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Aula IX – Preparo, Transporte,
Adensamento e Cura
Materiais de Construção
Professor: Leandro Neves Duarte
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Dosagem do Concreto
 Dosar, é portanto, procurar o traço que atende as condições específicas
de um projeto, utilizando corretamente os materiais disponíveis.
 O traço pode ser medido em peso ou em volume. Geralmente quando
não está expressa de forma clara a unidade, supõem-se que esta medida
seja em peso. Se o traço for em volume deve ser indicado.
Freqüentemente adota-se uma indicação mista: o cimento em peso e os
agregados em volume.
 A dosagem pode ser não experimental ou experimental.
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Dosagem do Concreto
 Na dosagem não experimental o engenheiro baseia-se na sua experiência
profissional ou em tabelas confeccionadas com base em outras obras
realizadas, como apresentado na Tabela 1
 Na dosagem experimental o engenheiro baseia-se nas características
dos materiais, nas solicitações mecânicas a que estará sujeito o concreto e
nas implicações inerentes a cada obra. Assim sendo, é levado em conta as
cargas que vão atuar na estrutura, as dimensões da peça, os processos
construtivos bem como as condições do meio em que vai ser implantada a
construção.
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Dosagem do Concreto
 A NBR 12655, item 6.4.2, só permite a dosagem não experimental, para
obras de pequeno vulto (concreto da classe C10), às quais deverão
respeitar as seguintes condições:
 quantidade mínima de cimento por m3 de concreto de 300 kg;
 proporção de agregado miúdo no volume total do agregado entre 30 a 50%,
fixada de maneira a se obter um concreto de trabalhabilidade adequada ao seu
emprego; e
 quantidade de água no volume total de concreto entre 7 a 10%, mínima
compatível com a trabalhabilidade necessária.
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Tabela 1 – Tabela prática para traços de concreto.
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Dosagem
 Para o caso de grandes obras, a dosagem experimental é a única aceitável, isto
porque, os materiais constituintes e o produto resultante são ensaiados em
laboratórios. Uma dosagem experimental, de modo geral, é orientada pelo seguinte
roteiro:
 caracterização precisa dos materiais;
 estudo das dimensões das peças a concretar;
 cálculo da tensão de dosagem (resistência de dosagem);
 determinação do fator água/cimento;
 estabelecimento do traço inicial; e
 estabelecimento do traço final.
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Mistura ou Amassamento
 É a primeira fase da produção propriamente dita do concreto e tem como
objetivo a obtenção de uma massa homogênea onde todos os componentes
estejam em contato entre si.
 A falta de homogeneidade determina decréscimo sensível de resistência
mecânica e durabilidade dos concretos.
 A mistura poderá ser manual ou através de equipamentos chamados
betoneiras.
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Mistura ou Amassamento
 O amassamento manual, conforme prescreve a NBR 6118, só poderá ser
empregado em obras de pequena importância, onde o volume e a
responsabilidade do concreto não justifiquem o emprego de equipamento
mecânico, não podendo nesse caso, amassar, de cada vez, volume superior
ao correspondente a 100 kg de cimento.
 O amassamento manual deverá ser realizado sobre um estrado ou
superfície plana impermeável e resistente.
 Mistura-se inicialmente os agregados e o cimento de maneira a se obter
uma coloração uniforme.
 Em seguida adiciona-se água aos poucos prosseguindo-se a mistura até
se conseguir uma massa de aspecto uniforme.
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Mistura ou Amassamento
 A Figura 1 apresenta um roteiro para o amassamento manual do concreto,
sendo:
1. Espalhar a areia, formando uma camada de uns 15 cm.
2. Sobre a areia colocar o cimento.
3. Com uma pá ou enxada, mexer a areia e o cimento até formar uma mistura bem
uniforme.
