UNIVERSIDADE TUllJTI DO PARANA Patricia Renata Johllnsson A MUSICA PARA 0 DESENVOLVIMENTO HUMANO DA PESSOA COM NECESSIDADES EDUCA TIVAS ESPECIAIS, NA AREA MENTAL Cul'itibn 2005 UNIVERSlDADE TUIUTI DO PARANA Pat ricin Rennta Johansson A MI]SICA PARA 0 DESENVOLVJMENTO HUJ\,L>\NODA PESSOA COM NECESS[])ADES EDUCATIVAS ESPEClAIS, NA AREA MENTAL Monogr,db. l\presenlltdtt 1\0 Cuoo de Poollgos,i1 d1 Faculdl!.dl! dc, Cii!neiu HUIIlMas. L{'tllU e. Ar1~" d!! Uni\'~nidl\d(' Tututi do P!trnn.i, CQm() n.·qui'sito p(ut:ira1 p!lnt obtelll."~() do !;nlU de lic.encilllum ('Ill Ped!l£:OW3. Orit'lltl!.dorPro~. CilrlOl A]"t$ Roehi.'\: \ r;-.r ".- ~ Curitibtl 2005 .-::1 Oi!.I~lBAH:"lJII §----' J£ Universidade Tuiuti do Parana ~ FACULDADE DE CI£NCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES Curso de Pedagogla TERMO DE APROVA<;:AO NOME DO ALUNO: PATRfclA RENATAJOHANSSON Musica para 0 desenvolvimento humano necessidades educativas especiais na area mental TfTULO: da pessoa com TRABALHO DE CONCLUSAO DE CURSO APROVADO COMO REQUISITO PARCIAL PARA A OBTEN<;:AO DO GRAU DE LlCENCIADO EM PEDAGOGlA, DO CURSO DE PEDAGOGlA, DA FACULDADE DE CI£NCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES, DA UNIVERSIDADETUIUTI DO PARANA. MEMBROS DA COMISSAO AVALIADORA: PROF(a). C~s ROCHA ORIENTADOR(A) PROF(a). MA~~NDE MEMBROD~ PROF(a) DI~1;T4C.. ~ VIDAL MEMBRO DA BANCA DATA: 06/12/2005 CURITIBA - PARANA 2005 SUMARlO RESUl\lO 1 :2 1. INTRODUc;AO 2. A EDUCA(:AO NO BRASil_ . 5 3. EDlICA(:AO ESPECIAL 10 3.1 TERl\UNOLOGIA 11 3.2 CARACTERlZANDO A DEFICIENCIA MENTAL 3.3 ESCOLA ESPECIAL 4. A MllSTCA NA EDtlCA(:AO .. 16 . 18 5. MEDOLOGIA E I'ROCEDIMENTO .2_ 6. 0 CONTEXTO DA ESCOLA ESPECIAL PESQlJlSADORA 6.1 RELA TOS DO ESTlIDO ..... 13 .. 26 31 CONSIDERA(:OES FINAlS 50 REFERENCJAS 54 RESUMO Consideralldo que n I1lll~ica est:! pre!ente em toda ;'\ vida do ser humano, eslC estudo teye por objetivo geT:l] verificar em qll3.is Sitl.l3YOCS a Illi'isica benefi!;ia 0 des(;"lIvolviment em pessoas com necessidades educntivas especiai5, nil area mental e C,QlllO objetiYos especificos: fc-conhecer mllsicas ndequauas :\ aqllisi~ao do desenvolvjll1ento~ selecionar as 1ll11Sic3S que :se,nlo IItiliz!1das no deseuv IvimC'.llto bem como avaliar ntfiwcs de estudos de casos. Para desenvolver 0 tTabalho optou-sc por UllHI. combinay:10 de. pesquisa qualitativn atrnves da l~oleta de clados e observayao renlizou 0 eSfudo de caso. A pesquisn bibliogrnfica permitiu a realizal(ilo de unHt rt'vis50 de literaiurn sabre as tema3 centrais dOl pesquisa, eductlc;:1o no Br:1sil, Educac;ao Especial, a miisicll 11:1educa~fio. No estudo de casa foram uliliznd(ls. as pr;ltiC.:l~ de uma escoln espe.(',ial em que oU5ervou, filmoll e registroll. Reyeloll-se que atravts da mils.ica, a pess n com lleccssidndes educ.ativas especiais, n01 arc., mental favorece 0 de,senvo\\"imento hl11113110 alem de adquirir 0 conhecimento.A tnllsica promovc desenvoivimento IHI aprendizagel11. llIas este, nao \1m tmbalho acabado. pais como cada crianlj::l tem 0 seu tempo. a sell modo singular de aprcnder. e requer a exisH1ncia. e Illuitn dedicll,.10. e Palavras-c.:haYC',: 5 necessidad educac;lI:o_ mllsic,3, desellvoivimento, educntiv,IS especiais. area mental. pessoas 1.INTRODU<;:AO o que individuo esta em constante interac;i\o com as pessoas desde a concepc;J.o, e fator fundamental 0 pam a seu desenvolvimento. Um dos grandes objetivos do atendimento da pessoa com deficiencia mental oportunizar 0 sell desenvolvimento c global. Elas tern potenciais a serem desenvolvidos e 0 direito a teT suas necessidades atcndidas. Essas condic;ocs requerem atenc;ao para viabilizar a todos as aiuJ10s 0 acesso a aprendizagem e ao conhecimento. Necessitando de um atendimento especializado. a despeito de necessidades difcrenciadas que possam apresentar. Alunos portadores de deficiencia mental aprescntam velocidadc diferenciada de aprendizagcm, Portanto, 0 bern como manciros diferenciadas de compreender c0I1Ceit05. processo de aprendiz'1gem deve ser respeitado no tocante it individualidade de eada aiuno, de forma que cad a passo percorrido de a ele 0 significado de lima conquista. Vivemos no pais dos contrastes. das injusti~as, das violencias sociais. Tudo que se carncteriza como anonnal, difercntc, assllsta, suselta preconceitos e rea~Oes por vezes violcntas. Tambem gera indiferencra baseada na sliperioridade dos individuos frente ao que se entende como inferior e incapaz. E oeorrem. atraves de acontecimentos por vezes pequenos, Resoilll;:oes podem acontecer lentarncllte, quase que grandes mudan~as silenciosamente, se 0 objetivo visado for nobre, forte. premente, nem sempre sao individuos caris maticos os responsaveis pelas mudanyas vitais, mas os incansaveis, os que realmente acreditam no valor das mudan~as. Entretanto. os alunos de necessidades maioria dos casos. dificuldades desenvolvimento educativas espcciais apresentam. de aten<;:ilo, concentrac;iio. memoria. na Iinguagem, motor e cognitivo, requisitos estes necessarios para a aprcndizagem. A utilizaC;~o da musica poder.i oportunizar 0 desenvolvimento de habilidndes cspecificas que fncilitaruo a aprcndiz.agem. A ITIllsica pode promover 0 desenvolvimento de alunos com necessidades educativ3S especiais n3 aprendizagem. prolTIovendo condic;oes basicas para iacilitar os processos de concentnu;ao. 1TI0tiva<;:ao, memorizac;a.o, linguagcm e il1terac;ao~perceber em quais as situa~()es a mtlsica necessidades beneficiam 0 desenvolvimento em crianC;3s educativas especiais na area mental. Este foi 0 objetivo do presente trabalho. que teve como especiticos os seguintes: a aquisic;i'l.odo desenvolvimento; a) Reconhecer musicas adequadas b) Selecionar as lTIusicas que serdo utilizadas no desenvoivimento crianyas com necessidades educativas especiais c) d) o IKI de Escola Especial. Aplicar as mtlsicas selecionadas pam promover 0 desenvolvimcilto. Avaliar os resultados atraves de estudo de caso. cstudo ocorreu em umn escola especial. envolvendo seis alunos portadores de necessidades educativns especiais com defici~ncia mental, bem como os pais. A investigac;ao teve por objeto a musica no desenvolvimento humano. as processos metodol6gicos aplicndos pesquisa qualitativa em que a pesquisadora a presente pesquisa utilizudos foram do reduziu a distfmcia entre a teoria e os dados .. entre 0 contexto e ac;.ao,usando a l6gica da analise fenomeno16gica, isto e, da compreens50 dos fenomenos pela sua descriyao c interpret:l9ao. E :ltroves da coleta de 4 dados e observayao realizoLi 0 estudo de casc. constituindo elementos importantes l1a finalise e compreensao dos fenomenos as procedimentos estudados. realizados foram: obscrvnc;oes, rclatorios, fotos, tilmagens, gravac;oes de voz, alem de depoimentos dos pais. As observuc;oes. fotos, filmagens e relat6rios foram realizados em conjunto no momento que estava sendo realizada a atividade. As entrevistas com as pais foram atraves de cantato direto. Nn primeira parte npresenta-se Limaabordagem hist6rica da Educac;ao no Brasil. as tranSf0n11acrOes questao educacional, do sistema das tradic;oes proposta da educaya.o. das mudanc;as socioculturais. a nova pedag6gicas e a evoluyao Cita-se a No segundo parte, retruta a Educa<;iio Especial: 0 conceito de pesso.s necessidades educntivas especiais, com a Lei de Diretrizes e Bases para a EduC8yUO Nacional, a terminoiogia utilizada atualmcnte, a caracterizay~o da deficiencia mental e a escola especial. Na terceira parte, abards a mllsica na educacyi'io refofCY3ndo como lim metoda a sua utilizm;:iio. A musica esta presente em nossas vidas de diferentes fannas, tendo infinitas fannas de selltir, perceber e tendo poderes de serenar ou assanhar, contentar ou amnrgumr , fazcr recomendar o quarto metodol6gico momento Oll fazer deslembmr descrevem-se e procedimentos adotados os relatas na pcsquisa da pratica, bem como com referencial os estudos de caso, caracterizando antes a escola pesquisada. Para finalizar. as considersyoes finais apresentam algumas propostas pam a utilizcl<;uOda mllsica bem como as reren~ncias utilizadas para embasar a pesquisa. As referencias finalizam 0 presente trabalho. 2. A EDUCA<;:.ii.O NO BRASIL As transfonnav5es ocorridas na sociedade tomaram evidente a necessidade de n:novn~ao 113 educ.oc;:;1o.A sociedade exige um sistema educacional que alenda it demanda, em urn espac;:oaberto para rever alguns paradigmas cnraizados no tempo, que 1130condizem com a necessidade da sociedade atlla!, sistema. Faz-se necessaria ha certo tempo instalados no urn novo pensar nos pressLipostos que H~m definido os curriculos e as metodoiogias atuantes no trabalho pedag6gico. AS desafios impostos pelas novas tecnologias de informayao e comunicuc;:ao estao requcrendo uma adaptnc;:iiomais acentuada entre a realidade escolar e a realidade social. Entretanto, para que este processo de renovac;:aoocorm, e necessaria do ser humano, a igualdade de direitos a solidariedade e J 0 respeito. preservar a dignidade E preciso fonnar um cidadao responSi1vel e conscicnte de seu estado nessn sociedade. Alem disso torna~se necessario desenvolver um uma fonna~ao com a visilo de que a educa<y~oprecisa ser um processo continuo de desenvolvimellto de habilidades e compeh:'ncias, para lidar com 0 mercado de trubalho dinamico do seculo XXI, sem deixar de considerar a qualidade de vida humans. A afinna~uo de Handy salienta as mudun<y8s da sociedade 3t1l81 e a necessidade de renova<yi1odo Sistema Educacional: As muduJly."UvertiginoSo.1Sque ocorrem no mundo obrig;tm a reconsidernr 0 papel dn. e1Coln e da educacao. A il1lemacionaliz..1cJo dos Illodelos cllitumis, a ilI11danya5 de v.,lores e referencias pm-a a jllventude, ns transfonn3<tOes do mcrtado de trnb;dho, entre oulros fatores obriga a repcllsar 0 modelo educacional pelo qual trnbalh;unos. Os des."lfios educacionais tLOllldimensOes incalculrtveis. A propria instmo;;:lo e·seolar precisa Illudar profundrunente soc nao qui~r des..1p:lrecer 3JTastada reins ondilS das cx.igencins .. individu3.is d3qllclcs que devcm ser educndos. (1988 p. 16). 