D
MATEMÁTICA
ÍNDICE
..........................................................................................................435
PARA REFLETIR!............................................................................................................................436
EXERCÍCIOS ...................................................................................................................................436
EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES ...........................................................................................436
OPERAÇÕES COM MATRIZES ...................................................................................................436
PARA REFLETIR! ..........................................................................................................................437
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO....................................................................................................438
EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES ...........................................................................................438
............................................................................................439
PARA REFLETIR! ..........................................................................................................................441
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO....................................................................................................441
EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES ...........................................................................................441
......................................................................................442
Pré – Vestibular Diferencial
Matemática C
temos
a11 = 2
a = 6
12
a 21 = − 5
a 22 = 0
Uma tabela de números dispostos em
linhas e colunas, como por exemplo:
4
2
3 1
6 − 5 0 − 1 é chamada matriz.
7 11 − 3 5
Tipos de matrizes
Se essa tabela é formada por m linhas e
por n colunas, dizemos que a matriz é do tipo m
por n, e indicamos m x n . No exemplo, a matriz
A tem 3 linhas e 3 colunas; então, A é do tipo 3 x
4 : A ( 3 x 4).
De modo geral, apresentamos uma matriz
cercando as linhas e as colunas por parênteses
como na matriz A acima. Podemos também
utilizar colchetes ou duplas barras.
Algumas matrizes recebem
especiais, devido suas características.
•
Matriz linha : matriz do tipo 1 x n , ou seja,
com uma única linha. Por exemplo, a matriz
A = 5 8 − 2 3 , do tipo 1 x 4 .
[
•
2 1/ 2 − 3
é uma matriz (2x3)
B =
5 0 −1
2. C =
3.
]
Matriz coluna : matriz do tipo m x 1, ou seja,
3
com uma única coluna. Por exemplo, − 5 ,
2
Exemplos
1.
nomes
do tipo 3 x1.
•
1 4
é uma matriz de ordem 2
5 −1
D = [− 1 0 3 5] é uma matriz (1x4)
Matriz quadrada : matriz do tipo n x n , ou
seja, com o mesmo número de linhas e
colunas; dizemos que a matriz é de ordem n.
Os elementos da forma aii constituem a
diagonal principal. Os elementos aij em que i
= j = n + 1constituem a diagonal secundária.
7 − 9
é do
C =
2 4
Notação Geral
Por exemplo, a matriz
Normalmente representamos as matrizes
por letras maiúsculas e seus elementos por letras
minúsculas, acompanhadas por dois índices que
indicam, respectivamente, a linha e a coluna que
o elemento ocupa. Uma matriz A do tipo m x n é
representada por:
tipo 2 x 2 , isto é, quadrada de ordem 2.
a11
a 21
A = a 31
M
a m1
a12
a 22
a 32
M
am2
a13
a 23
a 33
M
a m3
L
L
L
L
L
•
Matriz nula: matriz em que todos os
elementos são nulos; é representada por 0m x
n. Por exemplo,
0 0 0
O2 x 3 =
0 0 0
a1n
a2n
a3 n
M
a mn
•
Matriz diagonal: matriz quadrada em que
todos os elementos que não estão na
diagonal principal são nulos. Por exemplo:
B3x 3
ou, abreviadamente, A = [ aij] mxn , em que i e j
representam, respectivamente, a linha e a coluna
que o elemento ocupa. Por exemplo, na matriz
anterior, a31 é o elemento da 3ª linha e da 1ª
coluna.
•
Exemplo
Na matriz:
2 6
A =
− 5 0
435
4 0 0
= 0 5 0
0 0 − 3
Matriz identidade: matriz quadrada em que
todos os elementos da diagonal principal são
iguais a 1 e os demais são nulos; é
representada por In, sendo n a ordem da
matriz. Por exemplo:
Pré – Vestibular Diferencial
Matemática C
1 0 0
I3 = 0 1 0
0 0 1
Para refletir!
• Qual a relação entre uma matriz A e sua
oposta?
• No que a matriz antisimétrica difere da
matriz simétrica?
