Sistema de Informática Laboratorial Como está a segurança no seu laboratório? Leia na seção PALC. Página 8 Alerta do CFM Alguns sites usam, para fins comerciais, dados de profissionais cadastrados. Página 10 Médicos e planos de saúde Pesquisa da APM revela opinião de profissionais de São Paulo sobre operadoras. Página 11 Sequenciamento de DNA Técnica desenvolvida na Holanda torna processo mais rápido. Página 12 Transcriptoma do diabetes Estudo na USP mostra diferenças para cada tipo da doença. Página 14 Avaliação de estresse Cortisol pode ser medido em amostra de cabelo. Página 16 Tabela de honorários médicos TRF dá ganho de causa a sindicato de médicos do DF. Página 20 A mulher na patologia clínica Pesquisa mostra a participação das médicas patologistas clínicas no mercado de trabalho no Brasil e a importância do título de especialista. Página 2 Editorial Um verdadeiro sucesso anunciado, foi o ditado corrente dentre os que participaram do 44º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial, no Rio de Janeiro. O clima, o lugar, a hospitalidade, a paz e a organização concorreram para que o conteúdo didático, de qualidade científica ímpar, apresentado nas conferências, palestras, mesas redondas e resumos de tema livre fosse desfrutado por um número extraordinário de congressistas sempre assíduos. Para os que lá estiveram também não faltou tempo para networking e lazer. Vale a pena conferir a retrospectiva que começa na página 5. Confira também a interessante pesquisa, na página 2, sobre a participação das mulheres na Patologia Clínica. O conteúdo deste jornal é feito pensando em você, leitor. Continue participando, enviando notícias, comentários, artigos e anúncios. Forte abraço a todos e boa leitura. Armando Fonseca - Editor-chefe 44º Congresso da SBPC/ML Evento reuniu 4,6 mil pessoas e 100 empresas no Rio de Janeiro. Página 5 A mulher na patologia clínica Pesquisa mostra a participação das médicas patologistas clínicas no mercado de trabalho e a importância do título de especialista O predomínio da participação das mulheres na medicina aumenta a cada ano no Brasil. Segundo a Associação Brasileira de Mulheres Médicas, em 2009, 54% das pessoas que ingressaram na profissão, somente em São Paulo, eram do sexo feminino. Foi o quarto ano consecutivo que apresentou crescimento no número de mulheres. Esses dados chamaram a atenção da atual presidente da Associação e ex-presidente da SBPC/ML, Marilene Melo. No 44º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial, realizado em setembro, no Rio de Janeiro, ela apresentou a pesquisa "A mulher na patologia clínica", feita por e-mail. Foram recebidas 81 respostas. Os resultados mostram a importância do currículo e do Título de Especialista em Patologia Clínica / Medicina Laboratorial (TEPAC) para o crescimento na profissão. “O título de especialista pode ser considerado um estímulo para a entrada das mulheres em cargos mais elevados”, diz Marilene Melo, que foi presidente da Associação Mundial das Sociedades de Patologia e Medicina Laboratorial (WASPaLM, na sigla em inglês). A titulação em patologia clínica parece ser 2 uma característica de mulheres maduras e que já decidiram seus rumos. Segundo a pesquisa, apenas 17% das tituladas têm menos de 40 anos. Entre as que não possuem a titulação, essa faixa etária compreende 44% das que responderam a pesquisa. O TEPAC também está no currículo de quase a metade (46,4%) das médicas que são arrimo de família (gráfico abaixo). 50 Menos de 40 anos 45 Arrimo de família 40 35 30 25 20 15 10 5 0 Com TEPAC Sem TEPAC Satisfeitas e bem sucedidas Entre as que responderam a pesquisa, 85,7% afirmam estar satisfeitas com a profissão ou se consideram bem sucedidas. Dentre estas, todas têm TEPAC e a maioria é pós-graduada e possui plano de carreira (gráfico na página 3). “A patologista clínica de hoje tem grande liderança, já que 92,8% das que possuem titulação exercem cargos de liderança associativa ou no ambiente de trabalho. Entre as médicas sem TEPAC, esse tipo de posição é ocupado por 72% ”, acrescenta a médica. A formação e a capacitação que fazem parte da profissão levam a patologista clínica a exercer atividades gerenciais na maioria dos casos. Segundo a pesquisa, no dia a dia do trabalho, a grande maioria das médicas (86,9%) exerce função técnico-administrativa, 10,7% somente técnica, enquanto a parcela restante atua apenas na área administrativa. Satisfeita bem sucedida Plano de carreira Pós-graduação Cargo de liderança 100 90 80 70 60 Mesmo assim, isso não parece impedi-las de indicar a profissão para suas colegas. Segundo 67% das que responderam a pesquisa, elas aconselham sua colegas a tornarem-se patologistas clínicas. E 27% reconhecem que foram inspiradas por outras patologistas clínicas a seguirem esse caminho. Mais da metade das médicas recomenda a especialidade Paixão no trabalho Satisfeitas ou não, ocupando cargos de chefia ou não, preteridas ou não em relação aos homens, as patologistas clínicas apontam que a grande diferença para as mulheres é que elas fazem com paixão o que lhes é confiado. 50 40 30 20 10 0 Com TEPAC Sem TEPAC No entanto, ainda existem obstáculos para ascender profissionalmente e conseguir melhores salários. Segundo Marilene Melo, 12,5% dizem que já foram preteridas em alguma promoção por serem mulher, enquanto 55% admitem existir diferenças salariais em relação aos homens. De um modo geral, do total das que responderam, 18% reconhecem que o fato de ser mulher já representou algum tipo de prejuízo. Seu trabalho abre as portas para um mundo fascinante e amplo do ponto de vista diagnóstico e administrativo que é o laboratório. Além disso, a atividade permite conciliar a vida pessoal com a profissional. Como respondeu uma residente na pesquisa: “O campo de trabalho me parece bem amplo. Tenho já algumas opções para iniciar minha carreira.” Para Marilene Melo “a patologia clínica é um campo muito aberto que recebe a mulher com o respeito e a dignidade que merecemos.” A mulher no 44º Congresso da SBPC/ML A pesquisa “A mulher na patologia clínica” foi apresentada na mesa redonda do mesmo nome, durante o 44º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial, em setembro, no Rio de Janeiro. As palestrantes foram as especialistas Marilene Melo, Luisane Vieira e Vera Lucia Castilho. Vieira abordou o tema “Há necessidade de ações afirmativas para a mulher, no século 21?”. Para ela, o acesso à educação é condição necessária para que se alcance a igualdade entre homem e mulher, porém, não é suficiente. “Quando paramos para pensar, vêm à tona algumas questões: somos discriminadas ou não nos interessamos em ocupar posições de poder? Achamos que não estamos preparadas? É preciso que a mulher deseje cargos de maior importância e acredite na igualdade entre os gêneros e em seu potencial”, afirma. Vera Castilho falou sobre “O laboratório pode ser um excelente lugar para a mulher trabalhar”. Entre as vantagens, ela enumerou a maior probabilidade de conciliação entre trabalho e família, a pouca emergência médica e a possibilidade de atuar em áreas interessantes como pesquisa e ensino. Em sua lista de desvantagens estão a ausência do reconhecimento médico, a pouca autonomia e a diferença que ainda existe entre os salários pagos aos homens e às mulheres. 