4. Espalhar a mistura, formando uma camada de 15 a 20 cm.
5. Colocar a pedra sobre esta camada, misturando muito bem.
6. Formar um monte com uma coroa (buraco) no meio.
7. Adicionar e misturar a água aos poucos, evitando que escorra.
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Mistura ou Amassamento (Figura 1)
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Mistura ou Amassamento
 O amassamento mecânico é feito em equipamentos especiais chamados
de betoneiras, conforme a Figura 2, que são constituídas essencialmente
por um tambor ou cuba, fixo ou móvel em torno de um eixo que passa pelo
seu centro, no qual, por meio de pás, que, também, podem ser fixas ou
móveis, se produz a mistura.
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Mistura ou Amassamento (Figura 2)
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Os principais elementos a serem considerados na operação de
uma betoneira são:
 tempo de mistura
 o tempo de mistura é contado a partir do instante em que todos os materiais são
lançados na cuba.
 Dependendo do tipo de concreto e do tipo de betoneira, a NBR 6118, estabelece que
o amassamento mecânico em canteiro deverá durar, sem interrupção, o tempo
necessário para permitir a homogeneização da mistura de todos os elementos
inclusive eventuais aditivos; a duração necessária aumenta com o volume da
amassada e será tanto maior quanto mais seco for o concreto.
 O tempo mínimo de amassamento, em segundos, será de:
120 d 60 d 30 d
-conforme o eixo da misturadora seja inclinado, horizontal ou vertical, sendo d o
diâmetro máximo da misturadora em metros.
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Fotos de betoneiras (tempo de mistura)
Eixo horizontal
60 d
Eixo inclinado 120 d
Eixo vertical 30 d
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Os principais elementos a serem considerados na operação de
uma betoneira são:
 Velocidade de rotação
Quanto a velocidade de rotação, para cada tipo de betoneira existe uma velocidade
ótima do tambor, acima da qual poderá haver o início da centrifugação dos
materiais, diminuindo, portanto, a homogeneidade da mistura.
 Ordem de colocação dos materiais
Quanto a ordem de colocação dos materiais na betoneira, não existem regras préfixadas, no entanto, para betoneiras pequenas, de carregamento manual deve-se
colocar primeiro a água, depois o agregado miúdo, o cimento e por último o
agregado graúdo. É conveniente usar, em cada betonada, um número inteiro de
sacos de cimento, pois a fração de saco medido em peso é trabalhosa e a medida
em volume para o aglomerante não é aconselhável.
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Transporte
 É a terceira etapa da produção do concreto, que após a mistura, tem que ser
transportado ao local de enchimento das formas.
 O transporte do concreto pode ser externo ou seja da central de concretagem até
a obra, em caminhão betoneira, ou dentro da obra, até o local de lançamento, com
carrinho de mão, giricas, elevadores, guinchos ou mesmo através de bombeamento.
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Transporte
 No transporte do concreto deve-se tomar cuidado para que não haja vibração
excessiva, o que pode provocar segregação dos componentes, prejudicando a
homogeneidade do concreto. O transporte, também deve ser rápido, a fim de evitar
que o concreto perca a trabalhabilidade necessária às etapas seguintes.
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Bombeamento
É um sistema bastante flexível, utilizado atualmente em todo Brasil na concretagem
de edifícios, devido a flexibilidade e à rapidez de execução.
No caso de transporte por bombas, o diâmetro máximo interno do tubo deverá ser no
mínimo três vezes o diâmetro máximo do agregado.
Em geral, tem capacidade de bombeamento horizontal até 300 metros, havendo
perda de cerca de 10 a 12 metros por curva de 90˚ e perda de cerca de 8 metros na
horizontal por metro na vertical.
A condição fundamental para o uso de bombas para transporte de concreto é a do
atrito entre o concreto e as paredes internas do tubo.
Ao se bombear material sólido, o atrito é bastante grande e aumenta ao se colocar
pouca água, até que, pelo acréscimo de mais água, ocorre diminuição brusca do atrito,
ao se atingir a denominada “dosagem crítica”.
