I Seminário de Controle de Infecção em Neonatologia
Brasília, 6 de maio de 2014
Prevenção de Pneumonia Associada à
Ventilação Mecânica em Neonatologia
Ana Flávia de Oliveira Lima Araújo
Enfª NCIH – HMIB
Infecções Relacionadas à Assistência
à Saúde(IRAS) em Neonatologia
IRAS acometem mais 30% dos neonatos;
5X mais que população pediátrica;
Brasil - 60% da mortalidade infantil no
período neonatal
Prevenção de IRAS em Neonatologia – um
dos maiores desafios da equipe de controle
de infecção
ANVISA 2013
Pneumonia Associada à Ventilação
Mecânica(PAV)
Densidade de incidência:
• Rn < 1000 g = 7,2 PAV/1000 VM-dia
• Rn enre 1001g a 1500g = 9,2 PAV/1000
VM –dia
PESSOA-SILVA et al., 2004
Como Prevenir?
“Bundle”
Pacote de medidas
O que é?
Grupo de intervenções
relacionadas a um processo
de doença que, quando
realizadas em conjunto,
contribuem em melhores
resultados do que
individualmente.


Melhores práticas. (Medicina
baseada em evidências)
“Bundle”
Pneumonia Associada a VM




Cabeceira elevada
Aspiração
Higiene oral
Extubação
Cabeceira elevada
• Reduz o risco de
aspiração do
conteúdo
gastrintestinal ou
orofaríngicos =
diminuição de PAV
Aspiração
• Aspiração de acordo
com a necessidade
do paciente
• Importante fonte de
microorganismos
• Técnica asséptica
Higiene oral
PAV é propiciada pela aspiração do
conteúdo da orofaringe
Estudos demontram a diminuição da
PAV com realização de higiene oral
Antissépticos orais?
Extubação
Avaliação da prontidão do Rn para a
extubação
Redução do tempo de ventilação
mecânica = redução de PAV
Extubação acidental(vigilância)- evento
adverso
Taxa de Extubação Acidental – média
do grupo pediátrico de 19,65% e média
do grupo neonatal de 36,42 %(Hosp.
Samaritano SP)
Outras Medidas de Prevenção
Higienização das mãos
Outras Medidas de Prevenção
Ventilação mecânica não invasivaredução na incidência de PAV
Verificação da posição da sonda
orogástrica- evitar aspiração
Controle da dor- melhor mobilidade torácica
Outras Medidas de Prevenção
Circuitos respiratórios, umidificadores,
nebulizadores, inaladores: desinfecção
Circuitos respiratórios: não há recomendação
de troca programada- se houver sujidade
visível ou outras demandas
TOT : estéril( material crítico) – cuidado na
hora da intubação
Outras Medidas de Prevenção
Lâmina do laringoscópio: limpeza com
detergente e em seguida desinfecção
com álcool à 70%
Condensado do circuito respiratório:
nunca deixar voltar para o Rn, para
desprezar manipular com luva de
procedimento
Evolução e Avanços
Tecnológicos
TRANSPLANTES
CATETERES VENOSOS
CENTRAIS
CIRURGIAS DE
GRANDE PORTE
CATETERISMO
CARDÍACO
VENTILAÇÃO
MECÂNICA
QUIMIOTERAPIA
ANTINEOPLÁSICA
PROCEDIMENTOS
ENDOSCÓPICOS
DIÁLISE
SONDAGEM
VESICAL
“Quando se fala em Controle de Infecção Hospitalar
além de uma atividade técnico- específica, se está
falando de uma conduta ética desejável. Controle de
Infecção Hospitalar é o comportamento básico de
qualquer programa de garantia de qualidade e não
há nada mais efetivo do que oferecer serviços da
mais alta qualidade possível ao paciente. ”Interfaces
do Controle de Infecção Hospitalar-Tadeu Fernades
OBRIGADA !
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