Sistema de Informática
Laboratorial
Como está a segurança no seu
laboratório?
Leia na seção PALC.
Página 8
Alerta do CFM
Alguns sites usam, para fins
comerciais, dados de
profissionais cadastrados.
Página 10
Médicos e planos de
saúde
Pesquisa da APM revela opinião
de profissionais de São Paulo
sobre operadoras.
Página 11
Sequenciamento de DNA
Técnica desenvolvida na Holanda
torna processo mais rápido.
Página 12
Transcriptoma do
diabetes
Estudo na USP mostra diferenças
para cada tipo da doença.
Página 14
Avaliação de estresse
Cortisol pode ser medido em
amostra de cabelo.
Página 16
Tabela de honorários
médicos
TRF dá ganho de causa a
sindicato de médicos do DF.
Página 20
A mulher na patologia clínica
Pesquisa mostra a participação das médicas patologistas clínicas
no mercado de trabalho no Brasil e a importância do título de
especialista. Página 2
Editorial
Um verdadeiro sucesso anunciado, foi o ditado
corrente dentre os que participaram do 44º
Congresso Brasileiro de Patologia Clínica /
Medicina Laboratorial, no Rio de Janeiro. O
clima, o lugar, a hospitalidade, a paz e a
organização concorreram para que o conteúdo
didático, de qualidade
científica ímpar,
apresentado nas conferências, palestras, mesas
redondas e resumos de tema livre fosse
desfrutado por um número extraordinário de
congressistas sempre assíduos. Para os que lá
estiveram também não faltou
tempo para
networking e lazer. Vale a pena conferir a
retrospectiva que começa na página 5.
Confira também a interessante pesquisa, na
página 2, sobre a participação das mulheres na
Patologia Clínica.
O conteúdo deste jornal é feito pensando em
você, leitor. Continue participando, enviando
notícias, comentários, artigos e anúncios.
Forte abraço a todos e boa leitura.
Armando Fonseca - Editor-chefe
44º Congresso da
SBPC/ML
Evento reuniu 4,6 mil pessoas e 100
empresas no Rio de Janeiro.
Página 5
A mulher na patologia clínica
Pesquisa mostra a participação das médicas patologistas clínicas no
mercado de trabalho e a importância do título de especialista
O predomínio da participação das
mulheres na medicina aumenta a cada
ano no Brasil. Segundo a Associação
Brasileira de Mulheres Médicas, em
2009, 54% das pessoas que ingressaram
na profissão, somente em São Paulo,
eram do sexo feminino. Foi o quarto ano
consecutivo que apresentou crescimento no número de mulheres.
Esses dados chamaram a atenção da atual
presidente da Associação e ex-presidente
da SBPC/ML, Marilene Melo. No 44º
Congresso Brasileiro de Patologia
Clínica/Medicina Laboratorial, realizado
em setembro, no Rio de Janeiro, ela apresentou a pesquisa "A mulher na patologia
clínica", feita por e-mail. Foram recebidas
81 respostas. Os resultados mostram a
importância do currículo e do Título de
Especialista em Patologia Clínica /
Medicina Laboratorial (TEPAC) para o
crescimento na profissão.
“O título de especialista pode ser considerado um estímulo para a entrada das
mulheres em cargos mais elevados”, diz
Marilene Melo, que foi presidente da
Associação Mundial das Sociedades de
Patologia e Medicina Laboratorial
(WASPaLM, na sigla em inglês).
A titulação em patologia clínica parece ser
2
uma característica de mulheres maduras e
que já decidiram seus rumos. Segundo a
pesquisa, apenas 17% das tituladas têm
menos de 40 anos. Entre as que não possuem a titulação, essa faixa etária compreende 44% das que responderam a pesquisa.
O TEPAC também está no currículo de
quase a metade (46,4%) das médicas que
são arrimo de família (gráfico abaixo).
50
Menos
de 40 anos
45
Arrimo
de família
40
35
30
25
20
15
10
5
0
Com TEPAC
Sem TEPAC
Satisfeitas e bem sucedidas
Entre as que responderam a pesquisa,
85,7% afirmam estar satisfeitas com a
profissão ou se consideram bem sucedidas.
Dentre estas, todas têm TEPAC e a maioria
é pós-graduada e possui plano de carreira
(gráfico na página 3).
“A patologista clínica de hoje tem grande
liderança, já que 92,8% das que possuem
titulação exercem cargos de liderança
associativa ou no ambiente de trabalho. Entre as
médicas sem TEPAC, esse tipo de posição é
ocupado por 72% ”, acrescenta a médica.
A formação e a capacitação que fazem parte da
profissão levam a patologista clínica a exercer
atividades gerenciais na maioria dos casos.
Segundo a pesquisa, no dia a dia do trabalho, a
grande maioria das médicas (86,9%) exerce
função técnico-administrativa, 10,7% somente
técnica, enquanto a parcela restante atua
apenas na área administrativa.
Satisfeita
bem sucedida
Plano de carreira
Pós-graduação
Cargo de liderança
100
90
80
70
60
Mesmo assim, isso não parece impedi-las de
indicar a profissão para suas colegas. Segundo
67% das que responderam a pesquisa, elas
aconselham sua colegas a tornarem-se patologistas clínicas. E 27% reconhecem que foram
inspiradas por outras patologistas clínicas a
seguirem esse caminho.
Mais da metade das
médicas recomenda
a especialidade
Paixão no trabalho
Satisfeitas ou não, ocupando cargos de chefia ou
não, preteridas ou não em relação aos homens,
as patologistas clínicas apontam que a grande
diferença para as mulheres é que elas fazem
com paixão o que lhes é confiado.
50
40
30
20
10
0
Com TEPAC
Sem TEPAC
No entanto, ainda existem obstáculos para
ascender profissionalmente e conseguir
melhores salários. Segundo Marilene Melo,
12,5% dizem que já foram preteridas em
alguma promoção por serem mulher, enquanto 55% admitem existir diferenças salariais
em relação aos homens. De um modo geral,
do total das que responderam, 18% reconhecem que o fato de ser mulher já representou
algum tipo de prejuízo.
Seu trabalho abre as portas para um mundo
fascinante e amplo do ponto de vista diagnóstico
e administrativo que é o laboratório. Além disso,
a atividade permite conciliar a vida pessoal com
a profissional. Como respondeu uma residente
na pesquisa: “O campo de trabalho me parece
bem amplo. Tenho já algumas opções para
iniciar minha carreira.”
Para Marilene Melo “a patologia clínica é um
campo muito aberto que recebe a mulher com o
respeito e a dignidade que merecemos.”
A mulher no 44º Congresso da SBPC/ML
A pesquisa “A mulher na patologia clínica” foi apresentada na mesa redonda do mesmo nome, durante o 44º
Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina
Laboratorial, em setembro, no Rio de Janeiro. As
palestrantes foram as especialistas Marilene Melo,
Luisane Vieira e Vera Lucia Castilho.
Vieira abordou o tema “Há necessidade de ações
afirmativas para a mulher, no século 21?”. Para ela, o
acesso à educação é condição necessária para que se
alcance a igualdade entre homem e mulher, porém,
não é suficiente.
“Quando paramos para pensar, vêm à tona algumas
questões: somos discriminadas ou não nos interessamos
em ocupar posições de poder? Achamos que não estamos
preparadas? É preciso que a mulher deseje cargos de
maior importância e acredite na igualdade entre os
gêneros e em seu potencial”, afirma.
Vera Castilho falou sobre “O laboratório pode ser um
excelente lugar para a mulher trabalhar”. Entre as
vantagens, ela enumerou a maior probabilidade de
conciliação entre trabalho e família, a pouca emergência médica e a possibilidade de atuar em áreas interessantes como pesquisa e ensino. Em sua lista de desvantagens estão a ausência do reconhecimento médico, a
pouca autonomia e a diferença que ainda existe entre os
salários pagos aos homens e às mulheres.
3
Sucesso total
Nesta edição temos motivos de sobra para comemorar. Em primeiro lugar, o sucesso absoluto do
44º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica /
Medicina Laboratorial, de 14 a 17 de setembro, no
Rio de Janeiro. Posso afirmar, sem qualquer
dúvida, que foi um dos melhores congressos que já
realizamos até hoje. Sucesso de público, sucesso
de conteúdo científico e sucesso de exposição
técnico-científica, que lotou alguns meses antes
da abertura do evento. Não posso esquecer da
animadíssima festa de confraternização, que
marcou a segunda noite do congresso e vai ficar na
lembrança de todos por muito tempo.
Se quiserem ver as fotos do congresso e da festa,
não deixem de visitar o álbum que está em nosso
Flickr (www.flickr.com/sbpcml). Quem sabe
você não está lá?