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Bombeamento
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Bombeamento
As principais dificuldades de bombeamento do concreto advêm de:
Entrada de um ninho de pedra, como, por exemplo, no fim de uma betonada, pois
neste caso, não havendo a necessária lubrificação pela argamassa, dá-se o
entupimento ( para evitar coloca-se um misturador antes da bomba e nunca se
bombeia até o fim)
Composições de concreto muito úmidas, sem coesão, com exsudação excessiva, ou
traço deficiente em finos.
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Bombeamento
Os parâmetros que influem no bombeamento são:
 Natureza, forma, textura superficial e absorção do agregado; seixo rolado é mais
fácil de bombear do que brita. Agregados porosos reduzem a água disponível.
 Granulometria; ter-se-á o diâmetro máximo do agregado sempre menor do que um
terço do diâmetro do tubo.
Teor de cimento; quando o teor de cimento é inferior a 300 Kg/m3, torna necessário o
acréscimo de aditivos.
Dosagem da água; a quantidade de água deve ser superior à crítica, quando
desaparecem os vazios do concreto, por estarem cheios de água; abaixo desse valor,
o atrito á alto e a compressibilidade do conjunto provoca o entupimento dos tubos.
Trabalhabilidade; pelo cone de Abrams, um concreto bombeável deve ter abatimento
situado entre 6 e 16cm, dependendo do tipo de bombas e dos demais parâmetros.
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Bombeamento
Tipos de bombeamento
 Bombas de Pistão; mecânico; com água; com óleo – neste processo o abatimento
pode ser de 4 a 10 cm, consumo de 300 kg/m3, havendo grande desgaste do
equipamento.
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Bombeamento
Tipos de bombeamento
 Bombas de ar comprimido; neste processo a água pode ser reduzida, bastando que
o fluido (água + ar) seja superior a quantidade crítica. A velocidade no interior da
tubulação é grande, cerca de vários metros por segundo “Concreto projetado “
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Bombeamento
Tipos de bombeamento
 Bombas do tipo bisnaga: a fábrica Challenge, dos EUA, lançou, recentemente,
bombas que trabalham da seguinte maneira: espremem o concreto colocado no tubo,
através de uma secção plástica, por meio de um setor excêntrico.
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Bombeamento
Vídeo
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Lançamento
 O lançamento é a operação que consiste em colocar o concreto nas formas. O tempo
máximo permitido entre o amassamento e o lançamento, esta situado entre 1 e 2 horas.
 O cuidado geral no lançamento consiste em manipular o concreto de forma que seus
componentes não se separem e as recomendações são:
 que as formas estejam livres de detritos e substâncias estranhas;
 que as formas, quando em madeira, estejam saturadas de água, para que não
absorvam a água do concreto;
 que seja evitado arrastar o concreto distâncias muito grandes. O arrastamento da
mistura, com enxada, nas formas ou mesmo sobre o concreto já aplicado, pode
provocar perda de argamassa, que adere aos locais por onde passa. Admite-se que o
concreto seja espalhado, por arrastamento, em distâncias na ordem de 0,80 a 1,00 m.
Para distâncias maiores deve-se apanhar o concreto com uma pá e aplicá-lo onde for
necessário;
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Lançamento
 O lançamento é a operação que consiste em colocar o concreto nas formas. O tempo
máximo permitido entre o amassamento e o lançamento, esta situado entre 1 e 2 horas.
 O cuidado geral no lançamento consiste em manipular o concreto de forma que seus
componentes não se separem e as recomendações são:
 que seja evitado o lançamento do concreto de grandes alturas. A altura máxima
permitida, para que não haja segregação, está em torno de 1,50 a 2,00 m. Para peças
esbeltas, como pilares, em que a altura é superior as indicadas, o concreto deve ser
lançado através de janelas abertas na face lateral da forma, que serão posteriormente
fechadas, a medida que avança a concretagem.
