1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS CAMILA BATISTA DO NASCIMENTO IMPACTOS DAS FUSÕES E AQUISIÇÕES NA RENTABILIDADE DAS EMPRESAS ADQUIRENTES: UMA ANÁLISE DO SETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO BRASILEIRO NO PERÍODO DE 1994 A 2013. Varginha/MG 2014 2 CAMILA BATISTA DO NASCIMENTO IMPACTOS DAS FUSÕES E AQUISIÇÕES NA RENTABILIDADE DAS EMPRESAS ADQUIRENTES: UMA ANÁLISE DO SETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO BRASILEIRO NO PERÍODO DE 1994 A 2013. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade Federal de Alfenas, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Ciências Econômicas com Ênfase em Controladoria. Orientador: Prof. Msc. Gabriel Rodrigo Gomes Pessanha. Co-orientadora: Profa. Dra. Luciene Resende Gonçalves. Varginha/MG 2014 3 CAMILA BATISTA DO NASCIMENTO IMPACTOS DAS FUSÕES E AQUISIÇÕES NA RENTABILIDADE DAS EMPRESAS ADQUIRENTES: UMA ANÁLISE DO SETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO BRASILEIRO NO PERÍODO DE 1994 A 2013. A Banca examinadora abaixo-assinada aprova a monografia apresentada como parte dos requisitos para obtenção do título de Bacharel em Ciências Econômicas com Ênfase em Controladoria da Universidade Federal de Alfenas. Aprovada em: Prof. MSc.: Gabriel Rodrigo Gomes Pessanha Instituição: Universidade Federal de Alfenas Assinatura: Profa. Dra.: Luciene Resende Gonçalves Instituição: Universidade Federal de Alfenas Assinatura: Prof. MSc.: Leandro Rivelli Teixeira Nogueira Instituição: Universidade Federal de Alfenas Assinatura: Prof. MSc.: Marçal Serafim Cândido Instituição: Universidade Federal de Alfenas Assinatura: 4 AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente o maior dos orientadores, Deus, pela fonte de sabedoria e infinita bondade, por estar ao meu lado durante toda a caminhada, por conduzir os meus passos e me carregar nos braços quando mais precisei. A toda minha família por todo apoio e carinho. Em especial aos meus pais, Ildebrando e Claudia, pela dedicação, compreensão e amor incondicional, que apesar de todas as dificuldades nunca desistiram desse sonho. Aos meus irmãos Juliano e Patrícia, pelo companheirismo e por não medirem esforços para me ajudar. E ao Junior pelo amor, paciência, e por estar comigo nessa caminhada tornando-a mais doce. Agradeço também a todos os mestres que contribuíram para a minha graduação, em especial ao meu orientador Gabriel Passanha, pela dedicação e todo o incentivo, e à minha coorientadora Luciene Gonçalves, pela colaboração e atenção, sou grata por sempre estarem dispostos a me ajudar e pelo comprometimento que tiveram com esse trabalho. Aos meus amigos que me acompanharam de perto e mesmo os de longe, mas que sempre me apoiaram, em especial as minhas companheiras de república Tais e Rafaela, por permanecerem ao meu lado do começo ao fim, principalmente nos momentos de angústia, por me darem força e ânimo para seguir em frente, além de me proporcionarem preciosos momentos de muita amizade. Agradeço também ao Alan que tornou esses quatro anos e meio mais coloridos e alegres. E por fim agradeço a todos que contribuíram direta ou indiretamente para que mais essa etapa fosse concluída. 5 RESUMO Esse trabalho tem por objetivo identificar a existência de impactos das estratégias de Fusões e Aquisições (F&A) na rentabilidade das empresas adquirentes do setor de Tecnologia da Informação. O crescente volume das transações de Fusões e Aquisições envolvendo empresas brasileiras demonstra o papel que essa estratégia vêm assumindo em questões de aumento de competitividade e geração de valor aos acionistas, deste modo se torna de total importância a pesquisa desenvolvida. A pesquisa está compreendida entre os anos de 1994 a 2013. Realizou-se a metodologia de análise de intervenção nas variáveis de rentabilidade das empresas envolvidas nos processos de F&A, com o objetivo de detectar os impactos dessas operações na rentabilidade das empresas adquirentes. Os resultados encontrados demonstram que de acordo com a característica intervencionista, não são todos os eventos de F&A que conseguem repercutir na rentabilidade das empresas do setor de TI, contudo, quando um evento modifica a rentabilidade da organização em sua maior parte é de forma positiva. Palavras-chave: Fusões e aquisições; Análise de intervenção; Rentabilidade; Tecnologia da informação. 6 ABSTRACT This work aims to identify the existence of impacts of strategies Mergers and Acquisitions (M & A) in the profitability of acquirers in the Information Technology sector companies. The increasing volume of M & A transactions involving Brazilian companies shows the role that this strategy are assuming in questions of increased competitiveness and value creation for shareholders, therefore becomes all important research developed. The research is between the years 1994 to 2013. Was performed analysis methodology Intervention variables of profitability of the companies involved in M & A processes, with the goal to detect the impact of these operations on the profitability of acquirers. The results demonstrate that according to the interventionist characteristic, not all events of M & A that can pass on the profitability of companies in the IT sector, however, when an event modifies the profitability of the organization is mostly positively. Keywords: Mergers and acquisitions; Analysis of Intervention; Profitability; Information Technology. 7 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 8 2 REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................................................ 9 2.1 Conceitos, modalidades e ondas das fusões e aquisições. ................................................................. 9 2.2 Setor de tecnologia da informação .................................................................................................. 17 2.3 Fusões e Aquisições no setor de Tecnologia da Informação. .......................................................... 20 3 MATERIAL E MÉTODOS ............................................................................................................... 23 3.1 Material ........................................................................................................................................... 23 3.2 Métodos ........................................................................................................................................... 24 3.2.1 Séries Temporais .......................................................................................................................... 24 3.2.2 Função de autocorrelação (FAC) ................................................................................................. 25 3.2.3 Função de autocorrelação parcial (FACP) ................................................................................... 26 3.2.4 Processos Estocásticos ................................................................................................................ 27 3.2.5 Estacionariedade........................................................................................................................... 27 3.2.6 Teste de estacionariedade. ............................................................................................................ 28 3.2.7 Ruído Branco ............................................................................................................................... 28 3.2.7.1 Testes para verificação de Ruído Branco .................................................................................. 28 3.2.8 Métodos de estimação de séries temporais................................................................................... 29 3.2.8.1 Modelos autorregressivos e de médias móveis (ARMA). ......................................................... 30 3.2.8.2 Modelos ARIMA....................................................................................................................... 32 3.2.9 Intervenção ................................................................................................................................... 34 3.3 Operacionalização das variáveis e eventos estudados. .................................................................... 36 4 ANÁLISE E DISCUSSÃO ................................................................................................................ 39 4.1 Análise de Intervenção .................................................................................................................... 39 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................................. 67 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................................. 69 8 1. INTRODUÇÃO Os processos de Fusões e Aquisições (F&A) no Brasil, e no resto do mundo, apresentaram nas últimas décadas grandes transformações em seu volume, demonstrando crescente aumento. Essa mudança segundo especialistas da área, é fruto da modificação que vem ocorrendo na economia mundial, em um ambiente globalizado, onde as organizações vêm buscando, cada vez mais, competitividade. Há muitos motivos para a realização das estratégias de F&A para as empresas. Entre eles estão a necessidade de crescimento, o aumento de Market share1, a criação de barreiras à entrada de novos concorrentes, aquisição de tecnologia, realização de sinergias e obtenção de economias de escala. Rappaport (1998) apud Pessanha et al. (2012) acredita, contudo, que independente dos motivos que levam as empresas a adotarem como estratégias F&A o objetivo principal de tais eventos é gerar e ampliar valor às empresas e aos acionistas, ressaltando que há dificuldade em determinar e mensurar a criação de valor para a organização e, principalmente, para os acionistas. Nos últimos anos o setor de Tecnologia da informação (TI) é o que mais registra processos de F&A no Brasil, segundo dados coletados pela consultoria KPMG Corporate Finance (2013). Posto isto, torna-se proeminente verificar os impactos sucedidos em empresas de TI que passaram por esses processos. As empresas de TI começaram a se destacar nos processos de F&A durante a crise subprime que aconteceu nos Estados Unidos em 2008. Silva (2011) diz que ainda que não existam provas que essa crise tenha sido motivo para grandes transformações nas estruturas das empresas de TI, há relatos de que depois da crise o governo Brasileiro disponibilizou auxílio, pelo BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento), o que possibilitou operações de F&A no setor através concessão de credito subsidiário. Acrescenta Silva (2011) que com esse auxílio fica evidente a intenção estratégica da política governamental do país de promover a criação de grandes companhias nacionais de TI adequadas para criar um alicerce sólido no setor. E é dessa forma que o governo vem atuando 1 Market share ou participação de mercado é a fatia que cabe a um determinado produto /serviço, dentro de um mercado definido, em um determinado espaço de tempo (BATISTA; RAUPP, 2014). 9 é promovendo empréstimos a juros subsidiados através de bancos como o BNDES, assim estimulando os processos de F&A no setor de TI. Deste modo, a justificativa para a elaboração deste trabalho está fundamentada na dimensão do volume de transações de F&A que foram realizadas no setor de TI nos últimos anos. Ainda, no apoio que o governo brasileiro vem dando para esses processos. Para isto foram utilizadas as técnicas de análise de intervenção em séries temporais, a fim de se captar o desempenho financeiro das organizações após a transação. Levantando assim o questionamento sobre de que maneira as estratégias de Fusões e Aquisições (F&A) no setor de Tecnologia da Informação (TI) afetam os resultados financeiros nas empresas que passaram por esses processos. Do ponto de vista financeiro, os processos de fusão e aquisição são vistos como estratégias de investimentos que visam à criação de valor para o acionista, sendo assim apresenta-se as hipóteses a serem testadas do decorrer deste trabalho: H 0 : A ocorrência de processo de fusão e aquisição não afetam os resultados financeiros das organizações estudadas; H 1 : A ocorrência de processos de fusão e aquisição afetam os resultados financeiros das organizações estudadas Este trabalho tem como objetivo verificar se as estratégias de fusões e aquisições realizadas por empresas no setor de TI no Brasil nos últimos anos tem impacto na rentabilidade das mesmas. Com o intuito de auxiliar o esclarecimento das hipóteses formuladas, é exposta uma revisão da literatura das fusões e aquisições, em seguida um breve panorama sobre o setor de tecnologia da informação e o quadro geral das F&A no setor de TI nos últimos anos. Posteriormente, relata-se a metodologia aplicada para a verificação do problema. Em seguida os resultados dos métodos empregados e por fim as considerações finais. 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 Conceitos, modalidades e ondas das fusões e aquisições A discussão sobre o processo de fusões e aquisições das empresas deve ser iniciada pela sua forma conceitual. Por fusões se entende a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades em todos os direitos e obrigações. (Art. 228 da Lei das Sociedades Anônimas de 10 1976 - Lei 6404/76). Por aquisições se entende a operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, que lhe incide em todos os direitos e obrigações (Art. 227 da Lei das Sociedades Anônimas de 1976 - Lei 6404/76). De acordo com Gaughan (1999) apud Pitassi e Moreno (2001) o processo de fusões e aquisições (F&A) deve ser classificado de três modos: 1) Fusões e aquisições horizontais: a empresa adquirida pertence ao mesmo setor ou segmento de atuação da empresa adquirente. O que representa a união de dois ou mais competidores. Usualmente acarretando sérios problemas legais de concentração de mercado. 2) Fusões e aquisições verticais: a empresa adquirida e a adquirente situam-se em níveis diferentes da cadeia produtiva do setor. Sendo, empresas que possuem relacionamento de compra e venda de bens e serviços ao longo da cadeia de suprimentos. 3) Fusões e aquisições conglomeradas: a empresa adquirida e a adquirente não guardam nenhuma relação no mercado e nem na cadeia produtiva, em outras palavras, são empresas envolvidas que não costumam se relacionar comercialmente de forma significativa, mantendo, portanto, grande independência administrativa uma das outras. Conforme Gitman (1997) apud Pitassi e Moreno (2001) o principal objetivo das fusões e aquisições é maximizar a riqueza dos proprietários, por consequência valorizar o preço das ações. De acordo com o Manual de Fusões e Aquisições de Empresas, escrito por Fernando Barrueco, Miguel Perrotti e Paulo Perrotti (___) a mais clássica definição de aquisição é aquela na qual a empresa adquirida transfere todo o seu patrimônio à compradora, causando um aumento de capital, o qual será repassado para os quotistas ou acionistas da empresa incorporada. Ross (1998) apud Pitassi e Moreno (2001) descreve que a aquisição é feita por meio da compra das ações com direito a voto, ou seja, simplesmente adquirindo seus ativos e por consequência suas obrigações e transferindo-os legalmente para a empresa compradora. Já a fusão é definida por Barrueco et al. (___) como o processo pelo qual se unem duas ou mais sociedades para formar uma nova corporação. Os quotistas ou acionistas das corporações dissolvidas receberão quotas/ações da nova sociedade. Gaughan (1999) apud Pissati e Moreno (2001) complementam que a fusão é a combinação de duas organizações, na qual somente uma organização sobrevive e assume todos os ativos e obrigações da organização fundida, que deixa então de existir legalmente. 