ENGENHARIA DE TRÁFEGO
- Princípios Básicos
9. POLÍTICAS DE ATUAÇÃO
EM ENGENHARIA DE TRÁFEGO
Eng.Hugo Pietrantonio, Prof.Dr.
LEMT/PTR-EPUSP, ADDENDUM
ENGENHARIA DE TRÁFEGO
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9. Políticas de Atuação
ORGANIZAÇÃO DA ATUAÇÃO
ATUAÇÃO DA E.T.
CRITÉRIOS DE ANÁLISE
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9. Políticas: Organização da Atuação ...
Definição de Competência e Jurisdição sobre as Vias:
Vinculação Institucional das Vias: Federais, Estaduais, Municipais
como regra, o órgão responsável pela construção das vias
permanece responsável pela sua administração (salvo os trechos
que venham a ser doados, em conformidade com a lei vigente).
Classe Operacional das Vias: Rodovias/Estradas, Expressas/Comuns
Rodovias e estradas são especializadas na ligaçãode longa distância
(em geral interurbana) atravessando áreas predominantemente
rurais (podem ser de jurisdição federal, estadual ou municipal).
Vias comuns: são especializadas em prover a ligação local em
áreas urbanas ou entre áreas rurais e urbanas (em geral municipais).
Vias expressas (VTRs): restringem funções locais e de acesso para
favorecer a eficiência na função deslocamento ... são um padrão de
projeto mais do que uma classe operacional de vias e poderiam ser
aplicadas a rodovias ou vias comuns (nesse conceito, também não
seria uma classe funcional, mas apenas um tipo físico de via arterial
ou de vias de qualquer classe operacional (rodovia ou via comum).
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9. Políticas: Organização da Atuação ...
Atribuições segundo as definições do CTB/1997:
No que se refere à Engenharia (e Administração) de Tráfego:
- compete aos órgãos executivos rodoviários (federais, estaduais e, se
houver, municipais) planejar, projetar, implantar, regulamentar e
operar as rodovias sob sua jurisdição, ... seu sistema sinalização,
dispositivos e equipamentos de controle de trânsito ...
- compete aos órgãos executivos de trânsito municipais planejar, projetar,
implantar, regulamentar e operar as vias sob sua jurisdição, ... seu
sistema sinalização, dispositivos e equipamentos de controle de
trânsito ... incorporados ao SNT-Sistema Nacional de Trânsito tem o
poder de fiscalizar e aplicar sanções na esfera administrativa ...
(além de apoiar o SNT nas atribuições relacionadas com sua jurisdição).
Os demais órgãos executivos de trânsito (federais, estaduais), as Polícias
Rodoviárias (federais, estaduais), a Polícia Militar (quando
conveniada) e outras entidades auxiliares (como as JARIs, os CFCs,
os CPMs, as OVVs, ..) cumprem funções de formação e fiscalização
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9. Políticas: Organização da Atuação ...
Sistema Nacional de Trânsito: composto pelos órgãos federais, estaduais e
municipais de trânsito, rodoviários e de fiscalização, com atribuição específica
e competência legal, suplementar, nos termos da legislação superior ...
Obs.: para integrar-se ao SNT, os municípios devem organizar a área de
trânsito (engenharia, fiscalização, educação e estatística), constituindo sua
JARI, e submeter um pedido de autorização ao CETRAN do seu Estado ...
Res.296/2008 (substitui a Res.106/1999): engenharia, fiscalização, educação, estatística e JARI
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9. Políticas: Organização da Atuação ...
Requisitos Legais para Ação da Engenharia de Tráfego (CTB/1997):
Art.80: Sempre que necessário, será colocada ao longo da via, sinalização
prevista neste código e em legislação complementar, destinada a
condutores e pedestres, vedada a utilização de qualquer outra ... A
sinalização será colocada em posição e condições que a tornem
perfeitamente visível e legível durante o dia e a noite, em distância
compatível com a segurança de trânsito, conforme as normas e
especificações do CONTRAN ...