3 Sucesso total Nesta edição temos motivos de sobra para comemorar. Em primeiro lugar, o sucesso absoluto do 44º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial, de 14 a 17 de setembro, no Rio de Janeiro. Posso afirmar, sem qualquer dúvida, que foi um dos melhores congressos que já realizamos até hoje. Sucesso de público, sucesso de conteúdo científico e sucesso de exposição técnico-científica, que lotou alguns meses antes da abertura do evento. Não posso esquecer da animadíssima festa de confraternização, que marcou a segunda noite do congresso e vai ficar na lembrança de todos por muito tempo. Se quiserem ver as fotos do congresso e da festa, não deixem de visitar o álbum que está em nosso Flickr (www.flickr.com/sbpcml). Quem sabe você não está lá? Canal direto O congresso foi o cenário ideal para três grandes novidades da SBPC/ML, que antecipamos no Canal Direto do mês passado, mas que vale a pena relembrar: o novo projeto gráfico do jornal Notícias - Medicina Laboratorial e os lançamentos do livro Gestão da Fase Pré-analítica - Recomendações da SBPC/ML e do Lab Tests Online BR. Desde que foi apresentado aos jornalistas no dia 31 de agosto, o site tem recebido grande atenção da imprensa (TV, jornal, revista, rádio e Internet). Isso reforça sua importância para o público leigo encontrar informações confiáveis, atualizadas e não comerciais sobre exames de laboratório. Essas informações são igualmente importantes para os profissionais de saúde manterem-se atualizados. Lab Tests Online BR vai se tornar uma referência para o público e para o setor de diagnóstico laboratorial. Por isso, a SBPC/ML incentiva os laboratórios a incluírem o link em seus sites - não há custo algum - como um serviço a mais a ser oferecido aos clientes. Para receber o link, basta fazer a solicitação à SBPC/ML pelo e-mail [email protected]. Como foi prometido na edição de setembro do jornal, após o congresso a SBPC/ML retoma seus cursos a distância e demais eventos científicos. Até o final do ano estão programados três cursos pela Internet, respectivamente em outubro, novembro e dezembro. Também teremos, na simpática cidade de Belém, o Curso de Formação de Auditor Interno da Qualidade do PALC, segundo a Norma 2010, e a Jornada de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial. Esses eventos irão ocorrer entre o final de outubro e o início de novembro. Com isso, a SBPC/ML reafirma sua missão de integrar pessoas e organizações que se dedicam à Medicina Laboratorial visando o aprimoramento dessa atividade na assistência à saúde. Até o próximo mês. Carlos Ballarati Presidente da SBPC/ML Biênio 2010/2011 Conheça a Diretoria Executiva do biênio 2010/2011 Presidente: Diretor Científico: Diretor de Comunicação: Carlos Alberto Franco Ballarati Nairo Massakazu Sumita Luiz Eduardo Rodrigues Martins [email protected] [email protected] [email protected] Vice-presidente: Vice-diretor Científico: Diretor de Acreditação: Ismar Venâncio Barbosa Murilo Rezende Melo Wilson Shcolnik [email protected] [email protected] [email protected] Diretor Administrativo: Diretora Financeira: Diretor de Defesa de Classe: César Alex de Oliveira Galoro Leila Sampaio Rodrigues Paulo Sérgio Roffe Azevedo [email protected] [email protected] [email protected] Vice-diretor Administrativo: Vice-diretora Financeira: Presidente do Conselho de Ex-presidentes: Rubens Hemb Natasha Slhessarenko Alvaro Martins [email protected] [email protected] [email protected] Agenda da SBPC/ML 31 de outubro a 2 de novembro Curso de auditor interno PALC 29 de novembro a 3 de dezembro Curso de auditor externo PALC Belém - PA Rio de Janeiro - RJ 2 de novembro Jornada de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial de Belém 15 de dezembro Curso a distância - Transmissão pela Internet Utilização eficaz e segura de testes laboratoriais remotos (Point-of-care) Belém - PA 24 de novembro Curso a distância - Transmissão pela Internet Avaliação microbiológica da urina em crianças e adultos Carlos Alberto Ballarati - Médico patologista clínico Antonia Maria Machado - Médica patologista clínica Centro de Convenções de Florianópolis - CentroSul Florianópolis - SC 2011 - 16 a 19 de agosto 45º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial Mais informações: www.sbpc.org.br A programação é preliminar. Datas, temas e nomes dos palestrantes podem ser alterados por motivos operacionais. Congresso volta à Cidade Maravilhosa Depois de sete anos, o Rio de Janeiro volta a sediar um congresso da SBPC/ML, em sua 44ª edição. O evento reuniu mais de 4.600 pessoas no Centro de Convenções SulAmérica, além de 120 empresas e instituições na Exposição Técnico-científica. O congresso contou 20 pontos para médicos patologistas clínicos no Certificado de Atualização Profissional (CAP) da Comissão Nacional de Acreditação AMB/CFM. Abertura oficial Ocorreu na noite da terça-feira, 14. Logo depois, o médico fisiologista Claudio Gil Soares de Araújo (abaixo) apresentou a conferência magna “Exercício físico e esporte: benefícios e riscos para a saúde”. Em seguida, foi servido um coquetel ao som do sax de Guilherme Vianna. Convidados estrangeiros Os médicos Gian Luca Salvagno (1), da Itália, e Donald Young (2), dos EUA, apresentaram, respectivamente, as conferências magnas “Impacto dos erros pré-analíticos na avaliação laboratorial de crianças, adultos e idosos” e “Otimizando a eficiência do laboratório”. Programação científica desperta interesse Todas as salas estiveram quase sempre lotadas para assistir palestrantes brasileiros e estrangeiros que apresentaram mais de 100 conferências, mesas redondas, cursos, seminários e workshops durante os quatro dias do congresso. Novidades do mercado Dois meses antes do congresso já estavam ocupados todos os espaços da Exposição Técnico-científica, que reuniu mais de 100 empresas que mostraram equipamentos, produtos e serviços para laboratórios clínicos. 5 Estande da SBPC/ML Ponto de referência no evento, ocupou uma área central no pavimento dos auditórios. Foi palco de lançamento de livros, sorteios e, como sempre, um confortável ponto de encontro de descanso entre as atividades. O preço do laboratório Tema do painel interativo “Valuation: quanto vale o seu laboratório?”, apresentado pelo administrador de empresas Caetano Fabrini (abaixo). O coordenador Executivo do 44º Congresso, Armando Fonseca, moderou a atividade, fazendo perguntas enviadas pela plateia. Música e dança para 2 mil pessoas Este foi o número estimado de pessoas que participaram da tradicional festa de confraternização do Congresso da SBPC/ML (acima), no RioScenarium, na noite da quarta-feira, 15. Lab Tests Online BR O lançamento foi no dia 14. O site é mantido e atualizado pela SBPC/ML, sob licença da American Association for Clinical Chemistry (AACC), com patrocínio da Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial (CBDL). Gestão da Fase Pré-analítica Publicado como um fichário, o livro foi distribuído aos congressistas, que retiravam os fascículos nos estandes da SBPC/ML e das empresas BD Vacutainer e Greiner Bio-One, que apoiaram a obra. Em breve, estará disponível na Biblioteca Digital SBPC/ML (www.bibliotecasbpc.org.br) e no site da SBPC/ML (www.sbpc.org.br) para consulta e download gratuitos. 