PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE CORREGEDORIA GERAL DE JUSTIÇA RELATÓRIO DA CORREGEDORIA 2015 Gostaria que todos prestassem atenção à voz que diz o que é bem e o que é mal, a qual vem do íntimo do ser humano, onde se aloja a natureza divina. Masaharu Taniguchi. 2 COMPOSIÇÃO Desembargador Saraiva Sobrinho Corregedor Geral de Justiça Adriana Santiago Bezerra Flávio César Barbalho de Mello Juízes Corregedores Auxiliares Alexsandra Cortez Torquato Klebet Cavalcanti Carvalho Márcio Cavalcanti de Lima Samarone Ferreira de Souza e Silva Consultores Jurídicos Daniel Bezerra Bevenuto Chefe de Gabinete Sérgio Luiz Garcia de Lima Aguiar Coordenador Administrativo Newton Manuel de Andrade Barreto Lins Chefe da Divisão Administrativa de Expediente, Protocolo e Arquivo Marco Aurélio Holder Martins Chefe da Divisão de Correição, Avaliação e Apuração Disciplinar Marcelo Augusto de Melo Maux Chefe da Divisão de Cadastro, Estatística e Divulgação Tenente-Coronel PM Gaspar Ênio Linhares Coordenador do Gabinete da Segurança Institucional na CGJ/RN Rua Sérgio Severo, 2037, Lagoa Nova - Natal/RN - CEP: 59063-380 (84) 3215-4531 - [email protected] - http://corregedoria.tjrn.jus.br 3 MISSÃO Melhoria da prestação dos serviços judiciais e extrajudiciais, buscando maior efetividade e transparência. VISÃO Ser reconhecida como um órgão de orientação, controle e fiscalização dos serviços judiciais e extrajudiciais. VALORES Ética Orientação Imparcialidade Moralidade Celeridade Credibilidade Efetividade Fiscalização Disciplina Transparência 4 SUMÁRIO PALAVRA DO CORREGEDOR....................................................... 6 1 ORGANIZAÇÃO INTERNA DA CORREGEDORIA GERAL DE JUSTIÇA.......................................................................................... 7 2 DIVISÃO DE CORREIÇÃO, AVALIAÇÃO E APURAÇÃO DISCIPLINAR................................................................................... 8 3 DIVISÃO DE CADASTRO, ESTATÍSTICA E DIVULGAÇÃO......... 16 3.1 LEVANTAMENTO ANUAL DA PRODUTIVIDADE........................... 19 4 DIVISÃO ADMINISTRATIVA DE EXPEDIENTE, PROTOCOLO E ARQUIVO......................................................................................... 24 5 COORDENAÇÃO ADMINISTRATIVA............................................. 33 6 CONSULTORIA............................................................................... 35 7 COMISSÃO ESTADUAL JUDICIÁRIA DE ADOÇÃO INTERNACIONAL - CEJAI/RN........................................................ 44 CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................. 60 5 PALAVRA DO CORREGEDOR É com grande júbilo que presto contas à sociedade do primeiro ano da nossa gestão à frente da Corregedoria Geral de Justiça do Rio Grande do Norte. Trata-se de relatório anual - iniciativa inovadora na Corregedoria - em que apresento nas páginas seguintes as atividades realizadas pela CGJ, bem como os resultados obtidos no decorrer de 2015, a partir da compilação de dados e informações fornecidos pelas Divisões que compõem a Corregedoria. Sempre estivera ciente da imensa responsabilidade que recebi, quando fui eleito em 15 de outubro de 2014, para assumir a Corregedoria Geral de Justiça, para o biênio 2015-2016. Acolhi com grande felicidade a deferência dos meus pares, que por ampla maioria me elegeram, denotando um gesto de confiança em mim e no trabalho desenvolvido quando estive Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte no biênio anterior. Hoje, tenho certeza de que a incumbência é árdua, considerando a atual conjectura política e socioeconômica a qual o Brasil atravessa e que atinge a todos. Especialmente aos Estados de menor porte, como é o Rio Grande do Norte. Sendo assim, face às dificuldades, que espero momentâneas, do cenário brasileiro, entendo ser importante trazer ao conhecimento público, as ações realizadas neste primeiro ano de Gestão, ressaltando o empenho e a seriedade com os quais, Juízes Corregedores Auxiliares e servidores têm trabalhado para o cumprimento pleno da missão institucional da CGJ: “orientação e fiscalização da prestação jurisdicional e das atividades e da conduta dos Juízes de Direito e dos servidores lotados no Primeiro Grau”. Reitero o compromisso assumido no dia da minha posse como Corregedor Geral de Justiça, de imprimir a marca de uma gestão orientadora, apenas recorrendo ao caráter punitivo em última instância. Muito Obrigado! Desembargador Saraiva Sobrinho Corregedor Geral de Justiça 6 1 ORGANIZAÇÃO INTERNA DA CORREGEDORIA GERAL DE JUSTIÇA Estruturada por seu Regimento Interno, norma aprovada pela Portaria 077/2002-CJ, a Corregedoria Geral de Justiça conta com três Divisões especializadas em quatro Seções, voltadas ao atendimento das exigências de seu mister institucional, além dos setores voltados ao assessoramento, os quais seguem no presente relatório de atividades descritos. 7 2 DIVISÃO DE DISCIPLINAR CORREIÇÃO, AVALIAÇÃO E APURAÇÃO A divisão em comento é responsável pela coordenação das atuações relacionadas à atividade-fim da Corregedoria de Justiça, e tem como atribuições a organização e planejamento estratégico das inspeções, revisões e correições; além do acompanhamento dos procedimentos disciplinares instaurados, e a instrução e elaboração de relatórios de avaliação de desempenho para promoção, remoção e acesso de Magistrados. Durante o primeiro semestre determinamos a realização de correição geral nas varas únicas, englobando as serventias judiciais, extrajudiciais e as inspeções nos estabelecimentos prisionais, contemplando um novo conjunto de atividades e cronogramas de execução. Para tanto, procedeu-se a formulação do planejamento estratégico, com vistas à efetiva aplicação da meta de inspecionar e informar, espelhando o propósito de reduzir a assimetria da informação e difundir a cultura da regulação nos atos praticados pelos juízes, servidores e tabeliães, mediante a adoção de instrumentos e práticas fundamentados na transparência e na participação. A fiscalização dos serviços judiciais e extrajudiciais, realizada pela Corregedoria de Justiça, visa a verificação do cumprimento dos diplomas legais, a fim de garantir a prestação dos serviços com qualidade, custo reduzido, prazo otimizado e segurança social. Tabela 1 - Atividades realizadas pela Correição e Fiscalização da CGJ em 2015 ATIVIDADE TOTAL Correição em Serventia Judicial Intervenção em Serventia Judicial Inspeção em Serventia Extrajudicial Inspeção em Estabelecimento Prisional Inspeção em Unidade Socioeducativa 76 1 32 33 5 TOTAL 147 Fonte: Seção de Correição, Fiscalização e Apuração Disciplinar da CGJ/RN. 8 Na área referente ao desenvolvimento e avaliação de servidores e Magistrados, destacamos os seguintes itens: i) Nova adequação do Relatório produzido pela CGJ em conformidade com a Resolução 106/2010 do CNJ, passando a ser nomeado “MAPA ESTATÍSTICO - AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO”; ii) Supressão do Totalizador de Avaliação Objetiva - TAO, no MAPA ESTATÍSTICO, deixando a avaliação objetiva a cargo dos Desembargadores; iii) Implementação dos Atos Ordinatórios regulamentados pela Portaria 46/2015 - CGJ/RN; iv) Solicitação das informações necessárias para instrução do Processo de promoção, através de Ofício à Coordenadora Executiva da ESMARN, evitando remessa dos autos àquele órgão, promovendo uma maior celeridade no trâmite processual; v) Concursos preparados pela Seção de Desenvolvimento e Avaliação (SEDA) em 2015 totalizaram 70 (setenta) processos de promoção e remoção. Tabela 2 - Processos para concursos preparados pela Seção de Desenvolvimento e Avaliação - jan/2015 a dez/2015 CONCURSO Acesso: Turmas Recursais - Antiguidade e Merecimento (Edital 004/2014 - GP/TJRN, publicado no DJe do dia 19/nov/2014) Remoção: Comarca de São Paulo do Potengi - Merecimento (Edital de Remoção 02/2014, publicado no DJe de 30/set/2014) Remoção: Comarca de Taipu - Merecimento (Edital de Remoção 03/2014, publicado no DJe de 30/set/2014) Remoção: Comarca de Cruzeta - Merecimento (Edital de Remoção 03/2014, publicado no DJe de 30/set/2014) Remoção: Comarca de Arês - Antiguidade (Edital de Remoção 03/2014, publicado no DJe de 30/set/2014) Acesso: Desembargador - Merecimento (Edital 01/2015, publicado no DJe de 26/jan/2015) TOTAL TOTAL 51 3 1 1 1 13 70 Fonte: Seção de Desenvolvimento e Avaliação da CGJ/RN. 9 Na Seção de Correição e Fiscalização, ressalta-se a Implantação do PAV no âmbito das correições: mais celeridade e publicidade aos processos, que ficam disponíveis para consulta a todo tempo. Até o final de novembro de 2015, foram realizadas 76 (setenta e seis) correições, sendo 49 (quarenta e nove) unidades em Natal e 27 (vinte e sete) nas Comarcas do interior do Estado. Inclusão das serventias extrajudiciais no calendário de correições, sendo inspecionados 29 (vinte e nove) ofícios em correição ordinária até o final de novembro, e 3 (três) serventias em correição extraordinária, autorizada pelo Pleno do TJ por provocação do Ministério Público de Ceará-Mirim. Foram feitas inspeções em 33 (trinta e três) estabelecimentos prisionais e 5 (cinco) inspeções em unidades socioeducativas em Natal. Ressalto que, pela primeira vez ocorreu a intervenção efetiva em uma unidade jurisdicional, a 8ª Vara Cível da Comarca de Natal, com alterações na estrutura organizacional, seguindo diretrizes traçadas por esta Corregedoria de Justiça, havendo, inclusive, designação de um novo Magistrado e chefe de secretaria. Com a reestruturação da mencionada Vara houve diminuição do acervo nos meses posteriores, sendo arquivados definitivamente 1.010 (mil e dez) processos, como se pode verificar: Tabela 3 - Evolução da 8ª Vara Cível de Natal após a intervenção 8ª Vara Cível de Natal Acervo Processos paralisados há mais de 100 dias Antes da Intervenção 6.306 3.268 Após Intervenção 5.438 839 Fonte: Seção de Correição, Fiscalização e Apuração Disciplinar da CGJ/RN. Durante os trabalhos correicionais foram analisados 14.200 (quatorze mil e duzentos) processos. Tabela 4 - Números das atividades de Correição - jan/2015 a dez/2015 ATIVIDADE TOTAL Processos judiciais analisados nas correições Decisões de arquivamento 14.200 201 10 Decisões de suspensão de expediente Decisões de prorrogação de suspensão Decisões de prorrogação de prazo Despachos Portarias Processos de acompanhamento de correição 216 35 16 127 107 214 Fonte: Seção de Correição, Fiscalização e Apuração Disciplinar da CGJ/RN. Quanto aos processos de acompanhamento das correições anuais dos juízos, dos 214 (duzentos e quatorze) iniciados em 2015, 36 (trinta e seis) deles foram concluídos e arquivados, restando 178 (cento e setenta e oito) procedimentos em andamento. Relativamente às melhorias organizacionais, pode-se citar: otimização do procedimento correicional, diminuindo o tempo de realização de cada correição, sem prejuízo na qualidade das informações obtidas, com a captação prévia de informações pela equipe da correição, através dos sistemas disponíveis à Corregedoria para consulta (SAJ-EST, Justiça Aberta, Estatístico da Corregedoria), além das solicitações feitas antecipadamente ao chefe de Secretaria. Não há mais suspensão de expediente durante a realização das correições da Corregedoria de Justiça, permanecendo a Vara/Juizado em pleno funcionamento e sem comprometer o atendimento às partes e advogados (Provimento 117/2015-CGJ). Dentre outros avanços, houve a melhoria do formato do relatório de correição, ficando mais objetivo, didático e de leitura mais acessível a todos; reinício das atividades do GAEP; e, realização do curso pela ANOREG e do sistema IntegraBrasil para capacitação da equipe para as correições extrajudiciais. Principais ocorrências durante as correições judiciais: bons resultados e boa prestação jurisdicional em várias unidades jurisdicionais; identificados problemas na estrutura física e de conservação dos prédios, no mobiliário, nos equipamentos de informática e na quantidade de servidores abaixo do determinado na LC 165/1999, sendo expedido ofício à Presidência do Tribunal de Justiça solicitando providências. 