Canal direto
O congresso foi o cenário ideal para três grandes
novidades da SBPC/ML, que antecipamos no Canal
Direto do mês passado, mas que vale a pena
relembrar: o novo projeto gráfico do jornal Notícias
- Medicina Laboratorial e os lançamentos do livro
Gestão da Fase Pré-analítica - Recomendações da
SBPC/ML e do Lab Tests Online BR.
Desde que foi apresentado aos jornalistas no dia
31 de agosto, o site tem recebido grande atenção
da imprensa (TV, jornal, revista, rádio e Internet).
Isso reforça sua importância para o público leigo
encontrar informações confiáveis, atualizadas e
não comerciais sobre exames de laboratório. Essas
informações são igualmente importantes para os
profissionais de saúde manterem-se atualizados.
Lab Tests Online BR vai se tornar uma referência
para o público e para o setor de diagnóstico
laboratorial. Por isso, a SBPC/ML incentiva os
laboratórios a incluírem o link em seus sites - não
há custo algum - como um serviço a mais a ser
oferecido aos clientes.
Para receber o link, basta fazer a solicitação à
SBPC/ML pelo e-mail [email protected].
Como foi prometido na edição de setembro do
jornal, após o congresso a SBPC/ML retoma seus
cursos a distância e demais eventos científicos. Até
o final do ano estão programados três cursos pela
Internet, respectivamente em outubro, novembro
e dezembro. Também teremos, na simpática
cidade de Belém, o Curso de Formação de Auditor
Interno da Qualidade do PALC, segundo a Norma
2010, e a Jornada de Patologia Clínica/Medicina
Laboratorial. Esses eventos irão ocorrer entre o
final de outubro e o início de novembro. Com isso,
a SBPC/ML reafirma sua missão de integrar pessoas
e organizações que se dedicam à Medicina
Laboratorial visando o aprimoramento dessa
atividade na assistência à saúde.
Até o próximo mês.
Carlos Ballarati
Presidente da SBPC/ML
Biênio 2010/2011
Conheça a Diretoria Executiva do biênio 2010/2011
Presidente:
Diretor Científico:
Diretor de Comunicação:
Carlos Alberto Franco Ballarati
Nairo Massakazu Sumita
Luiz Eduardo Rodrigues Martins
[email protected]
[email protected]
[email protected]
Vice-presidente:
Vice-diretor Científico:
Diretor de Acreditação:
Ismar Venâncio Barbosa
Murilo Rezende Melo
Wilson Shcolnik
[email protected]
[email protected]
[email protected]
Diretor Administrativo:
Diretora Financeira:
Diretor de Defesa de Classe:
César Alex de Oliveira Galoro
Leila Sampaio Rodrigues
Paulo Sérgio Roffe Azevedo
[email protected]
[email protected]
[email protected]
Vice-diretor Administrativo:
Vice-diretora Financeira:
Presidente do Conselho de Ex-presidentes:
Rubens Hemb
Natasha Slhessarenko
Alvaro Martins
[email protected]
[email protected]
[email protected]
Agenda da SBPC/ML
31 de outubro a 2 de novembro
Curso de auditor interno PALC
29 de novembro a 3 de dezembro
Curso de auditor externo PALC
Belém - PA
Rio de Janeiro - RJ
2 de novembro
Jornada de Patologia Clínica/Medicina
Laboratorial de Belém
15 de dezembro
Curso a distância - Transmissão pela Internet
Utilização eficaz e segura de testes
laboratoriais remotos (Point-of-care)
Belém - PA
24 de novembro
Curso a distância - Transmissão pela Internet
Avaliação microbiológica da urina em
crianças e adultos
Carlos Alberto Ballarati - Médico patologista clínico
Antonia Maria Machado - Médica patologista clínica
Centro de Convenções de Florianópolis - CentroSul
Florianópolis - SC
2011 - 16 a 19 de agosto
45º Congresso Brasileiro de Patologia
Clínica/Medicina Laboratorial
Mais informações: www.sbpc.org.br
A programação é preliminar. Datas, temas e nomes dos palestrantes podem ser alterados por motivos operacionais.
Congresso volta à Cidade Maravilhosa
Depois de sete anos, o Rio de Janeiro volta a sediar um congresso da SBPC/ML, em sua 44ª edição. O
evento reuniu mais de 4.600 pessoas no Centro de Convenções SulAmérica, além de 120 empresas e
instituições na Exposição Técnico-científica. O congresso contou 20 pontos para médicos patologistas
clínicos no Certificado de Atualização Profissional (CAP) da Comissão Nacional de Acreditação AMB/CFM.
Abertura oficial
Ocorreu na noite da terça-feira, 14. Logo depois,
o médico fisiologista Claudio Gil Soares de Araújo
(abaixo) apresentou a conferência magna
“Exercício físico e esporte: benefícios e riscos
para a saúde”. Em seguida, foi servido
um coquetel ao som do sax de
Guilherme Vianna.
Convidados estrangeiros
Os médicos Gian Luca Salvagno (1),
da Itália, e Donald Young (2), dos EUA,
apresentaram, respectivamente, as
conferências magnas “Impacto dos
erros pré-analíticos na avaliação
laboratorial de crianças, adultos e
idosos” e “Otimizando a eficiência do
laboratório”.
Programação
científica desperta
interesse
Todas as salas estiveram quase sempre lotadas
para assistir palestrantes brasileiros e estrangeiros
que apresentaram mais de 100 conferências,
mesas redondas, cursos, seminários e workshops
durante os quatro dias do congresso.
Novidades do mercado
Dois meses antes do congresso já estavam
ocupados todos os espaços da Exposição
Técnico-científica, que reuniu mais de
100 empresas que mostraram
equipamentos, produtos e serviços para
laboratórios clínicos.
5
Estande da SBPC/ML
Ponto de referência no evento, ocupou uma
área central no pavimento dos auditórios.
Foi palco de lançamento de livros, sorteios e,
como sempre, um confortável ponto de
encontro de descanso entre as atividades.
O preço do laboratório
Tema do painel interativo “Valuation: quanto vale
o seu laboratório?”, apresentado pelo administrador de
empresas Caetano Fabrini (abaixo). O coordenador
Executivo do 44º Congresso, Armando Fonseca, moderou
a atividade, fazendo perguntas enviadas pela plateia.
Música e dança
para 2 mil pessoas
Este foi o número estimado de pessoas que
participaram da tradicional festa de
confraternização do Congresso da SBPC/ML (acima),
no RioScenarium, na noite da quarta-feira, 15.
Lab Tests Online BR
O lançamento foi no dia 14. O site é mantido
e atualizado pela SBPC/ML, sob licença da
American Association for Clinical Chemistry
(AACC), com patrocínio da Câmara Brasileira
de Diagnóstico Laboratorial (CBDL).
Gestão da Fase Pré-analítica
Publicado como um fichário, o livro foi distribuído
aos congressistas, que retiravam os fascículos nos
estandes da SBPC/ML e das empresas BD Vacutainer
e Greiner Bio-One, que apoiaram a obra.
Em breve, estará disponível na Biblioteca Digital
SBPC/ML (www.bibliotecasbpc.org.br) e no site da
SBPC/ML (www.sbpc.org.br) para consulta e
download gratuitos.
6
Notícias de roupa nova
A edição de setembro do
Notícias-Medicina Laboratorial,
que inaugurou sua nova apresentação
gráfica, foi distribuída aos participantes
do 44º Congresso da SBPC/ML.
Parabéns pelo excelente congresso que
vocês proporcionaram para nós.
Débora Regina Talá - Roche Diagnóstica Brasil
Ficamos satisfeitos com o congresso deste
ano! Esperamos que a melhoria no número
de congressistas e na qualidade dos
mesmos permaneça em constante evolução
nos próximos eventos.
Rony Cecconello - Cral Artigos para Laboratório
Gostaria de agradecer por toda a ajuda e
dedicação durante o evento. Foi de suma
importância.
Gleicimar Gonçalves - Bio-Rad Laboratórios do
Brasil
Este evento foi bárbaro, espero que os
próximos sejam assim, com muita gente
interessada e entendida em laboratórios!
Contem conosco para o ano que vem!
Silvia Tieko Yano - Matrix Sistemas e Serviços
Encerramento
Após a solenidade (1) foram entregues prêmios aos melhores
trabalhos em pôster e apresentação oral (2), e sorteados
brindes, inclusive do 45º Congresso, que será em 2011,
em Florianópolis. Os destaques da SBPC/ML foram quatro
câmeras digitais, dois netbooks e um iPad (3).
Parabéns pelo Congresso da SBPC/ML de
2010. Esteve realmente maravilhoso.
Fabiano Borovec - Centro de Convenções
SulAmérica
Parabéns pela organização do congresso e
pelo profissionalismo. Estamos confiantes e
otimistas para a nossa participação no 45º
Congresso da SBPC/ML.
Mariza Ribeiro - Intercientífica
Agradecemos pela oportunidade em
participar deste conceituado evento.