6 Notícias de roupa nova A edição de setembro do Notícias-Medicina Laboratorial, que inaugurou sua nova apresentação gráfica, foi distribuída aos participantes do 44º Congresso da SBPC/ML. Parabéns pelo excelente congresso que vocês proporcionaram para nós. Débora Regina Talá - Roche Diagnóstica Brasil Ficamos satisfeitos com o congresso deste ano! Esperamos que a melhoria no número de congressistas e na qualidade dos mesmos permaneça em constante evolução nos próximos eventos. Rony Cecconello - Cral Artigos para Laboratório Gostaria de agradecer por toda a ajuda e dedicação durante o evento. Foi de suma importância. Gleicimar Gonçalves - Bio-Rad Laboratórios do Brasil Este evento foi bárbaro, espero que os próximos sejam assim, com muita gente interessada e entendida em laboratórios! Contem conosco para o ano que vem! Silvia Tieko Yano - Matrix Sistemas e Serviços Encerramento Após a solenidade (1) foram entregues prêmios aos melhores trabalhos em pôster e apresentação oral (2), e sorteados brindes, inclusive do 45º Congresso, que será em 2011, em Florianópolis. Os destaques da SBPC/ML foram quatro câmeras digitais, dois netbooks e um iPad (3). Parabéns pelo Congresso da SBPC/ML de 2010. Esteve realmente maravilhoso. Fabiano Borovec - Centro de Convenções SulAmérica Parabéns pela organização do congresso e pelo profissionalismo. Estamos confiantes e otimistas para a nossa participação no 45º Congresso da SBPC/ML. Mariza Ribeiro - Intercientífica Agradecemos pela oportunidade em participar deste conceituado evento. Você pode ver estas e outras fotos na galeria da SBPC/ML no flickr: www.flickr.com/sbpcml Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem Fotos: Estefan Radovicz Eles foram premiados Na sessão de encerramento do 44º Congresso da SBPC/ML foram anunciados os melhores trabalhos entre cerca de 440 selecionados para o evento. A comissão de julgamento escolheu cinco na categoria pôster e cinco em apresentação oral. Apresentação oral Apresentação em pôster 1º lugar - Prêmio Evaldo Melo: R$ 1.800, inscrição, passagem e hospedagem na cidade sede do 45º Congresso da SBPC/ML, em 2011, em Florianópolis. Área: Gestão da qualidade Título do trabalho: Produção mais limpa como metodologia para alcançar a eco eficiência em um laboratório de análises clínicas Autor principal: Carmen P. Oplustil 1º lugar Prêmio: R$ 1.000, inscrição, passagem e hospedagem na cidade sede do 45º Congresso da SBPC/ML, em 2011, em Florianópolis. Área: Bacteriologia Título do trabalho: Perfis fenotípicos e genotípicos de amostras de Corynebacterium diphtheriae isoladas em recente surto epidêmico ocorrido no Maranhão Autor principal: Louisy Sanches dos Santos 2º lugar Prêmio: R$ 500 e inscrição no 45º Congresso da SBPC/ML, em 2011, em Florianópolis. Área: Virologia Título do trabalho: Diagnóstico de dengue em crianças por RT-PCR em tempo real utilizando como amostras clínicas urina e saliva Autor principal: Telma Regina Ramos Silva 2º lugar Prêmio: R$ 500 e inscrição no 45º Congresso da SBPC/ML, em 2011, em Florianópolis. Área: Hematologia Título do trabalho: Interferência das condições de armazenamento da amostra biológica na determinação do tempo de atividade de protrombina (TAP) Autor principal: Anna Paula Borba Batschauer 3º lugar Prêmio: inscrição no 45º Congresso da SBPC/ML, em 2011, em Florianópolis. Área: Virologia Título do trabalho: Stablishment of CMV viral load using the real time PCR method for diagnosis of cytomegalovirus infections in transplant recipients of a university hospital Autor principal: Leandro Magalhães de Souza 3º lugar Prêmio: inscrição no 45º Congresso da SBPC/ML, em 2011, em Florianópolis. Área: Hematologia Título do trabalho: Cytogenetic and spectral karyotyping analysis in CLL patients: correlation with fish and ZAP 70 expression. Autor principal: Fabio Morato de Oliveira 4º lugar Prêmio: menção honrosa Área: Bioquímica Título do trabalho: Valor prognóstico da troponina I de alta sensibilidade em pacientes com insuficiência cardíaca aguda Autor principal: José Carlos Lima 4º lugar Prêmio: menção honrosa Área: Bioquímica Título do trabalho: Estudo comparativo entre quatro kits comerciais para pesquisa de sangue oculto nas fezes pelo método imunocromatográfico. Autor principal: Marilene Lucinda Silva 5º lugar Prêmio: menção honrosa Área: Medicina laboratorial Título do trabalho: É possível a detecção de anticorpos anti-HCV em amostras de saliva por testes rápidos? Autor principal: M.M. Portilho 5º lugar Prêmio: menção honrosa Área: Microbiologia Título do trabalho: Co-resistência em amostras de Klebsiella pneumoniae e Escherichia coli produtoras de ESBL isoladas de uroculturas Autor principal: Daniele Maria Knupp de Souza 7 As informações do seu SIL estão seguras? Os avanços tecnológicos nos serviços de saúde exigem níveis de segurança cada vez maiores nos sistemas de informática Louise Fabri* Considerando os últimos acontecimentos no cenário político, onde a rastreabilidade foi fundamental para desvendar a divulgação de informações sigilosas da Receita Federal, cabe questionar: as informações do seu sistema de informática estão seguras? A área da saúde vem sendo invadida pelo avanço tecnológico e os incidentes de segurança têm aumentado consideravelmente nos últimos anos, exigindo uma preocupação crescente com o controle eficiente dos acessos a informações relacionadas ao paciente e à empresa. informações e devem garantir a restrição do acesso, segurança dos registros, respondendo juridicamente pelo sigilo, guarda, integridade e total privacidade dos dados. A busca por procedimentos e ferramentas de segurança é compreensível, pois uma informação acessada indevidamente, furtada ou utilizada por alguém de má fé, pode causar prejuízos intermináveis à instituição, bem como danos e sofrimentos irreparáveis ao paciente. Ao mesmo tempo em que a ética nos impõe a privacidade e o sigilo das informações, o mau uso e o descontrole dos acessos podem tornar vulnerável o mais seguro dos sistemas expondo o paciente à fraude interna e externa, alterações de dados, acessos não autorizados, uso inadequado e divulgação de suas informações. Infelizmente, essas ameaças também rondam os serviços de saúde, que nem sempre priorizam a segurança e confidencialidade das informações dos pacientes. Hoje, hospitais, clínicas e laboratórios têm inúmeras ferramentas tecnológicas, como prontuário eletrônico, bases de cadastros e registros, sistemas de faturamento, acesso remoto de solicitações de exames e de resultados, e mais uma infinidade de programas. PALC Todas essas maravilhas nos permitem contar com velocidade nos atendimentos, legibilidade nas prescrições e solicitações de exames, identificação inequívoca, integração com outros sistemas, interface, redução