11 Nas movimentações processuais, quanto aos processos paralisados há mais de 100 (cem) dias, os processos mais antigos e os com prioridade legal sem movimentação, a falta de cumprimento das metas do CNJ, a morosidade processual, e a baixa quantidade de audiências, foi assentado o estabelecimento de rotinas de trabalho que possibilitem seu cumprimento prioritário. O elevado número de processos conclusos em algumas serventias, bem como o crescimento do acervo processual, acarretou o estabelecimento de metas para as secretarias e os gabinetes, além da elaboração de plano de trabalho, considerando independentemente da o ordem julgamento cronológica, de demandas visando o repetitivas aumento da produtividade. Nas varas criminais, a falta de cumprimento do Provimento 56/2010 e Resolução 8-CNJ, relacionados ao funcionamento da secretaria no último sábado de cada mês, a falta de atualização do histórico e do cadastro de partes complementares, e a grande quantidade de mandados de prisão expirados, ficou determinada a expedição de novos mandados, inserindo a data limite presumida para o seu cumprimento, de acordo com a prescrição em abstrato ou em concreto (Resolução 137/2011-CNJ), além do cumprimento da legislação pertinente a espécie. Constantes atrasos em audiências, e até remarcação, por ausência do réu, pela falta de transporte do preso, de responsabilidade da SEJUC-COAPE; a falta de juiz titular em várias unidades; dificuldades na utilização do Sistema PJe e demais sistemas informáticos, cientificada por ofício à Presidência do Tribunal de Justiça; falta de realização de correição anual nas serventias extrajudiciais pelos juízes diretores de foro; necessidade de modelos de gestão de trabalho para as secretarias e gabinetes; baixa utilização de atos ordinatórios, restou determinada sua prática pela secretaria quando possível, evitando conclusões desnecessárias; existência de Processos correicionados pelo juízo com despacho “vistos em correição”, sem efetivo impulso processual, onde constou instrução ao magistrado para deixar de proferir tal despacho, sob pena de apuração de eventual falta funcional; e, inexistência de equipe multidisciplinar nas varas com competência para a infância e juventude e 12 família, dirigido ofício à Presidência do Tribunal de Justiça, para as providências. No âmbito das inspeções do FDJ, destacam-se as alterações nos textos e estrutura das Cartas de Ordem, Despachos, Decisões e Ofícios, fazendo-os mais objetivos e claros. Mudança no procedimento de arquivamento dos autos de processos, passando a ser determinado ao Juiz Diretor do Foro, uma vez pago o débito, a abertura do procedimento administrativo e informar ao MP, consignando, no mesmo despacho o arquivamento do processo de inspeção. Utilização do PAV, facilitando o andamento processual. O trâmite de 45 (quarenta e cinco) processos, em 2015, dos quais 8 (oito) tiveram seus débitos pagos, 14 (quatorze) já estavam adimplentes antes da inspeção, 18 (dezoito) concluíram e foram arquivados. Tabela 5 - Processos de inspeção do recolhimento do FDJ PROCESSOS TOTAL Inadimplentes com débitos pagos em 2015 Adimplentes Em andamento TOTAL 8 14 23 45 Fonte: Seção de Correição, Fiscalização e Apuração Disciplinar da CGJ/RN. Foram expedidas 26 (vinte e seis) Cartas de Ordem e 7 (sete) Cartas de Notificação, 1 (um) Ofício foi encaminhado à Presidência do TJ para inscrição do tabelião na dívida ativa, e foram apresentadas 9 (nove) impugnações de cálculos feitos, além de 23 (vinte e três) digitalizações de processos. A seção produziu, sob orientação e acompanhamento do Corregedor e Juízes Corregedores: Tabela 6 - Números da Fiscalização de recolhimento do FDJ ATIVIDADE TOTAL Cartas de Ordem Cartas de Notificação Ofício para inscrição em Dívida Ativa Impugnações de cálculos Processos digitalizados 26 7 1 9 23 13 Decisões Atos Ordinatórios Certidões Despacho Ofícios TOTAL 103 7 11 15 33 235 Fonte: Seção de Correição, Fiscalização e Apuração Disciplinar da CGJ/RN. Do credito total de R$ 1.710.722,78 (um milhão, setecentos e dez mil, setecentos e vinte e dois reais e sessenta e oito centavos), aferido nas inspeções, foram pagos pelos inspecionados o montante de R$ 306.473,54 (trezentos e seis mil, quatrocentos e setenta e três reais e cinquenta e quatro centavos), correspondendo a 9% (nove por cento) do total, restando R$ 1.404.249,24 (um milhão, quatrocentos e quatro mil, duzentos e quarenta e nove reais e vinte e quatro centavos) a serem saldados. Gráfico 1 – Valores relativos ao Fundo de Desenvolvimento da Justiça - FDJ em 2015 18% 82% Pago Crédito Restante Fonte: Seção de Correição, Fiscalização e Apuração Disciplinar da CGJ/RN. No tocante à área de Apuração Disciplinar, a SAD realiza um acompanhamento das Sindicâncias e dos Processos Administrativos Disciplinares instaurados pelas Direções de Foro de todo o Estado, além daqueles conduzidos pelas 20ª e 21ª Varas Cíveis de Natal, havendo, ainda, o cumprimento das providências determinadas pelo Conselho Nacional de 14 Justiça através do Sistema PJe, o qual é monitorado diariamente, e Recursos Administrativos interpostos de decisões proferidas no 1º Grau. Merecem destaque: a utilização efetiva do Sistema PAV na Seção de Apuração Disciplinar; expedição de Atos Ordinatórios para uma maior celeridade processual; implementação do Sistema SIGEP-WEB. Além disso, as Cartas de Cientificação e Notificação passaram a ser expedidas pelos servidores, sem intervenção do Corregedor ou Juízes Corregedores. Nota-se a redução do número de Despachos/Ofícios, sendo substituídos por contatos telefônicos devidamente certificados nos processos pelos servidores da Seção. Houve acompanhamento e cumprimento de providências relacionadas a 15 (quinze) recursos administrativos interpostos de decisões proferidas no 1º grau e criação de fichas individualizadas de magistrados, servidores e tabeliães, facilitando o fornecimento de certidões necessárias às movimentações na carreira da magistratura, concursos para tabeliães em todo o país, informações sobre desempenho de servidores. No ano de 2015 foram efetivadas ou produzidas: Tabela 7 - Números da Seção de Apuração Disciplinar ATIVIDADE TOTAL Processos de apuração disciplinar Procedimentos do CNJ Certidões Atos ordinatórios Despachos/ofícios Cartas de notificação/cientificação Avisos de recebimento TOTAL 238 55 387 126 178 102 63 1.149 Fonte: Seção de Correição, Fiscalização e Apuração Disciplinar da CGJ/RN. Dos processos autuados 177 (cento e setenta e sete) foram arquivados, restando 61 (sessenta e um) em tramitação. Relativamente aos procedimentos do CNJ, foram recebidos 55 (cinquenta e cinco) processos, dentre os quais 40 (quarenta) já se encontram respondidos e arquivados, e 15 (quinze) ainda estão em tramitação. 15 Em dezembro de 2015, a seção contabiliza os processos quanto à parte demandada, sendo: Tabela 8 - Processos quanto à parte demandada PARTE DEMANDADA PROCESSOS Tabelião Oficial de Justiça Servidor Magistrado Outros TOTAL 25 12 7 9 6 59 Fonte: Seção de Correição, Fiscalização e Apuração Disciplinar da CGJ/RN. Gráfico 2 - Processos quanto ao demandado 10% 15% 44% 11% 20% Tabeliães Oficias de justiça Servidores Magistrados Outros Fonte: Seção de Correição, Fiscalização e Apuração Disciplinar da CGJ/RN. 3 DIVISÃO DE CADASTRO, ESTATÍSTICA E DIVULGAÇÃO Compete à Divisão de Cadastro, Estatística e Divulgação a organização de dados cadastrais das Unidades Judiciais, Extrajudiciais, da vida funcional dos Juízes de 1ª Instância, bem como dos Tabeliães Titulares, Interinos ou Substitutos, dos Ofícios Extrajudiciais. Além de manter atualizado o cadastro das Comarcas com registro de todos os Juízes que nelas jurisdicionarem, sejam Titulares, Substitutos, Auxiliares ou Designados, além de dados quantitativos de produtividade das Varas e dos Magistrados, atualizando sempre que necessário os endereços 16 dos Foros e demais informações, dos Juízes, dos Ofícios nos 20 (vinte) Sistemas gerenciados por esta Divisão. Tabela 9 - Relação dos Sistemas gerenciados pela Divisão de Cadastro, Estatística e Divulgação Órgão TJRN Sigla Descrição - Sistema Chronos (http://sistemasdis-01.tjrn.jus.br/chronos/login.jsf) - Site da Corregedoria (http://www.corregedoria.tjrn.jus.br/) - Estatística-CGJ CNA CNACL CNCIAI CNCA CNIUIS CNJ CNIEP R88 Cadastro Nacional de Adoção (https://www.cnj.jus.br/corporativo/) Cadastro Nacional de Adolescentes em Conflito com a Lei Cadastro Nacional de Condenados por Ato de Improbidade Administrativa e por Ato que implique Inelegibilidade Cadastro Nacional de Crianças Acolhidas Cadastro Nacional de Inspeções em Unidades de Internação e Semiliberdade Cadastro Nacional de Inspeções nos Estabelecimentos Penais Cadastro dos servidores do RH-TJRN (Resolução 88/2009-CNJ) SERVEX Justiça Aberta - Cadastro das Unidades Extrajudiciais SER1 Justiça Aberta - Cadastro das Serventias Judiciais do 1º Grau SNBA Sistema Nacional de Bens Apreendidos VC Sistema Nacional de Vídeo Conferência BNNP Banco Nacional de mandado de Prisão SNCI Sistema Nacional de Controle de Interceptações TRF/5ªR - Sistema de Jurisdição Delegada (http://jd.trf5.jus.br/jd/) MJ - ARISP CNIB ANOREG/BR - Rede Infoseg (https://www2.infoseg.gov.br/infoseg/do/) Central Nacional de Indisponibilidade de (https://www.indisponibilidade.org.br/autenticacao/) Sistema IntegraBrasil (http://www.integrabrasil.org.br/) Bens Fonte: Divisão de Cadastro, Estatística e Divulgação da CGJ/RN. É de responsabilidade da Seção de Cadastro instruir pedidos sobre férias, alteração, suspensão, adiamento, renúncia, plantões ou permuta dos Magistrados e, sempre que solicitado por Juízes ou demais Seções da Corregedoria, acerca dos Magistrados que atuam ou atuaram nas Varas ou Comarcas deste Estado. 