Para uma matriz identidade
Exercícios
aij = 1 se i = j
aij = 0 se i ≠ j
•
Matriz transposta: Dada
(mxn), a matriz que se
ordenadamente as linhas
chama-se transposta de A,
t
At(ou por A ). Por exemplo
2 3
A = 5 − 1
0 6
•
1. Escreva a matriz A (3x3) = [aij], onde aij = i +
t
2j. Determine, em seguida, A (a matriz transposta
de A).
aij = 2i
se
i=j
aij = j – 10
se
i≠i
uma matriz A
obtém trocando
pelas colunas
e é indicada por
2. Escreva a matrizA (2 x2) = [aij] onde
3. (ACAFE) Seja A = B, onde
2 5 0
⇒ A =
3 −1 6
t
x2 +1 0
A =
31
y 2
log x
Matriz simétrica: matriz quadrada de ordem
t
n tal que A = A . Por exemplo
e
10
B =
4
y − 2
4
então os valores de x e y serão, respectivamente:
3 5 6
A = 5 2 4
6 4 8
a) 2 e 3
b) ± 2 e ± 3
c) 3 e 2
d) -3 e -2
e) ± 3 e ± 2
é simétrica pois temos aij = aji .
Exercícios Complementares
•
Matriz anti-simétrica: Uma matriz quadrada
t
A = A = [ aij] é anti-simétrica se A = -A. Por
exemplo
2
A =
x
0 3 4
A = − 3 0 − 6
− 4 6 0
•
4. Sendo A = [aij]2x3 tal que aij = i + j, determinde x
, y e z tais que.
2
5. Dada a matriz A = [aij]3x3 tal que aij = i +2j -5 ,
calcule a12 + a31.
Matriz oposta: matriz - A obtida a partir de A
trocando-se o sinal de todos os elementos de
A . Por exemplo, se
6. Calcule a soma dos elementos da 2ª coluna da
matriz B = [bij]2x3, em que bij = 2i + j -1
3 0
A =
4 − 1
Operações com Matrizes
então
Adição
− 3 0
− A =
− 4 1
Dadas as matrizes A e B, ambas do
mesmo tipo (m x n), somar A com B é obter a
matriz A + B , do tipo m x n, onde cada elemento
é a soma dos elementos de mesma posição de A
e B. Por exemplo:
Igualdade de Matrizes
Duas matrizes, A e B, do mesmo tipo m x
n, são iguais se, e somente se, todos os
elementos que ocupam a mesma posição são
iguais. Por exemplo, se
x
A =
z
y
t
y −1 4
z
5
e
Se
2 3 5
e
A =
−1 4 − 2
8 − 7 3
B =
2 4 6
então
2+8
A + B =
−1 + 2
10 − 4
A + B =
8
1
8 − 1
B =
5 3
A = B se, e somente se, x = 8, y = -1, z = 5 e t =
3.
436
3−7 5+3
4 + 4 − 2 + 6
8
4
Pré – Vestibular Diferencial
Matemática C
a) distributiva de um número real em relação à
adição de matrizes:
x . (A + B) = xá + xB
Propriedades da Adição
Sendo A , B e C matrizes do mesmo tipo
(m x n), temos as seguintes propriedades para a
adição:
a) comutativa: A + B = B + A
b) associativa: (A + B ) + C = A + (B + C)
c) elemento neutro: A + 0 = 0 + A = A, sendo 0 a
matriz nula m x n
b) distributiva de uma matriz em relação à
adição de dois números reais:
(x +y) . A = xá + yA
c) elemento neutro: xA = A, para x = 1 ou seja, 1
.A=A
d) elemento oposto: A + (-A) = (-A) + A = 0
Multiplicação de Matrizes
Subtração
Dadas as matrizes A = (aik)m x n e B=(bik)m x p,
define-se como produto de A por B a matriz C =
(cij)m x p tal que o elemento cij é a soma dos
produtos da i-ésima linha de A pelos elementos
correspondentes da j-ésima coluna de B.
Para entendermos a subtração de
matrizes devemos saber o que é uma matriz
oposta. A oposta de uma matriz M é a matriz - M,
cujos elementos são os números opostos de
mesma posição de M . Por exemplo:
C = A.B ⇒ cij = ∑k =1 ( Aik ⋅ Bik )
P
− 2 3
2 − 3
⇒ − M
M =
5 − 7
− 5 − 7
Observação
Somente existe o produto de uma matriz A por
outra matriz B se o número de colunas de A é
igual ao número de linhas de B. Se existir o
produto de A por B, o tipo da matriz produto é
dado pelo número de linhas de A e pelo número
de colunas de B. Pode existir o produto de A por
B, mas não existir o produto de B por A.