de custos, otimização de recursos, tempo e de espaço, sem falar nas ferramentas de gestão administrativa. Ocorre que os avanços tecnológicos também contabilizam desvantagens, como alto custo de investimento, dificuldades com softwares, indisponibilidade de sistema, dependência tecnológica e, claro, falhas de segurança. Pesquisas recentes da consultoria Ernst & Young em 61 países, com 1800 participantes, revela que garantir a segurança dos dados é a principal preocupação (45%) das empresas para os próximos 18 meses. Cabe lembrar que as instituições e profissionais de saúde são apenas detentores das Os acessos devem incluir validação do usuário O ideal é que os acessos ao sistema limitemse ao exercício e necessidade da profissão e incluam validações de usuários, troca automática de senha, bloqueio de acessos quando excedidas as tentativas de recuperação de senhas e suspensão do acesso de funcionários desligados, pois um incidente de segurança pode impactar direta e negativamente na receita de uma instituição e na confiança dos seus clientes. Atualmente, dispomos de ferramentas específicas de segurança, como biometria (identificação precisa baseada em traços biológicos), acesso por login e senha (limita que pessoas autorizadas quebrem a privacidade por uso indevido de senha - que deve se autobloquear após algum tempo sem uso), firewall (limita acessos de terceiros a rede local) e criptografia (conversão de dados em algoritmos de uma forma que somente as pessoas autorizadas possam ler e processar). Claro que todos esses mecanismos de segurança conferem um elevado nível de privacidade e confiabilidade, mas para garantir sua utilidade efetiva é necessário também adotar práticas internas bem estruturadas, definição de acessos de cada usuário, grupos, restrições, direitos e responsabilidades dentro da instituição. Afinal, não são apenas as ameaças externas que representam riscos. Os próprios funcionários representam uma ameaça quando não têm consciência dos riscos que envolvem a manipulação de informações ou quando estão mal intencionados. Pesquisas afirmam que 60% dos incidentes de segurança têm origem interna, entretanto os recursos destinados a minimizar essas ocorrências são significativamente menores do que os destinados a prevenir ameaças externas. Um dos problemas frequentemente enfrentados pelas empresas é o compartilhamento de senhas. Nesses casos, a melhor solução é a assinatura de um termo de responsabilidade sobre o uso da mesma, esclarecendo seu caráter pessoal, intransferível, rastreável e as implicações legais do uso indevido. Em suma, nem sempre a implantação de ferramentas de segurança é suficiente. O aspecto humano é um dos principais fatores em termos de segurança da informação e, sempre que houver manipulação de informações por uma pessoa, há de se falar em risco. Cientes que investir em tecnologia não é o bastante, mais de 70% das empresas realizam hoje algum programa de conscientização em segurança de sistemas, pois a melhor maneira de garantir que as pessoas estão trabalhando de forma segura é conscientizá-las dessa necessidade, enfatizar através de treinamentos específicos a postura adequada de um profissional diante de possíveis riscos e reprimir duramente a banalização dos cuidados com informações confidenciais. *Membro efetivo da Comissão de Acreditação de Laboratórios Clínicos (CALC) da SBPC/ML, biomédica, bacharel em Direito e pós-graduada em Administração de Serviços de Saúde. É preciso dar valor a quem cuida da gente. 18 de Outubro. Dia do Médico. ISO 9001 Inca terá novo campus no RJ Começam em 2011 as obras do Campus Integrado do Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Rio de Janeiro. As instalações vão reunir as áreas de pesquisa, assistência, educação, prevenção, vigilância e detecção precoce do câncer. O projeto inclui maior facilidade de deslocamento entre as unidades, laboratórios de pesquisa com paredes de vidro para que o público possa ver como é feito esse tipo de trabalho -, auditórios e salas de conferência e de reuniões. Atualmente, além do prédio do Hospital do Câncer, na Praça da Cruz Vermelha, centro da cidade, existem unidades em outros pontos da capital fluminense. Fonte: Imprensa do Inca Foto: divulgação Serão investidos R$ 321 milhões no complexo de edifícios que vai ocupar uma área construída superior a 60 mil m² em um terreno atrás do hospital. Este será reformado para se integrar ao novo conjunto. Futura campus integrado do Instituto Nacional do Câncer, no Rio de Janeiro CFM alerta para divulgação de dados na Internet O Conselho Federal de Medicina (CFM) alerta para sites e redes sociais que pedem dados de médicos sob o pretexto de valorizar a profissão e mobilizar a categoria. Os profissionais correm o risco de passarem informações sem saber como serão usadas e quem são os responsáveis por guardá-las. Além disso, o artigo 111 do Código de Ética Médica veda ao profissional permitir que sua participação na divulgação de assuntos médicos, em qualquer meio de comunicação de massa, deixe de ter caráter exclusivamente de esclarecimento e educação da sociedade. O CFM tem recebido denúncias de sites que divulgam propagandas falsas com o objetivo de obter lucro com esse tipo de cadastro. Alguns chegam até a afirmar que têm 364 mil médicos cadastrados, número igual ao do total de médicos em atividade no país. “O descumprimento das normas podem levar o médico a responder a processos ético-profissionais”, alerta o 1º secretário do CFM, Desiré Callegari. O CFM oferece em seu site (www.portalmedico.org.br) o nome do médico, seu número de registro no CRM, o estado de origem e especialidade. Alguns conselhos regionais, como o Cremerj, incluem a foto do profissional em seus sites. “Com este subterfúgio, induzem os médicos ao equívoco de prestar informação a uma fonte não edificada que pode utilizá-la para fins desconhecidos”, avisa o coordenador do Setor de Fonte: Imprensa do CFM Informática do CFM, Goethe Ramos. 10 PALC ajuda na acreditação CAP A Divisão de Laboratório Central (DLC) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP obteve a acreditação pelo College of American Pathologists (CAP). É a primeira instituição pública no Brasil a conseguir o selo do programa norte-americano. Desde 2006, a DLC é acreditada pelo Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos (PALC), da SBPC/ML. Segundo a patologista clínica Maria Elizabete Mendes, gestora do Núcleo de Qualidade e Sustentabilidade da DLC, o selo do CAP representa o reconhecimento internacional, o que possibilita captar recursos e fazer intercâmbio com instituições de referência do mundo todo. Ela conta que, em 1997, a DLC foi certificada pela norma NBR ISO 9001, o que ajudou na sistematização e organização da gestão do laboratório, iniciando-se a implantação das Boas Práticas em Laboratórios Clínicos (BPLC), a aplicação do conceito de métricas e indicadores de desempenho e a busca de novas competências para todos “Em 2006, obtivemos a acreditação pelo PALC, que consolidou fundamentos das BPLC, com reconhecimento no mercado laboratorial nacional. Em 2009, recebemos