Art.88: Nenhuma via pavimentada poderá ser entregue ou reaberta ao
trânsito, enquanto não estiver devidamente sinalizada (vertical/horizontal)
Art.91: O CONTRAN estabelecerá as normas e regulamentos a serem
adotados em todo território nacional quando da implementação das
soluções adotadas pela Engenharia de Tráfego ...
Art.93: Nenhum projeto de edificação que possa transformar-se em polo
atrativo de trânsito poderá ser aprovado sem prévia anuência do órgão ou
entidade com circunscrição sobre a via e sem que do projeto conste área
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9. Políticas: Organização da Atuação ...
Abrangência das atribuições definidas no CTB/1997:
De forma específica, o CTB aplica-se às vias (i.e. ruas, avenidas,
logradouros, caminhos, passagens, estradas, rodovias) abertas ao
trânsito (i.e. à utilização por pessoas, veículos ou animais para fins
de circulação, parada, estacionamento ou carga/descarga),
incluindo a pista (i.e. pista de rolamento, normalmente utilizada para
circulação de veículos), o acostamento (para paradas e
estacionamento de emergência e, na ausência de vias específicas,
também para a circulação de pedestres e ciclistas), e a calçada (que
inclui o passeio destinado a circulação de pedestres e onde, assim
como em ilhas e canteiros, se exclui a circulação de veículos).
Nas áreas de circulação interna (estacionamento
dos empreendimentos, vias internas de circulação
de empreendimentos e condomínios), o ônus das
intervenções é privado (submetendo-se às
mesmas normas de implantação e operação); sua
aprovação depende de autorização da autoridade
pública ... fiscalização também ....
Nos empreendimentos que constituem
pólos geradores de tráfego, o ônus das
intervenções pode ser privado também
nas vias externas afetadas pelo tráfego
gerado (como definido em legislação
municipal específica de ordenação
social local ou leis superiores ...)
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9. Políticas: Organização da Atuação ...
Abrangência das atribuições relacionadas com o CTB/1997:
Na esfera de trânsito, podem incorrer atribuições decorrentes de assuntos
correlatos, no âmbito federal, estadual e mesmo municipal (caso
refiram-se ao peculiar interesse dos municípios). Exemplos: Lei de
Acessibilidade no âmbito federal; Leis estaduais ou municipais que
busquem promover a educação para o trânsito, a preservação do
patrimônio ambiental afetado ou a eficiência da saúde pública no
atendimento aos acidentes de trânsito (observadas as disposições
federais ou superiores) ...
Em esferas relacionadas podem incorrer atribuições decorrentes da área
Atribuições podem de trânsito como o condicionamento da aprovação de
ser decisórias ou
empreendimentos com impacto significativo sobre o trânsito (pólos
consultivas ...
geradores de viagem) ou o condicionamento da autorização (normal
autônomas ou
ou excepcional) para transitar de veículos em função de suas
complementares ...
características técnicas com impacto significativo sobre a fluidez ou
disciplinadas por
leis/regulamentos segurança do trânsito em geral ... Progressivamente estabeleceu-se
específicos locais ...o princípio do ônus do empreendedor pelas necessidades geradas ...
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9. Políticas: Organização da Atuação ...
Disposições da Política Nacional de Mobilidade Urbana:
 instituida pel a Lei 12587/2012: propõe princípios, diretrizes e objetivos para a política
de transporte urbano (e seus componentes, particularmente o transporte público
coletivo) mas não definiu instrumentos adequados para ação dos órgãos gestores (não
inovou nem dirimiu dúvidas sobre meios de ação disponíveis...); estendeu , a partir de
2015 (prazo de 3 anos da sua vigência), a obrigatoriedade do Plano Diretor instituída
pelo Estatuto da Cidade (Lei 10257/2001) também para a elaboração do Plano de
Mobilidade Urbana: ...