Você pode ver estas e outras fotos
na galeria da SBPC/ML no flickr:
www.flickr.com/sbpcml
Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por
Imagem
Fotos: Estefan Radovicz
Eles foram premiados
Na sessão de encerramento do 44º Congresso da SBPC/ML foram anunciados os melhores trabalhos entre cerca de 440 selecionados para o evento.
A comissão de julgamento escolheu cinco na categoria pôster e cinco em apresentação oral.
Apresentação oral
Apresentação em pôster
1º lugar - Prêmio Evaldo Melo:
R$ 1.800, inscrição, passagem e hospedagem na cidade sede do 45º Congresso da
SBPC/ML, em 2011, em Florianópolis.
Área: Gestão da qualidade
Título do trabalho: Produção mais limpa como metodologia para alcançar a eco
eficiência em um laboratório de análises clínicas
Autor principal: Carmen P. Oplustil
1º lugar
Prêmio: R$ 1.000, inscrição, passagem e hospedagem na cidade sede do 45º
Congresso da SBPC/ML, em 2011, em Florianópolis.
Área: Bacteriologia
Título do trabalho: Perfis fenotípicos e genotípicos de amostras de
Corynebacterium diphtheriae isoladas em recente surto epidêmico ocorrido no
Maranhão
Autor principal: Louisy Sanches dos Santos
2º lugar
Prêmio: R$ 500 e inscrição no 45º Congresso da SBPC/ML, em 2011, em
Florianópolis.
Área: Virologia
Título do trabalho: Diagnóstico de dengue em crianças por RT-PCR em tempo real
utilizando como amostras clínicas urina e saliva
Autor principal: Telma Regina Ramos Silva
2º lugar
Prêmio: R$ 500 e inscrição no 45º Congresso da SBPC/ML, em 2011, em
Florianópolis.
Área: Hematologia
Título do trabalho: Interferência das condições de armazenamento da amostra
biológica na determinação do tempo de atividade de protrombina (TAP)
Autor principal: Anna Paula Borba Batschauer
3º lugar
Prêmio: inscrição no 45º Congresso da SBPC/ML, em 2011, em Florianópolis.
Área: Virologia
Título do trabalho: Stablishment of CMV viral load using the real time PCR method
for diagnosis of cytomegalovirus infections in transplant recipients of a university
hospital
Autor principal: Leandro Magalhães de Souza
3º lugar
Prêmio: inscrição no 45º Congresso da SBPC/ML, em 2011, em Florianópolis.
Área: Hematologia
Título do trabalho: Cytogenetic and spectral karyotyping analysis in CLL patients:
correlation with fish and ZAP 70 expression. Autor principal: Fabio Morato de
Oliveira
4º lugar
Prêmio: menção honrosa
Área: Bioquímica
Título do trabalho: Valor prognóstico da troponina I de alta sensibilidade em
pacientes com insuficiência cardíaca aguda
Autor principal: José Carlos Lima
4º lugar
Prêmio: menção honrosa
Área: Bioquímica
Título do trabalho: Estudo comparativo entre quatro kits comerciais para
pesquisa de sangue oculto nas fezes pelo método imunocromatográfico. Autor
principal: Marilene Lucinda Silva
5º lugar
Prêmio: menção honrosa
Área: Medicina laboratorial
Título do trabalho: É possível a detecção de anticorpos anti-HCV em amostras de
saliva por testes rápidos?
Autor principal: M.M. Portilho
5º lugar
Prêmio: menção honrosa
Área: Microbiologia
Título do trabalho: Co-resistência em amostras de Klebsiella pneumoniae e
Escherichia coli produtoras de ESBL isoladas de uroculturas
Autor principal: Daniele Maria Knupp de Souza
7
As informações do seu SIL estão seguras?
Os avanços tecnológicos nos serviços de saúde exigem níveis de segurança cada vez
maiores nos sistemas de informática
Louise Fabri*
Considerando os últimos acontecimentos no
cenário político, onde a rastreabilidade foi
fundamental para desvendar a divulgação de
informações sigilosas da Receita Federal,
cabe questionar: as informações do seu
sistema de informática estão seguras?
A área da saúde vem sendo invadida pelo
avanço tecnológico e os incidentes de segurança têm aumentado consideravelmente
nos últimos anos, exigindo uma preocupação
crescente com o controle eficiente dos
acessos a informações relacionadas ao
paciente e à empresa.
informações e devem garantir a restrição do
acesso, segurança dos registros, respondendo juridicamente pelo sigilo, guarda, integridade e total privacidade dos dados.
A busca por procedimentos e ferramentas de
segurança é compreensível, pois uma informação acessada indevidamente, furtada
ou utilizada por alguém de má fé, pode
causar prejuízos intermináveis à instituição,
bem como danos e sofrimentos irreparáveis
ao paciente.
Ao mesmo tempo em que a ética nos impõe
a privacidade e o sigilo das informações, o
mau uso e o descontrole dos acessos podem
tornar vulnerável o mais seguro dos sistemas expondo o paciente à fraude interna e
externa, alterações de dados, acessos não
autorizados, uso inadequado e divulgação
de suas informações.
Infelizmente, essas ameaças também rondam os serviços de saúde, que nem sempre
priorizam a segurança e confidencialidade
das informações dos pacientes.
Hoje, hospitais, clínicas e laboratórios têm
inúmeras ferramentas tecnológicas, como
prontuário eletrônico, bases de cadastros e
registros, sistemas de faturamento, acesso
remoto de solicitações de exames e de resultados, e mais uma infinidade de programas.
PALC
Todas essas maravilhas nos permitem contar
com velocidade nos atendimentos, legibilidade nas prescrições e solicitações de
exames, identificação inequívoca, integração com outros sistemas, interface, redução
de custos, otimização de recursos, tempo e
de espaço, sem falar nas ferramentas de
gestão administrativa.
Ocorre que os avanços tecnológicos também
contabilizam desvantagens, como alto custo
de investimento, dificuldades com softwares, indisponibilidade de sistema, dependência tecnológica e, claro, falhas de segurança.
Pesquisas recentes da consultoria Ernst &
Young em 61 países, com 1800 participantes,
revela que garantir a segurança dos dados é a
principal preocupação (45%) das empresas
para os próximos 18 meses.
Cabe lembrar que as instituições e profissionais de saúde são apenas detentores das
Os acessos devem
incluir validação
do usuário
O ideal é que os acessos ao sistema limitemse ao exercício e necessidade da profissão e
incluam validações de usuários, troca
automática de senha, bloqueio de acessos
quando excedidas as tentativas de recuperação de senhas e suspensão do acesso de
funcionários desligados, pois um incidente
de segurança pode impactar direta e
negativamente na receita de uma instituição e na confiança dos seus clientes.
Atualmente, dispomos de ferramentas
específicas de segurança, como biometria
(identificação precisa baseada em traços
biológicos), acesso por login e senha (limita
que pessoas autorizadas quebrem a privacidade por uso indevido de senha - que deve se
autobloquear após algum tempo sem uso),
firewall (limita acessos de terceiros a rede
local) e criptografia (conversão de dados em
algoritmos de uma forma que somente as
pessoas autorizadas possam ler e processar).
Claro que todos esses mecanismos de segurança
conferem um elevado nível de privacidade e confiabilidade, mas para garantir sua utilidade efetiva é
necessário também adotar práticas internas bem
estruturadas, definição de acessos de cada usuário,
grupos, restrições, direitos e responsabilidades dentro
da instituição. Afinal, não são apenas as ameaças
externas que representam riscos. Os próprios funcionários representam uma ameaça quando não têm
consciência dos riscos que envolvem a manipulação de
informações ou quando estão mal intencionados.
Pesquisas afirmam que 60% dos incidentes de segurança têm origem interna, entretanto os recursos destinados a minimizar essas ocorrências são significativamente menores do que os destinados a prevenir
ameaças externas.
Um dos problemas frequentemente enfrentados pelas
empresas é o compartilhamento de senhas. Nesses
casos, a melhor solução é a assinatura de um termo de
responsabilidade sobre o uso da mesma, esclarecendo
seu caráter pessoal, intransferível, rastreável e as
implicações legais do uso indevido.
Em suma, nem sempre a implantação de ferramentas
de segurança é suficiente. O aspecto humano é um dos
principais fatores em termos de segurança da informação e, sempre que houver manipulação de informações por uma pessoa, há de se falar em risco.
Cientes que investir em tecnologia não é o bastante,
mais de 70% das empresas realizam hoje algum
programa de conscientização em segurança de
sistemas, pois a melhor maneira de garantir que as
pessoas estão trabalhando de forma segura é conscientizá-las dessa necessidade, enfatizar através de
treinamentos específicos a postura adequada de um
profissional diante de possíveis riscos e reprimir
duramente a banalização dos cuidados com informações confidenciais.
*Membro efetivo da Comissão de Acreditação de Laboratórios Clínicos (CALC) da
SBPC/ML, biomédica, bacharel em Direito e pós-graduada em Administração de
Serviços de Saúde.