11 Conforme Ross (1995) apud Matias e Pasin (2001) F&A é um dos assuntos mais questionáveis na evolução da administração, tendo suas pesquisas caráter genérico e por muitas vezes contraditórias, de certo modo, em virtude da natureza secreta dessas transações. Para tanto se faz proeminente estudos mais detalhados sobre o assunto. Textos sobre o tema de F&A, como o de Matias e Pasin (2001), indicam uma mudança crescente na quantidade de processos de fusões e aquisições no Brasil e no resto do mundo. Para os autores essa mudança é fruto do aumento da competitividade e da globalização da economia, o que gera a necessidade de uma modificação rápida nas estratégias das empresas. Nesse contexto, unir-se a outra empresa através da fusão ou da aquisição, é uma opção para enfrentar as transformações na economia mundial. Garcia et al. (2004) acrescenta, que tais processos formam uma alternativa interessante para a adaptação da estrutura organizacional das empresas ao mercado e ao ambiente econômico mundial. Por conseguinte, torna-se evidente a importância do processo de F&A para a dinâmica da economia, e segundo Braga (2000) tal processo gera a composição de novos grupos econômicos, o que leva a modificação das relações de propriedade nos setores patrimonial, operacional e financeiro das empresas e a decorrência dessas mudanças afeta a dinâmica econômica capitalista. Transformando as empresas em sociedades de caráter multifuncionais, multisetoriais e multinacionais. Para Penrose (1958) há duas maneiras de se promover a expansão da firma, uma pelo processo de F&A e outra pela formação de novos capitais, a escolha vai depender da lucratividade relativa. Para tanto, deve se levar em consideração as vantagens, desvantagens, motivos e justificativas, das F&A, para essa escolha. Na literatura disponível encontram-se inúmeros motivos para o cumprimento de eventos de F&A. Entre eles, está a necessidade de crescimento, o aumento de Market share, a criação de barreiras à entrada, aquisição de tecnologia e realização de sinergias. Textos contemporâneos abordam esse assunto. Casagrande (2013) afirma que as fusões e aquisições são importantes para reforçar a empresa em suas competências, produtos e capital humano aos recursos já existentes. É uma forma de trazer mais conhecimento, aumentar as vendas de produtos competitivos e uma maneira de oferecer uma estrutura mais atrativa para os negócios promissores crescerem. De acordo com Camargos e Barbosa (2003) as transações envolvendo F&A compõem uma maneira rápida de uma empresa crescer, entrar em mercados e aproveitar oportunidades de investimentos. 12 Acompanhando os argumentos das vantagens dos processos de F&A Matias e Pasin (2001) descrevem que muitos investimentos diretos feitos no país, através de empresas estrangeiras, são realizados por meio da aquisição de empresas, como no caso da multinacional que reduz seus custos com o aprendizado, introduzindo-se já com participação de mercado e ativos em funcionamento. Conforme Ferrari (1996) apud Garcia et al. (2004), as estratégias de F&A estão substituindo as práticas de investimento a partir do zero, deste modo, diminuindo os custos operacionais, por razões estratégicas, mercadológicas, culturais ou tecnológicas. Além das vantagens de se optar pelo processo de F&A muitos textos buscam entender os motivos que levam as organizações à escolherem as F&A como estratégia. Para Levine (1989) apud Orshi (2003) esses motivos podem ser agrupados como defensivos ou expansionistas, reafirmando que o objetivo principal independente da característica do motivo é sempre o da maximização dos lucros. No grupo defensivo encontram-se os motivos para F&A relacionados ao domínio de fornecedores ou clientes e também motivos direcionados a criação de economias de escala, assim reduzindo custos de produção. No grupo expansionista as organizações estariam buscando mercados ou produtos novos, ampliação dos canais de distribuição, o reconhecimento da marca, a melhoria de habilidades gerenciais ou de tecnologia de produção ou ainda adquirir novas tecnologias patentes e capacitação em P&D (Pesquisa & Desenvolvimento). Complementa Dermine (1999) apud Pires (2011) que os motivos econômicos para os processos de F&A, da mesma forma como os anteriores citados, podem estar relacionados às economias de escala, baseadas em custos, marcas, receitas e adiciona as economias de escopo baseadas nas receitas, poder de mercado, busca de eficiência e custo da agencia dos gestores. Ainda em relação às vantagens e motivos para as F&A, Penrose (1958) analisa a parte interna da firma, para a autora tal processo faz com que a firma adquira uma equipe de funcionários administrativos, técnicos e a força de trabalho já com experiência, deste modo a firma pode ser beneficiada ao se auferir os serviços produtivos e as informações demandadas para se estabelecer em um novo campo, esse acréscimo de experiência de seus funcionários, muitas vezes possuem maior importância do que a eliminação de um concorrente ou a redução dos custos de ingresso. Ainda, conforme Penrose (1958) os processos de F&A são frutos da busca por lucros numa economia competitiva, pois se as instituições legais aprovam uma empresa a adquirir 13 outra ou a fundir-se com ela, e essa escolha for a mais lucrativa, provavelmente haverá incentivos para ela efetivamente aconteça. Expandindo as razões para as fusões e aquisições Hitt et al. (2007) apud Ramos et al. (2009) acrescentam vantagens como conseguir uma comercialização mais rápida, uma maior diversificação dos produtos, aprender e desenvolver novas capacitações. Ainda ressaltam a importância do gerenciamento nas mudanças ocasionadas pela F&A, posto que, independente da razão pela qual as empresas optem pelo processo de F&A é necessário um foco maior no gerenciamento dessas mudanças, sem negligenciar a avaliação do impacto, sendo necessário o alinhamento das expectativas dos funcionários, de processos e tecnologias, objetivando gerar uma maior estabilidade à instituição e seus colaboradores, pois todas essas oscilações implicam uma transferência de poder e uma mudança de hábitos, despertando, portanto, medo, desconfiança, resistência e atraso. Para Kirchner (2009) compreender as vantagens e as desvantagens do processo de F&A é fundamental para que sejam adotadas as politicas mais adequadas para cada empresa, tanto para buscar novas possibilidades ou para enfrentar a concorrência. O autor acredita que as vantagens e desvantagens das F&A são baseadas em decisões estratégicas, sendo adotadas desde busca pelo crescimento e internacionalização de uma empresa, até redução de custos. Sendo que cada decisão traz consigo suas respectivas vantagens e desvantagens. Sobre as opções estratégicas, as F&A apresentam as seguintes vantagens, conforme, Silva Júnior; Ribeiro (2001, p. 90). a) Controle da outra empresa: no caso da aquisição, a adquirente possui domínio sobre a adquirida; b) Ausência de conflitos quanto à partilha do lucro; c) Maior rapidez no acesso a oportunidades; d) Conquista rápida de posição de mercado: se da de forma rápida, pois quando eram separadas cada empresa possuía a sua parcela de mercado, após a fusão nasce uma nova empresa com a soma das fatias de mercado das duas extintas. e) Bom potencial para a aprendizagem: com a junção de duas culturas aumenta o potencial de conhecimento da nova empresa, fazendo com que uma aprenda com a outra. Já as desvantagens segundo Silva Júnior e Ribeiro (2001, p. 91) são: 14 a) Alto custo de controle; b) Potencial para grandes problemas de implementação da iniciativa em razão das leis restritivas quanto à concentração econômica nos países: problemas de monopólio; c) Problemas de compatibilidade cultural: diferença da cultura da empresa adquirida com a empresa compradora e diferença das empresas fusionadas. d) Difícil reversão do processo. É importante dar atenção para os efeitos colaterais que as operações de F&A podem causar, que, de acordo com Héau (2001) apud Kirchner (2009) muitas dessas operações acabam sendo prejudiciais para a empresa. Seja porque o comprador não obtém o que queria, seja porque acaba pagando mais do que devia. Há várias razões pelas quais um processo de F&A pode não atender as expectativas: • Indústria errada: o caso em que empresas entram em setores industriais que aparentemente ser lucrativos sem ter conhecimento das barreiras ou riscos. Essa razão ainda é extremamente determinante em muitos casos de F&A mal sucedidos. • Empresa errada: a empresa pode não ter futuro viável em longo prazo, mesmo com investimentos realizados pelo comprador. • Excesso de confiança: muitas empresas estão convencidas de que podem facilmente aplicar seus procedimentos em outras empresas. Posto as desvantagens e os riscos que as operações de F&A podem ocasionar é de suma importância ser prudente com as medidas que devem ser tomadas antes de fechar o negócio. De acordo com Kirchner (2009) após a realização de um processo de F&A deve-se haver concordância com o pessoal que estará envolvido no processo. Antes do processo deve ter feito uma pesquisa, ou seja, a redução do grau de incerteza. Outra iniciativa é a apresentação de uma proposta realista e também a eficiente formação da equipe de negociadores. Portanto, para que haja um ótimo retorno nesse tipo de investimento as empresas envolvidas devem analisar as vantagens e as desvantagens, com o intuito de maximizar as vantagens e minimizar as desvantagens. 15 Conceituado as modalidades, motivos, vantagens e desvantagens das F&A, faz-se relevante conhecer as etapas para que esses processos ocorram de forma a se obter um retorno ótimo, em conformidade com Barros et al. (2003) apud Ramos et al. (2009) essas etapas iniciam com a escolha da empresa, passam pela intenção de compra, auditoria conhecida como due diligence2, a negociação entre as partes envolvidas, e finalmente pela etapa de integração entre as empresas. Dentre as etapas para o processo de F&A, a integração das empresas ganha destaque para Ramos et al. (2009). Quando duas empresas passam por uma fusão ou aquisição, inevitavelmente, encontram-se duas culturas diferentes. Em que cada uma delas possui pressupostos, crenças, modos distintos de interpretar a realidade e de organizar os processos. Devendo ter esforços para que haja a integração desses dois mundos, para que assim seja possível a viabilização da F&A. Castro (1996) afirma que as fusões e aquisições, mesmo que, bem-sucedidas devem levar em consideração aspectos estratégicos, financeiros e mercadológicos, e além desses fatores, não se pode ignorar um choque potencial de culturas, pois isto poderia conduzir a operação a um fracasso financeiro. Com frequência as questões referentes à cultura empresarial recebem pouca atenção durante o processo de avaliação e pré-aquisição. Eminencias cada vez maiores indicam que a incompatibilidade cultural é uma das causas de fracasso em fusões e aquisições. Segundo Camargos e Barbosa (2005) as fusões e aquisições surgiram no final do século XVIII e início do século XIX, a Revolução Industrial proporcionou um processo de centralização de capitais e reestruturação patrimonial jamais visto antes, e a partir de então o capitalismo através de movimentos cíclicos (ondas) foi se caracterizando o sistema de produção predominante. Malaga (2007) apud Ishimoto (2012) descreve que a movimentação de fusões e aquisições se dá através de ondas, durante períodos de alta atividade econômica e de grandes mudanças tecnológicas no ambiente empresarial. Fundamentada, sobretudo no mercado norte-americano, a bibliografia aponta quatro ondas de fusões e aquisições, que desempenharam um papel acentuado em âmbito mundial na concentração de capitais e consolidação de setores econômicos (SCHERER e ROSS, 1990 apud CAMARGOS e BARBOSA, 2005). 2 Due Diligence é um processo de revisão das informações de uma organização, com o objetivo de validar e/ou confirmar oportunidades e riscos para o processo de negociação, especialmente, para processos como Cisão, Fusão e Aquisição (RICKEN; 2008). 16 Contudo, Camargos e Barbosa (2005) acrescentam que mais recentemente, autores como Jovanovic e Rousseau (2002) desdobram a última onda em outra, denominada de onda dos anos 90, que tem apresentado uma nova dinâmica na condução desses processos. Segundo Weston et al. (1990) apud Camargos e Barbosa (2003) as ondas de F&A que ocorreram no mercado norte americano, apresentaram, em maior ou menor grau, um tipo específico de fusão e aquisição. Cada uma destas ondas teria ocorrido em períodos de alta atividade econômica, grandes taxas de crescimento e modificações no ambiente empresarial. As ondas de F&A estão descritas no quadro 1. Quadro 1: Ondas de fusões e aquisições. Ondas The Great Características Merger Wave Iniciada com a recuperação da depressão mundial de 1883 até 1904. Época das grandes transformações nos transportes, comunicações, tecnologias de manufatura; competição e instituições legais, com consolidações nas indústrias de petróleo, aço, tabaco e outras áreas (1887-1904) The Merger básicas, além da formação de grandes monopólios. O boom do mercado de capitais ajudou os investidores financeiros a consolidar firmas em vários setores. As fusões de várias empresas em uma única não foram mais permitidas por leis Movement antitrustes. Esta onda apresentou mais fusões por integração vertical, sendo caracterizada por (1916-1929) fusões que visavam ao poder de oligopólio. The 1960s Predominaram as fusões do tipo conglomerado, com a união de diferentes atividades, como uma resposta às maiores restrições às fusões horizontais e verticais introduzidas pelas alterações nas Conglomerate leis antitrustes em 1950. Durante os anos 60 as aquisições foram influenciadas pelo boom do Merger Wave mercado de capitais e encorajadas por inovações nos mecanismos financeiros. The Wave of Caracterizada pela expansão empresarial devida à aquisição de outras firmas. O crash da Bolsa de Nova York em outubro de 1987 possibilitou às firmas estrangeiras comprar firmas the 1980s americanas, o que resultou em uma explosão de aquisições hostis. Além disso, essa onda apresentou um grande número de transações entre firmas de mesmo porte. O boom das F&A dos anos 80 na economia norte-americana visava principalmente à expansão internacional das grandes corporações multinacionais, enquanto nos anos 90 esta atividade pode ser vista como uma adequação inteligente a ambientes de negócios em constante mutação, adequação determinada por mercado em retração, reformas governamentais e mudanças tecnológicas (TRICHES, 1996). Fonte: Compilado de WESTON e BRIGHAM (2000); WAACK (2000); SCHERER e ROSS (1990) apud CAMARGOS e BARBOSA (2003). 17 Sobre as ondas de fusões e aquisições Penrose (1958) diz que os economistas não estão satisfeitos com essa lista desuniforme sobre as causas para explicar a ocorrência de tais eventos. O interesse da maioria dos economistas em relação ao assunto, tem se concentrado nos ciclos de conjuntura e nos níveis de preços das ações, mas os resultados de tais tentativas de correlacionar o número de fusões com outros indicadores do comportamento empresarial não têm sido conclusivos, já que as diferenças entre os “movimentos de fusões” parecem ser mais significativas do que as semelhanças. 2.2 Setor de Tecnologia da Informação O setor de TI está passando por transformações que vem contribuindo para a elevação da competitividade da indústria de software brasileira. Nos últimos anos, esse mercado passou por diversos ciclos de aquecimento de demanda, primeiro a onda de fusões e aquisições no setor bancário; depois as privatizações e fusões na área de telecomunicações; em seguida, fatos como o bug do milênio, a implementação do sistema brasileiro de pagamentos; e por afim a adoção de ERPs3 pelas empresas e a automação de pontos- de venda. (BRASSCOM; 2014). “O cerne da transformação que estamos vivendo na revolução atual refere-as as tecnologia da informação, processamento e comunicação. A tecnologia da informação é para esta revolução o que as novas fontes de energia foram para as Revoluções Industriais sucessivas, do motor à vapor a eletricidade, aos combustíveis fósseis e até mesmo à energia nuclear.” (CASTELLS, 2000, p.50): O conceito de tecnologia da informação segundo Keen (1993) apud Laurindo et al. (2001) é mais abarcante do que os de processamento de dados, sistemas de informação, engenharia de software, informática ou o conjunto de hardware e software, pois TI possui aspectos humanos, administrativos e organizacionais. Turban et al. (1999) apud Pires (2011) definiu a TI como a parte tecnológica de um sistema de informação, que inclui o hardware, as bases de dados, os softwares, as redes e demais dispositivos. Sendo, também, descrito como um conjunto de diversos sistemas de informação, usuários e gestores de toda a organização. 3 Enterprise Resource Planning ou Sistemas Integrados de Gestão (SACCOL; 2004). 