a certificação ambiental NBR ISO 14001”, diz Mendes. Ela acrescenta que o PALC foi importante para conseguir o CAP porque auxiliou na consolidação das bases das BPLC, na introdução das práticas seguras, na melhoria da etapa pré-analítica, que inclui transporte, acondicionamento e recebimento das amostras. Também foi importante para aprimorar o layout de laudos e no cumprimento das exigências legais específicas. A diretoria da DLC deu total apoio no processo das acreditações pelo PALC e pelo CAP. Fonte: DLC HC-FMUSP Pesquisa Datafolha feita entre junho e agosto deste ano, encomendada pela Associação Paulista de Medicina (APM), avaliou a opinião dos médicos de São Paulo em relação aos planos de saúde. Os entrevistados atribuem as piores remunerações às empresas Medial (14%), Intermédica (12%) e Amil (9%). “A relação entre a classe médica e as operadoras de planos de saúde chegou a um ponto insustentável. Por conta da baixa remuneração, não conseguimos prestar um atendimento mais abrangente e de qualidade aos pacientes”, afirmou no Brasil: elogios e recomendações Relatório da OMS divulgado em setembro elogia a cobertura do tratamento contra a aids no país, que atingiu mais de 80% das crianças com HIV que precisam de medicamentos antirretrovirais. No entanto, o documento diz que é preciso expandir para o interior os testes rápidos de HIV e fazer campanhas regionais de prevenção à doença. Fonte: Agência de Notícias da Aids/Ministério da Saúde Pesquisa da APM avalia planos de saúde Os resultados mostram que cerca de nove entre cada dez médicos declararam que há interferência dos planos ou seguros-saúde na autonomia técnica do médico, sendo que três em cada dez profissionais afirmam que glosar procedimentos ou medidas terapêuticas é o tipo de interferência que mais afeta a autonomia médica. Aids o presidente da APM, Jorge Carlos Machado Curi, na apresentação da pesquisa, em setembro, na sede da instituição. Pa r a o d i r e t o r d e D e f e s a Profissional, Tomás Patrício SmithHoward, a pesquisa serve como um grito de alerta. Mais mortes por Alzheimer no Brasil Segundo a Academia Brasileira de Neurologia (ABN), o número de mortes por Alzheimer no país passou de 1.343, em 1999, para 7.882, em 2008 - aumento superior a 500%. Para a ABN, a demora no diagnóstico correto e pouco acesso aos remédios adequados dificultam o tratamento. Fonte: Agência Brasil “O atendimento com qualidade aos pacientes está cada vez mais em risco, por conta da limitação imposta aos médicos. Há duas vítimas nessa questão, os usuários dos planos de saúde e os profissionais credenciados”, disse. A pesquisa na íntegra está no site da APM em: www.apm.org.br/pdf/Apresentaç ão_revista_Datafolha_22_09.pdf. Fonte: Imprensa da APM 11 País é destaque no mercado de equipamentos médicos Estudo da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostra que o Brasil é o segundo maior mercado para equipamentos médicos entre 30 países emergentes, atrás apenas da China e à frente de México, Índia e Turquia. produtos mais complexos ou de alta tecnologia são fabricados por nações mais desenvolvidas, enquanto as que são consideradas em desenvolvimento produzem artigos mais simples, como luvas cirúrgicas e seringas. Em 2009, as vendas de produtos como instrumentos cirúrgicos, próteses e máquinas de radiologia movimentaram US$ 2,6 bilhões no país, enquanto na China foi de US$ 6,1 bilhões. No entanto, reforça o documento, nos últimos anos a situação vem mudando porque muitas empresas multinacionais abriram fábricas nos países considerados emergentes. Não estão considerados os medicamentos. Segundo o secretário de Ciência e Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Reinaldo Guimarães, o México perdeu seu lugar de destaque para a China, que tem recebido várias companhias dos EUA e Europa. Segundo o estudo Equipamentos Médicos: Administrando Incompatibilidades, divulgado em setembro, tradicionalmente os De acordo com o Ministério, o Brasil investiu entre 2003 e março de 2010 mais de R$ 6 bilhões em infraestrutura, pesquisa e tecnologia no setor da saúde em recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e das agências de fomento à pesquisa. Fontes: jornal Valor Econômico e OMS Sequenciamento de DNA pode ficar mais rápido Uma equipe do Instituto de Nanociência Kavli (www.ns.tudelft.nl) da Universidade de Tecnologia de Delft, na Holanda, desenvolveu uma técnica que pode tornar mais rápido o sequenciamento de DNA. No processo, uma molécula de DNA atravessa nanoporos (1nm = 1 milionésimo de mm) de uma folha de grafeno colocada sobre um chip de silício, que consegue acompanhar com precisão o movimento da molécula. Grafeno é uma lâmina que tem a espessura de uma camada de átomos de carbono. Por ser muito fina, permite que um dispositivo acoplado consiga ler as informações contidas na molécula de DNA que a atravessa. Os pesquisadores demonstraram que moléculas de DNA em solução em água podem ser puxadas pelo nanoporo de grafeno e detectadas à medida que o atravessam. O grafeno atua como uma membrana que separa duas câmaras que contêm um eletrólito. Quando é aplicada uma tensão elétrica, íons na solução fluem através do nanoporo, gerando um corrente elétrica. Essa fica menor quando uma molécula de DNA entra no nanoporo e bloqueia parcialmente o fluxo de íons. Cada molécula de DNA que desliza através do nanoporo é detectada por uma queda na corrente elétrica. Como as quatro bases do DNA bloqueiam a corrente de forma diferente, a espessura microscópica do grafeno permite distinguir entre as bases e realizar um sequenciamento do DNA mais rápido e a um custo mais baixo. O artigo DNA Translocation through Graphene Nanopores foi publicado na edição on line de 7 de julho de 2010 da revista Nano Letters. Fontes: Inovação Tecnológica e Instituto Kavli Papel reativo identifica tipo sanguíneo Uma equipe da Universidade de Monash (www. monash.edu.au), na Austrália, desenvolveu uma tira de papel especialmente tratado que faz a tipagem do sangue rapidamente e a um custo menor. O material é impregnado com anticorpos para os antígenos nos eritrócitos que determinam o tipo sanguíneo. Com apenas uma gota de amostra a tira muda de cor, indicando o tipo de sangue. Segundo os pesquisadores, os resultados foram tão precisos quanto pelo modo convencional. 