ACORDOS DE REMUNERAÇÃO NA INTERNET -------------POSIÇÃO DA EMBRATEL SÃO PAULO, 09 DE ABRIL DE 2001 PURIFICACIÓN CARPINTEYRO VICE-PRESIDENTE DE ASSUNTOS EXTERNOS Agenda Internet x Telefonia Situação Internacional Situação Nacional O Mercado no Brasil Uma Inovação da EMBRATEL Conclusões Internet X Telefonia Internet seria difícil de regulamentar Difícil saber quem iniciou uma transmissão Pode ser o remetente (pedido de página da Web) Pode ser o destinatário (página da Web) Difícil saber onde a transmissão termina Pode passar para uma terceira parte Como resultado, é difícil impor compensações justas de compartilhamento de custos A Internet é dinâmica Serviços de telefonia básicos são estáticos Chamada de voz entre dois usuários é ao vivo Não há como reduzir a dependência da rede para chamadas de ponta a ponta Serviços de Internet são dinâmicos Provedores da Internet podem usar diferentes tecnologias para armazenar conteúdos e diminuir o uso de backbones Situação Internacional A Internet internacional não é regulamentada Não há regulamentação porque O tráfego flui por linhas privadas Negociações comerciais determinam o compartilhamento dos custos das linhas e a troca de tráfego Regulamentação desnecessária devido à competição no mercado Questão dos acordos de cobrança internacionais para serviços de Internet (ICAIS) Operadoras do Pacífico Asiático foram as primeiras a levantar a questão dos acordos O Fórum de Cooperação Econômica do Pacífico Asiático estuda a questão desde 1998 A UIT adotou uma recomendação (D.50) sobre esta questão no encontro da World Telecommunications Standardization Assembly (WTSA) em Montreal em Setembro/Outubro de 2000 Recomendação da UIT no encontro da WTSA em Montreal (2000) Reconhece que as conexões internacionais na Internet permanecem sujeitas a acordos comerciais Recomenda que entidades que estabeleçam conexões internacionais na Internet “levem em conta possíveis necessidades de remuneração” Remuneração com base em “fluxo do tráfego, número de rotas, cobertura geográfica e custo da transmissão internacional” Embratel acha proposta da UIT desnecessária Envolve imposição potencial de regulamentações de telecomunicações existentes, à Internet Difícil impor diretrizes à negociação comercial de conexões internacionais na Internet Desnecessário impor diretrizes devido às forças competitivas dinâmicas que impactam o setor da Internet Situação Nacional Regulamentação Nacional •INTERNET É SERVIÇO DE VALOR ADICIONADO •PROVIMENTO DE SERVIÇO DE CONEXÃO À INTERNET É SERVIÇO DE VALOR ADICIONADO •CONEXAO AO BACKBONE INTERNET NÃO CONSTITUE INTERCONEXÃO COMO DEFINIDA PELA REGULAMENTAÇÃO •O FANTÁSTICO CRESCIMENTO DA INTERNET NO BRASIL É FRUTO DO MODELO DE MERCADO ADOTADO A Internet é intrinsicamente Competitiva e Permite Oportunidade para Todos Novos entrantes podem conectar-se aos backbones existentes por processos de: Peering Transito A infraestrutura deve estar crescentemente disponível: o aluguel de meios é regulado; e novas tecnologias permitem entrantes construirem suas próprias redes a custos econômicos Peering está baseado na percepção de equilíbrio entre provedores de backbone Envolvendo, por exemplo: Medida de tráfego entre pontos de conexão comparação de cobertura geográfica das redes envolvidas comparação do tamanho e composição da base de clientes Transito é uma alternativa importante ao Peering Por exemplo: em uma relação de transito, um backbone entrega tráfego do outro backbone em todos os pontos da rede Internet o provedor do trânsito é remunerado pelo serviço um cliente de transito pode prover backbone para outros e crescer sua rede ao ponto de habilitar-se ao Peering O Mercado no Brasil Evolução da Base de Usuários usuários 1997 1998x 1000 1999 2000 2001 2002 2003 0 fonte: IDC 2.000 4.000 1.900 6.000 8.000 10.000 12.000 3.000 4.800 7.600 9.600 11.300 14.000 16.000 em 2000 14.400 IDC = 7.6 milhões Media Metrix = 8.6 milhões Ibope = 9.6 milhões Crescimento dos Serviços de Valor