18 Weill e Broadbent (1998) apud Pires (2011) afirmam que a TI se difundiu dentro da moderna organização, efetuando eletronicamente negócios e conectando a empresa a clientes, fornecedores, reguladores e parceiros estratégicos. Tecnologia da informação engloba os sistemas de informação, o uso de hardware e software, telecomunicações, automação, recursos multimídia, empregados pelas instituições para fornecer dados, informações e conhecimento. (LUFTMAN et al., 1993; WEIL, 1992 apud LAURINDO et al., 2001). Para Rebouças (2012) o setor de tecnologia da informação está ligado ao desenvolvimento de softwares, inovações em acessibilidade, sistemas de distribuição de acessos, comercialização de softwares e de serviços digitais com segurança e rapidez, consultoria, suporte técnico e empresarial para a implantação e manutenção dos produtos e serviços. A TI passou de um setor tradicional de suporte administrativo para um setor com papel estratégico dentro da organização. De acordo com Laurindo et al. (2001) a descrição de TI como estratégia competitiva tem sido discutida e enfatizada, já que não só alimenta as operações de negócio existentes, mas também admite que se viabilizem novas estratégias empresariais. Esse setor está ligado ao setor industrial e de serviços, porém Rebouças (2012) acrescenta que em um contexto abrangente o setor de TI é indicado de maneira informal por muitos estudiosos como uma exata indústria que produz inovação e segurança de comunicação de dados em diferentes escalas de demanda. A Agência Paulista de Promoção de Investimentos e Competitividade (2013), afirma que no setor de tecnologia da informação e comunicação no Brasil a partir dos dados retirados do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego, 2012) que o estado de São Paulo concentra 32% de unidades produtivas do país. Respondendo por 44% do total de empregados existentes do setor, reunidos nas regiões metropolitanas de São Paulo e Campinas, com 72% e 4% dos empregos, respectivamente. A indústria paulista de fabricação de equipamentos de informática e periféricos reúne segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2011), 40% do pessoal ocupado e 40% do valor da transformação industrial (VTI) do segmento no país. A partir dos dados coletados do IBGE (2011) pela Agencia paulista de investimentos e competitividade é possível demonstrar a importância dos estados em relação às unidades de fabricação de equipamentos de informática e produtos eletrônicos no Brasil, apresentadas no gráfico 1. 19 Gráfico 1: Fabricação de Equipamentos de Informática e Produtos Eletrônicos no Brasil em 2011. 12,30% Outros Amazonas 40,70% Paraná 33,30% Minas Gerais São Paulo 7,85% 5,80% Fonte: Elaborada pela autora, a partir de dados da Agência Paulista de Promoção de Investimentos e Competitividade (2013). Segundo dados do IBGE (2012), entre os anos 2011 e 2012, o setor de TI registrou crescimento de aproximadamente 5%, superando a construção civil e a indústria. O setor de TI gerou vagas de trabalho e divisas nas telecomunicações, internet, audiovisual, edição e TI. A previsão para 2020 é de 750 mil empregos gerados, com perspectiva do Brasil se tornar um dos quatro maiores países do setor no mundo em 2022 (REBOUÇAS; 2012). De acordo com os dados divulgados pela BRASSCOM (Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação) em 2012 o setor de Tecnologia da Informação representou 5,2% do PIB brasileiro, evidenciando o aumento do uso de TI nas diferentes áreas da economia. O mercado brasileiro de TI movimentou US$ 123 bilhões em 2012 e fechou o ano com crescimento de 10,8%, na comparação com 2011, esse valor representa quase o dobro do aumento médio mundial que foi de 5,9%. Comparando com os mercados mais importantes, o avanço do setor no Brasil ficou atrás somente da China, com 15%. Com o resultado, o Brasil já é considerado o sétimo maior mercado de tecnologia da informação. A partir das informações fornecidas pela BRASSCOM (2012) foi possível visualizar o panorama de como o setor de tecnologia da informação esteve no ano de 2012 no mercado brasileiro, desse modo foi constatado mais de 20 milhões de conexões de banda larga fixa, e 66 milhões de usuários de banda larga móvel. Respectivamente, esses dois segmentos (fixa e 20 móvel) tiveram uma evolução de 31% e 69% em relação a 2011. Já o acesso à internet no Brasil em 2012, foi de 94,2 milhões, utilizada por quase 50% da população brasileira. O Brasil se tornou o 5º maior mercado de telefonia celular do mundo, possuindo mais de 261 milhões de aparelhos celulares. O número de computadores dobrou em quatro anos e em 2012 foi registrado 118 milhões de computadores no Brasil. 2.3 Fusões e Aquisições no setor de Tecnologia da Informação. Conforme Tigre e Marques (2010) a indústria mundial de software, é caracterizada pelo elevado grau de concentração econômica, mesmo sendo uma indústria conhecida por abrir oportunidades para pequenas e médias empresas. O que vem ocorrendo nos últimos anos, no setor de TI, é uma grande onda de fusões e aquisições, com o propósito de aproveitar as oportunidades da economia de redes e das economias de escala e de demanda. Como afirmado por Braga (2000), a dinâmica da economia tende a sempre mudar e os processos de fusões e aquisições tem participação relevante na atual mudança econômica. O setor de tecnologia da informação vem apresentando destaque entre os setores que passam pelo processo de F&A. De acordo Rohde (2013) a popularização da internet a partir dos anos noventa junto com o boom tecnológico da área de informática, proporcionou ao setor de TI evidência nas operações de F&A a partir de 1999. Castro (1996) acredita que nesse tipo de indústria, a velocidade das mudanças é extremamente rápida. Assim, é natural que em um setor tão dinâmico exista um volume de fusões e aquisições acima da média de outros setores convencionais. As empresas de TI passaram a serem líderes nas operações de F&A, no Brasil, a partir de 2008, Kirchner (2009) explica que as empresas de TI aumentaram o volume de F&A para crescer e atender a demanda, já que possuíam caixas volumosos pelo aumento das receitas, por recursos vindos da abertura de capital, ou então, pela ajuda do governo. O mercado brasileiro de software, onde tem acontecido a maior parte das F&A, é um setor fragmentado com a maioria de suas oito mil empresas com até 25 funcionários, nesse mercado não é necessário grandes quantias de recursos por parte dos compradores. Mesmo em operações de maior porte, a fonte primária das companhias são órgãos de estimulo, como o BNDES (KIRCHNER; 2009). O fato de ser um setor relativamente novo, somado a essência do setor de TI ser composto por firmas pequenas e de pequeno valor, facilitou o crescimento das operações de 21 F&A no setor. Sendo este um setor pulverizado e ainda não consolidado, com a existência de um significante numero de empresas pequenas e familiares, contribuiu para o elevado numero de negócios na área (ROHDE; 2013). A partir dos dados apresentados pelo levantamento realizado trimestralmente pela KPMG Corporate Finance Ltda, 2013, que identifica as 42 áreas que mais realizam F&A no país. Foi demonstrado que o setor de tecnologia da informação foi o setor que mais concretizou fusões e aquisições no ano de 2013 no Brasil, e há seis anos é líder do ranking. Somente no ano de 2012, foram efetivadas 104 operações envolvendo empresas do setor de TI, um aumento de 15% em relação ao ano anterior. O segmento exibe crescente número de fusões e aquisições desde 1999. Passando a ocupar posição de líder desde 2008, ultrapassando indústrias tradicionais no país como Alimentos e Bebidas, Companhias de energia e Petróleo e Gás. A Tabela 1 representa os dez principais setores em número de transações de F&A desde 1994 até 2013. Tabela 1. Total acumulado de transações de F&A dos dez principais setores, desde o início do Plano Real até 2013. Setor Total 13*-10 09-06 05-02 01-98 97-94 Tecnologia da Informação. 854 346 233 112 129 34 Alimentos, Bebidas e Fumo. 766 180 202 123 129 132 Telecomunicações e Mídia. 456 100 97 96 131 32 Instituições Financeiras. 453 113 85 74 79 102 Companhias energéticas. 425 131 129 61 77 27 Publicidade e Editoras. 366 107 102 60 78 19 Serviços para empresas. 354 184 88 30 35 17 Metalurgia e Siderurgia. 314 35 95 71 58 55 Produtos químicos e Petroquímicos. 299 62 86 34 50 67 Petróleo. 298 106 41 63 75 13 Fonte: Elaborada pela autora, a partir de estudo KPMG Corporate Finance Ltda, 2013. (*) Representa até setembro de 2013. 22 O segmento de TI alcançou o crescimento mais acentuado no período 2005-2013. No total acumulado desde 1994, foram realizadas 854 fusões e aquisições de empresas de TI, com um recorde de 104 em 2012. Segundo Rohde (2013) este grande aumento no número de transações esta ligado ao crescimento do setor, devido ao acumulo de riquezas e informações que passaram a ser de maneiras intangíveis. Em que os propulsores são a tecnologia da informação e a comunicação. O gráfico 2 demonstra ano a ano a evolução das transações de F&A no setor de TI. Gráfico 2. Total de Fusões e Aquisições realizadas por ano no setor de TI. 120 100 80 60 F&A 40 20 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013* 0 Fonte: Elaborada pela autora, a partir de estudo KPMG Corporate Finance Ltda, 2013. (*) Representa até setembro de 2013. De acordo com Rohde (2013) a tecnologia de informação tem como base a microeletrônica, as telecomunicações e a informática, e de acordo com dados do IBGE (2013) esse segmento se encontra em expansão. Além disso, o governo vem aumentado suas compras em TI. De 2007 até 2012 às aquisições aumentaram 153% pulando de 2,3 bilhões para 5,4 bilhões. Uma das características das empresas de TI no Brasil é que segundo Silva (2011) essas têm baixo valor de mercado quando comparadas com as grandes americanas e europeias. Porém, através dos processos de F&A elas têm ganhado valor e assim começam a se sobressair no cenário nacional e internacional, especialmente na América Latina. 23 Acrescenta Silva (2011) que há uma grande necessidade de desenvolvimento das empresas nacionais de TI, posto que este seja um setor estratégico no aumento da produtividade e no valor agregado para o mesmo. Em relação à economia do país é de grande importância que empresas de TI sejam controladas por grupos nacionais, públicos ou privados. Visto que esse controle contribui para o desenvolvimento da economia nacional. De acordo com Silva (2011) o governo deve apoiar o crescimento das empresas de TI com os processos de F&A e crédito do BNDS, para que assim elas possam ter maior capacidade de produção e também proporcionar sua internacionalização, o que influência positivamente a balança de pagamentos, o produto nacional bruto e o produto interno bruto. 3 MATERIAL E MÉTODOS 3.1 Material O período escolhido para a análise compreende o ano de 1994 até o ano 2013, posto que o ano de 1994 foi um marco na economia brasileira com a implantação do Plano Real. Conforme Mattos et al. (2005) a implementação do plano real estabilizou a economia nacional, e por conseguinte restabeleceu um ambiente favorável para a realização de novos investimentos. Essa estabilização da moeda possibilitou a recuperação de um amplo mercado consumidor que pode ser explorado. E ainda foram retiradas restrições ao investimento privado e estrangeiro em setores específicos, o setor de tecnologia da informação, foi um dos setores que foi fortemente beneficiado com a mudança que ocorreu com a implementação do Plano Real. Ao principiar o estudo em 1994 torna-se possível expor a ampla evolução no volume de F&A no setor de TI. Tal análise irá até o ano de 2013, visto que este é o ultimo ano com dados completos sobre a quantidade de processos de fusões e aquisições no setor de tecnologia da informação. Nesse estudo foram analisadas as empresas do setor de tecnologia da informação. O setor foi selecionado, entre outras razões, por ser o que mais apresentou operações de fusões e aquisições, no Brasil, nos últimos anos, além de expressar um alto grau de dinamismo e de inovação e um grande crescimento econômico. 24 Na pesquisa realizada optou-se pelo setor de TI, além dos motivos citados acima, pode-se, acrescentar outras características que levaram a escolha desse setor. TI é um setor moderno da economia, e mesmo com um número pequeno de empresas brasileiras existentes, comparadas com os outros setores, vem apresentando um desempenho muito superior à média de todo o conjunto de empresas brasileiras. No estudo realizado, foram consideradas as empresas que compõem o setor de tecnologia de informação, aquelas que atuam com computadores e equipamentos ou com programas e serviços, que estão listadas na Bolsa de Valores BM&FBOVESPA. 3.2 Métodos Para a análise dos dados coletados, foi utilizado o software Statistica, e também para auxiliar na construção dos modelos e na elaboração dos gráficos das séries originais, FAC, FACP e os gráficos após o ajuste dos modelos. E para os testes econométricos de Ljung-Box e de raiz unitária, a saber, Dickey-Fuller aumentado, foi utilizado o software Gretl. 3.2.1 Séries Temporais Uma série temporal é um conjunto de observações ordenadas no tempo e que apresentam dependência de instante de tempo (MORETTIN E TOLOI, 2006). Ou seja, segundo Oliveira (2012), é uma sequência de dados obtidos em intervalos regulares de tempo durante um período específico, no qual as observações são ligadas diretamente umas às outras. Para Morettin e Toloi (2006), se a série for denominada como Z, o valor da série no momento t pode ser escrito como Zt (t=1,2,...,n). De acordo com Oliveira (2012), as observações das séries temporais aparecem em campos diversos do conhecimento. Essas observações podem ser aplicadas na área da Economia, através de séries temporais sobre taxa de câmbio, preços diários, salário e renda, emprego; na medicina (eletrocardiograma); meteorologia (temperatura, precipitação pluviométrica) e etc. Em economia há dois procedimentos predominantes: econométricos e de séries temporais. No primeiro, o analista se baseia fortemente na teoria econômica para construir um modelo, incluindo muitas variáveis, enquanto que no segundo não há esta limitação, dado que o estatístico deixa “os dados falarem por si” para construir seu modelo, estando mesmo 25 preparado para usar um modelo que não se harmonize com a teoria econômica, desde que produza previsões superiores (MORETTIN E TOLOI, 2006). Morettin e Toloi (2006) apresentam que a análise de séries temporais possuem dois enfoques, a análise feita no domínio temporal e a análise conduzida no domínio de frequência. Para os autores, o objetivo é o mesmo em ambos os casos, é construir modelos para as séries, com propósitos determinados. A análise feita no domínio temporal, segundo Morettin e Toloi (2006) são de que os modelos propostos são os modelos paramétricos, ou seja, com números finitos de parâmetros. Dentro desse modelo, por exemplo, encontram-se os modelos do processo ARIMA. Já o domínio de frequência, para Morettin e Toloi (2006) os modelos propostos são modelos não paramétricos. Em ambos os domínios esses modelos são processos estocásticos, isto é, processos controlados por leis probabilísticas. Em relação à análise de séries temporais, Oliveira (2012) discorre que o ponto de partida é fazer a representação gráfica da série, pois através dele, será possível fazer uma melhor análise e identificar as características que podem ser relevantes. De acordo com Ehlers (2007) o gráfico temporal deve ser sempre o primeiro passo e antecede qualquer análise. 3.2.2 Função de autocorrelação (FAC) A função de autocorrelação é muito aplicada na identificação de séries temporais. De acordo com Batista (2009) a análise dos gráficos das funções de autocorrelação é um passo importante para um bom ajuste de série. A FAC populacional, denotada por k , segundo Gujarati e Porter (2011) é definida por: k = cov ariância k 0 com defasagem k var iância Segundo Gujarati e Porter (2011) desde que a covariância e a variância sejam mensuradas nas mesmas unidades de medida, k é um número sem unidades. Ele se situa 26 entre - 1 e + 1, como qualquer coeficiente de correlação faz. Se colocado k , contra k, o gráfico obtido é conhecido como correlograma da população. ^ ^ Se a covariância da amostra com defasagem k for, k , e a variância da amostra for, 0 , segundo o autor a equação será: ^ k (Y Y )(Y t k t Y) n ^ 0 (Yt Y )2 n Em que, n é o tamanho da amostra e Y é a média da amostra. Sendo assim, segundo Gujarati e Porter (2011) a função de correlação amostral, com defasagem k é: ^ ^ k k ^ 0 Que é simplesmente a razão da covariância da amostra (com defasagem k) e a ^ variância da amostra. O gráfico de k contra k é conhecido como correlograma amostral. De acordo com Batista (2009) as correlações significativas da FAC indicam a ordem do modelo de médias móveis. 3.2.3 Função de autocorrelação parcial (FACP) De acordo com Batista (2009) as funções de autocorrelação parcial são usadas para facilitar a identificação do modelo, e indicam a ordem do modelo autoregressivo (AR). Em um processo AR(p) segundo Ehlers (2007) não existe correlação direta entre X t e X t p 1 , X t p 2 ,... E substituindo k = p+1, p+2,... Obtém-se que todos os coeficientes de correlação parcial serão nulas para k > p. Por exemplo, substituindo o k = p+1 segue que: ( p 1) 1 ( p) ... p (1) p1 27 Segundo Ehlers (2007) o fato de que a FACP é igual a zero para k > p é sugerido em Box e JenKins (1970) como uma ferramenta para determinar a ordem p do processo autoregressivo para séries temporais observadas. 