17 Tabela 10 - Informações, certidões e cadastros feitos pela Seção de Cadastro jan/2015 a dez/2015 Informações/Certidões/Cadastro TOTAL Informações para folgas compensatórias de plantão Informações para férias de Magistrados Informações para permuta de plantão Judiciário Informações sobre os Ofícios Extrajudiciais Informações para afastamentos de Magistrados Cadastro de servidores no Infoseg Cadastro de Tabeliães e Substitutos no CNJ Certidões para processos de morosidade Outras certidões em PAV’s de pedidos de providências TOTAL 393 340 69 63 2 24 153 143 93 1.280 Fonte: Seção de Cadastro da CGJ/RN. A Seção de Estatística e Divulgação é responsável por organizar e realizar levantamentos sobre produtividades dos Juízos e Magistrados, disponibilizar esses dados no Diário da Justiça Eletrônico - DJe e no site da Corregedoria, verificar pendências relativas aos envios de relatórios nos Sistemas do CNJ e de criar métodos para comparação de dados. No corrente ano foram criados 03 (três) provimentos relacionados ao envio das produtividades do 1º Grau, visando a melhoria da coleta e veracidade das informações. Para tanto, foi solicitado o envio, através do Provimento 120/2015-CGJ, dos questionários de produtividades mensais via Malote Digital-HERMES, uma vez que detectadas algumas inconsistências no Sistema Justiça Aberta-CNJ. A CGJ também passou a receber e disponibilizar estatísticas mensais relativas às Turmas Recursais, a partir de determinação contida no Provimento 123/2015-CGJ. Outro Normativo relacionado à abrangência do banco de dados da Corregedoria foi o Provimento 136/2015-CGJ, que dispõe sobre o envio dos relatórios de produtividades da Central de Flagrantes, implantada em 09 de outubro. Além disso, na Seção foi desenvolvido um novo Método Estatístico Comparativo, proposto à Presidência dessa Corte de Justiça para a devida normatização por resolução, cuja finalidade é estabelecer critérios objetivos para aferição do quesito merecimento para a promoção de Magistrados, 18 baseado nas disposições normativas LCE 165/199, Resoluções 106/2010-CNJ, 64/2008-TJRN, 21/2010-TJRN, 01/2011-ENFAM e Provimento 109/2014-CGJ. No que concerne à Divulgação, realizou-se a publicação das ações institucionais desenvolvidas pela Corregedoria, através dos meios comunicacionais e ferramentas adequadas, associada às diversas instituições. Outro trabalho conduzido pela Divulgação foi a reestruturação do site da CGJ, cujas alterações foram realizadas pela Secretaria de Comunicação Social (Secoms) e Secretaria de Tecnologia da Informação (Setic), ambas deste Tribunal de Justiça. Tabela 11 - Informações prestadas pela Seção de Estatística e Divulgação jan/2015 a dez/2015 ATIVIDADE Relatórios Pré-Correicionais Levantamentos estatísticos diversos Elaboração de banco de dados de produtividades Relatórios para fins de afastamento de Magistrados Certidões emitidas Trabalhos externos (participação em Workshop, audiência e treinamento) PAV's que tramitaram na Seção Processos físicos Elaboração de modelos para apresentação e coleta de dados TOTAL TOTAL 73 57 46 17 16 3 16 1 5 234 Fonte: Seção de Estatística e Divulgação da CGJ/RN. 3.1 LEVANTAMENTO ANUAL DA PRODUTIVIDADE Até o final deste ano o Judiciário Potiguar é dividido em 12 (doze) Regiões, nas quais se distribuem as 65 (sessenta e cinco) Comarcas do Estado, da seguinte forma: i) Região I: Varas Cíveis, Execução Fiscal, Família, Fazenda Pública, Infância e Juventude e de Sucessões da Comarca de Natal; ii) Região II: Varas Criminais, Varas de Precatórios e Juizados Especiais da Comarca de Natal; 19 iii) Região III: Comarcas de Ceará-Mirim, Extremoz, Macaíba, Parnamirim e São Gonçalo do Amarante; iv) Região IV: Comarcas de Areia Branca, Baraúna, Governador Dix-Sept Rosado e Mossoró; v) Região V: Comarcas de Caicó, Jardim de Piranhas, São João do Sabugi e Serra Negra do Norte; vi) Região VI: Comarcas de Acari, Cruzeta, Currais Novos, Florânia, Jardim do Seridó, Jucurutu e Parelhas; vii) Região VII: Comarcas de Santa Cruz, São José de Campestre, São Paulo do Potengi, São Tomé e Tangará; viii) Região VIII: Arez, Canguaretama, Goianinha, Monte Alegre, Nísia Floresta, Nova Cruz, Pedro Velho, Santo Antônio e São José de Mipibu; ix) Região IX: Comarcas de Açu, Afonso Bezerra, Angicos, Ipanguaçu, Lajes, Pedro Avelino, Santana do Matos e São Rafael; x) Região X: Comarcas de João Câmara, Macau, Pendências, Poço Branco, São Bento do Norte, Taipu e Touros; xi) Região XI: Comarcas de Almino Afonso, Apodi, Campo Grande, Caraúbas, Janduís, Patu, Umarizal e Upanema; e xii) Região XII: Comarcas de Alexandria, Luís Gomes, Marcelino Vieira, Martins, Pau dos Ferros, Portalegre e São Miguel. Durante o período de janeiro a outubro deste ano, entraram 176.582 (cento e setenta e seis mil, quinhentos e oitenta e dois) casos novos nos 222 (duzentos e vinte e dois) Juízos do Estado, uma média de cerca de 795 (setecentos e oitenta e oito) processos distribuídos por Vara. Aproximadamente 41% (quarenta e um por cento) destes casos novos estão concentrados nas Regiões I e II (Resolução 69/2013-TJ), correspondentes à Comarca de Natal, segundo os dados fornecidos a esta Corregedoria. Gráfico 3 - Distribuição Processual no ano de 2015 por Região - jan/2015 a out/2015 20 I 36.205 II 35.970 III 20.763 IV 28.331 R e IX V g i VI ã VII o VIII 5.507 5.086 8.335 5.182 9.247 X 6.223 XI 7.874 XII 7.859 0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 40.000 Processos Fonte: Seção de Estatística e Divulgação da CGJ/RN. Foram proferidas 139.751 (cento e trinta e nove mil, setecentas e cinquenta e uma) sentenças no período em análise. Gráfico 4 - Processos sentenciados no ano de 2015 por Região - jan/2015 a out/2015 29.502 I II 30.530 III 16.166 R IV e IX V g i VI ã VII o VIII 17.490 4.471 6.997 4.242 8.350 5.133 X 4.796 XI 5.911 XII 6.163 0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 Processos Fonte: Seção de Estatística e Divulgação da CGJ/RN. 21 Observa-se que apenas nas Regiões VI e VIII o total de processos sentenciados ultrapassou o de processos distribuídos. Gráfico 5 - Processos distribuídos e sentenciados no ano de 2015 por Região jan/2015 a out/2015 40.000 P r o c e s s o s 35.000 30.000 25.000 20.000 15.000 10.000 5.000 0 I II III IV V VI VII VIII IX X XI XII Região Distribuídos Sentenciados Fonte: Seção de Estatística e Divulgação da CGJ/RN. Durante o referido período houve um aumento de aproximadamente 7% (sete por cento) do acervo total das Varas do Estado, saindo de 551.043 (quinhentos e cinquenta e um mil e quarenta e três) processos em tramitação no início do ano para 587.888 (quinhentos e oitenta e sete mil, oitocentos e oitenta e oito) no último mês de apuração dos dados fornecidos pelas secretarias das Unidades Judiciais. Gráfico 6 - Acervo Processual - jan/2015 a out/2015 22 600000 595000 587.888 590000 585000 580000 575000 570000 565000 560000 555000 551.043 550000 Fonte: Seção de Estatística e Divulgação da CGJ/RN. Relativo às Turmas Recursais, pode-se verificar, pela primeira vez este ano, a produtividade encaminhada à CGJ, nos moldes do Provimento 123/2015-CGJ. São os a seguir: Gráfico 7 – Processos Julgados e Distribuidos para as Turmas Recursais fev/2015 a out/2015 3000 P r o c e s s o s 2720 2389 2500 1957 2000 1500 1605 1458 1550 1000 500 0 1ª TURMA RECURSAL 2ª TURMA RECURSAL 3ª TURMA RECURSAL Distribuídos Julgados Fonte: Seção de Estatística e Divulgação da CGJ/RN. 23 Gráfico 8 – Total do acervo processual das Turmas Recursais - fev/2015 a out/2015 12000 P 10000 r o 8000 c e 6000 s s 4000 o s 2000 10112 8491 0 Fonte: Seção de Estatística e Divulgação da CGJ/RN. Durante o primeiro mês de instalação da Central de Flagrantes (Resolução 18/2015-TJ) atuaram 05 (cinco) Magistrados e foram contabilizados 134 (cento e trinta e quatro) autos de prisões em flagrantes, incluindo 34 (trinta e quatro) homologações de fianças arbitradas pelas autoridades policiais, sendo ouvidos 118 (cento e dezoito) flagranteados, dentre eles 02 (dois) receberam encaminhamento assistencial. Dos 118 (cento e dezoito) flagranteados ouvidos, 63 (sessenta e três), o equivalente a 53% (cinquenta e três por cento) deles tiveram suas prisões em flagrantes convertidas em preventiva, 54 (cinquenta e quatro), ou seja, 46% (quarenta e seis por cento) receberam liberdade provisória e, apenas 01 (um) teve sua prisão relaxada. 4 DIVISÃO ADMINISTRATIVA DE EXPEDIENTE, PROTOCOLO E ARQUIVO A Seção de Protocolo da Corregedoria de Justiça do RN tem como principal atribuição receber através de sistemas de informática (Malote Digital- 24 Hermes, MD CNJ e PAV), bem como por e-mail e também através do atendimento ao público, todas as demandas de competência da Corregedoria. Ademais, implantou-se o trâmite eletrônico via Sistema do Processo Administrativo Virtual - PAV, que agilizou todos os procedimentos administrativos, desde sua autuação até o arquivamento. Tabela 12 - Relação de procedimentos autuados - jan/2015 a dez/2015 Procedimentos Processos Físicos Protocolos PAV’s TOTAL TOTAL 109 3.169 1.703 4.981 Fonte: Seção de Protocolo da CGJ/RN. Mais agilidade foi alcançada com substituição, em torno de 95% (noventa e cinco por cento), do tramite de documentos físicos recebidos via criação de pastas compartilhadas entre as Secções que compõem a Corregedoria de Justiça. Esse protocolo virtual, assim chamado, para envio de documentos, além da viabilização de acesso rápido ao documento, contribui maciçamente na redução do consumo de papel na Corregedoria. Por fim, faz-se necessário referenciar o Provimento 119/2015-CGJ, de 30 de janeiro de 2015, que disciplina o recebimento de irregularidade praticada por magistrado, serventuário da justiça e titular de cartório extrajudicial do Estado do RN. Tal instrumento normativo da CGJ define a forma como os cidadãos poderão noticiar qualquer irregularidade à Corregedoria. Assim, o Provimento 119/2015-CGJ tornou viável a padronização de todos os documentos recebidos pela Seção de Protocolo, propiciando um melhor entendimento a quem busca a Corregedoria de Justiça. Dentre as ações implantadas na Seção de Expediente, os principais destaques apresentados trazem como efeito a eficácia e a eficiência de resultados com perceptível melhora na prestação dos serviços desempenhados pela CGJ. 25 Os indicadores que acompanham esta relatoria, em caráter quantitativo, são derivados direto destas ações cuja implantação imprimiu ritmo diferenciado aos fluxos correntes e à sua eficácia. São as seguintes as ações destacadas: Implantação do Processo Administrativo Virtual - PAV; implantação do Sistema IntegraBrasil para comunicação com as unidades extrajudiciais do Estado; e a mudança interna na disposição de layout e de procedimentos de retenção temporária de processos para cumprimento de esperas por respostas ou preclusão processual. No relativo à implantação do PAV, tal ação, apesar de não ser setorial, implica na produtividade direta da Seção, possivelmente, o mais sensível dentre os demais, visto a dinâmica de criação e de tramitação de documentos nas diversas unidades. O PAV foi instituído pela Resolução 24/2014-TJ, de 21 de maio de 2014, e implantado pela Portaria 796/2014-TJ, de 28 de maio de 2014. Em 19 de agosto de 2014, uma primeira reunião ocorreu na Corregedoria visando à implantação do Processo Virtual no órgão. Entretanto seu uso restringia-se a processos de relação funcional dos servidores da Corregedoria, tais como solicitações de férias (Ata disponível no link de acesso ao PAV na página do TJRN). Em janeiro de 2015 o Processo Administrativo Virtual foi definitivamente implantado na Corregedoria, com uma palestra de capacitação e cadastramento de servidores e setores com suas respectivas siglas incluídas no sistema. Em 29 de janeiro foi publicada a Portaria 80/2015-CGJ que determinou a obrigatoriedade da utilização do sistema PAV (Processo Administrativo Eletrônico) utilizado na produção, registro, tramitação, consulta, guarda de documentos e processos administrativos, no âmbito da primeira instância e desta Corregedoria Geral de Justiça, a partir de 1º de fevereiro de 2015. Uma resistência, que pode ser considerada “natural” em qualquer mudança, pode ser observada, porém rapidamente vencida com ações de reforço adotadas: i) A