6 65ta transfonna.;ao hist6ria. Ate 0 do sistema educacional final de 1996 0 evidencia-se ao lango de sua ensino fundamental era estruturndo pela Lei Federal nO 5692, de I I de agosto de 1971. Nesta lei destacava a obrigatoriedade fundamental que 6 compreendida Ensino Medio, com 0 nas oito series iniciais e nao-obrigatoriedade objetivo de desenvolver as potencialidades elemento de auto-realizar;ao preparar para Os curriculos possuiam enUio 0 do Ensino 0 lrnbnlho e para 0 do dos alunos como exercicio da cidadania. mkleo comum obrigatorio e uma parle diversificada com a finalidade de compietar as peculiaridades loeais e as diferenc;as individuais dos alunos. Em 1990, 0 Brasil participoLi da Conferencia Mundial da Edllca<;:~o. Posteriormente a esta conferencia, e levando-se em conta a situ8yao da educac;.50 no Brasil, roi estabelecido lim Plano Decen.1 de Educal'iio (1993-2003), com a finalidade de recuperar 0 Ensino Fundamental continuo. Com este pensar surge 0 promovendo a qualidade e 0 aprimoramento lema <~Educac;.;1o para Todos'" Infelizmente 0 plano nfio vingoll. Com base na nova proposta da cducac;ao, em 20 de dezembro de 1996 entra em vigor a Lei n. 0 9394/96 - Lei de Diretrizes e Bases da Edllcal'ilo. Em 19970 MEC- lanya os Parametros Curriculares Nacionais (PCN'S), uma proposta educacional que visa 6.qualidade do ensino a ser oferecida aos estudsntes. Ao observarmos a estmtura dos Parametros Curriculares Nacionais para 0 Ensino Fundamental (1997), percebe-se que este concebe a educayao escolar como uma pratica que possibilitu a criac;.aode condic;.oes para que os ~1illnosse desenvolvam. Nos PCNS esta explicita a afirmay~o de que as Pf'".1tiC8S educativas devem condizer com 0 mundo atual, como apresenta 0 seguintc objetivo: 7 (...) propor uma pr{ltic.1 educali,,:\ :ldequada tis nccessidades sociais, politic3S, economical c cultumis do. re~lid1lde bl1l.silcim, que conlidere as interesses e as moti\,~1(;:OesdOl ailln05 e gamnln n nprendiza.gens es.senciais pam a fonm.¥w de cidadaos aulonomos, criticos e ptUlicip:ltivos, cnpazes de aluar com compett-Ilcia. disnidacic e respoflS<l.bilidndc 1m socjed~de em que vivem. (peNS, 1997, p.33). as Paramelros Curriculares indicam 0 que se pretende fazer a respeito da educa,ao, porem estas mudan,as estao ocorrendo lentamente. Alinal, por muito tempo a pedagogia focoLl 0 processo de ensino no profussor e·, nas escolas, estao os docentes que foram, e ::linda sao, [onllados por instituic:;i5esonde os mesmos advem de escolas cujas praticas pedag6gicas emm tradiciollais e conservadoros. Os proprios Par.1metros Curriculares faum cita~;1o a esta questfio quando dispocm sobre as tradi~oes pedag6gicas brasileiras, quando diz: T:ti~ pmtic.'U se conslitllcm dns conce~6es educ..,tiva~ e merodol6gic:'ls de clIsino que pcmlcamm n fonna,"ilo educ3ciolliil e 0 percurso profission:d das professora!, 3i inc1uid~'i5 suns proprias experiencins cscolnres, SliM expcricncias de vida e idcologia comp:trtilli:tda com seu grupo soci::d e :is tcndencins pedn.g6gicas que U1C s;io contempomneas. (PCNS. 1997. p.39). Para que a educac;uo atenda as necessidadcs conceito de aprendizagem ensino, pois e 0 aluno atuais, e preciso rcavaliar e de ~nsino. lima vez que scm a aprendizagem 0 nao ho. que modi fica. enriquece e, assim, constr6i seu conhecimento. 0 professor. os colcgas de c1asse. os materia is didaticos e os rccursos tccno16gicos e toda a sociedade em que ele est3 inserido, por sua ve·z contribuem para que isso acontec;a. Existe duas cita~oes nos peNS que se compietam e retratam essa nova postura. Sao as seguintes e (...) Nao n aprendizng.em que deve se ~juslar 30 ensino. mas sim 0 e-nsino que deve pot~ncializnr a aprendiz..1gem. (PCNS, 1997, p.SS) (. ..) A fon1139-'0 nao pode s.er traillda como aclllllulo de cursos c tecnicas. mas sim como um processo reflcxivo e enrico sobre a pnitica educativa. (peNS, 1997, p 3031). Estamos deixando para tras uma escola que tinha como principal objctivo preparar intelectual e moralmente fragmenlando 0 as alunos, com pratica pedag6gica saber, privilegiando a reproduyao autoritaria, do conhecimento de saberes acumulados. A cscola tradicional nem sempre leva em considerayao as diferenyas dos alunos, ignorando os estilos individuais de aprendizagem, exigindo apenas a memorizayao e nao a capacidade cognitiva para a interpretayao, julgamcnto e decisao. Porem, ainda trabalhamos, em grande maioria, sob urn sistema educacional que e espelho do sistema industrial de massa: os alunos passam de uma serie a outra, numa seqUencia de materias padronizadas; 0 uma seqOencia de datas (cronograma); massa e 0 conteudo e despejado aos alunos obedecendo a 0 professor segue curriculos elaborados para a conteudo tern um tempo previsto para ser ministrado e aprendido. Atuahnente, os aspectos mais evidenciados regulamentayoes, 0 desrespeito it individualidade. e criticados na educa.yao sao as os tradicionais sistemas de disciplina e de dominio do corpo, como habitos de senlar, agrupar-se, de fonnar filas, al6m dos de dar notas, sendo isso 0 papel autoritario do professor. Ainda hoje se constata que um grande numero de cscolas nao atende de modo eficiente nem a tcoria e nem a pratica, descuidando do preparo dos jovens para a nova sociedade, tao dim'imica, tao mutavel e cheia de desafios. Cad a vez parece aumentar a barreira que separa as expectativas socioculturais do papel da escola, expresso em sells objetivos, conteudos e metodos de ensino. Na verdade, a escola nao acompanhou a velocidade das mudanyas socioculturais pr6prias da era da Tecnologia das comunica.yoes instantaneas, as quais anunciam a sociedade do conhecimento. 9 Hoje, a sociedade faz exigencias de lima educm;ao voHada para as valores hUITIanos. para a fonna9ao do cidadao, numa yisuo criativa e critic3. Para 0 jovem que vive em urn mundo cercado de informa((cJes, dinamico e cheia de vida, naG e faeil assistir aulas ministradas por professores que repetcm semprc as mesmas contelldos, com 0 meSI110 quadro negro e enquanto que 18 fora, Para tarnar 0 0 mesmo giz. Na escala tudo aparenta mundo passa por um furacao de mudan<;3s. mais compreensivel a abordagem do tema em questao, impoI1ante a defini<;ao de alguns tcnnos fundamentais, apresentados edllca9ao especia\. proibido, e para designar a 10 2. EDUCA(,:AO ESPECIAL A Constitui9iio do Brasil (1988) utiliza, no artigo 208, a expressiio "pessoas portadoras de deficiencia, incluindo. neste universo, pessoas com deficiencia mental, visual, 3uditiva. fisico, motara, deficiencias ITItlltiplas, autismo, distllrbio severos de comp0rlamento. disllirbios de aprendizagem e superdotayi'io" Con forme dados da Organiza9ao Mundial da SOLlde(OMS), accita-se mundialmente 0 estimativa de que cerea de 10% da populuc;ao apresentam algumas dessas deticicncias. 0 processo de incorporayao dessa clientela na escola regular denominava-se ;rllegra9i1o. Em 1990 surge 0 movimento em prol da sociedade inclusiva iniciado pelns Naltoes Unidas. mediante a resoIUl;:a.o desse organismo em defesa de uma sociedade para lodos, que serve de norma universal na qual fundamenta a implantac;tl.o da inclusao. o apresentado educativas conccito de pessoas com Ilecessidades educativas especiais (PNEE). forn na Dec\arac;ao de Salamanca, especiais refcrindo-se relaciona "a expressi10 necessidades a todas as crianc;as e jovens cujas necessidades decarrem de sua capacidade au de suas dificuldades de aprendizagem" (1994 p.18). Eo a pessoa que possui quaisquer carncteristicas fisicas, sensoriais ou mentais cupazes de dificultar sua intervenc;ao 110 meio fisico e socin\. A atual Lei de Diretrizcs e Bases para a Educa9ao Nacional, Lei nO9394, de 20.12.1996, trata, espccificamente, no capitulo V, da Educac;uo Especial. Define-a por modalidade de educac;ao escolar, oferecida principalmente na rcdc regular de ensino, para pessoas com necessidades educacionais especiais. Assim, cia acompnnha todos os niveis de ensino, desde a educac;ao infantil no ensino superior. Esta modalidade da 11 edUC3 'ao e considerndn como de apoio que estejam ait.emutivHS de utendimento. para a integra~~o no contexto a um conjunto d recursos educacionais. disposi<;~o de todos os altlnos. Rl!conhece a cduca<;ao de e.strntegias e oferec.endo diferente-s como 11111 instrumcnto fundamental n participar;ilo de Cjualquer pesson, portadorn de defici&ncia all nao. em que vive. Especial encontm-sc contextualizada A Educflc;a l1a estruturn da educa<;ilo bmsileira e est a garnntida peJn nova Lei de Dirdrizes e Base.s da Educal(~o Nacional (Lei 9393/96 LDB . provS em seu artigo 58 que: Os sistetno.~ dc, ctl!ino as.se~umrll: l'lOS \!ducl'lndos com lle.:e.~id1\des eSJ.-'lCcinis: 1 - curriculo~ lIletodo~ trenic-;u, recurros educutivm e org.nnizJrrio especifiC'n p:uTt nlt'nder its SUM n~'CC$sidades; II - profcuorc.s com e.sp<.':Cinliu'Ydo:\dcquadu em nkel superior pl\m :ttC'ndimento espec-i'llizudo. As iIll a Educac;lio Especial compreende 1II11c njunto de recursos .• servi\os cducacionuis l~speciais, organizados a apoinr. suplcmentar e gllmntir a educa<;ao formal das pessoas portadoras de detlcit;ncia mental, buscando cOJldi~oes de vida igllalitarias. 