 7211) podem gerar aumentos da
ordem de 10%
 Determinação experimental do consumo de água - tentativas
C AR
•
•
•
•
AR 0,1
 C AI ( )
AI
Car=consumo de água requerida
Cai=consumo de água inicial
AR=Abatimento requerido
AI=Abatimento inicial
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Método de dosagem ABCP/ACI
 DETERMINAÇÃO DO CONSUMO DE CIMENTO (C)
C  Ca /(a / c)(kg / m )
3
O consumo de cimento depende diretamente do consumo de água
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Método de dosagem ABCP/ACI
 DETERMINAÇÃO DO CONSUMO DE AGREGADOS
 Consumo de agregados: obtido pela diferença de volume necessária
para compor 1 m3 de concreto
 Proporcionamento agregado graúdo/miúdo
(é a composição
granulométrica do agregado total quem vai ditar a trabalhabilidade e
o custo final)
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Método de dosagem ABCP/ACI
 DETERMINAÇÃO DO CONSUMO DE AGREGADO GRAÚDO (Cb)
 Pelo método ABCP/ACI o consumo de agregado graúdo é função de:
Dimensão máxima característica do concreto
Módulo de finura da areia
Cb=VC x dC (kg/m3)
VC=Volume do agregado seco por m3 de concreto
dC=Massa unitária compactada do agregado
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Método de dosagem ABCP/ACI
 DETERMINAÇÃO DO CONSUMO DE AGREGADO GRAÚDO (Cb)
Volume compactado seco (VC) de agregado graúdo por m3 de concreto
MF
1,8
2,0
2,2
2,4
2,6
2,8
3,0
3,2
3,4
3,6
9,5
0,645
0,625
0,605
0,585
0,565
0,545
0,525
0,505
0,485
0,465
19,0
0,770
0,750
0,730
0,710
0,690
0,670
0,650
0,630
0,610
0,590
Dmáx (mm)
25,0
0,795
0,775
0,755
0,735
0,715
0,695
0,675
0,655
0,635
0,615
32,0
0,820
0,800
0,780
0,760
0,740
0,720
0,700
0,680
0,660
0,640
38,0
0,845
0,825
0,805
0,785
0,765
0,745
0,725
0,705
0,685
0,665
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Método de dosagem ABCP/ACI
 DETERMINAÇÃO DO CONSUMO DE AGREGADO GRAÚDO (Cb)
 COMPOSIÇÃO COM DOIS AGREGADOS GRAÚDOS
Critério do menor volume de vazios
 Proporcionar as britas de maneira a obter a maior massa unitária
compactada
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Método de dosagem ABCP/ACI
 DETERMINAÇÃO DO CONSUMO DE AGREGADO MIÚDO (Cm)
 Determinação do consumo de agregado miúdo (Cm)
– Somatório dos volumes dos materiais=1m3 de concreto
– VC+Va+Vm+Vb= 1 m3
Vm
 1-
(
C
gC

