Saneamento e Desenvolvimento Sustentável A vida em perfeito equilíbrio. Saneamento e Desenvolvimento Sustentável A vida em perfeito equilíbrio. 01 Capítulo 1 – Apresentação Geral Mensagem do Presidente........................................................................................................................................................................................ 05 Dimensão Social.......................................................................................................................................................................................................... 06 O Saneamento como Questão Mundial.................................................................................................................................................... 06 O Saneamento no Contexto Brasileiro....................................................................................................................................................... 07 O Rio Grande do Sul na Conquista do Desafio do Saneamento....................................................................................................... 08 Destaques da Gestão 2008...................................................................................................................................................................................... 10 Saneamento, Cultura e Meio Ambiente: a CORSAN Impulsiona a Vida dos Gaúchos.............................................................. 10 Gestão Focada na Excelência........................................................................................................................................................................ 10 Reestruturação Sociogerencial..................................................................................................................................................................... 12 A Revolução no Saneamento Básico no RS.............................................................................................................................................. 13 Tarifa Solidária e Inclusão Social................................................................................................................................................................. 14 Contratos de Programa................................................................................................................................................................................... 14 O Forte Apoio à Produção Cultural no Estado........................................................................................................................................ 15 Educação Comunitária Socioambiental.................................................................................................................................................... 15 Capítulo 2 – A Empresa Histórico ................................................................................................................................................................................................................... 17 Diretrizes Corporativas............................................................................................................................................................................................. 18 Missão.................................................................................................................................................................................................................... 18 Visão .................................................................................................................................................................................................................... 18 Valores................................................................................................................................................................................................................... 18 Foco Estratégico................................................................................................................................................................................................. 18 Governança................................................................................................................................................................................................................... 19 Estrutura .............................................................................................................................................................................................................. 20 Gestão Voltada a Resultados......................................................................................................................................................................... 21 Relacionamento com as Partes Interessadas........................................................................................................................................... 22 Audiências Públicas.............................................................................................................................................................................. 22 Representação em Comitês de Bacias........................................................................................................................................... 23 Acionistas e Sociedade........................................................................................................................................................................ 23 Clientes..................................................................................................................................................................................................... 24 Entidades Governamentais............................................................................................................................................................... 24 Fornecedores.......................................................................................................................................................................................... 25 Comunidade Interna............................................................................................................................................................................ 25 02 Atuação................................................................................................................................................................................................................. 26 Compromisso com a Responsabilidade Socioambiental.................................................................................................................... 26 A CORSAN e a Comunidade em Números................................................................................................................................................ 27 Capítulo 3 – Sustentabilidade Econômico-Financeira Captação de Recursos...................................................................................................................................................................................... 29 Recursos Federais para Inclusão Social...................................................................................................................................................... 30 Resultados de uma Boa Gestão: Ingressos em Alta, Gastos em Baixa............................................................................................ 30 Rentabilidade do Patrimônio Líquido........................................................................................................................................................ 31 Capítulo 4 – Responsabilidade Social Indicadores Sociais Internos................................................................................................................................................................................... 33 O Comprometimento da CORSAN com suas Riquezas Humanas.................................................................................................... 33 Perfil .................................................................................................................................................................................................................... 34 Benefícios Sociais............................................................................................................................................................................................... 35 Desenvolvimento e Capacitação................................................................................................................................................................. 36 Indicadores Sociais Externos................................................................................................................................................................................... 37 Cultura, Inclusão Social e Voluntariado na Atuação Responsável................................................................................................... 37 Educação Ambiental e Cultura para o Desenvolvimento Social...................................................................................................... 38 Atuação Solidária e de Cidadania................................................................................................................................................................ 38 Cooperação para Maximizar o Resultado Social ................................................................................................................................... 39 Capítulo 5 – Sustentabilidade Ambiental Comprometimento com a Vida do Planeta....................................................................................................................................................... 41 Trabalho Socioambiental......................................................................................................................................................................................... 42 Sumário Educação .................................................................................................................................................................................................................... 