Com a matriz oposta podemos definir a diferença
de matrizes:
A – B = A + (-B)
ou seja, para subtrair matrizes, somamos a
primeira com a oposta da segunda. Assim para as
matrizes A e B acima, temos:
Propriedades
Verificadas as condições de exixtência para a
multiplicação de matrizes, valem as seguintes
propriedades:
(a . B) . C = A . (B . C)
A − B = A + (− B)
2 3 5 − 8 7 − 3
+
A − B =
−
1
4
−
2
−
2
−
4
−
6
a) associativa:
b) distributiva em relação à adição: A . (B + C) = A
. B + A . C ou (A +C) . C = A . C + B . C
c) elemento neutro: A – In = In – A = A, sendo In a
matriz identidade de ordem n
Geralmente a propriedade comutativa não vale
para a multiplicação de matrizes ( A . B ≠ B . A).
Não vale também o anulamento do produto, ou
seja: sendo 0mxn uma matriz nula, A . B = 0mxn não
implica, necessariamente, que A = 0mx n ou B =
0mxn.
Logo,
− 6 10 2
A − B =
− 3 0 − 8
Multiplicação por um Número Real
Multiplicar um número k por uma matriz A é obter
a matriz KA, cujos elementos são os elementos
de A multiplicados, todos por k.
2 1
6 3
A = 4 3 ⇒ 3 A = 12 9
−1 5
− 3 15
Inversão de Matrizes
Dada uma matriz A, quadrada, de ordem n, se
t
existir uma matriz A , de mesma ordem, tal que A
t
t
t
. A = A . A = Im, então A é matriz inversa de A.
-1
Representamos a matriz inversa por A .
Propriedades
Sendo A e B matrizes do mesmo tipo m x n e x e
y números reais quaisquer, valem as seguintes
propriedades:
X . (yA) = (xy) . A
Para refletir!
Sempre podemos multiplicar matrizes de mesma
ordem (iguais) ?
a) associativa:
437
Pré – Vestibular Diferencial
Matemática C
(ACAFE) Sejam as matrizes A3x2 , B3x3 e C2x3. A
alternativa em que a expressão é possível de ser
determinada é:
Exercícios Complementares
4.
a) B2 . (A + C)
b)(B . A) + C
c)( C . B) + A
d) (A . C) + B
e) A . (B + C)
Dadas
as
matrizes
1 0
A = 3 2
5 4
e
2 −1 0
, calcule X = 2A – 3Bt.
B =
1 3 4
Exercícios de Aplicação
A = (aij )3x 3 é definida, de tal forma
5. A matriz
1 2
, determine sua inversa,
1. Sendo A =
− 2 1
1/ 5 − 2 / 5
se existir. A =
2 / 5 1/ 5
0 1
, seja At
2. (ACAFE) Dada a matriz A =
2 − 2
que:
Aij =
i – j se
i + j se
i + j se
i>j
i=j
i<j
Determinar a matriz inversa de A.
6. Dada a matriz
cosθ
M = sen θ
0
t
a sua matriz transposta. O produto A . A é a
matriz:
0 1
2 − 2
0 2
b)
1 − 2
1 − 2
c)
− 2 0
a)
− sen θ
cosθ
0
0
0
1
t
Calcule M . M .
7. (ITA-SP) Considere P a matriz inversa da
matriz
1 / 3 0
. A soma dos elementos
M =
1 / 7 1
da diagonal principal da matriz P é:
1 − 2
2 1
1 − 2
e)
− 2 8
a) 9/4
b) 4/9
c) 4
d) 5/9
e) -1/9
d)
8. (UECE) O produto da inversa da matriz
1 1
pela matriz
A =
1 2
− 2 1
a)
− 1 1
2 − 1
b)
1 − 1
3. (ACAFE) Considere as matrizes
2
1
x
6
, B = e C = . Sabendo
A =
− 2 − 1
y
9
que A . B = C, o valor de x + y é:
a) 15
b) 1
c) 57
d) 9
e) 39
− 2 1
1 − 1
2 − 1
d)
−1 1
c)
438
1 0
é igual a:
I =
0 1
Pré – Vestibular Diferencial
Matemática C
Determinante é um número que se
associa a uma matriz quadrada. De modo geral,
um determinante é indicado escrevendo-se os
elementos da matriz entre barras ou antecedendo
a matriz pelo símbolo det.