 De forma geral, a Lei da PNMU ficou aquém dos documentos preparatórios (da
PNMUS- Política Nacional de Mobilidade Urbana Sustentável e da PNT- Política
Nacional de Trânsito) e ainda mais da necessidade social ...; críticas usuais :
- não definiu (afirmou/inovou) instrumentos de intervenção avançados ...;
- não definiu ou articulou fontes de recursos e mecanismos de decisão;
- não definiu metas claras de ação e mecanismos de controle das metas.
 De forma geral, o peculiar interesse prescinde de Leis Federais, exceto em:
- diminuir potenciais questões jurídicas sobre instrumentos controversos;
- fortalecer a pressão social por uma ação real e por sua efetividade ...
 Lei 12608/2012: exige mapeamento de áreas suscetíveis (plano municipal)
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9. Políticas: Organização da Atuação ...
Disposições da Lei de Parcelamento do Solo:
 a Lei 6766/1979 (a Lei Lehman): disciplina o parcelamento do solo incluindo o
loteamento (com abertura de novas vias ou prolongamento, modificação ou ampliação
das existentes; senão o parcelamento é desmembramento ...)
 a ordenação foi estabelecida em nível federal e coexistiu com a ampla proliferação de
loteamentos (e ocupações) irregulares ocorrida durante a década de 1970 (período de
intensificação do processo de urbanização no Brasil); para os loteamento, passou a
exigir infra-estrutura mínima (escoamento de águas pluviais, iluminação pública, redes
de energia elétrica pública e domiciliar, de esgoto sanitário e água potável, e as vias d
circulação ...), além de reserva de áreas públicas para as finalidades acima e para
equipamentos urbanos e comunitários e para espaços livres de uso público (mínimo d
35% da área da gleba, exceto para loteamento industrial acima de 15000m2), de forma
proporcional à densidade de ocupação prevista pela lei municipal ...
 a Lei 9785/1999 eliminou a exigência mínima (desde que seja proporcional à densidad
de ocupação prevista no PD), permitindo exceções para usos de interesse social (ZHIS
ou exigência de infra-estrutura complementar ...
 Lei 12608/2012: restringe ocupação em áreas suscetíveis (plano municípal)
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9. Políticas: Organização da Atuação ...
Disposições da Política Urbana (Estatuto das Cidades):
 instituida pela Lei 10257/2001: explicita diversos instrumentos urbanísticos que podem
ser utilizados pelos municípios na perseguição de seus interesses “peculiares”
relacionados com a ordenação municipal (em especial o Plano Diretor Municipal, não
apenas urbano, que define a função social das propriedades e delimita a aplicação dos
demais instrumentos) e submete o processo de planejamento municipal a diversos
mecanismos formais (PD instituído por lei, revisto a cada 10anos, submetido a
audiências/debates públicos, com publicidade/acesso à informação, obrigatório em
cidades com mais de 20mil habitantes ou integrante de regiões metropolitanas até
2008, de especial interesse turístico, de influência de empreendimentos/atividades com
significativo impacto ambiental; acompanhado de plano de transporte urbano integrado
em cidades de mais de 500mil habitantes) ... Lei 12608/2012 ...
 Exigência de EIV/RIVI conforme legislação municipal para obter licença de construção,
ampliação ou funcionamento para avaliar efeitos positivos e negativos na qualidade de
vida local considerando adensamento populacional, equipamentos sociais, uso e
ocupação do solo, valorização imobiliária, geração de viagens, ventilação e iluminação
paisagem e patrimônio social ... publicidade
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9. Políticas: Organização da Atuação ...
Disposições e Atribuições Municipais Específicas:
Na maior parte,Muitos dos instrumentos não são auto-aplicáveis e exigem disposições
ordenação paulistanaespecíficas na legislação/regulamentação e atuação municipal ...