42 Parceria pela Sustentabilidade............................................................................................................................................................................... 43 Tratamento de Resíduos Industriais..................................................................................................................................................................... 43 Programa de Ecoeficiência Energética................................................................................................................................................................ 44 Licenciamentos e Plantios Compensatórios..................................................................................................................................................... 44 Capítulo 6 – Anexos Indicadores de Produtividade................................................................................................................................................................................ 47 Balanço Social 2008 e 2007..................................................................................................................................................................................... 48 Indicadores de Desempenho de Produtividade.............................................................................................................................................. 50 03 1 Apresentação ç Geral 1 MENSAGEM DO PRESIDENTE Um ano para ficar na história da CORSAN e na vida dos gaúchos A o apresentarmos à sociedade o Balanço Social da CORSAN relativo ao ano de 2008, senti mos orgulho em levar ao pú blico números grandiosos, em todos os sentidos: no re sultado da gestão, voltada a promover qualidade e produtividade nos serviços; em reinvestimentos em obras de ampliação no atendimento à população; no forte apoio às atividades socioculturais e na expansão de ações focadas na preservação ambiental. Foram R$ 108.299 mil em investimentos para as comuni dades, com benefícios a curto e longo prazos. E são esses resultados sociais, na forma de produtos e ser viços com qualidade; na ampliação de mais gaúchos com acesso à água e esgoto; no incentivo à cultura e na educa ção ambiental, voltadas às comunidades, que a Compa nhia documenta nesta publicação, além daqueles transfor mados em ações destinadas à promoção e valorização de nossa equipe de trabalho. Proporcionais aos resultados que alcançamos, foram os de safios propostos à Companhia pelo Governo do Estado, por meio do Programa Estruturante Saneamento em Ação, e pe la Secretaria de Habitação, Saneamento e Desenvolvimento Urbano. Conscientes da nossa responsabilidade e dos pro fundos vínculos com a comunidade gaúcha, na promoção da melhoria da sua qualidade de vida, adotamos uma ges tão moderna, na qual o planejamento está relacionado a diagnósticos objetivos e precisos, a planos de ações exequí veis, a indicadores compatíveis e, por fim, a resultados. Exatamente em 2008, Ano Internacional do Saneamento, em que se buscou incentivar ações em todo o mundo, para a universalização do acesso à água segura e esgotamento sanitário, a CORSAN eleva seus resultados ao nível mais alto em sua história. E reafirma seu compromisso com o Go verno do Estado e com a população gaúcha de continuar sua atuação pública pautada pela busca da excelência em seus serviços e redução de custos, focada no desenvolvi mento autossustentável e promovendo a conscientização ambiental pela cultura e educação. Ao lado das ações estruturantes, a confiança na mudança e a atuação comprometida de todos os colaboradores com o novo modelo de gestão foram fundamentais para consoli dar os objetivos de crescimento e a qualidade dos serviços traçados pela governadora do Estado. MÁRIO RACHE FREITAS | DIRETOR-PRESIDENTE DA CORSAN 05 DIMENSÃO SOCIAL O Saneamento como Questão Mundial 06 Palco de impactantes acontecimentos políticos, econômicos e, principalmente, tecnológicos, o encerramento dos anos 90 coincidiu com o surgimento da telefonia móvel, a internet e a popularização dos computadores pessoais impulsionando os negócios e revolucionando as relações sociais. Por outro lado, também houve a continuidade da má distribuição de renda e o grande abismo social entre as populações de países desenvolvi dos e outras, vivendo em pobreza extrema e condições subhu manas e a clarividente deterioração do nosso meio ambiente. O saneamento básico, reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU), como fundamental para o desenvolvimento sustentável, o resgate da dignidade humana e a inclusão social de milhões de pessoas no mundo, foi tema recorrente nas discussões sociais mundiais, na década de 1990. As doenças transmitidas pelo meio hídrico fazem 1,8 milhão de vítimas todos os anos, sendo as crianças menores de cinco anos o maior número de vítimas, 95% de todas as mortes. O aumento da disponibiliza ção de água potável pode reduzir em um terço as mortes por diarreia em crianças no mundo. O novo milênio viu nascer um pacto assinado por 191 nações, no qual foram estabelecidos oito focos de atuação, denominados Objetivos de Desenvolvimen to do Milênio (ODM), com o propósito de concretizar relevantes ações e políticas públicas globais, compro missadas, entre outros, com: a saúde das gestantes; a redução da mortalidade infantil; o combate ao HIV/ AIDS, à malária e a outras doenças; a promoção da igualdade de gênero; a universalização da educação básica; a sustentabilidade do planeta e uma parceria mundial para o desenvolvimento. Para acelerar o cumprimento da meta de saneamen to, a ONU elegeu 2008 como o Ano Internacional do Saneamento, no sentido de intensificar os esforços dos governos e mobilizar a sociedade em torno da questão. Um dos objetivos dos oito ODMs é reduzir pela meta de a proporção de pessoas sem saneamento básico até o ano de 2015. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), os números apontam, quase ao final da primeira década do milênio, cerca de 2,6 bilhões de pessoas sem acesso à água tratada e ao esgoto sanitário. Um estudo recente da OMS aponta que cada dólar gasto em melhoria das condições sanitárias no mun do gera um benefício econômico de sete dólares. Para universalizar o acesso a esgoto em escala mundial, se ria necessária a aplicação de US$ 10 bilhões por ano, ou seja, um investimento com alto retorno financeiro. Universalizar o saneamento gera resultados benéficos em todos os Objetivos do Milênio, em particular os que envolvem o meio ambiente, a redução da pobre za e da mortalidade infantil, a educação e a igualdade de gênero. O Saneamento no Contexto Brasileiro No Brasil, também compromissado com os Objetivos do Milênio, enquanto a rede de água já se encontra na maioria dos municípios brasileiros, a rede de esgota mento sanitário está concentrada na região Sudeste e nas áreas mais urbanizadas das demais regiões do país. Ainda temos um longo caminho a percorrer para a universalização, qualidade e equidade desses servi ços, principalmente nas zonas rurais. Prioritárias de vem ser as medidas com relação ao esgoto sem trata mento, ora lançado em cursos de água Brasil afora, comprometendo seriamente o meio ambiente e a saúde da população. A Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB) 2002, conduzida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registra que 47,8% dos municípios brasileiros não têm coleta de esgoto, 32% só coletam e apenas 20,2% coletam e tratam seus dejetos. Os brasileiros produzem 32 milhões de metros cúbicos de esgoto por dia. Desse volume, apenas 14 milhões são coletados. Ainda assim, somente 4,8 milhões de metros cúbicos de esgoto são tratados, volume que correspon de a apenas 15% do total produzido. Com relação ao abastecimento de água, os indicado res do censo demográfico, no período entre 1991 e 2001, demonstram que a cobertura de abastecimen to de água já atingiu um significativo contingente populacional. O percentual de pessoas sem acesso à água tratada caiu de 32% para 24,2%, o que corres ponde, em valores absolutos, a mais 5,8 milhões be neficiadas. Nas localidades atendidas por empresas prestadoras de serviço de abastecimento, o volume de água ofer tado cresceu de 5,6 bilhões para 8,6 bilhões de metros cúbicos, com ênfase nas áreas urbanas. Mantendo-se os índices de crescimento na mesma proporção, o Brasil tem 71% de chances de atingir a meta ODM para 2015, a qual é reduzir pela metade o índice da população sem acesso à água. A Lei Federal nº 11.445, de 5.1.2007, que estabelece uma disciplina geral para o setor de saneamento bási co no Brasil, prevê a aplicação de subsídios também para a generalização do acesso ao saneamento, espe cialmente para as populações de baixa renda. Segundo a OMS, em 2004 o Brasil registrou um quarto de população sem acesso ao saneamento, porém com um aumento de 71%, em 1990, para 75%, em 2004, na proporção de pessoas que desfrutam do recurso. 07 O Rio Grande do Sul na Conquista do Desafio do Saneamento Como problema social que atinge um grande número da população do planeta, a universalização do acesso à água de qualidade e do esgoto está na pauta da mo bilização mundial, sim. Fundamentalmente, porém, é na ação pontual de cada governo, em cada país, onde são obtidos os resultados que se somam para a modi ficação favorável do quadro mundial, pela execução efetiva de políticas públicas, com a aplicação de recur sos e criação de programas específicos. Na Pesquisa Nacional de Saneamento Básico – 2002, o Estado aparecia entre os cinco com as menores taxas de volume de esgoto tratado, com 88,86% dos muni cípios do Rio Grande do Sul, que não tratam seus es gotos domésticos. Em 2007, o Governo Estadual assumiu papel decisivo para a generalização do serviço, ao defini-lo como: um direito de todos os cidadãos; indispensável para o cres cimento econômico e social do Estado; fundamental para a sustentabilidade ambiental. Foi dado início a uma verdadeira revolução na área de saneamento básico para o Rio Grande do Sul, por meio da atuação da Companhia Riograndense de Sa neamento (CORSAN). Ao implantar o Programa Estruturante Saneamento em Ação, priori zando os serviços de esgoto, o Governo gaúcho determinou importantes me tas a serem atingidas até 2010: Ü aumentar de 13% para 30% dos domicílios com coleta e tratamento de esgoto; Ü ampliar de 760.000 para aproxima damente 1 milhão as pessoas beneficiadas com serviços de esgoto; Ü alcançar 99% de atendimento em áreas urbanas, no abastecimen to de água; Ü abranger 1.600.000 habitantes com suprimento de água de qualidade. 