3.1 TERMINOLOGIA A terminologia utilizada para de:sigmtr a peSSOH portae! m de necessidades educmivas especinis vem sofrendo IllUdaIlYCls. A primeira terminologia excepcional. dep is de algutn tempo, pes on deficicnte. pessoa deficiellcia, pessoa portadom de ncccssidades especi is. Atualmente se utilizada roi portadora de pessoa COm Lisa necessidade educativ8 especial. A exprcssc70 necessidt'Jdes especiais, de acordo com as peN'S. pade ser utilizada pam referir-se n cri nc;as c jovens cujas nece:ssidades decorrem elevada capucidadc Oll de suss dificuldndcs pam aprellder. de sua Estit associ ada. portanto, n 12 dificuldade de aprendizagem, n~o necessariamente decom!Jlcia de condi<;:Oes individuais, Adapta<;Oes Clirriclilares, vll1culada a deficiencia(s), como economicas au socioculturais dos alunos (peN - p.23): - com condic;oes fisicas. intelectuais, sociais, emocionais, e sensoria is diferenciadas; - com deficiencia bern dotada~ - de popu\sc;:il.odistantes au nomades. - de minorins - de a contexto IingUisticas, etnicas ou culturais~ grupos desfavorecidos au marginalizados. terma surge para evitar as efeitos negativos de expressOes utilizadas no educacional - deficientes. excepcionais, infradotados. incapacitados, etc. - para se referir 80S subnormais, sLiperdotados, aiuI10s com altos habilidades / superdOUl<;:ao,aDs portadores de deficiencias cognitivDs, fisicas, psiquicas e sensoria is. Tern 0 prop6sito de deslocar rcspostas cducacionais 0 foco dos alunos e direciona-Io para as que eles requcrem. evitando enfatizar as seus atributos condic;oes pessoais que podcm illterferir na sua aprendiwgem e cscolarizac;ao. E Oll uma fonna de reconhecer muitos alunas. sejam au nao com deficiencia ou de superdotnc;ao, que apresentam nccessidades oxigem especificas respostas educacionais adequadas (PCN, e que passam a ser especiais quando p.24). 13 2.2 CARACTERIZANDO A DEFICIENCIA MENTAL Para definir conceilos futuro deficiencia mental a de deficiencia fomecem faz-se mental que pennearam urn jogo de lentes; 0 nosso necessaria a hist6ria urn apanhado da humanidade: conhecimento cada vez maior human os fomece lim Olltro" (GARDNER, p.67). Entretanto, hist6rico atcr-se-a. a busca do conceito correta, sabre as e "Passado dos seres enfoque deste relato 0 e consequentemente, da idcntific3c;ao da pessoa com NEE (DM). Pode-se dizer que a deficiencia mental no mundo naG era objeto antigo de interesse daqucla civiliza<;ao uma vez que, como nos ensina a historia universal, na Grecia dos fil6sofos, em Atenas, as pessoas com NEE (DM) eram abandonadas em locais desconhecidos, it sua propria entrcgues consideradas seres sub-humanos exibiam-nas em festividades tal conduta era considerada sorte; e, portanto, como animais coerente, em Esparta eliminadas ex6ticos uma vez essas crianC;3s au abandonadas; e na conjuntura que aquela cram as romanos social daquela epoca cultura buscava a beleza aparente. fisica e atietica. Corn 0 seres humanos entrelanto. ad vento do Cristianismo as pessoas deficientes e tithos de Deus que possuiam ainda eram meros objetos mentais foram aceitas como alma e nao mais como de piedade, como no exemplo algo repugnante; do Bispo de Myra (Nicolau) do seculo lV, que cuidava dos deficientes por principios de caridade. Na momentos corte", Na ldade Media era encarado epoca da 0 como conceito do Huma criall9a Reforma foram deficiellte mental oscilava: do born DeusH, em outTOS era Ilcgligenciados e Lutero em alguns "0 bobo da encarou-os como 14 individuos possuidos pelo demonio. A primeiro iegisiac;:ao que amparou 0 dcficiente mental foi redigida na Inglaterra em 1352, promulg.1da pelo rei Eduardo II, e nela estavam previstos os cuidados que a Coroa Britanica deveria tamar em reiac;ao aos deficientes. cuidados estes de manuten9ao da vida. Mesmo assim, durante 0 periodo da lnquisi<;ao muitos deficientes menta is foram supliciados nn fogueim. pelo simples fala de nao conseguirem defender-se das acusacroes de possessiio dcmoniaca Com 0 que muitns vezes Ihes eram impingida. objetivo de melhar stender pedag6gica ern identificar qual cada individuo 0 a pessoa com de deficiencia, a preocupacyao grau da deficiencia, que se mostra diferenciada e, assim, ap6s a idcntifica<;il.o da dcficiSncia em mental, a segunda prioridade em a de c1assifidl-la atraves dos resultados obtidos nos testes psicometricos, como deficiente mental, quais sejam: leve (OML), moderedo (OMM), severo (OMS) ou profundo (OMP). A Organiza~ilo Mundial de Saude (1976) utilizava a seguinte terminologia pJra classificar a deticiencia mental. - Portudorns podeli\o de deficicllcia desenvolver mentnl leve-apresentam habilidades escolares fttcil adaptflyaO ao meio, pois e alcanc;ar 0 desenvolvimento de habilidades profissionais. - Moderndn freqClentar - apresentam 0 acentuada dificuldadc ensino regular necessitando cogniliva. 0 de urn atendimento que nuo pennite especializado em escola especial. - Severo - geralmente apresentam dificuldude motom e pOlleo desenvolvimento linguagem. Recebem alendimento para que adquirnm alimentayao. Necessitam de supervisao constante e direta. habitos de higiene de e 15 - Profundo - apresentam minima capacidade sensorial e motara, a fala e bastante limitada. De .cordo com a Politica Nacional de Educ09aO Especial (Brasilia, 1994) sao considerados alunos com nccessidades educativas especiais. aqucies que par apresentarem necessidades proprias e diferentes dos dcmais aiullos, requerem recursos pedagogicos e metodol6gicos educacionais especificos. Consideram-se integrantes desse grupo os portadores de: deficiEncia mental, visual, auditiva. tisica. I11liltip\a. condulas tipicas e altas habilidades. Atualmente. a pessoa com necessidades educativas especiais urn todo, ou seja, 0 !livel de desenvolvimento e percebido como em curso ira depcnder nfio somente do sell comportamento mental, mas tmnbem da sua hist6ria de vida proporcionando aquisic;:Oespertinentcs ao proprio dcscnvolvimento. enta~ Segundo a afinnac;:uo scguintc:(. ..) em tcntativns reccntes de definir deficicncin mental a enfase mudou signitivtlmente de uma condic;:uoque existe somente no individuo para uma que representa uma interac;ao do individuo com um ambiente particular (KIRK e GALLAGNER, as 1996, p.20). objetivos da EduC8C;::J.O Especial sao os mesmos estabelecidos educac;i'io geml, ou seja: desenvolvimento de SU3S ..) proporcionar potencialidades qualificac;:ao, profissional para 0 ao educando como a formac;:ao necessaria ele-mento de trabalho e preparo para para a 0 auto ao realizac;:ao, exercicio conscientc da cidadania. (VALENTE, 1991, p.44). as objetivos da Educac;ao Especial diferem da educac;ilo geral no sentido de que os portadores de necessidades especiais necessitum de uma educac;:lo diferenciada para atender as necessidades individuais apresentodas por cada individuo. ou seja, de acordo com 0 gmu de def:iciencia que apresenta. 16 3.3 ESCOLA ESPECIAL A escola especial e, lI1l1amodalidade de en sino especialiZ1'l.da que atende alunos portadores de: necessidades atenclimento par Esta educativHs e condutas tipicas. Este aiullos reccbem profissionais cap. c.itrldos. escolu atend~ alunos nao <Ilie condi~'()es possliem inte.lectllais de freqiielltar a r~de regular de ensino, e que mio estao prcparados pam 8 inciuSHo escolar. A escoit.J. protissionalinmte. especial oferec.e estimulnC;ilo prococe desde ate 0 en sino Na area ncudemic8. as c.urriculo!> sao adaptados com proccdimentos Tl1~,todoI6gicosdiferenciados pam atend~r nne essidade de cad a educnndo. Em 1994 ocorreu na Espanha lima conferencia sabre cducEl.C;uO especial, ollele fbi clabaroda a Dedanl<;k!o de Salamone-a que define principios. cducac,:ao especial. Neste encontr . elaboroll-se p Iiticas e praticas em orientac;50 puna os I aises tsis algllma como: - realiz.qr identific,ac;ao -realiwr treinamentos prof:issionais precoce pam de crial1yi:l portaciora de deficic?ncia~ tecnicos espec.ializJtdos e dus escolas rt'gulares~ - prover a eciuc3<;Ao adequada :'lOS - prover npoio profissional especiais d s seus as port dares de de1ici~ncia que alunos possum ser ndequadamente atcndidos em escoiVls netessidades e professores escolas aiullos. e oricntnr OLi classes regulares: reg,ulares pam sobre 0 atendimento adupmr;oes curriculares n~lO as e: de aceSSQ ao curricula. A escola dcyc criar um ambiente onde seja valorizuda e estimulada a criatividade e a iniciativn do aluno, possibilitando urnn maior intcI1u;iio com as pessQas 17 e com 0 meie em que vivem, partindo nao de suas limita~~es e dificuldades, mas da enfase no potencial apostando nas de desenvolvimento que cada um tnlZ em si, confiando e cnpacidades. SUrtS Atualmente se prega a inclus50 total nas escolas, sem fazer pn;-analise do que iS50 podera llcarretar futuramente em rela\,=:1oaos a1unos com necessidades educativas especiais de caroler mental, au seja, do que real mente necessitam. As escolas estao tendo flexibilidade em reeeher as aiLlllOs e nao tern preparnc;:ao para fuzer as adaplac;6es curriculares necessnrias para incluir. por isso nao basta tirar urn aillno do escola especial e inseri-lo no ensino regular; pam acompanhar 0 desenvolvimcnto e necessaria que 0 ailino estcja preparado de uma tunna regular, e as profcssores estejam aptos a trabalhnr com estes alunos para que ele venha a atingir 0 grau maximo de sell desenvolvimento, e nao seja abandonado no fundo da sala de aula esquecido por todos, apenas para cumprir um papel, este detennillado elltendem 0 real significado da educat;ao especial. por pessoas que provavelmente nao 18 -l. A MUSICA NA EDUCA(:AO A Illtlsica t! lim funomt.~no que acompanha seu desenvolvimcnto. Todos saoom 0 que Q homem desde os primordias do e !TIusica. ma' a correta definiC;ffo deste termo vem sendo buscada por diferentt" .... <; pessoas no decnrrer das historias, Still, no entanto. chegar-se n lima de.tlni<;ilo, a um consenso. Jos& l\!ligllc\ \.Visnik. em entrevista cOl1cedida expliea que. enquBmo 0 sorn propagando no Hf, a TnllSica e resultndo e 0 cntrelac;amcnto a Revista Super Interessante. fisi "'0 da vibrnc;il.o des corpos se intencional dessas olldas sonorns em ddl!nninndos inte.rvales. produzindo ritma, harmonia. Al~m disso, uinda segundo jnforllla~oes fen6meno artistico e cultural, pais atrav folclores. desta me-sma re-vista. n mllsicH . dell!!. Qdemas contar hist6rias, lend as. Este fen menD deve ter aproximadamente encontmdas, no Eslovenia. fhlln8s de ossos perfurndos 5_.000 3nos. pais forrtm que dm m desta epoea. Mns, se pode afirl11m que tudo 0 que emite sam da e tIIl1 e mllsic.8~entao a hist6ria mLlsicH pode retroceder ate pel menos 60 milhocs de anos. qunndo as primeims baleias ap:lrecemm nos ocean os. No rnmo da Biomusicologia biol6g:ica paIl1 a t'.ria.:;:~o e a apreciac;tlo da milsica - encontroll. - estudo da b se ainda na meSilla Revistu. lllll estudo da pesqui adorn Patricia M. Gray. da academia Cit?ncias Nacionul de dos Estados Unidos. que enfatiza que quando '~se trata de gosto c compet.