Cb
gb

Ca
ga
)
– Cm= Vm x gm
–
g= massa específica dos materiais
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Método de dosagem ABCP/ACI
 Apresentação do traço
– Cimento (1) : areia : graúdo : relação a/c
Cm Cb Ca
1:
:
:
C C C
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Método de dosagem ABCP/ACI
 Cuidados e correções
 A colocação da água deve ser gradativa, até a obtenção da
consistência desejada
C AR
•
•
•
•
AR 0,1
 C AI ( )
AI
Car=consumo de água requerida
Cai=consumo de água inicial
AR=Abatimento requerido
AI=Abatimento inicial
 Novo consumo de cimento
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Exemplo de aplicação
 Cimento CP II E-32
Concreto
g = 3100 kg/m³
• fck = 25,O MPa
 Areia
MF = 2,60 Inch. 30% c/ 6% de umid.
g = 2650 kg/m³
d =1470 kg/m3 (solta)
• Abat. = 90±10 mm
 Brita
g= 2700 kg/m³
dc= 1500 kg/m³ (compac.)
d = 1430 kg/m3 (b1 solta)
d = 1400 kg/m³ (b2 solta)
Dmax = 25 mm
B1 = 80%
• sd= 5,5 Mpa
 Proporção das britas
B2 = 20%
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1˚ Etapa – Determinação da relação água cimento (a/c)
fc28  fck  1,65 sd  25  1,65 5,5  34,0MPa
Res. do cimento = 32,0 MPa
Res. do concreto = 34,0 MPa
a/c = 0,475
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Resistência à compressão do concreto requerida
aos 28 dias, MPa
60,0
•
55,0
50,0
45,0
40,0
35,0
30,0
25,0
20,0
15,0
10,0
5,0
0,40
26
0,50
•
29
0,60
•
0,70
0,80
0,90
Relação água/cimento, l/kg
32
•
35
•
38
•
41
•
44
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2˚ Etapa – Determinar consumo dos materiais
Consumo de água
 Abat. = 90 mm
 Dmáx = 25 mm
Cons.água = 200 l
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2˚ Etapa – Determinar consumo dos materiais
 Consumo de cimento
a
200
 0,475
 421Kg / m3
c
0,475
Cons.cimento = 421 kg/m3
 Determinação do consumo de brita
MF = 2,60
Dmax = 25 mm
MF
Vc = 0,715
Cb = 0,715 x 1500 = 1072 kg/m³
Cb1 = 1072x0,80 = 858 kg/m³
Cb2 = 1072x0,20 = 214 kg/m³
m3
1,8
2,0
2,2
2,4
2,6
2,8
3,0
3,2
3,4
3,6
9,5
0,645
0,625
0,605
0,585
0,565
0,545
0,525
0,505
0,485
0,465
19,0
0,770
0,750
0,730
0,710
0,690
0,670
0,650
0,630
0,610
0,590
Dmáx (mm)
25,0
0,795
0,775
0,755
0,735
0,715
0,695
0,675
0,655
0,635
0,615
32,0
0,820
0,800
0,780
0,760
0,740
0,720
0,700
0,680
0,660
0,640
38,0
0,845
0,825
0,805
0,785
0,765
0,745
0,725
0,705
0,685
0,665
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2˚ Etapa – Determinar consumo dos materiais
 Determinação do consumo de areia
Vm  1  (
Cc Cb Ca
421 1072 200


)  1 (


)
gc gb ga
3100 2700 1000
Vm  1  (0,732)  0,268m3
Cm  Vm  gm  0,268 2650 Cm  710kg / m3
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3˚ Etapa – Apresentação do traço
– Cimento (1) : areia : graúdo : relação a/c
C m Cb C a
1:
:
:
C C C
710 858 214 200
1:
:
:
:
421 421 421 421
1,0: 1,686 : 2,038 : 0,508 : 0,475
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4˚ Etapa – DOSAGEM EM VOLUME
 A dosagem pode ser feita em volume, o cimento é medido em sacos
inteiros e a água em recipientes graduados. Desta forma obtemos boa
precisão nas medidas desses materiais.
Para medir os agregados após a sua transformação em volumes
correspondentes a um saco de cimento, o usual é providenciar padiolas.
O volume da caixa deve corresponder ao volume do agregado.
Considerando-se que as padiolas são transportadas por dois homens,
não convém que a massa total ultrapasse 60 kg.
Medidas usuais são largura = 35 cm e comprimento = 45 cm.
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4˚ Etapa – DOSAGEM EM VOLUME
( E )Var 
( A)Var 
Par
dar( solta )
Par
 (1  inch)
dar( solta )
( B)Vag1 
Pag1
dag1( solto)
(C )Vag 2 
Pag2
dag2( solto)
( D)Va  24  841,06  84
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CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA - ICET
4˚ Etapa – DOSAGEM EM VOLUME – Cálculo das Padiolas
PADIOLAS medidas padrão da ANBT - L= 35cm,
C= 45cm e H ≤ 30 cm
Ab = Área da base da padiola = (L x C) = 35 x
45 = 1575 cm2
Volume = área da base x altura
HT = Altura total da padiola
H = Altura da padiola dos agregados
N˚ Número inteiro de padiolas por agregados
HT 
Vol(total )
Ab(cm2 )
H
HT
 30cm
n
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Exercício – Elaborar o traço para o material abaixo e montar o quadro
de dosagem volumétrica
 Cimento CP II E-32
Concreto
g = 3100 kg/m³
• fck = 20,0 MPa
 Areia
MF = 2,60 Inch. 25% c/ 5% de umid.
g = 2650 kg/m³
d =1470 kg/m3 (solta)
• Abat. = 60±10 mm
 Brita
g= 2700 kg/m³
dc= 1500 kg/m³ (compac.)
d = 1430 kg/m3 (b1 solta)
d = 1400 kg/m³ (b2 solta)
Dmax = 25 mm
B1 = 80%
• sd= 5,5 Mpa
 Proporção das britas
B2 = 20%
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