Seção de Protocolo foi autorizada a proceder à devolução de procedimentos listados na Portaria 80/2015-CGJ, cujo envio continuava 26 a ocorrer pelo Sistema Hermes. Tal inovação gerou inclusive conflitos de pequena repercussão quando da devolução de solicitações oriundas das Unidades do 1º Grau; ii) Uma carta explicativa, foi elaborada para acompanhar a devolução dos documentos de forma a tratar o assunto de forma mais “pedagógica”, surtindo efeitos pela diminuição de conflitos; iii) No mês de março de 2015, uma cartilha de passo a passo foi elaborada pela Divisão Administrativa, contendo capturas de telas do sistema para facilitar a navegação em procedimentos de tomada de ciência e inclusão de documentos. Este material foi enviado apenso a email explicativos, sempre que se percebia (ou se alegava) dificuldades de operacionalização do sistema. De forma sensível, a ocorrência de resistências foi reduzindo e o PAV passou a fluir no dia a dia com notável ganho de produtividade e de acesso aos processos em trâmite. Em fevereiro, mês inicial do PAV na Corregedoria, de 89 (oitenta e nove) Portarias emitidas, cerca de 62% (sessenta e dois por cento) já tramitaram as solicitações e decisões via PAV. Gráfico 9 - Tramites das Portarias no mês de implantação do PAV - fev/2015 38% 62% Tramitadas em doc. Físico Tramitadas via PAV Fonte: Seção de Expediente da CGJ/RN. No mês de novembro o número de Portarias publicadas aumentou para 129 (cento e vinte e nove) e, em sua totalidade, a tramitação ocorreu via PAV. 27 Outro indicador, tanto de produtividade quanto de aceitação do Procedimento, está nos registros de processos (amostra de procedimentos encaminhados à Seção de Expediente), com a clara migração entre Processos físicos, cuja ocorrência vai regredindo mês a mês, e os processos virtuais, conforme demonstra o gráfico a seguir. Gráfico 10 - Migração dos processos ao longo do ano - jan/2015 a nov/2015 128 140 P 120 r 100 o c 80 e s 60 s 40 o s 20 106 103 89 84 84 90 88 84 55 49 45 41 26 1 4 10 14 jun jul 14 11 9 set out 4 0 jan fev mar abr mai Físico ago nov PAV Fonte: Seção de Expediente da CGJ/RN. Assim, a aceitação do processo PAV é o crescimento da intervenção direta dos Magistrados na abertura de processos. Este dado não foi mensurado uma vez que não há um módulo de relatórios estatísticos no PAV disponível para os usuários do sistema, entretanto, nos procedimentos de ciência dada aos Magistrados após decisão tomada, fica evidente que no início do ano a ciência era remetida para o servidor que abrira o PAV, enquanto que hoje é o próprio magistrado em sua grande maioria quem toma todas as decisões desde a abertura até a ciência da solução. No último mês de novembro, cerca de 80% (oitenta por cento) dos trâmites de interesse pessoal de Magistrado (férias, folgas, permutas) tiveram os PAV´s abertos pelos próprios juízes. Secundariamente, tal implantação possibilitou a redução de uso de papel, de impressora e capas de processo. Bem como, a gestão de prazos e 28 localização de processos e a tramitação entre setores, passou ser facilitada com relevante ganho de produtividade. Com o advento do IntegraBrasil, as notícias e solicitações de documentos aos Cartórios extrajudiciais passaram a ter um canal direto, que garante agilidade na comunicação e permite também ampla economia de papel e de gastos com correios, principal canal até então utilizado. Ainda há, quanto ao IntegraBrasil, necessidade de melhoria no tempo de resposta. Por outro lado, é possível que alguma capacitação ainda tenha que ser ministrada aos usuários, pois não é incomum chegar à Corregedoria respostas via Correios às solicitações enviadas pelo IntegraBrasil. Há que se noticiar que algumas serventias ainda deixam as comunicações sem leitura ou sem providências. Ajustes desejados no sistema estão sendo atendidos pela equipe desenvolvedora do programa e um canal de comunicação entre a Corregedoria e esta equipe está permanentemente aberta já tendo sido implementadas algumas das sugestões ou solicitações da Corregedoria. Também este sistema carece de um módulo de relatório estatístico que permita noticiar com precisão a quantidade de Comunicados até então exercitados pela Corregedoria. Em contagem simples, estima-se uma média de 20 (vinte) comunicados por mês utilizando este sistema. No início da gestão, em janeiro, a Seção de Expediente retinha não menos de 100 (cem) processos físicos aguardando cumprimento de prazos ou outros procedimentos protocolares, além dos ofícios e papéis em circulação sem caráter de retenção. Os arquivos se avolumavam em pilhas por tipo de procedimento. A juntada de uma resposta requisitava mobilização para localização do processo que poderia estar em qualquer posição na sua respectiva pilha. Por outro lado, a gestão de exaustão de prazo para retorno à circulação de trâmite era precária e, as mais das vezes se localizavam processos cujo prazo já se extinguira há dias. Some-se a isso a questão da organização do ambiente que ficava comprometida com o volume de papéis sobre os móveis. Daí, a Seção de Expediente adotou um sistema de pastas numeradas, indexadas aos respectivos dias dos meses. Os processos foram analisados e 29 destinados à pasta do respectivo dia de vencimento do prazo. Os processos novos chegados à Seção também eram destinados a estas pastas que ficaram guardadas dentro de armários. Dessa forma, a documentação ao invés de ser guardada por assunto, passou a ser juntada por data de vencimento. Sistematicamente, a cada início de expediente, a pasta relativa ao dia (e as do final de semana ou feriados, no dia de retorno do recesso), sendo identificados os processos com vencimento na data exigindo uma ação de certificação ou trâmite, mesmo que interno à Seção. Com a redução de ingresso de documentos físicos, hoje a Divisão de Expediente tem 33 (trinta e três) documentos impressos nas pastas de acompanhamento de prazo ou resposta. Acredita-se que, a menos de alguma situação eventual, a Seção possa despachar o seu último processo físico. As pastas que, em princípio, ficaram cheias (algumas pastas não comportaram o volume a elas reservados e o transbordo teve que ficar ainda sobre a mesa), hoje estão começando a ficar vazias. Com o sistema adotado, os prazos referentes a documentos físicos passaram a ser perseguidos dentro da regularidade esperada. Em adição, uma planilha sistematicamente preenchida a partir do Diário da Justiça Eletrônico - DJe permite hoje a localização imediata de documento que tenha sido publicado no DJe, pela Corregedoria, alcançando, através de hiperlink a cópia certificada do Diário e permitindo a verificação da data de publicação ou de existência de republicação posterior por errata. Também um sistema de ementário para cada Portaria e Provimento foi posteriormente adicionado, permitindo também a localização através de palavras-chave. Um total de 1.318 (mil, trezentas e dezoito) publicações ocorreu durante o ano em curso, até o presente momento, das quais, 80% (oitenta por cento) na qualidade de Portarias, totalizando 1.056 (mil e cinquenta e seis). Especial destaque aos 22 (vinte e dois) Provimentos publicados no decorrer do ano de 2015, são eles: 30 Provimento 117/2015-CGJ/RN: Altera o Código de Normas da Corregedoria Geral de Justiça do Rio Grande do Norte, no concernente a procedimentos correicionais e dá outras providências. Provimento 118/2015-CGJ/RN: Revoga o Provimento 78/2011-CGJ e dá outras providências. Provimento 119/2015-CGJ/RN: Disciplina o recebimento de notícia de irregularidade praticada por magistrado, serventuário da Justiça e titular de cartório extrajudicial do Estado do Rio Grande do Norte, e dá outras providências. Provimento 120/2015-CGJ/RN: Alterar o inciso II, do parágrafo único, do art. 19, do Código de Normas dos Serviços Judiciais do Estado do Rio Grande do Norte. Provimento 121/2015-CGJ/RN: Altera o Código de Normas de Serviços Extrajudiciais da Corregedoria Geral de Justiça do Rio Grande do Norte, no concernente à expedição de registros civis de crianças nascidas em residência ou fora da unidade hospitalar e dá outras providências. Provimento 122/2015-CGJ/RN: Dispõe sobre procedimentos administrativos a serem adotados para a elaboração e registro do auto de demarcação urbanística e legitimação de posse, previstos na Lei n° 11.977, de 07 de julho de 2009. Provimento 123/2015-CGJ/RN: Dispõe sobre o envio dos relatórios estatísticos mensais por parte das Turmas Recursais dos Juizados Especiais e dá outras providências. Provimento 124/2015-CGJ/RN: Prorroga em 30 (trinta) dias a entrada em vigor do Código de Normas de Serviços, de Registros e Notas do Estado do Rio Grande do Norte. Provimento 125/2015-CGJ/RN: Altera os §§ 3º e 4º do art. 604 e o inciso II do art. 605 do Código de Normas de Serviços de Registros e de Notas do Estado do Rio Grande do Norte, de 18 de dezembro de 2014. Provimento 126/2015-CGJ/RN: Acrescentar ao Livro IV, Título I, do Código de Normas de Serviços Extrajudiciais, a Seção I, que regulamenta o procedimento de controle e fiscalização da aquisição e arrendamento de imóvel rural por estrangeiro. 31 Provimento 127/2015-CGJ/RN: Autoriza a realização, no âmbito do Poder Judiciário de 1ª Instância, de audiências no período ulterior ao estabelecido para atividades externas. Provimento 128/2015-CGJ/RN: Disciplina a expedição de alvará para liberação de valores de depósitos oriundos de decisões judiciais, no âmbito da 1ª Instância do Poder Judiciário Estadual. Provimento 129/2015-CGJ/RN: Revoga o § 2º do art. 608 do Código de Normas de Serviços de Registros e de Notas do Estado do Rio Grande do Norte, de 18 de dezembro de 2014. Provimento 130/2015-CGJ/RN: Disciplina a prestação de contas mensais pelos delegatários interinos das serventias extrajudiciais do Estado do Rio Grande do Norte. Provimento 131/2015-CGJ/RN: Revoga o inciso I do art. 605 do Código de Normas de Serviços de Registros e de Notas do Estado do Rio Grande do Norte, de 18 de dezembro de 2014. Provimento 132/2015-CGJ/RN: Revoga o inciso II do art. 94 do Código de Normas de Serviços de Registros e de Notas do Estado do Rio Grande do Norte, de 18 de dezembro de 2014. Provimento 133/2015-CGJ/RN: Dispõe sobre a instituição, gestão e operacionalidade da Central de Indisponibilidade de Bens e torna obrigatório o uso do Sistema no âmbito do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte e dos Serviços de Notas e de Registro de Imóveis. Provimento 134/2015-CGJ/RN: Dispõe sobre a comunicação oficial, por meio eletrônico, através do Sistema Hermes - Malote Digital, no âmbito do Poder Judiciário do Estado do Rio Grande do Norte, bem como estabelece rotina de cobrança de cartas precatórias e dá outras providências. Provimento 135/2015-CGJ/RN: Acrescenta procedimentos a serem adotados na prestação de contas de delegatários interinos das serventias extrajudiciais do Estado do Rio Grande do Norte, disciplinada pelo Provimento CGJ/RN n° 130, de 14 de agosto de 2015. 32 Provimento 136/2015-CGJ/RN: Dispõe sobre o envio dos relatórios estatísticos mensais por parte da Central de Flagrantes e dá outras providências. Provimento 137/2015-CGJ/RN: Revoga o inciso VI do art. 898 do Código de Normas de Serviços de Registros e de Notas do Estado do Rio Grande do Norte, de 18 de dezembro de 2014. Provimento 138/2015-CGJ/RN: Disciplina e regulamenta os prazos para agendamento da primeira audiência de conciliação no âmbito dos Juizados Especiais do Estado do Rio Grande do Norte e dá outras providências. 