08 Um estudo da ONU preconiza que cada real investido em saneamento poupa quatro reais que teriam que ser aplicados em saúde pública. Em 2008, a CORSAN realizou investimentos para a população na ordem de R$ 108.299 mil, com benefícios a curto e longo prazos. O cenário para alcançar esses objetivos apresenta desafiadoras situações sociais, que variam de exclu são e carência total de infraestrutura – particular mente nos bolsões de pobreza nas áreas urbanas e nas remotas regiões rurais – a situações que exigem soluções de alta tecnologia, como no tratamento de efluentes industriais. Com os resultados de sua gestão, a CORSAN demonstra que está gerindo, com competência, os contrastes do saneamento no Estado, respeitando as características ambientais e sociais de cada localidade, vencendo o desafio de posicionar o Rio Grande do Sul entre os esta dos brasileiros com melhores índices nas questões de esgotos e água tratada. Em 2008, a Companhia ampliou seus serviços junto aos gaúchos, estando presente em 317 municípios, de um total de 496, levando a mais pessoas os benefícios de saúde e qualidade de vida: Ü R$ 108.299 mil em investimentos para as co munidades, com benefícios a curto e longo prazos Ü 81,4% dos investimentos executados com recur sos gerados pelas comunidades Ü Incremento de 211 mil m³ no volume de água disponibilizada ao consumo, em relação a 2007 Ü Mais 38.039 residências e estabelecimentos atendi dos com abastecimento de água, o que representa a inclusão de 125.000 gaúchos beneficiados Ü Acréscimo de 5.106 metros na extensão das re des coletoras de esgoto, preservando a saúde e o meio ambiente. Ao comemorar com os gaúchos estes importantes in dicadores da sua gestão, a CORSAN também está con tribuindo para melhorar o contexto sanitário brasilei ro, alinhada com os esforços de promoção humana, superação da pobreza e na sustentabilidade ambien tal do planeta, estabelecidos pelos Objetivos de De senvolvimento do Milênio. 09 DESTAQUES DA GESTÃO 2008 Saneamento, Cultura e Meio Ambiente: a CORSAN Impulsiona a Vida dos Gaúchos A CORSAN registrou o excelente resultado de R$ 211.966 mil, em 2008, dando continuidade à trajetória de seis anos consecutivos de positivo desempenho financeiro, em consonância com o compromisso de sustentabilidade econômico-financeira da Companhia. Estabelecidas as bases para um crescimento sustentável, tratou de evoluir não somente a prestação de seus serviços, mas também de ampliar o leque de seus benefícios sociais, adotando como foco principal o incentivo à cultura e à educação ambiental. Gestão Focada na Excelência A CORSAN adotou uma gestão voltada à agregação de valor, executada a partir do Programa de Melhoria de Gestão (PMG), marco inicial de uma série de ações que trouxeram competitividade à sua atuação, com impactos positivos em seus processos, qualidade e resultados. Dando prosseguimento ao PMG, a CORSAN ampliou suas ações, concentradas em três grandes áreas: Cor porativa, Unidades de Saneamento e Tecnologia de Informação e Comunicação. Na área Corporativa, foram elaborados os Mapas Estraté gicos das Diretorias e das Superintendências Funcionais, com o propósito de alcançar resultados econômico-fi nanceiros, melhorias na operacionalidade, maior qualifi cação dos produtos e serviços oferecidos e o bem-estar de seus colaboradores e clientes. Em relação às Unidades de Saneamento, a Compa nhia adotou as diretrizes do Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade (PGQP) e do Prêmio Na cional da Qualidade em Saneamento (PNQS), mas 10 por meio de adesão. O resultado foi significativo: 62 unidades e o Sistema Integrado de Tratamento de Efluentes (SITEL) incorporaram os processos voltados para a melhoria de gestão e, consequentemente, para os resultados. Entre estes, destaca-se o aumento da população aten dida por Unidades de Saneamento reconhecidas por sistemas de avaliação externa do Modelo de Excelên cia da Gestão (MEG), da Fundação Nacional da Quali dade (FNQ), passando de 32%, em 2007, para 36,9%, em 2008. A Companhia recebeu seis distinções do Prêmio Na cional da Qualidade em Saneamento (PNQS) em 2008, promovido pelo Comitê Nacional de Qualidade da As sociação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambien tal (ABES), e outras 29 do Prêmio Gaúcho de Qualida de 2008, realizado pelo PGQP. Foram mantidas as certificações de qualidade do ser viço e ambientais, pelas normas ISO 9001:2000, ISO 17.025 e IS0 14.001. Reestruturação Sociogerencial Para fazer frente ao desafio proposto pelos padrões de excelência de gestão pública, a CORSAN passou por uma grande revitalização e modernização. A adoção das me didas estruturantes pela atual gestão da Companhia foi fundamental para a reestruturação, com reflexos impac tantes no resultado obtido em 2008. Ü Centralização de procedimentos de licitação e con tratação de produtos e serviços, resultando em economia de escala Ü Opção pela modalidade de Pregão Eletrônico, uma das mais eficientes ferramentas de modernização da gestão pública Ü Implantação da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), em parceria com a Secretaria Estadual da Fazenda, com a finalidade de atingir maior agilidade e con fiabilidade ao cadastro e à movimentação dos equipamentos. A empresa foi pioneira entre as empresas públicas no Rio Grande do Sul a adotar esse procedimento Ü Renegociação de passivos comerciais com consu midores Ü Melhoria dos serviços prestados pela Superinten dência de Tecnologia (SUTEC) Ü Ampliação do serviço de apoio às demandas de TI, para todas as Unidades da CORSAN Ü Desenvolvimento de Tecnologia e Gestão Opera cional, com ações e projetos focalizando os proces sos críticos da Companhia, essencialmente repre sentados pelos macroprocessos Serviços de Abastecimento de Água (SAA) e Serviço de Esgota mento Sanitário (SES), além da comercialização de produtos gerados e Ü Autorização para a criação de 618 vagas de empre gos para atender às demandas e possibilitar me lhor produto e prestação de serviços. 12 A Revolução no Saneamento Básico no Rio Grande do Sul A empresa ampliou seu comprometimento com a cul tura e o meio ambiente, mas é na eficiência de sua Ü As redes de distribuição de água tratada foram subs tituídas em 23.532 metros e ampliadas em 118.081 gestão, sob as diretrizes do Governo do Estado e da metros, o que permite atender a mais 387.000 Secretaria de Habitação, Saneamento e Desenvolvi pessoas mento Urbano, que a CORSAN cumpre seu papel so cial fundamental: a excelência nos serviços de abaste cimento de água e tratamento de esgoto. A Companhia totalizou R$ 108.299 mil em investimentos em 2008, sendo que 81,4% deste montante foram reali zados com recursos próprios, beneficiando 17 localida des com a ampliação do Sistema de Abastecimento de Água e duas com o Sistema de Esgotamento Sanitário. Entre os programas beneficiados, destacam-se a conclusão da nova Estação de Tratamento de Água em Canoas, a ampliação do sistema adutor de água bruta em Santa Maria e a implantação da adutora de água tratada de interligação de dois reservatórios em Sapucaia do Sul. A população pode acompanhar de perto o retorno so cializado dos recursos gerados em importantes obras, nos vários municípios: Ü Foi agregado o volume de reservação de água trata da em 2.010.000 litros e a capacidade de bombea mento foi ampliada em 115 litros por segundo Ü O Programa de Açudes e Poços (PAP), vinculado à Secretaria de Habitação, Saneamento e Desen volvimento Urbano (SEHADUR), perfurou 127 poços tubulares profundos, em diversas localida des do Estado Ü A Companhia também desenvolveu e aplicou normas de controle e padronização dos procedimentos no tra tamento e gerenciamento dos resíduos líquidos e sóli dos em diversos complexos industriais. Esses números assumem maior dimensão quando re lacionados não somente às pessoas beneficiadas dire tamente pela ampliação dos serviços da CORSAN, mas como indicadores dos consistentes esforços, no Estado, no combate à injustiça social e pobreza. Ü Acréscimo de 5.106 metros na extensão das redes coletoras de esgoto, o que significa mais 16.750 pessoas com acesso ao esgotamento Ü Ampliação da capacidade das Estações de Tratamen to de Esgoto para 110 litros por segundo, maximi zando a disponibilização para atendimento 13 Tarifa Solidária e Inclusão Social O investimento social da CORSAN nas comunidades a que serve é estendido, também, à cobrança de seus serviços. Tendo redu zido seus custos e maximizado seus recursos, a gestão da Com panhia possibilitou a prática de uma política tarifária mais justa. De acordo com a variação do Índice Geral de Preços pelo Mer cado (IGP-M), da Fundação Getúlio Vargas, o reajuste da tarifa ficaria em torno de 9,8%; no entanto, em razão do desempe nho alcançado com os novos processos de gestão em 2008, houve a redução do índice de reajuste tarifário para 8,25%. Já o investimento da Companhia no Programa de Tarifa Social contempla com 60% de desconto sobre o valor de consumo 232.803 economias sociais de água e 14.132 economias sociais de esgoto, equivalente a 763.500 cidadãos usufruindo do be nefício de água e 46.300 do serviço de esgotamento sanitário. Contratos de Programa Prioritários para a sustentabilidade econômico-financeira da CORSAN, os Contratos de Programa mereceram toda a atenção dos gestores da Companhia, durante o ano de 2008. Os 74 Contratos de Programa já assinados, expressando a con fiança dos gaúchos nos serviços da CORSAN, têm vigência por 25 anos e já foram renovados com base nas novas exigências legais determinadas pela Lei Federal nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007, que estabelece as diretrizes nacionais para o sanea mento básico. 