PROVA MODELO 2 – PROPOSTA DE RESOLUÇÃO 245 * 103 t GRUPO I 1. 1 ano O nome dos reagentes da reação traduzida § 671 t dia-1 de gases NOx, provenientes da circulação de O3 " ozono Qualquer uma das seguintes propriedades é aceitável, dado que elas são praticamente equivalentes: Os radicais livres possuem um ou mais elec- veículos. 6. Apresentar as configurações eletrónicas de estado fundamental para os elementos químicos carbono, oxigénio e azoto. C " 1s2 2s2 2p2 " 4 electrões de valência e 6 trões não emparelhados; no estado fundamental distribui os seus ele- Os radicais livres são espécies muito reactivas; Os radicais livres são espécies que possuem trões por dois níveis energéticos N " 1s2 2s2 2p3 " 5 electrões de valência e 7 um tempo de vida muito curto. no estado fundamental distribui os seus ele- A radiação visível tem comprimento de onda trões por dois níveis energéticos compreendido entre 400 nm e 700 nm. O " 1s2 2s2 2p4 " 6 electrões de valência e 8 A radiação visível pode provocar a dissociação de moléculas de NO2 e regenerar NO e O3 pois no estado fundamental distribui os seus eletrões por dois níveis energéticos comprimentos de onda entre 400 e 430 nm 6.1. Os elementos químicos carbono, azoto e oxi- pertencem ao domínio do visível e são capazes génio pertencem ao mesmo período, porque de provocar a fotodissociação, tal como é re- no estado fundamental distribuem os seus ferido no texto. Comprimentos de onda supe- eletrões pelo mesmo número de níveis ener- riores a 430 nm (a energia de uma radiação e géticos. o seu comprimento de onda variam na razão h*c inversa, E = h * f § E = ) correspondem l a uma energia inferior à necessária para provocar a dissociação das moléculas de NO2, Ao longo de um mesmo período, a primeira energia de ionização aumenta com o aumento do número atómico. O número atómico do azoto é maior que o do carbono e o do oxigénio maior que o do azoto. comprimentos de onda inferiores a 400 nm Assim, a ordem decrescente das primeiras são capazes de produzir a dissociação das mo- energias de ionização é: oxigénio, azoto e car- léculas de NO2 mas já não pertencem ao do- bono. mínio do visível. 4. 365 dias Paulo foram emitidos cerca de 671 toneladas NO " monóxido de azoto 3. 245 * 103 t Em média, por dia, em 1988, na cidade de São pela equação 1 é: 2. § 6.2. (D) Determinar a razão volume de soluto/vo- A molécula NO2 tem geometria angular lume de solução. ppmv = § volume de soluto volume de solução Vsoluto Vsolução = * 109 § e a molécula de CO2 tem geometria é linear 40 10 9 Determinar a percentagem em volume. A afirmação (A) é falsa. Na molécula de CO2, h V k Vsoluto % = * 100 § j Vm V solução o átomo central, o carbono, não possui duple- h V k 40 §% = * 100 § j V m 109 metria seria angular e não linear. tos não ligantes, pois se possuísse a sua geo- duas ligações covalentes duplas entre o A concentração de 40 ppbv.corresponde a A afirmação (C) é falsa. As moléculas NO2 e uma percentagem em volume de 4,0 * 10 %. CO2 têm diferente número de eletrões de va- (C) 245 mil toneladas § 245 × 103 toneladas lência. -6 5. A afirmação (B) é falsa. Na molécula CO2 há h V k 40 h Vk §% = * 100 § % = 4,0 * 10-6 % j V m 109 j Vm átomo de carbono e os átomos de oxigénio. © Edições ASA 1 PROVA MODELO 2 – PROPOSTA DE RESOLUÇÃO O número de eletrões de valência de uma molécula é a soma do número de eletrões de valência dos átomos que a constituem. Determinar o número electrões de valência (n.° e- v) em CO2. n.° e- v em CO2 = n.° e- v(C) + 2 n.° e- v(O) § § n.° e- v em CO2 = 16 Determinar o número electrões de valência (n.