É preciso dar valor a quem cuida da gente.
18 de Outubro.
Dia do Médico.
ISO 9001
Inca terá novo campus no RJ
Começam em 2011 as obras do Campus Integrado do Instituto
Nacional do Câncer (Inca), no Rio de Janeiro. As instalações
vão reunir as áreas de pesquisa, assistência, educação,
prevenção, vigilância e detecção precoce do câncer.
O projeto inclui maior facilidade de deslocamento entre as
unidades, laboratórios de pesquisa com paredes de vidro para que o público possa ver como é feito esse tipo de
trabalho -, auditórios e salas de conferência e de reuniões.
Atualmente, além do prédio do Hospital do Câncer, na Praça
da Cruz Vermelha, centro da cidade, existem unidades em
outros pontos da capital fluminense.
Fonte: Imprensa do Inca
Foto: divulgação
Serão investidos R$ 321 milhões no complexo de edifícios
que vai ocupar uma área construída superior a 60 mil m² em
um terreno atrás do hospital. Este será reformado para se
integrar ao novo conjunto.
Futura campus integrado do Instituto Nacional do Câncer, no Rio de Janeiro
CFM alerta para divulgação de dados na Internet
O Conselho Federal de Medicina (CFM)
alerta para sites e redes sociais que
pedem dados de médicos sob o pretexto de valorizar a profissão e mobilizar a
categoria. Os profissionais correm o
risco de passarem informações sem
saber como serão usadas e quem são os
responsáveis por guardá-las.
Além disso, o artigo 111 do Código de
Ética Médica veda ao profissional
permitir que sua participação na
divulgação de assuntos médicos, em
qualquer meio de comunicação de
massa, deixe de ter caráter exclusivamente de esclarecimento e educação
da sociedade.
O CFM tem recebido denúncias de sites
que divulgam propagandas falsas com o
objetivo de obter lucro com esse tipo
de cadastro. Alguns chegam até a
afirmar que têm 364 mil médicos
cadastrados, número igual ao do total
de médicos em atividade no país.
“O descumprimento das normas podem
levar o médico a responder a processos
ético-profissionais”, alerta o 1º
secretário do CFM, Desiré Callegari.
O CFM oferece em seu site (www.portalmedico.org.br) o nome do médico,
seu número de registro no CRM, o
estado de origem e especialidade.
Alguns conselhos regionais, como o
Cremerj, incluem a foto do profissional
em seus sites.
“Com este subterfúgio, induzem os
médicos ao equívoco de prestar
informação a uma fonte não edificada
que pode utilizá-la para fins desconhecidos”, avisa o coordenador do Setor de
Fonte: Imprensa do CFM
Informática do CFM, Goethe Ramos.
10
PALC ajuda na acreditação CAP
A Divisão de Laboratório Central
(DLC) do Hospital das Clínicas da
Faculdade de Medicina da USP
obteve a acreditação pelo College
of American Pathologists (CAP). É
a primeira instituição pública no
Brasil a conseguir o selo do programa norte-americano. Desde 2006,
a DLC é acreditada pelo Programa
de Acreditação de Laboratórios
Clínicos (PALC), da SBPC/ML.
Segundo a patologista clínica Maria
Elizabete Mendes, gestora do
Núcleo de Qualidade e
Sustentabilidade da DLC, o selo do
CAP representa o reconhecimento
internacional, o que possibilita
captar recursos e fazer intercâmbio com instituições de referência
do mundo todo.
Ela conta que, em 1997, a DLC foi
certificada pela norma NBR ISO
9001, o que ajudou na sistematização e organização da gestão
do laboratório, iniciando-se a
implantação das Boas Práticas
em Laboratórios Clínicos (BPLC),
a aplicação do conceito de
métricas e indicadores de
desempenho e a busca de novas
competências para todos
“Em 2006, obtivemos a acreditação pelo PALC, que consolidou
fundamentos das BPLC, com
reconhecimento no mercado
laboratorial nacional. Em 2009,
recebemos a certificação ambiental NBR ISO 14001”, diz Mendes.
Ela acrescenta que o PALC foi
importante para conseguir o CAP
porque auxiliou na consolidação
das bases das BPLC, na introdução
das práticas seguras, na melhoria
da etapa pré-analítica, que inclui
transporte, acondicionamento e
recebimento das amostras.
Também foi importante para
aprimorar o layout de laudos e no
cumprimento das exigências legais
específicas. A diretoria da DLC deu
total apoio no processo das
acreditações pelo PALC e pelo CAP.
Fonte: DLC HC-FMUSP
Pesquisa Datafolha feita entre
junho e agosto deste ano, encomendada pela Associação Paulista
de Medicina (APM), avaliou a
opinião dos médicos de São Paulo
em relação aos planos de saúde.
Os entrevistados atribuem as
piores remunerações às empresas Medial (14%), Intermédica
(12%) e Amil (9%).
“A relação entre a classe médica e
as operadoras de planos de saúde
chegou a um ponto insustentável.
Por conta da baixa remuneração,
não conseguimos prestar um
atendimento mais abrangente e de
qualidade aos pacientes”, afirmou
no Brasil:
elogios e
recomendações
Relatório da OMS divulgado em
setembro elogia a cobertura do
tratamento contra a aids no país,
que atingiu mais de 80% das
crianças com HIV que precisam de
medicamentos antirretrovirais. No
entanto, o documento diz que é
preciso expandir para o interior
os testes rápidos de HIV e fazer
campanhas regionais de
prevenção à doença.
Fonte: Agência de Notícias da
Aids/Ministério da Saúde
Pesquisa da APM avalia planos de saúde
Os resultados mostram que cerca
de nove entre cada dez médicos
declararam que há interferência
dos planos ou seguros-saúde na
autonomia técnica do médico,
sendo que três em cada dez
profissionais afirmam que glosar
procedimentos ou medidas
terapêuticas é o tipo de interferência que mais afeta a autonomia médica.
Aids
o presidente da APM, Jorge Carlos
Machado Curi, na apresentação da
pesquisa, em setembro, na sede da
instituição.
Pa r a o d i r e t o r d e D e f e s a
Profissional, Tomás Patrício SmithHoward, a pesquisa serve como um
grito de alerta.
Mais mortes por
Alzheimer no Brasil
Segundo a Academia Brasileira de
Neurologia (ABN), o número de
mortes por Alzheimer no país
passou de 1.343, em 1999, para
7.882, em 2008 - aumento superior
a 500%. Para a ABN, a demora no
diagnóstico correto e pouco acesso
aos remédios adequados
dificultam o tratamento.
Fonte: Agência Brasil
“O atendimento com qualidade
aos pacientes está cada vez mais
em risco, por conta da limitação
imposta aos médicos. Há duas
vítimas nessa questão, os usuários
dos planos de saúde e os profissionais credenciados”, disse.
A pesquisa na íntegra está no site
da APM em:
www.apm.org.br/pdf/Apresentaç
ão_revista_Datafolha_22_09.pdf.
Fonte: Imprensa da APM
11
País é destaque no mercado de equipamentos médicos
Estudo da Organização Mundial de
Saúde (OMS) mostra que o Brasil é o
segundo maior mercado para equipamentos médicos entre 30 países
emergentes, atrás apenas da China e à
frente de México, Índia e Turquia.
produtos mais complexos ou de alta
tecnologia são fabricados por nações
mais desenvolvidas, enquanto as que
são consideradas em desenvolvimento
produzem artigos mais simples, como
luvas cirúrgicas e seringas.
Em 2009, as vendas de produtos como
instrumentos cirúrgicos, próteses e
máquinas de radiologia movimentaram US$ 2,6 bilhões no país, enquanto
na China foi de US$ 6,1 bilhões.
No entanto, reforça o documento, nos
últimos anos a situação vem mudando
porque muitas empresas multinacionais abriram fábricas nos países
considerados emergentes.
Não estão considerados os medicamentos.
Segundo o secretário de Ciência e
Tecnologia e Insumos Estratégicos do
Ministério da Saúde, Reinaldo
Guimarães, o México perdeu seu
lugar de destaque para a China, que
tem recebido várias companhias dos
EUA e Europa.
Segundo o estudo Equipamentos
Médicos: Administrando
Incompatibilidades, divulgado em
setembro, tradicionalmente os
De acordo com o Ministério, o Brasil
investiu entre 2003 e março de 2010
mais de R$ 6 bilhões em infraestrutura, pesquisa e tecnologia no setor da
saúde em recursos do Banco Nacional
de Desenvolvimento Econômico e
Social (BNDES) e das agências de
fomento à pesquisa.
Fontes: jornal Valor Econômico e OMS
Sequenciamento de DNA pode ficar mais rápido
Uma equipe do Instituto de Nanociência Kavli (www.ns.tudelft.nl) da Universidade de Tecnologia de Delft, na
Holanda, desenvolveu uma técnica que pode tornar mais
rápido o sequenciamento de DNA. No processo, uma
molécula de DNA atravessa nanoporos (1nm = 1 milionésimo de mm) de uma folha de grafeno colocada sobre um
chip de silício, que consegue acompanhar com precisão o
movimento da molécula.