14 O Forte Apoio à Produção Cultural no Estado Em 2008, a CORSAN fortaleceu o trabalho de entidades, comunidades e pessoas que atuam em prol da cultura do Estado, quando definiu um grande aporte de recursos no desenvolvimento desse segmento, um dos eixos de respon sabilidade social da empresa, ao lado do meio ambiente e da gestão eficiente. A verba destinada à cultura quase triplicou, passando de R$ 1.001 mil, em 2007, para R$ 2.721 mil, em 2008. Educação Comunitária Socioambiental Existe a consciência de que, ao implantar empreendi mentos que irão beneficiar com saúde e qualidade de vida as comunidades atendidas, a CORSAN está interfe rindo no ambiente natural e social das regiões. Por isso, trabalha de forma socialmente responsável, no diálogo com os poderes públicos e com as comunidades e em ações de educação socioambiental que buscam garantir a sustentabilidade dos empreendimentos. Além dos programas próprios de cunho socioambien tal, a Companhia participou, com o Instituto Nestor de Paula e com a Secretaria da Justiça e do Desenvolvi mento Social, da Rede Parceria Social, focando seu apoio em projetos voltados à sustentabilidade, os quais beneficiaram 11 municípios gaúchos. A presença da Companhia em ações de sensibilização e educação ambiental junto às escolas e comunidades em geral foi intensificada com a criação do Departa mento de Responsabilidade Socioambiental, em 2008. R$ 821 mil Total de investimento em meio ambiente em 2008: Os números de ações externas voltadas à educação ambiental, no ano que passou, apontam: Ü 214 Unidades de Saneamento participando de diferentes ações Ü Na rede escolar, 139.836 alunos envolvidos em 3.618 horas, em 1.223 atividades. 15 2 HISTÓRICO 1864 Porto Alegre foi a primeira cidade a implantar servi ços na área de saneamento básico no Estado, segui da de Rio Grande e Pelotas. 1917 O papel do Estado na solução dos problemas de sa neamento tem início com a criação da Comissão de Saneamento, vinculada à Secretaria das Obras. São realizados os estudos dos sistemas de Dom Pedrito, Santa Maria, Uruguaiana e São Leopoldo. A Empresa 2 A o ampliar os serviços de abastecimento de água e tratamento de esgoto abrangendo populações que vivem em diferentes realidades sociais, a CORSAN está promovendo um maior e mais justo desenvolvimento humano, social e ambiental do seu Estado. 1936 A Comissão é transformada em Diretoria de Sanea mento e Urbanismo da Secretaria de Obras Públicas, sendo que, na mesma época, as prefeituras passam a conceder ao órgão estadual o direito de implantar os serviços ou ampliar os sistemas existentes. 1971 O Plano Nacional de Saneamento (PLANASA) é insti tuído para regulamentar o uso dos recursos desti nados aos investimentos dos Estados em sanea mento. A criação do Fundo de Financiamento para Águas e Esgotos (FAE) e de uma Companhia de Sa neamento passa a ser responsabilidade dos gover nos estaduais. 2007 A Lei Federal nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007, es tabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico, devolvendo aos municípios as competên cias dos serviços de água e esgoto. 2008 A CORSAN atende a sete milhões de pessoas, contabi lizando 2.204.958 economias totais de água e 231.263 economias totais de esgotamento sanitário. 1965 A CORSAN é criada pela Lei Estadual nº 5.167, de 21 de dezembro, quando o Rio Grande do Sul possuía 232 municípios, sendo que apenas 103 apresenta vam serviços de saneamento. 1966 Em 28 de março, a CORSAN inicia sua prestação de serviços às comunidades gaúchas, regulamentada pelo Decreto Estadual nº 17.788, de 4 de fevereiro do mesmo ano. 17 DIRETRIZES CORPORATIVAS Missão Valores “Promover o saneamento ambiental, com preço justo e excelência nos serviços, cumprindo o papel social da companhia.” Ü Valorização das pessoas Visão Ü Transparência como valor permanente integrado à cultura da empresa em todas as suas relações “Ser referência na qualidade da prestação dos serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitá rio no Brasil.” Ü Ética e competência profissional Ü Respeito aos direitos e às necessidades de todas as partes interessadas Ü Comprometimento e trabalho em equipe. Foco Estratégico 18 “Adequação dos processos da CORSAN à nova Lei de Saneamento / Contrato de Programa, maximizando a capacidade de investimento, a redução de perdas, a priori zação do esgotamento sanitário e a qualidade dos serviços prestados.” Governança A sede central da CORSAN está localizada em Porto Alegre, onde estão a presidência da Companhia, as diretorias, as superintendências funcionais e seus departamentos, além das áreas de programas e projetos especiais. DIRETORIA DA PRESIDÊNCIA GABINETE DA PRESIDÊNCIA ASSESSORIA DE GESTÃO DE RISCO ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO ASSESSORIA SECRETARIA DIRETORIAS ADM. E FINANCEIRA E RI OPERAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA JURÍDICA DEPARTAMENTO DE DIREITO PÚBLICO DEPARTAMENTO DE DIREITO PRIVADO DEPARTAMENTO DE DIREITO TRABALHISTA E AMBIENTAL DEPARTAMENTO DE DIREITO TRIBUTÁRIO E RECUPERAÇÃO DE CRÉDITOS EXPANSÃO COMERCIAL TÉCNICA SUPERINTENDÊNCIA DE PLANEJAMENTO E GESTÃO DEPARTAMENTO DE ORÇAMENTO DEPARTAMENTO DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS DEPARTAMENTO DE PLANEJAMENTO E ESTUDOS ECONÔMICOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL DEPARTAMENTO DE NOVOS NEGÓCIOS 19 Estrutura A CORSAN é uma empresa de economia mista, cujo acionista majoritário é o Estado do Rio Grande do Sul, sendo o Conselho de Administração da Companhia presidido pelo Secretário Estadual de Obras Públicas e Saneamento. Sua diretoria é composta por um presidente e cinco diretores indicados pelo acionista majoritário, a cada período de quatro anos. As diretorias dividem a gestão em quatro grandes áreas: Administrativa e Financeira e de Relações com Investidores, Operação, Expansão, Comercial e Técnica. Subordinadas a cada diretoria, existem as Superinten dências Funcionais, que são, por sua vez, compostas por uma estrutura de departamentos. Para administrar as demandas das localidades com concessão ou contrato de programa, a CORSAN estru tura-se em 6 regiões: Metropolitana, Planalto Norte, Missões, Sul-Campanha, Centro-Fronteira e Serra. Os departamentos das seis regiões estão subordinados às superintendências funcionais e vinculados às Diretorias, cujas sedes se localizam, res pectivamente, nas cidades de Canoas, Passo Fundo, San to Ângelo, Rio Grande, Santa Maria e Bento Gonçalves. As necessidades locais são atendidas pelas Unidades de Saneamento que atuam nas 317 localidades de concessão ou contrato de programa da Companhia. Em dezembro de 2008, a empresa contava com 4397 funcionários. No papel de empresa pública encarregada de univer salizar o abastecimento de água, esgotamento sanitá rio e saneamento ambiental, a CORSAN rege seus ser viços por rigorosos princípios de transparência, ética e qualidade, em uma atividade de contínuo e perma nente melhoramento, segundo as diretrizes de sua go vernança corporativa. A governança dos ativos da Companhia dá-se pelas práticas gerenciais e de relacionamento entre os acio nistas, os Conselhos de Administração e Fiscal, a Dire toria, os Auditores e os órgãos Reguladores do setor. Os macro-objetivos estratégicos da Companhia são pactuados com o acionista majoritário, o Go verno do Estado, em um contrato de gestão que contém metas e cronograma de execução. A operação dos serviços e ges tão dos recursos hídricos junto aos municípios se dá por meio de contratos de programas. Regionais da CORSAN Divisão Municipal Região Central Região Metropolitana Região Sul Região da Serra Região das Missões Região do Planalto Serviços Autônomos 20 Gestão Voltada a Resultados Alinhada com as diretrizes dos planos de desenvolvimento social e econômico do Governo Estadual, e na busca pela excelência na sua atuação como empresa pública, a CORSAN adotou uma gestão voltada à geração de resultados e agrega ção de valor. Em conformidade com os Projetos Estruturantes do Governo do Estado, foram elaborados programas vol tados ao uso racional e à otimização de seus recursos e insumos para ampliar sua capacidade de atendimento e melhorar a prestação de seus serviços; ao aperfeiço amento de seus recursos humanos, e ao desenvolvi mento de tecnologia e gestão operacional. A empresa adotou ações administrativas de reestrutu ração organizacional, economia de escala em com pras, procedimentos de licitação centralizados para contratação de produtos e serviços, implementação do Pregão Eletrônico, entre outras, fatores que leva ram a Companhia a alcançar o excelente resultado de R$ 211,9 milhões, ao final de 2008. O Programa de Melhoria de Gestão (PMG) promoveu uma série de ações estruturais, baseadas em três pon tos principais – pessoas, metodologias e tecnologias – que trouxeram modernização e melhorias à Compa nhia, com impactos positivos em seus processos, qualidade e resultados. Foram conquistados 38 prê mios e manutenções de certificações com base nos critérios e nas práticas do Programa Gaúcho de Quali dade e Produtividade (PGQP) e do Prêmio Nacional da Qualidade em Saneamento (PNQS). Hoje, a CORSAN apresenta índices recordes em sua história e alcança resultados notáveis nos aspectos de crescimento econômico sustentável, finanças e gestão pública, e sustentabilidade ambiental. No seu papel social, como extensão de seu sócio majoritário, o Governo do Estado, a CORSAN conso lida sua imagem positiva junto a uma parcela cada vez maior da população gaúcha, como sinônimo de prestação de serviços com qualidade, atuando a fa vor do desenvolvimento socioeconômico e da pre servação ambiental. 21 Relacionamento com as Partes Interessadas A CORSAN observa rígidos princípios de transparên cia, equidade, prestação de contas e sustentabilidade do negócio, no relacionamento com as partes interes sadas: Governo, Sociedade, Clientes, Acionistas, Fun cionários e Fornecedores. A Companhia mantém estreita aproximação de seus representantes junto aos Conselhos Municipais, bem como às lideranças administrativas e comunitárias Audiências Públicas 22 onde atua, estimulando a aproximação e apresen tação das demandas de cada região. A partir das prioridades estabelecidas pela sociedade, a CORSAN tem o desafio de colo car em prática ações gerenciais e operacio nais objetivas e ágeis, comprometendo toda a Companhia com o foco de interesse dos stakeholders. A Lei Federal nº 11.445 dispõe sobre a necessidade de realiza ção prévia de audiências e consultas públicas. As audiências públicas criam oportunidades para a CORSAN discutir direta mente com todas as partes interessadas os rumos e as deci sões que podem resultar na melhor aplicação dos recursos públicos e, por consequência, no atendimento mais qualifica do à população. Representação em Comitês de Bacias Em 1987, quando integrou o Comitê de Preservação, Gerenciamento e Pesquisa da Bacia do Rio dos Sinos, a CORSAN foi pioneira na participação na instância dos Comitês de Gerenciamento de Bacias, para de bater sobre direitos de uso, preservação e sustenta bilidade dos mananciais. Acionistas e Sociedade Atualmente, 21 das 25 bacias hidrográficas do Rio Grande do Sul contam com Comitês de Gerencia mento de Bacias estruturados, e a CORSAN partici pa ativamente de todos eles, por meio de seus 62 representantes. Por meio da publicação periódica de prestações de contas à sociedade, a empresa exerce o compromisso com a visibilida de dos fatos e dados de sua gestão. Entre estas, estão a publicação auditada externamente de suas Demonstrações Financeiras, Balanços Sociais anuais – aprovados nas assem bleias –, informações relevantes prestadas através da impren sa, de publicações periódicas e relatórios aos municípios concedentes. 