Adicionado 100 80 valor adic conectividade 40 2005E 2004E 2003E 2002E 2001E 0 2000E 20 1999 ( %) 60 valor adicionado passa de 20% (2000) para 45% (2005) Principais Provedores de Backbone IP Embratel AT&T Latam Global One Telefonica Telemar Brasil Telecom Impsat Negócio intensivo em capital, que exige ganhos de escala para suportar a triplicação do tráfego por ano. Crescimento do Backbone Embratel Evolução do Número de Portas 1995 1996 1997 1998 no ano = 100 = 350 = 700 = 1.300 1999 = 2.700 2000 = 5.000 2001 = 11.500 Kbps 64 128 256 384 512 768 1024 Total Mbps 6 45 179 500 1.382 3.840 11.776 Melhor Backbone IP em 1999 - Prêmio LINK Melhor Backbone IP em 2000 - Prêmio IDG R$ 350 milhões investidos (camada IP) “A Internet no Brasil é um sucesso.” Ivan de Moura Campos Posição do Brasil no Mundo 26a. 18a. 13a. 9a. em 97 em 98 em 99 em 2000 Mercado de Serviços IP em 2001: R$ 3 a 4 Bilhões 1. US 2. Japão 3. ReinoUnido 4. Alemanha 5. Canadá 6. Itália 7. França 8. Austrália 9. Brasil Uma Inovação da EMBRATEL Política Inovadora de Trânsito Progressivo da EMBRATEL Full Peering Trânsito Nível 1 Trânsito Nível 2 Trânsito Nível 3 Full Transit 50% 35% 25% 15% < 15% 4 3 3 2 1 1.5 : 1 2.0 : 1 2.5 : 1 3.0 : 1 > 3.0 : 1 155 Mbps 75 Mbps 34 Mbps 14 Mbps < 14 Mbps 60 Mbps 30 Mbps 20 Mbps 10 Mbps < 10 Mbps Abrangência Geográfica % de centros de roteam. na região de atuação Dispersão da Interlig. número de conexões nas diferentes regiões geog. Perfil Troca de Tráfego relação entre entrante e sainte agregado Capacidade Backbone maioria dos links internos e conexão dos backbones Volume Troca Tráfego volume médio de tráfego trocado em cada direção Critérios de Aplicação de Descontos Trânsito Progressivo EMBRATEL Abrangência Geográfica - A rede solicitante deverá operar facilidades capazes de terminar conexões dedicadas IP dos seus clientes em roteadores próprios na mesma região geográfica em que a Embratel opera. Uma abrangência geográfica de 50% significa, atualmente, que uma rede opera em 12 estados brasileiros. Dispersão da Interligação - A rede solicitante deverá ter uma rede dispersa geograficamente com capacidade de interligar-se com a rede de Internet de Embratel através de centros de roteamento nas diversas regiôes geográficas onde a Embratel atua. A dispersão da interligação é caracterizada quando a interligação se efetua com pelo menos um centro de roteamento em cada uma das seguintes regiôes geográficas: sul, sudeste, centro-oeste e nordeste/norte. Relação da Troca do Tráfego - A relação da quantidade agregada de tráfego médio mensal trocada entre a rede solicitante e a rede Internet da Embratel deve ser equilibrada, havendo balanceamento entre o total de tráfego entrante e sainte de cada rede. O equilíbrio se carateriza por uma relação entre tráfego entrante e sainte que não exceda 1.5:1. Capacidade de Escoamento de Tráfego - A rede solicitante deverá possuir uma rede inteiramente redundante, com capacidade suficiente para o escoamento de tráfego Internet. Considera-se que, para a situação de full peering com a Embratel, um backbone possua a maioria de suas ligações internas e as conexões de inerligação com a Embratel suportadas por circuitos de 155 Mbps (OC-12). Volume de Tráfego Trocado - A quantidade agregada de tráfego médio mensal trocada em cada sentido sobre toda a interligação entre a rede solicitante e a rede Internet da Embratel reflete o tamanho e o perfil da sua base de Clientes. Considera-se que o volume de tráfego trocado deve igualar ou exceder 60 Mbps para a caracterização de full peering. CONCLUSÕES A Embratel acredita que não se justifica trazer para a Internet as regulamentações das telecomunicações, por sua dinâmica e competitividade Em uma época em que a telefonia está se tornando mais competitiva e liberalizada, por que impor regulamentações ao sucesso que vem sendo a Internet? A oferta EMBRATEL de trânsito progressivo, além de inovadora é uma demonstração clara de que o mercado ainda é o melhor orientador