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Concreto submerso
 Quando o lançamento for submerso, o concreto deverá ter no mínimo 350 kg/m3, ser
de consistência plástica e ser levado dentro da água por uma tubulação, mantendo-se a
ponta do tubo imersa no concreto já lançado, a fim de evitar que ele caia através da
água e que provoque agitação prejudicial;
 o lançamento poderá ser feito também por processo especial, de eficiência
devidamente comprovada;
 essa concretagem é um problema comum, principalmente em fundação de obras
marítimas ou fluviais;
 O concreto precisa ser bem dosado, cuidados especiais no lançamento e usos de
aditivos;
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Concreto submerso
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Plano de Concretagem
 A concretagem de obras de vulto deve ser precedida por um estudo conjunto entre
engenheiro estrutural, de preferência o autor do projeto, o engenheiro construtor, que
conheça o equipamento de que disporá para a execução, o e engenheiro tecnologista
de concreto e aço, que conheça o comportamento dos materiais.
 Há dois condicionantes especiais no estabelecimento do plano de concretagem:
-De ordem estética ou arquitetônica;
-De ordem estrutural ou de resistência
 Sob o aspecto estético, cabe ao arquiteto autor do projeto determinar os planos, a
fim alcançar o objetivo visado.
 No que diz respeito à resistência, convém lembrar que a junta de trabalho nunca
deve ser feita onde as tensões tangenciais sejam elevadas e onde não haja ferragem
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Plano de Concretagem
 A colagem entre o concreto velho e novo, embora seja possível obtê-la sem perda de
resistência, quando efetuada com todos os cuidados em laboratório, não é, todavia de
fácil obtenção nos canteiros de obras.
 Quando se pretende fazer o enchimento de concreto de um edifício, é de boa regra
encher primeiramente os pilares até o fundo das vigas e em seguida colocar as
ferragem das lajes e vigas para prosseguir a concretagem.
 O objetivo de tal prática é facilitar o enchimento dos pilares, já que a ferragem das
vigas, em geral, atrapalha o seu perfeito enchimento.
 Ao se concretarem vigas e lajes, nunca se deve fazer o concreto até o fundo da laje e
posteriormente a laje total, visto que, em geral, a seção resistente da viga é a sua altura
e, não raro, ela funciona com parte da laje formando um T.
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Juntas de Dilatação e de Retração
 Usadas para prevenir ou limitar as tensões provenientes de variações nas dimensões
do concreto, ou permitir a concretagem de grandes peças, mantendo o concreto
impermeável a líquido
(POLIESTIRENO EXPANDIDO - EPS)
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Adensamento
 É a operação que tem por finalidade a eliminação do ar e dos vazios
contidos na massa. Deve ser feito durante e imediatamente após o
lançamento.
 O adensamento pode ser executado por processos
manuais - socamento ou apiloamento
mecânicos- vibração ou centrifugação.
 Qualquer que seja o processo deve-se buscar que o concreto preencha
todos os espaços da forma, evitando-se a formação de ninhos e a segregação
dos componentes.
 Deve ser evitada, também, a vibração junto a ferragem, quando o concreto
for armado, para não ocasionar vazios que prejudiquem a aderência do
concreto com a armadura.
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Adensamento mecânico
É o processo que se usa na maioria dos casos normalmente com
vibradores de agulha que são imersos na massa de concreto espalhando-o.
A agulha é uma peça metálica que é fixada na extremidade de uma
mangueira flexível dentro da qual gira um eixo ligado à uma ponteira de aço
dentro da agulha que sendo excêntrica bata nas paredes da mesma
provocando a vibração.
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Adensamento mecânico
 Os vibradores tem um raio de ação ou seja ele só provoca o adensamento
com eficiência se agir em camadas subseqüentes e adjacentes. O quadro
indica a área de atuação de diversos tipos de agulhas.