23 Clientes A empresa investe em diferentes formas para aproximar a Companhia de seus clientes, facilitando o acesso a informa ções sobre os serviços. Pelo website www.corsan.com.br, o usuário tem uma visão geral da atuação da CORSAN: a trajetó ria da empresa, a expansão dos serviços, os sistemas de tratamento de água e esgotos utilizados, informações úteis e atendimento on-line. As contas de água emitidas mensalmen te levam mensagens educativas a sete milhões de usuários, além dos dados sobre o consumo e sobre a qualidade da água. Na participação institucional em eventos comunitários e ao apoiar iniciativas culturais, a Companhia também estreita seu relacionamento com seus clientes. Entidades Governamentais Na abrangência política e de cooperação setorial, a CORSAN mantém amplo diálogo e ativa participação em iniciativas conjuntas e na discussão de temas rela cionados ao meio ambiente e aos recursos hídricos, junto aos governos Estadual e Federal e às agências reguladoras dos serviços do setor de saneamento; também atua em programas voltados ao fortaleci mento da ação de preservação e educação ambiental. Em âmbito federal, podem-se citar, entre outros: os Ministérios das Cidades e do Meio Ambiente; a Secre taria Nacional de Saneamento Ambiental (SNSA); o Programa Nacional de Educação Ambiental e Mobili 24 zação Social em Saneamento (PEAMSS); o Grupo de Trabalho Interinstitucional de Educação Ambiental e Mobilização Social em Saneamento, no escopo do PEAMSS. No Estado, a Companhia se relaciona diretamente com as Secretarias de Obras Públicas e Saneamento, da Educação e do Meio Ambiente; participa da Comis são Interinstitucional de Educação Ambiental, no Pro grama de Educação Ambiental Compartilhado (PEAC), além de outras parcerias com Organizações Não-Go vernamentais (ONGs), ou Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIPs). Fornecedores A relação com os fornecedores é praticada com ética, respeito e transparência, contratada por editais públicos e regida por contratos e licitações administrativas. A Companhia exige dos mesmos o atendimento às questões de segurança, de saúde e meio ambiente, o cumprimento das obrigações tributárias, assim como a restrição de trabalho infantil; também adota iniciativas no sentido de promover a melhoria de seus produtos e serviços. Comunidade Interna A comunicação interna é fundamental para a disse minação da cultura da Companhia entre seu corpo funcional, sendo utilizados diferentes recursos para ampliar a circulação de informação em todos os ní veis, tais como murais em todos os setores, o infor mativo interno e a intranet. Os programas de capacitação técnica, desenvolvi mento e treinamentos nas áreas de saúde e seguran ça, assim como o Programa de Participação nos Re sultados também são importantes canais para desenvolver o estreitamento das relações entre os colaboradores e a CORSAN. 25 ATUAÇÃO Compromisso com a Responsabilidade Socioambiental Tendo adotado a prática de empresa-cidadã, apoiando sua ação social no comprometimento com três diretrizes de sustentabilidade, a gestão pública eficiente; o incentivo à cultura e a preser vação do meio ambiente, a CORSAN vive, hoje, um momento extremamente marcante em sua história, visto que atinge, aproximadamente, um milhão de gaúchos atendidos com a promoção e o estímulo de ações socioambientais. O Ano Internacional do Saneamento, declarado pela ONU para 2008, desenvolveu cinco mensagens-cha ve, para estimular as iniciativas para o alcance das Me tas do Milênio: Ü O Saneamento é vital para a saúde humana Ü O Saneamento gera benefícios econômicos Ü O Saneamento contribui para a dignidade e o de senvolvimento social Ü O Saneamento favorece o meio ambiente Ü Melhorar o Saneamento é meta possível! 26 Esses princípios regem o desempenho da CORSAN desde sua fundação, e transcorridos 43 anos, perma necem como norteadores da sua atuação como bra ço estratégico do Governo do Estado do Rio Grande Sul, ao lado da Secretaria de Habitação, Saneamento e Desenvolvimento Urbano, para execução de políti cas públicas de esgoto sanitário e água tratada. A Companhia presta serviços em 317 municípios, de um universo de 496, proporcionando água tratada e esgotamento sanitário a sete milhões de pessoas, ou seja, dois terços da população gaúcha, contabilizan do 2.204.958 economias totais supridas com água e 231.263 economias totais com coleta de esgoto; atua também no esgotamento industrial junto ao Polo Petroquímico, em Triunfo, e ao Complexo Automoti vo da General Motors, em Gravataí. A empresa também atua de acordo com as diretri zes ambientais vigentes, desenvolve atividades de conscientização ecológica e mantém um amplo programa de iniciativas voltadas à sensibilização sobre a necessidade de preservação e conserva ção dos recursos hídricos, junto a escolas e comu nidades em geral. A CORSAN e a Comunidade em Números Os números de 2008 contextualizam o exemplo de uma gestão pública eficiente, ao promover a inclu são de um número cada vez maior de cidadãos aos serviços de água tratada e esgotamento sanitário. Municípios atendidos: 317 (aproximadamente 64% dos municípios gaúchos) Habitantes beneficiados: 7 milhões (cerca de dois terços da população gaúcha) Os Principais Indicadores Físicos VARIÁVEIS 2007 2008 VARIAÇÃO% 2.166.919 2.204.958 1,8 Economias com Esgoto 232.683 231.263 -0,6 Volume Disponibilizado (1.000m³) 515.450 516.895 0,3 4.166 4.397 5,5 Economias com Água Empregados em Atividade OBS.: A pequena redução de 1.420 economias de esgoto se deve à revisão cadastral realizada durante 2008. 27 3 Sustentabilidade Econômico-Financeira 3 A s comunidades atendidas pela CORSAN com água tratada e es gotamento sanitário têm ampliadas suas possibilidades de atrair investimentos econômicos, bem como um grande incentivo ao desenvolvimento das vocações locais, como o turismo, a produ ção de alimentos, entre outros, que geram renda e empregos, fixando a população nas suas cidades de origem. Captação de Recursos Sob as diretrizes do Governo do Estado e da Secretaria de Habitação, Saneamento e Desenvolvimento Urbano e a execução dos Planos de Governo, a CORSAN adotou uma gestão pública voltada a resultados, levando a Companhia, de deficitária, a patamares de eficiência, qualidade e lu cratividade, em 2008. Evolução do Resultado do Exercício 2006 a 2008 R$ 211.966 mil R$ 53.351 mil R$ 31.427 mil 2006 2007 2008 Para garantir a sustentabilidade econômico-financeira que alavancou os investimentos em serviços, na promoção da cultura e em ações de preservação ambiental, a Compa nhia se mobiliza na renovação dos Contratos de Programa junto aos municípios, intensifica a liberação de recursos por meio dos agentes de investimentos do Governo Fede ral e mantém a política de gestão com responsabilidade socioambiental. Na captação de recursos, a renovação dos Contratos de Pro grama estabelece uma base socializada de receita e consolida uma nova forma de gestão associada de serviços públicos, a ser adotada em outros municípios, além dos 74 contratos já celebrados em 2008, com vigência por 25 anos. Por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal, foram firmados contratos de financiamento com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e So cial (BNDES) no valor de R$ 184,1 milhões, excluída a contrapar tida da Companhia na ordem de R$ 24,8 milhões. Os recursos foram destinados à ampliação do Sistema de Abastecimento de Água, contemplando 15 localidades. Com o Sistema de Es gotamento Sanitário (SES), foram beneficiadas as localidades de Guaíba e Passo Fundo. 29 Recursos Federais para Inclusão Social Os recursos do Programa de Saneamento para Todos 2008, do Ministério das Cidades, somaram R$ 49,5 mi lhões, além dos R$ 4,9 milhões da CORSAN. Esses recur sos foram destinados à ampliação do Sistema de Abaste cimento de Água e de Esgotamento Sanitário em diferentes municípios. Outras solicitações de financia mento foram encaminhadas ao Governo Federal, totali zando R$ 25,4 milhões. Valores destinados a obras e outros investimentos: 81,4% de recursos próprios = R$ 88,2 milhões FONTE DE FINANCIAMENTO INVESTIMENTO PERCENTUAL (R$ MILHÕES) (%) Recursos Próprios 88,2 81,4 Caixa Econômica Federal – CEF 19,4 17,9 0,7 0,7 108,3 100,00 Outros Total O investimento na renovação do parque de hidrôme tros, com a substituição de equipamentos fora de uso, também foi uma estratégia para o controle das perdas e tratamento mais uniforme quanto ao consumo. A meta da Companhia é atingir 100% das residências com medição de consumo, até 2010. Resultados de uma Boa Gestão: Ingressos em Alta, Gastos em Baixa 30 Hidrômetros Instalados 2007 – 74% das residências atendidas 2008 – 85% das residências atendidas As medidas administrativas que reduziram os custos e otimiza ram os recursos da Companhia apresentaram resultados impor tantes nos números do desempenho econômico e financeiro, registrados em 2008. A Receita Operacional Bruta cresceu 9,9% no período, na comparação com 2007, e 17,2% em relação a 2006. É impor tante ressaltar que o Custo dos Serviços mostra tendência de redução, pois, em 2008, representou 48% da Receita Operacional, e, em 2007, 52%. E, nos últimos cinco anos, a média ficou no patamar dos 54%. Rentabilidade do Patrimônio Líquido Os principais indicadores do Balanço Patrimonial mostram que a Companhia está comprometida com a excelência em gestão. A Rentabilidade do Patrimônio Líquido, por exemplo, teve crescimento histórico de 37,7% em 2008, em relação ao ano anterior. Principais números do Balanço (em R$ milhões) ITEM Patrimônio Líquido Receita Operacional Lucro Bruto Resultado do Exercício 2007 2008 562,2 738,2 1.080,5 1.187,9 418,9 504,0 53,4 211,9 Destaca-se também o Índice de Liquidez Corrente, que mostra a capacidade da empresa em saldar os seus compromissos. Este índice passou de 0,85, em 2007, para 1,11, em 2008, o que significa um aumento de 30,5%. 