a11
a12
a13
D = a 21
a31
a 22
a32
a 23
a33
1º passo:
Repetimos as duas primeiras colunas ao lado da
terceira
a11
a21
a
31
a b
se, o determinante de A é
Assim, A =
c d
indicado por:
a12
a 22
a32
a13 a11
a23 a21
a33 a31
a12
a 22
a32
2º passo:
Devemos encontrar a soma do produto dos
elementos da diagonal principal com os dois
produtos obtidos pela multiplicação dos
elementos das paralelas a essa diagonal:
a b a b
=
det A = det
c d c d
O cálculo de um determinante é efetuado através
de regras específicas que estudaremos mais
adiante. É importante ressaltarmos alguns pontos:
1. Somente às matrizes quadradas é que
associamos determinantes.
2. O determinante não representa o valor de
uma matriz. Lembre-se, matriz é uma
tabela, e não há significado falar em valor
de uma tabela.
Determinante de 1ª Ordem
3º passo:
Encontramos a soma do produto dos elementos
da diagonal secundária com os dois produtos
obtidos pela multiplicação dos elementos das
paralelas a essa diagonal:
Dada uma matriz quadrada de 1ª ordem M = [a11],
o seu determinante é o número real a11:
det M = a11 = a11
Exemplo
M = [5] ⇒ det M = 5 ou 5 = 5
Determinante de 2ª Ordem
Dada a matriz
a
M = 11
a21
a12
, de ordem 2, por
a 22
definição o determinante associado
determinante de 2ª ordem, é dado por:
a11
a21
a
Assim, subtraindo o segundo produto do
primeiro, podemos escrever o determinante
como:
M,
D = (a11 a 22 a33 + a12 a 23 a31 + a13 a 21 a32 )
a12
= a a − a12 a21
a 22 11 22
− (a13 a 22 a31 + a11 a 23 a32 + a12 a 21 a33 )
Menor Complementar
Chamamos de menor complementar relativo a um
elemento aij de uma matriz M, quadrada de ordem
n > 1, o determinante MGij, de ordem n -1,
associado à matriz obtida de M quando
suprimimos a linha e a coluna que passam por aij.
Por exemplo, dada a matriz
Determinante de 3ª Ordem
Para o cálculo de determinantes de ordem 3
podemos utilizar uma regra prática, conhecida
como Regra de Sarrus, que só se aplica a
determinantes
de
ordem
3.
A
seguir,
explicaremos detalhadamente como utilizar a
Regra de Sarrus para calcular o determinante
a
M = 11
a21
439
a12
a 23
Pré – Vestibular Diferencial
Matemática C
de ordem 2, para determinar o menor
complementar relativo ao elemento a11(MG11),
eliminamos a linha 1 e a coluna 2:
a11
a21
em que
a12
⇒ MC11 = a 22 = a 22
a 22
a 22
a32
D = −2 1
0 5
a 22
a32
2
6
Aplicando o Teorema de Laplace na
coluna 1, temos:
D = 2(− 1)
1+1
a13
a 23
a33
−4
−4
1 2
2 +1 3
3+1 3
+ (− 2 )(− 1)
+ 0(− 1)
5 6
5 6
1 2
D= 2(+1) (-4) + (-2) (-1) 38 + 0 = -8 +76 = 68
Observação
Se calcularmos o determinante utilizando a Regra
de Sarrus, obteremos o mesmo número real.
de ordem 3, temos:
MC11 =
3 −4
2
Para um determinante de ordem 3, o processo de
obtenção do menor complementar é o mesmo
utilizado anteriormente, por exemplo, sendo
a12
é o somatório de todos os termos
Exemplo:
Calcule o determinante a seguir utilizando o
Teorema de Laplace:
a12
⇒ MC12 = a 21 = a 21
a 22
a11
M = a21
a
31
m
i =1
de índice i, variando de 1 até m, m ∈ N.