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Adensamento mecânico
 Alguns cuidados devem, ser tomados tais como:
vibração em camadas não superior ao comprimento da agulha espessuras máximas de
40 à 50 cm;
as distâncias máximas de vibração de 6 à 10 vezes o diâmetro da agulha, ou 1,5 vezes o
raio de ação;
vibração por curtos períodos e espaçamentos pequenos;
vibração afastada das formas;
angulo de inclinação da agulha entre 45o e 90o , sendo este o mais eficiente.
procedimentos lentos e constantes evitando-se períodos longos em um mesmo ponto
que pode ocasionar o afastamento dos agregados graúdos
vibrações longas ocasionam segregação com o abaixamento do material mais graúdo e
a subida da nata do concreto
Um bom indicativo da intensidade de vibração é o aparecimento de uma superfície
brilhante e isto é um indicativo de que a água esta começando a separar-se dos
agregados, devendo então ser terminado o processo. Outro indicativo é o respingo da
nata na agulha que indica também o excesso de vibração.
Vídeo 2
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Cura
A cura do concreto é uma operação que pretende evitar a retração hidráulica nas
primeiras idades do concreto quando sua resistência ainda é pequena.
A perda de água se da por vários motivos tais como exposição ao sol, vento,
exsudação, etc, e provocam um processo cumulativo de fissuração.
O fato de se evitar a perda de água é um fator importante para diminiur o efeito da
fissuração.
Depois do início do pega ocorrem quatro tipos de retração:
 Antógena - que é a redução do volume da pasta
 Hidráulica - que é a perda de água não fixada ao cimento
 Térmica - que ocorre pela reação exotérmica da hidratação do concreto
 Carbonatação - que é a formação de carbonato de cálcio por reação da cal livre com
o óxido de carbono do ar. É a menos significativa por ser muito lenta.
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Cura
De um modo geral pode-se dizer que a contenção das retrações hidráulica e térmica
podem minimizar o efeito da primeira.
A térmica é controlada pela diminuição da temperatura e a hidráulica pela perda de
água do concreto.
O cuidado com proteções nos primeiros dias permite um aumento na capacidade
resistente do concreto neste período, e consequentemente uma diminuição na retração
do material.
Alguns procedimentos de proteção podem ser:
Molhar a superfície exposta diversas vezes nos primeiros dias após a concretagem
 Proteção com tecidos umedecidos
 Lonas plásticas que evitem a evaporação evitando-se a cor preta
 Emulsões que formem películas impermeáveis que impeçam a saída d'água.
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Cura
Algumas obras especiais requerem alguns tipos de concretos especiais, com
cuidados diferenciados tanto na execução quanto na aplicação. Estas obras devem ser
estudadas caso à caso.
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Concreto à vácuo
É um concreto que depois de lançado e adensado é submetido á vácuo. Este
procedimento retira o excesso de água e só pode ser efetuado antes do início do pega.
Desta maneira pode-se reduzir o fator a/c, eliminando-se a exsudação, aumentando-se a
qualidade do concreto, principalmente na sua superfície. Pode-se portanto diminuir o
consumo de cimento produzindo-se um concreto mais econômico.
Este tipo de concreto é usado para
pisos que venham à ser submetidos
à desgaste superficial.
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Exercício
Quais as recomendações da NBR 6118, quanto à mistura manual de concreto ?
Quais são as velocidades ótimas de mistura para betoneiras de eixos: inclinado,
horizontal e vertical dotadas de cubas de 1,50 m de diâmetro, e os tempos mínimos de
mistura das mesmas?
Citar os tipos de meio de transporte de concreto que podemos dispor em obras, dando
exemplos?
Quais os cuidados a serem tomados, quando utilizamos, em obra, o transporte do
concreto em carrinhos de mão, de uma roda, afim de minimizar a segregação do
mesmo?
Caso de altura de queda do concreto, no lançamento, seja superior a 2,5 m, quais as
medidas a serem adotadas, para evitar a segregação?
Quais as regras gerais a serem observadas durante a vibração do concreto?
Como funciona a cura? Dê exemplos dos métodos de cura.
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