° e- v) em NO2. n.° e- v em NO2 = n.° e- v(N) + 2 n.° e- v(O) § § n.° e- v em NO2 = 5 + (2 * 6) § § n.° e- v em NO2 = 17 Assim as moléculas NO2 apresentam 17 eletrões de valência e as moléculas de CO2 apresentam 16 eletrões de valência. A afirmação (D) é verdadeira. O ângulo de ligação na molécula CO2 é 180° maior do que na molécula NO2 que é cerca de 134,3°. Como a molécula NO2 tem geometria angular, o ângulo de ligação será obrigatoriamente inferior ao de uma molécula com geometria linear. 6.3. Na molécula CO há 10 eletrões de valência. A representação em notação de Lewis para esta molécula será: •• C ••• •••O •• GRUPO II 1. (C) Uma reação de síntese é uma reação química em que dois ou mais reagentes dão origem a um só produto, obedecendo à Lei de Conservação das Massas (Lei de Lavoisier). Estas reações são também conhecidas como reações de adição. Uma reação de análise ou de decomposição é uma reacção onde um reagente dá origem a dois ou mais produtos, obedecendo à Lei de Lavoisier. A reação de análise (ou decomposição) ocorre quando uma substância se decompõe em duas ou mais substâncias de estruturas mais simples. Uma reação de precipitação é a formação de um sólido a partir de soluções durante uma reação química. O sólido formado na reação química é chamado de precipitado. Uma reação ácido-base é uma reação química que ocorre entre um ácido e uma base, diferentes conceitos existem para reações de ácido-base pelo que se destacam os seguintes: 2 © Edições ASA Segundo Arrhenius ácidos eram substâncias que se dissociavam em água, originando iões H+ (protões) e bases eram substâncias que se dissociavam em água, originando aniões hidróxido (OH-). Segundo Bronsted-Lowry ácidos eram espécies com tendência para ceder protões, originando assim bases conjugadas e bases eram espécies com tendência para aceitar protões, originando ácidos conjugados. A descrição I não traduz uma reação de síntese ou adição pois, resulta da interação entre os reagentes resulta mais do que um produto da reação. A equação II não traduz uma reação de análise pois, apesar de se originarem dois produtos da reacção estes não têm origem em um único reagente mas sim em dois. A equação II não traduz uma reação de ácidobase, pois CH4 e O2 não são espécies ácidas nem espécies básicas. As espécies formadas na reacção não são os respectivos ácidos e base conjugados, pois não diferem em apenas um protão (H+) daquelas que lhes deram origem. 2. 2.1. (B) (A) Determinar a quantidade de CO2 que se forma. n(CO2)= 1 2 n(O2) § n(CO2)= 1 2 *2§ § n(CO2) = 1 mol Determinar a massa molar do CO2. Mr(CO2) = Ar(C) + 2 Ar(O) § § Mr(CO2) = 12,01 + 2 * 16,00 § § Mr(CO2) = 44,01 ± ± M(CO2) = 44,01 g mol-1 Determinar a massa de CO2 que se forma. m(CO2) = n(CO2) * M(CO2) § § m(CO2) = 1 * 44,01 § m(CO2) = 44,01 g De acordo com a estequiometria da reação, quando reagem duas mol de oxigénio formase uma mol de dióxido de carbono, o que corresponde a 44,0 g (B) Determinar a massa molar do O2. Mr(O2)= 2 Ar(O) § Mr(O2) = 2 * 16,00 § § Mr(O2) = 32,00 ± M(O2) = 32,00 g mol-1 PROVA MODELO 2 – PROPOSTA DE RESOLUÇÃO Determinar a quantidade de O2 que reage. n(O2) = m(O2) M(O2) § n(O2) = 64,0 32,00 § § n(O2) = 2,00 mol Determinar a quantidade de CO2 que se forma. n(CO2) = 1 2 n(O2) § n(CO2) = 1 2 * 2,00 § § n(CO2) = 1,00 mol Determinar a massa de CO2 que se forma. m(CO2) = n(CO2) * M(CO2) § § m(CO2) = 1,00 * 44,01 § m(CO2) = 44,0 g De acordo com a estequiometria da reação quando reagem 64,0 g de oxigénio, isto é duas mol de oxigénio, formam-se 44,0 g de dióxido de carbono, isto é uma mol de CO2. (C) Determinar