precedeu as leisExemplo do Município de São Paulo, pioneiro nos avanços e retrocessos
federais (pelo
- sem mencionar planos e programas do poder executivo não
interesse peculiar) e institucionalizados (o Plano de Avenidas de 1930, o Plano
esteve sempre entre
Urbanístico Básico de 1967, ...), após a promulgação da Lei que
pressões sociais de
diversos campos) ... instituiu o PDDI de 1971, aprovou-se a primeira Lei de Zoneamento
PDDI anterior à crise em 1972 (“flexibilizado” por mudanças seguintes mas apenas
do petróleo ... não alterado em 2002) e atualizou-se o Código de Obras em 1975;
implantado mas
- estudos de impacto de pólos geradores de tráfego passaram a ser
zoneamento vigorou! exigidos a partir do Decreto 15980/1979 (como regulamento do
A concepção de
Código de Obras de 1975), aprimorado pelas Leis 10334/1987 e
ações técnicas em
meio ao consenso ou10506/1988 e pela atualização do Código de Obras em 1992 (depois
“flexibilizadas” pela Lei 15150/2010 e Decreto 51771/2010);
dissenso de
- estudos de impacto de vizinhança foram previstos na Lei Orgânica
interesses sociais
media a intervenção do Município de 1990 e no Código de Obras de 1992 (“flexibilizados”
nos problemas ...
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9. Políticas: Organização da Atuação ...
Exigências à Atuação em Engenharia de Tráfego:
Muitas ações na Engenharia de Tráfego tem escala reduzida e fazem
parte da atribuição cotidiana, não exigindo um processo formal ou
sistemático de projeto e consulta (somente as recomendações
técnicas profissionais e as memórias exigidas pelas empresas) ...
Ações que exigem um processo formal são diversas ...
- EIT/RIT podem ser exigidos pelo órgão gestor das vias (segundo a
jurisdição municipal, estadual ou federal sobre as vias específicas)
aos propositores de empreendimentos caracterizados como PGTs
(conforme previsão do CTB e a legislação específica);
- EIV/RIV podem ser exigidos pelos órgãos que regulam o
licenciamento de construção, ampliação ou funcionamento no âmbito
urbano (conforme previsão do Estatuto das Cidades e legislação
específica ), tendo muito maior amplitude ...;
- EIA/RIMA são exigidos com base na legislação ambiental de nível
federal, suplementadas por exigências estaduais e municipais, em
estudos de maior porte (normalmente listados nas leis específicas)
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9. Políticas: Atuação da E.T. ...
POSIÇÃO E LIMITE DE ATUAÇÃO
Edificações
Modos de Transporte
Vias (públicas, privadas)
NEM SEMPRE A ENGENHARIA DE TRÁFEGO É A ÚNICA OU A
MELHOR FORMA DE RESOLVER PROBLEMAS DE TRÁFEGO
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9. Políticas: Atuação da E.T. ...
Interação com uso do solo
Lógica da hierarquização viária:
função deslocamento pelas vias principais;
função acesso pelas vias secundárias.
Conflito com lógica geral da ocupação do solo:
busca
máxima acessibilidade (vias principais);
áreas de concentração (+ mercado, + diversidade).
gera
concentração de usos pólos geradores de viagens;
saturação do sistema viário: principal e local.
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9. Políticas: Atuação da E.T. ...
Formação de Pólos geradores de tráfego:
grandes geradores ou concentração de geradores de tráfego.
em áreas ocupadas:
conflito
com uso local;
com tráfego de circulação e passagem;
com estacionamento.
em áreas afastadas:
conflito
com tráfego de passagem
(regional);
necessita transporte público suplementar.
Ambiente operacional:
diferenças nas características lindeiras às vias (e seus requisitos).
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9. Políticas: Atuação da E.T. ...
Modelo da Área Urbana
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9. Políticas: Atuação da E.T. ...
Objetivos das Ações
Gerais:
Acessibilidade às atividades sociais: proximidade ou,
em transportes, mobilidade (fluidez, conforto, economia, ...)
universalidade/equidade do acesso às oportunidades ...
Controle dos impactos ambientais (sociais e naturais):
melhoria da segurança de trânsito
redução da poluição e outros impactos ambientais ...
renovação urbanaXpreservação ambiental ...
Estímulo às atividades: redução dos “custos” sociais ...
orientação (espacial) do crescimento (relocação) ...
Eficácia/Eficiência gerencial:
institucional ...
planejamento ...
operativo ...
