INVENTÁRIO CRIATIVO INTERDISCIPLINA: TEATRO E EDUCAÇÃO PROFESSORA: CIÇA ALUNA: NEILA MARIA RODRIGUES GOULART PEAD – PÓLO GRAVATAÍ ANO:2007/2 A ARTE TEATRAL O JOGO DRAMÁTICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA TURMA DE PRÉ A2 FAIXA ETÁRIA DE 5 à 6 ANOS JUSTIFICATIVA:Tendo em vista que os alunos estão desenvolvendo um Projeto de Artes, e desta forma entrando em contato com os diferentes tipos de arte, foram propostas tais atividades. OBJETIVO: Vivenciar, através do jogo dramático, diferentes representações de obras de arte. PLANEJAMENTO TÉCNICA DA ESCULTURA HUMANA; RELEITURA DE OBRA DE ARTE ATRAVÉS DA DRAMATIZAÇÃO. EXECUÇÃO: EXERCÍCIO 1: Os alunos foram divididos em 2 grupos e cada um dos participantes foi se posicionando em cena formando uma escultura humana; ESCULTURAS EXERCÍCIO 2: Foi apresentado diferentes gravuras de obras de arte, incluindo fotos artísticas, pintura de quadros, esculturas. Os alunos escolheram os personagens com as quais gostariam de representar, utilizado roupas do baú para caracterizarem-se. DRAMATIZAÇÃO – 1 FOTOGRAFIA DE ALBERTO GRECO DRAMATIZAÇÃO – 2 “AS MENINAS” DE DIEGO VELÁZQUEZ DRAMATIZAÇÃO – 3 “MONALISA” DE LEONARDO DA VINCI AVALIAÇÃO: Os alunos se mostraram motivados para realizar as atividades; Percebia-se um cuidado na composição do figurino de acordo com o personagem; Após caracterizados ocorria uma transformação, os alunos “entravam” em seus personagens; Livre expressão da fantasia; Projeção/identificação em seus personagens de conteúdos internos; Diversão e descontração. Síntese Teórica: Primeiramente o teatro foi usado na escola como instrumento para auxiliar no aprendizado de várias áreas do conhecimento, apenas mais tarde é que o teatro foi encarado como uma disciplina, ou seja, que constrói conhecimento. Dentro do contexto escolar há várias formas de abordagem, entre elas: o método dramático onde o teatro é utilizado como recurso para outras aprendizagens; o teatro criativo que se baseia no jogo dramático e o reconhece como uma disciplina; no movimento criativo, baseado no movimento expressivo da dança e do teatro; o teatro escolar que produz apresentações feitas pelos alunos; o jogo dramático, que está ligado ao faz-de-conta infantil; Os jogos teatrais, que está relacionado a “fisicalização”, trazer para o material o que está no âmbito das sensações e dos pensamentos. Pressupõe: alunos-atores e platéia. O trabalho com o teatro na escola “deve ser construído a partir das necessidades e desejos de todos os sujeitos envolvidos no processo”., uma vez que uma representação pode transformar-se em grande descobertas e aprendizados para os alunos. A arte de Improvisação requer atividade sistematizada onde os envolvidos brincam de como se fosse, fazendo de conta, atuando teatralmente. A idéia de improvisação envolve um movimento de passado, a projeção de futuro e o momento presente. Apesar de parecer que suas ações estão acontecendo naquele instante ela é fruto de uma construção anterior. O jogo dramático e o jogo teatral são as mais comuns modalidades de improvisação teatral. NA PRÁTICA: Percebo que, quando em sala de aula, propomos atividades que envolve o jogo dramático, as crianças mostram-se motivadas e basta apenas colocar algumas roupas e sapatos para que entrem em personagens e soltem suas imaginações, usando a improvisação como técnica. EVENTOS TEATRAIS Numa aula de teatro são realizados exercícios de improvisação, jogos teatrais, jogos dramáticos, ou ainda atividades que envolvam o corpo, como forma de consciência corporal e expressividade, tendo como intenção ocupar outra realidade assumindo outra personalidade. Para que um evento seja entendido como teatral deve apresentar 3 condições: um texto (elemento passível de leitura), assumir um personagem e o público. Dramatizar histórias e representa-la nos eventos da escola, ou mesmo para os colegas, propicia que os alunos experimentem o ato de representar e com isto desenvolver seus próprios exercícios de criação. CONCLUSÃO: Entendo que trabalhar com o teatro na escola é favorecer que o aluno experimente o mundo de diferentes formas, observando, analisando e sobre tudo vivenciando, o que o ajudará a ampliar sua capacidade criadora e inovadora. Referências Bibliográficas: Texto de Ana Carolina Muller Fuchs, revisado por Antônio Falcetta – Formas de Abordagem dramática na educação Texto de Cleusa Joceleia Machado – Revista Digital Art& - ISSN 1806-2962-Ano V-Nº07-Abril de 2007. Texto de Gilberto Icle – Improvisação: da espontaneidade romântica ao “momento presente”.