5 COORDENAÇÃO ADMINISTRATIVA A Coordenação Administrativa possui a incumbência imediata de manter o regular funcionamento da Corregedoria, solicitando e acompanhando a aquisição de materiais de limpeza e de expediente, além de todos os demais insumos necessários à atividade fim, acompanhando o consumo e o abastecimento da unidade. Neste mister também verifica a manutenção do mobiliário e dos equipamentos de informática, essenciais para a rotina funcional. Diante de quaisquer necessidades para o regular funcionamento da CGJ, a Coordenação mantém gestões com os setores responsáveis do TJ/RN para obter a contrapartida, enviando Memorandos para as diversas situações que ensejaram intervenção, totalizando 70 (setenta) Memorandos dirigidos principalmente ao setor de engenharia do Tribunal. A Coordenação tem responsabilidade em manter relacionamento com órgãos externos, nas mais diversas necessidades, razão pela qual emitiu 84 (oitenta e quatro) Ofícios. Outra perspectiva que também é da responsabilidade da Coordenação diz respeito ao atendimento ao público externo, que pode demandar a expedição de certidões para efeito de habilitar concorrentes em licitações públicas. No documento a Coordenação informa os órgãos judiciários competentes para processar e julgar as ações relativas à recuperação judicial e 33 à falência e as serventias extrajudiciais competentes para efetuar os protestos de títulos no Rio Grande do Norte, totalizando até o momento 19 (dezenove) certidões para pessoa física e 774 (setecentas e setenta e quatro) certidões para pessoa jurídica. Quanto à Seção de Expediente, cuja chefia atua em conjunto com a Coordenação Administrativa, temos que é responsável pela fiscalização de pessoal, acompanhando o ponto diário, o banco de horas, a concessão de férias e licenças, num ambiente onde os servidores estão assim distribuídos: 18 (dezoito) efetivos, 20 (vinte) comissionados, 7 (sete) cedidos, 01(um) estagiário, 04 (quatro) vigilantes, 1 (um) servidor de informática e 15 (quinze) terceirizados. Além disso, esta CGJ conta com o suporte de 06 (seis) policiais militares para a segurança institucional. No desempenho deste trabalho voltado para o setor de pessoal, são tramitados processos de férias ou licenças de servidores, que resultam quase sempre na publicação de portarias, a depender da análise pelo deferimento do pedido. Assim, temos que foram publicadas no setor 128 (cento e vinte e oito) Portarias, razão pela qual se pode considerar que tramitaram ao menos 128 (cento e vinte e oito) PAV´S pelo setor, por dedução lógica. Referidos dados não podem ser extraídos com maior precisão, pois o sistema PAV não permite ao usuário final a extração de relatórios. Tal medida está sob a incumbência da Setic e ainda não foi repassada à CGJ, apesar de sucessivos pedidos nos últimos meses, motivo pelo qual há somente a presente estimativa. Cabe esclarecer que a Corregedoria Geral de Justiça foi a única unidade do Poder Judiciário do RN que manteve o controle de frequência dos servidores, inclusive com contagem do banco de horas, mesmo com o encerramento do contrato de ponto eletrônico e a retirada do sistema digital pela empresa prestadora do serviço. Finalmente, também merece destaque a realização mensal de evento voltado para a motivação do pessoal, onde há celebração dos aniversariantes do mês, integrando todos os setores e incluindo uma preleção com proposta de estímulo, segundo variados palestrantes, que vem resultando num ambiente mais propício para uma melhor produtividade. 34 6 CONSULTORIA Relativo à Consultoria Técnico-Jurídica da CGJ, foram realizados 779 (setecentos e setenta e nove) atos relacionados aos pedidos de providência via sistema PAV, sendo todos analisados e decididos em tempo hábil, mês a mês. Tabela 13 - Total de pedidos de providências - jan/2015 a dez/2015 MÊS Analisados Jan 38 Fev 26 Mar 37 Abr 78 Maio 90 Jun 88 Jul 83 Ago 85 Set 96 Out 98 Nov 54 Dez 06 TOTAL 779 Observação: A implantação do PAV iniciou-se a partir de 10/fev/2015. Fonte: Consultoria da CGJ/RN. No concernente aos pedidos de consulta, foram analisados 56 (cinquenta e seis) feitos, havendo sido respondidas 28 (vinte e oito), assim dispostas: Tabela 14 - Total de procedimentos de consulta - jan/2015 a dez/2015 MÊS Jan Fev Mar Abr Maio Jun Jul Ago Não Conh. 1 3 3 2 2 4 Resp. 1 1 1 1 4 1 6 3 Desp. 1 8 1 2 1 1 2 Já Resp. 1 2 2 1 TOTAL 02 01 11 05 11 06 09 10 35 Set Out Nov Dez TOTAL 2 2 2 21 3 3 4 28 1 17 1 07 07 05 06 00 73 Fonte: Consultoria da CGJ/RN. Foram as seguintes consultas realizadas respondidas: i) da necessidade de autorização judicial para viagem desacompanhada dos pais; ii) do procedimento a ser adotado no tocante a estabelecimento adequado para internação provisória de preso portador de doença mental; iii) do procedimento para eliminação de documentos na seara de protesto de títulos; iv) sobre início do exercício da delegação notarial e/ou registral estando o candidato em licença não remunerada ou depois de pedido de vacância do cargo público; v) da correta aplicabilidade dos arts. 608 do CNE e 237-a da Lei 6.015/73; vi) da possibilidade de tabelião atuar como conciliador voluntário; vii) do apensamento dos autos por conexão e continência, quando a inclusão no SAJ ou PJe; viii) sobre procedimento administrativo disciplinar, quando inexistir quantitativo de servidores aptos para integrar a comissão; ix) da possibilidade de aproveitamento de carta precatória como próprio mandado, com sua subsequente remessa eletrônica a CCM, por intermédio do sistema SAJ; x) sobre a possibilidade de se enviar mandados judiciais às serventias extrajudiciais por meio digital, mais precisamente através de e-mail; xi) da possibilidade de emolumentos pelos oficiais de registros de imóveis nas notificações previstas no art. 26 da lei 9.514/97; xii) do padrão utilizado pelo TJRN para a remuneração dos defensores dativos/advogados ad hoc, nomeados por impossibilidade de atuação pela defensoria, qual o instrumento utilizado; 36 xiii) sobre a obrigatoriedade do relatório mensal à coordenadoria estadual da infância e da juventude; xiv) sobre a remuneração e contratação de tabeliões substitutos, necessidade de submissão da aludida nomeação ao crivo da direção do foro ou da corregedoria; xv) sobre como deve ser feita a transferência de acervo de serventia extrajudicial, em função de outorga de nova de delegação, principalmente no que diz respeito aos registros de imóveis, quando os atos de registros da circunscrição vinham sendo feitos nos mesmos livros do cartório da titularidade do escrivão que anteriormente estava designado; xvi) se a disposição do art. 164, §3º do Código de Normas aplica-se aos alvarás de soltura expedidos por juízos não criminais, nos alvarás deve constar informação acerca do beneficiário ser réu preso ou não em eventual ação penal que se certifique responder neste estado; xvii) sobre o preenchimento de dados no cadastro da justiça aberta do CNJ, considerando-se que nunca houve alimentação pelos tabeliães anteriores; xviii) se durante a transmissão do acervo haja a negativa, por parte do novo titular, em receber os selos de autenticidade e fiscalização pertencentes à serventia, como deverá proceder o diretor do foro, considerada a inexistência de disciplina específica no Código de Normas Extrajudicial e na Resolução nº 014/2000-TJ e a impossibilidade de desvinculação, deverá remeter os selos para a Corregedoria Geral de Justiça ou determinar a inutilização, uma vez que não há previsão obrigando o recebimento por parte do atual titular; xix) sobre a competência do tabelião de protesto é definida em função do domicílio do devedor e/ou da praça de pagamento; xx) da possibilidade de se levar a registro traslado de escritura pública de compra e venda de imóvel sem a inserção da firma dos contraentes; xxi) acerca da obrigatoriedade do magistrado, no gozo de suas folgas de plantão, devidamente autorizado pela corregedoria através de portaria, poder se ausentar da comarca, estado ou país; 37 xxii) se pode haver acumulação do cargo de tabelião e de funcionário concursado do Banco do Brasil S/A, em razão do segundo tratar de uma sociedade de economista mista regido pela CLT e não pela Lei 8.112, é preciso estar desligado da sociedade de economia mista para ser empossado como tabelião; xxiii) se há norma dessa corregedoria relativa ao procedimento a ser adotado pelos oficiais de registro civil de pessoas naturais, em caso de pane nos serviços informatizados, mormente sobre a possibilidade de emissão de certidões fora do sistema, com ou sem numeração provisória; xxiv) acerca da determinação emanada do conselho nacional de justiça CNJ, que obriga o repasse de informações às corregedorias nas hipóteses de compra e venda de imóveis rurais por estrangeiros; xxv) em razão do silêncio do Código de Normas está correto o procedimento seguido por diversas varas criminais de conhecimento, que transferem para o juízo de execução penal a responsabilidade de intimar o réu condenado para pagar as multas cumulativamente impostas e custas processuais. Por oportuno, registro que o manual de rotinas das varas criminais e de execução penal, publicado pelo Conselho Nacional de Justiça, determina: execução da pena de multa não corre no processo execução penal: a multa penal possui natureza de dívida de valor (art. 51 do código penal, alterado pela lei n. 9268/96), caberá ao juízo do processo de conhecimento, após o trânsito em julgado da sentença condenatória, providenciar a intimação do dever para o pagamento da multa e, não se verificando a satisfação do débito, expedir a certidão da multa, para posterior remessa à fazenda pública; xxvi) sobre a obrigatoriedade, ou não, de submissão da prestação de contas disposta no provimento 99/2012-CGJ ao setor de controle interno do TJRN; xxvii) sobre meio de uma interpretação sistemática do art. 34 do Código de Normas da Corregedoria, art. 41 da Lei de Organização Judiciária do Estado, arts. 134-136 e 251-257 do Código de Processo Civil e art. 22, i, da Constituição Federal, não seria possível aplicar uma técnica de interpretação sem redução de texto para manter os processos com 38 suspeição ou impedimento do juiz na secretaria de origem; como fazer a compensação de processos entre varas com competência material diversa; em comarcas de vara única em que o substituto é o juiz de outra comarca, o processo será deslocado para outro município, onde as partes do processo não têm residência e o juízo não é competente; como os processos virtuais serão remetidos para um juízo que não utiliza sistemas de automação virtual de processos, como Projudi e PJe; xxviii) se é possível advogado atuar como conciliador voluntário, para a realização de audiências de conciliação do juizado especial cível e da vara única. Já no tocante aos pedidos de férias de Magistrados, foram realizados 314 (trezentos e quatorze) atos via sistema PAV, sendo 294 (duzentos e noventa e quatro) pelo Deferimento, 15 (quinze) indeferimentos, 01 (um) deferido parcialmente. Tabela 15 - Total de procedimentos de férias - jan/2015 a dez/2015 MÊS Def. Def. parc. Ind. Desp. TOTAL Jan 20 - 6 - 26 Fev 24 - 2 - 26 Mar 23 - - - 23 Abr 24 - - - 24 Maio 34 - 01 - 35 Jun 32 - 2 - 34 Jul 27 - - 01 28 Ago 11 - 01 01 13 Set 21 - 01 - 22 Out 28 - 01 01 30 Nov 44 01 02 - 47 Dez 06 - - - 06 TOTAL 294 01 16 03 314 Fonte: Consultoria da CGJ/RN. Outra análise se refere aos pedidos de folgas compensatórias de Magistrados, sob as quais foram realizados 428 (quatrocentos e vinte e oito) atos, sendo 339 (trezentos e trinta e nove) deferidos, 28 (vinte e oito) deferidos 39 parcialmente, 31 (trinte e um) indeferidos, 02 (duas) desistência, 01 (uma) revogação. Tabela 16 - Total de procedimentos de folgas - jan/2015 a dez/2015 MÊS Def. Def. parc. Ind. Rev. Desist. Desp. TOTAL Jan 21 2 2 - 1 - 26 Fev 22 2 8 - 1 - 33 Mar 20 1 2 - - 5 28 Abr 45 04 04 - - 02 55 Maio 24 01 03 - - - 28 Jun 35 08 04 - - 04 51 Jul 33 - 03 - - 05 41 Ago 34 02 02 01 - 04 43 Set 28 08 - - - 02 38 Out 34 - 02 - - - 36 Nov 41 - 01 - - 05 47 Dez 02 - - - - - 02 TOTAL 339 28 31 01 02 27 428 Fonte: Consultoria da CGJ/RN. No respeitante às permutas de plantões, foram realizados 48 (quarenta e oito) atos, sendo 46 (quarenta e seis) Deferimentos e 02 (duas) Revogações. Tabela 17 - Total de procedimentos de permuta de plantões - jan/2015 a dez/2015 MÊS Def. Ind. Rev. TOTAL Jan 01 - - 01 Fev 05 - - 05 Mar 04 - - 04 Abr 04 - 01 05 Maio 06 - - 06 Jun 01 - - 01 Jul 03 - - 03 Ago 06 - - 06 Set 04 - - 04 Out 04 - - 04 Nov 05 - 01 06 Dez 03 - - 03 TOTAL 46 - 02 48 40 Fonte: Consultoria da CGJ/RN. Ademais, foram realizados 52 (cinquenta e dois) atos relacionados a pedido de suspensão ou prorrogação de expediente, sendo 1 (um) de prorrogação com deferimento, 43 (quarenta e três) suspensões deferidas, 1 (uma) deferida parcialmente, 3 (três) indeferidas, 1 (uma) não conhecida. Tabela 18 - Total de procedimentos suspensão ou prorrogação de expediente jan/2015 a dez/2015 MÊS Def. Def. parc. Ind. N. Conh. Rev. Desp. TOTAL Jan 01 - - - - - 01 Fev - - - - - - 00 Mar 02 - - - - - 02 Abr - - - - - - 00 Maio - - - - - - 00 Jun - - - - - - 00 Jul 09 - - - - 01 10 Ago 09 - - - - 01 10 Set 11 - 01 - - - 12 Out 06 - 01 - - 01 08 Nov 06 01 01 01 - - 09 Dez - - - - - - 00 TOTAL 44 01 03 01 - 03 52 Fonte: Consultoria da CGJ/RN. Quanto às reclamações por morosidade nos julgamentos, foram realizados 200 (duzentos) atos via sistema PAV, sendo analisados 77 (setenta e sete) feitos relativos a pedido de morosidade, com decisão pelo respectivo arquivamento. Tabela 19 - Total de reclamação por morosidade - jan/2015 a dez/2015 MÊS Desp. Conc. Arq. TOTAL Jan 19 08 27 Fev 07 03 10 Mar 06 03 09 Abr 15 03 18 Maio 13 06 19 Jun 09 06 15 41 Jul 15 04 19 Ago 13 13 26 Set 16 15 31 Out 01 07 08 Nov 07 09 16 Dez 02 - 02 TOTAL 123 77 200 Fonte: Consultoria da CGJ/RN. Já no relativo às reclamações contra Magistrados, foram realizados 17 (dezessete) atos, sendo todos resolvidos por 15 (quinze) decisões e 2 (dois) Despachos. Tabela 20 - Total de procedimentos de reclamações contra Magistrado jan/2015 a dez/2015 MÊS Jan Fev Mar Abr Maio Jun Jul Ago Set Out Nov Dez TOTAL Analisados 03 04 04 01 01 01 02 01 17 Fonte: Consultoria da CGJ/RN. Já quanto às reclamações contra servidores, foram realizados 08 (oito) atos, sendo todos despachados. Tabela 21 - Total de procedimentos de reclamações contra servidor - jan/2015 a dez/2015 MÊS Analisados Jan - Fev - Mar 04 42 Abr - Maio - Jun 01 Jul 03 Ago - Set - Out - Nov - Dez - TOTAL 08 Fonte: Consultoria da CGJ/RN. E, quanto às reclamações contra Tabeliães, foram realizados 32 (trinta e dois) atos, sendo todos despachados. Tabela 22 - Total de procedimentos de reclamações contra Tabelionato jan/2015 a dez/2015 MÊS Analisados Jan 01 Fev 03 Mar 04 Abr 02 Maio 04 Jun 03 Jul 01 Ago 01 Set 04 Out 09 Nov - Dez - TOTAL 32 Fonte: Consultoria da CGJ/RN. No respeitante às permutas de plantões, foram realizados 48 (quarenta e oito) atos, sendo 46 (quarenta e seis) Deferimentos e 02 (duas) Revogações. 43 7 COMISSÃO ESTADUAL JUDICIÁRIA DE ADOÇÃO INTERNACIONAL CEJAI/RN A Comissão Estadual Judiciária de Adoção Internacional do Estado do Rio Grande do Norte - CEJAI/RN realizou em 02 de março, saudação aos novos membros, indicados através da Portaria 376/2015-TJRN, para o biênio 2015-2016, formulando o Corregedor Geral de Justiça os votos de exitoso trabalho aos integrantes da Comissão. Figura 1 - Primeira reunião ordinária da CEJAI/RN em 2015 Fonte: Comissão Estadual Judiciaria de Adoção Internacional - CEJAI/RN. Sequencialmente, realizou-se apresentação em forma de slides sobre o conceito, visão e missão da CEJAI/RN, além de demonstrativo estatístico de pretendentes habilitados, crianças e adolescentes acolhidos e disponíveis à adoção no Estado do Rio Grande do Norte, efetivando as seguintes deliberações administrativas: i) pela realização bimestral das reuniões ordinárias da Comissão, com distribuição do calendário, seguindo as datas previamente agendadas para 04/Maio, 06/Julho, 14/Setembro e 14/Novembro, ou extraordinariamente, sempre que necessário; ii) pela participação de servidoras da CEJAI/RN à equipe de correições da Corregedoria Geral de Justiça, com o objetivo de analisar o cumprimento do prazo para julgamento dos processos de destituição do 44 poder familiar e de adoção, a rigor do disposto no art. 2º, inciso II, do Provimento 36/2014-CNJ; iii) pelo encaminhamento de expedientes relevantes e associados à adoção para os integrantes da Comissão; iv) pela elaboração de cartilha ilustrada, contendo os procedimentos dos processos de adoção, a ser divulgada nos eventos do Programa Justiça na Praça do Núcleo de Ações e Programas Socioambientais - NAPS, do Tribunal de Justiça deste Estado; e v) estabelecimento de parceria com a Coordenadoria Estadual da Infância e da Juventude - CEIJ, objetivando orientar e contribuir com políticas relativas à adoção. Na 2ª Reunião a Comissão julgou Processo de Habilitação Internacional e realizou deliberações administrativas. Figura 2 - Segunda reunião ordinária da CEJAI/RN em 2015 Fonte: Comissão Estadual Judiciaria de Adoção Internacional - CEJAI/RN. Em 04 de maio de 2015, a Comissão reuniu-se ordinariamente pela segunda vez, com a finalidade principal de julgar o primeiro Processo de Habilitação à Adoção Internacional promovido pela Autoridade Central 45 Portuguesa, em favor de pretendente que almeja adotar uma criança de até 6 (seis) anos de idade. O pedido foi julgado à unanimidade procedente e, consequente, deferida a expedição do Laudo/Certificado de Habilitação. No decorrer da sessão oportunizou-se a palavra ao membro Comissão, O Juiz da 1ª Vara da Infância e da Juventude de Natal, Doutor José Dantas de Paiva, para explanar sobre os temas abordados na 19ª Reunião do Conselho das Autoridades Centrais Brasileiras - CACB, realizada nos dias 16 e 17 de abril de 2015, em Salvador/BA, da qual também participou o Desembargador Saraiva Sobrinho, Presidente da CEJAI/RN. Em seguida, após discorrer sobre os procedimentos para declarar a inaptidão de um Casal italiano, por não reunir as condições necessárias para adotar, face os relatos acostados ao Pedido de Habilitação, o Pleno declarou a inaptidão do casal para promover adoção internacional neste Estado, deliberando pela expedição de Ofício-Circular às Comissões de Adoção dos Estados da Federação e do Distrito Federal, com objetivo de comunicar a incapacidade de adotar constada. Ainda no decorrer da reunião, os membros da CEJAI/RN, em atenção à iniciativa de seu Presidente, deliberaram pela emissão de expediente formulando votos de congratulação ao novo Corregedor Geral do Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte, Doutor Paulo Roberto Dantas de Souza Leão, 13º Procurador de Justiça, para o período 2015-2017. Na 3ª Reunião, a Comissão aprova projeto do Evento - I Encontro de Juízes, Promotores, Advogados e Defensores Públicos da Infância e da Juventude do RN e realiza deliberações administrativas. Figura 3 - Terceira reunião ordinária da CEJAI/RN em 2015 46 Fonte: Comissão Estadual Judiciaria de Adoção Internacional - CEJAI/RN. No dia 06 de julho, a Comissão Estadual Judiciária de Adoção Internacional, em sua terceira reunião ordinária, seguida as saudações de estilo, realizou de forma resumida leitura dos expedientes recebidos e expedidos, prosseguindo-se com as proposições e deliberações pertinentes. No decorrer da sessão, os membros da Comissão, aprovaram o texto do projeto do I Encontro de Juízes, Promotores, Advogados e Defensores Públicos da Infância e da Juventude, mediante a realização de pequenos ajustes, no tocante a tonalidade da logo do evento, assim como na nomenclatura do termo dos participantes convidados a ministrarem as palestras; deliberando-se, desta feita, pelo ajuste na arte, com o escurecimento da tonalidade cor-de-rosa da logomarca e alteração do termo palestrantes para “painelistas”. Em seguida, a Comissão deliberou também pelo envio de expedientes às instituições parceiras do evento da infância, a fim de convidá-las para firmarem parceria com este Órgão, consultando-as sobre possibilidade colaborar com o custeio de despesas do encontro da infância acima referenciado. Finalmente, após ciência das incongruências detectadas no Cadastro Nacional de Crianças Acolhidas - CNCA, os membros da CEJAI/RN, decidiram pela continuidade das visitas institucionais, com elaboração de relatório circunstanciado e, posterior encaminhamento aos setores competentes, para conhecimento e tomada de providências que entender cabíveis. 47 O Desembargador Presidente da CEJAI/RN participou dos seguintes eventos no corrente ano: ENCOGE - com momento específico para CEJAI/RN (25 a 28 de abril de 2015), em Teresina/PI. Destaque para palestra da Juíza da Bahia, Doutora Patrícia Cerqueira que surpreendeu os presentes, sobretudo, o Presidente da CEJAI/RN, quando distribuiu crianças de papel, visando sensibilizar os Corregedores sobre a importância de inserir a criança e o adolescente à convivência familiar e comunitária. Na reunião da ACAF - realizada no período de 16 e 17 de abril de 2015, em Salvador/BA, onde os representantes do Conselho das Autoridades Centrais Brasileiras deliberaram sobre a prescindibilidade de novo cadastro de organismos estrangeiros no âmbito estadual, quando estes já constarem registrados junto à ACAF; a retomada das adoções com a Holanda, suspensas desde 2007, através do artigo 5º, da Resolução 11/2007, da ACAF/SDH/PR. Nos eventos da JUSTIÇA NA PRAÇA - 39ª Edição, realizado em 25 de abril, na unidade da Faculdade Estácio de Sá, Igapó, promovido pela equipe do Núcleo de Ações e Programas Socioambientais - NAPS, do Tribunal de Justiça do RN e coordenado pela Desembargadora Zeneide Bezerra, contou com a participação da Comissão Estadual Judiciária de Adoção Internacional. Desta feita a CEJAI/RN designou, através do seu Presidente, a servidora Sandra Simone Valladão Targino, para ministrar palestra aos 150 (cento e cinquenta) casais habilitados à cerimônia do casamento comunitário. Para tanto, a servidora discorreu sobre o tema: “Adoção: Um Ato de Amor”. O assunto abordado deu-se numa linguagem coloquial, visando atender aos anseios do eclético público ali reunido. A palestra foi realizada, no dia 24 de abril, na sede do antigo Juizado Especial da Ribeira, nesta Capital, e, despertou o interesse dos presentes; desencadeando uma série de indagação, relacionadas aos procedimentos legais para promover uma adoção, as quais foram prontamente atendidas e incrementadas com o fornecimento de dados