~ncia musical, alguns animais poderiam dividir 0 palco com nossos mclhores compositores" Segundo esta pe.squisadofll. pesquisas com baleias e com outros animais: ... t~Tl1tevndo c.ientistll~ a \lcrcdihlr quc a i.tlc.linll~o hU1l1:\Illtpam n llltlSica pode ter n1(li5 ;1 \'~r com uma p gsrunnV« hioto.gicas do '1UC com p6droo~ 19 culntrnis e:\Cc\UslYOS dl\ 1I0SS., esp<.'t,ic. UII1(\ base biol6gicn que cxiste nito SOlllcnte em n6s seres humrulos, que ltpr(.'(.'.iamose criamo5 IIllisica. m:ts em lodos O~ wres vivos. Exilte lim «500ftware" elllbutido em n' ~so cerebro que ftlZ com que ns IX'.$.SO:lS llossrun sc ~ensibilizur com 0 - III ouvirlo. (2001. p 6) Segundo Mornes, define fI musica como: ... mil fenomcno ::tte5!iivel 1\todos, illelush'e 0$ que nilo podCtll ou"ir. pois It mllsjc~ pode 11:1"tudo, pois m1l('.5de qualqu~r coiSll..moVimenlQ e consci~llcilt do cspnlfP-tempo, tcnslo e relnxrunenln, controle e !\CQ50. E pOl' is..~ que se pade pcrceber a milsic-a 11110npcmt:; no que S¢ connmciotloll chamar de music:,.. mas Silll, ollele houver <1mao do scr hUIIUU10, :t l11V1:1I9<10 de lu]~ung,cm: fonlllu de vcr 0 mundo. 1983 p 7-8). Sf;'H n1ll.siCHpode apresC'lltar-se de divcrsas ionnas. tem-se intinita forma de: pcrcebe:-Ia. Pode-sc ouvir com as ollvidos, com 0 corpo~ com a emor;ilo e com illtelecto. A I11llsicn h:m poderes de ncalmur eu ex-s1tur. n\egrar ou cntristeccr. diminuir a dor ou traze-Ia de volta. [uzcr lembrar Oll tazer (.~sqllc.-cer. Ha algul11 tempo sabe-se que a l11uduny8 na freqlh~ncia de ritmo de lima Inllsica pode estimular certQS comportamentos o que estA por trlls disso n8 me-sma reportagem. e 0 ritmo e njlldar na recliperac;fio de doentes. do pr prio corpo humano. Como afinna Wisnik "0 pulso sangliineo, as movimentos dos museu los. 0 undar e 3 respin19lio funcionftlll como lima eSpCcie de bnse pam 0 tempo musicar'. Quando se trata como roeo n educa<;fio musical a deiinic;ao Willems re-.ssnlta que Illuitos erros sao ometidos no ensino-aprendizagem da Il1l1Sica.havendo tim grande, des('onhecimento da natureza de elementos e.ssenciais como 0 som_ 0 ritm.o. o ouvido musicaL a melodia. fI. harmonia e a inspimqilo_ assim como da ignorAncia da natureZl} das associat;Oes que estes element s provocmn no e.studo e na pnltica Il1l1sie31. e e A educrt1f!o ndo :lpenns limA prepamyllo p:rrn !\ vidil; ela propria UIil!\ mrutifc!I;1m;do permnncntclllcntc e h:UlUoniOs,.'l d3 vida. AS5im dC"\'cri:t ~r C.OIllOtodos O~ estudos ruti!;tiCQs e pruticuiru111cnte, cam.,. edUc.-:ncrl'io musical. 20 que Ittorre :\ maiori(\ das principnil fucllld3dc~ do sec hUlmmo. A ITlIl!i.;n fu\'ore.:e 0 impulso dn vida interi r e npeln prtrH ns princip:lis fnculd3dc5 hUIlI!l.Il3: vOJlhlde .. sensibilidndc::, 3InOC. inicligcncin c imnginn<,:ao criud(1ffi. E un!{-!. dns. te.refM da pedngo{!.il\ no\'<\ t\ de uniT judil.:ios(lIlIellte as :1speet()s urtistic05 cientffic.(ls " m(llien, e de hannoniz.:tr 0 snbcr. n sCl'Isibilidnde e ;l n~~'o.(1970 p.10 ConsidC'rnndCl a ITILlsicacomo llma iinguagem. Ross atirmn que: Dcsde as perce~iks mais elementru-e~,como 0 yisurtl. 0 :1uditivo. 0 mti!. nte qucs;t&>s coma 0 ter social I,';tl consci leio. nao S.O prot'essos Dntumis. mas !lim prooutos hist6rico:s -sociais e. nece~rimnentc mcdindo$ pe.lll ntividadc soci!!1 dos hOllleTl$ que C.1itnem eOllstnnte trrulsfomUly.;o c ,l litl!!Uflt!eTll e ullin dns medirll;Oc,_ pam 11apropnut;<1o da alivid>lde socitlL ( 1999, p.25) Sendo assim. ao dar possibilidades no acesso a linguagcm musicaL e:sturil ampliando 0 alcance das criam;as com necessidades edllcntivas especiais. Segundo Alvin, instantaneamente. 0 processo ideal de musicaliza~ITo pod em ser instituido Muitas das atividades consciencia perceptiva propostas dcstinam-5c. ao dc:spertar da e fisica dando inicio no !livel de imitac;Ao e do 311tomatislllo. Um alul1Q pode imitar os movimcntos do profe-ssor durnnte a mllsica e adquirir reflexos alitomMicos sem rnciocinar. Algumas crianc;as dependendo do gnm do seu c.omprometimcnto podem I1~O ultrapnssar a etapa nAa intelectuaL mas do mesmo modo ter resultados satism.t6rios e n?l.oabuixo dos que akan~mn em outros lugares. atffive·s de metod os repetitivos e medlnicos. c Exceto em um IIh'e-1d~ deficit!<m:i:tIlluito grande. :t cti:tuya c:tpaz de fazcT :usoc.i:W()es concretas. Pod~ :tprender por meio de t\utomntislllo e dn. repeti(Jllo. Pode leI" filS-UIlH' imagin!l.y:1:o \'isuol, (Iue talvez :tinda m10 despertado. mas 'suscetfvel de desenvo\vimenlo. Pode t(,T cutiosid.,de que pOde COllverter-K' em illtere.ue. Os limilt'$ de. Slin ntcllyiio podclI1 ser n.mpliado~ por me-io de, tiocn..ic/Ui espccinis. Lhes ngl\1dtt fuzcr C.Ois.-1S, It"lCar e manipulW- objeto5 e, sobretudo, pode .ser motivodo uS>lndo os mGtod(lS carreras. C.) A e1uo¢o prnzero.a tcnde n de-ixUf sua marcn em tudo 0 que ncompn.nil!l. (AL VIN. 1965. p.9S). Furn Birkennshaw - Fleming (1993) relato '''que c importtmlc c\'imr os cOllceitos pre-fixndos sabre os que lU c.ri:tl1ljilS 011 indivfduos portadores de nt'Cd$idndf"5 oom.:ntivns especinis 21 podem au n"o fazer" o c:xcesso de proteyi'io por parte das pessoas que convivem c.om a criHI1<;:t nem semprc corrcsponde (~OI11 aquilo que Tealmente a pe,SSQanccessita. manter a mente aberta para perceber a potenciniidnde que e feito com pacit:ncia e carinho, vnlorizando l11otiv3ndo e de cadn litH. a auto-estima E imponante T()do trnbalho d cadu um. fhzendo com que Te-conhevAa sun contribui9ao perante- 0 grupo. A pesson com NE. no entanto. deve ser cOllcebida como pessoa c.apaz de se 3utoconstruir cognitivn, ufetivft e sociall11 nte. na medida de sells proprios recursos. Diante desse tato deve-se diversificar a aprendi2'J:lgem que pam mIo oeOTm somentecom n transmiss"o de infonmu;x)es valores. atitudes, interioriz.'1dos, mode:lngens c.omportamentais e condic.ionmnentos, Segundo Mantoan, 0 interessante e: ~'Io:strnr que :ttr.wcs de Ulna solit:itnyfio educncionru ndeqnadn. em que 0 sujeito intemj::t corn 0 meio c re.soh'n por si mCS11lO 0$ conflitos nell' instmll"ados. Q ::tluno deficiente mental tonm-$e, cnpaz do mesillo modo que 0 :UU!lO!lonna\. de obietiyar U$ conheciment05. reMalVi\da.5 evidctltt'lllcllte. :ts timim~ itl1poltus peb, 51111~".Ondiyi1o ex ,epciollal. (1989 p. 1-1 . Com isso Ivlantonn reforc;a que n nIll'·ien. como lim metoda para tmbalhar com aluno. lluxiliando-o nil interac;H.o com 0 meio. conseguindo conf1itos pessoais iglH1ia qUHiquer pessoa.. resolver sellS 22 5.METODOLOGlA E PROCEDIMENTOS A metodologia adotada baseou-se no metodo fenomenol6gico, definido com 0 condicionamcntos estudo dos fenomenos em si mesmos, exteriores a eles. cuja finalidade de sua significa<;ao. E que pode ser independentemente e apreender dos sua essancia, estruturn tambem urn metoda de redu<;t1o. pelo qual 0 conhecimento factual c as sliposi<;oes racionais sobre as fenomenos C0l110objeto. e a experit!ncin do eu, sao postas de lado, para que a intui<;uo pure da essencia do fenomeno possa ser analisada. E rigorosamcme 0 estudo dos fenomenos, distinto do estudo do ser, au OIltologia. (ARANHA, 1993) Nesse sentido os procedirnentos metodo16gicos aplicados a presente pesquisa anCOf3I11-Seno estudo de caso, ou seja, uma pesquisa de natureza qualitativa. que se interessa em aprofundar a analise de aspectos particulares de um detenninado grupo de sujeitos, inseridos em uma realidade bastante especifica, scm a inten<;Aode realizar grandes gene,raiiza<;Oes, mas apenas apontar pistns e qucstionamentos pesquisas sobre 0 tema. Dado que rt investig3<;iIo se carncteriza pelo foco qualitativo que pesquisado, 0 para futuras estudo de caso pennite anaiisar 0 0 objeto sera objeto de estudo, 30 mesmo tempo, que de forma aprofundada e abarcando a totalidade dos fenomenos e aspectos que 0 envolvem, ou seja. permite cOllstruir uma vis~o integrada dos fatores que condicionam e determinam 0 objeto que se pretende investigar. Goldenberg nos ajuda a compreender melhor esta ideia quando diz: o terma estudo de c;'1SO vem de ullla tmdi~ao de pesquisa medic.1 e psicoI6g.ic:t. lIa qual se refero a ulI:llise dctallmda de 11m caso individual que explicn a dimimic:t e n ]>:ttalogia de uma doctlyJ.d:tdJ.. Este mctada su~e que sc pode adquirir conhecimento do fe!lomena estudado n p:trtir da explomt;:'to intensn de um imico C:lSO. Adnptado a tmdic;:ao medica., a estudo de ea~o tomou-se um dru. princip:1is modnlidndcs de pesquisn qu:t!irntiva em cienci:u socirus. (1998. p,27) o estudo de caso apresenta varias vantagens assim como enumcra Gil: a - Estimulos a novas descobertas. b-A €nrase a totalidade. c - simplicidadc dos procedime,ntos.( 1993, p.59), Por ser um metodo que permite a flexibilidade, no decorrer da pesquisa. ao realizar 0 estudo de caso, houvc a necessidadc permitissem aprofundar melhor 0 de determinar alguns criterios que cstudo. recorreu-se aos estudos de Pinget e Vigotski. o que levou n escolher as seguintes categorias dos dados coletados: As principais categorias eleitas para esta analise sao: - Afetividade: desenvolvimento 0 aspecto nfetivo possui intelectual. Para Pinget (1975). divide em dois grupos. ou seja, 0 afetivo e 0 relevante 0 importfincia desenvolvimento cognitivo se desenvolvendo para 0 intelectual se parnlelamente um 0.0outro. 