12 “O uso de métodos diagnósticos em papel, por seu baixo custo, pode ajudar a melhorar o atendimento de saúde nos países em desenvolvimento”, diz o professor de engenharia química Gil Garnier, um dos autores do estudo. O artigo Paper Diagnostic for Instantaneous Blood Typing foi publicado na edição on line de 23 de abril de 2010 da revista Analytical Chemistry. Fonte: LabMedica.es Um transcriptoma para cada tipo de diabetes Os diabetes tipo 1, tipo 2 e gestacional têm transcriptomas diferentes, de modo que as três doenças são reconhecidas pelo sistema imunológico como problemas distintos. Esta é a conclusão de uma pesquisa feita na Faculdade de Medicina (foto) da Universidade de São Paulo em Ribeirão Preto (www.ribeirao.usp.br). Segundo o coordenador do trabalho Geraldo Passos, foram analisadas amostras de sangue periférico de 60 pacientes, divididos em três grupos de 20 pessoas, cada um com um tipo de diabetes. Fapesp. Ele foi iniciado há um ano com o objetivo de aprofundar a compreensão das bases moleculares da expressão gênica da doença. Os resultados foram apresentados no 56º Congresso Brasileiro de Genética, realizado de 14 a 17 de setembro, na cidade de Guarujá (SP). Fonte: Agência Fapesp Nos exames foram separados os linfócitos e os RNAs. Com a técnica de microarray, foi avaliada a expressão genômica quanto aos RNAs mensageiros - o transcriptoma. “Construímos um mapa no qual são posicionados tanto os pacientes, considerando as formas da doença, como seus respectivos perfis de expressão dos RNAs mensageiros. Com isso, foi possível mostrar que cada uma das formas da doença tem um transcriptoma diferente. Os linfócitos do sangue dos pacientes reconhecem as três doenças como sendo distintas. Clinicamente já sabemos fazer essa distinção, mas pela primeira vez mostramos que as diferenças clínicas também se refletem no transcriptoma”, disse Passos em entrevista à Agência Fapesp. O estudo faz parte do projeto temático Controle do transcriptoma no diabetes mellitus, financiado pela Marcadores genéticos para câncer de próstata em jovens O câncer de próstata está mais comum e mais agressivo em adultos jovens. Um estudo da Escola de Medicina da Universidade de Michigan (www.med.umich.edu/medschool), nos EUA, verificou que determinadas mutações genéticas podem ajudar a detectar a doença precocemente. “Os resultados mostram que podemos combinar os testes de PSA, marcadores genéticos e análise de idade e histórico familiar para determinar quem tem propensão para a doença”, diz a autora principal do estudo, a médica Kathleen Cooney, professora de hematologia e oncologia. Os pesquisadores identificaram 14 mutações genéticas diferentes em 754 homens com mais de 56 anos e mais jovens com câncer de próstata. Também foram pesquisados 1.163 homens adultos com a doença e 2.713 sem ela. 14 Os mais jovens apresentavam mais mutações genéticas. Além disso, 30% deles tinham câncer agressivo e 41% possuíam pelo menos um parente de primeiro grau que desenvolveu a doença. “O câncer de próstata apresenta, no início, um componente genético forte, que encontramos nesse estudo. As variantes genéticas provavelmente não são os melhores indicadores. Nosso próximo passo é localizar as que são comuns entre esses grupo de homens”, afirma Cooney. O estudo foi apresentado em junho de 2010 no congresso anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO, na sigla em inglês), realizado em Chicago (EUA). Fonte: Labmedica.es Baratas produzem antimicrobianos potentes As baratas, quem diria, podem nos ajudar a combater bactérias multirresistentes. É o que avaliam especialistas da Escola de Medicina Veterinária e Ciência da Universidade de Nottingham (www.nottingham.ac.uk), no Reino Unido. diz Simon Lee, um dos autores do estudo. Para ele, não é surpresa que os insetos produzam seus próprios antimicrobianos pois vivem em locais com altos níveis de contaminação por bactérias. “É claro que eles desenvolvem suas próprias Eles descobriram poderosas defesas contra esses micropropriedades antibióticas em organismos", acrescenta Lee. tecidos do cérebro e do sistema A pesquisa foi apresentada no nervoso de baratas e gafanhotos. encontro anual da Sociedade de Foram encontradas nove moléculas Microbiologia Geral do Reino Unido diferentes que conseguem eliminar (www.sgm.ac.uk), que ocorreu em mais de 90% das versões patogênisetembro na Universidade de cas da Escherichia coli e de outras Nottingham. bactérias multirresistentes, sem afetar as células humanas. Fontes: revista Veja e Universidade de Nottingham “Esperamos que essas moléculas possam ser usadas para desenvolver drogas mais eficazes contra a E. coli e bactérias que são muito resistentes aos tratamentos atuais. Esses novos antibióticos teriam a vantagem de não apresentar efeitos colaterais indesejados”, Proteção contra choque séptico Uma nova classe de peptídeos é capaz de neutralizar as endotoxinas que provocam a sepse, o que pode levar ao desenvolvimento de estratégias terapêuticas contra infecções bacterianas graves. O estudo foi realizado por equipes da Alemanha e Espanha. O choque séptico, provocado por infecções bacterianas sistêmicas, mata mais de 200 mil pessoas por ano somente nos EUA, apesar dos tratamentos intensivos com antibióticos. ram em estudos pré-clínicos em camundongos. Os resultados mostraram que têm grande atividade neutralizante e oferecem proteção eficaz contra o choque séptico, além de serem potencialmente seguros devido ao baixo grau de toxicidade para o organismo humano. O artigo New Antiseptic Peptides To Protect against EndotoxinMediated Shock foi publicado na edição de setembro do jornal Antimicrobial Agents and Chemotherapy. Os pesquisadores empregaram novos recursos, como proteínas Fonte: Science Daily naturais e peptídeos, para neutralizar os lipopolissacarídeos bacterianos (LPS, na sigla em inglês) ou endotoxinas que provocam a sepse. No entanto, foi necessário fazer estudos prévios porque uma concentração elevada de peptídeos é prejudicial ao organismo humano. Brasil e EUA fazem acordo em vigilância sanitária A Anvisa e a Food and Drug Administration (FDA, na sigla em inglês) firmaram um acordo de confidencialidade para a troca de informações entre as duas agências. As duas instituições poderão compartilhar dados sigilosos das áreas de medicamentos, biológicos, alimentos, produtos médicos, cosméticos, tabaco, entre outras. Fonte: Imprensa da Anvisa Menos mortes por câncer no país Pesquisa da USP mostra que a mortalidade por câncer entre mulheres nas capitais brasileiras caiu 10,5% entre 1980 e 2004. Nos homens, a queda foi de 4,6%, no mesmo período. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), esse estudo apresenta uma das mais longas séries históricas sobre mortalidade por câncer com dados nacionais e não regionais. Fonte: Imprensa do Inca Eles criaram uma classe de peptídeos sintéticos anti-LPS e a utiliza15 Estresse pode ser avaliado em amostra de cabelo O estresse está associado a níveis elevados do hormônio cortisol e, em consequência, a um risco maior de desenvolver doença cardiovascular. Os médicos Gideon Koren e Stan Van Uum, da Universidade de Ontario Ocidental (www.uwo.ca), no Canadá, criaram um método para medir os níveis de cortisol no cabelo e, com isso, identificar situações de estresse nos meses anteriores a um episódio de ataque cardíaco. Eles dizem que medir cortisol no soro, urina e saliva só permite avaliar os níveis por períodos curtos. comprimento poderemos determinar qual foi a situação de estresse do indivíduo nos seis meses anteriores”, explica Koren. No estudo, foram colhidas amostras com 3 cm de comprimento de 56 homens adultos atendidos com ataque cardíaco no Centro Médico Meir, em Kfar-Saba, Israel. O grupo controle era formado também por 56 homens, mas atendidos por causas diferentes de ataque cardíaco. Deles também foram coletadas amostras de cabelo. Segundo os pesquisadores, os