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Notícias Anipla para quem pensa a agricultura.
22.05.15
Taxa de Mortalidade
das Abelhas
reduziu no inverno
de 2013/2014
Estudo epidemiológico pan-Europeu sobre a perda das colónias de
abelhas entre 2012-2014
O segundo e último relatório do mais recente estudo epidemiológico Pan-europeu
sobre as perdas das colónias de abelhas, publicado em Maio de 2015, foi elaborado
por um laboratório de referência da UE para a saúde das abelhas (EPILOBEE 2012-2014 (4 MB). O objetivo do programa de dois anos foi obter informação sobre as
perdas de colónias de abelhas, de forma harmonizada, em cada um dos Estados-Membro participantes.
Em simultâneo, as principais doenças das abelhas foram investigadas com base na
definição de casos e protocolos de amostragem fornecidos pelo EURL. Este relatório visa apresentar os principais resultados do segundo ano do EPILOBEE sobre a
mortalidade das colónias e sobre a prevalência de doenças infecciosas e parasitárias, e comparar estes resultados com os obtidos durante o ano anterior.
As taxas de mortalidade no inverno 2013-2014 mostraram um intervalo mais curto
(2,4% para 15,4%) do que as taxas de mortalidade observadas durante o inverno
2012-2013. A diminuição nas taxas de mortalidade nas colónias em hibernação
durante esses dois anos é evidente. No entanto, estes dados devem ser interpretados com cautela. Como tal, a diminuição de perdas de colónias observadas durante
2013-2014 será totalmente analisada, cuidadosamente interpretada e colocada em
perspetiva, em cooperação com a Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar.
O projeto EPILOBEE foi cofinanciado pela Comissão Europeia (3,3 milhões de euros
e 1,85 milhões de euros respetivamente) e pelos 17 países da UE participantes.
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Algumas conclusões, após dois anos de estudo:
As taxas de mortalidade das colónias de abelhas diferiram de um ano para outro, no sentido de uma diminuição no segundo ano;
As diferenças regionais significativas em
perdas de colónias também foram observadas;
O clima pode ter influenciado as perdas de
colónias no inverno, ao longo dos dois anos.
Os sistemas de vigilância nacional e europeia
beneficiaram desta experiência;
Está facilitada a futura implementação de
projetos (por exemplo, estudos explicativos)
sobre o estudo de outros fatores de risco que
afetam a saúde das colónias.
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