0 areto possui um papel essencial no fUllciollamento do. inteligcncia, pois sem isto I1~O haveria motivflC;i1oe interesse e. conseqOentcmente. descnvolveria todo 0 a crianC;<l nao seu potenciul cognitivo. Quando a crianc;a encontra no ambie-nte afetividade. maior sera a sua motiv3c;ao para a aquisiydo da aprendiZc1.gem,scndo que esta ocorre a partir da a<;ilosabre 0 objeta. provocando assimil:w:1o, ocorrenda novamente 0 0 desequilibrio, resultanda em aCOl1l0daC;110 dessa 3c;ao sabre a objeto. onde estabelccem equilibrio, resultanda a construC;lio de esquemas. Com suas capacidades afetivas e cognitivas expandidas atraves da continua construc;fio, as crian<;as adquirem maior canfianc;a nelas mesm3s desenvalvendo impartante para a aquisi.;;rioda aprendizagem. a auto estinm sendo este rnais urn fator 24 - Aspecto social: 0 individuo esta em constantc intera<;ao com as pessoas desde e urn fatar n concepc;ao. 0 que fundamental para possibilitam novas ac;:oes e fannam 0 seu desenvolvimento. novos pad roes As interayOes de comportamentos onde as individuos comec;:ama atuar tins sobre as outros. A afetividade passa a ser estabelecida e novas estruturas cognitivas se estabeleceriio atraves das viv6ncias. - Atem;ao e ConcentraC;i1o: Urn dos aspectos mais importantes mental dos seres humanos e a atcnc;:uo. da atividade pais a todo instante recebe e capta estimulos dos objetos. A afetividade possui significado determinante no processo de atenc;:ao, portanto 0 interesse pode rncilitar au inibir a atcl1yao. A atcm;:ao sabre 0 objeto sera tnais intensa quando E - Mem6ria: estimulos eficaz e 0 a cnpacidade que indispensavel 0 0 a compreensao sabre interesse do individuo sobre - Linguagcm signif"ica estudar homem possui para registrar fatas, fixar infonna~oes acumuladas. portanto parn que uma lembmn<;a scja e recordar afetividade e foco de interesse trouxer prazer. (PARANA, 1999, p.36). 0 receptiv3 e c;(pressiva: 0 0 objeto, condi~ao esta que depende da mesmo. (PARANA, 1999, p.39). Levar em considera<;~o a Iinguagcm produto de texto, autar da palavrn. Signitica buscar Qutras concep«t5cs para a compreensao do sujeito. Pam Vygotsky, desde as primeiros dias do dcsenvolvimento do. crianc;a, suas atividades adquirem um significado pr6prio num sistema de comportamento social e sClldo dirigidas a objelivos definidos. sao retratadas 3lraves do prisma do ambiente da crianc;a. A Iinguo.gem e, enta~, rnuito rnais rica que a expressuo do.capacidade cognitiv8, FOrBm utiliZ8dos 0 Oll das estruturas inacabadas. referenciai te6rico expiicitado nos ca.pituios anteriores. sendo que estes possuem como eixo analise do descmpcnho das pessoas com NEE e 6 25 alunos da tunna I, cornpr endendo a fuixa etaria dos sete nos ollze snos bell1 como do is puis que participamm de entrevistus e observacyilo 118 As t"ntrevistas com os pais ocorreOlln no ambit cantatas teietOnil'Qs, CQl1vcrsas oportunidade infofmais. com aula de capocim. escohlf e fiulliiiar, atravt's de cont.ato iireto. Assim. tiyc a pftm pader explicar e discutir os objctivos da pC!squisa e da entre,vista., responder as dllvidas dos entrevistndos em rclaC;Hoas l--'lergLillms. 26 6.0 CONTEXTO DA ESCOLA ESPECIAL PESQUISADA Em 1983. fbi oficialmente fundada :11105com 0 objeti\IO Escola tendo ja. tl trnjetoria de 22 lima de atender didfiticft: pedag6gica e ternpeuticamentc c.rianc;ns e jovens portndores da deficiencia mental. associada ou nao a olltrns deficienc,ius. 0 prop6sito seria vivem. seriam integra-Ins consigo p;)rH isso. foi c.onstruido descllvolvidas ntividndes pr6prias. lUI fmnilia ~ na cOl11unidade lim pavime:nto~ 0 qUMI abrigaria snins em que terap~uticas pedag6gicns. em que e administrutivus. Com 0 crescimento dos flilinos e 0 aumcnto do ntul1ero de v g::ts,OCQrreu 8 ampliac;.ao das instala9t'k.s fisic.as pam profissionai e de profissionflliz::w~10. allde forum organizndos Mesmo prog:rnmas scndo a Escola recursos da Mnntenedorn. area Nesses em diferentes de programas de inic.iar;ao enta~ urn segundo pavimento. ao Inundo de trnbnlho. lim eomplexo a tnzcnda construid pedag6gico, elll 0 sepnrado, minhodl.rio. a transporte. 0 ginasio de esportes. a area desporti 0 n. pela mesilla. anus de trabalho. se.ries voltodo5 Espec.inl COInO 0 ranflrio. de Inzer. 0 restnunmte. pod em ser lItiliza.dos a ill1plal1tnr;~o Constitui-sc de conseguiu-s que muitos allillos ensino em escoiHs rcgulafcs, ou fossem inseridos Jt1esJt1ono mercado de trabalho. o distribuldos ntendilllento da escola estnlnml.-se segundo n fuixa etaria por meio alunos participam de progrmnas que inclui 0 at,t grupos 14 finos tambem as cnsino fundamental especial ate 1-1- anos e. apos essa idade~ iniciam 0 ensino especial de jovens ress !tnr que os alullos de pequenos elou prog:rmna~ao didfltico-pedag6giea. e adultos. sao inseridos nas salas Dt!ve~se do ensino 27 regular, segundo suas necessidades. o pianejamellto curricular arens de conhecimento, e individualizado e prevt; 0 trabalho em diversas na qual a professora trabalha de acordo com nivel do 0 aluno com atividades ou com inclusrio no ensino regular para os alunos que tem condic;oes em Lingua Portuguesa, Matematic3, Ciencias, Geogmfia, Hist6ria, Ensine Religiose, Educa<;50 Fisica. o aillno as atividades com necessidades educativas especiais na area mental desenvolve pedag6gicas, COmo atividades aquaticas, em piscina aquecida, acontecendo uma vez na seman3. Os alunos desenvolvcm atividades dirigidas junto com sellS professores regentes, que especializado em atividades aqualicas. desenvolver os grandes respirat6ria, equilibrio, musculos as recebem orie.ntncrao de profissionai exercicios realizados tern 0 objetivo de (alongamento esquema corporal, e relaxamento), capacidade recreac;ao, •• Iem da socializuyuo do aluno. Na oficina de artes8nato, semallalmente, os alunos rccebem orientsc;ao da professora regente para desenhar, pintar, recortnr, calm, fazer gesso e escultura em argila.Essa atividade oportuniza 0 desenvolvimento da criatividade e habitos adequados de tmb.lho individual e em grupo. 13 na oficina de conserto de brinquedos, uma vez par semana, alunos junto a 0 professora regente trabalha no conserto de brinquedos. grupo de com 0 objelivo de desenvolver habilidades motores, como colar, cortar, apertar parafusos; o pensamento 16gico, como medir, se.rrar, classiticar tamanho, forma, cor, 81em de tmbJlhar as demais areas do desenvolvimento humano. 28 Com a oficina de costura, os aiul10s pregam boWes, alinhavam, costuram e bordam telas. Essa atividade favorece a independencia, bordar Oll costumr com 0 a criatividade e 0 prazer em dominic de habilidades manuais. Na oficina de culimiria. uma vez por semans, os alullos, com orientn<;fio do. professora regente, preparam alimentos solidos e/ol! Jiquidos, algumas vezes crus e, em ClItmS ocasioes, cozidos Oll assados. Sao alimentos de preparo fapido e simples. Tnmbem observam as cuidados com eletrodomesticos e com a higicnc do. cozinha. Propoe-se no. oficina de dany3 para trabalhar oricnt3<;ao 0 ritma, a postura fisica, a espa<;o-tempornl, integrayao social e expressao corporal. Essa atividade acerre lima vez por semana. Urna vez por semall3, as alunos. juntamente com a professorn regente, trubalham na horta e jardim e desenvolvem vitrias tarefas, como preparar canteiros, plantar, cuidar das plantas, colher produtos, eortar a grama. Os beneficios podem ser observados em varias areas: • area intelectual: desenvolvimento na percepc;ao sensorial (visao, ulldi<;iio. tato, paladar, 0If3tO), Ullmento no poder de observac;ao e na aquisi<;HOde novas habilidades~ • area social: aprendizagem em relac;ao it divisao de tarefns, realizada nas atividades em grupo; • area emocional: maximizac;ao da 3utocontianc;a, libemc;:1o de energia negativa em cantata com a terra: •area fisiea: melhoria da capacidade motom nmpla e da eoordenac;ao moton"! simples. Em 1994, foi illlroduzido 0 usa do eomputador na Eseola, sendo a instituic;ilo lima das pioneims na utilizac;ao da informatica como recurso educacional para a pessoa portadora de necessidades especiais. 29 A informatica faz parte do dia-a-dia. No laborat6rio, silo os professores de sala (regentes) que trabalharn com sellS aiullos Lingua Portuguesa, as sofiwares pedag6gicos de Ivlatemntica, Ciencias. Artes, dentre outros. para refon;ar e complementar contclldo estudados em sala de aula. Utiliz.."1ndodifercntes programas, as cdllcandos participam da criayao de textos, digitando, fazendo correyoes ortogrilficas, leitur. e impressao desses textos. computadores nas proprias 05 alunos com idade inferior n 14 possuem 8n05 salas de aula. Hoje. alunos e professores sao usuarios constantes dessa inova~ao tecnol6gica. que contribui de fanna significativ3 para a sua fonnac;:ilo e desenvolvimento. Na oficina de marcenaria, a grupo de aiunos. juntamente com a professora regcntc reeche, no. mllrceJ1aria~ instru<;eies de como cortar, lixar, furor, pregar e mcdir madeira. Tambem aprendem os cuidados com os maquinarios e ferramentas, com sellS respectivos nomes e usos. Alem de favorecer 0 desenvolvimento de varias areas como 3 motora~ intelectuais e sociais, na marcenaria os aiLulOs desenvolvem habilidadcs para fazer pequenos reparos e reformar m6veis. Na olicina de minhocultura, lima ve.z par semanu, a grupo de alunos, em conjunto com n professora regcnte, trabalha a produyuo de hllmlls em c3nteiros predeterminados, coloea esterco e/ou folhas, capim e algumas minhocas. Semanalmcnle, 0 canteiro deve ser aguado para se manter a umidade. Apcs tr~s meses, prazo porn que 0 excremento animal seja digcrido pelns minhocas e se trans forme em humus, este, ent~o, Essa atividade, desenvolvimento e peneirado em contato cognitivo, direto e ensacado para 0 lISO com a natureza, observ8<;ilo e compreensao na Aldeia. contribui para de todo 0 processo 0 de 30 transformac;ao em descnvolvimento l1utrientcs motor pam as plantas. Contribui, por meio dos movimcntos de jUl1tar 0 tambem, para estercos com 0 pa c para 0 dcsenvolvime.nto social por meio da a\egria do tmbnlho em grupo). Atividade semansl: a Oficina cit! Tentro fnvorec~ 0 desclwolvimento devido ao trabalho em equipe~ 0 desenvolvimento estabilidade emocionaL a Butodeterminac;ao social psicoJ6gic-o. em virtude da e a etic,a. em ra:alo do desenvoivillle".nto do juizo de "alores. o tentro t.alllbem oportuniza a comunicoc;.i\o e H.expressilo, tendo fundamentHi importnncia no funna~::ro cultural dos aiullos. Oficina dt.~ trnbalhos ('."lseiros: lima vez par seman a.. oportunizam-se experi~ncias reais de atividades que ocorrem no lac como Iimpeza de f()g~Q.gdndeirn, pia, ann~lrios. paneins e till heres. Alem disso. ensinam-se cliidados re.l.tiV05 a roupa: como lava-Ia. pass. -In e coloca-Ia atividndes fa no cabide~ cuidados com snprttos ~ ten is. ESS{iS orecem 0 desenvoivimcnto inte,gral cia pesson e a independencia do aluno no contexto domt!stico. Junt() com a oficina de clnssificay~o de, mate.finis recicl6veis. desempenhum taretas de classitic!l~fio desse.s materia is. como papd, os niullos uiliminio e plasticos. Atmves dt!ssa tarefu~ os alunos desenvolvem a cOl1sci~llcia da nccessidade de reciclar tsis materiais. pam preserv8c:;ao do meio-Rl11biente e melhorin da quulidade de vida. Apcs a classiticayao, os materiHis s!o em"jados para reciclagem em indllstrias especializodas. 