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9. Políticas: Atuação da E.T. ...
Específicos:
Funcionais: diferentes ambientes operacionais ...
aspectos que diferenciam o projeto/operação das vias
- a hierarquia funcional das vias e suas ligações ...
- os requisitos do ambiente da via (conforto, segurança ...)
- a interação com uso do solo local (condições de acesso)
- a interação com usuários vulneráveis/especiais da via
(caminhões/ônibus, pedestres/ciclistas, deficientes físicos)
Locais:
diferentes tipos de vias, elementos, ...
em trechos de via
em interseções (semaforizadas ou não)
em estacionamentos
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9. Políticas: Atuação da E.T. ...
Formulação de Objetivos Funcionais:
Corredores Estruturais:
- corredores expressos
ambos privilegiam função
- corredores arteriais
estrutural de transporte
expressas: fluxo contínuo, operação sem gargalos e incidentes ...
arteriais: eficiência dos semáforos, priorização do transporte público
Áreas de Tráfego Local:
- centros urbanos
tráfego/transporte condicionado
- outras áreas
às características ambientais/locais.
centros: controle da demanda e da operação ...
qualidade de vida
bairros: restrições ao tráfego de passagem ...
participação social
Entorno de Pólos Geradores de Tráfego:
- em áreas ocupadas:
necessidade de compatibilzar
- em áreas afastadas
funções no entorno (pólo/via)
ocupadas: acessoXimpacto em outros usos
adensamento
afastadas: acessoXtráfego de passagem
indução/promoção
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9. Políticas: Atuação da E.T. ...
Formas de Ação:
Planejamento de Vias e de Circulação:
construção ou ampliação de vias;
hierarquização funcional;
regulamentação da circulação:
vias de mão única,
proibição de conversões;
regulamentação de acesso:
vias exclusivas,
áreas de acesso restrito;
regulamentação de estacionamento na via.
Administração do Tráfego:
sinalização de controle do tráfego;
operação do tráfego; controle de incidentes;
sinalização de informação ao usuário: de advertência,
de orientação,
de navegação;
fiscalização do tráfego; monitoração do tráfego;
remoção de pontos negros (concentração de acidentes de trânsito).
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9. Políticas: Atuação da E.T. ...
Formas de Ação:
Administração da Demanda:
controle de uso do solo; análise de pólos geradores;
regulamentação de atividades:horários flexíveis, escalonados,
atividades restritas;
incentivo ao transporte coletivo:carona programada,transporte solidário,
prioridade ao TPúblico/Coletivo;
controle de estacionamento; estacionamento fora da via;
regulamentação de preços:
licença suplementar/pedágio urbano,
subsídio ao TPúblico - global, por tipo.
Formação dos Usuários e Prevenção:
autorização:
licenciamento/vistoria dos veículos,
formação/reciclagem dos condutores;
policiamento e orientação do tráfego;
campanhas de informação e educação;
aplicação de multas e penalidades contra infrações;
controle de infrações e ações judiciais.
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9. Políticas: Critérios de ...
Concepção/Projeto da Rede Viária:
Processo Conceitual (Creighton et alii, 1960):
Conceber: obter o padrão ótimo para a área (abstrato) ...
definir localização das alternativas (no “mapa”) ...
Avaliar:
prever o uso esperado das vias e seus efeitos ...
analisar impacto e retorno dos investimentos ...
Propostas e Aplicações:
nasceram simultaneamente ao processo tradicional (CATS ...)
diversas propostas (LUASSA, U.S.TRB: NCHRP-R178,365 ... 768)
nunca tiveram ampla aplicação no meio profissional ...
parte essencial (~ ignorada) do projeto de loteamentos ...
parte essencial (~ ignorada) do projeto de zoneamentos ...
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9. Políticas: Critérios de Análise ...
Espaçamento entre Vias e Densidade de Atividades:
- Creighton et alii, 1960: quando é preciso ter vias expressas?
tráfego em vias locais (1), arteriais (2) e expressas (3) ...