estatísticos extraídos do Cadastro Nacional de Crianças Acolhidas - CNCA e do Cadastro Nacional de Adoção - CNA, contendo o quantitativo de crianças e adolescentes acolhidos e aptos a serem adotados, bem como de pretendentes habilitados a adotar no Rio Grande do Norte. Ao final, a servidora distribuiu impressos contendo o passo a passo do processo de adoção, incluindo a relação de documentos necessários e o 48 endereço dos Juízos competentes para impetrar o pedido de adoção nacional, nesta Capital, Parnamirim e Mossoró, por se tratar de Comarcas com Varas especializadas em Infância e Juventude. Atingindo assim, a finalidade de esclarecer aos inscritos para o casamento comunitário, a ser realizar no dia seguinte (25), sobre a tramitação jurídica do procedimento de adoção, a luz do Estatuto da Criança e do Adolescente, dirimindo as frequentes dúvidas sobre o a realização de adoção à brasileira. Na I SEMANA ESTADUAL DE ADOÇÃO, o evento realizado no período de 20 a 25 de maio de 2015, na ESMARN. Promovido pela Coordenadoria Estadual da Infância e da Juventude - CEIJ e parceiros, a I Semana Estadual de Adoção contou com a colaboração das servidoras da CEJAI/RN. No primeiro momento pontua-se a reunião administrativa com a comissão organizadora, em 05 de maio, na sala de reuniões da Presidência do Tribunal de Justiça, para tratar sobre pauta de encaminhamentos voltados à logística de procedimentos do evento, tais como realização de inscrições para o público interessado em participar das palestras; elaboração, impressão e assinatura dos diplomas. Figura 4 - Reunião administrativa com a comissão organizadora do evento Fonte: Comissão Estadual Judiciaria de Adoção Internacional - CEJAI/RN. 49 Continuamente, as servidoras da CEJAI/RN, compareceram à abertura do evento, no período das 18h30 às 10h40, a fim de dar suporte técnico à cerimônia inicial; zelando, inclusive em recepcionar os palestrantes da noite, o casal Schettini, doutores em psicologia clínica, advindos do Estado de Pernambuco. Na ocasião, foi ofertado aos convidados um buquê de rosas, simbolizando gratidão e reconhecimento, ante a disponibilidade do casal Schettini, que se deslocaram a esta Capital, gratuitamente, para prestigiarem a I Semana Estadual de Adoção, com a ministração de palestras relacionadas aos temas especificados na programação do evento, quais sejam: Adoção: O Destino de Crianças em Suas Mãos e Como Trabalhar a História de Vida da Criança Adotiva? Figura 5 - Abertura da I Semana Estadual de Adoção Fonte: Comissão Estadual Judiciaria de Adoção Internacional - CEJAI/RN. No programa PAI PRESENTE realizado no dia 09 de maio, ocasião que as servidoras da CEJAI/RN compareceram à 2ª edição do evento realizado na Escola Jean Mermoz, no Bairro Bom Pastor, Natal/RN. Projeto esse, idealizado pela Coordenadora do Núcleo de Demandas à Saúde, a Juíza Valéria Maria Lacerda Rocha, em parceria com outras 50 instituições, destacando-se o Projeto Sociedade e Cidadania - SaCi, da Universidade Federal do Estado do Rio Grande do Norte, que promoveram ações sociais como emissão de CPF; cartão do SUS; certidão de nascimento, atendimento jurídico, orientação sobre o Programa Pai Presente do CNJ, o qual garante que a paternidade seja reconhecida; atendimento preventivo à saúde, como aplicação de vacina HPV, utilização de flúor e distribuição de quite para higiene bucal, realização de pesos e medidas de crianças, além de palestras sobre os riscos de doenças sexualmente transmissíveis. Figura 6 - Integrantes e Parceiros do evento PAI PRESENTE Fonte: Comissão Estadual Judiciaria de Adoção Internacional - CEJAI/RN. Quando da realização do evento, as servidoras deste Órgão colocaramse a disposição da Coordenadora do projeto, mediante anuência do Presidente, Desembargador Saraiva Sobrinho, para estabelecer parceria institucional, no intuito de promover ações conjuntas para garantir o cumprimento dos direitos fundamentais da criança e do adolescente. Figura 7 - Servidoras da CEJAI/RN, em evento com a Juíza Coordenadora e o Diretor da Unidade Hospitalar de Bom Pastor 51 Fonte: Comissão Estadual Judiciaria de Adoção Internacional - CEJAI/RN. Como resultado, articulou-se pela ministração de palestras, com tema direcionado à adoção legal, objetivando esclarecer aos pais e profissionais da saúde daquela comunidade sobre o ônus recaído sobre os envolvidos no processo de adoção à brasileira. Esclarecendo tratar-se de atitude desencadeia penalidades criminais; além de proporcionar prejuízos àqueles pretendentes habilitados e há muito cadastrados no CNA. Outro evento promovido pelo CEJAI/RN: educação e lazer, realizado em 22 de outubro, consistiu na exibição do filme “Hotel Transylvania 2”, em comemoração ao Dia das Crianças, que aconteceu por iniciativa da Corregedoria/CEJAI/RN, em parceria com a rede de cinema Cinépolis - Zona Norte de Natal, com o objetivo de proporcionar momentos de alegria e integração às crianças e adolescentes acolhidos nos municípios de Natal, Parnamirim e Nísia Floresta. O evento para um público de aproximadamente 100 (cem) pessoas, incluindo acolhidos, entre 3 (três) e 17 (dezessete) anos de idade; coordenadores das casas de acolhimento e servidores das instituições parceiras. O momento contou inclusive com a participação da Doutora Adriana Santiago Bezerra, Juíza Corregedora Auxiliar e Secretária Executiva da CEJAI/RN, a qual concedeu entrevista a emissora local InterTV Cabugi, expressando dentre outros pontos relevantes ao acolhimento institucional, sobre a importância de participar de um evento que objetiva proporcionar aos 52 infantes acolhidos momentos de lazer e interação, vez que nas instituições contempladas existiam crianças e adolescentes que estavam tendo acesso ao cinema pela primeira vez. Na ocasião os organizadores do evento, distribuíram pipoca, refrigerantes e balas aos participantes. Momento muito especial. Figura 8 - Juíza Adriana Santiago concedendo entrevista a InterTV Cabugi Fonte: Comissão Estadual Judiciaria de Adoção Internacional - CEJAI/RN. Já no último 20 de novembro, o projeto 365 DIAS DE NATAL, realizado na Sala da Presidência do TJRN, a reunião que culminou com a assinatura do protocolo de intenções, selou a parceria do projeto idealizado pela instituição não governamental - Projeto Acalanto Natal, atuando com a finalidade voltada a orientação e direcionamento dos procedimentos inerentes à adoção, sobretudo, na ministração de palestras e apoio psicossocial aos adotantes, adotados, como também daqueles que aguardam inserção a uma família substituta. Com a lente voltada à promoção de ações e políticas colaborativas a construção do futuro profissional e realização de sonhos pessoais dos infantes acolhidos, o Projeto Acalanto, em conjunto com a Coordenadoria Estadual da Infância e da Juventude - CEIJ, firmaram parceria com a Secretaria Municipal de Trabalho e Ação Social - SEMTAS, Corregedoria Geral de Justiça e 53 Comissão Estadual Judiciária de Adoção Internacional, com o propósito de viabilizar a concretização do projeto que objetiva beneficiar adolescentes institucionalizados. O Projeto 365 Dias de Natal, intenciona preliminarmente contemplar os adolescentes acolhidos na Unidade de Acolhimento III, mantida pela Secretaria Municipal de Trabalho e da Assistência Social - SEMTAS. Essa instituição, por ser responsável pelo acolhimento de infantes de 12 (doze) a 17 (dezessete) anos de idade, carece de ações prementes e definitivas que tragam resultados permanentes à vida pessoal e profissional dos adolescentes, além de capacitálos a inserção no mercado de trabalho e ao mundo corporativo quando do desligamento das entidades de acolhimento, tão logo completem 18 (dezoito) anos. Diante dessa visão, as instituições parceiras lançaram a proposta de conquistar voluntários e patrocinadores, com propósito de realizar cooperação institucional, de apoio educacional, lazer e esportiva, para atender até 25 (vinte e cinco) infantes acolhidos na Unidade de Acolhimento III, durante o ano de 2016. Nesse contexto, a Corregedoria Geral de Justiça, juntamente com a Comissão Estadual Judiciária de Adoção Internacional, assumiram o compromisso de atuar em conjunto com o Projeto Acalanto na propagação do evento “365 Dias de Natal”, dar publicidade as cartas redigidas pelos adolescentes, contendo a forma de contribuição, bem como o agendamento de visitas dos voluntários e patrocinadores à Unidade Institucional. Ao Final, a Doutora Adriana Santiago Bezerra, Juíza Corregedora Auxiliara, explanou o empenho da Corregedoria de Justiça, no sentido de permanecer executando mecanismos de orientação e fiscalização processual aos Juízos da Infância, por meio das correições ordinárias, a fim de minimizar o tempo de acolhimento de crianças e adolescente, a luz do disposto no art. 2º, do Provimento 36/2014-CNJ. Figura 9 - Apresentação aos Partícipes do Projeto - 365 Dias de Natal - pelo Coordenador da CEIJ, o Juiz José Dantas de Paiva 54 Fonte: Comissão Estadual Judiciaria de Adoção Internacional - CEJAI/RN. Em 26 de maio, a Comissão, reuniu-se com representantes das Aldeias Infantis - SOS Brasil e a psicóloga da equipe técnica da 1ª Vara da Infância e da Juventude de Natal, objetivando buscar intermediação para reestabelecer o vínculo entre dois irmãos, sendo um deles adotado por casal italiano e o outro ainda acolhido na Casa de Passagem II. Na ocasião outros temas relacionados à adoção nacional e internacional foram abordados. No dia 29 do mesmo mês, registra-se a reunião com representantes da OAB/RN, incluindo o Presidente da Comissão da Infância e da Juventude, o Doutor Carlos Kelsen Silva dos Santos, a fim de traçar metas e políticas voltadas a garantir o cumprimento dos direitos da criança e do adolescente, sobretudo, na reintegração ao contexto familiar, diminuindo o período de acolhimento dos infantes, com a efetiva participação de advogados nas audiências concentradas, garantindo o direito à convivência família e comunitária. Figura 10 - Presidente e servidoras da CEJAI/RN participam de reunião com representantes da OAB/RN 55 Fonte: Comissão Estadual Judiciaria de Adoção Internacional - CEJAI/RN. Apresentação de projeto cartilha, encaminhado para OAB/RN, solicitando parceria para editoração e impressão da Cartilha e, posterior, distribuição nas Comarcas com competência em Infância e Juventude, bem como, conferência cadastral acerca da realização das audiências concentradas que devem ser realizadas semestralmente, e, observância do prazo de 12 (doze) meses para julgar os processos de adoção e destituição do poder familiar, conforme Provimentos 32/2013 e 36/2014 do CNJ, através da equipe de correição. Além disso, as secretárias da CEJAI/RN debruçaram-se na elaboração de ofícios pertinentes aos processos em andamento, bem como à organização das pastas físicas e virtuais dos expedientes enviados e recebidos nesse período, como também efetivaram respostas aos interessados em adotar no Brasil, residentes na Alemanha, Argentina, Estados Unidos da América e Noruega, através de e-mail. Outro registro merecedor de destaque, dada sua relevância administrativa e institucional, concerne a expedição de 3 (três) OfíciosCirculares, a saber: i) 24/2015 - aos Presidentes das Autoridades Centrais Brasileiras, comunicando a posse do Desembargador Saraiva como Corregedor Geral de Justiça e, concomitantemente, a