31 4 Responsabilidade Social 4 N a sua equipe de colaboradores, a CORSAN encontra aliados e multiplicadores comprometidos com as questões ambientais, conscientes da responsabilidade de suas ações no exercício de suas funções e como cidadãos, em relação à sustentabili dade da vida no planeta. Indicadores Sociais Internos O Comprometimento da CORSAN com suas Riquezas Humanas A Companhia tem a convicção de que a eficiência da ges tão pública passa também pela atuação de colaborado res motivados e bem preparados para o desempenho de suas funções e, por isso, dedica especial atenção aos seus colaboradores. A empresa se relaciona com seus funcionários com ética e responsabilidade, assegurando o respeito aos direitos tra balhistas previstos pela legislação nacional, bem como aos padrões da Organização Internacional do Trabalho (OIT), nas áreas de segurança e saúde; também fortalece o diálo go com as diversas associações de classe que representam os interesses de cada categoria funcional de seu quadro. 33 Perfil 34 Em dezembro de 2008, a empresa contava em seu quadro funcional com 4.397 empregados diretos, sendo 2.147 deles na faixa etária acima dos 45 anos; 148 estagiários; 763 mulheres, representando 20,23% em cargos de chefia. Ao longo do ano, foram admitidos 326 novos colaboradores, aprovados em concurso autorizado pelo Governo do Estado. Benefícios Sociais Os excelentes resultados obtidos pela CORSAN e a melhoria da qualidade de seus serviços demonstram o comprometimento do seu quadro funcional, com as diretrizes do Governo do Estado e da administração da Companhia. Em 2008, o Programa de Participação nos Resultados (PPR) refletiu os esforços de toda a equipe, tendo al cançado uma variação de 160% em relação à partici pação obtida no ano anterior. Participação nos Resultados R$ 17.990 mil Além dos benefícios garantidos pela legislação traba lhista, como auxílio-alimentação, vale-rancho, assis tência médica complementar, auxílio-educação e au xílio-creche, entre outros, a CORSAN proporciona a seus funcionários auxílio à educação – em 2008, fo ram 28 bolsas de MBA e pós-graduação. A área de Educação somou investimentos de R$ 575 mil; Auxí lio-Creche, de R$ 1.821 mil, e Saúde e Segurança, de R$ 13.619 mil, destinados aos funcionários. Os colaboradores também contam com assistência médica complementar do Instituto de Previdência do Estado (IPE), extensiva aos dependentes, com custos integralmente cobertos pela Companhia, e com Previ dência Privada, pela Fundação CORSAN – FUNCORSAN. A FUNCORSAN é uma entidade fechada de previdên cia privada, criada em 1974 pela Companhia, com o objetivo de oferecer aos seus funcionários um plano de benefícios complementar pós-carreira. R$ 6.916 mil 2007 2008 Fonte: Balanço Modelo Ibase 35 Desenvolvimento e Capacitação Na área de capacitação, que mantém programas de cursos e treinamentos regulares de aperfeiçoamento, os destaques são para duas iniciativas. O PROGRAMA INTEGRAR, destinado aos recém-admitidos por con curso, possibilita a experimentação do exercício do emprego no qual estão ingressando, por meio de curso específico e estágio. E a ESCOLA DE GESTÃO CORSAN, que desenvolve competências profissionais habilita das à sucessão gerencial e profissional. Os investimen tos destinados ao desenvolvimento profissional so maram R$ 2.109 mil no período de 2008. Investimentos Totais em Indicadores Sociais Internos R$ 156.811 mil R$ 136.638 mil (14,55% sobre a receita líquida) (13,93% sobre a receita líquida) A evolução dos valores nos Investimentos Sociais In ternos, em 2008, evidencia a atuação de responsabili dade social da Companhia junto ao seu quadro de colaboradores. 2007 Fonte: Balanço Modelo Ibase 36 2008 Indicadores Sociais Externos Cultura, Inclusão Social e Voluntariado na Atuação Responsável Os serviços da CORSAN produzem resultados benéficos também para a educação, pela prevenção de doenças nas crianças em idade escolar, notadamente nas populações mais carentes. A frequência escolar, principalmente a feminina, é estimulada pela ocorrência de instalações sanitárias adequa das nas escolas, o que contribui para a erradicação do analfa betismo. Os resultados aferidos pela CORSAN no Ano Internacional do Saneamento atestam a atuação decidida e engajada na pro posta mundial de universalização do acesso à água e esgoto, com ganhos efetivos da população em higiene sanitária e, por consequência, em saúde; mas também consolidam uma CORSAN envolvida em uma gama ainda maior em investimen tos sociais externos. O ano de 2008 foi encerrado com o valor de R$ 2.721 mil em contribuições para a sociedade, contra os R$ 1.001 mil, aplica dos em 2007, ocorrendo um representativo aumento de mais de 170%, além da amplitude das áreas que receberam investi mentos sociais. Cabe destacar que a CORSAN solicita aos projetos apoiados uma contrapartida em ações que visem a educação e preservação socioambiental. 37 Educação Ambiental e Cultura para o Desenvolvimento Social A CORSAN concentrou seus recursos em investimen tos sociais, estrategicamente em dois aspectos de forte importância para a sustentabilidade e promo ção humana: a educação ambiental e o incentivo à cultura. O primeiro foco deu continuidade ao Programa de Educação Ambiental da Companhia, com o fortaleci mento das ações de sensibilização e conscientização junto às escolas e comunidades. O resultado foi a am pliação das modalidades e o número de pessoas con templadas pelas atividades. Em 2008, foram aplicados R$ 821.000, em ações volta das à sustentabilidade ambiental, estando incluídos neste valor tanto os investimentos relacionados com a produção e operação da CORSAN, quanto os dirigi dos a programas e projetos externos. O segundo ponto consolidou a posição da CORSAN ao lado das empresas públicas que mais contribuem para o desenvolvimento da produção cultural no Es tado. A Companhia praticamente triplicou a verba destinada ao desenvolvimento cultural, com incenti vos na ordem de R$ 1.555 mil para cultura, esporte e lazer, beneficiando tanto o meio artístico cultural quanto a população. A contribuição da Companhia para a cultura e a edu cação também beneficiou diretamente 30 bibliotecas escolares, as quais receberam, cada uma, um módulo contendo 200 livros, de vários autores, totalizando a distribuição de 6 mil exemplares. Atuação Solidária e de Cidadania Na área de saúde e saneamento, o resultado positivo do desempenho financeiro da empresa permitiu a re tomada da Tarifa Social, que beneficiou com 60% de desconto 232.803 economias sociais de água e 14.132 economias sociais de esgoto. Este programa de investi mento social da Companhia atende a 763.500 cidadãos usufruindo do benefício de água e 46.300 do serviço de esgotamento sanitário. Ainda que as ações com foco na educação ambiental sejam em maior número, em função do caráter de sua atuação, a CORSAN também se faz presente em even tos de cidadania e voluntariado, prestigiando as co munidades e atuando com as entidades municipais nos serviços solidários. Entre estes, podem-se citar a 38 presença da Companhia em: Feira do Livro, feiras (di versas), Dia da Saúde, Dia da Cidadania, Dia da Solida riedade, Dia do Trabalhador, Aniversário do Municí pio, Rua da Cidadania, Semana Solidária, Semana do Meio Ambiente, Dia Mundial da Água, Semana Intera mericana e Semana Estadual da Água, e Prefeitura no seu Bairro. A prática do voluntariado também é estimulada na equipe de colaboradores e se traduz, por exemplo, na adesão às ações como a Campanha do Agasalho do Governo do Estado, ou no suporte às ações desenvol vidas pelo Departamento de Responsabilidade Socio ambiental (DERS). Cooperação para Maximizar o Resultado Social A CORSAN fortaleceu sua participação construtiva na sociedade gaúcha ao se aliar a entidades que também atuam por resultados focados no desenvolvimento social e na sustentabilidade ambiental. Uma das mais importantes ações ocorreu junto à Rede Parceria Social, Carteira Juventude e Meio Am biente Sustentável, em parceria com a Secretaria da Justiça e do Desenvolvimento Social do Estado do Rio Grande do Sul e o Instituto Nestor de Paula. Os projetos beneficiados foram dirigidos a Organizações Não-Governamentais (ONGs) ou Organizações da So ciedade Civil de Interesse Público (OSCIPs) que tra balham com jovens, buscando o estímulo à partici pação deles como agentes de transformação para a sustentabilidade do planeta. Outra importante ação de inclusão social favoreceu 60 jovens aprendizes com a oportunidade de in gresso no mercado de trabalho. Em parceria com o Sistema FIERGS/SENAI e com a Delegacia Regional do Trabalho, foi implantado o curso de Instalador Hidráulico, em Passo Fundo e em Santo Ângelo, e iniciada uma segunda turma do programa em San ta Maria. As ações externas de educação receberam investimentos de R$ 434 mil da CORSAN, em 2008. Total – Indicadores Sociais Externos R$ 167.133 mil 2007 R$ 177.661 mil 2008 Fonte: Balanço Modelo Ibase 39 5 Sustentabilidade Ambiental 5 A linhada com as questões mundiais de preservação do meio am biente e dos recursos naturais, a CORSAN atua com responsabi lidade, ao utilizar o recurso água de forma sustentável; ao pre servá-lo de contaminação por dejetos não tratados oriundos de fossas residenciais, indústrias e polos petroquímicos; ao levar a educação ambiental às escolas e comunidades. Comprometimento com a Vida do Planeta Em 2008, a CORSAN reafirmou seu compromisso com as questões de sustentabilidade ambiental, um dos seus três eixos da responsabilidade social, diretamente ligado ao exercício de seu negócio. O Departamento de Responsabilidade Socioambiental atua ativamente junto às entidades e aos órgãos oficiais envol vidos na aplicação dos conteúdos do Programa Nacional de Educação Ambiental e Mobilização Social em Sanea mento (PEAMSS), o qual propõe o fortalecimento da edu cação ambiental e da mobilização social como caminhos para uma mudança efetiva de atitudes e valores, no que se refere ao saneamento básico. Entre eles, podem-se citar o Grupo de Trabalho Interinsti tucional de Educação Ambiental e Mobilização Social em Saneamento; o Programa Coletivo Educador, do Ministério do Meio Ambiente, integrando o Coletivo Educador Planal to Médio Gaúcho (CEPMG); a participação na Comissão In terinstitucional de Educação Ambiental e no Programa de Educação Ambiental Compartilhado (PEAC). A CORSAN também atua pontualmente com o objetivo de reduzir o impacto ambiental junto a seus empreendimen tos. Foram plantadas 80 mil mudas de árvores na área ad jacente à barragem de captação de água em Santa Cruz do Sul e outras 40 mil na área da barragem de Passo Fundo. Além dos programas próprios de educação ambiental, a Companhia trabalha em conjunto com entidades voltadas a promover a sustentabilidade como integrante da Rede Par ceria Social, Carteira Juventude e Meio Ambiente. 