De modo análogo, para obtermos o menor
complementar relativo
ao elemento a12,
eliminamos a linha 1 e a coluna 2:
a11
a21
∑
a 23
= a22 a33 − a23 a32
a33
Propriedades dos determinantes
Cofator
P1) Quando todos os elementos de uma fila (linha
ou coluna) são nulos, o determinante dessa
matriz é nulo.
Chama-se de cofator de um elemento aij
de uma matriz quadrada o número Aij tal que
i+j
Aij = (-1) . MCij
P2) Se duas filas de uma matriz são iguais, então
seu determinante é nulo.
P3) Se duas filas paralelas de uma matriz são
proporcionais, então seu determinante é nulo.
P4) Se os elementos de uma matriz são
combinações
lineares
dos
elementos
correspondentes de filas paralelas, então seu
determinante é nulo.
Exemplo
Considerando
a11
M = a21
a
31
a12
a22
a32
a13
a23
a33
P5) Teorema de Jacobi: o determinante de uma
matriz não se altera quando somamos aos
elementos de uma fila, uma combinação linear
dos elementos correspondentes de filas paralelas.
calcularemos o cofator A23. Temos que i =2 e j= 3,
2+3
logo: A23 = (-1) . MC23. Devemos calcular MC23.
MC 23 =
a11
a31
a12
= a11a32 − a12 a31
a32
P6) O determinante de uma matriz e o de sua
transposta são iguais.
Assim A23 = (-1) . (a11a32 – a12a31).
P7) Multiplicando-se por um número real todos os
elementos de uma fila em uma matriz, o
determinante dessa matriz fica multiplicado por
esse número.
Teorema de Laplace
O determinante de uma matriz quadrada
M = [aij]mxn (m ≥ 2) pode ser obtido pela soma dos
produtos dos elementos de uma fila qualquer
(linha ou coluna) da matriz M pelos respectivos
cofatores.
Desta forma, fixando j∈N, tal que 1≤ j ≤ m, temos:
P8) Quando trocamos as posições de duas filas
paralelas, o determinante de uma matriz muda de
sinal.
P9) Quando, em uma matriz, os elementos acima
ou abaixo da diagonal principal são todos nulos, o
determinante é igual ao produto dos elementos
dessa diagonal.
det M = ∑i =1 aij Aij
m
440
Pré – Vestibular Diferencial
Matemática C
5. (MACK) A e B são matrizes quadradas de
ordem 3 e B = K.A. Sabe-se que det = A = 1,5 e
det B = 96 . Então:
a) k = 64
b) k = 96
c) k = 1/4
d) k = 3/2
2. k = 4
P10) Quando, em uma matriz, os elementos
acima ou abaixo da diagonal secundária são
todos nulos, o determinante é igual ao produto
dos elementos dessa diagonal multiplicados por
(− 1)
n ( n −1)
x
.
P11) Para A e B matrizes quadradas de mesma
-1
ordem n, det(AB) = det A . det B. Como A . A ,
-1
det A = 1/ det A.
6. (PUC) O cofator do elemento a23 da matriz
2 1 3
A = 1 2 2 é:
0 1 2
P12) Se k ∈ R, então det (k . A) = k . det A.
n
Para refletir!
• Podemos associar um determinante
apenas a matrizes quadradas?
a) 2
b) 1
c) -1
d) -2
e) 3
Exercícios de Aplicação
1.
(ACAFE)
O
log 2
4 −1 / 2
determinante
8
valor
7. (UDESC) Seja A uma matriz quadrada de
ordem 3, apresentada abaixo, cujo determinante
é igual a 0,75.
do
log10
é:
2
31
0
1
sen x
A= 0
−1 2
2
sen x 0
a) 0
b) 4
c) 7
d) 17/2
d) 53/2
2. (UDESC) Sejam as matrizes quadradas de
2 2
ordem 2, A = (aij) com aij = i -j e B = (bij) com bij
= aij – 3 se i > j, e bij = aij + 3 se i ≤ j.
Considerando π/2< x < π, determinar o valor de
tgx.
Determine:
a) a matriz A
b) a matriz B
c) a matriz A X B
d) o determinante da matriz A X B
3. (UDESC) A partir da matriz A = [aij]2x2, onde
aij =
{
−1→ se →i ≥ j
i + j → se →i 〈 j , calcular o determinante do
produto da matriz A pela sua transposta, ou seja:
t
t
det (A x A ), onde A é a matriz transposta de A.