31 6.1RELA TOS DO ESTU])O Situll\'iio I D:ltll: 01103/05 Ap6s a aula de Ofe.reci Q natacy.Ao. os alullos porta CD, est:olhendo chegaram a sala a Historin da "Bola Adormecida", Adonnecidn. ficou de aula agitados. 0 aluno 1. e tic-Oll olhundo atcnt.amente pam 0 nidio. sentoll-se Ao e_scutar solicitando a que in pegur presenC;a da professora Ao terminer sorrindo e hem Coloquei modelando a bruxa a aillno L pegou a hist6riu Illflis que 0 aillno a Bela inquieto, tenso. tlc~lsse. ao sell lado. relatou -<UFA. vivemm felizes pam sempre·'. trtlnqtiilo. cutro CD com diversHs 1l1usi(.~as, visto ll1assinha. ao tocar a Illtlsica do '''Poto''. 0 Rllltache., drnmatiZ8ndo~ andoll que lim alullo peJa sala, as nlllllos modeloll fazendo com eslnv lim pate. 111 eo0 0 funtoche que n mllsica rel:1tava. Ja M. no escutar pato, tentou pronunciar Situa~'10 2 Datu: 02/03/05 0 melodia ficQU mexendo-se som -<qu-qua'-, no lug r e uo esc.utar a palavrn 0 32 Ao trabalhar 0 tema higienc. roi utilizada a mllsica «Banho~' do Castelo Ratimbu. A professorn comcyou a dramatizar a musica e os aiunos fic.:1ramobservando e dando risada, uns olhavnm cabisbaixo, estnvam rindo. movimentando 0 outro cstava com vergonhn e outros dois corpo. Levantei, voltei a mllsica, pegando uma rolha de revista, fazendo de conta que ern 0 sabonetc. o aluno M. que estava sorrindo, levant.ou, imitando a professora em seguida as mltros tr~s tambem, mas cada lim do seu modo. 0 ailino L panicipoll, ja 0 alLino L. observou para depois "tomar bonho"', ja 0 aluno B. fez ao seu modo, Ao finiJl da musica pediram para voJtar mais duas vezes. o aluno M. pronuJ1ciava 0 som "X.X,x" ja 0 I. estava tilo envolvido na atividade que ao tcnninar dirigiu-se para a c3rtcirn c31ltando a musica. No din 05/10, cstavamos na hora do descanso. escutando musica e a mllsica do banho tacoll, dois alullos mellcionaral11 que se icmbrava que haviamos aprendido sobre como cuidar do nosso corpo, relatando para uma aluna novu, dando urn pedayo de papeJ para que imitasse 0 que iria faur. 56 ussim seu corpo estaria limpo. Posterionnente realizamos atividades relacionadas ao corpo humano. 33 Situ.~i\o 3 Data: 21/03/05 Na hora do descanso, urn aillno pediu se poderia escutar CD. Deixei livre, entaa caloeDu a musica 17, vista que esse I1llmero e 0 andar em que reside. Ao trocar a Caixa do CD, 0 aillne M. escutoll a entrada da mllsica, acenando o 0 bracro. ailino D. troeal! l1ovamente, 0 M. buscou a professora apontando radio. Questionei qual musica queria, pronunciou 0 pam 0 "ca ca", Pintei lima carinha na mao do M., os Qutros ao perceberem tambem pediram que fizesse 0 pata. Sentamos no chao e drmnatizamos a musica, uns brincav8m com as milos, mltros pcrceberam a ritmo"o que, que, que", abrindo e fec-hando as maDS. Situ.~iio 4 Data:28/04/05 Ao !rabalhar com a 1etm "F", utilizei a milsica "A foca", do CD, Area de Noe. No primeiro momento apresentei a letTa F: F+A+ FA F+E= FE F+O=FO F+U= FU F+I=FI 3-\ Cjuadrll. cOlllum. aCt\fllp~nh;:r:1itl outn..l''; e'·::J".';1 :;;-!.~Llit!!l.do d:; (::1het;:1 p::r:i b~I!X\l :1 letf:1. C c· alwH.1 B. c a :1hmo 1. e~ta\an! dtir:1~"hI::; bnr:''':<indu ,t.,O ~eniou no Inves imClar i.l e m:l!lll~t:l'U II al.2l!I1~ S(lll~~ "rlll Ci p::p-:!. lcj!ur:: de ::l~uma::::pah:\,-:!s da leU-a cia !lithic!"!, p:i[1eL qUCTCHd,-1:;;Iit...·ti!l!r::r:: p?:t:l\'n.l. dt:: ier Fo(:::. Ii t3Gt scntou e comet;o!l ('(1m t" 1.1Hlc;:'!IUO COiTi.!2:U ::. dramatlZ,-!L r,:C:l;lO ::;et0~SC <.: U L tl 1(1t:i.l.E:l ::limo 1\1. aCGmpanhOil !In'· .. nall t::~ que R cni.retid~l qne !Jwfe"-:'tlfn. AD tcmli(]~r :: m!'::'iic~~,p~rguntei ..1:.\ qne !r3.t;~yaa Hlti,iL::? .In havia ap'~3::idG 0 que Pl!:fCct)! :::..;1:1'\.':: rrt0 com 35 Solicitaram que COloc8sse novamente 0 CD. Trabalhei no lexto, as palavras com a letra F bern como as rimas. Obtive bons resultados. que roi diniimico e positivo. Situ.~iio 5 Dnto: 08/04/05 Estavam05 em um dia frio e chuvoso, aqllcies em que da vontade de tiear em casa, segundo os relatos dos aiul1os. Para aqueccr. pulamos, danc;:amos e param05. Um aluno 5e assustou ao perceber que "tem um barulho, bem forte .. corac;ao", iniciam05 lima discussao sobre e quais os outr05 o aluno SOilS 1. 0 e 0 meu que estava acontecendo com 0 n0550 corpo que 0 nosso corpo produzia? respondeu que 0 corpo nao tem som, a mllsica vem do radio, do eorpo, nao. Ja M. aeenOll pam a sua mao, batendo umo com a outm. A professora aeompanhou e terminamos cantando parabens. Descobriram que se estalar a lingua. tam bern produzia som. Aos POLICOS forum percebendo que todo 0 nosso corpo produz som. bateram 0 pe, as maos, estularam a lingua. espirrararn, arrast-aram urn pe com 0 outro, bateram a mao na cabec;:a, rasparam no corpo e Ibnnar percebendo os diferentes tipos de 50111.0 comentou que havia se enganado em dizer que nao tinha som 0 corpo. Foi lima experiencia valiosa onde cada um percebeu atraves de suas. vivencias os dons produzidos pelo corpo. 36 SinHt(.ln 6 Dara: 'lbnl 115 lllic!Ur:n!l :15 :1111::, de ,:apl1CU •.L per.'~nlltalido quem illstmrnento:;. q!\e Cazell! !lurie. f!li~t!"!ri;: Cllll1preClIllcudu as s0hCit3~5e5 A rrofe:O-:'ll!il de dn l~) p;n1Iclpal \ll1e nhcr de (,!1pneira {{Ii ale .. \.pCilii.:::i lim rr~)ft!"''''lll t: iHlen IU Ct1!!!c!!t:u:dn pr0:fe5snr tnilllOU tr;: :-;e !!i:!l1t1 <i :iala prf1ntifiu1u. A a man.ha. qucrcntia lJel'C~~i.UWb.::cr. if p!"!r:l....;l1a mas que tk~;- .....;ellhh .iunto~ ob",Cn.'aIKill Jogando muitl) betH Apo~ 3. dei~;ari3mo" livre profe:--.t1Ll pilni r..:1.1H\ t'r~ar com (jut!!;, qUl:iCS5C 0 profc:;\:,or ti..:tlll tim:! "clllalla apo~ a primcir3 :m!:1 () pn,)[c.;;"or n:tl..l!1i.OU p:utidp:lr d:l :lulu. lIiu':?:uc£1l ~:--tlpuiatk). que fazer :: :ml:1 sc pn":!1tiIicoll. it s3b. con~.'id:mdo :1 37 SitUll~HO 7 Dlltll: 13/0~/05 AS aiullos est{W3m extrcmamente agitados. Solicitei que cada U111pegasse llll1 almofnda t'e;chnsse os olhos c imnginasse um lugar bern tranqUilo e bonito. Ao meslllo tempo a professors. relata,,» 0 que tillha nesse lugar, fazcndo um r~laxamento com tim toque. em cada -rianC;A, ao final cstavnm bem rclaxados que dois dormimm. Situll~iio 8 Dllln: 02/05/05 Em maio. aO rrabalhar com "Blares. perce,bi a necessidade de trabillhar com "as pn!:.wr1ls I11ngic~IS'·. A professorn perguntoll para Os alunos 0 que ernl11Oll quais ,"ram as palavms lmi.gic3s. B, bem c:spontilneo falou: - "Eu sei. ell sei L. eorrigiu 0 e abacadaba, amigo C feiatou: pirim pi pim~'.. "e; sim s..'l.lbim .. Os tr~s outros uiullt1s IltlO se prontiticarnm A professora colocou 0 CD. do Ronald Me Donald - ""9.S palavras magicas". No inicio dais alunos estavam bem deslll()tivados e outrcs dois interessados A mllsicn comcyou a tocHr, 0 I. fulava as palavras que ja sabia!, conhecimento cantarolnva sem letro. que nflo tinhn 38 .Tn 0 ailino M. mexia a cabe~u e corn sorriso balbuciava. "pApa'", ao esclitar bom dia. o aluno eo L ao perceber do que sc lrntavn da palavra m~igica. come~oll a sorrir andar pela sala: - "lh, 0 que tnIe.i e-ra do magteo e nno esS:1S", B. estnvu dispersivo e comentou vtirias vezes: -"Eu quero as minhas p.llavras do l1'l{lgico~ 1130 se intert"ssando pela ntividade. Ao tennillo da Il1llsicn solicitei que 0 L fosse tomar remedio. Rc.spondeu: -'"Tem que t*llar a pnli:1vrn m gien, porfuvor' SitllR.;o.HO 9 Dahl: maio/OS Esto\'mnos brincando convidoll u participar t!1ll frente it sala de. capoeirn. quandu da ullIn. A professora [oi a 0 professor pril11c..~ira a rclatar que iria: em seguidn. os aiullos tambem acompullh:."rnm a professom. Estavam entusiasmados com as mllsicas, prcstnvam mais Jten~o a cia !lao cOllseguilldo acompunhar os movimentos. a protessor sempre estimulnndo. inccntivando c reislulld a capacidade que eles possuinm. Nessas aulas perc~beu que os aluTlos do ensino pam observar e 0 professor 05 convidav regular apftreciam na porta pam pnrticipar. A Clrlda seman8 tinha mais alullos do ensino regular jogal1do cup eim com os ~lIlinosdo ensino espe.cial As aulas tornaram~sc atrncntes, pois qucriam saber os dins que fultnVfl para ter mais e poder cant.ar. 39 Situa~i\o 10 Data: IO/oS/05 o aluno D e mais dais nao tTouxeram 0 material de nata~ao e ficaram em sal a de alila. Pediram para if ao computador e em pOlleD tempo 0 D. saiu do local indo mexer no radio. Perguntei 0 que cle queria escutar. "Musica, do Leonardo", Pegoll 0 primeiro Cd e colocou na faixa 17 e 19, correspondente 30 andar que ele mora e avo. Nao gostou da ITIllsica e foi trocando de faixa. Ao escutar a introdw;ao da musica dos cinco patinhos, comc90u a sala e chamar 5, 5, 5. Pegoll 113 mao da professora e pediu que fizesse 0 COffer I1lllnero pela cinco. A professora ficou observando e comcyou a balan<;:ar 0 carpo e fazer com as dedos os numeros que estava na tnusica, correndo para a professora, mexendo nos dedos para fazer igual, dizendo: vem contar patinhos. A professora colocou os dedos na primeira vez eorretos e ja na segunda vez ao inves de colocar 3 dedos eolocol! 5 e ele eome~Ol! a mexer a cabec;a e gritar, mostrando que nao estava correto. Entao parei a musiea e falei que nao era necessario gritar era s6 ele fazer com as dedinhos que eLiiria copiar junto. Ao finalizar a musica ficou urn tempo tTocando de CD, escutando outras musicas. Quando a tum18 chegou da natac;ao, ele resistiu para desligar, mas comentando que: - "Que mais, que mais" 40 Combinamos que dcpois teria lTIais. olhou mexcu noYamcnte e levantoLl relatando: -'. Dcpois tem mais, parabens .