41 Trabalho Socioambiental Fundamental para a sustentabilidade dos projetos de implan tação dos serviços de saneamento, o trabalho socioambiental é realizado em várias etapas e tem como objetivos principais estabelecer parcerias com o poder público e a sociedade civil na área de abrangência do projeto; divulgar aos usuários a importância do tratamento de esgoto coletado nos domicí lios, estimular o envolvimento da população beneficiada e disseminar conceitos referentes à educação ambiental. Educação As ações socioambientais de educação priorizam como público-alvo os alunos do ensino fundamental médio e superior, como multiplicadores compromissados com as questões do futuro ambiental, junto a suas famílias e co munidades. Os números de ações externas voltadas à educação ambiental, em 2008, apontam: Ü 214 Unidades de Saneamento participando de diferentes ações Ü Na rede escolar, 139.836 alunos envolvidos em 3.618 horas, em 1.223 atividades. Atividades de educação socioambiental desenvol vidas: Ü Circuito das Águas – Visita orientada à Captação, Estação de Tratamento de Água (ETA) e Estação de Tratamento de Esgoto (ETE); Conhecendo as Águas do Meu Município – Visita orientada às nascentes, mata ciliar e recursos hídricos Ü Estação das Águas – Brincadeiras e palestras sobre educação ambiental 42 Ü Participação em eventos municipais como Feira do Livro, feiras (diversas), Dia da Saúde, Dia da Ci dadania, Dia da Solidariedade, Dia do Trabalha dor, Aniversário do Município, Rua da Cidadania, Semana Solidária, Semana do Meio Ambiente, Dia Mundial da Água, Semana Interamericana e Se mana Estadual da Água Ü Seminários e Palestras – Realizados em escolas, as sociações, prefeituras e secretarias Ü Projeto Navegação Ecológica – Desenvolvido em parceria com o Instituto Martim Pescador Ü Projeto Pedalando pela Vida – Passeio Ciclístico Ü Cavalgada ecológica e Ü Caminhada ecológica. Comunidade Interna e Educação Ambiental O público interno também é envolvido na educação ambiental, pela prática do uso racional de água e ener gia elétrica e pela coleta seletiva de materiais descarta dos para serem transformados em matéria-prima reu tilizável não só no local de trabalho, mas também em suas casas e comunidades. Parceria pela Sustentabilidade Atuando em conjunto com o Instituto Nestor de Paula e a Secretaria da Justiça e do Desenvolvimento Social do Estado, a CORSAN se fez presente em importantes projetos que envolveram jovens atuando diretamen te em suas comunidades, na prática da sustentabilida de socioambiental. Foram beneficiados 11 projetos voltados ao meio ambiente, desenvolvidos nos municípios de Seberi, Santa Maria, Campo Novo, Bento Gonçalves, Antônio Prado, Santo Antônio da Patrulha, Liberato Salzano, Três de Maio, Panambi e Parobé, este último com dois projetos. Temas como a preservação da mata ciliar, flora e fau na, reflorestamento e recuperação de áreas degrada das, preservação dos recursos hídricos, coleta do lixo produzido e reciclagem, novos hábitos de alimenta ção, culturais e socioambientais, entre outros, foram alvo do trabalho junto aos jovens e, por intermédio deles, junto às suas famílias e comunidades. Tratamento de Resíduos Industriais A atuação da CORSAN na promoção do desenvolvimento socioeconômico do Estado está ligada, de forma inexorável, ao compromisso de proteger o meio ambiente. E a Companhia exerce esta responsabilidade não somente junto aos municípios e suas populações, mas também ao tratar os resíduos e gerenciar os efluentes gerados pela produção industrial. A execução desses serviços abrange a atividade de quatro unidades, todas certificadas com a ISO 14001: o Sistema Integrado de Tratamento de Efluentes Líquidos (SITEL), a Estação de Tratamento de Água e o Sistema Centralizado de Controles de Resíduos Sólidos – localizados no Polo Petroquímico, em Triunfo; a Central de Tratamento de Efluentes Líquidos (CETEL), no Complexo Automotivo da GM, em Gravataí. 43 Programa de Ecoeficiência Energética O uso racional da energia elétrica e a redução do con sumo desta riqueza, com impactos positivos tanto no aspecto do meio ambiente quanto no financeiro, tam bém se constituem tema da gestão socioambiental da CORSAN. A Companhia mantém um Programa Especial de Ges tão de Energia Elétrica, destinado a promover a redu ção dos custos e maior eficiência energética de seus sistemas. Como parte do programa, investiu na aqui sição de motores elétricos de alto rendimento, mais econômicos, através do Programa de Conservação e Racionalização de Energia Elétrica, em convênio com a Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE). Licenciamentos e Plantios Compensatórios Como patrimônio público, o meio ambiente deve ser assegurado e protegido para uso da coletividade, e o Licenciamento Ambiental é um dos instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente. Ao ser outorgada pelo Poder Público com o direito de uso da água, recurso natural limitado, dotado de valor econômico, a CORSAN cumpre rigorosamente as vá rias etapas do licenciamento ambiental em todos os seus projetos, interagindo com vários agentes públi cos, até a concessão ambiental. Ü Em 2008, a Companhia não recebeu auto de infra ção nem multa. Ü Todos os projetos de sistemas de esgotos sanitários em elaboração possuem Estação de Tratamento de Esgotos, sendo legislados segundo os padrões for necidos pela Fundação Estadual de Proteção Am biental (FEPAM ). 44 Ü Todos os novos projetos de sistema de abasteci mento de água e barragens possuem licenças am bientais. As atividades de reflorestamento e adensamento são desenvolvidas como política de compensação ao im pacto do uso e funcionamento das barragens, de acordo com as normas da Fundação Estadual de Pro teção Ambiental (FEPAM), do Departamento de Flo restas e Áreas Protegidas (DEFAP) e do Instituto Brasi leiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais (IBAMA). Investimentos em programas e/ou projetos externos Investimentos relacionados com a produção/operação da empresa Total dos investimentos em meio ambiente R$ 336 mil R$ 485 mil R$ 821 mil Indicadores Ambientais 2008 R$ 821 mil R$ 485 mil R$ 336 mil Investimentos em programas e/ou projetos externos Investimentos relacionados com a produção/operação da empresa Total dos investimentos em meio ambiente 45 6 INDICADORES DE PRODUTIVIDADE FÓRMULA DE CÁLCULO UNID. EXERCÍCIOS 2008 2007 2006 1. INDICADORES DE LIQUIDEZ 1.1. Liquidez Corrente Ativo Circulante / Passivo Circulante índice 1,11 0,85 0,78 1.2. Liquidez Seca Ativo Circulante - Estoques / Passivo Circulante índice 0,99 0,78 0,67 1.3. Liquidez Geral Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo / Passivo Circulante + Passivo Não Circulante índice 0,45 0,30 0,26 Passivo Circulante + Passivo Não Circulante / Patrimônio Líquido índice 1,48 1,94 2,09 Passivo Circulante + Passivo Não Circulante / Ativo Total índice 0,60 0,66 0,68 2.3. Participação das Dívidas de Curto Prazo Sobre o Endividamento Total Passivo Circulante / Passivo Circulante + Passivo Não Circulante índice 0,33 0,28 0,26 2.4. Participação das Dívidas de Curto Prazo Sobre o Patrimônio Líquido Passivo Circulante / Patrimônio Líquido índice 0,49 0,54 0,54 2.5. Garantia do Capital Próprio Patrimônio Líquido / Passivo Circulante índice 0,67 0,51 0,48 2. INDICADORES DE ESTRUTURA DE CAPITAL ( ÍNDICES DE ALAVANCAGEM ) 2.1. Participação de Capitais de Terceiros Sobre Capitais Próprios 2.2. Participação de Capitais de Terceiros Sobre Recursos Totais + Passivo Não Circulante 3. INDICADORES DE ATIVIDADE 3.1. Prazo Médio de Recebimento 3.2. Prazo Médio de Pagamento 3.3. Giro do Ativo Contas a receber x 360 dias / Receita Operacional Bruta dias 57,32 57,49 54,85 Fornecedores x 360 dias / Compras Brutas dias 53,99 50,77 44,29 de Materiais e Serviços Receita Operacional Líquida / Ativo Total índice 0,59 0,59 0,57 % 11,57 3,22 1,93 4. INDICADORES DE RENTABILIDADE 4.1. Rentabilidade do Ativo Total 4.2. Rentabilidade do Patrimônio Líquido Anexos 6 INDICADORES DE PRODUTIVIDADE Lucro Líquido após Imposto Renda x 100 / Ativo Total Lucro Líquido após Imposto Renda x 100 / Patrimônio Líquido Inicial % 37,70 10,16 8,75 4.3. Margem Bruta Lucro Bruto x 100 / Receita Operacional Líquida % 46,75 42,72 38,59 4.4. Margem Líquida Lucro Líquido x 100 / Receita Operacional Líquida % 19,66 5,44 3,42 4.5. Margem da Atividade Resultado da Atividade x 100 / Receita Operacional Líquida % 31,93 15,24 17,63 4.6. Margem Operacional Resultado Operacional x 100 / Receita Operacional Líquida % 24,78 10,59 5,34 EBITDA x 100 / Receita Operacional Líquida % 40,59 24,79 27,66 4.7. LAJIDA (EBITDA) Margem 5. OUTROS QUOCIENTES 5.1. Grau de Imobilização do Patrimônio Líquido Imobilizado Técnico / Patrimônio Líquido índice 1,59 2,10 2,33 47 BALANÇO SOCIAL ANUAL DE 2008 E 2007 1. BASE DE CÁLCULO 2007 VALORES EM R$ 1.078.042.204,69 980.632.632,57 Receita líquida (RL) Resultado operacional (RO) 267.128.629,33 103.839.789,96 Folha de pagamento bruta (FPB) 256.690.802,59 240.120.569,01 2. INDICADORES SOCIAIS INTERNOS VALORES EM R$ % SOBRE FPB % SOBRE RL VALORES EM R$ % SOBRE FPB % SOBRE RL Alimentação 24.547.445,11 9,56 2,28 22.481.012,23 9,36 2,29 Encargos sociais compulsórios 61.611.662,57 24,00 5,72 58.378.869,33 24,31 5,95 Previdência privada 33.405.520,15 13,01 3,10 28.950.950,28 12,06 2,95 Saúde 12.953.104,66 5,05 1,20 13.427.592,20 5,59 1,37 Segurança e saúde no trabalho 665.953,79 0,26 0,06 88.218,48 0,04 0,01 Educação 575.332,31 0,22 0,05 597.854,43 0,25 0,06 Cultura 20.000,00 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 Capacitação e desenvolvimento profissional 2.109.207,56 0,82 0,20 2.727.449,09 1,14 0,28 Creches ou auxílio-creche 1.821.484,82 0,71 0,17 1.866.678,83 0,78 0,19 Participação nos lucros ou resultados 17.990.443,25 7,01 1,67 6.915.826,98 2,88 0,71 Outros 1.111.200,24 0,43 0,10 1.203.782,70 0,50 0,12 Total - Indicadores sociais internos 156.811.354,46 61,09 14,55 136.638.234,55 56,90 13,93 VALORES EM R$ % SOBRE RO % SOBRE RL VALORES EM R$ % SOBRE RO % SOBRE RL 433.810,29 0,16 0,04 262.000,00 0,25 0,03 1.232.450,00 0,46 0,11 646.000,00 0,62 0,07 3. INDICADORES SOCIAIS EXTERNOS Educação Cultura Saúde e saneamento 590.330,00 0,22 0,05 79.000,00 0,08 0,01 Esporte 322.394,06 0,12 0,03 0,00 0,00 0,00 Combate à fome e segurança alimentar 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Outros 142.000,00 0,05 0,01 13.500,00 0,01 0,00 Total das contribuições para a sociedade 2.720.984,35 1,02 0,25 1.000.500,00 0,96 0,10 Tributos (excluídos encargos sociais) 174.940.126,22 65,49 16,23 166.132.124,05 159,99 16,94 Total - Indicadores sociais externos 177.661.110,57 66,51 16,48 167.132.624,05 160,95 17,04 VALORES EM R$ % SOBRE RO % SOBRE RL VALORES EM R$ % SOBRE RO % SOBRE RL 485.043,42 0,18 0,04 587.454,65 0,57 0,06 336.167,75 0,13 0,03 4. INDICADORES AMBIENTAIS Investimentos relacionados com a produção/operação da empresa Investimentos em programas e/ou projetos externos 575.342,34 0,55 0,06 Total dos investimentos em meio ambiente 821.211,17 0,31 0,08 1.162.796,99 1,12 0,12 Quanto ao estabelecimento de “metas anuais” para minimizar resíduos, o consumo em geral na produção/operação e aumentar a eficácia na utilização de recursos naturais, a empresa 48 2008 VALORES EM R$ ( ) não possui metas ( x ) cumpre de 0 a 50% ( ) cumpre de 51 a 75% ( ) cumpre de 76 a 100% ( ) não possui metas ( x ) cumpre de 0 a 50% ( ) cumpre de 51 a 75% ( ) cumpre de 76 a 100% 5. INDICADORES DO CORPO FUNCIONAL 2008 2007 N.