Grafeno é uma lâmina que tem a espessura de uma camada
de átomos de carbono. Por ser muito fina, permite que um
dispositivo acoplado consiga ler as informações contidas na
molécula de DNA que a atravessa.
Os pesquisadores demonstraram que moléculas de DNA em
solução em água podem ser puxadas pelo nanoporo de
grafeno e detectadas à medida que o atravessam. O grafeno
atua como uma membrana que separa duas câmaras que
contêm um eletrólito. Quando é aplicada uma tensão
elétrica, íons na solução fluem através do nanoporo,
gerando um corrente elétrica. Essa fica menor quando uma
molécula de DNA entra no nanoporo e bloqueia parcialmente
o fluxo de íons. Cada molécula de DNA que desliza através do
nanoporo é detectada por uma queda na corrente elétrica.
Como as quatro bases do DNA bloqueiam a corrente de forma
diferente, a espessura microscópica do grafeno permite
distinguir entre as bases e realizar um sequenciamento do
DNA mais rápido e a um custo mais baixo.
O artigo DNA Translocation through Graphene Nanopores foi
publicado na edição on line de 7 de julho de 2010 da revista
Nano Letters.
Fontes: Inovação Tecnológica e Instituto Kavli
Papel reativo identifica tipo sanguíneo
Uma equipe da Universidade de Monash
(www. monash.edu.au), na Austrália,
desenvolveu uma tira de papel especialmente tratado que faz a tipagem do sangue
rapidamente e a um custo menor.
O material é impregnado com anticorpos
para os antígenos nos eritrócitos que
determinam o tipo sanguíneo. Com apenas
uma gota de amostra a tira muda de cor,
indicando o tipo de sangue. Segundo os
pesquisadores, os resultados foram tão
precisos quanto pelo modo convencional.
12
“O uso de métodos diagnósticos em papel,
por seu baixo custo, pode ajudar a melhorar o atendimento de saúde nos países em
desenvolvimento”, diz o professor de
engenharia química Gil Garnier, um dos
autores do estudo.
O artigo Paper Diagnostic for
Instantaneous Blood Typing foi publicado
na edição on line de 23 de abril de 2010 da
revista Analytical Chemistry.
Fonte: LabMedica.es
Um transcriptoma para cada tipo de diabetes
Os diabetes tipo 1, tipo 2 e gestacional têm transcriptomas
diferentes, de modo que as três doenças são reconhecidas
pelo sistema imunológico como problemas distintos. Esta é
a conclusão de uma pesquisa feita na Faculdade de Medicina
(foto) da Universidade de São Paulo em Ribeirão Preto
(www.ribeirao.usp.br).
Segundo o coordenador do trabalho Geraldo Passos, foram
analisadas amostras de sangue periférico de 60 pacientes,
divididos em três grupos de 20 pessoas, cada um com um
tipo de diabetes.
Fapesp. Ele foi iniciado há um ano com o objetivo de
aprofundar a compreensão das bases moleculares da
expressão gênica da doença.
Os resultados foram apresentados no 56º Congresso
Brasileiro de Genética, realizado de 14 a 17 de setembro, na
cidade de Guarujá (SP).
Fonte: Agência Fapesp
Nos exames foram separados os linfócitos e os RNAs. Com a
técnica de microarray, foi avaliada a expressão genômica
quanto aos RNAs mensageiros - o transcriptoma.
“Construímos um mapa no qual são posicionados tanto os
pacientes, considerando as formas da doença, como seus
respectivos perfis de expressão dos RNAs mensageiros. Com
isso, foi possível mostrar que cada uma das formas da
doença tem um transcriptoma diferente. Os linfócitos do
sangue dos pacientes reconhecem as três doenças como
sendo distintas. Clinicamente já sabemos fazer essa
distinção, mas pela primeira vez mostramos que as diferenças clínicas também se refletem no transcriptoma”, disse
Passos em entrevista à Agência Fapesp.
O estudo faz parte do projeto temático Controle do
transcriptoma no diabetes mellitus, financiado pela
Marcadores genéticos para câncer de próstata em jovens
O câncer de próstata está mais comum e mais agressivo
em adultos jovens. Um estudo da Escola de Medicina da
Universidade de Michigan (www.med.umich.edu/medschool), nos EUA, verificou que determinadas
mutações genéticas podem ajudar a detectar a doença
precocemente.
“Os resultados mostram que podemos combinar os testes de
PSA, marcadores genéticos e análise de idade e histórico
familiar para determinar quem tem propensão para a
doença”, diz a autora principal do estudo, a médica
Kathleen Cooney, professora de hematologia e oncologia.
Os pesquisadores identificaram 14 mutações genéticas
diferentes em 754 homens com mais de 56 anos e mais
jovens com câncer de próstata. Também foram pesquisados
1.163 homens adultos com a doença e 2.713 sem ela.
14
Os mais jovens apresentavam mais mutações genéticas.
Além disso, 30% deles tinham câncer agressivo e 41%
possuíam pelo menos um parente de primeiro grau que
desenvolveu a doença.
“O câncer de próstata apresenta, no início, um componente
genético forte, que encontramos nesse estudo. As variantes
genéticas provavelmente não são os melhores indicadores.
Nosso próximo passo é localizar as que são comuns entre
esses grupo de homens”, afirma Cooney.
O estudo foi apresentado em junho de 2010 no congresso
anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO,
na sigla em inglês), realizado em Chicago (EUA).
Fonte: Labmedica.es
Baratas produzem
antimicrobianos potentes
As baratas, quem diria, podem
nos ajudar a combater bactérias
multirresistentes. É o que
avaliam especialistas da Escola
de Medicina Veterinária e Ciência
da Universidade de Nottingham
(www.nottingham.ac.uk), no
Reino Unido.
diz Simon Lee, um dos autores
do estudo.
Para ele, não é surpresa que os
insetos produzam seus próprios
antimicrobianos pois vivem em
locais com altos níveis de contaminação por bactérias. “É claro que
eles desenvolvem suas próprias
Eles descobriram poderosas defesas contra esses micropropriedades antibióticas em organismos", acrescenta Lee.
tecidos do cérebro e do sistema
A pesquisa foi apresentada no
nervoso de baratas e gafanhotos.
encontro anual da Sociedade de
Foram encontradas nove moléculas
Microbiologia Geral do Reino Unido
diferentes que conseguem eliminar
(www.sgm.ac.uk), que ocorreu em
mais de 90% das versões patogênisetembro na Universidade de
cas da Escherichia coli e de outras
Nottingham.
bactérias multirresistentes, sem
afetar as células humanas.
Fontes: revista Veja e Universidade
de Nottingham
“Esperamos que essas moléculas
possam ser usadas para desenvolver drogas mais eficazes contra a E.
coli e bactérias que são muito
resistentes aos tratamentos atuais.
Esses novos antibióticos teriam
a vantagem de não apresentar
efeitos colaterais indesejados”,
Proteção contra choque séptico
Uma nova classe de peptídeos é
capaz de neutralizar as endotoxinas que provocam a sepse, o que
pode levar ao desenvolvimento de
estratégias terapêuticas contra
infecções bacterianas graves. O
estudo foi realizado por equipes da
Alemanha e Espanha.
O choque séptico, provocado por
infecções bacterianas sistêmicas, mata mais de 200 mil
pessoas por ano somente nos
EUA, apesar dos tratamentos
intensivos com antibióticos.
ram em estudos pré-clínicos em
camundongos. Os resultados
mostraram que têm grande
atividade neutralizante e oferecem proteção eficaz contra o
choque séptico, além de serem
potencialmente seguros devido ao
baixo grau de toxicidade para o
organismo humano.
O artigo New Antiseptic Peptides To
Protect against EndotoxinMediated Shock foi publicado na
edição de setembro do jornal
Antimicrobial Agents and
Chemotherapy.
Os pesquisadores empregaram
novos recursos, como proteínas Fonte: Science Daily
naturais e peptídeos, para neutralizar os lipopolissacarídeos bacterianos (LPS, na sigla em inglês) ou
endotoxinas que provocam a sepse.
No entanto, foi necessário fazer
estudos prévios porque uma
concentração elevada de peptídeos é prejudicial ao organismo
humano.
Brasil e EUA
fazem acordo em
vigilância sanitária
A Anvisa e a Food and Drug
Administration (FDA, na sigla em
inglês) firmaram um acordo de
confidencialidade para a troca de
informações entre as duas agências.
As duas instituições poderão
compartilhar dados sigilosos das áreas
de medicamentos, biológicos,
alimentos, produtos médicos,
cosméticos, tabaco, entre outras.