•• ~ Situa~iio 11 D.ta: 13/05/05 Para trabalhar 0 passado e 0 presente a profcssora escolheu a musica de Lulu Santos,. "Como uma onda no mar~' Ao escutar a musica, 0 aluno I comentou -"Na minim casa tambem tern essa musica" J6 o.luno L.: -"Minha inna adora que cia ve e escuta n8 televisilo", A levnntoll professora deixou que escutasse livremente dUBs vezes a musica. urn aluno e comec;oll a se movimentar, Dutro deitou no chao, dizendo que estava nadando, Dutro acompanhou com 0 corpo. Ao terminar a mllsica, pediram muis, a professora, comentou que colocaria mais, sendo necessaria que prestnssem atenc;ao, que depois faria pergllntas. Finalizando a musica, L comentou que ja podia perguntar que tinha prestado tnuita ateI1cyao. A primeira pergunta: Por que a m(lsica tern esse nome? M. acenou a cabec;a fazendo 0 movimento da onda e produzindo x, x", l.exemplificoll que na praia que cle vai, a onda t8 no mar. 0 som "x a, x, 41 L. relatou que tern muitos animais aquilticos que vivem no mar. B. completou 0 amigo dizendo, 0 nome de varios animais. A segunda pergunta: Do que tbla a mllsica? Todos comentaram sabre a praia que tern end a e um mar. A lcrceira pergunta: Voce concord a que tuda passu?: 1. relatoll vorias coisas que passavam to em casa e 0 e,nibus passa. A roupa tam be-Illa mamae pas sa. L. rel:J.tou que nao era isso, mas a musica disse que tuda passa e passam. A professoro perguntou 0 que queria dizer isso, "e muito diflcil.. •• B. nao dcmonstrou inte.resse em comentnr. !vi. neenou a cabcya de nilo. A professors exemplificou com situaC;:Oesdiarias. pam entendercl11 0 que querin relatar tudo passu tuda passara. Perguntando para eles 0 que haviam almoc;:ado no dia? Brincado? Feito? 0 que fizeram quando eram pequenos? E nas fe-rias? Aos pOllcos eles forum relatando e percebendo que 0 que fizernm hoje pod em fuzer amanha, 56 qLlede forma di(i:rcnte. o que ja passol! ncsse ana nao se repetim mais? 8. disse que na.o. A professorn perguntou porque? "Eu ja vou crescer e na~ vou mnis ser igual" L comentou que 0 que ele fez nas ferias, !laO sem igual a outro descanso parque vai relaxar muito. 1 falou varios exemplos do seu passado. que agora nao usa mais chupeta. que ja passou) bern como a fmlda. M. disse "no", gesticuiando sons e mexendo as mllos. 42 Percebi, que a musicu foi urn canal mnis dinamico mas a compreensUo para abstrair 0 para introduzir 0 assunto, passado do presente teve que ser exemplificada para obter uma compreensao. Situn~iio 12 Datn: 16/05/05 A mae de M. compareceu a escola para reuniao individual, na qual foram repassadas infommy5es sabre as procedimclltos e 0 desenvolvimento de M. A professora perguntou que havia percebido J11udan~as em rela~:1o a seu desen\"oivimcnto. A mae comcntotl que percebeu a mudany3 em easa estando mais ativa e fonnando pequcnas silabas, mas ainda percebe que e urn poueo preguiyoso para falar, a musica e 0 M. demonstroll sendo mais fUeil apontar, do que tenlar falar. Fai comentado que estamos utilizando interessado no trabalho que estu sendo desenvolvido. A mae relatou que agora havia entendido pegava 0 0 porque de, ao chegar em casa ele radio do irmao, sentava no chilo e fazia alguns gestos, acompanhando alguns sons. com 43 Percebeu que ele estavt\ mais solto, clem nstranclo sentill1cntos, como dar risada e climprimentar os irm30s, St~lImodo de comportar estav8 diferente: cia sentc que quer e 'prcssar algo. mASnindn nao ente.ndeu 0 que e. Sitll"~iio 13 Dahl: 01106/05 Duas semanas np6s a atividnde .. a mae do aluno 1. em C I1toto telefOnico relatou que. estavam come~ou J em 1II11aniversnri e achoLi interessante que no ouvir n IlllISica.. c8nhlf, e perguntoll I),.~raa mae. se 0 que passol! ja possani? A mae achol! 0 I11~l.ximo respondendo a perguntfi como se m10 soubesse do que tratava. Ele dell lima ~l.lllat sendo a atrac,~no da festa. Situa~iio 14 Datn: 25/06/05 No m6s de junho. ao trnbalhar sobre :l festa junina. tmbaJhamos com varias musicas desde cmltigas de roda at6 a quadrilha. 0 interesse ft i geml, apenas um aiullo nilo quis danyar e, nem c~1Iltarem pllblico. relatnudo que nao era mais crianyH pe<lue.na. Illas sim cri:1I1y3 media e que ni10 precisayadan~ar. Foi respeitada sua vontsde. mas no din da festa ele veio prestiginr os <:lmigos. batendo palma e dizendo "bravo, bravo". 44 SitU:l~.o 15 Dat.: 29/06/05 Com a musica do ·~Carneirinho. carneiruo", trabalhou varios conceitos, em eima, em baixo, aD Estavamos lado e tambe.m subindo 0 nascimento das ovelhas. para 0 castelinho, fraquinho de que-.mnao havia comido, segundo Ao percebemos que pronunciava 0 0 quando esclitamos um sam bem relato do B. sam vinha do bosque resolvemos seguir, 0 aluno M. 0 meslllo som ume~ me, me", Oeparamos no chao como B. relata: - "Jo, ui, ui, devemos chamar 0 medico dos bichos, lim, lim, lim.. sainda correndo n prOClira de ajuda". A I105sa surpresa foi que naquele exato momento presenciamos 0 nascimcnto de duas ovelhinhas. A alegria roi geral, aD mesmo tempo em que observavamos M. pronunciava 0 sam, L. relatou: - "Viu 56, as animais tambem chamum atraves do som" Ao voltar para sala, 0 aluno I. cantava a musica do carneirinho, cameir.:10 e M. acompanhava. Trnbalhei com 0 Iivro "De nascimento das pessaas e animais. onde nos viemos", explorando a fanna de 45 Situ"~iio 16 Dntn: 02/09/05 No mes de setembro, perguntei para os alunos 0 que significavD n musica? Os depoimentos forum bern interessantes. J: -" Ell sei que musica e pam escutar e ouvir. Escuto musica no ouvido e hoje escutci no mel! radinho" M: - Cantou a I11llsica de Bon tarde. L: uMllsica e assim 0 que vem do corayHo. Comcyou a cantar a musica da minha caS3. Eu goslo de ITIllsica de Yiol~o". M: apontou para os ouvidos e SOOli alguns sons. B: cantarolou uma ITItlsica, dizendo que ele estova sentindo a musica. Situ.~iio 17 Datn: 03/09/05 as aJuJ10s foram convidados a pnrticiparem da apresentuyi:l0 de capoeira na feira do livro. Ficarsm radiantes de alegria. Percebeu nitidumcnte a diferem;a em relayao ao comcyo do ana. 0 ritmo da musica vinha de encontro com as passos da capoeim. acompanhavam com palmas. Tudo em urn encaixe perfeito. Ap6s as aulas de capoeira, os alunos ensinam que aprenderam. a professora as novas musicas 46 Situa~ao 18 Dnta: 04/10/05 No tnt:s de outubro a professora realizou uma atividade com quatro ritmos diferentes de musica. A primeim mllsica e "Som dos passo.rinhos" - ritmo tranqiiilo com sons da natureza. A segunda e do "Country four babys", mllsica com caixinhas de ITIllsica, sons de bebes e anima is. A terceira do UPatati ~ patata", relata a alegria, 0 circa. A quarta e "Saveiro". E lima musiea eletronica com batidas fortes. Cada criany3 recebeu lima folhs em que fai dividida no meio, delimitando a folha em duas partes. A professora explicoll a dinamica em que era para sentir a I11llsica e desenhar 0 que queria expressar. Con forme fosse mudando tambem mudava a parte para registrar. Ao tcear a primeira musica dos passarinhos, as crianc:;:.as estavam brincando com as maos, olhando para fora e quando iniciou os instrumentos as m:1os comec;:aram a movimentar conforme a melodia da mllsica. Urn aluno perguntoll 0 que deveria desenhar. Relatei que deveria escutar e deixar a slla imaginac;:ao perceber. sentir, vivenciar. Ficou olhando para fora com um olhar bem distante. quando percebeu os sellS amigos desenhando. E iniciou Apenas um aluno estava dobrando a folha e relatou que era o aluno 0 •.•. piu- 0 desenho. piu" L. disse que havia sentido e iniciou a desenhar a natureza. A aluna sorria invaluntariamenle, quando a professorn passoll no seu lado comentou que os passarinho da falha tambem estavam cantando. 47 o ailino L. escreveu "arrnprei", relatando que ern 0 sam que a sua natureza produzia, tendo varias pegadas. o ailino para 0 M. ao escutnr, desenhou urn sorvete. imitando com 0 dedo, apontando radio e que no parque tem esse barulho e toma sorvete em baixo do.arvore. o B. desenholl um CD, desenhando dentro a natureza, agua, trovae. Na segunda musica, "Collntry for babys". 0 B. fieoll estalando a lingua, ''t~ cavalo com baby", M. sorriu acenando a cabec;a apontando para a ITIllsica e '''si'', mexendo 0 brac;o. razendo gesto que estava segunll1do 0 bebe, pronullciando "marna, papai" o L. descnhou de homem perdido caval os. mae, pni e filhote de cavalo e no chao eshl urn filhote no chao. J. desenholl bebes. 48 B. novnmente desenholl um CD e dentro dele tudo 0 que representa para ele cri::mc;as,como bichinhos de peillcia, bloeDs de montagem. Ao caloenr 0 terceiro CD, D. lev8ntoll pedindo mnis ITIllsica. J. relatou que tcm esse Cd e gosto, desenhando os palhac;os, c3ntando e comentondo que fbi ao Beto Carrero. B. disse e lima ITIllsica de circo vai desenhar os bichos e magicos. M. pronunciou sons "u, e, u" L. comentou que havia animais enterrndos no mundo da fantasia e estavnm cheios de circo. D. estuvu no ch~o. andando e mexendo 0 sell carpa. A quarta musica, sendo mnis "'teeno", ficaram ceTca de um minuto dnnc;ando e mexendo 0 carpa. M. apontou para a boca e desenhou um monte de bolinhns apontando para os amigos que estavam danc;ando. e B. relatou que rock in roll. aD mesl110 J, desenhou urn rock in roll .. E desenhou dentro do CD, a sua banda de tempo em que descnhava, mexia na cadeira. lim monte de gente danyando e assistindo n festa. L. desenhou uma savana que os nnimais estao livre, partindo. Lavantoll da cadeirn e disse "lim, nao eo·stOli mais aqui" 49 Ao terminar os quatros estilos, J e B. relataram que gostnram de todas. L. 56 dos bichos. 