3.2.4 Processos Estocásticos Uma série temporal é um acaso particular de um processo estocástico. Para Morettin e Toloi (2006) os modelos que são empregados para relatar as séries temporais são processos estocásticos, ou seja, processos controlados por leis probabilísticas. Seja T um conjunto arbitrário, um processo estocástico é uma família Z, dado pela equação, (MORETTIN; TOLOI, 2006) Z = {(t), t ɛ T}, para cada t ɛ T, Z(t) é uma variável aleatória. 3.2.5 Estacionariedade Segundo Morettin e Toloi (2006), um pressuposto frequente em análise de séries temporais é de que a série é estacionária, ou seja, ela se desenvolve no tempo aleatoriamente ao redor de uma média constante, refletindo alguma forma de equilíbrio estável. Na maioria dos procedimentos de análise de séries temporais, o que se encontra na prática, é uma série que apresenta alguma forma de não estacionariedade (MORETTIN E TOLOI, 2006). Para Oliveira (2012) caso a série seja não estacionária, será necessário transformar os dados originais. Seguindo o que foi apresentado por Morettin e Toloi (2006), os autores discorrem que a transformação mais comum consiste em tomar diferenças sucessivas da série original, até se obter uma série estacionária. De acordo com Batista (2009) para ajustar os modelos de Box e Jenkins (1970) a uma série temporal, é necessário que ela esteja estacionária. Porém, em sua maioria, as séries apresentam componentes como tendência e ou sazonalidade, que são uma forma de não estacionariedade. A estacionariedade é uma característica fundamental para a previsão do futuro com base na regressão de séries temporais, solidificando a premissa de que o futuro se comportará de acordo com o passado (OLIVEIRA; 2012). 28 3.2.6 Teste de Estacionariedade Entre os testes que conseguem identificar se a série é estacionaria, o teste adequado para a realização do trabalho foi o teste de Dichey-Fuller aumentado (DFA). Esse teste é aplicado para concluir se a série é estacionária, ou seja, se ela está livre de componentes como tendência e sazonalidade. Gujarati e Porter (2011) apresentam a seguinte equação para DFA: m Y t = 0 + 1t + Yt 1 + i Y t i + t t 1 Em que, t é um termo de erro de ruído branco puro e Y t 1 =(Y t 1 -Y t 2 ), Y t 2 = ( Y t 2 Y t 3 ). Hipóteses: H 0 : 0 , série não estacionária. H1 : 0 , série estacionária. A decisão quanto a rejeitar ou não H 0 é feita com base em valores críticos simulados por Dickey-Fuller. 3.2.7 Ruído Branco De acordo com Bueno (2012) um processo fundamental de séries temporais estocásticas discretas é o ruído branco. A série será um ruído branco, se cada valor nela tiver média zero, variância constante e não for correlacionado a qualquer realização da própria série (autocorrelação igual zero). É possível verificar se uma série temporal é um ruído branco através de testes, como o teste de Box e Pierce e o teste de Ljung e Box. 3.2.7.1 Testes para verificação de Ruído Branco De acordo com Gujarati e Porter (2011) pode-se testar a hipótese conjunta de que todos os k , até determinadas defasagens são simultaneamente iguais a zero. Isso pode ser feito por meio da estatística Q, desenvolvida por Box e Pierce. A estatística Q é 29 frequentemente utilizada como um teste para verificar se uma série temporal é um ruído branco. E dada pela equação: m Q n k2 k 1 Sendo, n = tamanho da amostra, m = tamanho da defasagem. As hipóteses a serem testadas são as seguintes: H 0 : todos os verdadeiros k são iguais à zero. H 1 : pelo menos um k é diferente de zero. Antes de finalizar o teste é necessário encontrar o qui-quadrado localizado em tabelas estatísticas. Feito esse procedimento, obtêm-se a conclusão do teste da seguinte forma: se Q > qui-quadrado, rejeita-se a hipótese nula H0 , ou seja ,a série não é ruído branco. Teste de Ljung-Box. Conforme Gujarati e Porter (2011) Ljung e Box apresentaram uma pequena alteração no teste de Box e Pierce. O Teste LB assim como ele é chamado é utilizado para verificar se a série possui ruído branco e é indicada quando o número de amostras é pequeno, obtendo melhores resultados do que a estatística Q. A equação que expressa esse teste é: m LB = n(n+2) k 1 ( k2 nk ) Se o modelo for apropriado, a estatística do teste terá aproximadamente uma distribuição qui-quadrado com (K - p - q) graus de liberdade, onde K é o número de defasagens tomadas, p e q são as ordens do modelo ajustado (ANDRADE, 2004). hipóteses para esse teste são: H 0 : todos os verdadeiros k são iguais à zero. H 1 : pelo menos um k é diferente de zero. A decisão de rejeitar H 0 é feita se LB> 3.2.8 Métodos de estimação de séries temporais. ((K - p - q). As 30 A metodologia utilizada para o ajuste dos modelos é a teoria apresentada por Box e Jenkins (1976) que formalizam a teoria da utilização de componentes autoregressivos e de médias móveis na modelagem de séries temporais. 3.2.8.1 Modelos autorregressivos e de médias móveis (ARMA) Gujarati e Porter (2011) evidenciam que é muito provável que um modelo possua características tanto de AR quanto de MA e seja, ARMA. Em que há um termo autorregressivo e um termo de média móvel. De acordo com Batista (2009) o modelo autorregressivo e de médias móveis de ordem ARMA (p,q) é a combinação dos processos autorregressivos de ordem p, AR(p), e de médias móveis de ordem q, MA(q). Se q = 0, tem-se o modelo ARMA (p,0), isto é, autorregressivo de ordem p, AR(p). Segundo Batista (2009) esse modelo pode ser escrito como uma soma ponderada finita de valores passados de Zt mais um ruído branco αt, ou seja, p Z t 1 Z t 1 ... p Z t p t j Z t j t j 1 Isolando αt, tem-se: αt = Z 1 Z t 1 ... p Z t p αt Z t 1B Z t ... p B p Z t αt 1 1B ... p B p Z t em que (B) =( 1 – 1B - ... – pBp) é o polinômio autorregressivo de ordem p. Portanto, B Z t t Ou Z t 1 B t 31 Batista (2009) ressalta que como (B) é finito, o processo AR(p) é invetível para qualquer p e será estacionário se as raízes do polinômio, (B) = 0, estiverem fora do círculo unitário. Se p = 0, tem-se o modelo ARMA(0,q), isto é, de médias móveis de ordem q, MA(q). Este modelo pode ser escrito como uma soma ponderada finita de ruídos branco do presente e do passado, ou seja, Z t t 1 t 1 ... q t q Com Ө0 = 1. Pode-se escrever a equação anterior da seguinte forma: Z t t 1 B t ... q B q t Z t 1 1 B ... q B q t Em que, Ө(B) = 1 – Ө1 B - ... – ӨqBq é o polinômio de médias móveis de ordem q. Portanto, Z t B t Batista (2009) diz que como Ө (B) é finito, o processo MA(q) é estacionário para qualquer p e será invertível se as raízes do polinômio, Ө (B) = 0, estiverem fora do círculo unitário. Se p e q forem diferentes de 0, o modelo ARMA (p,q), pode ser escrito segundo Batista (2009) como: Z t 1 Z t 1 ... p Z t p t 1 t 1 ... q t q ou B Z t B t em que, respectivamente. (B) e Ө (B) são polinômios autorregressivos e de médias móveis, 32 Outra forma de se escrever tal equação segundo Batista (2009) é por: Z t 1 B B t As condições de estacionariedade e invertibilidade são, respectivamente, que as raízes dos polinômios, (B) = 0 e Ө (B) = 0, estejam fora do círculo unitário. (BATISTA, 2009). No resultado do trabalho os parâmetros ( i e Өi) foram substituídos por (p(i) e q (i)) respectivamente. 3.2.8.2 Modelos ARIMA O modelo autorregressivo, integrado, de média móveis, ARIMA (p,d,q) é o caso mais geral dos modelos de Box e Jenkins (BATISTA; 2009). Quando a série não apresenta o componente sazonal, mas apresenta a componente tendência, ou estes componentes são não-estacionários homogêneos, ela pode ser representada pelo modelo ARIMA. Box et al. (1994) apud Batista (2009) consideram o modelo ( B) Z t B t Em que, φ(B) é um operador autorregressivo não-estacionário de ordem, p + d, com d raízes sobre o círculo unitário e p raízes fora, ou seja B Z t B d Z t B 1 B d Z t Logo B d Z t B t em que ∆d Zt é estacionária. Fazendo 33 Wt d Z t e substituindo na equação anterior, tem-se B Wt B t Portanto o modelo que foi substituído pode ser representado por um modelo ARMA (p,q). De acordo com Morettin e Toloi (2006) o processo ARIMA apresenta os seguintes passos para o ajuste: i. Identificação; ii. Estimação; iii. Diagnóstico; iv. Previsão. O primeiro passo, identificação, de acordo com Morettin e Toloi (2006) tem o objetivo de determinar os valores de p, d e q do modelo ARIMA. O segundo tópico, estimação dos parâmetros do modelo ARIMA, será realizado após o processo de identificação, em dado momento será necessário usar um procedimento reiterado de estimação não-linear de mínimos quadrados e as estimativas preliminares encontradas na fase de identificação serão usadas como valores iniciais neste procedimento. Ainda segundo Morettin e Toloi (2006) o terceiro passo consiste em verificar se o modelo representa os dados adequadamente. Estima-se um modelo com parâmetros extras e examina-se se estes são significativos e se sua admissão diminui significativamente a variância residual. Este modelo é útil quando se sabe em que direção pode estar ocorrendo a inadequação do modelo. O quarto e último tópico, previsão, é representado por cinco tipos de abordagens: métodos de suavização exponencial, modelos de regressão uniequacionais, modelos de regressão de equação simultânea, processo auto-regressivo integrado de média móvel (ARIMA) e modelos de vetores autoregressivos. 34 3.2.9 Intervenção Para mensurar os efeitos dos processos de fusão e aquisição sobre a rentabilidade das empresas adquirente será utilizada a análise de intervenção, para a aplicação da metodologia. Na análise de intervenção será utilizado series temporais compreendidas entre os anos de 1994 a 2013, coletadas a partir do banco de dados do Economática. A intervenção ocorre quando a trajetória de uma série temporal é distorcida em função de algum fenômeno ou por uma decisão adotada por parte dos agentes econômicos, assim podendo ser naturais ou induzidas pelo homem. Essa nomenclatura foi elaborada por Glass (1972) e baseada em BOX & TIAO (1965) que já usavam esse método sem denominá-lo de intervenção (SAMOHYL, et al., 2002). O processo de identificação de certo evento pode ser prejudicado pela intervenção, quando o modelo não é especificado corretamente, assim gerando previsões inadequadas (SAMOHYL, et al., 2002). Deste modo, os maiores efeitos da intervenção são observados na variação do nível, na direção ou inclinação da série em análise, os seus efeitos também são visíveis na alteração das variáveis dos erros e introdução de novos componentes no modelo, por exemplo, introduzir componentes autorregressivos em um processo de médias móveis. Outro exemplo é em relação à variabilidade da série, onde se pode torná-la mais estável ou mais variável a partir das intervenções (SOUZA; 1991). De acordo com Morettin e Toloi (2006) uma intervenção pode afetar uma série temporal de várias maneiras. Na sua manifestação, ela pode ser abrupta ou residual; na sua duração, pode ser permanente ou temporária. Samohyt et al. (2002) ressalta que para examinar o efeito da intervenção em uma série temporal são empregados testes estatísticos paramétricos e não-paramétricos. Existem, dois tipos comuns de intervenção: a que causa impacto temporário na série e aquela que tem impacto de forma permanente. Algumas intervenções têm um impacto imediato e duradouro. Por outro lado, outras intervenções influenciam fortemente no instante de sua ocorrência, porém à medida que o tempo passa tal influência acaba diminuindo até o seu desaparecimento. Souza (1991) acredita que os efeitos de intervenção podem ser observados ao longo do tempo, e também podem ser variáveis. Sendo que o seu efeito é determinado pela estrutura da função de transferência, do seu modelo e dos seus parâmetros estimados. Quando a intervenção a ser feita é complexa, o seu efeito ocorre gradativamente e se houver mais de 35 uma intervenção, é possível existir uma interação entre elas, confundindo parte de seus efeitos. Pacotes estatísticos e econométricos são ferramentas utilizadas para estimar as estruturas mencionadas acima, tentando identificar efeitos que poderiam ser negligenciados ou até mesmo descartados quando séries temporais com muitas quebras estruturais são analisadas. (SAMOHYL, et al., 2002). Os efeitos da intervenção podem ser lesados por três fatores básicos: a tendência, o efeito sazonal e o erro aleatório. Esses fatores conduzem a conclusões erradas. (SOUZA; 1991). Souza (1991) acrescenta que a utilidade de análise de intervenção pode se manifestar nas mais diversas áreas: como ciências sociais e políticas, economia, sociologia, história, psicologia, meio ambiente e etc. O modelo proposto para a análise de intervenção, para o presente trabalho, de acordo com Morettin e Tolloi (2006) é calculado pela expressão: =∑ em que, (B) + , j=1 é a variável-resposta do modelo; k é o número de intervenções da série; (B), é o valor da função de transferência, sendo B o operador translação para o passado, em que, (B), j=1,...,k, são funções racionais da forma ; , é a variável binária; , o ruído do modelo, representado por um modelo Arma (p,q). Geralmente, de acordo com Morettin e Toloi (2006), as estruturas básicas indicadoras de intervenções podem ser representadas por dois tipos de variáveis binárias: Função degrau (“Step funcion”) { } A variável Step possui valor igual a 0 antes da ocorrência do evento e valor igual a 1 posteriormente a ele. Função impulso 36 { } A intervenção do tipo impulso corresponde a uma variável dummy, que assume valor 1 no momento da ocorrência do evento e 0 nos momentos em que o evento não ocorreu. Nestas estruturas t é o tempo e T é o tempo que a intervenção ocorreu. No resultado do trabalho os parâmetros das intervenções abruptas temporárias que são descritos como ω(j) e δ(j) serão utilizados como Om (j) e Del (j), respectivamente. 3.3 Operacionalização das variáveis e eventos estudados Para a elaboração dos modelos foram utilizadas variáveis que medem a rentabilidade das empresas, demonstradas no quadro 2, as variáveis selecionadas foram: Retorno sobre o ativo total (ROA), que de acordo com Pessanha et al. (2012) mede a eficiência absoluta da empresa para auferir lucros com seus ativos disponíveis, esse índice é calculado pela formula, lucro líquido, após o IR, sobre o ativo total; Retorno sobre o patrimônio líquido (ROE), que segundo Angotti (2010), representa o retorno que uma empresa obtém com relação aos seus próprios recursos investidos, ou seja, seu patrimônio líquido, esse índice é calculado pela fórmula, lucro líquido, após o IR, sobre o patrimônio líquido; Margem Líquida (ML), conforme Angott (2010) este índice mede a capacidade da empresa em criar lucros em relação às suas vendas (após as deduções), calculada pela fórmula, lucro liquido sobre a receita líquida. E por fim o índice que mede a rentabilidade do valor das ações, encontrado através da fórmula, Ln do fechamento do valor da ação atual subtraindo o valor da ação de um dia anterior. Quadro 2. Descrição das variáveis utilizadas nas análises Variáveis Retorno sobre o ativo total (ROA) Retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) Margem Líquida (ML) Retorno sobre ações Fonte: Elaborado pela autora. Fórmula Lucro líquido, após o IR, dividido pelo ativo total. Lucro líquido, após o IR, dividido pelo patrimônio liquido. Lucro líquido, após IR, dividido pela Receita líquida. (Ln t)-(Ln t-1) em que, Ln t = valor do fechamento da ação do dia atual. Ln t-1 = valor do fechamento da ação do dia anterior 37 Todas as variáveis escolhidas tem grande representatividade na rentabilidade das empresas e possibilitam de acordo com Camargos e Barbosa (2005) a identificação da evolução do desempenho econômico e financeiro da organização. A princípio foram analisadas todas as empresas do setor de tecnologia da informação, listadas na BMF&Bovespa no ano de 2014, após a verificação da ocorrência de eventos de fusões e aquisições, foram selecionadas para o trabalho, somente, as empresas que apresentavam F&A. Sendo assim, as organizações selecionadas para este trabalho foram: Belmatech, Ideiasnet, Itautec, Linx, Positivo Informática, Senior Solution e Totvs. Com a finalidade de identificar os efeitos dos processos de fusão e aquisição sobre a rentabilidade das empresas de tecnologia da informação adquirentes, foi aplicada a análise de intervenção. Para a utilização da metodologia de Box e Jenkins (1976), conhecida como modelos Arima (autorregressivos e de médias móveis), e análise de intervenção. Os dados para análise do estudo foram retirados do banco de dados do Economática, e foram utilizadas séries trimestrais contidas entre os anos de 1994 e 2013, para as varáveis ROA (retorno dos ativos), ROE (retorno do patrimônio líquido), ML (margem líquida) e séries diárias contidas no mesmo período de tempo para a variável retorno das ações. Para as variáveis ROA, ROE e ML, somente as empresas: Ideiasnet, Itautec e Totvs, apresentaram séries possíveis de captar as intervenções, as séries dessas variáveis das demais empresas não possibilitaram o ajuste. E para a variável retorno das ações, as empresas possíveis de ajustes foram: Belmatech, Ideiasnet, Itautec, Positivo Informática e Senior Solution. As intervenções foram definidas de acordo com a ocorrência da fusão ou da aquisição nas empresas do setor de TI, conforme o quadro 3. Quadro 3 (continua). Operações de Fusões e Aquisições estudadas. 