Fonte: Imprensa da Anvisa
Menos mortes por
câncer no país
Pesquisa da USP mostra que a
mortalidade por câncer entre
mulheres nas capitais brasileiras caiu
10,5% entre 1980 e 2004. Nos homens,
a queda foi de 4,6%, no mesmo
período. Segundo o Instituto Nacional
do Câncer (Inca), esse
estudo apresenta uma das
mais longas séries
históricas sobre
mortalidade por
câncer com dados
nacionais e não
regionais.
Fonte:
Imprensa do Inca
Eles criaram uma classe de peptídeos sintéticos anti-LPS e a utiliza15
Estresse pode ser avaliado em amostra de cabelo
O estresse está associado a níveis
elevados do hormônio cortisol e,
em consequência, a um risco
maior de desenvolver doença
cardiovascular.
Os médicos Gideon Koren e Stan
Van Uum, da Universidade de
Ontario Ocidental (www.uwo.ca),
no Canadá, criaram um método
para medir os níveis de cortisol no
cabelo e, com isso, identificar
situações de estresse nos meses
anteriores a um episódio de
ataque cardíaco. Eles dizem que
medir cortisol no soro, urina e
saliva só permite avaliar os níveis
por períodos curtos.
comprimento poderemos determinar qual foi a situação de
estresse do indivíduo nos seis
meses anteriores”, explica Koren.
No estudo, foram colhidas amostras com 3 cm de comprimento de
56 homens adultos atendidos com
ataque cardíaco no Centro Médico
Meir, em Kfar-Saba, Israel. O
grupo controle era formado
também por 56 homens, mas
atendidos por causas diferentes
de ataque cardíaco. Deles também foram coletadas amostras de
cabelo.
Segundo os pesquisadores, os
níveis mais elevados de cortisol
correspondentes a três meses
anteriores foram encontrados nos
pacientes do grupo com problemas cardíacos.
A existência de diabetes, hipertensão, fumo e histórico familiar
de doença coronariana não
representou diferenças significativas entre os dois grupos,
embora os pacientes com ataque
cardíaco apresentassem colesterol mais alto.
Fonte: Medica.de
Medida de cortisol
nos cabelos indica
níveis anteriores
de estresse
“Os cabelos crescem, em média, 1
cm por mês. Se medirmos o nível
de cortisol em um fio com 6 cm de
Caminho aberto para novas terapias de doenças autoimunes
Pesquisadores do Centro Médico da
Universidade de Columbia
(www.cumc.columbia.edu), nos
EUA, identificaram um defeito no
modo de regulação das células T
que faz com que elas ataquem os
tecidos do próprio corpo.
Os pesquisadores estão desenvolvendo uma técnica in vitro para
corrigir o defeito.
Um mecanismo importante do
sistema imunológico é sua capacidade de diferenciar o que pertence
ao próprio corpo daquilo que é
estranho. Um problema nesse
mecanismo afeta o sistema imunológico. Estudos anteriores da
equipe, feitos com camundongos,
mostram que as células do sistema
16
imunológico CD8+ T são essenciais
nessa diferenciação.
“Até agora não se sabia que esse
mecanismo existia em humanos”,
diz o médico Leonard Chess, da
Divisão de Reumatologia da universidade e coautor do estudo.
“Agora que compreendemos os
mecanismos específicos de como
as células T identificam o que é do
próprio corpo e o que é estranho,
e o que impede esse processo,
esperamos que isso ajude a
desenvolver novas terapias para
doenças autoimunes que não
prejudiquem as funções imunológicas normais dos pacientes”, diz
o autor principal do estudo, o
médico e PhD Hong Jiang, também
da Divisão de Reumatologia.
O artigo Methods To Activate Or
Block The HLA-E/Qa-1 Restricted
CD8+ T Cell Mediated Regulatory
Pathway In Treatment And
Prevention Of Immunological
Disorders: Auto-Immune Disease,
Infectious Disease, Organ
Transplantation, Or Tumor foi
publicado na edição de 27 de
setembro de 2011 do The Journal
of Clinical Investigation.
Fontes: Medica.de e Universidade
de Columbia
Não basta lavar as mãos. É preciso enxugá-las
Não enxugar as mãos após lavá-las
ou esfregá-las quando se usa um
secador elétrico a ar pode aumentar a propagação de bactérias. A
higiene adequada das mãos é
parte importante do combate à
infecção hospitalar.
Uma pesquisa feita na
Universidade de Bradford
(www.brad.ac.uk), no Reino Unido,
comparou diferentes modos de
secar as mãos e seus efeitos na
contaminação por bactérias.
Foram analisados o uso de toalhas
de papel e alguns modelos de
secadores elétricos a ar.
O estudo mediu o número de
bactérias em diferentes partes das
mãos de voluntários antes e depois
que eles as lavassem. Após lavar,
mas antes de secá-las, eles tocaram placas onde foi medido o
crescimento de bactérias.
Em outra etapa, as pessoas secaram
as mãos, sem esfregá-las, usando
toalhas de papel ou secadores
elétricos a ar, e novamente foram
medidos os níveis de bactérias.
na edição on line do Journal of
Applied Microbiology.
Fontes: Science Daily
Universidade de Bradford
e
Os pesquisadores concluíram que
esfregar as mãos quando se usa
secador elétrico pode aumentar o
número de bactérias porque as que
vivem dentro da pele das mãos são
trazidas para a superfície.
“Para uma boa higiene das mãos é
preciso enxugá-las bem após laválas. O método mais eficiente é usar
toalhas de papel ou um secador
elétrico a ar que não precise
esfregar as mãos”, conta a microbiologista Anna Snelling, que
liderou a pesquisa.
O artigo Comparative evaluation
of the hygienic efficacy of an ultrarapid hand dryer vs conventional
warm air hand dryers foi publicado
Novas perspectivas para câncer relacionado a HPV
Os níveis de células T, do sistema
imunológico, são mais elevados
nos pacientes com câncer de
cabeça e de pescoço com metástase, cujos tumores estão relacionados ao vírus HPV.
Esses níveis indicam que os tumores
são mais propensos a responder à
quimioterapia e à radiação e
permitem aos médicos escolher
rapidamente a melhor opção
terapêutica.
O estudo foi realizado por uma
equipe do Centro Integral de Câncer
da Universidade de Michigan
(www.cancer.med.umich.edu), nos
EUA, e apresentado no congresso da
Sociedade Americana de Cabeça e
Pescoço, realizado de 28 a 29 de
abril de 2010, em Las Vegas.
Em 66 pacientes com câncer
orofaríngeo, que inclui câncer de
amígdalas e da base da língua,
foram medidos no sangue os níveis
de várias células do sistema imunológico. Os pacientes HPV positivos
apresentavam níveis mais altos de
18
um subconjunto de linfócitos T.
Os pacientes que responderam a
uma rodada inicial de quimioterapia
também tinham níveis mais altos
dessas células, porém era mais
baixo naqueles em que a doença
reapareceu.
“Para os indivíduos com câncer que
são HPV positivo, esse estudo sugere
que podemos observar no microscópio, medir o nível dessas células
imunológicas e, com nisso, escolher
um tratamento que seja menos
agressivo para o paciente e mais
eficaz para a cura”, diz o autor
principal do trabalho, Gregory T.
Wolf, médico e professor de
otorrinolaringologia da Escola de
Medicina da universidade.
Para ele, o estudo pode ajudar a
desenvolver novas estratégias para
estimular o sistema imunológico
dos pacientes HPV negativo e
melhorar as taxas de êxito das
terapias atuais.
Fonte: Labmedica.es
Médico especialista precisa se cadastrar
Todos os médicos que obtiveram
título de especialista a partir de 1º
de janeiro de 2006 devem se
cadastrar no site da Comissão
Nacional de Acreditação (CNA)
para receberem o Certificado de
Atualização Profissional (CAP).
Segundo a CNA, está terminando o
primeiro ciclo obrigatório de
recertificação do título de especialista e dos certificados de área de
atuação. Os primeiros CAPs serão
emitidos em 2011. No entanto,
muitos médicos que se enquadram
na obrigatoriedade ainda não se
cadastraram.
A Resolução CFM nº 1.772/2005
determina que os títulos de especialista e os certificados de área de
atuação obtidos a partir de 1º de
janeiro de 2006 passam a ter validade de 5 anos.
O cadastro é opcional para os
médicos cuja titulação de especialista foi emitida antes de 1º de
janeiro de 2006. No entanto, a
Associação Médica Brasileira (AMB)
recomenda que eles também se
cadastrem para garantir a constante atualização dos conhecimentos
científicos, indispensável para o
bom desempenho da medicina.