níveis mais elevados de cortisol correspondentes a três meses anteriores foram encontrados nos pacientes do grupo com problemas cardíacos. A existência de diabetes, hipertensão, fumo e histórico familiar de doença coronariana não representou diferenças significativas entre os dois grupos, embora os pacientes com ataque cardíaco apresentassem colesterol mais alto. Fonte: Medica.de Medida de cortisol nos cabelos indica níveis anteriores de estresse “Os cabelos crescem, em média, 1 cm por mês. Se medirmos o nível de cortisol em um fio com 6 cm de Caminho aberto para novas terapias de doenças autoimunes Pesquisadores do Centro Médico da Universidade de Columbia (www.cumc.columbia.edu), nos EUA, identificaram um defeito no modo de regulação das células T que faz com que elas ataquem os tecidos do próprio corpo. Os pesquisadores estão desenvolvendo uma técnica in vitro para corrigir o defeito. Um mecanismo importante do sistema imunológico é sua capacidade de diferenciar o que pertence ao próprio corpo daquilo que é estranho. Um problema nesse mecanismo afeta o sistema imunológico. Estudos anteriores da equipe, feitos com camundongos, mostram que as células do sistema 16 imunológico CD8+ T são essenciais nessa diferenciação. “Até agora não se sabia que esse mecanismo existia em humanos”, diz o médico Leonard Chess, da Divisão de Reumatologia da universidade e coautor do estudo. “Agora que compreendemos os mecanismos específicos de como as células T identificam o que é do próprio corpo e o que é estranho, e o que impede esse processo, esperamos que isso ajude a desenvolver novas terapias para doenças autoimunes que não prejudiquem as funções imunológicas normais dos pacientes”, diz o autor principal do estudo, o médico e PhD Hong Jiang, também da Divisão de Reumatologia. O artigo Methods To Activate Or Block The HLA-E/Qa-1 Restricted CD8+ T Cell Mediated Regulatory Pathway In Treatment And Prevention Of Immunological Disorders: Auto-Immune Disease, Infectious Disease, Organ Transplantation, Or Tumor foi publicado na edição de 27 de setembro de 2011 do The Journal of Clinical Investigation. Fontes: Medica.de e Universidade de Columbia Não basta lavar as mãos. É preciso enxugá-las Não enxugar as mãos após lavá-las ou esfregá-las quando se usa um secador elétrico a ar pode aumentar a propagação de bactérias. A higiene adequada das mãos é parte importante do combate à infecção hospitalar. Uma pesquisa feita na Universidade de Bradford (www.brad.ac.uk), no Reino Unido, comparou diferentes modos de secar as mãos e seus efeitos na contaminação por bactérias. Foram analisados o uso de toalhas de papel e alguns modelos de secadores elétricos a ar. O estudo mediu o número de bactérias em diferentes partes das mãos de voluntários antes e depois que eles as lavassem. Após lavar, mas antes de secá-las, eles tocaram placas onde foi medido o crescimento de bactérias. Em outra etapa, as pessoas secaram as mãos, sem esfregá-las, usando toalhas de papel ou secadores elétricos a ar, e novamente foram medidos os níveis de bactérias. na edição on line do Journal of Applied Microbiology. Fontes: Science Daily Universidade de Bradford e Os pesquisadores concluíram que esfregar as mãos quando se usa secador elétrico pode aumentar o número de bactérias porque as que vivem dentro da pele das mãos são trazidas para a superfície. “Para uma boa higiene das mãos é preciso enxugá-las bem após laválas. O método mais eficiente é usar toalhas de papel ou um secador elétrico a ar que não precise esfregar as mãos”, conta a microbiologista Anna Snelling, que liderou a pesquisa. O artigo Comparative evaluation of the hygienic efficacy of an ultrarapid hand dryer vs conventional warm air hand dryers foi publicado Novas perspectivas para câncer relacionado a HPV Os níveis de células T, do sistema imunológico, são mais elevados nos pacientes com câncer de cabeça e de pescoço com metástase, cujos tumores estão relacionados ao vírus HPV. Esses níveis indicam que os tumores são mais propensos a responder à quimioterapia e à radiação e permitem aos médicos escolher rapidamente a melhor opção terapêutica. O estudo foi realizado por uma equipe do Centro Integral de Câncer da Universidade de Michigan (www.cancer.med.umich.edu), nos EUA, e apresentado no congresso da Sociedade Americana de Cabeça e Pescoço, realizado de 28 a 29 de abril de 2010, em Las Vegas. Em 66 pacientes com câncer orofaríngeo, que inclui câncer de amígdalas e da base da língua, foram medidos no sangue os níveis de várias células do sistema imunológico. Os pacientes HPV positivos apresentavam níveis mais altos de 18 um subconjunto de linfócitos T. Os pacientes que responderam a uma rodada inicial de quimioterapia também tinham níveis mais altos dessas células, porém era mais baixo naqueles em que a doença reapareceu. “Para os indivíduos com câncer que são HPV positivo, esse estudo sugere que podemos observar no microscópio, medir o nível dessas células imunológicas e, com nisso, escolher um tratamento que seja menos agressivo para o paciente e mais eficaz para a cura”, diz o autor principal do trabalho, Gregory T. Wolf, médico e professor de otorrinolaringologia da Escola de Medicina da universidade. Para ele, o estudo pode ajudar a desenvolver novas estratégias para estimular o sistema imunológico dos pacientes HPV negativo e melhorar as taxas de êxito das terapias atuais. Fonte: Labmedica.es Médico especialista precisa se cadastrar Todos os médicos que obtiveram título de especialista a partir de 1º de janeiro de 2006 devem se cadastrar no site da Comissão Nacional de Acreditação (CNA) para receberem o Certificado de Atualização Profissional (CAP). Segundo a CNA, está terminando o primeiro ciclo obrigatório de recertificação do título de especialista e dos certificados de área de atuação. Os primeiros CAPs serão emitidos em 2011. No entanto, muitos médicos que se enquadram na obrigatoriedade ainda não se cadastraram. A Resolução CFM nº 1.772/2005 determina que os títulos de especialista e os certificados de área de atuação obtidos a partir de 1º de janeiro de 2006 passam a ter validade de 5 anos. O cadastro é opcional para os médicos cuja titulação de especialista foi emitida antes de 1º de janeiro de 2006. No entanto, a Associação Médica Brasileira (AMB) recomenda que eles também se cadastrem para garantir a constante atualização dos conhecimentos científicos, indispensável para o bom desempenho da medicina. Para recertificar-se, o médico deve acumular 100 pontos no prazo de cinco anos. A pontuação é obtida participando de eventos presenciais (congressos, jornadas, encontros, fóruns, simpósios e cursos), à distância (atividades de educação médica continuada) e atividades científicas (mestrado, doutorado ou livre-docência na especialidade; tema livre ou pôster; eventos realizados no exterior; coordenação de programa de residência médica; edição completa ou capítulo de livro nacional ou internacional e artigos publicados em revista médica). Todos os eventos devem estar cadastrados e pontuados pela CNA. Mais informações em www.cna-cap.org.br/apresentacao_CNA.pdf Fonte: Comissão Nacional de Acreditação TRF considera legítimo uso de tabela de honorários médicos A 5ª Turma do Tribuna Regional Federal (TRF) da 1.