º de empregados(as) ao final do período 4.397 4.166 N.º de admissões durante o período 326 0 N.º de empregados(as) terceirizados(as) não apurado não apurado N.º de estagiários(as) 148 162 N.º de empregados(as) acima de 45 anos 2.147 2.310 N.º de mulheres que trabalham na empresa 763 677 % de cargos de chefia ocupados por mulheres 20,23% 22,71% N.º de negros(as) que trabalham na empresa não apurado não apurado % de cargos de chefia ocupados por negros(as) não apurado não apurado N.º de pessoas com deficiência ou necessidades especiais 16 6. INFORMAÇÕES RELEVANTES QUANTO AO EXERCÍCIO DA CIDADANIA EMPRESARIAL Relação entre a maior e a menor remuneração na empresa Número total de acidentes de trabalho Os projetos sociais e ambientais desen- ( ) direção volvidos pela empresa foram definidos por: Os padrões de segurança e salubridade no ambiente de trabalho foram definidos por: Quanto à liberdade sindical, ao direito de negociação coletiva e à representação interna dos(as) trabalhadores(as), a empresa: 2008 METAS 2009 6,5 vezes 6,5 vezes 99 92 ( x ) direção ( ) todos(as) ( ) direção e gerências empregados(as ( x ) direção ( ) todos(as) e gerências empregados(as) ( ) não se envolve A previdência privada contempla: ( ) direção 4 ( ) segue as normas da OIT ( x ) todos(as) + Cipa ( x ) incentiva e segue a OIT ( x ) direção ( ) todos(as) e gerências empregados(as) ( x ) direção ( ) todos(as) e gerências empregados(as) ( x ) todos(as) + Cipa ( ) não se ( ) seguirá as ( x ) incentivará e envolverá normas da OIT seguirá a OIT ( ) direção e ( x ) todos(as) gerências empregados(as) ( ) direção ( ) direção e ( x ) todos(as) gerências empregados(as) ( ) direção ( x ) todos(as) ( ) direção e gerências empregados(as) ( ) direção ( x ) todos(as) e gerências empregados(as) A participação nos lucros ou ( ) direção resultados contempla: Na seleção dos fornecedores, os mesmos padrões ( ) não são éticos e de responsabilidade social e ambiental considerados adotados pela empresa: Quanto à participação de empregados(as) em programas de trabalho voluntário, a empresa: Número total de reclamações e críticas de consumidores(as): na empresa não apurado no Procon 6 na Justiça na empresa 828 não apurado no Procon 17 na Justiça 410 % de reclamações e críticas atendidas ou solucionadas: na empresa não apurado no Procon 83,33% na Justiça na empresa 30,91% não apurado no Procon 100% na Justiça 100% Valor adicionado total a distribuir (em mil R$) Distribuição do Valor Adicionado (DVA): ( x ) são sugeridos ( ) não se ( ) apoia envolve ( ) são ( ) não serão exigidos considerados ( x ) organiza e incentiva ( x ) serão sugeridos ( ) serão exigidos ( ) não se ( ) apoiará envolverá ( x ) organizará e incentivará Em 2008: R$ 877.788.119,34 Em 2007: R$ 637.693.405,94 25,39% governo; 35,79% colaboradores(as); 33,15% governo; 43,16% colaboradores(as); 4,57% acionistas; 14,67% terceiros; 19,58% retido 3,94% acionistas; 15,32% terceiros; 4,43% retido 7. OUTRAS INFORMAÇÕES As Demonstrações do Balanço Social relativas a 31 de dezembro de 2007 foram reclassificadas para fins de comparabilidade em algumas rubricas e dados ca dastrais. 49 Indicadores de Desempenho de Produtividade Geração e Distribuição de Riqueza DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO Valores expressos em Reais 50 2008 % R$ 2007 R$ % 1. Receitas.......................................................................................................... 1.187.661.984,73 1.080.495.016,23 Vendas dos Serviços................................................................................... 1.187.855.069,97 1.080.515.587,46 Provisão para Devedores Duvidosos - Reversão/Constituição... (98.301,12) 146.251,21 Outras Receitas............................................................................................. (94.784,12) (166.822,44) 2. Insumos Adquiridos de Terceiros...................................................... 288.219.532,12 312.460.115,45 Custo dos Serviços...................................................................................... 221.067.304,38 232.927.961,54 Materiais, Energia, Serviços de Terceiros e Outros........................... 67.152.227,74 79.532.153,91 3. Valor Adicionado Bruto (1-2)............................................................... 899.442.452,61 768.034.900,78 4. Retenções...................................................................................................... 67.251.177,42 176.295.005,86 Depreciações e Provisões......................................................................... 67.251.177,42 176.295.005,86 5. Valor Adicionado Líquido Produzido pela Entidade (3-4)..... 832.191.275,19 591.739.894,92 6. Valor Adicionado Recebido em Transferência............................. 45.596.844,15 45.953.511,02 Receitas Financeiras................................................................................... 45.244.924,81 45.700.906,59 Equivalência Patrimonial.......................................................................... 149.664,00 252.604,43 Doações e Subvenções.............................................................................. 202.255,34 7. Valor Adicionado Total a Distribuir (5+6)...................................... 877.788.119,34 637.693.405,94 8. Distribuição do Valor Adicionado Pessoal e Encargos (exceto Previdência Social).................................... 314.145.449,84 35,79 275.235.918,55 43,16 Salários . .................................................................................................... 177.497.170,30 162.097.469,91 FGTS............................................................................................................ 13.493.944,02 12.353.601,15 Vale-Transporte....................................................................................... 1.402.554,43 1.463.367,35 Fundação CORSAN................................................................................. 27.553.408,08 21.939.577,55 PAT............................................................................................................... 24.482.521,51 22.302.632,83 IPE................................................................................................................ 12.922.313,63 13.325.107,17 Honorários da Diretoria e Conselhos.............................................. 401.121,85 383.071,22 Participação nos Resultados............................................................... 25.400.266,05 1.382.306,65 Outros......................................................................................................... 30.992.149,97 39.988.784,72 Impostos, Taxas e Contribuições............................................................... 222.849.492,07 25,39 211.408.775,53 33,15 Federal........................................................................................................ 217.271.501,83 209.161.860,95 Estadual..................................................................................................... 5.126.560,19 1.525.053,67 Municipal................................................................................................... 451.430,05 721.860,91 Remuneração de Capitais de Terceiros................................................... 128.827.122,01 14,67 97.697.220,01 15,32 Despesas Financeiras............................................................................ 122.342.835,70 91.295.192,07 Aluguéis..................................................................................................... 6.484.286,31 6.402.027,94 Remuneração de Capitais Próprios........................................................ 211.966.055,42 24,15 53.351.491,85 8,37 Juros sobre o Capital Próprio............................................................. 27.835.316,34 3,17 25.102.386,98 3,94 Dividendos Propostos.......................................................................... 12.284.964,82 1,40 0,00 Lucros Retidos......................................................................................... 171.845.774,26 19,58 28.249.104,87 4,43 Total do Valor Adicionado Distribuído................................................ 877.788.119,34 100,00 637.693.405,94 100,00 COMPANHIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO – CORSAN GESTÃO 2008 Conselho de Administração Marco Aurélio Soares Alba – Presidente Luiz Ariano Zaffalon – Suplente Conselheiros Adair José Trott Joel de Mello e Araújo Jaime Cerbaro Mário Rache Freitas Conselho Fiscal Demétrio Carlos Lazzaretti José João Appel Mattos Lério José Machado Diretoria Mário Rache Freitas – Diretor-Presidente Carlos Julio Garcia Martinez – Diretor Administrativo, Financeiro e de Relações com Investidores Eduardo Barbosa Carvalho – Diretor Técnico Alfredo Arthur Dorn – Diretor de Operações Sergio Luiz Klein – Diretor de Expansão Paulo Ricardo Rodrigues de Medeiros – Diretor Comercial Contadora Responsável Marra Rúbia Parmeggiani Superintendente de Contabilidade Contadora CRC/RS nº 045604/0-9 Coordenação Lisiani Cipolatt Lopes - Assessoria de Comunicação Projetos Gráfico e Editorial, Redação, Revisão e Produção Coletiva Editora Realização Martins + Andrade Rua Caldas Júnior, 120 – 18º andar – CEP 90010-260 Porto Alegre – RS – Fone: (51) 3215.5600 www.corsan.com.br