- Custo de construção (provisão): custo(construção)/km da via tipo i
CK  iCi .Li  iCi .2.
S
C
.S  2.S2 .i zi
zi
zi
...
- Custo de operação (uso,viagem):
...

A k X i  k i A k 
CO  .iN i . k i


V
k




Vi
X
 1
1  

 .N.ip i . i  k i A k .


 Vk Vi  
 Vi
valor(tempo p/viagens atraídas)
- recursivamente, dadas as vias de nível inferior, nível superior com
.Cz .  .z .z  ótimo: *
espaçamento z:
se z*  S
CS 
z


.p z

F V V
z 
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9. Políticas: Critérios de Análise ...
Espaçamento entre Vias e Densidade de Atividades:
- CATS, 1962:
C zi
1
1
,
t


i/o
. N S2 .t i / o .p i
Vo Vi
(implantar se z*i  S)
z*i  2,24.
Sp-PUB1967: rede de vias expressas
(preterida, opção: rede metroviária)
- NCHRP R187: provisão com
alternativa de custo social mínimo:
- custo anualizado de capital
(20anos, 10%aa, ...)
- custo de congestionamento
(tempo de viagem, valor=$2,50/h)
função da densidade de demanda ...
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9. Políticas: Critérios de Análise ...
Espaçamento entre Vias e Densidade de Atividades:
- NCHRP R187,R365: Schneider, 1963
Q3 
q.
1 1
z2
2.  
 z3   z 3  z1
2.z .   z 2
z1  0  z3  32
q.  2.Q3





 C3 .T

, Q
3
- LUASSA, 1980:
- áreas regulares (L2)
considerando (Fs):
- não uniformidade;
- uso de TPúblico
(posso de auto/renda);
- vias expressas, ...
dado o nível de serviço
 C3 .T
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9. Políticas: Critérios de Análise ...
Características Típicas de Vias Urbanas:
-
-
-
vias locais: tráfego local de entrada e saída (locais e serviços),
com ampla liberdade de estacionamento e travessia de
pedestres, uso recreativo eventual (pelo menos veículos de uso
recreativo como biciclos), tráfego de passagem excluído ...
vias coletoras: vias contínuas de coleta e distribuição do tráfego
local das vias transversais adjacentes na entrada e saída de
áreas de tráfego local para ligação com vias estruturais ...
eventual papel secundário de interligação entre vias estruturais
(tráfego de passagem em geral limitado a 25% ... até 50% ...)
vias arteriais (e expressas): vias estruturais para deslocamento
(contínuas e, em geral, longas) na ligação entre áreas internas
de cidades e/ou conexão com vias estruturais ou de ligação
externa entre cidades ... Tráfego de passagem predominante ...
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9. Políticas: Critérios de Análise ...
Capacidade Viária (≠Capacidade de Tráfego, Limite Ambiental):
-
vias locais: tráfego local e de passagem limitado pela exigência
res:50a100unid de conforto e segurança para as atividades lindeiras ...
(padrão/saída)ou
fluxo total até 250a300v/h (80a90% de tráfego local),
nr:2000a5000m2
(via c/10a11m) atividade noturna média (risco de degradação com ociosidade)
- vias coletoras: tráfego de passagem/local (repartição ~igual) ...
res:200a400unidcom entrada e saída das vias locais, sem semáforo, acesso ao
(50%local) ou
comércio local (com estacionamento) e travessias seguras ...
nr:4000a8000m2
fluxo total até 800a1200v/h (pista simples ou dupla com 2fxs/s)
(padrão da via)
e compativel com a interseção (articulação) com vias arteriais
- vias arteriais (e expressas): tráfego de passagem predominante
res:200a400unid
(20%local) ou com restrição a cruzamentos e travessias (semaforizadas) ...
nr:4000a8000m2fluxo total até 3000v/h (3fxs/s, 60%verde, 70a90%passagem)
(padrão da via) espaçamento=f[densidade~verticalização na área de influência]
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9. Políticas: Critérios de Análise ...