ª Região deu provimento a uma apelação interposta pelo Sindicato dos Médicos do Distrito Federal (SindMédico/DF) contra multa aplicada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O sindicato havia sido multado por ter influenciado os médicos associados a usar a Tabela de Honorários Médicos da Associação Médica Brasileira (AMB), na definição de preços cobrados aos pacientes. O SindMédico entrou com mandado de segurança na 9.ª Vara Federal do DF para tentar derrubar a multa. Mas o pedido foi negado pelo juiz federal. Na ocasião, ele entendeu que o Cade – órgão vinculado ao Ministério da Justiça que fiscaliza abusos de poder econômico – agiu dentro das suas atribuições, e que a tabela da AMB contribui para a formação de cartel. A utilização da tabela de honorários mínimos impõe aos profissionais da área uma conduta uniforme, impedindo, assim, a livre concorrência, expôs o juiz federal. Tabela de Honorários Médicos não fere a ordem econômica, resguardada pelo artigo 20 da Lei 8.884/94. O sindicato apelou ao TRF, alegando que a tabela – atualizada periodicamente desde a criação, em 1984 – é um mecanismo essencial para a definição de parâmetros mínimos de valores cobrados em cada serviço, como procedimentos médicos e laboratoriais. Disse, também, que a fixação de tabela de honorários profissionais como referência, não compulsória, notadamente em um mercado plural e diversificado, é regular e constitucional. O SindMédico também defendeu que o uso da tabela é uma forma de coibir a cobrança de preços ínfimos e, com isso, manter a integridade da profissão, além de proteger o paciente, porque lhe assegura um atendimento com um mínimo de eficiência. O relator do processo no Tribunal, desembargador federal João Batista Moreira, destacou, no voto, o entendimento já consolidado do TRF em votações de matérias semelhantes, no sentido de que a Mais estímulo à doação de órgãos Medidas do Ministério da Saúde procuram estimular a doação de órgãos e reduzir as deficiências que impedem que eles sejam levados a quem precisa no tempo adequado. Além de campanha nos meios de comunicação, o governo aumentou para R$ 600 a remuneração pelos exames complementares para o diagnóstico de morte encefálica. Fonte: Agência Brasil O Ministério Público Federal também opinou em favor do SindMédico, ao declarar que a utilização da tabela não constitui prática limitadora da livre concorrência. Diante disso, o desembargador federal João Batista Moreira deu provimento à apelação. O voto foi acompanhado por unanimidade, o que suspende a multa aplicada pelo Cade. Fonte:Assessoria de Comunicação do TRF 1ª Região Planos de saúde têm prazos para atendimento A ANS determinou os prazos máximos para as operadoras atenderem seus beneficiários, que podem variar de sete a 21 dias, nos casos de consultas, exames e cirurgias. Para os serviços de diagnóstico por laboratório clínico, por exemplo, foi estabelecido o limite de três dias. Se os prazos forem ultrapassados, a Agência passa a considerar que a operadora tem dificuldades de prestar assistência a seus associados. Fonte: Imprensa da ANS Notícias medicina LABORATORIAL Sociedade Brasileira de Patologia Clínica Medicina Laboratorial Rua Dois de Dezembro, 78 sala 909 CEP 22220-040 - Rio de Janeiro - RJ Tel. (21) 3077-1400 Fax (21) 2205-3386 [email protected] http://www.sbpc.org.br 20 Presidente 2010/2011 Carlos Ballarati Diretor de Comunicação Luiz Eduardo Martins Editor-chefe Armando Fonseca Jornal da SBPC/ML - Periodicidade mensal Conselho Editorial Adagmar Andriolo Alvaro Martins Carlos Senne Elimar Antônio Bittar João Nilson Zunino José Carlos Lima Marilene Melo Mário Flávio Alcântara Ulysses Moraes de Oliveira Wilson Shcolnik Jornalista responsável Roberto Duarte Reg. Prof. RJ 23830JP Assinaturas & Publicidade Ana Karina [email protected] Criação e diagramação Rodrigo Paiva Impressão Grafitto Gráfica Ltda. Proteína do ciclo biológico é importante no combate a diabetes A descoberta fornece um novo ponto de vista para os pesquisadores desenvolverem tratamentos para obesidade e diabetes do tipo 2 e reforça a tese de que o aumento nos casos de diabetes nos países desenvolvidos pode ser consequência do estilo de vida que desregula o ciclo biológico. “Camundongos que não têm um ciclo regular apresentam tendência a desenvolver diabetes”, diz Steve Kay (foto), da Divisão de Ciências Biológicas da Universidade da Califórnia em San Diego - UCSandiego (www.ucsd.edu) e um dos líderes do estudo. “Camundongos que desenvolveram diabetes e obesidade costumam não ter um ciclo biológico regular. É bem conhecida a reciprocidade entre o ritmo circadiano e a manutenção de um suprimento constante de glicose no corpo. O que descobrimos é a importância da proteína criptocromo na função de regular a produção de glicose no fígado.” signaling and hepatic gluconeogenesis foi publicado na edição on line de 19 de setembro de 2010 da revista Nature Medicine. Fontes: ScienceDaily UCSanDiego Segundo os pesquisadores, o estudo pode explicar por que pessoas que trabalham em turnos variados, que prejudicam seu ciclo biológico, apresentam risco maior de desenvolver obesidade e resistência à insulina. O artigo Cryptochrome mediates circadian regulation of cAMP e Foto: divulgação A proteína criptocromo, importante para regular o ciclo biológico, ou ciclo circadiano, de mamíferos também tem papel de destaque na produção de glicose no fígado. Alterações nos níveis dessa proteína podem beneficiar camundongos diabéticos. Pesquisadores clonam citomegalovírus humano Uma equipe da Faculdade de Medicina da Universidade de Cardiff (www.cardiff.ac.uk), do País de Gales, no Reino Unido, clonou o citomegalovírus humano (CMV). O microorganismo é causa frequente de infecções e perigoso para pessoas com imunidade comprometida, como transplantados e indivíduos com aids. indicam que 40% a 60% dos doadores de sangue saudáveis em nações industrializadas apresentam evidência da infecção por CMV, e as taxas nos países em desenvolvimento são ainda mais altas”, diz Stanton. O clone do vírus, batizado de Merlin, foi distribuído para diversos laboratórios e está sendo testado pela Organização Mundial Segundo Richard Stanton, que da Saúde (OMS) como parte de um lidera a pesquisa, a clonagem estudo internacional. permite identificar os genes O artigo Reconstruction of the causadores da instabilidade do complete human cytomegalovivírus fora do corpo humano. rus genome in a BAC reveals RL13 Além disso, vai ajudar no desento be a potent inhibitor of volvimento de drogas e vacinas replication foi publicado na contra a doença. edição de 1º de setembro de 2010 “A maior parte das pessoas é do The Journal of Clinical infectada com o CMV durante Investigation. algum período de sua vida. Os Fontes: Eureklert! e Universidade estudos de soroprevalência de Cardiff 21 CLASSIFICADOS VENDA DE EQUIPAMENTO DE HEMATOLOGIA AUTOMATIZADO. 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