Presidência da CEJAI/RN; 56 ii) 43/2015, aos Juízes com competência em Infância e Juventude, solicitando aos magistrados atualização cadastral de pretendentes e acolhidos aptos à adoção, corrigindo suas inconsistências, além da realização das audiências concentradas, e atenção ao prazo de doze meses para julgamento dos processos de Adoção e Destituição do Poder Familiar; e iii) 53/2015, aos Presidentes das Autoridades Centrais dos Estados Federados e do Distrito Federal, comunicando, que declarou a inaptidão de um casal italiano - D.G e I.E.S, inaptidão do casal italiano para realizar adoção internacional neste Estado. Fato inédito no âmbito desta Comissão. Ademais, outra demanda recorrente à Secretária da CEJAI/RN, se refere à análise cadastral, efetuada junto ao Cadastro Nacional de Adoção - CNA e ao Cadastro Nacional de Crianças Acolhidas - CNCA, ambos idealizados pelo CNJ. Onde ficou demonstrado que, até esta data, existem 37 (trinta e sete) infantes disponíveis para adoção, dentre os quais 9 (nove) são crianças e 28 (vinte e oito) já são adolescentes, 8 (oito) meninas e 29 (vinte e nove) meninos; no que se refere a cor/raça, temos 5 (cinco) brancas; 1(uma) negra, 1 (uma) indígena e 30 (trinta) declaradas pardas; das quais 5 (cinco) são portadoras de necessidades especiais, 1(uma) com doença não tratável, 3 (três) com doenças tratáveis. Estando elas distribuídas nas comarcas/varas do RN da seguinte maneira: 1 (uma) em Afonso Bezerra, 2 (duas) em Caicó, 1 (uma) em Canguaretama, 1(uma) Currais Novos, 2 (duas) em Macaíba, 5 (cinco) em Mossoró, 21 (vinte e uma) em Natal, 2 (duas) em Parnamirim, 1 (uma) São Gonçalo e 1(uma) São José de Mipibu. Observando que dentre os disponíveis à adoção, 11 (onze) estão acolhidas há mais de 6 (seis) meses e menos de 2 (dois) anos; 6 (seis) pelo período que varia entre 2 (dois) e 4 (quatro) anos; 8 (oito) acolhidos entre 4 (quatro) e 5 (cinco) anos na instituição; 10 (dez) pelo período de 5 (cinco) a 6 (seis) anos e 6 (seis) meses de institucionalização e, por fim, 1 (uma), agora adolescente, institucionalizado há mais de 13 (treze) anos e, o último deles, e com o maior tempo de institucionalização há 14 (quatorze) anos e 8 (oito) 57 meses, tendo os dois últimos respectivamente 13 (treze) e 15 (quinze) anos de idade. No que se refere ao cadastro de crianças/adolescentes acolhidas no RN, temos, até a presente data: 265 (duzentos e sessenta e cinco) acolhidos; dentre eles 112 (cento e doze) meninas e 153 (cento e cinquenta) meninos e em fase de análise das informações colhidas no cadastro e visitas as instituições de acolhimento. Cronograma de visitas às instituições de acolhimentos do Estado, iniciando pela Capital. Dada às inconsistências verificadas no Cadastro Nacional de Adoção e no Cadastro Nacional de Crianças Acolhidas, foi elaborado cronograma de visitas às instituições de acolhimentos do Estado, iniciando pela Capital, a fim de identificar e buscar mecanismos para efetuar a correção cadastral. Ato contínuo constata-se a realização de procedimentos associados à rotina de Secretária, onde a Comissão expediu 3 (três) laudos/certificados de habilitação, em favor de 2 (dois) pretendentes residentes na Itália e 1 (um) em Portugal, os quais aguardam o surgimento de crianças ou adolescentes com perfil indicados nos autos, para vinculação à adoção internacional. Concernente às inconsistências verificadas nas unidades de acolhimento de Natal, conforme informações extraídas do Cadastro Nacional de Crianças Acolhidas - CNCA, convém registrar a informação prestada pela Coordenadoria Estadual da Infância e da Juventude do RN a esta Comissão, noticiando a correção cadastral nos moldes espelhados, constando a regularização do registro de entidades de abrigamento e das guias de acolhimento dos infantes institucionalizados nesta Capital. O resultado supra, foi gerado após solicitação de providências formulada pela CEIJ ao Departamento de Tecnologia da Informação do Conselho Nacional de Justiça, possibilitando ao Juízo competente, a exclusão de registros de acolhidos em duplicidade e a inativação de unidades fechadas e/ou interditadas anteriormente, porém ainda constavam como ativas no CNCA. Encerrando, desse modo, as pendências cadastrais identificadas em Natal por esta Comissão, por ocasião das visitas institucionais. Por fim, a Comissão Estadual Judiciária de Adoção Internacional, seguindo o viés de atuar em parceria com instituições ligadas a Infância e a Juventude, permanece firme e motivada para continuar participando de tarefas 58 voltadas a garantir a criança e ao adolescente do Estado do Rio Grande do Norte, o direito de ser inserido à convivência familiar e comunitária, assegurando-lhes o princípio constitucional de prioridade absoluta. 59 CONSIDERAÇÕES FINAIS Apresentados os resultados, vale salientar a efetiva atuação desta Corregedoria mediante as diversas e profícuas reuniões com as mais diversas instituições e autoridades, no decorrer desse primeiro ano de gestão, com o desiderato de ouvir para melhor decidir. Para citar-se algumas: 08/jan - Reunião com o Presidente da ANOREG; 09/jan - Reunião com o Juiz de Currais Novos; 16/jan - Reunião com assessores da corregedoria, Secretário Geral e com a responsável pelo Departamento de Engenharia, ambos do TJ/RN; 21/jan - Reunião com Representantes do Programa Novos Rumos; 29/jan - Reunião com o Procurador do Estado do RN - Patrimônio; 30/jan - Reunião com o Coordenador do Sistema Prisional e Juízes; 02/fev - Reunião com o desembargador Cleones Carvalho Cunha, TJ/MA; 03/fev - Reunião com o Juiz responsável pelas ações relativas à Barragem de Oiticica; 05/fev - Inauguração obras ampliação Centro de Detenção Provisória de Apodi/RN; 06/fev - Reunião com o Presidente da ANOREG e Tabeliães, relativa à nova Tabela de Custas; 09/fev - Reunião com os representantes do concurso de cartórios; 10/fev - Reunião com o Prefeito do Município de São Gonçalo do Amarante; 12/fev - Reunião com a representante da Caixa Econômica Federal sobre alienação fiduciária de bens, prazo e padronização de execução extrajudicial; 12/fev - 2ª Reunião com o Procurador do Estado do RN - Patrimônio; 26/fev - Reunião com o Presidente da OAB/RN; 27/fev - Reunião com o Presidente da ANOREG, Tabeliães e com o com o Procurador do Estado do RN – Patrimônio, sobre Regularização Fundiária; 60 02/mar - 1ª Reunião da CEJAI; 03/mar - 2ª Reunião com o Presidente da OAB/RN; 05/mar - Reunião com o Tabelião do Município de Macaíba e com a comissão do concurso dos cartórios; 06/mar - Reunião com o Presidente da ANOREG; 10/mar - Reunião com a Procuradora do Estado, Doutora Ana Karenina, com a SETIC, com o Delegado Adjunto da Receita Federal, Doutor Carlos Roberto Oliveira, sobre criação do Provimento para regulamentar as cobranças de custas; 12/mar - Reunião com representantes da ESMARN e da Secretaria de Planejamento Estratégico; 13/mar - Reunião com o Presidente da ANOREG; 16/mar - Reunião com representante da AMARN; 19/mar - Curso na corregedoria sobre o Sistema IntegraBrasil; 20/mar - Curso ANOREG e reunião com a comissão do concurso cartórios; 23/mar - Reunião com a Associação dos Peritos Criminais sobre perícias e andamento dos processos; 24/mar - Reunião com o Presidente da ANOREG; 25 a 27/mar - participação no 68º ENCOGE, Teresina/PI; 27/mar - Reunião com o Presidente da ANOREG; 09/abr - Reunião com o Secretário da Justiça Estadual; 13/abr - Reunião com o Presidente da ANOREG; 17/abr - Reunião sobre concurso público; 20/abr - Reunião com o Presidente da OAB/RN; 22/abr - Reunião com a Secretária Estadual de Saúde; 23/abr - 2ª Reunião com o Prefeito do Município de São Gonçalo do Amarante e com o Procurador do mesmo Município; 27/abr - Reunião com a comissão concurso cartório; 28/abr - 3ª Reunião com o Prefeito do Município de São Gonçalo do Amarante e com o Procurador do mesmo Município; 04/maio - 3ª Reunião ordinária da CEJAI/RN; 14/maio - Reunião com o Presidente da ANOREG; 19/maio - Reunião com o Tabelião do 1º Ofício de Notas de Natal/RN; 61 21/maio - Visita da Ministra Nancy Andrighi, CNJ e reunião com o Presidente da ANOREG sobre averbação, aditamento decorrentes de equívoco notário; 21/maio - Reunião com o representante da AMARN; 28/maio - 4ª Reunião com o Prefeito do Município de São Gonçalo do Amarante e com o Procurador do mesmo Município; 01/jun - Reunião com o Corregedor e com Procurador, ambos do MPE; 12/jun - Reunião com Juízes da Execução Penal, GAEP; 18/jun - Reunião com o Presidente da OAB/RN e com o representante do SINDCON; 02/jul - Reunião com o Superintendente Regional da CEF; 06/jul - 4ª Reunião ordinária da CEJAI/RN; 10/jul - Reunião para implantação dos serviços de emissão de certidão de óbitos nos estabelecimentos de saúde e reunião na SEJUC; 17 e 18/jul - curso preparatório da ANOREG para novos Tabeliães; 20/jul - Reunião com a Tabeliã Interina do Cartório de Baía Formosa; 21/jul - Reunião CEJAI para tratar do 1º encontro de Juízes, Promotores e Advogados; 24/jul - Reunião com o Superintendente Regional da CEF; 29/jul - Audiência pública na OAB/RN sobre as dificuldades enfrentadas pelos advogados criminalistas; 31/jul - Reunião na Presidência do TJ/RN sobre prestações pecuniárias; 04/ago - Reunião com a representante da Procuradoria da República; 07/ago - Reunião sobre o projeto de sistema para acompanhamento das execuções penais; 11/ago - Reunião sobre Planejamento Estratégico; 21/ago - Reunião com Juízes sobre movimentação de carreira; 24/ago - Reunião com o Prefeito do Município de São Gonçalo do Amarante e com o Procurador do mesmo Município; 25/ago - Reunião com o Auditor do TCU; 26 a 28/ago - participação no 69º ENCOGE - Rio de Janeiro; 31/ago - Reunião com a Procuradora da República; 03/set - Reunião com o Doutor Gustavo Marinho, sobre Guamaré; 62 09/set - Reunião com o Presidente do IPERN e com a ANOREG sobre convênio para informações de óbitos nos cartórios; 11/set - Reunião com o SISJERN; 22/set - Reunião com advogados do Município de Macau/RN; 08/out - Reunião com Promotor e Procuradora do Município de Natal, sobre execuções fiscais e suspensão de prazo; 15/out - Reunião com Diretor do Foro de Natal/RN; 16/out - Reunião com o Secretário de Tributação do Estado do RN; 23/out - Reunião com o representante do Instituto de Estudos de Protesto de Títulos do Brasil, Seção do RN; 29/out - Reunião sobre Penas Pecuniárias; 17/nov - Reunião com Promotores, Juízes e representante da Polícia Ambiental, sobre a possibilidade confecção de TCO; 18 a 20/nov - participação no 70º ENCOGE, Barreirinhas/MA; 01/dez - Reunião sobre a produtividade nos Juizados Especiais e da prioridade nas audiências; reunião com os Presidentes das Turmas Recursais, sobre a produtividade e o cronograma; 02/dez - Reunião com o Tabelião do Município de Jardim do Seridó/RN; 03/dez - Reunião sobre a situação do Colégio Juízes de Execução Penal. Ademais, exalto todo empenho da equipe que compõe a CGJ, que mesmo diante da redução do quadro de servidores e nas diversas superações as quais foram sujeitos, permaneceram empenhados no bom servir, reduzindo custos e com trabalho colaborando sobremaneira nas realizações aqui relatadas, em termo de prestação de contas à Sociedade, bem representada no corpo do Pleno, nesta Casa de Justiça. Meu caloroso e sincero Muito Obrigado! Desembargador Saraiva Sobrinho Corregedor Geral de Justiça 63