a quantidade de H2O que se forma quando se formam 2 mol de CO2. n(H2O) = 2 * n(CO2) § n(H2O) = 2 * 2 § § n(H2O) = 4 mol De acordo com a estequiometria da reação quando se formam duas mol de dióxido de carbono, forma-se o dobro dessa quantidade de vapor de água, ou seja, quatro mol H2O (g). (D) Determinar a quantidade de CO2 que se forma quando reagem 1 mol de CH4. n(CO2) = n(CH4) § n(CH4) = 1 * 1 § § n(CH4) = 1 mol De acordo com a estequiometria da reação quando reage uma mol de metano forma-se igual quantidade de dióxido de carbono, ou seja, uma mol de CO2 (g). dado que na queima de uma mole de metano à libertação de igual quantidade de energia (o sinal “-“ apenas indica que o sistema fornece energia ao exterior durante esse processo. (D) De acordo com a estequiometria da reação, na combustão de uma mol de metano libertam-se 688 kJ de energia. 2.2.2. (A) A reação é exotérmica, isto é ocorre com libertação de energia pelo que a energia dos produtos da reação é menor que a energia dos reagentes, isto é, a energia gasta para romper ligações é menor que a aquela que se liberta em virtude das ligações que se formam. Quando os reagentes (CH4 (g) + 2 O2 (g)) absorvem a energia necessário convertem-se em (C(g) + 4 H(g) + 4 O (g)), sendo este processo endotérmico. Quando aqueles átomos se reorganizam formando os produtos da reação, ou seja, (CO2 (g) + 2 H2O (g)) há a libertação de energia, pelo que se trata de um processo exotérmico. O saldo entre a energia recebido pelos reagentes e a energia libertada ao formarem-se os produtos da reacção, determina se a reação é endotérmica ou exotérmica. Dado que a variação de entalpia da reação é negativa, a reação que está a ser estudada é exotérmica, ou seja, liberta-se mais energia na formação das novas ligações do que a energia gasta na rutura das ligações nos reagentes. Assim, o único esquema que traduz o balanço energético referido é o (A). 2.3. n.o. -4 1 2.2. 2.2.1.(C) (A) A energia absorvida na ruptura de cada ligação C – H das quatro ligações no metano é 413 kJ 1 mol § 413 * 103 J 6,02 * 1023 1 -2 4 +2 redução oxidação = 6,86 * 10-19 J, pelo que a energia absorvida na rutura das quatro ligações C – H na molécula de metano é 4 * 6,86 * 10-19 = 2,74 * 10-18 J. (B) De acordo com a estequiometria da reação, a energia libertada na formação de uma mol de CO2 é 688 kJ. (C) Para formar uma mole de metano a partir de dióxido de carbono e vapor de água é necessário fornecer ao sistema a energia 688 kJ, 0 CH4 (g) + 2 O2 (aq) " CO2 (g) + 2 H2O (g) 3. Dn.o.(C) = n.o.(C)CO - n.o.(C)CH § 2 4 § Dn.o.(C) = 4 - (-4) § Dn.o.(C) = 8 A variação do número de oxidação do carbono quando o metano dá origem ao dióxido de carbono é 8. Estabelecer a expressão da constante de equilíbrio. Kc = [HI]e2 [H2]e * [I2]e © Edições ASA 3 PROVA MODELO 2 – PROPOSTA DE RESOLUÇÃO Averiguar em que sentido o sistema vai evoluir para atingir o equilíbrio. Quando se atingir o equilíbrio têm de coexistir todos os componentes do sistema, reagentes e produtos da reação. Dado que inicialmente só existe H2 (g) e I2 (g), o equilíbrio vai ser atingido por evolução do sistema no sentido directo, consumindo H2 (g) e I2 (g) e produzindo HI (g), pois até que o equilíbrio seja atingido a velocidade da reacção inversa vai ser inferior à velocidade da reacção directa. I2 (g) Composição no início/ mol Variação + H2 (g) " @ 2 HI (g) 1,00 1,00 0 -x +x + 2x 1,00 - x 2x Composição no 1,00 - x equilíbrio/mol Determinar a quantidade de iodo que se converteu em HI. [HI]e2 Kc = § [H2]e * [I2]e § Kc = § Kc = h n(HI)e k j V m (n(H2))e * (n(I2))e § (1,00 - x) * (1,00 - x) § V√Kc = V (2x)2 (1,00 - x) * (1,00 - x) § § § −7,0 −9,0 § x = 0,78 mol Determinar a quantidade de iodo que não se converteu em HI. n(I2)não convertida = n(I2)inicial - n(I2)convertida § § n(I2)não convertida = 1,00 - 0,78 § § n(I2)não convertida = 0,22 mol Determinar a percentagem de iodo que não se converteu em HI. n(I2)não convertida %(I2)não convertida = * 100 § n(I2)inicial 0,22 § %(I2)não convertida = * 100 § 1,00 © Edições ASA Ks (Bi2S3) 108 108 108 = S5 § § 1,0 - 10-97 H2O § Kc = § −9,0x = -7,0 § x = V V 5 §S= Ks (Bi2S3) § § S = 1,6 * 10-20 mol dm-3 Determinar a solubilidade do sal HgS à temperatura T. § 7,0(1,00 - x) = 2x § 7,0 - 7,0x − 2x = 0 § 4 Ks (Bi2S3) = 108 S5 § §S= § (2x)2 (1,00 - x) H2O Bi2S3 (s) § 2 Bi3+ (aq) + 3 S2- (aq) Apresentar a expressão do produto de solubilidade do sulfureto de bismuto em função da solubilidade. Ks (Bi2S3) = [Bi3+]e2 × [S2-]e3 § § Ks (Bi2S3) = (2S)2 * (3S)3 Ks (Bi2S3) = (2S)2 * (3S)3 § § Ks (Bi2S3) = 4 S2 * 27 S3 § § Ks (Bi2S3) = 108 S5 Determinar a solubilidade do sulfureto de bismuto em água à temperatura T. 5 (n(HI))e2 2x 4. 4.1. Determinar a solubilidade do sal Bi2S3 à temperatura T. 2 hn(H2)ek h n(I2)e k j V m*j V m § V√49 = § %(I2)não convertida = 22% A percentagem de iodo que não se converteu em iodeto de hidrogénio (HI) gasoso foi 22% HgS (s) § Hg2+ (aq) + S2- (aq) Apresentar a expressão do produto de solubilidade do oxalato de cálcio em função da solubilidade. Ks (HgS) = [Hg2+]e * [S2-]e § § Ks (HgS) = S * S Ks (HgS) = S2 Determinar a solubilidade do sulfureto de mercúrio em água à temperatura T. S = V√K√s √(√H√g√S) § S = V√4,√0 √* √1√0√-53 § § S = 6,3 * 10-27 mol dm-3 A afirmação é verdadeira. À temperatura, T, o sal sulfureto de bismuto (III), Bi2S3 é mais solúvel em água que o sal sulfureto de mercúrio (II), HgS, pois 6,3 * 10-27 < 1,6 * 10-20. 4.3. Um processo de diminuir solubilidade de um sal pouco solúvel consiste em um sal muito solúvel (para ao contactar com a solução dissolver e dissociar totalmente), que contenha um ião comum ao do sal pouco solúvel. A adição desse sal faz aumentar a concentração de PROVA MODELO 2 – PROPOSTA DE RESOLUÇÃO um dos iões do sal pouco solúvel. Para contrariar essa perturbação o sistema evolui no sentido em que permite consumo desses iões, o sentido inverso com consequente formação de sal e consequente diminuição de solubilidade. GRUPO III 1. Se se pertende acender uma lâmpada de 60 W a potencia útil do painel tem de ser no mínimo de 60 W. Determinar a potencia fornecida, Pf, ao painel recorrendo ao rendimento e à potencia útil, Pu. h= Pu Pf * 100 § Pf = § Pf = 60 * 100 12,0 Pu * 100 h § § Pf = 500 W Determinar a área, A, do painel. A = base * altura § A = 90 * 100 § § A = 9000 cm2 § A = 0,90 m2 Determinar a intensidade, I, da radiação solar que deverá incidir no painel. I= 2. P A §I= 500 0,90 § I = 556 W m-2 A intensidade da radiação solar que deverá incidir no painel de modo a acender uma lâmpada de 60 W é de 556 W m-2. Os painéis vão rodando ao longo do dia para compensar a rotação da Terra e permanecerem iluminados com o máximo possível de radiação solar e para receberem sempre a radiação de forma mais perpendicularmente possível. 3. 3.1. (D) Como isolante deve utilizar-se um material de baixa condutividade térmica. – Dessa forma são minimizadas as “perdas” (emissão de energia para o exterior) de energia sob a forma de calor por condução. Neste caso, deve escolher-se o poliéster. – Os tubos condutores devem ser de um material de elevada condutividade térmica. Assim, facilmente transferem para a água que neles circula energia que absorvem, por condução. Neste caso, deve escolher-se tubos condutores de alumínio. 