Para recertificar-se, o médico deve
acumular 100 pontos no prazo de
cinco anos. A pontuação é obtida
participando de eventos presenciais (congressos, jornadas, encontros, fóruns, simpósios e cursos), à
distância (atividades de educação
médica continuada) e atividades
científicas (mestrado, doutorado
ou livre-docência na especialidade; tema livre ou pôster; eventos
realizados no exterior; coordenação de programa de residência
médica; edição completa ou
capítulo de livro nacional ou
internacional e artigos publicados
em revista médica). Todos os
eventos devem estar cadastrados e
pontuados pela CNA. Mais informações em
www.cna-cap.org.br/apresentacao_CNA.pdf
Fonte:
Comissão Nacional de Acreditação
TRF considera legítimo uso de tabela de honorários médicos
A 5ª Turma do Tribuna Regional
Federal (TRF) da 1.ª Região deu
provimento a uma apelação
interposta pelo Sindicato dos
Médicos do Distrito Federal (SindMédico/DF) contra multa aplicada
pelo Conselho Administrativo de
Defesa Econômica (Cade).
O sindicato havia sido multado por
ter influenciado os médicos associados a usar a Tabela de Honorários
Médicos da Associação Médica
Brasileira (AMB), na definição de
preços cobrados aos pacientes.
O SindMédico entrou com mandado
de segurança na 9.ª Vara Federal do
DF para tentar derrubar a multa.
Mas o pedido foi negado pelo juiz
federal. Na ocasião, ele entendeu
que o Cade – órgão vinculado ao
Ministério da Justiça que fiscaliza
abusos de poder econômico – agiu
dentro das suas atribuições, e que
a tabela da AMB contribui para a
formação de cartel. A utilização da
tabela de honorários mínimos
impõe aos profissionais da área
uma conduta uniforme, impedindo, assim, a livre concorrência,
expôs o juiz federal.
Tabela de Honorários Médicos não
fere a ordem econômica, resguardada pelo artigo 20 da Lei
8.884/94.
O sindicato apelou ao TRF, alegando que a tabela – atualizada
periodicamente desde a criação,
em 1984 – é um mecanismo essencial para a definição de parâmetros
mínimos de valores cobrados em
cada serviço, como procedimentos
médicos e laboratoriais.
Disse, também, que a fixação de
tabela de honorários profissionais
como referência, não compulsória,
notadamente em um mercado
plural e diversificado, é regular e
constitucional.
O SindMédico também defendeu
que o uso da tabela é uma forma
de coibir a cobrança de preços
ínfimos e, com isso, manter a
integridade da profissão, além de
proteger o paciente, porque lhe
assegura um atendimento com um
mínimo de eficiência.
O relator do processo no Tribunal,
desembargador federal João
Batista Moreira, destacou, no voto,
o entendimento já consolidado do
TRF em votações de matérias
semelhantes, no sentido de que a
Mais estímulo à doação de órgãos
Medidas do Ministério da Saúde procuram estimular a
doação de órgãos e reduzir as deficiências que
impedem que eles sejam levados a quem precisa no
tempo adequado. Além de campanha nos meios de
comunicação, o governo aumentou para R$ 600 a
remuneração pelos exames complementares para o
diagnóstico de morte encefálica.
Fonte: Agência Brasil
O Ministério Público Federal
também opinou em favor do
SindMédico, ao declarar que a
utilização da tabela não constitui prática limitadora da livre
concorrência.
Diante disso, o desembargador
federal João Batista Moreira deu
provimento à apelação. O voto foi
acompanhado por unanimidade, o
que suspende a multa aplicada
pelo Cade.
Fonte:Assessoria de Comunicação
do TRF 1ª Região
Planos de saúde
têm prazos para atendimento
A ANS determinou os prazos máximos para as
operadoras atenderem seus beneficiários, que podem
variar de sete a 21 dias, nos casos de consultas,
exames e cirurgias. Para os serviços de diagnóstico por
laboratório clínico, por exemplo, foi estabelecido o
limite de três dias. Se os prazos forem ultrapassados, a
Agência passa a considerar que a operadora tem
dificuldades de prestar assistência a seus associados.
Fonte: Imprensa da ANS
Notícias
medicina
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20
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Criação e diagramação
Rodrigo Paiva
Impressão
Grafitto Gráfica Ltda.
Proteína do ciclo biológico é importante no combate a diabetes
A descoberta fornece um novo
ponto de vista para os pesquisadores desenvolverem tratamentos
para obesidade e diabetes do tipo
2 e reforça a tese de que o aumento nos casos de diabetes nos países
desenvolvidos pode ser consequência do estilo de vida que
desregula o ciclo biológico.
“Camundongos que não têm um
ciclo regular apresentam tendência a desenvolver diabetes”, diz
Steve Kay (foto), da Divisão de
Ciências Biológicas da
Universidade da Califórnia em San
Diego - UCSandiego (www.ucsd.edu) e um dos líderes do estudo.
“Camundongos que desenvolveram diabetes e obesidade costumam não ter um ciclo biológico
regular. É bem conhecida a
reciprocidade entre o ritmo
circadiano e a manutenção de um
suprimento constante de glicose
no corpo. O que descobrimos é a
importância da proteína criptocromo na função de regular a
produção de glicose no fígado.”
signaling and hepatic gluconeogenesis foi publicado na edição on
line de 19 de setembro de 2010 da
revista Nature Medicine.
Fontes: ScienceDaily
UCSanDiego
Segundo os pesquisadores, o
estudo pode explicar por que
pessoas que trabalham em turnos
variados, que prejudicam seu
ciclo biológico, apresentam risco
maior de desenvolver obesidade e
resistência à insulina.
O artigo Cryptochrome mediates
circadian regulation of cAMP
e
Foto: divulgação
A proteína criptocromo, importante para regular o ciclo biológico, ou ciclo circadiano, de mamíferos também tem papel de
destaque na produção de glicose
no fígado. Alterações nos níveis
dessa proteína podem beneficiar
camundongos diabéticos.
Pesquisadores clonam citomegalovírus humano
Uma equipe da Faculdade de
Medicina da Universidade de
Cardiff (www.cardiff.ac.uk),
do País de Gales, no Reino
Unido, clonou o citomegalovírus humano (CMV). O microorganismo é causa frequente de
infecções e perigoso para
pessoas com imunidade comprometida, como transplantados e indivíduos com aids.
indicam que 40% a 60% dos
doadores de sangue saudáveis em
nações industrializadas apresentam evidência da infecção por
CMV, e as taxas nos países em
desenvolvimento são ainda mais
altas”, diz Stanton.
O clone do vírus, batizado de
Merlin, foi distribuído para
diversos laboratórios e está sendo
testado pela Organização Mundial
Segundo Richard Stanton, que da Saúde (OMS) como parte de um
lidera a pesquisa, a clonagem estudo internacional.
permite identificar os genes
O artigo Reconstruction of the
causadores da instabilidade do
complete human cytomegalovivírus fora do corpo humano.
rus genome in a BAC reveals RL13
Além disso, vai ajudar no desento be a potent inhibitor of
volvimento de drogas e vacinas
replication foi publicado na
contra a doença.
edição de 1º de setembro de 2010
“A maior parte das pessoas é do The Journal of Clinical
infectada com o CMV durante Investigation.
algum período de sua vida. Os
Fontes: Eureklert! e Universidade
estudos de soroprevalência
de Cardiff
21
CLASSIFICADOS
VENDA DE EQUIPAMENTO DE
HEMATOLOGIA AUTOMATIZADO.
VENDO 1 (UM) EQUIPAMENTO DE
HEMATOLOGIA AUTOMATIZADO DE
16 PARÂMETROS, MARCA AVL,
CONTAGEM POR IMPEDÂNCIA COM
SISTEMA DE PRÉ-DILUIÇÃO PARA
PEQUENOS VOLUMES DE AMOSTRA,
ÚNICO PROPRIETÁRIO, COM
MANUTENÇÃO EM DIA. PREÇO A
COMBINAR.
[email protected]
BARRA DO PIRAÍ - RJ.
DR.MARCELO GANEM
(24) 2443-2895
BIÓLOGA
RECÉM-FORMADA EM CIÊNCIAS
BIOLÓGICAS COM PÓS-GRADUAÇÃO
EM ANÁLISES CLÍNICAS (EM
ANDAMENTO). CURSOS
EXTRACURRICULARES EM LIBRAS,
BIOLOGIA MOLECULAR E INGLÊS
(YOU MOVE - EM ANDAMENTO).
PROCURO OPORTUNIDADES.
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RIO DE JANEIRO - RJ
VERONICA DA COSTA SILVA
(21) 9785-0492
ASSESSOR CIENTÍFICO
BIOMÉDICO-BIOQUÍMICO EXPERIÊNCIA EM IMPLANTAÇÃO DE
KITS EM ANALISADORES
BIOQUÍMICOS,HEMATOLÓGICOS,IMU
NOLÓGICOS - QUE TENHA
EXPÊRIENCIA EM COBAS MIRA,
EXPRESS PLUS, MINDRAY ETC....