3S outras sao de latlcos. M. gostou do rock e do passarinho, fazendo geslo do sorvete. A dinamica roi sensacional, sentimento bern como na maneiw. o aluno pcrcebi que a mllsica influencia na emo<;ao e de agif. D. durante as duas primeirns mllsicas. estava sentado e rabiscando a folha. Ao cscutar a terceirn mllsica do circa. Jevantou-se e come<;ou a correr e a gritar. Na quana lTIusica. fbi ate 0 aparelho de scm, desligoll e tirou 0 CD, ficando ngitado. Ja 0 ailino M, scm falar comunicou-se atraves de gesto Illostrando que a musica proporcional! momentos em que estava com sua familia passeando e escutava o sam dos passarinhos quando ia tamar sorvete no parquc. CONSIDERAC;:()ES FINAlS A TnllSica esta presente lima rnrmo ajudando de cOlllunica<;ao as p~ss()as amante-rem sentimentos. E em tOOns as pessoas e em todos os gmpos sociais. pre-sente no cotidiano de grande parte contato com a realidade. atetividade. imaginac:;ao, intluenciando troca de cultum c inf{)mUl~oes populac;ao. Expres:m emo<;oes. plmnitindo unm comport81l1entos, entre 0 mundo, 3mpliando dH conht'cimento 0 e a expressividade. Na educar;iio especial foi onstatado que a ITIllS.ic9. constitui-se instnnnento valioso e signifi('utivQ no processo de desenvolvimento em lim humane da pessoa com necessidode educativ8 especiul, na ArC3 mental. capnz de promover mudanc;..as comportamentais e exerccndo identificassem sellS sentimcntos. allxiliando no processo Ao utiliur lima excelente porta de 1II11 importante. papeJ que as imagina<;ao e e'l(pressivid de em relac;ao crinn~~ns a mllsica, aprendizagem. a ITIllsica em sala de aula, os resultados obtidos llIostrnram que e de entrada para 0 trnbalho do vocablilMio, da lingungelTI, de conccntruc;ilo. d~ ITIotivnyiio. de equilibria, com as. dcmuis pessoas. Com n mllsicu, oom como lima intcm.::riio c entrosmnento tmbalho fica mnis dinfllnico e interativo. Todos os llitmos participantes destu pc-squiSH dcmonstrnrum progressiva no sell desenvolvimento, lingllHgem permit indo onseguiram enriquecer sell voc-flbulario e sua ornl progrediu cOllsideravelmente, Exemplificado em que a professom havia trnbalhado IIllUl seq(i(?:nci3 utraves com 0 caso do aluno I, da mllsicn as palavras de cortesi a, como '"bom diu"', "com liceIl9a"~ ao pedir que tomasse 0 re-media. 0 proprio aluno comentou que era necessaria usar n palavra lnagica por favor". u 51 Em outro caso percebi que a mllsica transmitia a emoc;:ao, depende,ndo do ritmo acalmava au agitava, faze.ndo com que se expressassem atraves de desenhos au ate meSJ110 do carpa, ficando agitado. Jft no caso do ailino M. a ITIllsica est.l sendo lll11forte aliado para a explorac;:ao da linguagem hem como na parte de equilibrio, vista que no inicio do ano nao tinha seguranC;3 em pular com U111 pe s6. Atraves do trabalho realizado, ulem das mel horns obtidas nos diferentes aspectos cognitivos e comportamentais, pennite afirmnr que a mllsica tanto serve pam a Iinguagcm do desenvolvirnento oral, motor. da sensibilidade e da expressividade suns habilidades e potencinlidades. como tombem enriquece de os relacionamentos pessoais e interpessoais. Entretanto, os objetivos propostos mllsica auxilia no desenvolvimcnto forum alcan<;:ados, da uprendizagem aten<;:ao e concentra<;:ao aqui apresentados pois percebi que a facilitando 0 processo de nas aulas de capoeira em que os alunos utilizavnm a musica pam desenvolver a 3uto-estima, intera<;:ao,aten<;:aoe concentra<;ao bem como 0 corpo. Percebe-se clara men Ie a cvolw;ao de cada crian<;:acom resultados positivos na aprendizagem. Outro fator importante que nortcia 0 processo de ensino aprendizagem afetividade existente entre 0 professor e 0 aluno, pois e a quando a crian<;:a sentc-se 3muda, aceita, valorizada e respeituda, adquirc 3utonomia. confian<;:8e aprende a amar, desenvolvendo lim scntimento de auto-valorizu<;:iIo. A auto-estima e uma coisa que se aprende e acredila-se que uma crian<;:aque tem opiniao positiv3 sobre si mesma e sobre os OlltroS,tera maiores condi~oes para construir 0 conhecimento. Na escola 6oferecido um ambiente de uprendiZHgem ollde se valoriza e se estimula a sua criatividade a 52 iniciativa, partindo Iirnit2lr;Oes e dificliidades. mas de SLias potenCi1:11idades. nao de suas Sendo assim ac.redito que a mllsica C lima ferramcnta muito importante I?nsino aprendizagem No como cleme.nto infeio dt'1ll0llstrav8In das Hulas inter("sse. houvt." lima motivH930 de mOlivador. capoeira Quando no processo de 0 professor pilrticiparnm convidava da aula as niunos e m'o e a mllsic~1 estHVIl presente a mais pam participarem. Observou-se que () interesse e a c.oncentrac;ao dos aiul10s fbi 811menhll1do gradativam~nte. Alguns ahmes desenvolvernm neste periodo de n09ao de esquema temporal III quais aula d~ capoeira: e sabi os dias em que teriam [X!rguntavuITI diariamente desenvolvernm possibilitBndo me-nial a adquirir Ilao que se te.riam estas aulas. objetivo verificar se renlmente. feita com os pais te\ie como A nmllise trnz beneficios. e os ailinos ao pormdor de necessidades educativas a mllsica especiais na ~in:"a 0 conhe-l~imento. Observoll-se aprender~ mesmo npresentn nivel dumnte que f"..stnpesquisa utilize os mesmos de desenvolviment.o que (.~ada ailino tem St~ll tempo pr6prio rocllrsos, difercnciado, n mesm3 Cada ailino tt'Cllologia. par isso a necessidade pam de respe.itnr as individualidades. ate: Conclui-s{j. descnvolvil11cl1to sabe:. cad a criam;.a modo singular constantementc educandos, neeessidades COm de aprender. Neste momento. est.e da aprendizagelt1. senti do, lima c: reqllcr pretende-se cduc.ac;ao oferecendo-lhc que qlle mas este nao 6 educativas a existcllCiu. ampliar 0 lISC lim trtlbalho especiais e da mllsiea promove 0 acabado, pois como se tem 0 sell tempo. 0 sell tnuitu dedica9·~o. as dimensues de sLias metns, proporcione cada vez mais qualidade condi1;oes de ex-e·reer seus direitos. sua buscando de vida aos cidadnnia. como 53 sujeitos participantes da sociedade e sejam cada vez mais felizes no ambito em que vivem, ou seja, 118 escola, na familia e na sociedade. Portanto, pretende-se continuar utilizando a ITIllsica na aprendizagem e no desenvolvimento lim trabalho de qunlidade, enriquecendo cada vez mais alunos portadores de necessidades educativas especiais. 0 humano, desenvolvendo !livel de aprendizagem dos 54 REFERENCIAS ALVlN, J. Musicn para el niii.o disminuido. Buenos Aires, Ricardi Editora, 1966. ARANHA, Maria Lucia (1986) Filosofundo. Introdu~ilo ,\ Filosofia. Modema, Silo Paulo, 1993. BIRKENSHA W-FLEMING, L. Music for ali: teaching music to people with special needs.Toronto, Canadtl. Gordon Thompsom Music. 1993. BRASIL. Constitui~o 1988. Constitui,ilt1 d. Republica Fedemtivu do Bmsil,1988. Sao Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 1989. BRASIL. Lei n.' 9394, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educu9ao Nacional. Diorio Oficial d. Uniao. 23 de dezembro de 1996. MEC. Panlmetros Curriculares Nacionals AdaptafV:~es curriculares. Estrategins pam u educayao de alunos com necessidades educacionais especiais. Secretaria de Educac;ao Fundamental, Secretaria de Educ3c;ao Especial. Brasilia: MEC/SEF/SEESP, 1999. p.59. BRASIL. BRASIL. MEC. Parumetros Curriculares Nacionais. Fundamental. Brasilia: MEC/SEF, 1997. p.30,31. V.1. Secretaria de a psicologia e do adolescente segundo DOLLE, Jean Marie. Para compreender Jean Piaget: lima iniciac;uo genetica piagetiana. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 1987. FARIA. Amalia Rodrigues. 0 desenvolvimento da Crial1y3 Educa9ilo Piaget. Silo Paulo: Atica, 1989. FONSECA, Vitor da. Dificuldades Medicos. 1995. de aprelldizagem. FRETRE. Paulo. Pedagogia dn :lutonomia Silo Paulo: Paz e Terra, 2000. - saberes 2.ed. Porto Alegre: necessarios it prutica Artes educativ3. FREfRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. sao Paulo: Paz e Terra, 2000. GADOTTI, Moacir. Historias das idei.s pedagogicas. S~o Paulo: Atica, 1998. GARDNER. Howard. Estruturas da mente - n teoria das intelig€ncias JnLiltiplas.Porto Alegre: Artes Medicas, 1994. GOLDENBERG, M. A arte de pesquisar: como fazer pesquisa qualitativa em cioncias sociais. 2 ed. Rio de Janeiro: Record, 1998 55 HANDY, Charles. A era d. transformac;ao. Sao Paulo: Makron Books do Brasil, 1998. p16. JEAN DOT, Nicole. Explorando 0 universo da musica. Sao Paulo. Scipione. 1991. JOHNSSON, Doris J. Disturbios de aprendizagem: principios e pnHicas educacionais: traduc;ao de Marilia Zanella Sanvicente- Sao Paulo: Pioneira, 1983. KIRK c GALLAGNER. Educac;ao da crianc;a cxcepeional. Sao Paulo: icone, 1998. LIMA, Lauro de Oliveira. Conceitos fundamentais Janeiro: MOBRAL, 1980. 179p. de Piaget: (vocabuhirio). Rio de MANTOAN, Maria Teresa Egler. Compreendendo Scipione, 1989. a Deficiencia MenIal. Sao Paulo: MAZZOTTA, M. J. S. Educac;ao especial no Brasil - historia e politicas publicas. Sao Paulo: Cortez, 1996. MlNISTERJO DA A<;:Ao SOCI.AL. Coordenadoria Nacional para integrac;ao da pessoa portadora de deficiencia. DecJarac;ao de Salamanca e Iinha de ayao. Brasilia: 1994. MONTANGERO, Jacques; NAVfLLE, D.Maurice. evoluc;ao. Porto Alegre: ArIes Medicas, 1998. Piaget ou a inleligencia em MORAES, J. Jola. 0 que e Musica (ColcC;ao Primciro Passos). Sao Paulo:Brasiliense, 1983. MORAN, MASSETTO;& BEHRENS. Novas tecnologias e mediaC;ao pedagogica. Disponivel em: <http://www.educare-br.hpg.ig.com.br/ed310011.html>. Revista Super Interessante, Musica na cabec;a. p.70-74, fevereiro 2001 ROSA, Nereide EducaC;ao Musical para a pre-escola. Artigos e informayoes sobre deficiencias. DisponiveJ em: <http://www.kidsource.com/NICHCY/index.html> Silo Paulo. Alica, 200 I ROSS, Paulo Ricardo. A categoria do Trabalho como Pressuposto Historico- Social do Homem Nilo-Visual. Curitiba, 1993.Dissertac;ao (Mestrado em Educac;ao). Selor de Educac;iio, Universidade Federal do Parana. VALENTE, Jose Armando (org.).Liberando especial. Campinas:UNICAMP, 1991. a mente: computadores na educac;ao WILLEMS, Edgar. As bases psico/6gicas da eduCQ9tio musical. Suiya: ed. Pro Musica, Bienne. 1970. 56 Associn<;:i.ode Pais e Amigos de Pessons Portndoras de Deficiencias dos Funciol1:1rios do Bnnco do Brasil. Disponivel em: <http://www.Hpabb.com.br> Centro de DOCllmentB~ao e Infc:mmH;ao do Portador de Deticii!nc.in - dispoes a legis18~ao referente dcficiencia mental. Disponivel em: <bttp:II\\~\~v.cedipod.org.Br> Detini9aO de Educar;ao Especial. 0 que e Educal'uQ Especial? 2002. Disponivel ern: http://www.Int."c.go\'.hrlseesp/oguee.shtm Federac;ao Nac.ional das APAEs. DisponiveJ em: <http://www.fenapne.org.hr> lEGE Censo 2000. Disponivc\ em: <http://www.cntreamigos.·om.brl> Lista de links para acesso a informac;tJes sobre deficiencias. Disponivel em: <http://ww·w.lIcnqld.com.au/disabiiityl> Liste de links relacionados a vnrias deficit.!llci.!:ls. Disponivel em: <http://www.public.iastato.edu/-sbillinglada.html>