38 Quadro 3 (conclusão). Operações de Fusões e Aquisições estudadas. Fonte: Elaborado pela autora. 39 4 ANÁLISE E DISCUSSÃO 4.1 Análise de Intervenção Realizou-se a metodologia das séries temporais nas variáveis de retorno da rentabilidade das empresas adquirentes com o objetivo de capturar os eventos de F&A nessas empresas. As séries temporais têm como características a não-estacionariedade, apresentando componentes como tendência e sazonalidade, deste modo, se torna primordial corrigir a nãoestacionaridade. Porém, segundo Morettin e Toloi (2006) são raras as séries temporais de retornos que apresentam tendência ou sazonalidade, com exceção eventualmente de retornos intradiários. Posto isto, para que fosse confirmada a estacionariedade das séries temporais dos retornos estudados foi aplicado o teste de raiz unitária, a saber: teste de Dike-Fuller aumentado (ADF), proposto por Dickey e Fuller (1988) (MORETTIN; TOLOI, 2006). O primeiro passo para a análise foi verificar visualmente através do gráfico da série original e das funções de autocorrelação (FAC) e autocorrelação parcial (FACP), se a série possuía visualmente a presença de algum componente. Esses gráficos estão demonstrados nas Figuras de 1 a 8. Após a análise visual foi aplicado o teste de raiz unitária, Dickey-Fuller Aumentado (GUJARATI; PORTER, 2011), comprovando a estacionariedade das séries. Após a constatação, foram gerados os modelos ajustados das séries estudadas e escolhidos os melhores modelos através do Critério de Informação de Akaike e o Critério do Erro Quadrático Médio de Previsão (EQMP), demonstrados nas Tabelas de 2 a 5. Para verificar se o modelo ajustado constitui um ruído branco, foi utilizado o teste de Ljung-Box. Para a plotagem dos gráficos de autocorrelação e autocorrelação parcial das séries originais e mais adiante dos modelos ajustados, foram utilizadas as defasagens de acordo com as proposições de Gujarati e Porter (2011), para os autores a escolha da defasagem é uma questão empírica. Uma regra informal frequentemente utilizada é de um terço até um quarto da série temporal. Assim como os autores utilizam em seu trabalho, aqui também será utilizado um número de defasagens que não corresponde ao intervalo de um terço a um quarto da série temporal, isto é necessário para que o comportamento da série seja melhor perceptível visualmente. 40 Figura 1. SÉRIES ORIGINAIS DO RETORNO SOBRE O ATIVO (ROA) PARA AS EMPRESAS: (1) IDEIASNET, (2) ITAUTEC E (3) TOTVS. Plot of v ariable: ROA_IDEIASNET ROA_IDEIASNET 0,0 0,0 -0,2 -0,2 -0,4 -0,4 -0,6 -0,6 -0,8 -0,8 -1,0 -1,0 -1,2 -1,2 -1,4 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 -1,4 55 Cas e Numbers (3) ROA_TOTVS Plot of variable: ROA_TOTVS 0,20 0,15 0,15 0,10 0,10 0,05 0,05 0,00 0,00 0 2 4 6 8 -0,05 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 Case Numbers Fonte: Elaborada pela autora 0,2 0,2 0,1 0,1 0,0 0,0 -0,1 -0,1 -0,2 -0,2 -0,3 -0,3 -0,4 -5 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 Cas e Numbers 0,20 -0,05 -2 Plot of variable: ROA_ITAUTEC (2) (2) 0,2 0,2 ROA_ITAUTEC (1) 50 55 60 65 70 75 -0,4 80 41 Figura 2. FUNÇÃO DE AUTOCORRELAÇÃO (FAC) E AUTOCORRELAÇÃO PARCIAL (FACP) PARA AS SÉRIES DO RETORNO SOBRE O ATIVO (ROA) PARA AS EMPRESAS: (1) IDEIASNET, (2) ITAUTEC E (3) TOTVS. Conf. Limit Partial Autocorrelation Function ROA_IDEIASNET (Standard errors assume AR order of k-1) Corr. S.E. Autocorrelation Function (1) ROA_IDEIASNET Lag Lag (Standard errors are white-noise estimates) Corr. S.E. Q p 1 +,286 ,1387 2 +,211 ,1387 3 +,126 ,1387 4 +,332 ,1387 5 -,028 ,1387 6 +,012 ,1387 7 +,025 ,1387 31,26 ,0001 8 +,013 ,1387 31,39 ,0003 9 -,106 ,1387 32,26 ,0004 10 +,023 ,1387 1 +,286 ,1348 4,51 ,0337 2 +,276 ,1334 8,77 ,0124 3 4 5 6 7 8 9 10 +,233 ,1321 11,90 ,0078 +,420 ,1307 22,21 ,0002 +,184 ,1294 24,24 ,0002 +,192 ,1280 26,48 ,0002 +,173 ,1266 28,35 ,0002 +,213 ,1252 +,043 ,1237 +,114 ,1223 0 -1,0 -0,5 0,0 0,5 0 1,0 0 -1,0 Conf. Limit -0,5 0,0 0,5 1,0 Conf. Limit (2) Lag 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 (3) Lag Autocorrelation Function ROA_ITAUTEC (Standard errors are white-noise estimates) Corr. S.E. Q +,518 ,1132 20,90 +,362 ,1124 31,25 +,260 ,1117 36,67 +,352 ,1109 46,74 +,129 ,1101 48,12 +,018 ,1093 48,15 -,023 ,1085 48,19 -,055 ,1077 48,45 -,004 ,1069 48,45 -,005 ,1061 48,45 +,018 ,1053 48,48 +,034 ,1044 48,58 +,025 ,1036 48,64 -,030 ,1028 48,72 -,019 ,1019 48,76 +,001 ,1011 48,76 +,011 ,1002 48,77 +,013 ,0993 48,79 +,036 ,0985 48,92 +,019 ,0976 48,96 0 0 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 Autoc orrelation Func tion ROA_TOTVS (Standard errors are white-nois e es timates ) Corr. S.E. Lag 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 p ,0000 ,0000 ,0000 ,0000 ,0000 ,0000 ,0000 ,0000 ,0000 ,0000 ,0000 ,0000 ,0000 ,0000 ,0000 ,0000 ,0001 ,0001 ,0002 ,0003 Partial Autocorrelation Function ROA_TOTVS (Standard errors assume AR order of k-1) Corr. S.E. p Lag 1,12 ,2889 1 +,174 ,1715 2 -,030 ,1617 1,16 ,5602 2 -,062 ,1715 3 +,009 ,1591 1,16 ,7621 3 +,026 ,1715 4 +,354 ,1566 6,26 ,1804 4 +,358 ,1715 5 -,217 ,1539 8,26 ,1426 5 -,408 ,1715 6 -,231 ,1512 10,58 ,1023 6 -,078 ,1715 7 -,126 ,1485 11,31 ,1259 7 -,064 ,1715 8 +,262 ,1457 14,53 ,0690 8 +,205 ,1715 9 -,020 ,1429 14,55 ,1041 9 +,112 ,1715 10 -,071 ,1400 14,81 ,1394 10 -,076 ,1715 Fonte: Elaborada pela autora 0,0 0,5 0 1,0 1,0 Conf. Limit +,174 ,1642 -0,5 0,5 Conf. Limit 1 0 -1,0 Q Conf. Limit Partial Autoc orrelation Func tion ROA_ITAUTEC (Standard errors as s ume AR order of k -1) Corr. S.E. +,518 ,1155 +,128 ,1155 +,043 ,1155 +,243 ,1155 -,218 ,1155 -,103 ,1155 -,003 ,1155 -,123 ,1155 +,164 ,1155 +,045 ,1155 +,011 ,1155 +,089 ,1155 -,115 ,1155 -,102 ,1155 +,029 ,1155 -,023 ,1155 +,085 ,1155 +,086 ,1155 +,011 ,1155 -,026 ,1155 0 -1,0 -0,5 0,0 0 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 42 Figura 3 SÉRIES ORIGINAIS DO RETORNO SOBRE O PATRIMÔNIO LIQUÍDO (ROE) PARA AS EMPRESAS: (1) IDEIASNET, (2) ITAUTEC E (3) TOTVS. (2) ROE_IDEIASNET Plot of variable: ROE_IDEIASNET 0,4 0,4 0,2 0,2 0,0 0,0 -0,2 -0,2 -0,4 -0,4 -0,6 -0,6 -0,8 -0,8 -1,0 -1,0 -1,2 -1,2 -1,4 -1,4 -1,6 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 -1,6 55 Case Numbers (3) ROE_TOTVS Plot of variable: ROE_TOTVS 0,4 0,3 0,3 0,2 0,2 0,1 0,1 0,0 0,0 0 2 4 6 8 -0,1 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 Case Numbers Fonte: Elaborada pela autora 0,4 0,4 0,2 0,2 0,0 0,0 -0,2 -0,2 -0,4 -0,4 -0,6 -0,6 -0,8 -0,8 -1,0 -5 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 Case Numbers 0,4 -0,1 -2 Plot of variable: ROE_ITAUTEC ROE_ITAUTEC (1) 50 55 60 65 70 75 -1,0 80 43 Figura 4. FUNÇÃO DE AUTOCORRELAÇÃO (FAC) E AUTOCORRELAÇÃO PARCIAL (FACP) PARA AS SÉRIES DO RETORNO SOBRE O PATRIMÔNIO LÍQUIDO (ROE) PARA AS EMPRESAS: (1) IDEIASNET, (2) ITAUTEC E (3) TOTVS. Conf. Limit Conf. Limit (1) Lag 1 2 3 Autocorrelation Function ROE_IDEIASNET (Standard errors are white-noise estimates) Corr. S.E. +,212 ,1348 +,182 ,1334 +,155 ,1321 Partial Autocorrelation Function ROE_IDEIASNET (Standard errors assume AR order of k-1) Corr. S.E. p Lag 2,48 ,1153 1 +,212 ,1387 4,33 ,1145 2 +,143 ,1387 5,71 ,1267 3 +,098 ,1387 +,324 ,1387 Q 4 +,370 ,1307 13,70 ,0083 4 5 +,098 ,1294 14,27 ,0140 5 -,050 ,1387 6 +,103 ,1280 14,92 ,0209 6 -,001 ,1387 7 +,077 ,1266 15,29 ,0324 7 -,008 ,1387 8 +,135 ,1252 16,47 ,0362 8 -,004 ,1387 9 -,058 ,1237 16,69 ,0539 9 -,125 ,1387 10 +,023 ,1223 16,72 ,0808 10 +,006 ,1387 0 -1,0 (2) -0,5 0,0 0,5 0 -1,0 0 1,0 Autoc orrelation Function Lag p ,0000 ,0000 ,0000 ,0000 ,0000 ,0000 ,0000 ,0000 ,0000 ,0000 ,0000 ,0000 ,0000 ,0000 ,0000 ,0000 ,0001 ,0001 ,0002 ,0003 Lag 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 Conf. Limit Autocorrelation Function ROE_TOTVS (Standard errors are white-noise estimates) Corr. S.E. Q p Lag (Standard errors assume AR order of k-1) Corr. S.E. +,509 ,1155 +,151 ,1155 +,026 ,1155 +,252 ,1155 -,234 ,1155 -,123 ,1155 +,017 ,1155 -,138 ,1155 +,169 ,1155 +,047 ,1155 -,005 ,1155 +,095 ,1155 -,131 ,1155 -,112 ,1155 +,028 ,1155 -,040 ,1155 +,100 ,1155 +,097 ,1155 +,004 ,1155 -,025 ,1155 0 -1,0 -0,5 0,0 +,186 ,1642 1,28 ,2575 1 +,186 ,1715 2 +,053 ,1617 1,39 ,4995 2 +,019 ,1715 1,86 ,6030 3 +,099 ,1715 11,97 ,0176 4 +,481 ,1715 12,42 ,0295 5 -,353 ,1715 -,132 ,1715 4 5 +,109 ,1591 +,498 ,1566 -,103 ,1539 6 -,150 ,1512 13,40 ,0371 6 7 -,099 ,1485 13,84 ,0541 7 -,120 ,1715 8 +,239 ,1457 16,53 ,0354 8 +,117 ,1715 9 -,108 ,1429 17,10 ,0473 9 +,089 ,1715 10 -,178 ,1400 18,72 ,0441 10 -,105 ,1715 0 -1,0 -0,5 Fonte: Elaborada pela autora 0,0 1,0 0,5 0 1,0 0,5 1,0 Partial Autocorrelation Function ROE_TOTVS (Standard errors assume AR order of k-1) Corr. S.E. 1 3 0,5 ROE_ITAUTEC (Standard errors are white-noise estimates) Corr. S.E. Q +,509 ,1132 20,26 +,372 ,1124 31,18 +,256 ,1117 36,46 +,358 ,1109 46,86 +,117 ,1101 47,99 +,005 ,1093 47,99 -,030 ,1085 48,07 -,064 ,1077 48,42 -,017 ,1069 48,44 -,025 ,1061 48,50 +,005 ,1053 48,50 +,018 ,1044 48,53 +,010 ,1036 48,54 -,048 ,1028 48,76 -,041 ,1019 48,91 -,024 ,1011 48,97 -,008 ,1002 48,97 -,002 ,0993 48,97 +,025 ,0985 49,04 +,007 ,0976 49,04 0 0 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 Conf. Limit (3) 0,0 Partial Autocorrelation Function ROE_ITAUTEC Lag 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 -0,5 0 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 Conf. Limit Conf. Limit 44 Figura 5 SÉRIES ORIGINAIS DO RETORNO SOBRE A MARGEM LIQUÍDA PARA AS EMPRESAS: (1) IDEIASNET, (2) ITAUTEC E (3) TOTVS. Plot of v ariable: ML_IDEIASNET ML_IDEIASNET 0 -200 -200 -400 -400 -600 -600 -800 -800 -1000 -1000 -1200 -1200 -1400 -1400 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 -1600 55 Cas e Numbers 0,2 0,1 0,1 0,0 0,0 -0,1 -0,1 -0,2 -0,2 0,20 0,20 0,15 0,15 0,10 0,10 0,05 0,05 0,00 0,00 -0,05 -0,05 -0,10 -0,10 -0,15 -0,15 -0,20 -2 0 2 4 6 8 -0,20 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 Case Numbers Fonte: Elaborada pela autora -0,3 -5 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 Case Numbers Plot of variable: ML_TOTVS ML_TOTVS 0,2 0 -1600 (3) Plot of variable: ML_ITAUTEC ( 200 (2) (2) 200 ML_ITAUTEC (1) 50 55 60 65 70 75 -0,3 80 45 Figura 6 FUNÇÃO DE AUTOCORRELAÇÃO (FAC) E AUTOCORRELAÇÃO PARCIAL (FACP) PARA AS SÉRIES DO RETORNO SOBRE A MARGEM LIQUÍDA (ML) PARA AS EMPRESAS: (1) IDEIASNET, (2) ITAUTEC, (3) TOTVS. Conf. Limit (1) Lag Autoc orrelation Func tion ML_IDEIASNET (Standard errors are white-nois e es timates ) Corr. S.E. Q Conf. Limit p Lag Partial Autoc orrelation Func tion ML_IDEIASNET (Standard errors as s ume AR order of k -1) Corr. S.E. 1 +,564 ,1360 17,19 ,0000 1 +,564 ,1400 2 +,347 ,1346 23,82 ,0000 2 +,042 ,1400 3 -,063 ,1333 24,04 ,0000 3 -,402 ,1400 4 -,043 ,1319 24,14 ,0001 4 +,226 ,1400 5 -,026 ,1305 24,18 ,0002 5 +,129 ,1400 6 -,007 ,1290 24,19 ,0005 6 -,255 ,1400 7 -,008 ,1276 24,19 ,0011 7 +,065 ,1400 8 -,010 ,1261 24,20 ,0021 8 +,146 ,1400 9 -,010 ,1247 24,20 ,0040 9 -,158 ,1400 10 -,011 ,1232 24,21 ,0071 10 -,023 ,1400 11 -,012 ,1216 24,22 ,0119 11 +,132 ,1400 12 -,015 ,1201 24,24 ,0189 12 -,087 ,1400 13 -,016 ,1186 24,25 ,0289 13 -,068 ,1400 14 -,017 ,1170 24,28 ,0425 14 +,103 ,1400 15 -,018 ,1154 24,30 ,0602 15 -,033 ,1400 0 -1,0 (2) Lag 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 -0,5 0,0 0,5 0 1,0 0 -1,0 Conf. Limit Autocorrelation Function ML_ITAUTEC (Standard errors are white-noise estimates) Corr. S.E. Q +,728 ,1132 41,35 +,591 ,1124 69,02 +,410 ,1117 82,50 +,300 ,1109 89,81 +,121 ,1101 91,02 +,027 ,1093 91,08 -,002 ,1085 91,08 -,024 ,1077 91,13 -,021 ,1069 91,17 +,004 ,1061 91,17 +,037 ,1053 91,30 +,071 ,1044 91,76 +,070 ,1036 92,22 +,040 ,1028 92,37 +,018 ,1019 92,40 +,046 ,1011 92,61 +,019 ,1002 92,64 +,008 ,0993 92,65 +,029 ,0985 92,73 +,034 ,0976 92,86 0 0 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 Lag 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 p ,0000 ,0000 ,0000 ,0000 ,0000 ,0000 ,0000 ,0000 ,0000 ,0000 ,0000 ,0000 ,0000 ,0000 ,0000 ,0000 ,0000 ,0000 ,0000 ,0000 -0,5 0,0 Partial Autocorrelation Function ML_ITAUTEC (Standard errors assume AR order of k -1) Corr. S.E. +,728 ,1155 +,131 ,1155 -,128 ,1155 +,003 ,1155 -,188 ,1155 -,019 ,1155 +,114 ,1155 -,009 ,1155 +,029 ,1155 +,043 ,1155 +,001 ,1155 +,046 ,1155 -,033 ,1155 -,089 ,1155 +,002 ,1155 +,119 ,1155 -,046 ,1155 -,002 ,1155 +,071 ,1155 -,050 ,1155 0 -1,0 -0,5 0,0 0,5 0,5 1,0 1,0 Conf. Limit (3) Lag Autocorrelation Function ML_TOTVS (Standard errors are white-noise estimates) Corr. S.E. Q p Conf. Limit Lag Partial Autoc orrelation Func tion ML_TOTVS (Standard errors as s ume AR order of k -1) Corr. S.E. 1 +,587 ,1642 12,77 ,0004 1 +,587 ,1715 2 +,411 ,1617 19,23 ,0001 2 +,102 ,1715 3 +,301 ,1591 22,80 ,0000 3 +,037 ,1715 4 +,156 ,1566 23,79 ,0001 4 -,088 ,1715 5 +,179 ,1539 25,15 ,0001 5 +,137 ,1715 6 +,127 ,1512 25,85 ,0002 6 -,027 ,1715 7 +,114 ,1485 26,44 ,0004 7 +,035 ,1715 8 +,096 ,1457 26,87 ,0007 8 -,016 ,1715 9 +,084 ,1429 27,21 ,0013 9 +,039 ,1715 10 +,066 ,1400 27,43 ,0022 10 -,023 ,1715 0 -1,0 -0,5 Fonte: Elaborada pela autora 0,0 0,5 0 1,0 Conf. Limit 0 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 46 Figura 7 SÉRIES ORIGINAIS DO RETORNO SOBRE AS AÇÕES PARA AS EMPRESAS: (1) BELMATECH, (2) IDEIASNET, (3) ITAUTEC, (5) POSITICO INF. (6) SENIOR SOLUTION. RETORNO AÇÕES BELMATECH 0,2 0,2 0,1 0,1 0,0 0,0 -0,1 -0,1 -0,2 -0,2 -0,3 -100 100 0 300 200 500 400 700 600 900 800 Plot of variable: RETORNO AÇÕES IDEIASNET (2) RETORNO AÇÕES IDEIASNET Plot of variable: RETORNO AÇÕES BELMATECH (1) 0,6 0,6 0,4 0,4 0,2 0,2 0,0 0,0 -0,2 -0,2 -0,4 -0,4 -0,6 -0,6 -0,8 -200 -0,3 1100 1300 1500 1000 1200 1400 1600 200 0 600 400 800 -0,8 1000 1400 1800 2200 2600 3000 1200 1600 2000 2400 2800 Case Numbers Cas e Numbers RETORNO AÇÕES ITAUTEC Plot of variable: RETORNO AÇÕES ITAUTEC 0,6 0,6 0,5 0,5 0,4 0,4 0,3 0,3 0,2 0,2 0,1 0,1 0,0 0,0 -0,1 -0,1 -0,2 -0,2 -0,3 -0,3 -0,4 -200 200 0 600 400 1000 800 1400 1200 1800 1600 2200 2000 -0,4 3000 2600 2400 2800 RETORNO AÇÕES SENIOR Plot of variable: RETORNO AÇÕES SENIOR 0,06 0,06 0,04 0,04 0,02 0,02 0,00 0,00 -0,02 -0,02 -0,04 -0,04 -0,06 -5 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 Case Numbers Fonte: Elaborada pela autora Plot of variable: RETORNO AÇÕES POSITIVO 0,8 0,8 0,6 0,6 0,4 0,4 0,2 0,2 0,0 0,0 -0,2 -0,2 -0,4 -100 100 0 300 200 500 400 700 600 900 800 -0,4 1100 1300 1500 1700 1000 1200 1400 1600 Case Numbers Case Numbers (5) (4) RETORNO AÇÕES POSITIVO (3) -0,06 70 75 80 47 Figura 8 FUNÇÃO DE AUTOCORRELAÇÃO (FAC) E AUTOCORRELAÇÃO PARCIAL (FACP) PARA AS SÉRIES DO RETORNO SOBRE A AÇÃO PARA AS EMPRESAS: (1) BELMATECH, (2) IDEIASNET, (3) ITAUTEC, (4) POSITIVO E (5) SENIOR SOLUTION. (1) Lag 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Autocorrelation Function RET ORNO AÇÕES_BELMATECH (Standard errors are white-noise estimates) Corr. S.E. +,041 ,0256 +,071 ,0256 +,055 ,0256 -,005 ,0255 +,025 ,0255 -,014 ,0255 -,031 ,0255 -,002 ,0255 -,043 ,0255 +,007 ,0255 +,040 ,0255 +,021 ,0255 +,067 ,0255 +,041 ,0255 +,026 ,0255 +,044 ,0254 +,001 ,0254 +,020 ,0254 +,018 ,0254 -,037 ,0254 +,001 ,0254 -,022 ,0254 -,015 ,0254 -,077 ,0254 -,014 ,0254 -,008 ,0254 -,044 ,0254 +,006 ,0253 -,025 ,0253 +,034 ,0253 0 -1,0 -0,5 0,0 0,5 Q 2,54 10,31 14,91 14,95 15,90 16,18 17,68 17,68 20,58 20,66 23,15 23,84 30,72 33,38 34,44 37,45 37,45 38,09 38,57 40,71 40,71 41,49 41,82 51,12 51,42 51,53 54,52 54,58 55,58 57,36 0 1,0 p ,1111 ,0058 ,0019 ,0048 ,0072 ,0128 ,0135 ,0238 ,0147 ,0236 ,0168 ,0214 ,0037 ,0026 ,0030 ,0018 ,0029 ,0038 ,0050 ,0041 ,0061 ,0072 ,0096 ,0010 ,0014 ,0021 ,0013 ,0019 ,0021 ,0019 Conf. Limit Partial Autocorrelation Function RET ORNO AÇÕES_BELMATECH (Standard errors assume AR order of k-1) Lag 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Corr. S.E. +,041 ,0256 +,070 ,0256 +,050 ,0256 -,014 ,0256 +,018 ,0256 -,017 ,0256 -,032 ,0256 +,000 ,0256 -,037 ,0256 +,013 ,0256 +,046 ,0256 +,023 ,0256 +,058 ,0256 +,032 ,0256 +,012 ,0256 +,028 ,0256 -,007 ,0256 +,013 ,0256 +,016 ,0256 -,033 ,0256 +,002 ,0256 -,014 ,0256 -,008 ,0256 -,081 ,0256 -,006 ,0256 -,004 ,0256 -,043 ,0256 +,006 ,0256 -,028 ,0256 +,034 ,0256 0 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 Conf. Limit 48 (2) Lag 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Autocorrelation Function RET ORNO AÇÕES_IDEIASNET (Standard errors are white-noise estimates) Corr. S.E. -,171 ,0188 -,017 ,0188 -,012 ,0188 +,080 ,0188 -,037 ,0188 +,060 ,0188 -,051 ,0188 +,042 ,0188 +,069 ,0188 +,007 ,0188 -,001 ,0188 +,001 ,0188 -,032 ,0188 +,058 ,0188 +,024 ,0188 -,000 ,0188 -,021 ,0188 +,042 ,0188 -,020 ,0188 +,059 ,0188 +,001 ,0188 -,030 ,0188 +,055 ,0188 +,000 ,0188 +,023 ,0188 -,033 ,0188 -,009 ,0188 +,004 ,0188 +,055 ,0187 -,028 ,0187 0 -1,0 -0,5 0,0 0,5 Q 82,32 83,16 83,59 101,8 105,7 116,0 123,3 128,3 141,7 141,8 141,8 141,8 144,6 154,1 155,8 155,8 157,1 162,1 163,1 173,0 173,0 175,5 183,9 183,9 185,4 188,5 188,7 188,7 197,4 199,7 0 1,0 p 0,000 ,0000 ,0000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 Conf. Limit Partial Autocorrelation Function RET ORNO AÇÕES_IDEIASNET (Standard errors assume AR order of k-1) Lag 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Corr. S.E. -,171 ,0189 -,048 ,0189 -,024 ,0189 +,075 ,0189 -,011 ,0189 +,059 ,0189 -,031 ,0189 +,027 ,0189 +,085 ,0189 +,028 ,0189 +,020 ,0189 -,004 ,0189 -,039 ,0189 +,043 ,0189 +,035 ,0189 +,018 ,0189 -,018 ,0189 +,021 ,0189 -,013 ,0189 +,050 ,0189 +,027 ,0189 -,026 ,0189 +,045 ,0189 -,005 ,0189 +,030 ,0189 -,026 ,0189 -,025 ,0189 -,002 ,0189 +,032 ,0189 -,008 ,0189 0 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 Conf. Limit 49 (3) Lag 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Autocorrelation Function RET ORNO AÇÕES_IT AUTEC (Standard errors are white-noise estimates) Corr. S.E. -,064 ,0187 -,003 ,0187 -,012 ,0187 -,027 ,0187 +,018 ,0187 +,015 ,0187 +,034 ,0187 +,038 ,0187 -,008 ,0187 +,059 ,0187 +,008 ,0187 +,011 ,0187 +,002 ,0187 -,023 ,0187 -,000 ,0187 -,001 ,0187 +,023 ,0187 +,018 ,0187 -,004 ,0187 +,003 ,0187 +,013 ,0187 +,008 ,0187 +,019 ,0187 -,001 ,0187 +,008 ,0187 -,010 ,0187 +,002 ,0187 +,000 ,0187 +,027 ,0186 +,026 ,0186 0 -1,0 -0,5 0,0 0,5 Q 11,68 11,71 12,10 14,22 15,18 15,86 19,15 23,17 23,34 33,17 33,33 33,64 33,66 35,15 35,15 35,15 36,61 37,57 37,61 37,64 38,13 38,33 39,35 39,35 39,52 39,80 39,81 39,81 41,98 43,98 0 1,0 p ,0006 ,0029 ,0071 ,0066 ,0096 ,0145 ,0077 ,0032 ,0055 ,0003 ,0005 ,0008 ,0014 ,0014 ,0024 ,0038 ,0038 ,0044 ,0067 ,0098 ,0125 ,0169 ,0182 ,0252 ,0327 ,0409 ,0534 ,0688 ,0565 ,0480 Conf. Limit Partial Autocorrelation Function RET ORNO AÇÕES_IT AUT EC (Standard errors assume AR order of k-1) Lag 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Corr. S.E. -,064 ,0188 -,007 ,0188 -,012 ,0188 -,029 ,0188 +,015 ,0188 +,017 ,0188 +,036 ,0188 +,042 ,0188 -,001 ,0188 +,061 ,0188 +,018 ,0188 +,014 ,0188 +,003 ,0188 -,022 ,0188 -,007 ,0188 -,005 ,0188 +,017 ,0188 +,013 ,0188 -,003 ,0188 -,000 ,0188 +,015 ,0188 +,011 ,0188 +,019 ,0188 +,003 ,0188 +,008 ,0188 -,009 ,0188 -,001 ,0188 -,005 ,0188 +,024 ,0188 +,027 ,0188 0 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 Conf. Limit 50 (4) Lag 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Autocorrelation Function RET ORNO AÇÕES_POSITIVO (Standard errors are white-noise estimates) Corr. S.E. +,063 ,0248 -,009 ,0248 -,037 ,0248 -,017 ,0248 +,033 ,0248 -,047 ,0248 -,048 ,0248 -,032 ,0248 +,008 ,0248 +,016 ,0247 -,068 ,0247 +,054 ,0247 +,057 ,0247 +,025 ,0247 +,032 ,0247 +,018 ,0247 -,011 ,0247 -,007 ,0247 +,020 ,0247 -,002 ,0247 -,014 ,0247 -,011 ,0247 -,016 ,0246 +,021 ,0246 -,006 ,0246 +,055 ,0246 +,037 ,0246 +,035 ,0246 +,027 ,0246 -,050 ,0246 0 -1,0 -0,5 0,0 0,5 Q 6,35 6,47 8,67 9,15 10,92 14,53 18,26 19,93 20,03 20,45 27,91 32,65 37,94 38,93 40,61 41,16 41,35 41,43 42,07 42,07 42,40 42,60 43,04 43,79 43,84 48,91 51,11 53,15 54,36 58,50 0 1,0 p ,0118 ,0394 ,0340 ,0575 ,0530 ,0243 ,0109 ,0106 ,0178 ,0253 ,0034 ,0011 ,0003 ,0004 ,0004 ,0005 ,0008 ,0013 ,0017 ,0027 ,0038 ,0053 ,0069 ,0081 ,0113 ,0043 ,0034 ,0028 ,0030 ,0014 Conf. Limit Partial Autocorrelation Function RET ORNO AÇÕES_POSIT IVO (Standard errors assume AR order of k-1) Lag 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Corr. S.E. +,063 ,0248 -,012 ,0248 -,036 ,0248 -,013 ,0248 +,034 ,0248 -,053 ,0248 -,042 ,0248 -,025 ,0248 +,008 ,0248 +,009 ,0248 -,070 ,0248 +,064 ,0248 +,048 ,0248 +,009 ,0248 +,030 ,0248 +,027 ,0248 -,019 ,0248 -,006 ,0248 +,028 ,0248 +,004 ,0248 -,009 ,0248 -,010 ,0248 -,005 ,0248 +,023 ,0248 -,015 ,0248 +,059 ,0248 +,032 ,0248 +,023 ,0248 +,021 ,0248 -,043 ,0248 0 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 Conf. Limit 51 Conf. Limit (5) Lag 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Autocorrelation Function RETORNO AÇÕES SENIOR (Standard errors are white-noise estimates) Corr. S.E. Q -,389 ,1125 11,95 -,017 ,1117 11,97 -,100 ,1110 12,78 -,046 ,1102 12,95 +,135 ,1094 14,48 -,037 ,1087 14,60 +,050 ,1079 14,82 -,074 ,1071 15,30 +,027 ,1063 15,36 -,082 ,1055 15,96 +,049 ,1047 16,18 +,120 ,1039 17,51 -,190 ,1031 20,90 +,039 ,1023 21,05 -,023 ,1014 21,10 +,042 ,1006 21,28 +,010 ,0998 21,29 -,055 ,0989 21,60 -,019 ,0981 21,63 -,060 ,0972 22,02 +,157 ,0963 24,69 -,023 ,0954 24,74 -,032 ,0946 24,86 -,004 ,0937 24,86 +,018 ,0928 24,90 +,117 ,0918 26,51 -,034 ,0909 26,65 -,135 ,0900 28,89 -,047 ,0890 29,16 +,060 ,0881 29,63 0 0 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 p ,0005 ,0025 ,0051 ,0115 ,0128 ,0236 ,0385 ,0537 ,0815 ,1009 ,1345 ,1314 ,0749 ,1004 ,1336 ,1680 ,2136 ,2505 ,3030 ,3397 ,2611 ,3095 ,3576 ,4134 ,4681 ,4354 ,4828 ,4183 ,4568 ,4847 Conf. Limit Lag 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Partial Autocorrelation Function RETORNO AÇÕES SENIOR (Standard errors assume AR order of k-1) Corr. S.E. -,389 ,1147 -,198 ,1147 -,226 ,1147 -,245 ,1147 -,041 ,1147 -,047 ,1147 +,024 ,1147 -,027 ,1147 +,016 ,1147 -,101 ,1147 -,056 ,1147 +,107 ,1147 -,127 ,1147 -,113 ,1147 -,073 ,1147 -,060 ,1147 -,075 ,1147 -,097 ,1147 -,128 ,1147 -,207 ,1147 -,021 ,1147 +,013 ,1147 -,087 ,1147 -,051 ,1147 +,067 ,1147 +,165 ,1147 +,148 ,1147 -,074 ,1147 -,190 ,1147 -,157 ,1147 0 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 Fonte: Elaborada pela autora Após a confirmação de que as séries são estacionárias, de forma geral, foi possível verificar a existência de correlação significativa tanto no primeiro lag das funções de autocorrelação como no primeiro lag das funções de autocorrelação parcial, deste modo propondo um modelo com estrutura autorregressiva e de médias móveis de ordem 1. Nessa parte do trabalho foram consideradas as intervenções com base na ocorrência de F&A definidas no quadro 3. A partir da análise do desempenho gráfico da série, reconheceu-se, que a intervenção ocorreu de forma abrupta e temporária. O que levou a concluir que a variável dummy assumiu valor 1 no momento em que a F&A ocorreu e assumiu valor zero quando não houve fusões e aquisições. { É importante destacar que durante o trabalho todas as observações correspondentes aos eventos de F&A foram testadas como prováveis intervenções nas séries, porém foram colocadas no modelo apenas aquelas que apresentaram significância estatística, nos casos em que nenhuma observação se mostrou estatisticamente significante foram colocadas todas as observações. Foram testados os efeitos da intervenção abrupta e contínua, levando em consideração que o impacto de um evento de F&A tem a característica de ser contínuo, contudo essa intervenção também não se mostrou estatisticamente significante. As estimativas dos parâmetros autorregressivos (AR), de médias móveis (MA) e da variável de intervenção são significantes para algumas empresas e para outras não, conforme resultado das Tabelas (2,3,4 e 5). O teste de Ljung e Box aceita a hipótese nula de ruído 52 branco, ou seja, da não presença de autocorrelação significativa nos resíduos. O que demonstra que os modelos ajustados são ruído branco. Em seguida são apresentadas as funções de autocorrelação e autocorrelação parcial após o ajuste dos modelos para as variáveis ROA, ROE, ML e Retorno das Ações para cada uma das empresas, em que foi possível estabelecer um ajuste de modelo, apresentados nas figuras de 9 a 12. Tabela 2. Estimativas dos parâmetros, erros padrões e valor P de modelos ARIMA com intervenções para a variável retorno do ativo (ROA) para as empresas: Ideiasnet, Itautec e Totvs. Modelo Estimativas Intervenções Ideiasnet (29) (30) Arima (1,0,1) p(1) q(1) Om(1) Del(1) Om(2) Del(2) ,9360 ,6873 ,0401 ,6410 ,0129 ,6410 Erro Padrão (,0723) (,1425) (,1995) (1,8380) (,2200) 2,7011) Valor P 0,0000 0,0000 0,8413 0,7280 0,9534 0,8130 Itautec (45) (49) (51) Arima (0,0,2) q(1) q(2) Om(1) Del(1) Om(2) Del(2) Om(3) Del(3) -,4507 -,2338 ,0392 ,9076 ,0219 ,9353 ,0233 ,8747 Erro Padrão (,1408) (,1123) (,0366) (,2997) (,0472) (,2230) (,0443) (,4420) Valor P 0,0021 0,0411 0,2880 0,0034 0,6434 0,0000 0,6025 0,0523 Totvs (13) (16) (19) Arima(0,0,1) q(1) Om(1) Del(1) Om(2) Del(2) Om(3) Del(3) ,3770 ,0618 ,8505 -,0018 -1,1830 ,0239 ,1944 Erro Padrão (,1753) (,0578) (,3796) (,0088) (,3793) (,0736) (12,1390) Valor P 0,0433 0,2967 0,0348 0,8406 0,0053 0,7478 0,9846 Erro Padrão Valor P (20) (21) Om(4) Del(4) Om(5) Del(5) ,0530 ,5737 ,0465 1,0539 (,2971) (2,1926) (,0905) (,1825) 0,8588 0,8588 0,6072 0,0000 (22) Om(6) -,0502 (,0858) 0,5663 Del(6) ,3640 (1,146) 0,7548 Fonte: Elaborada pela autora Ao analisar a variável retorno sobre o ativo (ROA) para a empresa Ideiasnet, pode-se afirma, por meio da tabela 2, que apenas os parâmetros p(1) e q(1) tiveram significância estatística, apresentando os valores P de 0, os parâmetros das intervenções abruptas temporárias nas observações 29 (Om (1) e Del (1)) e 30 (Om(2) e Del(2)) não apresentaram significância estatística. A observação 29 corresponde à F&A das empresas Carvopar Participações, Bolsa de Mulher e Virtualab Holding, e a observação 30 a operação de fusão e aquisição da Officer, pela empresa Ideiasnet. 53 Em relação à mesma variável para a empresa Itautec, afirma-se, por meio da mesma tabela, que apenas os parâmetros q(1) e q(2) tiveram significância estatística, apresentando respectivamente, o valor P de 0,0021 e 0,0411 os parâmetros das intervenções abruptas temporárias nas observações 45 (Del (1)) e 49 (Del(2)) apresentaram significância estatística, porém é preciso que os dois parâmetros (Om e Del) possuam tal significância para que seja captada uma intervenção, os parâmetros das intervenções abruptas temporárias nas observações 45 (Om(1)), 49 (Om (2)) e 51 (Om(3) Del(3)) não apresentaram significância estatística. Nesse contexto a observações 45, 49 e 51, representam, respectivamente, os eventos de F&A das empresas Itautec.com, Tallard Technologies e Itautec Informática, pela empresa Itautec. Para a empresa Totvs, em relação a variável ROA, pode-se concluir, por meio da tabela 2, que apenas o parâmetro q(1), teve significância estatística, apresentando o valor P de 0,0433, os parâmetros das intervenções abruptas temporárias nas observações 13 ((Del (1)), 16 (Del (2)), 21 (Del (5)) apresentaram significância estatística, porém pode se utilizar da mesma explicação, anteriormente dita, para demostrar o porque da não significância para a intervenção e os parâmetros das intervenções abruptas temporárias nas observações 13 (Om(1)), 16 (Om (2), 19 (Om(3) e Del (3)), 20(Om(4) e Del (4)), 21(Om (5)) e 22 (Om(6) e Del (6)) não apresentaram significância estatística. A observação 13 corresponde às operações de F&A de 55% da TQTVD software, 70% da Midbyte Informática, Inteligência Org., BCS, Engenheiros Associados, BCS Flex e HBA Informática, a observação 16 se refere a F&A com a empesa Setware Informática, a observação 19 à aquisição de 40% da R.O, a observação 20 corresponde as aquisições de 10% da TOOLS e 20% da YMF, e por fim, a observação 22 equivale às aquisições de 30% da Midbyte Informática, M2I e M2S Serviços de Suporte. A partir dos resultados apresentados na tabela 2, pode-se afirma, que a intervenção representada pela ocorrência de fusão e aquisição não foi significativa para nenhuma das empresas testadas com a variável ROA. Assim, em nenhuma série as operações demonstraram uma alteração no comportamento da série original a ponto de se converterem em uma intervenção. Este fato poderia ser justificado pelo tamanho das empresas adquiridas, ressaltando que na maioria dos casos as empresas adquiridas do setor de TI são de pequeno porte, sendo este um possível motivo para a insignificância estatística das operações de F&A nas empresas do setor de tecnologia da informação. Outro possível motivo para essa insignificância é o fato da variável ROA ser baseada no ativo total da empresa, conforme Pessanha et al. (2012) esta variável examina a competência da administração na criação de 54 lucros com seus próprios ativos disponíveis, deste modo pode-se concluir que o evento de fusão e aquisição prejudicou a geração de lucros. O que pode justificar a não captura de uma intervenção no momento da fusão ou aquisição. Tabela 3. Estimativas dos parâmetros, erros padrões e valor P de modelos ARIMA com intervenções para a variável retorno do patrimônio líquido (ROE) para as empresas: Ideiasnet, Itautec e Totvs. Modelo Estimativas Intervenções Ideiasnet (29) (30) Arima (1,0,1) p(1) q(1) Om(1) Del(1) Om(2) Del(2) ,9408 ,6958 ,0878 ,6456 ,0395 ,6456 Erro Padrão (,0716) (,1484) (,2420) (,9387) (,2630) (1,148) Valor P 0,0000 0,0000 0,7184 0,4950 0,8811 0,5765 Itautec Arima (1,0,0) Erro Padrão Valor P Totvs Arima (0,0,1) Erro Padrão Valor P p(1) ,4482 (,1100) 0,0001 q(1) -,3221 (,1389) 0,0271 (45) Om(1) Del(1) ,0934 ,9146 (,1018) (,2741) 0,3623 0,0013 (21) Om (1) Del (1) ,1515 ,9842 (,0649) (,0584) 0,0263 0,0000 (49) Om(2) Del(2) ,0510 ,9326 (,1280) (,2545) 0,6916 0,0004 (51) Om(3) ,0424 (,1252) 0,7357 Del(3) ,8917 (,4607) 0,0570 Fonte: Elaborada pela autora Ao se analisar a variável (ROE), nota-se conforme a tabela 3, que não há diferenças significativas com relação a variável (ROA) para as empresas Ideiasnet e Itautec, já em relação a empresa Totvs, a tabela 3, apresenta que houve uma operação de F&A significativa estatisticamente, o parâmetro q(1), teve significância estatística, apresentando o valore P de 0,0271, e os parâmetros da intervenção abrupta temporária na observação 21 (Om (1) e Del (1)) apresentaram significância estatística, com valor P de 0,0263 e 0, respectivamente. A observação 21 corresponde à operação de F&A da Totvs com as empresas Henry Software e 70% do Totalbanco. De acordo com os resultados obtidos nas tabelas 2 e 3, nota-se que apenas um evento de F&A foi estatisticamente significante, deste modo não se pode afirmar que empresas de TI que participaram dos processos de fusão e aquisição manifestam um comportamento diferenciado, tanto no ROA quanto no ROE. Tal resultado é também constatado por Araújo et al. (2005), em seu trabalho sobre o impacto das F&A nos bancos que participaram desse processo, o resultado obtido foi de que 55 os bancos que participaram de F&A não possuem retornos maiores dos que não participaram, tanto em relação aos ativos (ROA) quanto ao patrimônio líquido (ROE). No trabalho de Araujo et al. (2005) buscou-se comprovar que não há relação entre fusão e aquisição com o aumento dos retornos. Tabela 4. Estimativas dos parâmetros, erros padrões e valor P de modelos ARIMA com intervenções para a variável margem líquida (ML) para as empresas: Ideiasnet, Itautec e Totvs. ML Estimativas Intervenções Ideiasnet (29) (30) Arima(0,0,2) q(1) q(2) Om(1) Del(1) Om(2) Del(2) -,7129 -,8781 -,3195 -,7203 -,8515 -,3548 Erro Padrão (,0735) (,0736) (210,53) (283,18) (178,38) (220,63) Valor P 0,0000 0,0000 0,9983 0,9963 0,9963 0,9991 Itautec (51) Arima(0,0,4) q(1) q(2) q(3) q(4) Om(1) Del(1) -,5676 -,6319 -,2682 -,4658 ,13278 ,66379 Erro Padrão (,1213) (,1278) (,1234) (,1193) (,0255) (,2488) Valor P 0,0000 0,0000 0,0332 0,0002 0,0000 0,0095 Totvs (21) Arima(0,0,1) q(1) Om(1) Del(1) -,5600 ,09412 1,0355 Erro Padrão (0,1253) (0,0380) (0,047) Valor P 0,0000 0,0189 0,0000 Fonte: Elaborada pela autora Em relação a variável margem líquida (ML), no que tange a empresa Ideiasnet, verifica-se um análogo desempenho do que aqueles apresentados nas variáveis ROA e ROE. Já referente a empresa Itautec, nota-se, que o evento correspondente a observação 51 passa a ser significativo, por meio da tabela 4 pode-se afirmar que os parâmetros q(1), q(2), q(3) e q(4) tiveram significância estatística, apresentando, respectivamente, os valores P de 