Exercícios Complementares
4. (UNIFENAS) Dada a matriz
1 0
o
A =
2 − 4
-1
determinante de sua matriz inversa A é:
a) -2
b) -4
c) 1/2
d) 4
e) -1/4
441
Pré – Vestibular Diferencial
1.
Matemática C
Um sistema homogêneo nunca será impossível,
pois admitirá pelo menos a solução trivial ( 0, 0,
..., 0).
Introdução
2.
É todo conjunto m equações lineares e n
incógnitas, da forma
REGRA DE CRAMER
Qualquer sistema em que m = n e D 0
(determinante da matriz dos coeficientes das
incógnitas) é possível e determinado.
A solução é única e dada por:
a11 x1 + a12 x 2 + LL + a1n x n = b1
a x + a x + LL + a x = b
21 1
22 2
2n n
2
LLLLLLLLLLLLLL
a m1 x1 + a m 2 x 2 + LL + a mn x n = bm
x1 =
D x2
D
; x2 =
D x2
D
;L ; x n =
D xn
D
Exemplo: Resolver o sistema
3x + 4 y − z = 8
4 x + 5 y + 2 z = 20
x − 2 y + 3z = 6
- x1, x2, xn são incógnitas
- aij são os coeficientes
- bi são os termos independentes
Se bi =0 o sistema é homogêneo
3
1.1
Expressão matricial de um sistema de
equações lineares
−1
4
D= 4 5
1 −2
Dentre suas variadas aplicações, as
matrizes são utilizadas na resolução de um
sistema de equações lineares. Seja o sistema
linear :
8
2 = 30 ≠ 0
3
3
8
D x = 4 20
1 6
Utilizando matrizes, podemos representar
este sistema da seguinte forma :
a12 ...
a1n
X1
b1
a21
a22 ...
a2n
X2
b2
.
.
.
.
.
.
.
.
D 30
2 = 30∴ x = x = = 1
D 30
3
D x = 20 5
6 −2
a11 x1 + a12 x 2 + LL + a1n x n = b1
a x + a x + LL + a x = b
21 1
22 2
2n n
2
LLLLLLLLLLLLLL
a m1 x1 + a m 2 x 2 + LL + a mn x n = bm
a11
−1
4
3
4
−1
D y 60
2 = 60∴ y =
= =2
D 30
3
8
D 90
D z = 4 5 20 = 90∴ z = z = = 3
D 30
1 −2 6
Solução : S = {(1; 2; 3)}
.
.
.
Matriz constituída pelos
am1Coeficientes
am2 ... adas
nm
incógnitas
=
.
Matriz coluna constituída
pelasXincógnitas
n
3.
.
Sistema Escalonado
.
.
Matriz coluna do termos
bn
independentes
É todo sistema no qual:
a) as incógnitas das equações lineares estão
escritas numa mesma ordem;
b) em cada equação há pelo menos um
coeficiente não nulo;
c) o número de coeficientes nulos aumenta de
equação para equação.
Exemplo:
Observe que se você efetuar a
multiplicação das matrizes indicadas irá obter o
sistema dado.
Se a matriz constituída pelos coeficientes
das
incógnitas
for
quadrada,
o
seus
determinantes é dito determinante do sistema.
x + y + 2z = 5
0x + y + z = 3
0 x + 0 y + z = 1
Classificação
Um sistema linear pode ser:
4.
Possível { Determinado (solução única).
Indeterminado (infinitas soluções)}.
Impossível – Não admite solução.
Escalonamento do Sistema:
Para escalonar um sistema seguem-se passos:
442
Pré – Vestibular Diferencial
Matemática C
a) Coloca-se como primeira equação do sistema
uma equação com coeficiente da primeira
incógnita igual a 1.
b) Elimina-se a primeira incógnita de todas as
equações, a partir da segunda equação.
c) Deixa-se de lado a primeira equação e
repetem-se os passos anteriores para as
demais equações.
Exemplo:
D=
=a − 2
2 a
D ≠ 0∴ a − 2 ≠ 0
a≠ 2
Sistema possível determinado
D ≠ 0∴ a − 2 ≠ 0
a≠ 2
x+ y= b
2 x + 2 y = 6
x+ y= b
0 = 6 − 2b
x − y + z=− 2
x − 2 y − 2z = − 1
2 x + y + 3z =1
x − y + z=− 2
− y − 2z = − 1
3y + z = 5
x − y + z = − 2
− y − 3 z =1
8z = 8
Se b = 3, então o sistema é
indeterminado.