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(16) 9767658
BIOMÉDICO À PROCURA DE ESTÁGIO
VOLUNTÁRIO
DESEJO SER VOLUNTÁRIO DE
LABORATÓRIO NA CAPITAL DE SÃO
PAULO. ESTUDO BIOMEDICINA E
ESTOU CURSANDO O 2º SEMESTRE
NA ÁREA EM SANTO AMARO
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SÃO PAULO
CALISON
(11) 7199-8806
MEU NOME É MICHELLE TENHO 23
ANOS E PROCURO UMA
OPORTUNIDADE DE ESTÁGIO NA
ÁREA DE ANÁLISES CLÍNICAS. ESTOU
CURSANDO O 2°MODULO NA ESCOLA
TÉCNICA DE SAÚDE PÚBLICA
MAKIGUTI.
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SÃO PAULO
MICHELLE RIBEIRO ALVES
(11) 7626-5551
BIOLOGIA/ ESTÁGIO
ESTOU NO 6º PERÍODO DE BIOLOGIA,
ESTOU ME CANDIDATANDO À UMA
VA G A D E E S TA G I Á R I A E M
L A B O R AT Ó R I O , T E N H O
DISPONIBILIDADE DE HORÁRIO.
MARIA
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RIO DE JANEIRO
MARIA
(21) 3361-0190
PROCURO OPORTUNIDADE
ESTOU NO ÚLTIMO ANO DE FARMÁCIA
E BIOQUÍMICA NA UNIVERSIDADE
CATÓLICA DE SANTOS E PROCURO
EMPREGO NA ÁREA LABORATORIAL.
SOU AUD I TORA I N TERN A D A
QUALIDADE, CURSO OFERECIDO
PELA SBPC - PALC 2007.
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GUARUJÁ-SP
CAROLINE DE OLIVEIRA
(13) 8844-9644
CIBELE
ESTOU NO SEGUNDO SEMESTRE DO
TÉCNICO EM ANÁLISES CLÍNICAS E
ESTOU A PROCURA DE UM ESTAGIO,
DISPONIBILIDADE PARA HORÁRIO
MANHÃ.
[email protected]
CIBELE
(11) 9918-2434
E S T Á G I O L A B O R AT Ó R I O
HEMATOLOGIA
SOU GRADUANDA DO 3º PERÍODO DE
BIOMEDICINA PELA UFF E PROCURO
ESTÁGIO NA ÁREA DE HEMATOLOGIA.
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RIO BONITO
SUZANE BERTONI DE PAULA
(21) 8547-0417
BIOMÉDICA
SOU FORMADA EM BIOMEDICINA A UM
ANO. CURSO ESPECIALIZAÇÃO EM
HEMATOLOGIA CLÍNICA. TENHO
EXPERIÊNCIA EM LABORATÓRIO
HOSPITALAR. BUSCO COLOCAÇÃO
NO MERCADO DE TRABALHO NO
ESTADO DE SANTA CATARINA.
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ITAJAÍ
(47) 9619-9452
MEDICINA LABORATORIAL
BIOMÉDICA RECÉM-FORMADA
PROCURA COLOCAÇÃO NO
MERCADO. SOU HABILITADA EM
ANÁLISES CLÍNICAS E TENHO
REGISTRO NO CRBM.
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(11) 7288-0376
EXPRESS PLUS - BIOQUIMICA
VENDO EQUIPAMENTOS EXPRESS
PLUS - BIOQUIMICAS EM BOM
ESTADO. CONTATO TEL: 2621 6161 DRA ROGERIA LEMOS
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NITEROI
ROGERIA LEMOS
(21) 2621-6161
E S T Á G I O PA R A T É C N I C O E M
PATOLOGIA CLÍNICA
MEU NOME E CLAUDIA, SOU
ESTUDANTE DO 3º MÓDULO DO
CURSO TÉCNICO EM PATOLOGIA
CLÍNICA E GOSTARIA DE ME
CANDIDATAR A UMA VAGA DE
ESTÁGIO. TENHO DISPONIBILIDADE
PARA MANHÃ E TARDE.
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BELO HORIZONTE
CLAUDIA CRISTINA DA SILVA
(31) 3318-5269
TÉCNICO EM PATOLOGIA CLÍNICA
FORMAÇÃO COMPLETA EM TÉCNICO
EM PATOLOGIA CLÍNICA. NECESSÁRIO
SÓLIDA EXPERIÊNCIA NA ÁREA (2
ANOS). PRÁTICA EM ANÁLISES DE
LÂMINAS DE TIPOS DIVERSOS
(SANGUE, URINA, FEZES ETC),
COLETA DE SANGUE, ESTERILIZAÇÃO
DE MATERIAIS.
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RIO DE JANEIRO/RIO DE JANEIRO
CARLOS
(21) 2599-7219
SELECTRA XL E SELECTRA II
V E N D O O S E Q U I PA M E N T O S
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FUNCIONAMENTO E BOM ESTADO DE
CONSERVAÇÃO.
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DR. DOMINGOS BAFFI
(24) 9965-7050
TÉCNICA PATOLOGIA CLÍNICA
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EXPERIÊNCIA EM URGÊNCIA
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CARLA RODRIGUEZ
(11) 8658-1646
EMPREGO DE TÉCNICO EM
PATOLOGIA
MEU NOME É RITA DE CASSIA,
FORMADA NA ÁREA DE TÉCNICO EM
PATOLOGIA SENDO MEU CURSO DE 1
ANO E MEIO. REALIZEI MEU ESTÁGIO
DE DOIS MESES NO LABORATÓRIO
SÃO LUCAS EM VESPASIANO.
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FUNCIONAMENTO, COMPLETO.
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COBAS MIRA PLUS CC -ÓTIMO
ESTADO E PROCEDÊNCIA R$
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DIAGNÓSTICO TRABALHO NA ÁREA
DE DIAGNÓSTICO HÁ 14 ANOS,
VALENDO SALIENTAR QUE TANTO NA
ÁREA DE SERVIÇO COMO VENDA DE
PRODUTOS, GERENCIEI EMPRESAS
NA REGIÃO NORTE E NORDESTE E
ESTOU DISPONIBILIZANDO MEUS
SERVIÇOS A EMPRESAS NACIONAIS E
INTERNACIONAIS.
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RECIFE.PE
JOSE ALMIR CAETANO DA SILVA
(81) 9662-3443
BIOMÉDICA AUDITORA
BIOMÉDICA COM PÓS (LATU-SENSU)
EM AUDITORIA EM SIST.DE SAÚDE.
PROCURO COLOCAÇÃO
PROFISSIONAL NA ÁREA DE
AUDITORIA OU ÁREAS AFINS DENTRO
DA MEDICINA DIAGNÓSTICA OU
MEDICINA TRANSFUSIONAL.
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RIO DE JANEIRO
CRISTIANE
(21) 9245604
SELECTRA 2
EQUIPAMENTO EM FUNCIONAMENTO
E EM ÓTIMO ESTADO.
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RIO DE JANEIRO
CECIL MED
(21) 2569-6259
COBAS MIRA PLUS CC
COBAS MIRA PLUS CC 10 X DE R$
3.250,00
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REGIÃO CAMPINAS
NOVA HOSPITALAR
(16) 3371-1071
LABORATÓRIO
COMPRO/NEGOCIO LABORATÓRIO,
PREFERENCIALMENTE GRANDE SP
OU CURITIBA. CONTATO:
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(17) 9777-1633
CURSO ALTERNATIVO (ESTÁGIO P/
AUX. DE LABORATÓRIO)
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LABORATÓRIOS QUE POSSAM CEDER
ESTÁGIOS NÃO REMUNERADOS À
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QUE SÃO EXCELENTES COLETORES
COM NOÇÕES DE ÁREA TÉCNICA
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ROTINA DIÁRIA.
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ENFERMAGEM: 40 HORAS HOSPITAL
ESTADUAL ADÃO PEREIRA NUNES
CLÍNICA CIRÚRGICA: 120 HORAS
CLINICA MEDICA: 120 HORAS PRONTO
SOCORRO: 120 HORAS MATERNO
INFANTIL: 100 HORAS CENTRO
MUNICIPAL DE DUQUE DE CAXIAS
SAÚDE PUBLICA: 40 HORAS
SANATÓRIO DE DUQUE DE CAXIAS
ENFERMAGEM NEUROPSIQUIÁTRICA:
60 HORAS • PARTICIPAÇÃO EM
PA L E S T R A S E / O U E V E N TO S
CAMPANHA PÓLIO – 30 HORAS
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(21) 3650-8763
VENDO SEMI-AUTOMAÇÃO BIO2000
V E N D O E Q U I PA M E N TO PA R A
BIOQUÍMICA SEMI-AUTOMAÇÃO
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TÉCNICO EM PATOLOGIA CLÍNICA
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PATOLOGIA CLÍNICA, E COMO ESTOU
AFASTADA DA ÁREA MUITO TEMPO
GOSTARIA DE ME ATUALIZAR E
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