0, 0, 0,0332 e 0,0002, e os parâmetros da intervenção abrupta temporária na observação 51 (Om (1) e Del (1)) com seus valores P, respectivos, 0 e 0,0095 que também apresentaram significância estatística. A observação 51 corresponde à operação de F&A da empresa Itautec com a Itautec Informática. Em relação a empresa Totvs percebe-se, também, que o evento de F&A correspondente a observação 21, sendo essa a operação de F&A com as empresas Henry Software e com 70% do Totalbanco, com o parâmetro q(1) de valor P 0 e os parâmetros da intervenção abrupta temporária (Om (1) e Del (1)) com Valores P de 0,0189 e 0, 56 respectivamente, continua a ser estatisticamente significativa assim como ocorreu com a variável ROE. Uma possível justificativa para a ocorrência das intervenções na variável margem líquida das empresas Itautec e Totvs, que não haviam sido capturadas nas variáveis ROA e ROE é o fato de que a ML expressa a relação entre o lucro líquido da empresa e a sua receita líquida de vendas, assim os resultados das F&A podem aparecer mais rapidamente nessa variável no que nas demais. Comparando o resultado com o trabalho de Pessanha et al. (2012), percebe-se que de maneira geral ambos chegam ao mesmo resultado, o de que não são todas as operações de fusão e aquisição que são capazes de modificar a série original de forma a representarem uma intervenção. Assim como no trabalho de Pessanha et al. (2012) em que houve o caso de um banco possuir 13 operações de F&A, mas apenas três representaram uma intervenção, o mesmo ocorre com as empresas de TI, em que, na variável ML a empresa Totvs de seis operações de F&A, possíveis de ajuste, apenas uma teve uma intervenção estatisticamente significante. E o mesmo cenário pode ser observado na empresa Itautec e para a Ideiasnet nenhuma operação de F&A teve a intervenção significativa. Tabela 5 (continua). Estimativas dos parâmetros, erros padrões e valor P de modelos arima com intervenções para a variável retorno das ações para as empresas: Belmatech, Ideiasnet, Itautec, Positivo Informática e Senior Solution. Modelo Estimativas Intervenções Belmatech Arima (1,0,2) Erro Padrão Valor P p(1) q(1) q(2) ,4999 ,42775 -,0643 (,19272) (,19249) (,02845) Ideiasnet Arima (4,0,2) Erro Padrão Valor P p(1) p(2) p(3) p(4) q(1) q(2) ,0304 ,6743 ,1162 ,1134 ,2127 ,6961 (,0935)(,0795)(,0260)(,0195)(,0930)(,0921) Itautec Arima (1,0,0) Erro Padrão Valor P 0,0196 0,0264 0,0238 (177) Om (1) Del(1) 0,0643 -0,5650 (,0219) (,1922) (335) Om(2) Del(2) -,0204 ,95663 (,0086) (,0176) ,7445 ,0000 ,0000 ,0000 ,0000 ,0000 0,0015 0,0033 0,0182 (2298) Om(1) Del(1) ,0561 -0,0775 (,0484) (,6209) 0,2472 0,9005 p(1) -0,0625 (0,0187) 0,0008 (118) Om (1) Del(1) ,13296 -,4721 (,0527) (,1928) 0,0118 0,0144 0,0000 57 Tabela 5 (conclusão). Estimativas dos parâmetros, erros padrões e valor P de modelos arima com intervenções para a variável retorno das ações para as empresas: Belmatech, Ideiasnet, Itautec, Positivo Informática e Senior Solution. Modelo Estimativas Intervenções Positivo Inf. Arima (0,0,1) Erro Padrão Valor P Senior Solut. Arima (1,0,0) Erro Padrão Valor P p(1) -,4088 (,1094) (221) Om(1) ,04645 (,0357) 0,1939 (66) Om(1) ,0253 (,0124) 0,0003 0,0796 q(1) -0,0639 (-0,024) 0,0104 Del(1) ,49563 (,4046) 0,2207 (741) Om(2) Del(2) ,0730 -,2340 (,0383) (,5480) 0,0570 0,6694 Del(1) ,3266 (,3112) 0,2974 Fonte: Elaborada pela autora Dirigindo a análise para a variável retorno das ações, conforme a tabela 5, conclui-se que a empresa Belmatech possui dois eventos de F&A com intervenções significantes, os parâmetros p(1), q(1) e q(2), tiveram significância estatística, apresentando os valores P de 0 e os parâmetros das intervenções abruptas temporárias nas observações 177 (Om (1) e Del (1)) e 335 (Om(2) e Del(2)) com seus Valores P, respectivos de, 0,0015, 0,0033 e 0,0182, 0 também apresentam significância estatística. A observação 177 representa o evento de F&A da empresa Belmatech com a Rentec. Já a empresa Ideiasnet demonstra não ter nenhum evento significativo, apenas os parâmetros p(2), p(3), p(4), q(1) e q(2) possuem significância estatística, com os valores P 0, e os parâmetros da intervenção abrupta temporária na observação 2298 (Om(1) e Del(1)) não representa significância estatística. A observação 2298 equivale a F&A que ocorreu entre a empresa Ideiasnet e a empresa Ciashop. Conforme a tabela 5, em relação a variável retorno das ações a empresa Itautec tem significância estatística no parâmetro p(1), expondo um valor P de 0,0008 e nos parâmetros da intervenção abrupta temporária na observação 118 (Om(1) e Del(1)) com seus valores P, respectivos, de 0,0118 e 0,0144. A observação 118 condiz com a operação de F&A da empresa Itautec com a Equipamentos Comerciais do Amazonas. Ao analisar a variável retorno das ações para a empresa Positivo, pode-se afirma, por meio da tabela 5, que apenas o parâmetro q(1), teve significância estatística, apresentando o valor P de 0,014, já os parâmetros das intervenções abruptas temporárias nas observações 221 58 (Om (1) e Del (1)) e 741 (Om(2) e Del(2)) não apresentaram significância estatística. As observações 221 e 741 relatam as operações de F&A, respectivamente, com as empresas Boreo Comercio de Equipamentos e Kennex. Para a empresa Senior Solution, a variável retorno das ações, de acordo com a tabela 5, mostra que somente o parâmetro p(1), apresentou significância estatística, exibindo um valor P de 0,003, os parâmetros da intervenção abrupta temporária na observação 66 (Om(1) e Del(1)) não apresentam significância estatística. A observação 66 corresponde a aquisição da empresa Senior Solution Consultoria e Informática pela empresa Senior Solution. Com base nos resultados expostos na tabela 5, pode-se afirma, que a intervenção representada pela ocorrência de fusão e aquisição não foi significativa apenas para as empresas Ideiasnet, Positivo Informática e Senior Solution, entre as empresas testadas com a variável retorno das ações. Deste modo, mostrando que nas séries das demais empresas as operações demonstraram uma alteração no comportamento da série original a ponto de se tornarem em uma intervenção. Em relação a como os processos de fusão e aquisição influenciam no preço das ações e assim no seu retorno, a Teoria dos Mercados Eficientes, elaborada por Fama (1970) auxilia no entendimento a essa questão, Rebelo Junior (2004) descreve a teoria de Fama, em que, em mercados eficientes não há oportunidade para ganhos sem risco, ou seja, não há maneiras de obtenção de lucros anormais mediante o uso da informação e caso exista elas são rapidamente corrigidas. A consequência disto é que até possa ser possível adivinhar o preço de um ativo, porém não consistentemente. Em sua análise de mercados eficientes Fama acredita que toda a informação pública é instantaneamente reproduzida no preço do ativo, deste modo os preço dos ativos negociados sempre refletem inteiramente as informações disponíveis sobre os mesmos. Assim não existe nenhuma informação histórica que permita prever o preço futuro, posto que os preços já contemplam essa informação. Baseada na teoria dos mercados eficientes, pode-se concluir que o fato de haver uma operação de F&A reflete imediatamente nos preços das ações não abrindo oportunidades para atitudes de especulação. 59 Figura 9. FUNÇÃO DE AUTOCORRELAÇÃO E AUTOCORRELAÇÃO PARCIAL PARA AS SÉRIES DA VARIÁVEL RETORNO DO ATIVO (ROA) APÓS O AJUSTE DOS MODELOS PARA AS EMPRESAS: (1) IDEIASNET, (1) ITAUTEC E (3) TOTVS. Conf. Limit (1) Lag 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 Autocorrelation Function ROA_IDEIASNET: ARIMA (1,0,1) residuals (Intervention analysis); (Standard errors are white-noise estimates) Corr. S.E. Q -,038 ,1348 ,08 +,001 ,1334 ,08 -,091 ,1321 ,55 +,230 ,1307 3,66 -,078 ,1294 4,02 -,019 ,1280 4,04 -,023 ,1266 4,08 +,078 ,1252 4,47 -,143 ,1237 5,80 -,013 ,1223 5,81 +,005 ,1208 5,82 +,270 ,1194 10,93 -,119 ,1179 11,96 -,070 ,1163 12,32 -,008 ,1148 12,33 +,105 ,1132 13,19 -,078 ,1116 13,68 -,059 ,1100 13,97 -,064 ,1084 14,32 -,014 ,1068 14,34 0 0 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 p ,7791 ,9614 ,9069 ,4541 ,5465 ,6709 ,7710 ,8126 ,7594 ,8306 ,8853 ,5346 ,5311 ,5806 ,6542 ,6588 ,6894 ,7308 ,7646 ,8129 Conf. Limit Lag 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 Partial Autocorrelation Function ROA_IDEIASNET: ARIMA (1,0,1) residuals (Intervention analysis); (Standard errors assume AR order of k-1) Corr. S.E. -,038 ,1387 -,000 ,1387 -,091 ,1387 +,226 ,1387 -,070 ,1387 -,030 ,1387 +,017 ,1387 +,015 ,1387 -,122 ,1387 -,009 ,1387 +,012 ,1387 +,245 ,1387 -,066 ,1387 -,090 ,1387 +,022 ,1387 -,014 ,1387 -,020 ,1387 -,044 ,1387 -,088 ,1387 -,052 ,1387 0 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 Conf. Limit (2) Lag 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 Autocorrelation Function ROA_ITAUTEC: ARIMA (0,0,2) residuals (Intervention analy sis); (Standard errors are white-noise estimates) Corr. S.E. Q -,028 ,1132 ,06 +,028 ,1124 ,13 +,023 ,1117 ,17 +,308 ,1109 7,89 -,093 ,1101 8,61 -,085 ,1093 9,21 -,043 ,1085 9,37 -,131 ,1077 10,84 -,020 ,1069 10,88 -,032 ,1061 10,97 -,058 ,1053 11,26 -,014 ,1044 11,28 -,004 ,1036 11,28 -,074 ,1028 11,80 -,047 ,1019 12,01 -,016 ,1011 12,04 -,027 ,1002 12,11 +,002 ,0993 12,11 +,018 ,0985 12,14 -,028 ,0976 12,23 -,007 ,0967 12,23 +,014 ,0958 12,25 -,033 ,0949 12,37 -,036 ,0940 12,51 -,027 ,0930 12,60 0 0 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 p ,8027 ,9387 ,9823 ,0956 ,1259 ,1621 ,2272 ,2109 ,2843 ,3602 ,4214 ,5050 ,5871 ,6222 ,6782 ,7415 ,7936 ,8416 ,8794 ,9080 ,9331 ,9519 ,9643 ,9735 ,9811 Conf. Limit Lag 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 Partial Autocorrelation Function ROA_ITAUTEC: ARIMA (0,0,2) residuals (Intervention analysis); (Standard errors assume AR order of k-1) Corr. S.E. -,028 ,1155 +,028 ,1155 +,025 ,1155 +,309 ,1155 -,083 ,1155 -,117 ,1155 -,068 ,1155 -,244 ,1155 +,039 ,1155 +,050 ,1155 -,028 ,1155 +,108 ,1155 -,059 ,1155 -,143 ,1155 -,048 ,1155 -,100 ,1155 +,001 ,1155 +,108 ,1155 +,034 ,1155 -,006 ,1155 -,047 ,1155 -,110 ,1155 -,091 ,1155 -,034 ,1155 -,013 ,1155 0 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 Conf. Limit (3) Lag 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 Autocorrelation Function ROA_TOTVS: ARIMA (0,0,1) residuals (Intervention analysis ); (Standard errors are white-noise estimates) Corr. S.E. Q -,006 ,1642 ,00 +,099 ,1617 ,38 +,082 ,1591 ,64 +,360 ,1566 5,93 -,180 ,1539 7,30 +,004 ,1512 7,30 +,090 ,1485 7,67 +,211 ,1457 9,76 -,033 ,1429 9,81 +,004 ,1400 9,81 +,029 ,1371 9,85 +,047 ,1341 9,98 -,088 ,1310 10,43 -,029 ,1278 10,48 -,105 ,1246 11,18 -,000 ,1213 11,18 -,025 ,1179 11,23 -,119 ,1143 12,30 -,092 ,1107 12,99 +,055 ,1069 13,26 0 0 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 Fonte: Elaborada pela autora p ,9702 ,8290 ,8867 ,2045 ,1995 ,2942 ,3628 ,2826 ,3662 ,4573 ,5435 ,6180 ,6588 ,7266 ,7396 ,7981 ,8446 ,8313 ,8390 ,8660 Conf. Limit Lag 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 Partial Autocorrelation Function ROA_TOTVS: ARIMA (0,0,1) residuals (Intervention analysis ); (Standard errors assume AR order of k-1) Corr. S.E. -,006 ,1715 +,099 ,1715 +,084 ,1715 +,358 ,1715 -,205 ,1715 -,078 ,1715 +,074 ,1715 +,153 ,1715 +,111 ,1715 -,078 ,1715 -,109 ,1715 -,049 ,1715 -,011 ,1715 +,037 ,1715 -,150 ,1715 -,061 ,1715 +,042 ,1715 -,099 ,1715 -,018 ,1715 +,050 ,1715 0 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 60 Figura 10. FUNÇÃO DE AUTOCORRELAÇÃO E AUTOCORRELAÇÃO PARCIAL PARA AS SÉRIES DA VARIÁVEL RETORNO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (ROE) APÓS O AJUSTE DOS MODELOS PARA AS EMPRESAS: (1) IDEIASNET, (2) ITAUTEC E (3) TOTVS. Conf. Limit Conf. Limit (1) Lag 1 2 3 4 5 6 Autocorrelation Function ROE_IDEIASNET: ARIMA (1,0,1) residuals (Intervention analysis); (Standard errors are white-noise estimates) Corr. S.E. Q -,033 ,1348 ,06 -,023 ,1334 ,09 -,097 ,1321 ,63 +,232 ,1307 3,77 -,090 ,1294 4,26 -,033 ,1280 4,32 p ,8087 ,9568 ,8900 ,4381 ,5132 ,6330 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 -,043 +,074 -,158 -,032 -,007 +,290 -,145 -,086 -,034 +,102 -,082 ,7279 ,7796 ,6975 ,7728 ,8387 ,4143 ,3804 ,4164 ,4848 ,4986 ,5315 ,1266 ,1252 ,1237 ,1223 ,1208 ,1194 ,1179 ,1163 ,1148 ,1132 ,1116 0 -1,0 -0,5 0,0 0,5 4,44 4,79 6,42 6,49 6,49 12,40 13,91 14,46 14,54 15,36 15,89 0 1,0 Lag 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 Partial Autocorrelation Function ROE_IDEIASNET: ARIMA (1,0,1) residuals (Intervention analysis); (Standard errors assume AR order of k-1) Corr. S.E. -,033 ,1387 -,024 ,1387 -,099 ,1387 +,227 ,1387 -,089 ,1387 -,035 ,1387 -,005 ,1387 +,004 ,1387 -,134 ,1387 -,029 ,1387 -,002 ,1387 +,262 ,1387 -,099 ,1387 -,095 ,1387 -,004 ,1387 -,044 ,1387 -,007 ,1387 0 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 Conf. Limit (2) Lag 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 Autocorrelation Function ROE_ITAUTEC: ARIMA (1,0,0) residuals (Intervention analysis); (Standard errors are white-noise estimates) Corr. S.E. Q -,061 ,1132 ,29 +,113 ,1124 1,30 -,076 ,1117 1,76 +,330 ,1109 10,61 -,083 ,1101 11,18 -,080 ,1093 11,72 -,060 ,1085 12,03 -,114 ,1077 13,15 -,009 ,1069 13,16 -,047 ,1061 13,35 -,029 ,1053 13,43 -,014 ,1044 13,44 -,003 ,1036 13,44 -,071 ,1028 13,93 -,053 ,1019 14,20 -,032 ,1011 14,30 -,021 ,1002 14,34 -,004 ,0993 14,34 +,017 ,0985 14,38 -,035 ,0976 14,50 +,003 ,0967 14,50 +,012 ,0958 14,52 -,012 ,0949 14,54 -,043 ,0940 14,75 -,022 ,0930 14,80 0 0 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 p ,5928 ,5217 ,6239 ,0313 ,0480 ,0686 ,0998 ,1069 ,1557 ,2048 ,2665 ,3377 ,4141 ,4551 ,5103 ,5764 ,6427 ,7063 ,7614 ,8041 ,8470 ,8819 ,9104 ,9279 ,9458 Conf. Limit Lag 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 Partial Autocorrelation Function ROE_ITAUTEC: ARIMA (1,0,0) residuals (Intervention analysis); (Standard errors assume AR order of k-1) Corr. S.E. -,061 ,1155 +,110 ,1155 -,064 ,1155 +,317 ,1155 -,050 ,1155 -,167 ,1155 -,016 ,1155 -,237 ,1155 +,024 ,1155 +,071 ,1155 -,050 ,1155 +,114 ,1155 -,046 ,1155 -,159 ,1155 -,038 ,1155 -,112 ,1155 -,008 ,1155 +,112 ,1155 +,032 ,1155 -,010 ,1155 -,028 ,1155 -,101 ,1155 -,079 ,1155 -,041 ,1155 -,020 ,1155 0 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 Conf. Limit (3) Lag 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 Autocorrelation Function ROE_TOTVS: ARIMA (0,0,1) residuals (Intervention analysis); (Standard errors are white-noise estimates) Corr. S.E. Q -,086 ,1642 ,27 +,099 ,1617 ,65 -,062 ,1591 ,80 +,449 ,1566 9,02 -,218 ,1539 11,03 -,060 ,1512 11,19 -,143 ,1485 12,11 +,248 ,1457 15,01 -,102 ,1429 15,53 -,061 ,1400 15,72 -,118 ,1371 16,46 +,217 ,1341 19,08 -,083 ,1310 19,49 -,019 ,1278 19,51 +,015 ,1246 19,52 +,257 ,1213 24,02 -,082 ,1179 24,51 -,018 ,1143 24,54 -,024 ,1107 24,58 +,170 ,1069 27,11 0 0 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 Fonte: Elaborada pela autora. p ,6010 ,7242 ,8502 ,0607 ,0508 ,0829 ,0970 ,0589 ,0775 ,1080 ,1251 ,0866 ,1089 ,1465 ,1911 ,0891 ,1063 ,1383 ,1748 ,1324 Conf. Limit Lag 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 Partial Autocorrelation Function ROE_TOTVS: ARIMA (0,0,1) residuals (Intervention analysis); (Standard errors assume AR order of k-1) Corr. S.E. -,086 ,1715 +,092 ,1715 -,047 ,1715 +,439 ,1715 -,192 ,1715 -,174 ,1715 -,113 ,1715 +,084 ,1715 +,129 ,1715 -,040 ,1715 -,102 ,1715 +,038 ,1715 -,026 ,1715 +,056 ,1715 +,142 ,1715 +,127 ,1715 -,078 ,1715 -,096 ,1715 -,057 ,1715 +,069 ,1715 0 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 61 Figura 11. FUNÇÃO DE AUTOCORRELAÇÃO E AUTOCORRELAÇÃO PARCIAL PARA AS SÉRIES DA VARIÁVEL RETORNO DA MARGEM LÍQUIDA (ML) APÓS O AJUSTE DOS MODELOS PARA AS EMPRESAS: (2) IDEIASNET, (3) ITAUTEC E (7) TOTVS. Conf. Limit (1) Lag 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 (2) Lag 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 (3) Lag Autocorrelation Function ML_IDEIASNET: ARIMA (0,0,2) residuals (Intervention analysis); (Standard errors are white-noise estimates) Corr. S.E. Q -,017 ,1360 ,02 -,019 ,1346 ,04 +,000 ,1333 ,04 -,005 ,1319 ,04 -,001 ,1305 ,04 -,000 ,1290 ,04 -,003 ,1276 ,04 -,005 ,1261 ,04 -,002 ,1247 ,04 -,003 ,1232 ,04 -,003 ,1216 ,04 -,006 ,1201 ,04 -,005 ,1186 ,05 -,004 ,1170 ,05 -,007 ,1154 ,05 -,007 ,1138 ,05 -,006 ,1122 ,06 0 0 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 Autocorrelation Function ML_ITAUTEC: ARIMA (0,0,4) residuals (Intervention analysis); (Standard errors are white-noise estimates) Corr. S.E. Q +,095 ,1132 ,71 -,004 ,1124 ,71 +,092 ,1117 1,39 +,062 ,1109 1,70 +,076 ,1101 2,17 -,109 ,1093 3,17 -,070 ,1085 3,58 -,033 ,1077 3,67 -,083 ,1069 4,28 +,017 ,1061 4,31 -,012 ,1053 4,32 -,019 ,1044 4,35 +,046 ,1036 4,55 -,016 ,1028 4,58 +,012 ,1019 4,59 +,072 ,1011 5,09 -,105 ,1002 6,18 -,069 ,0993 6,67 +,027 ,0985 6,74 +,004 ,0976 6,75 +,045 ,0967 6,96 +,016 ,0958 6,99 +,033 ,0949 7,11 +,030 ,0940 7,21 -,056 ,0930 7,57 0 0 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 Autocorrelation Function ML_TOTVS: ARIMA (0,0,1) residuals (Intervention analysis); (Standard errors are white-noise estimates) Corr. S.E. Q Conf. Limit (2) Conf. Limit Partial Autocorrelation Function ML_IDEIASNET: ARIMA (0,0,2) residuals (Intervention analysis); (Standard errors assume AR order of k-1) Corr. S.E. -,017 ,1400 -,019 ,1400 -,000 ,1400 -,005 ,1400 -,001 ,1400 -,000 ,1400 -,003 ,1400 -,005 ,1400 -,003 ,1400 -,003 ,1400 -,003 ,1400 -,007 ,1400 -,005 ,1400 -,005 ,1400 -,007 ,1400 -,007 ,1400 -,006 ,1400 0 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 Conf. Limit Conf. Limit Partial Autoc orrelation Func tion ML_ITAUTEC: ARIMA (0,0,4) res iduals (Interv ention analy s is ); (Standard errors as s ume AR order of k -1) Corr. S.E. +,095 ,1155 -,013 ,1155 +,095 ,1155 +,044 ,1155 +,069 ,1155 -,132 ,1155 -,056 ,1155 -,044 ,1155 -,066 ,1155 +,050 ,1155 +,012 ,1155 -,002 ,1155 +,043 ,1155 -,030 ,1155 -,009 ,1155 +,063 ,1155 -,125 ,1155 -,061 ,1155 +,043 ,1155 +,007 ,1155 +,065 ,1155 +,055 ,1155 +,011 ,1155 -,012 ,1155 -,075 ,1155 0 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 Conf. Limit p ,8977 ,9820 ,9982 ,9998 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 Lag 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 Lag 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 p ,3990 ,7003 ,7072 ,7906 ,8246 ,7876 ,8268 ,8853 ,8918 ,9324 ,9596 ,9762 ,9838 ,9909 ,9951 ,9953 ,9918 ,9926 ,9955 ,9974 ,9982 ,9990 ,9994 ,9996 ,9997 Partial Autocorrelation Function ML_TOTVS: ARIMA (0,0,1) residuals (Intervention analysis); (Standard errors assume AR order of k-1) Corr. S.E. p Lag 1 -,002 ,1642 ,00 ,9918 1 -,002 ,1715 2 +,323 ,1617 3,99 ,1361 2 +,323 ,1715 3 +,018 ,1591 4,00 ,2613 3 +,022 ,1715 4 +,002 ,1566 4,00 ,4057 4 -,114 ,1715 5 -,043 ,1539 4,08 ,5378 5 -,064 ,1715 6 +,035 ,1512 4,14 ,6583 6 +,080 ,1715 7 -,007 ,1485 4,14 ,7637 7 +,037 ,1715 8 -,038 ,1457 4,21 ,8380 8 -,084 ,1715 9 -,007 ,1429 4,21 ,8971 9 -,031 ,1715 10 -,105 ,1400 4,77 ,9060 10 -,071 ,1715 11 -,007 ,1371 4,77 ,9417 11 +,016 ,1715 0 -1,0 -0,5 Fonte: Elaborada pela autora 0,0 0,5 0 1,0 0 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 62 Figura 12. FUNÇÃO DE AUTOCORRELAÇÃO E AUTOCORRELAÇÃO PARCIAL PARA AS SÉRIES DO RETORNO DE AÇÕES APÓS O AJUSTE DOS MODELOS PARA AS EMPRESAS: (1) BELMATECH, (2) IDEIASNET, (3) ITAUTEC, (4) POSITIVO e (5) SENIOR SOLUTION. (1) Autocorrelation Function RETORNO AÇÕES BELMATECH: ARIMA (1,0,2) residuals (Intervention analysis); (Standard errors are white-noise estimates) Lag Corr. S.E. Q p 1 +,001 ,0256 ,00 ,9734 2 -,007 ,0256 ,08 ,9629 3 +,022 ,0256 ,85 ,8385 4 -,026 ,0255 1,85 ,7641 5 +,018 ,0255 2,37 ,7963 6 -,017 ,0255 2,79 ,8348 7 -,034 ,0255 4,57 ,7122 8 -,008 ,0255 4,67 ,7924 9 -,047 ,0255 8,13 ,5215 10 -,002 ,0255 8,13 ,6161 11 +,029 ,0255 9,44 ,5818 12 +,014 ,0255 9,73 ,6395 13 +,052 ,0255 13,83 ,3858 14 +,030 ,0255 15,22 ,3636 15 +,015 ,0255 15,57 ,4109 16 +,033 ,0254 17,30 ,3663 17 -,009 ,0254 17,44 ,4252 18 +,013 ,0254 17,71 ,4749 19 +,008 ,0254 17,81 ,5353 20 -,036 ,0254 19,78 ,4720 21 +,005 ,0254 19,82 ,5326 22 -,025 ,0254 20,81 ,5328 23 -,014 ,0254 21,10 ,5748 24 -,076 ,0254 30,01 ,1845 25 -,008 ,0254 30,10 ,2206 26 +,002 ,0254 30,11 ,2632 27 -,034 ,0254 31,95 ,2339 28 +,015 ,0253 32,29 ,2632 29 -,019 ,0253 32,82 ,2851 30 +,041 ,0253 35,38 ,2291 0 0 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 Partial Autocorrelation Function RETORNO AÇÕES BELMATECH: ARIMA (1,0,2) residuals (Intervention analysis); (Standard errors assume AR order of k-1) Lag Corr. S.E. 1 +,001 ,0256 2 -,007 ,0256 3 +,022 ,0256 4 -,026 ,0256 5 +,019 ,0256 6 -,018 ,0256 7 -,033 ,0256 8 -,010 ,0256 9 -,046 ,0256 10 -,001 ,0256 11 +,028 ,0256 12 +,016 ,0256 13 +,049 ,0256 14 +,029 ,0256 15 +,015 ,0256 16 +,029 ,0256 17 -,009 ,0256 18 +,013 ,0256 19 +,009 ,0256 20 -,027 ,0256 21 +,008 ,0256 22 -,019 ,0256 23 -,009 ,0256 24 -,080 ,0256 25 -,005 ,0256 26 -,006 ,0256 27 -,037 ,0256 28 +,009 ,0256 29 -,026 ,0256 30 +,038 ,0256 0 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 Conf. Limit Conf. Limit 63 (2) Autocorrelation Function RET ORNO AÇÕES_IDEIASNET : ARIMA (4,0,2) residuals (Intervention analysis); (Standard errors are white-noise estimates) Lag Corr. S.E. Q p 1 +,001 ,0188 ,00 ,9590 2 +,001 ,0188 ,00 ,9979 3 +,007 ,0188 ,14 ,9867 4 +,001 ,0188 ,14 ,9976 5 -,010 ,0188 ,44 ,9941 6 +,007 ,0188 ,57 ,9969 7 -,033 ,0188 3,65 ,8196 8 +,010 ,0188 3,94 ,8622 9 +,077 ,0188 20,66 ,0143 10 -,016 ,0188 21,37 ,0187 11 -,004 ,0188 21,42 ,0293 12 -,031 ,0188 24,10 ,0198 13 -,036 ,0188 27,77 ,0098 14 +,034 ,0188 31,02 ,0055 15 +,018 ,0188 31,99 ,0065 16 -,016 ,0188 32,70 ,0081 17 -,030 ,0188 35,19 ,0059 18 +,023 ,0188 36,71 ,0057 19 -,022 ,0188 38,14 ,0057 20 +,046 ,0188 44,07 ,0015 21 -,005 ,0188 44,15 ,0023 22 -,033 ,0188 47,22 ,0014 23 +,044 ,0188 52,70 ,0004 24 -,008 ,0188 52,89 ,0006 25 +,007 ,0188 53,04 ,0009 26 -,046 ,0188 59,11 ,0002 27 -,024 ,0188 60,69 ,0002 28 -,008 ,0188 60,87 ,0003 29 +,045 ,0187 66,65 ,0001 30 -,030 ,0187 69,27 ,0001 0 0 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 Partial Autocorrelation Function RET ORNO AÇÕES_IDEIASNET : ARIMA (4,0,2) residuals (Intervention analysis); (Standard errors assume AR order of k-1) Lag Corr. S.E. 1 +,001 ,0189 2 +,001 ,0189 3 +,007 ,0189 4 +,001 ,0189 5 -,010 ,0189 6 +,007 ,0189 7 -,033 ,0189 8 +,010 ,0189 9 +,077 ,0189 10 -,016 ,0189 11 -,004 ,0189 12 -,033 ,0189 13 -,036 ,0189 14 +,035 ,0189 15 +,019 ,0189 16 -,011 ,0189 17 -,034 ,0189 18 +,017 ,0189 19 -,021 ,0189 20 +,046 ,0189 21 +,002 ,0189 22 -,029 ,0189 23 +,037 ,0189 24 -,014 ,0189 25 +,012 ,0189 26 -,044 ,0189 27 -,022 ,0189 28 -,005 ,0189 29 +,033 ,0189 30 -,025 ,0189 0 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 Conf. Limit Conf. Limit 64 (3) Autocorrelation Function RET ORNO AÇÕES IT AUT EC: ARIMA (1,0,0) residuals (Intervention analysis); (Standard errors are white-noise estimates) Lag Corr. S.E. Q p 1 -,001 ,0187 ,00 ,9653 2 -,010 ,0187 ,31 ,8543 3 -,015 ,0187 ,96 ,8108 4 -,025 ,0187 2,70 ,6087 5 +,018 ,0187 3,58 ,6114 6 +,019 ,0187 4,63 ,5917 7 +,035 ,0187 8,18 ,3173 8 +,040 ,0187 12,66 ,1242 9 -,003 ,0187 12,68 ,1776 10 +,063 ,0187 23,87 ,0080 11 +,008 ,0187 24,06 ,0125 12 +,010 ,0187 24,37 ,0181 13 +,003 ,0187 24,40 ,0277 14 -,023 ,0187 25,87 ,0269 15 -,004 ,0187 25,93 ,0388 16 +,001 ,0187 25,93 ,0550 17 +,021 ,0187 27,22 ,0549 18 +,018 ,0187 28,13 ,0602 19 -,002 ,0187 28,14 ,0809 20 +,004 ,0187 28,19 ,1050 21 +,016 ,0187 28,89 ,1167 22 +,010 ,0187 29,15 ,1407 23 +,020 ,0187 30,26 ,1421 24 -,000 ,0187 30,26 ,1763 25 +,005 ,0187 30,33 ,2123 26 -,008 ,0187 30,53 ,2463 27 +,002 ,0187 30,54 ,2904 28 +,001 ,0187 30,55 ,3377 29 +,031 ,0186 33,30 ,2661 30 +,028 ,0186 35,58 ,2222 0 0 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 Partial Autocorrelation Function RET ORNO AÇÕES IT AUT EC: ARIMA (1,0,0) residuals (Intervention analysis); (Standard errors assume AR order of k-1) Lag Corr. S.E. 1 -,001 ,0188 2 -,010 ,0188 3 -,015 ,0188 4 -,025 ,0188 5 +,017 ,0188 6 +,019 ,0188 7 +,035 ,0188 8 +,040 ,0188 9 -,001 ,0188 10 +,065 ,0188 11 +,011 ,0188 12 +,013 ,0188 13 +,003 ,0188 14 -,022 ,0188 15 -,009 ,0188 16 -,003 ,0188 17 +,015 ,0188 18 +,010 ,0188 19 -,002 ,0188 20 +,001 ,0188 21 +,018 ,0188 22 +,011 ,0188 23 +,019 ,0188 24 +,002 ,0188 25 +,005 ,0188 26 -,008 ,0188 27 -,000 ,0188 28 -,004 ,0188 29 +,028 ,0188 30 +,025 ,0188 0 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 Conf. Limit Conf. Limit 65 (4) Autocorrelation Function RET ORNO AÇÕES POSIT IVO: ARIMA (0,0,1) residuals (Intervention analysis); (Standard errors are white-noise estimates) Lag Corr. S.E. Q p 1 -,001 ,0248 ,00 ,9651 2 -,007 ,0248 ,09 ,9565 3 -,035 ,0248 2,06 ,5606 4 -,018 ,0248 2,58 ,6312 5 +,039 ,0248 5,01 ,4148 6 -,046 ,0248 8,40 ,2101 7 -,043 ,0248 11,41 ,1216 8 -,030 ,0248 12,91 ,1150 9 +,008 ,0248 13,01 ,1620 10 +,020 ,0247 13,67 ,1888 11 -,074 ,0247 22,61 ,0201 12 +,055 ,0247 27,64 ,0063 13 +,050 ,0247 31,76 ,0026 14 +,021 ,0247 32,45 ,0035 15 +,030 ,0247 33,88 ,0035 16 +,017 ,0247 34,37 ,0049 17 -,012 ,0247 34,62 ,0070 18 -,009 ,0247 34,76 ,0102 19 +,022 ,0247 35,58 ,0119 20 -,003 ,0247 35,60 ,0172 21 -,014 ,0247 35,93 ,0223 22 -,009 ,0247 36,07 ,0299 23 -,017 ,0246 36,54 ,0364 24 +,024 ,0246 37,52 ,0389 25 -,009 ,0246 37,66 ,0500 26 +,055 ,0246 42,64 ,0211 27 +,031 ,0246 44,26 ,0195 28 +,033 ,0246 46,02 ,0174 29 +,031 ,0246 47,66 ,0160 30 -,053 ,0246 52,39 ,0070 0 0 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 Partial Autocorrelation Function RET ORNO AÇÕES POSITIVO: ARIMA (0,0,1) residuals (Intervention analysis); (Standard errors assume AR order of k-1) Lag Corr. S.E. 1 -,001 ,0248 2 -,007 ,0248 3 -,035 ,0248 4 -,018 ,0248 5 +,038 ,0248 6 -,047 ,0248 7 -,044 ,0248 8 -,029 ,0248 9 +,005 ,0248 10 +,013 ,0248 11 -,075 ,0248 12 +,057 ,0248 13 +,050 ,0248 14 +,012 ,0248 15 +,028 ,0248 16 +,031 ,0248 17 -,018 ,0248 18 -,011 ,0248 19 +,029 ,0248 20 +,004 ,0248 21 -,009 ,0248 22 -,009 ,0248 23 -,006 ,0248 24 +,024 ,0248 25 -,015 ,0248 26 +,057 ,0248 27 +,034 ,0248 28 +,025 ,0248 29 +,028 ,0248 30 -,043 ,0248 0 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 Conf. Limit Conf. Limit 66 Conf. Limit (5) Autocorrelation Function RETORNO AÇÕES SENIOR SOLUTION: ARIMA (1,0,0) residuals (Intervention analysis ); (Standard errors are white-noise estimates) Lag Corr. S.E. Q p 1 -,081 ,1125 ,52 ,4726 2 -,243 ,1117 5,23 ,0732 3 -,135 ,1110 6,71 ,0817 4 -,030 ,1102 6,79 ,1475 5 +,101 ,1094 7,64 ,1774 6 +,038 ,1087 7,76 ,2560 7 -,057 ,1079 8,04 ,3289 8 -,071 ,1071 8,48 ,3883 9 +,000 ,1063 8,48 ,4868 10 -,037 ,1055 8,60 ,5705 11 +,085 ,1047 9,25 ,5984 12 +,117 ,1039 10,53 ,5700 13 -,163 ,1031 13,04 ,4451 14 -,043 ,1023 13,21 ,5098 15 +,018 ,1014 13,24 ,5835 16 +,048 ,1006 13,48 ,6377 17 -,003 ,0998 13,48 ,7037 18 -,071 ,0989 13,99 ,7298 19 -,088 ,0981 14,79 ,7355 20 -,005 ,0972 14,80 ,7878 21 +,194 ,0963 18,86 ,5940 22 +,027 ,0954 18,94 ,6490 23 -,079 ,0946 19,64 ,6637 24 -,029 ,0937 19,73 ,7118 25 +,064 ,0928 20,22 ,7354 0 0 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 Conf. Limit Partial Autocorrelation Function RETORNO AÇÕES SENIOR SOLUTION: ARIMA (1,0,0) residuals (Intervention analysis ); (Standard errors assume AR order of k-1) Lag Corr. S.E. 1 -,081 ,1147 2 -,251 ,1147 3 -,193 ,1147 4 -,147 ,1147 5 -,012 ,1147 6 -,023 ,1147 7 -,059 ,1147 8 -,078 ,1147 9 -,043 ,1147 10 -,113 ,1147 11 +,019 ,1147 12 +,096 ,1147 13 -,132 ,1147 14 -,026 ,1147 15 -,032 ,1147 16 -,014 ,1147 17 -,062 ,1147 18 -,083 ,1147 19 -,127 ,1147 20 -,116 ,1147 21 +,089 ,1147 22 +,008 ,1147 23 -,061 ,1147 24 +,004 ,1147 25 +,101 ,1147 0 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 Fonte: Elaborada pela autora Após a análise das funções de autocorrelação (FAC) e autocorrelação parcial (FACP) depois do ajuste para cada uma das séries estudadas, somada a confirmação da hipótese nula de ruído branco pelo teste de LB, demonstraram que as dinâmicas das séries estudadas estão sendo bem explicadas pelos coeficientes dos modelos ajustados. A partir dos dados obtidos, pode-se concluir que houve um aumento médio na rentabilidade das ações da Belmatech de 0,0643 após a ocorrência da fusão e aquisição envolvendo a empresa Rentec. As operações de F&A da Belmatech com as empresas Snackcontrol Sistema, Logic Controls e MisterChef causou uma redução média na rentabilidade dessa mesma variável de 0,0204. O que mostra que o retorno das ações se comportou de maneira diferente para cada evento de F&A da empresa Belmatech. Das cinco F&A que a Itautec participou entre 1994 e 2013 apenas duas foram estatisticamente significantes, a operação de F&A realizada com a empresa Itautec Informática ocasionou um aumento de 0,13278 em sua margem líquida, e a operação envolvendo a empresa Equipamentos Comercias do Amazonas levou a um incremento de 0,1329 na rentabilidade das ações da empresa Itautec. A empresa Totvs entre as empresas estudadas é a que mais apresentou eventos de fusão e aquisição no período analisado, mas apenas a F&A com a empresa Henry Software e com 70% do Totalbanco que foram estatisticamente significantes, essa operação de F&A representou um aumento de 0,1515 da rentabilidade do patrimônio líquido e 0,094 em sua margem líquida. 67 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS A importância do estudo sobre fusões e aquisições se deve à crescente utilização dessa estratégia no ambiente coorporativo, em que as organizações estão buscando cada vez mais um diferencial competitivo. Um correto planejamento é essencial, pois ele é responsável pela criação de um ambiente adequado para o aprendizado, evolução e inovação coorporativa; isso garante um melhor desenvolvimento da empresa servindo de base também para a sua expansão e crescimento. O tema de F&A é muito discutido, sendo os seus resultados nem sempre satisfatórios, deste modo é necessário que sejam realizados mais estudos sobre o assunto, o setor escolhido, o de tecnologia da informação, é o líder no ranking de F&A das empresas brasileiras, desde 2008, posto isto se torna de suma importância analisar como as estratégias de fusões e aquisições influenciaram as empresas que passaram por esses processos. Os impactos que as F&A representaram nas empresas de TI foram avaliados pela metodologia de Box e Jenkins (1976) com a análise de intervenção, a partir desta metodologia buscou encontrar as F&A que tenham levado a uma alteração no comportamento da série original a ponto de se tornarem uma intervenção. Os resultados encontrados demonstraram que apenas três empresas se mostraram sensíveis estatisticamente às fusões e aquisições, e entre elas somente a empresa Belmatch em uma das operações de F&A, envolvendo as empresas Snackcontrol Sistema, Logic Controls e MisterChef apresentou uma intervenção negativa em sua rentabilidade das ações, esse resultado demonstra o caráter positivo das intervenções para a rentabilidade das empresas de TI após os eventos de F&A. Cabe aqui ressaltar as limitações deste trabalho, em que são analisadas apenas operações de curto prazo, deste modo eventos de F&A que poderiam ter causado uma mudança na rentabilidade das empresas de TI em longo prazo, não foram captadas como intervenção no curto prazo. Somado ao caráter probabilístico da metodologia aplicada, o que pode ter proporcionado um viés aos resultados. Os resultados obtidos foram extraídos do software Statistica, que é um pacote estatístico amplamente utilizado na academia. Porém o software utilizado, não captura intervenções que tenham ocorrido entre as dez primeiras ou dez últimas observações das séries, essa característica do software impossibilita medir a sensibilidade das empresas e suas respectivas rentabilidades com os eventos de F&A que se enquadram nesses intervalos. 68 Diante dos resultados obtidos, fica evidente que há a necessidade de trabalhos futuros para o desenvolvimento dessa pesquisa, as sugestões para trabalhos futuros está no intuito de identificar os motivos dos processos de combinação das empresas de Tecnologia da Informação, sugerindo a análise para as barreiras a entrada, em que a intenção das empresas que passam por esse processo não seria necessariamente o aumento de seus retornos, mas sim a diminuição de concorrentes e o aumento da parcela de atuação no mercado. Outra alternativa seria o exame da sensibilidade do ROA, ROE, ML e o retorno das ações com impactos subsequentes a data da fusão e aquisição, o que poderia identificar uma estratégia de longo prazo para empresas que passaram por esse processo. Ainda como sugestão fica a escolha de outra metodologia que possa capturar o impacto de eventos de F&A que não a de intervenção, e por fim pode-se desenvolver pesquisas diferenciando os impactos das fusões e das aquisições. 69 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Agência Paulista de Promoção de Investimentos e Competitividade (2013). Pesquisa geral pelo site. Disponível em <http://www.investe.sp.gov.br.> Acesso em: 25/12/2013. ANDRADE, J. S. Apontamentos de Econometria Aplicada. 2004. Disponível em <http://www4.fe.uc.pt/jasa/estudos/econometria.pdf>. Acesso em: 23/01/2014. ARAUJO, C. A. G.; GOLDNER, F.; BRANDÃO, M.M.; OLIVEIRA, F. R. Estratégias de Fusão e Aquisição Bancária no Brasil: evidências empíricas sobre retornos. 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