Plano Integrado, incluindo Rede de Vias e Transportes:
-
-
-
-
raramente há um planejamento integrado; exceção ocorreu nos
movimentos de criação de novas cidades (particularmente na
Inglaterra, Japão e Alemanha, durante as décadas de 1960/70)
as técnicas (e práticas) do planejamento urbano integrado foram
abandonadas (nunca aplicadas) na grande maioria dos países
(no Brasil, houve raros exemplos; emblemático: PUB/1967-Sp,
infelizmente associado no país ao período ditatorial 1964-82 ...)
princípios de planejamento da distribuição de atividades:
estrutura global e padrão espacial (mono/polinucleada, subúrbio,
cêntrica/linear, compacta/dispersa, superquadras, periferia, ...)
princípios de planejamento da oferta de serviços (públicos): uso
misto/segregação, grandes/pequenas unidades, público/privado,
especialização/diversidade, equidade social e espacial, ...
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9. Políticas: Critérios de Análise ...
Características de Atividades Urbanas:
-
-
-
-
atividades residenciais: função abrigo e dormitório (pernoite),
base para participação em atividades sociais (trabalho,
educação, etc ...) e demanda de serviços (residenciais) ...
Dimensionamento direto pela população prevista (ou indireto).
atividades industriais: função produção e armazenamento de
bens, baseado no emprego de pessoas e uso de insumos e de
serviços (industriais) ... leve/pesada/..., local/urbana/regional, ...
atividades comerciais e de serviços: função de suporte ao
consumo e a produção ... demanda derivada ...
Dimensionamento direto pela demanda mínima (ou indireto)
atividades institucionais e especiais: função de suporte
(governo e entidades sociais, espaços de conservação
ambiental, áreas de convívio social e lazer, sistema viário, ...)
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9. Políticas: Critérios de Análise ...
Dimensionamento para Atividades e Serviços Sociais: (Ferrari,1977)
-
-
-
-
atividades residenciais: dimensionamento direto (zona z)
Domz=Popz/ppfz domicílios; Arfz=Domz*aufz área residência;
Artz=Arfz/Fapz área terreno; Aroz=Artz*Futz área ocupada;
Ivrz=Artz/Aroz índ.verticalização; Aprz=Aroz/Tprz reserva pública
atividades industriais: dimensionamento direto (tipo m)
Em=Embásico+Eminduzido, demanda decorrente da produção
Emp=Pop*fpe oferta emprego; Empl=Emp-Emout+Empin local
Aim=Eim,Pop*aui misto; Aid=Eid,Pop*aud indústrias isoladas
atividades comerciais/de serviços: dimensionamento direto (tipo s)
condicionado pela demanda (Cs=Pop*fs) e viabilidade (Cmínimo)
Ns=Cs/Cmín, As=Ns*Aus (emprego induzido Es=Ns*Esu ...)
atividades institucionais e especiais: dimensionamento indireto
necessidades “intermediárias”: %vias, %governo, %alivre, ...
ENGENHARIA DE TRÁFEGO
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9. Políticas: Critérios de Análise ...
Dimensionamento para Atividades e Serviços Sociais: (Ferrari,1977)
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9. Políticas: Critérios de Análise ...
Implicações para Análise de Impactos na Engenharia Tráfego:
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a análise das questões estruturais discutidas é o conteúdo usual
do Planejamento de Transportes (ou superior) e tem de adotar
escalas (espacial) e horizontes (temporal) de análise muito mais
amplos que as análise usuais em Engenharia de Tráfego ...
as técnicas (e práticas) de Planejamento de Transportes (ou
superior) são também muito mais sofisticadas (e demandantes,
em custos e prazos) do que é possível (ou desejável) no contexto
da análise de impactos na Engenharia de Tráfego
a discussão anterior decorre da importância de reconhecer que
os princípios adotados em Planejamento de Transportes devem
ser reconhecidos e considerados (eventualmente de forma
simplificada) em qualquer analise adequada ... seja aplicando
métodos expeditos (sintéticos) ou simplificados (parciais ...)
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