Se b ≠3, então o sistema é impossível.
S = {(1, 2, − 1)}
6.
PARA RESOLVER
01.
(PUC–Pelotas–RS)
O
possível
sistema
x − y + −3 z = 0
linear 4 x + 2 y − 6 z = 0
x − 5 y + 15 z = 0
Se durante o escalonamento surgir uma equação
do tipo:
0x1 + 0x2 + ... + 0xn = b
a) Se b = 0: eliminamos a equação e continuamos
o escalonamento.
b) Se b 0: conclui-se de imediato que o sistema
é impossível.
Classificação do sistema pelo método do
escalonamento.
Seja um sistema escalonado de m equações e n
incógnitas.
m = n: sistema possível determinado.
Se durante o escalonamento surgir uma equação
do tipo:
I. 0x1 + 0x2 + ... + 0xn = b, com b 0, então o
sistema é impossível.
II. 0x1 + 0x2 + ... + 0xn = 0 e não ocorrer o caso
anterior, então o sistema é possível e
indeterminado.
5.
1 1
a) Admite infinitas soluções.
b) Admite apenas duas soluções.
c) Não admite solução.
d) Admite solução única.
e) Admite apenas a solução trivial.
x + 4 z = −7
02. (Fuvest–SP) x − 3 y
= −8 Então x + y +z
y+ z=1
é igual a:
a) –2
b) –1
c) 0
d) 1
e) 2
x + ay = 3
nas
2 x + 4 y = b
03. (F. Objetivo–AM) O sistema
Sistemas Lineares com Parâmetros
São sistemas condicionados a parâmetros
inseridos em seus coeficientes.
A discussão pode ser feita por escalonamento.
incógnitas x e y tem infinitas soluções. O valor
de a . b é:
a) 6
b) 2
c) 8
d) 16
e) 12
04.
(UF–RS)
O
sistema
de
Aplicação
Discutir o sistema em função dos parâmetros a e
b.
x + y =b
2 x + ay = 6
x+ y− z= 3
equações x − y + z = 1 tem solução se, e
x + 3 y − 3z = a
Calculamos o determinante (D) do sistema.
só se, o valor de a é:
443
Pré – Vestibular Diferencial
Matemática C
10.
a) 6
b) 5
c) 4
d) 2
e) zero
05. (Mackenzie–SP) A soma dos valores de m,
(FEI–SP)
Se
as
retas
de
x + 2 y − 2a = 0
equações: ax − y − 3 = 0 são concorrentes
2 x − 2 y − a = 0
em um mesmo ponto, então:
a) a = 4 ou a = 2/3
b) a = - 3/2 ou a = 2/3
c) a = 2 ou a = - 3/2
d) a = 1 ou a = 4
e) a = 0 ou a = 5
x+ y+ z=1
para que o sistema mx − 2 y + 4 z = 5 não
m 2 x + 4 y + 16 z = 0
admita uma única solução, é:
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5
06. (Fuvest–SP) Sabendo que x, y e z são
números reais e (2x + y - z)2 + (x - y)2 + (z 3)2 = 0, então x + y + z é igual a:
a) 3
b) 4
c) 5
d) 6
e) 7
.
07. (Fafi–MG) Se a solução do sistema
x + 2y + z = 3
2 x − 3 y + 2 z = −15 é {(x, y, z)}, então o valor
3x + 6 y − 7 z = 59
de xy + z é:
a) primo;
b) par;
c) negativo;
d) irracional.
08. (Unifesp–SP) A solução do sistema de
x − 2 y − 2 z = −1
− 2 z = 3 é:
equações lineares x
y− z=1
a) x = -5, y = -2 e z = -1
b) x = -5, y = -2 e z = 1
c) x = -5, y = 2 e z = 1
d) x = 5, y = 2 e z = -1
e) x = 5, y = 2 e z = 1
x+ y= 0
09. O sistema linear x − 2 y = 0 é:
2 x − y = −1
a) possível e indeterminado;
b) impossível;
c) possível e determinado;
d) homogêneo;
e) n.d.a.
444