3.2. (B) DTA = DTB = DT LA = L e LB = 2 LA = 2 L AA = AB = A Determinar energia transferida como calor, por unidade de tempo, para o paralelepípedo A, de zinco. Q Dt =KA Dt L §Q= Q Dt = 110 A Dt L Determinar energia transferida como calor, por unidade de tempo, para o paralelepípedo B, de Ferro. Q Dt =KA § Q Dt Dt L §Q= = 26 A Q Dt = 52 A Dt 2L § Dt L Determinar a relação entre energia transferida como calor, por unidade de tempo, para o paralelepípedo A, de zinco e a energia transferida como calor, por unidade de tempo, para o paralelepípedo B, de ferro. Dt hQk 110 A j Dt mzinco L hQk j Dt mferro = 26 A Dt § L hQk j Dt mzinco hQk j Dt mferro = 4,23 § hQk hQk = 4,23 j Dt mzinco j Dt mferro 3.3. (A) Determinar a variação da energia interna do sistema. A variação da energia interna, DEi, é dada pela expressão DEi = Q + W + R W = - 200 J Q = 500 J R = - 50 J DEi = Q + W + R § § DU = 500 + (-200) + (-50) § § DU = 250 J Pode assim concluir-se que a energia interna do sistema aumentou 250 J. 4.1. Identificar a condição que levará a que o fio possa romper. Quanto maior for a tensão no fio que une os corpos, maior será a probabilidade de o fio romper. Determinar a aceleração do movimento no processo I e no processo II. Processo I: A resultante das forças que atuam no corpo B » + F. » Escalarmente, esta equação será: F»r(B) = T toma a forma: m(B)a = F - T(B) – equação 1. A resultante das forças que atuam no corpo A © Edições ASA 5 PROVA MODELO 2 – PROPOSTA DE RESOLUÇÃO » (A) = T. » Escalarmente, esta equação será: F r toma a forma: m(A)a = T(A) - equação 2. Como a tensão que o fio exerce em A tem a mesma intensidade da tensão que o fio exerce em B, pode considerar-se que T(A) = T(B) = T Por outro lado, como o conjunto se move solidário, a aceleração do corpo A será igual à do corpo B. Resolvendo um sistema com as equações 1 e 2, obtém-se: a m(B)a = F - T d b d m(A)a = T c F m(A) + m(B) Processo II: A resultante das forças que atuam no corpo A » + F. » Escalarmente, esta equaserá: F»r(A) = T ção toma a forma: m(A)a = F - T(A) – equação 3. A resultante das forças que atuam no corpo B » (B) = T » . Escalarmente, esta equação será: F r toma a forma: m(B)a = T(B) – equação 4. Como a tensão que o fio exerce em A tem a mesma intensidade da tensão que o fio exerce em B, pode considerar-se que T(A) = T(A) = T. Por outro lado, como o conjunto se move solidário, a aceleração do corpo A será igual à do corpo B. Resolvendo um sistema com as equações 3 e 4, obtém-se: a m(A)a = F - T d b d m(A)a = T c §a= m(A) + m(B) Com base nas deduções realizadas, conclui-se que a aceleração do movimento será igual nos processos I e II. 6 © Edições ASA § T = F - m(A) F m(A) + m(B) Concluir com base na dedução feita. Como a massa de B é maior que a de A, então, F > m(A) m(A) + m(B) F - m(B) F m(A) + m(B) F m(A) + m(B) < F - m(A) . Assim, F m(A) + m(B) Pode, então, concluir-se que a tensão do fio no processo I é menor que no processo II, pelo que há maior probabilidade de o fio romper no processo em que a tensão é maior, ou seja, no processo II. 4.2. A força que constitui para ação-reação com o peso do bloco B está aplicada no centro da Terra. 5.1. Estabelecer a expressão que permite comparar o comprimento de onda da radiação no ar e no vidro. lvidro * fvidro = vvidro § fvidro = lar * far = var § far = vvidro lvidro var lar Como a frequência se mantêm constante: far = fvidro § vvidro lvidro = var lar § lar lvidro = var vvidro Comparar o comprimento de onda da radiação no ar e no vidro. lar § F m(A) + m(B) Para o processo I: m(A)a = F - T § T = F − m(A)a § lvidro § m(A)a = F - m(B)a § § m(A)a + m(B)a = F § F § T = F - m(B) m(B) § m(B)a = F - m(A)a § § m(B)a + m(A)a = F § §a= Determinar a tensão no fio nos processos I e II. Para o processo I: m(A)a = F - T § T = F − m(B)a § = var vvidro lar lvidro § lar lvidro = 3,00 * 108 3,00 * 108 § = 1,71 § lar = 1,71 lvidro O comprimento de onda da radiação no ar é 1,71 vezes maior que o comprimento de onda da radiação no vidro. PROVA MODELO 2 – PROPOSTA DE RESOLUÇÃO 5.2. Estabelecer a expressão que permite determinar o ângulo de refracção atendendo à Lei de Snell-Descartes. sin i sin r = var vvidro § sin r = § sin r = vvidro sin i var 1,75 * 108 sin 53 3,00 * 108 § § § sin r = 0,466 § r = 27,8 Determinar o ângulo de refração. sin r = vvidro sin i var § sin r = 1,75 * 108 sin 53 3,00 * 108 § § sin r = 0,466 § r = 27,8° O ângulo de refração é 27,8°. GRUPO IV 5.1. Determinar o valor mais provável da massa do carrinho. O valor mais provável da massa do carrinho é o valor médio da massa, mm mm = m1 + m2 + m3 + m4 4 § vm = § 845,23 + 840,67 + 842,70 + 843,89 4 § § vm = 843,12 g Determinar os módulos dos desvios de cada valor medido em relação ao valor mais provável, vm. Desvio absoluto, di – é o valor absoluto da diferença entre o valor obtido para uma medida (mi) e o valor médio do conjunto de resultados obtidos (mm): di = |mi - mm| Primeiro ensaio d1 = |m1 - mm| § d1 = |845,23 − 843,12| § § d1 = 2,11 g Segundo ensaio d2 = |m2 - mm| § d2 = |840,67 − 843,12| § § d2 = 2,45 g Terceiro ensaio d3 = |m3 - mm| § d3 = |842,70 − 843,12| § § d3 = 0,42 g Quarto ensaio D3 = m3 - mm| § d3 = |843,89 − 843,12| § §d3 = 0,77 g Determinar o valor médio ,dm, dos desvios de cada valor medido em relação ao valor mais provável, vm. dm = d1 + d2 + d3 + d4 3 § dm = 2,11 + 2,45 + 0,42 + 0,77 4 § § dm = 1,44 g Apresentar o resultado da medição da massa do carrinho O resultado da medição deve ter em conta o valor médio dos desvios de cada valor medido em relação ao valor mais provável ou o maior desvio absoluto. Assim o resultado da medição da massa do carrinho será m = 843,12 ± 2,45 g ou m = 843,12 ± 1,44 g 5.2. Determinar a energia cinética do carrinho. Na equação da recta y = 0,5982x – 0,0019 y é a energia cinética e x a distancia percoprrida Assim para x = 190 cm, isto e, x = 1,90 m y = 0,5982(1,90) – 0,0019 § y =1,13 J O valor da energia cinética do carrinho no instante em que este percorreu 190 cm é 1,13 J 5.3. Neste contexto experimental, o valor 0,5982 representa a força resultante que actua no carrinho durante a descida. DEc =EC - EC como o carrinho parte do refinal inicial pouso v0 = 0 m s-1 como EC final = mv02 2 § EC inicial = 0 J podendo escrever-se DEc =EC final Assim DEc = WF § EC = Fr * d cos 0 r final 5.4. Se o plano fosse menos inclinado, o declive da recta obtida seria menor. Se for desprezável a força de atrito, a força re» . sultante é a componente eficaz do peso, P ef Se o plano for menos inclinado o valor da componente eficaz do peso, Pef é menor pois Pef = P sen a pelo que quanto menor a menor a componente eficaz do peso. Se a força de atrito não for desprezável, a força resultante é a componente eficaz do » + F» . A inpeso mais a força de atrito, F»R = P ef a tensidade da força de atrito não depende da inclinação do plano e a componente eficaz de peso diminuição com a diminuição da inclinação do plano, assim mesmo que a força de atrito não seja desprezável, a diminuição da inclinação do plano diminui a intensidade da força resultante. § © Edições ASA 7